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2 GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ CAMILO SANTANA VICE-GOVERNADO MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ CARLILE LAVOR DIRETOR GERAL DO HGCC ANTÔNIO ELIEZER ARRAIS MOTA FILHO DIRETOR MÉDICO JOSÉ WALTER CORREIA DIRETOR TÉCNICO LUIS QUINDERÉ RIBEIRO DIRETOR ADIMINISTRATIVO-FINCANCEIRO FRANCISCO WILLIAM DE ALENCAR CASTRO GERENTE DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA MARIA SOCORRO RODRIGUES BRITO 3 APRESENTAÇÃO Há pouco mais de cinco anos, precisamente em 2008, o Hospital Geral Dr. César Cals- HGCC comemorou seus 80 anos de vida, ocasião de muito orgulho para os que fizeram e fazem parte do hospital. Costumamos dizer que quem passa pelo César Cals nunca mais esquece. Dentre os eventos comemorativos foi marcante a publicação da primeira edição do Procedimento Operacional Padrão- POP da Fisioterapia, prazeroso para os fisioterapeutas autores e organizadores do mesmo. Em 2011, veio a segunda edição do POP, após ter sido revisado e aprovado por fisioterapeutas renomados de outras instituições do Estado do Ceará, tais como: Universidade Federal do Ceará, Hospital Geral de Fortaleza, Universidade de Fortaleza e Centro de Saúde Carlos Ribeiro. Em 2013, produzimos a terceira edição do POP e é com grande satisfação que participo da apresentação, organização, autoria e revisão de alguns POPs. A terceira edição foi elaborada em consenso coletivo e construção compartilhada, sendo produto da colaboração de toda a equipe de fisioterapeutas que fazem o Centro de Fisioterapia - CEFIS do HGCC. A organização foi realizada pela Coordenação de Fisioterapia da Unidade de Terapia Intensiva - UTI e supervisionada pela Coordenação do CEFIS. Em 2015 aprofundamos ainda mais a discursão e lançamos a quarta edição revisada e aprovada pelo CEFIS. Em sua definição, POP significa a descrição detalhada de todas as operações necessárias à realização de uma tarefa e estabelece um roteiro padronizado para a execução da mesma. Ele é constituído por vários atributos: definição, materiais, produtos ou recursos utilizados, resultados que se queira alcançar, procedimentos, recomendações e referências bibliográficas. Tem como objetivo uniformizar procedimentos para melhorar os indicadores de qualidade dos serviços prestados aos pacientes internados, aos assistidos no Programa de Assistência Domiciliar – PAD e ambulatorial da instituição. Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos, quando deverá ser revisado e atualizado. Na saúde a busca do conhecimento é uma constante, e isso não é diferente no profissional fisioterapeuta, onde as evidências científicas são determinantes e relevantes para seu aprimoramento técnico científico. Carla Mônica Nunes Pombo Coordenadora de Fisioterapia da UTI Adulto do HGCC 4 AGRADECIMENTOS A ciência da funcionalidade é um desafio para os profissionais da fisioterapia. Para isso, é relevante a qualificação profissional por meio de conhecimentos teóricos e habilidades técnicas. No entanto, o compartilhamento de conhecimentos, saberes e responsabilidades dos mesmos pensamentos para alcançar um objetivo único se fazem necessários. O trabalho em equipe depende da harmonia, evolução, entrosamento e parceria para que funcione como uma orquestra musical, onde cada um, mesmo tocando instrumentos diferentes, produz uma música ímpar e harmoniosa refletindo o trabalho conjunto dos seus componentes. Ao se propor a construção da terceira edição em 2013 e depois de 2 anos a revisão e atualização da mesma, produzimos a quarta edição em 2015 do Procedimento Operacional Padrão- POP do Centro de Fisioterapia - CEFIS do Hospital Geral Dr. César Cals - HGCC, procurou-se um pensar coletivo que refletisse os procedimentos realizados pelos fisioterapeutas na assistência aos pacientes assistidos na instituição. Busca-se a excelência com qualidade em saúde, seja ela na prevenção, na promoção e na reabilitação, partindo da uniformização de condutas, visando minimizar riscos e erros. Aos colegas fisioterapeutas, autores e aprovadores da instituição que participaram ativamente com interesse, compromisso, ética, solidariedade e espírito em equipe. Aos fisioterapeutas revisores dos POPs de outras instituições públicas e privadas, suas contribuições foram fundamentais. Às colaboradoras acadêmicas de fisioterapia do Proensino da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, pela prontidão na elaboração deste POP. À fisioterapeuta Carla Mônica Nunes Pombo, em especial, pela valiosa contribuição na elaboração, organização, apoio e constante incentivo aos colegas para efetivação e conclusão do POP. Ao Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa do HGCC, pelo estímulo do despertar técnico- científico, facilitação, respeito, credibilidade e parceria para concretização deste trabalho. A equipe da Assessória de Comunicação e Imprensa do HGCC que desenvolveu a editoração e layout da arte gráfica da capa da quarta edição. E, para finalizar, ao Hospital Geral Dr. César Cals pelo apoio, respeito, incentivo e valorização da categoria. Minha gratidão em nome de todos que fazem a fisioterapia do HGCC. Maria Socorro Rodrigues Brito Coordenadora do CEFIS do HGCC 5 Fisioterapeutas do Centro de Fisioterapia do Hospital Geral Dr. César e de outras instituições públicas e privadas do Estado do Ceará e Bolsistas de Fisioterapia do Proensino da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará responsáveis pela terceira edição do Procedimento Operacional Padrão- 2013 Maria Socorro Rodrigues Brito Coordenadora do CEFIS do HGCC Carla Mônica Nunes Pombo Coordenadora da UTI Adulto do HGCC Organizadora do Procedimento Operacional Padrão ELABORADORES E APROVADORES Afonsina Maria Lima Mavignier Militão Ana Lúcia do Carmo Delmiro Auralice Maria Rebouças Machado Carla Mônica Nunes Pombo Carmen Araripe Cariri Linhares Daniele Galvão Teixeira Denise Cordeiro de Castro Correia Francisca Fleurilene Fernandes Medeiros Francisco Oliveira Gurgel José Edvan Alves da Silva José Itoni Couto Rocha Kalina Souza Queiroz Correia Liv Albuquerque Cavalcante Lorenna Landim Farias Lúcia Goersh Fontenele Márcia Cardinalle Correia Viana Maria Auxiliadora de Queiroz Maia Maria Eugênia de Oliveira Militão Maria do Rosário Macedo Correia Maria Goretti Alves de Oliveira da Silveira Maria Socorro Rodrigues Brito Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo Osirene Costa Fernandes Regizeuda Ponte Aguiar Sandra Imaculada Souza Frota Sandra Mara Benevides Caracas Socorro Andrade Araújo Wanda Andrade Câmara FISIOTERAPEUTAS REVISORES DE OUTRAS INSTITUICÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DO ESTADO DO CEARÁ Fabiane Elpídio de Sá- Coordenadora do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará. Leila Maria Machado Bezerra- Fisioterapeuta do ambulatório do Centro de Hipertensão e Diabetes da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes- Coordenadora de Fisioterapia da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto Dr. José Frota. Regina Coeli Vieira Gomes- Professora da Universidade de Fortaleza. Esther Studart da Fonseca Holanda- Fisioterapeuta da Unidade de Terapia Intensiva Adulto do Hospital de MessejanaDr. Carlos Alberto Studart Gomes da SESA. COLABORADORES BOLSISTAS DO PROENSINO DA SESA Pollyana Sousa Azevedo Renata de Almeida Lopes 6 SUMÁRIO Nº 01 - MENSURAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS .................................... 8 Nº 02 - MENSURAÇÃO PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO ........................................................ 10 Nº 03 - MENSURAÇÃO E CALIBRAÇÃO DA PRESSÃO DO CUFF .......................................... 11 Nº 04 - HIPERINSUFLAÇÃO MANUAL COM VENTILADOR MECÂNICO ............................. 12 Nº 05 - PLANO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRÍTICO ............................... 13 Nº 06 - DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA ................................................................... 14 Nº 07 - DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA..................................................... 16 Nº 08 - TÉCNICA DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA – VNI ..................................................... 18 Nº 09 - RETIRADA DO TOT DO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA. ........................ 19 Nº 10 - DESMAME DA CÂNULA TRAQUEAL ............................................................................. 20 Nº 11 - TOSSE DIRIGIDA ................................................................................................................ 22 Nº 12 - TOSSE MANUALMENTE ASSISTIDA – TMA ................................................................. 23 Nº 13 - TOSSE PROVOCADA ......................................................................................................... 24 Nº 14 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO INSPIRATÓRIO ....................................................................................................... 25 Nº 15 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO ........................................................................................................ 26 Nº 16 - POSICIONAMENTO FUNCIONAL .................................................................................... 27 Nº 17 -TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM TUBO T ...................................... 28 Nº 18 - VENTILAÇÃO COM SUPORTE PRESSÓRICO-PSV: TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO E TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA .................................................... 29 Nº 19 - MENSURAÇÃO DOS VALORES VENTILATÓRIOS ....................................................... 30 Nº 20 - EXPANSÃO PULMONAR COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO- EPAP .................................................................................................................................................. 31 Nº 21 - EXPANSÃO PULMONAR COM ESPIROMETRIA DE INCENTIVO .............................. 32 Nº 22 - EXPANSÃO PULMONAR COM REANIMADOR DE MULLER .................................... 33 Nº 23 - EXPANSÃO PULMONAR COM TÉCNICA DE INSPIRAÇÃO FRACIONADA OU INSPIRAÇÃO EM TEMPOS ............................................................................................................ 34 Nº 24 - EXPANSÃO PULMONAR COM SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS ....................................... 35 Nº 25 - TÉCNICA DE SUSTENTAÇÃO MÁXIMA DA INSPIRAÇÃO- SMI ............................... 36 Nº 26 - PADRÃO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO TERAPEUTICO ................................... 37 Nº 27 - PADRÃO RESPIRATÓRIO COM FRENO LABIAL ........................................................ 38 Nº 28 - DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA PULMONAR COM FLUTTER / SHAKER ................ 39 Nº 29 - VIBROTOTERAPIA MANUAL ......................................................................................... 40 Nº 30 - TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA- TEMP .................................................. 41 Nº 31 - AUMENTO DE FLUXO EXPIRATÓRIO- AFE .................................................................. 42 Nº 32 - MANOBRA DE HIGIENE BRONQUICA: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA- TEF (HUFFING)................................................................................................................................ 43 Nº 33 - MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA: CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO ............ 44 Nº 34 - APLICAÇÃO DE CALOR SUPERFICIAL POR MEIO DE INFRAVERMELHO ............ 45 Nº 35 - ADMINISTRAÇÃO DE CALOR SUPERFICIAL COM PARAFINA ................................ 46 Nº 36 - PRODUZIR CALOR PROFUNDO POR MEIO DE ONDAS SONORAS ........................ 47 Nº 37 - NEUROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA- TENS ................................... 48 Nº 38 - DIATERMIA DE ONDAS CURTAS ................................................................................... 49 Nº 39 - EXERCÍCIOS PASSIVOS ................................................................................................... 50 Nº 40 - EXERCÍCIOS ATIVOS RESISTIDOS ................................................................................ 51 Nº 41 -TÉCNICA MANTER-RELAXAR COM CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ENCURTADO 52 Nº 42 - TÉCNICA DE ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA ...................................................................... 53 Nº 43 - TÉCNICA DE CONTRAÇÕES REPETIDAS ..................................................................... 54 7 Nº 44 - EXPANSÃO PULMONAR COM CO-CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS PARAVERTEBRAIS E DA RESPIRAÇÃO...................................................................................... 55 Nº 45 - TÉCNICA DE REFLEXO DE ESTIRAMENTO DA MUSCULATURA INSPIRATÓRIA ............................................................................................................................................................ 56 Nº 46 - EXERCÍCIOS PENDULARES DE CODMAN.................................................................... 57 Nº 47 - DRENAGEM AUTÓGENA ASSISTIDA............................................................................. 58 Nº 48 - SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE EGRESSOS DA UNIDADE NEONATAL .......... 59 Nº 49 - TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA NO RECÉM- NASCIDO ............................. 60 Nº 50 - TÉCNICA DE PROPRIOCEPÇÃO TORÁCICA NO RECÉM- NASCIDO ....................... 61 Nº 51 - TÉCNICA DE VIBRAÇÃO TORÁCICA NO RECEM- NASCIDO ................................... 62 Nº 52 - DRENAGEM RINOFARINGEA RETRÓGRADA (DRR) .................................................. 63 Nº 53 - REEQUILÍBRIO TÓRACO ABDOMINAL (RTA) NO RECEM NASCIDO ..................... 64 Nº 54 - EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS NO RECÉM- NASCIDO ............................................... 65 Nº 55 - TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO LENTA PROLONGADA NO RECÉM- NASCIDO ............ 66 Nº 56 - TÉCNICA DO AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO NO RECÉM- NASCIDO ......... 67 Nº 57 - EXTUBAÇÃO NO RECÉM- NASCIDO ............................................................................. 68 Nº 58 - POSICIONAMENTO TERAPEUTICO NO RECÉM- NASCIDO ...................................... 69 Nº 59 - TÉCNICA DE DIRECIONAMENTO DE FLUXO NO RECÉM- NASCIDO .................... 70 8 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 01 - MENSURAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Avaliar a funcionalidade dos músculos respiratórios através das medidas das pressões respiratórias máximas - PI máx – pressão inspiratória máxima e PE máx – pressão expiratória máxima. Materiais necessários: Manovacuômetro; Rescal; Adaptador Bucal; Clip Nasal. Principais atividades: Aferição da PImax Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Paciente sem via aérea artificial, usar o clip nasal e em seguida acopla-se uma peça com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e orofaringe; Solicitar que o paciente realize expiração máxima até o Volume Residual- VR ou Capacidade Residual Funcional-CRF; Em caso de paciente com rebaixamento de consciência afere-se em nível de CRF; Solicitar que realize uma inspiração máxima. Aferição da PEmax Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Paciente sem via aérea artificial, usar o clip nasal e em seguida acopla-se uma peça com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e orofaringe; Solicitar que o paciente realize inspiração profunda até a Capacidade Pulmonar Total – CPT; Em caso de paciente com rebaixamento de consciência afere-se em nível de CRF; Solicitar que realize uma expiração máxima. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Realizar no mínimo 3 aferições, escolhendo o de maior valor; É imprescindível que o adaptador possua um orifício de 1 a 2 mm. Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Francisco Oliveira Gurgel Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 9 Referências: ALEXANDRE, B.L; ARAÚJO, S.G; MACHADO, M.G.R. Pressões respiratórias máximas. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 23, p. 111-124. ALMEIDA, I.P; BERTUCCI, N.R; LIMA, V.P. Variações da pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima a partir da capacidade residual funcional ou da capacidade pulmonar total e volume residual em indivíduos normais. Rev. O Mundo da Saúde. São Paulo, v.32, n.2,p.176-182,2008. COSTA, D et al. Novos valores de referência para pressões respiratórias máximas na população brasileira São Paulo. J Bras Pneumol.v.36,n.3,p.306-312, 2010. VASCONCELOS, J.A. C; BRITTO, R.R; LOPES, R.B. Avaliação da musculatura respiratória. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.2, p.13-22. 10 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 02 - MENSURAÇÃO PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Monitorar a assistência fisioterapeutica; Aferir a funcionalidade pulmonar; Identificar a evolução da obstrução das vias aéreas Avaliar a efetividade da tosse. Materiais necessários: Estetoscópio Peak Flow Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Realizar a ausculta pulmonar; Colocar o paciente na posição mais adequada para técnica, em pé ou deitada, com a cabeça reta; Solicitar que o paciente inspire o mais profundamente possível; Colocar o medidor na boca do paciente, sobre a língua, solicitar que o mesmo aperte a boquilha com os lábios, evitando escape de ar; Pedir ao paciente que sopre o mais forte e rapidamente possível, por 1 a 2 segundos; Evitar que o paciente use a musculatura acessória; Cumprir as indicações de limpeza do aparelho recomendada pelo fabricante. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; O Peak Flow pode ser adaptado em pacientes com TOT e TQT, desde que os mesmos estejam conscientes e orientados; Realizar no mínimo três (3) aferições, escolhendo a de maior valor. Elaborado por: Daniele Galvão Teixeira e Socorro Andrade Araújo Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: ALEXANDRE, B.L; ARAÚJO, S.G; MACHADO, M.G. R. Pressões respiratórias máximas. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 23, p. 111-124. FREITAS, S.F; PEREIRA, F.V; IBIAPINA, C.C. Aplicação clínica do pico de fluxo da tosse: uma revisão de literatura. Fisioter Mov. São Paulo, v.23, n.3, p.495-502, 2010. TEYMENY, A. A. Pico de fluxo expiratório em voluntários de 50 a 80 anos. Fisiot. Brasil. Rio de Janeiro, n.9, v.5, p.399-406, 2009. 11 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 03 - MENSURAÇÃO E CALIBRAÇÃO DA PRESSÃO DO CUFF Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Oclusão da via aérea com ajuste de pressão interna do Cuff ideal possível de acordo com a situação clínica do paciente; Prevenir os riscos de danos traqueais; Evitar o escape de ar; Prevenir aspiração do conteúdo do orofaríngeo e gastroesofágico; Prevenir o insucesso na extubação e decanulação. Materiais necessários; Estetoscópio; Cuffômetro. Principais atividades: Explicar ao paciente, quando possível, o procedimento que irá ser realizado; Realizar a ausculta pulmonar; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Acoplar o Cuffômetro no balonete externo contido na cânula traqueal; Visualizar o valor pressórico no manômetro do aparelho; Avaliar a pressão do Cuff diariamente. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; A hiperinsuflação do Cuff pode ocasionar danos na traqueia; Valor médio de insuflação Cuff, 15 – 25mmHg (20 a 35 cmH2O); Caso, não esteja nos valores indicados, posiciona-se o inflador ou atenua a pressão do botão de alívio. Elaborado por: Maria Auxiliadora de Queiroz Maia e Regizeuda Ponte Aguiar Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: MOTA, H.C.G.; MACHADO, M.G. R. Cuidados com as vias aéreas artificiais. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. p.213-25. AMATO, M. B. P. et al. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica:Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. J Brasileiro de Pneumol. São Paulo, v.33, S.2, p.142- 150, 2007. JULIANO, S.R. R et al. Medidas dos Níveis de Pressão do Balonete em Unidade de Terapia Intensiva: Considerações sobre os Benefícios do Treinamento Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo, v. 19, n. 3, 2007. 12 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 04 - HIPERINSUFLAÇÃO MANUAL COM VENTILADOR MECÂNICO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Evitar os efeitos deletérios da desconexão do ventilador mecânico; Promover a expansão pulmonar de áreas colapsadas; Favorecer na remoção de secreções periféricas; Favorecer a ventilação e oxigenação pulmonar do paciente. Materiais necessários; Estetoscópio; Monitor; Oxímetro de pulso; Ventilador mecânico; Principais atividades: Auscultar o paciente; Monitorar o paciente (temp., PA, Fr, Fc e SpO2); Posicionar o paciente de forma funcional; Realizar incursões manuais no ventilador mecânico durante a fase inspiratória; Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Monitorar e controlar as pressões utilizadas; Observar valores de PEEP. Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015Referências: LEMES, D.A; GUIMARÃES, F.C. O Uso da Hiperinsuflação como Recurso Fisioterapeutico em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, 2007. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. DIAS, C.M et al. Efetividade e segurança da técnica de higiene brônquica: hiperinsuflação manual com compressão torácica. Rev Bras Ter Intensiva. São Paulo, v.23, n.2, p.190-198,2011. . 13 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 05 - PLANO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRÍTICO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Melhorar o status funcional do paciente crítico; Promover a independência funcional; Minimizar os prejuízos significativos do imobilismo no leito ao sistema musculoesquelético Materiais necessários; Estetoscópio; Monitor; Oxímetro de pulso; Principais atividades: Realizar ausculta pulmonar; Monitorar o paciente (temp., PA, Fr, Fc e SpO2); Posicionar o paciente de forma funcional; Realizar atividades de mobilização, baseada numa sequencia de intensidade do exercício: mobilização passiva, exercícios ativo-assistidos e ativos, sentar na borda da cama; favorecer o ortostatismo, transferência da cama para poltrona, exercícios na poltrona e caminhada. mobilizações. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; A implantação e o gerenciamento do plano de mobilização precoce do paciente crítico são de responsabilidade do Fisioterapeuta. Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. Fisioterapia motora em pacientes adultos em terapia intensiva Rev Bras Ter Intensiva 446-452, 2009. . PINHEIRO, A.R; CHRISTOFOLETTI, G. Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev Bras Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.2, p.188-196, 2012. 14 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 06 - DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Sucesso da interrupção da ventilação mecânica; Reduzir a permanência na ventilação mecânica; Diminuir a incidência da pneumonia associada à ventilação mecânica. Materiais necessários: Estetoscópio; Monovacuometro; Ventilometro; Adaptadores para TOT ou TQT; Tubo T. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Monitorar o paciente (temp., PA, Fr, Fc e SpO2); Avaliar resultados gasométricos; Definir a modalidade de desmame e ajustar os parâmetros do respirador: PSV, SIMV, CPAP e Tubo T; Avaliar os índices preditivos para desmame: resolução da causa, PaO2 ≥ 60 mmHg, PEEP ≤ 5 a 8 cmH2, FIO2 ≤ 40%; PaO2 / FIO2 ≥ 200, pH ≥ 7.30, Temperatura axilar ≤ 38º C, PA sistólica > 90 mmHg, Hb > 8 g/ dL, VC> 5ml/ Kg, Fr ≤ 35 com, PImáx ≤ - 30 cmH2O, Índice de Respiração Superficial (Fr /VC < 100 cpm/ L); Se índices preditivos para desmame estiverem dentro dos critérios aceitáveis, realizar Teste da Respiração Espontânea- TRE em PSV com PEEP= 5 a 8 cmH2O, PS= 7 a 10 cmH2O e FIO2≤ 40% e/ou Teste de Tubo T por período de 30 a 120 minutos; Se tolerância adequada ao TRE, realizar extubação. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Iniciar o desmame com paciente sedação mínima possível; Pacientes portadores de DPOC e ICC realizar o TRE em PSV. Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 15 Referências: GOLDWASSER, R. et al. Desmame e Interrupção da Ventilação Mecânica. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 33, S.2, p: 128-136, 2007. MACHADO, M.G.R.; ZIN, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 26, p. 291-300. NEMER, S.N.; BARBAS, C. S.V. Parâmetros preditivos para desmame da ventilação mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 37, S.5, p. 669- 679, 2011. TEIXEIRA, C. et al. Impacto de um protocolo de desmame de ventilação mecânica na taxa de falha de extubação em pacientes de difícil desmame. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 38, n.32, p: 364-371, 2012 16 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 07 - DESMAME DIFÍCIL DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Sucesso da interrupção da ventilação mecânica; Reduzir a permanência na ventilação mecânica; Diminuir a incidência da pneumonia associada à ventilação mecânica. Materiais necessários: Estetoscópio; Ventilometro; Manovacuometro; Adaptadores para TOT ou TQT; Tubo T. Principais atividades: Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Colocar na modalidade PSV, para manter FR< 35 rpm e VC entre 6 a 8 ml/Kg e Índice de Respiração Superficial -FR/ VC < 100 cpm/L; Mensurar a PImáx e PEmáx a cada 24 horas e observar valores: PImáx ≤ - 30 cmH2O e PEmáx ≥ 25 cmH2O ; Reavaliar para possível reinicio do desmame; Se paciente preencher os critérios para novo desmame, observar sedação mínima; Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Definir a modalidade de desmame; PSV, SIMV, CPAP e Tubo T; Se índices preditivos para desmame estiverem dentro dos critérios aceitáveis, realizar Teste da Respiração Espontânea- TRE em PSV com PEEP= 5 a 8 cmH2O, PS= 7 a 10 cmH2O e FIO2≤ 40% e/ou Teste de Tubo T por período de 30 a 120 minutos; Se tolerância adequada ao TRE, realizar extubação e monitorar o paciente. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Sinais de intolerância ao desmame: FC > 140 bpm ou elevação de 20% do basal, PAS < 90 mmHg ou > 180 mmHg; sonolência; agitação ou ansiedade; sudorese; sinais de aumento de trabalho respiratório; SpO2 < 90% com suplementação de O2 Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 17 Referências: GOLDWASSER, R. et al. Desmame e Interrupção da Ventilação Mecânica. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 33, S.2, p. 128-136, 2007. MACHADO, M.G.R.; Zin, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 26, p.291-300. MEIRELES, F. M. S. et al. Caracterização de parâmetros e estratégiasdo desmame difícil da ventilação mecânica adotados por fisioterapeutas. Rev. Bras. Promoç. Saúde. Fortaleza, v.26, n.1, p: 50-54, jan/ mar, 2013. TEIXEIRA, C. et al. Impacto de um protocolo de desmame de ventilação mecânica na taxa de falha de extubação em pacientes de difícil desmame. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 38, n.32, p: 364-371, 2012. 18 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 08 - TÉCNICA DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA – VNI Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Prevenir e corrigir a insuficiência respiratória; Reduzir o trabalho da musculatura respiratória; Promover a redistribuição do liquido alveolar no edema agudo de pulmão cardiogênico; Corrigir a hipoxemia; Expandir o parênquima pulmonar. Materiais necessários: Estetoscópio; Ventilador mecânico ou BILEVEL; Interface nasal ou facial ou total face. Principais atividades: Explicar o procedimento ao paciente; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Auscultar o paciente; Ligar o aparelho de VNI, ajustar os parâmetros e alarmes; Monitorar PA, SpO 2 , Fc; Permanecer ao lado do paciente segurando a máscara e avaliando o padrão respiratório; Iniciar com PS de 10 cmH2O, PEEP de 5 cmH2O, mantendo um VC entre 6 a 8 ml/kg; Fixar a máscara na face do paciente e reavaliar o periodicamente. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: LUQUE, A.; VEGA, J. M. Ventilação mecânica não invasiva. In: LUQUE, A. et al. Tratado de Fisioterapia hospitalar. São Paulo: Manole, 2012. cap.13, p. 137-146. SCHETTINO, G.P.P. et al. Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. São Paulo, v. 33, S.2, p. 92-105, 2007. ROCHA, E; CARNEIRO, E.M. Benefícios e complicações da ventilação mecânica não invasiva na exacerbação aguda da doença pulmonar obstrutiva crônica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo. v. 20, n. 2, p. 184-189, abr/jun, 2008. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012 19 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 09 - RETIRADA DO TOT DO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA. Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Favorecer e manter a respiração fisiológica. Materiais necessários: Estetoscópio; Seringa de 20 ml; Sonda de aspiração traqueal; Oxigenoterapia (cateter nasal ou Máscara de Venturi). Principais atividades: Explicar o procedimento ao paciente; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar ausculta pulmonar; Realizar aspiração traqueal; Mensurar e avaliar a PImáx ≤ -30 cmH2O , PEmáx ≥ 25 cmH2O e Índice de Respiração Superficial (FR/VC < 100L); Retirar a fixação do TOT; Desinsuflar completamente o Cuff; Solicitar ao paciente uma inspiração profunda, retirar o TOT e instalar a oxigenoterapia. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Critérios para retirada do TOT: Oxigenação (PEEP entre 5 a 8 cmH2O; SpO2 ≥ 90%; FIO2 ≤ 50%; PaO2/ FIO2 ≥ 300; VC > 5 ml/ kg; FR< 30 rpm; VM≤ 10 L/min e Índice de respiração superficial- FR/VC< 105 cpm/L); Caso o paciente esteja sendo alimentado, suspender a dieta por um período mínimo de 1 hora de antecedência da extubação Elaborado por: Márcia Cardinalle Correia Viana e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: MACHADO, M.G.R.; ZIN, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 26,p. 291- 300. PAREDES, E. R.; NAVILLI JUNIOR, V.; OLIVEIRA, A. C. T. de. Protocolo de prevenção de falha de extubação como estratégia para evitar as complicações da reintubação precoce. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, São Paulo, v. 10, n. 19, 2013. 20 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 10 - DESMAME DA CÂNULA TRAQUEAL Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Facilitar o retorno o mais precoce possível da respiração fisiológica do paciente; Reduzir a infecção respiratória; Prevenir e/ou minimizar os riscos e efeitos deletérios na traquéia do paciente; Reduzir a resistência das vias aéreas. Materiais necessários: Estetoscópio; Manovacuômetro; Ventilômetro; Adaptadores para oclusão do traqueostomo de diversos diâmetros; Oximetro de pulso; Seringa. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;; Realizar a ausculta pulmonar e avaliar os parâmetros gasométricos;; Aferir PEmáx ≥ 25 cmH2O e VC ≥ 5 ml /Kg; Desinsuflar o Cuff; Desmame- Modo I: Ocluir a cânula de plástico com adaptador com tempo de oclusão variando entre 24 a 48 horas, observando algum sinal sugestivo de desconforto respiratório; Desmame- Modo II: Ocluir a cânula de plástico com adaptador com o tempo de oclusão variando entre 24 a 48 horas. Passar pela troca de cânula de plástico para metálica, evoluindo gradualmente para cânula de menor calibre; Desmame- Modo III: Ocluir a cânula de metal com adaptador com o tempo de oclusão variando entre 24 a 48 horas, observando algum sinal sugestivo de desconforto respiratório; Comunicar a equipe da cirurgia para a realização da decanulação. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Caso o paciente esteja se alimentando, suspender a dieta por um período mínimo de 1 hora de antecedência a decanulação. Elaborado por: Liv Albuquerque Cavalcante e Daniele Galvão Teixeira Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 21 Referências: MOTA, H.C.G.; MACHADO, M.G. R. Cuidados com as vias aéreas artificiais. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 19, p. 213-25. LIMA, C.A et al. Influência da força muscular periférica no sucesso da decanulação. Rev. Bras. Ter. Intensiva. v. 23, n.01, p: 56-61, 2011. MENDES, F; RANEA, P; OLIVEIRA, A.C.T. Protocolo de desmame e decanulação de traqueostomia. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. São Paulo, v. 10, n. 20,p.5-12, 2013. 22 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 11 - TOSSE DIRIGIDA Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Avaliar e promover uma tosse eficiente e eficaz; Remover as secreções nas vias aéreas centrais; Manter as vias aéreas limpas; Favorecer a expectoração. Materiais necessários: Estestocópio; Manuvacuômetro. Principais atividades: Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceirada cama de 30 a 45º; Paciente obrigatoriamente consciente e orientado; Solicitar ao paciente que, realize uma inspiração profunda, seguida do fechamento da glote e contração da musculatura abdominal, e por fim, expulsar o ar em alta velocidade. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Durante a expiração, o fisioterapeuta poderá realizar uma compressão no tórax do paciente; Em casos de pós-operatório, o paciente realizará uma proteção com as mãos sobre a incisão cirúrgica. Elaborado por: Liv Albuquerque Cavalcante e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: CARR, A. M. G. Tosse. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap.19, p. 178-187. RAMOS, E.M. C; RAMOS, D. Técnicas de remoção de secreção brônquica- manobras de higiene brônquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 3, p. 20- 36. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.6, p.117-141. 23 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 12 - TOSSE MANUALMENTE ASSISTIDA – TMA Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Promover uma tosse eficiente e eficaz e favorecer a expectoração; Remover as secreções nas vias aéreas centrais; Manter as vias aéreas limpas. Materiais necessários: Estestocópio. Principais atividades: Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Auscultar o paciente; Posicionar uma mão do fisioterapeuta na região póstero- superior do tórax do paciente e a outra mão apóia a região anterior; Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda e, juntamente com a expiração do paciente, o fisioterapeuta exerce uma pressão que aumenta a força compressiva na expiração gerando o aumento da velocidade do ar expirado, simulando assim o mecanismo natural da tosse. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Para melhor efetividade e eficácia da técnica, solicitar ao paciente que realize extensão de tronco durante a inspiração e flexão de tronco durante o ato da tosse. Elaborado por: José Itoni Couto Rocha e Daniele Galvão Teixeira Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: RAMOS, E.M.C.; RAMOS, D. Técnicas de remoção de secreção brônquica e manobras de higiene brônquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap.3, p. 20-36. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. CARR, A. M. G. Tosse. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap.19, p. 178-187. JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009, cap.6, p.117-141. 24 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 13 - TOSSE PROVOCADA Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Promover uma tosse eficiente e eficaz; Remover as secreções das vias aéreas; Manter as vias aéreas limpas. Materiais necessários: Estestocópio. Principais atividades: Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Auscultar o paciente; Realizar uma estimulação manual através da excitação dos receptores da tosse na região da traquéia. Pode ser obtida pela indução manual denominada Tic-traqueal (movimentos circulares ou movimento lateral da traqueia na fase expiratória). Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Maria do Rosário Macedo Correia e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: CARR,A. M. G. Tosse. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 19, p. 178-187. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. ABREU, L.C. Uma visão da pratica da fisioterapia respiratória: ausência de evidencia não e evidencia de ausência. Arq Med ABC. São Paulo, v 32, s. 2. p.76-8, 2007. JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.6, p.117-141. 25 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 14 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO INSPIRATÓRIO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Otimizar a força e a endurance da musculatura inspiratória. Materiais necessários: Estetoscópio; Manovacuômetro; Threshold IMT; Adaptador bucal; Clip Nasal. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Aferir a PImax, iniciar com uma carga de treinamento de 30 a 70% da PImax. Realizar em 3 a 5 séries, com 10 a 15 repetições, 3 vezes ao dia; Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: José Edvan Alves da Silva e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: OLIVEIRA, R. A. R.; SOARES, S. M.T. P.; KOSOUR, C. Bases do treinamento muscular respiratório. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 29, p. 297- 311. COELHO, C.C.; MACHADO, M. G. R. Treinamento específico dos músculos respiratório. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap.12 p. 134-140. CONDESSA, R, L. Avaliação do Treinamento Muscular Inspiratório por Threshold IMT no Processo de Aceleração do Desmame da Ventilação Mecânica. 2008. 68 f. Dissertação – Universidade Federal do rio Grande do Sul, 2008. BRITTO, R.R; VASCONCELLOS, J.A. C; LOPES, R.B. Treinamento específico da musculatura respiratória. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentaisem Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap11, p.219-241. 26 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 15 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Otimizar a força e a endurance da musculatura expiratória. Materiais necessários: Estetoscópio; Manovacuômetro; Threshold PEP; Adaptador bucal, TQT; Clip Nasal. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Aferir a PEmax, iniciar com uma carga de treinamento de 30 a 70% da PEmax. Realizar em 3 a 5 séries, com 10 a 15 repetições, 3 vezes ao dia; Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Marcia Cardinalle Correia Viana e Liv Albuquerque Cavalcante Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: OLIVEIRA, R. A. R.; SOARES, S. M.T. P.; KOSOUR, C. Bases do treinamento muscular respiratório. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap.29, p. 297- 311. COELHO, C.C.; MACHADO, M. G. R. Treinamento específico dos músculos respiratório. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap. 11, p. 134-140. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. BRITTO, R.R; VASCONCELLOS, J.A. C; LOPES, R.B. Treinamento específico da musculatura respiratória. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap11, p.219-241 27 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 16 - POSICIONAMENTO FUNCIONAL Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Estimular o sistema neuromusculoesqueletico; Otimizar a ventilação e facilitar a troca gasosa; Melhorar o estado de alerta e da estimulação vestibular; Facilitar a deglutição e evitar aspirações de secreções gástricas; Prevenir formação de úlceras de decúbito. Materiais necessários: Estetoscópio; Oximetro de pulso. Principais atividades: Realizar a ausculta pulmonar; Monitorizar o paciente; Explicar ao paciente o posicionamento que irá ser realizado; Retirar o paciente do leito e colocá-lo em posição sentada o mais breve possível. Caso não possa ser realizado elevar a cabeceira da cama ao máximo; Monitorar a tolerância e resposta fisiológica (ventilatória e hemodinâmica) do paciente. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Márcia Cardinalle Correia Viana e Carmen Araripe Cariri Linhares Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: FRANÇA, E.E.T. et al. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev.Bras. Ter. Intensiva. São Paulo, v. 24, S. 1, p. 6-22, 2012. AZEREDO, A, C.C; QUEIROZ, A.N. Dinâmica diafragmática. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.16 p.233-2246. 28 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 17 - TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO COM TUBO T Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Otimizar a força e a endurance da musculatura respiratória; Realizar teste de respiração espontânea. Materiais necessários: Estetoscópio; Macronebulizador, traquéia e Tubo T; Fonte de oxigênio; Seringa; Soro fisiológico 0,9%. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar ausculta pulmonar; Adaptar o Tubo T no TOT ou TQT permanecendo por curtos períodos, intercalados por períodos maiores de descanso em ventilação mecânica em PSV; Monitorar a tolerância e resposta fisiológica (ventilatória e hemodinâmica) do paciente com resposta gasométrica 20- 30 minutos após respiração espontânea; Reavaliar o paciente durante e após o treinamento. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: MACHADO, M.G.R.; ZIN, W.A. Desmame do suporte ventilatório. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 26, p. 291- 300. ASSUNÇÃO, M, S, C, et al. Avaliação de Teste de Tudo T como Estratégia Inicial de Suspensão da Ventilação Mecânica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 121- 125, abr/jun, 2006. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. 29 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 18 - VENTILAÇÃO COM SUPORTE PRESSÓRICO-PSV: TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO E TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Otimizar a força e a endurance da musculatura respiratória. Realizar teste de respiração espontânea. Materiais necessários: Estetoscópio; Ventilador mecânico. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que será realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar auscultar pulmonar; No treinamento muscular: reduzir a PSV em torno de 2 a 4 cmH2O em relação ao valor anterior ajustado da PSV por um período de 30 a 120 minutos; No TRE: ajustar o valor da PSV de 5 até 10 cmH2O para vencer a resistência do TOT e circuito da VM por um período de 30 a 120 minutos; Permitir que o paciente realize um esforço respiratório para alcançar um volume corrente adequado tanto para o treinamento muscular e o TRE. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Márcia Cardinalle Correia Viana e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: FRANÇA, E.E.T. et al. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev.Bras. Ter. Intensiva. São Paulo, v. 24, S. 1, p. 6-22, 2012. TALLLO, F. S. et al. Desmame da Ventilação mecânica. In: TALLO, F. S.; GUIMARÃES, H.P. Guia de ventilação mecânica para fisioterapia. São Paulo: Atheneu, 2012. cap. 21, p. 139- 144. COLOMBO, T, et al. Implementação, Avaliação e Comparação dos Protocolos de Desmame com Tubo-T e Pressão Suporte Associada a PressãoExpiratória Final Positiva em Pacientes Submetidos a Ventilação Mecânica por mais de 48 Horas em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 31-37, jan/mar, 2007. 30 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 19 - MENSURAÇÃO DOS VALORES VENTILATÓRIOS Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Mensurar o Volume Corrente -VC, Volume Minuto -VM, Capacidade Vital- CV; Avaliar o Índice da Respiração Superficial. Materiais necessários: Estetoscópio; Ventilometro; Adaptador bucal. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que será realizado ; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Auscultar o paciente; Ventilar normalmente com o ventilometro acoplado à boca, ao TOT ou ao TQT durante 1 minuto, verificando a FR, VM e CV. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Denise Cordeiro de Castro Correia e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: VELLOSO, M. et al. Instrumentos de avaliação respiratória. In: LUQUE, A. et al. Tratado de fisioterapia hospitalar assistência integral ao paciente. São Paulo: Atheneu, 2012. cap. 6, p. 57- 70. RICIERI, D.V. Avaliação em Fisioterapia respiratória. In: MONTEIRO, C.G; GAVA, M.V. Fisioterapia Pneumológica. São Paulo: Manole, 2007, cap. 1, p.1-46. AZEREDO, A, C.C; PINHO, M.C.B. Índice de respiração rápida e superficial. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.22, p.305-312. MANTOVANI, N.C. Avaliação da Aplicação do Índice de Tobin no Desmame da Ventilação Mecânica após Anestesia Geral. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 57, n. 6, p. 592-605, 2007. 31 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 20 - EXPANSÃO PULMONAR COM RESISTOR LINEAR PRESSÓRICO EXPIRATÓRIO- EPAP Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Incrementar volumes e capacidades pulmonares; Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar; Melhorar a ventilação colateral; Aumentar o gradiente transpulmonar; Promover o recrutamento alveolar. Materiais necessários: Estetoscópio; Sistema de EPAP com máscara facial e válvula geradora de PEEP. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Auscultar o paciente; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Ajustar o nível de PEEP da válvula; Adaptar a máscara de EPAP ao paciente; Solicitar que o paciente realize uma inspiração profunda e lenta seguida de expiração contra a resistência pré-determinada pelo fisioterapeuta, até a CRF; Aplicar a técnica de 10 a 15 minutos de acordo com a clínica e a tolerância do paciente. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Monitorar a hemodinâmica, padrão respiratório e saturação de oxigênio. Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: MORENO, E.; FERREIRA, F.B. Sistema EPAP/PEP. In: SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia cardiorespiratória. Manole. 2012. p. 271-78. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. FREITAS, F.S et al. Aplicação da pressão positiva expiratória nas vias aéreas (epap): existe um consenso? Fisioter. Mov. Curitiba, v. 22, n. 2, p. 281-292, 2009. AZEREDO, A, C.C. Pressão positiva na vias áreas - EPAP. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.9, p.125-152. 32 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 21 - EXPANSÃO PULMONAR COM ESPIROMETRIA DE INCENTIVO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Incrementar volume e capacidade pulmonar; Favorecer a ventilação colateral; Evitar a hipoventilação pulmonar; Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar. Materiais necessários: Estetoscópio; Espirometros de incentivo a fluxo e a volume. Principais atividades:; Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Auscultar o paciente; Ajustar a carga de acordo com as condições clínicas do paciente; Orientar o paciente a segurar e vedar o bocal com os lábios; Solicitar uma inspiração a partir da Capacidade Residual Funcional – CRF- até atingir a Capacidade Pulmonar Total – CPT e sustentar uma pausa inspiratória por 3 a 5 segundos. Expirar fora do bocal de forma tranquila até a CRF. Orientações: Lavagem das mãos antes e após procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Monitorar a hemodinâmica, padrão respiratório e saturação de oxigênio. Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: TORSANI, V. Respiron / Voldyne. In: SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia cardiorespiratória. Manole. 2012. cap. 26, p. 245-253. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. SANTOS, W.P et al. Mobilidade diafragmática durante espirometria de incentivo orientada a fluxo e a volume em indivíduos sadios. J. Bras. Pneumol. São Paulo, vol. 36, n. 6, p. 738-745, 2010. GASPAROTTO, S.C; CARDOSO, A.L. Comparação do volume de ar obtido com duas Formas diferentes de fluxo inspiratório durante exercício com incentivador. Fisioter. Mov. Curitiba, v. 22, n. 3, p. 355-363, 2009. 33 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 22 - EXPANSÃO PULMONAR COM REANIMADOR DE MULLER Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Expandir áreas pulmonares colapsadas; Reduzir o shunt intrapulmonar; Aumentar a Capacidade Vital- CV; Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar. Materiais necessários: Estetoscópio; Reanimador de Muller; Válvula redutora de pressão de oxigênio; Adaptador Bucal ou máscara facial; Soro fisiológico a 0,9%. Principais atividades: Explicar e ensinar ao paciente a técnica procedimento que será realizada; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar ausculta do paciente; Solicitar ao paciente que realize inspirações durante alguns segundos pelo nariz, com a boca fechada, e expirar lentamente com resistência labial, por mais de 4 a 6 seg. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento. Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Elaborado por: Maria Socorro Rodrigues Brito e Denise Cordeiro de Castro Correia Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: CARR, A. M. G.; AWADA,A. M.; REBOUÇAS, F. P. Terapia para expansão pulmonar: técnicas e equipamentos para realização de pressão positiva. In: SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 27, p. 257- 270. MULLER, A. P et al. Estudo Comparativo entre a pressão positiva intermitente (Reanimador de Muller) e contínua no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, vol 86, nº 3, mar, 2006. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. 34 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 23 - EXPANSÃO PULMONAR COM TÉCNICA DE INSPIRAÇÃO FRACIONADA OU INSPIRAÇÃO EM TEMPOS Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Otimizar volumes e capacidades pulmonares para atingir a Capacidade Pulmonar Total- CPT; Melhorar a complacência torácica e pulmonar. Materiais necessários: Estetoscópio. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar a ausculta pulmonar; Solicitar ao paciente que realize inspirações nasais de forma suave e curta, intercalando com curto período de apnéia pós- inspiratória. A fase inspiratória pode ser fracionada até 6 tempos seguida de uma pausa inspiratória mínima de 6 segundos até a Capacidade Pulmonar Total- CPT ser alcançada. A expiração é realizada de forma oral e suave, podendo ser associada à freno labial. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Socorro Andrade Araújo e Liv Albuquerque Cavalcante Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: AZEREDO, C. A. C. Quando usar a inspiração profunda, expiração abreviada, SMI, EPAP, CPAP, RPPI e IPAP. In: AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo: Manole, 2000. cap. 28, p. 257- 263. COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V.; Recursos em fisioterapia cardiorespiratória. Manole. 2012. cap. 9, p. 93-116. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. AZEREDO, A, C.C. Critérios para usar as técnicas expansivas. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.12 p.181-193. 35 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 24 - EXPANSÃO PULMONAR COM SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Aumentar os volumes e capacidades pulmonares. Materiais necessários: Estetoscópio. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que irá ser realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º e colocar as mãos sobre o tórax inferior ou região abdominal; Auscultar o paciente; Solicitar ao paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas, sem apnéia, até alcançar a capacidade inspiratória máxima. A expiração deve ser oral e suave, podendo ou não associar com freno labial. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento. Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Elaborado por: Carla Mônica Nunes Pombo e Márcia Cardinalle Correia Viana Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: AZEREDO, C. A. C. Quando usar a inspiração profunda, expiração abreviada, SMI, EPAP, CPAP, RPPI e IPAP. In: AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo: Manole, 2000. cap. 28, p. 257- 263. COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V.; Recursos em fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole. 2012. cap.9, p. 93-116. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. AZEREDO, A, C.C. Critérios para usar as técnicas expansivas. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.12 p.181-193. 36 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 25 - TÉCNICA DE SUSTENTAÇÃO MÁXIMA DA INSPIRAÇÃO- SMI Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Promover aumento capacidade pulmonar total. Materiais necessários: Estetoscópio; Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que será realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Auscultar o paciente; Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda e em seguida uma pausa inspiratória mantendo-a por, aproximadamente, 5 a 10 segundos. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento. Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: Denise Cordeiro de Castro Correia e Maria Socorro Rodrigues Brito Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: AZEREDO, C. A. C. Quando usar a inspiração profunda, expiração abreviada, SMI, EPAP, CPAP, RPPI e IPAP. In: AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo: Manole, 2000. cap. 28, p. 257- 263. COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole. 2012. cap. 9, p. 93-116. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. AZEREDO, A, C.C. Critérios para usar as técnicas expansivas. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.12 p.181-193. 37 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 26 - PADRÃO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO TERAPEUTICO Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Reeducar o padrão respiratório diafragmático; Melhorar a função e ventilação pulmonar; Melhorar a frequência respiratória. Materiais necessários: Estetoscópio. Principais atividades: Explicar e ensinar ao paciente a técnica que será realizada; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar ausculta pulmonar; Realizar estímulo proprioceptivo manual colocando uma mão sobre o tórax e a outra sobre o abdome para certificar-se de que o tórax apresenta-se livre de movimento e o abdome projeta- se anteriormente durante a inspiração. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Ao realizar as incursões respiratórias, o contato manual durante a inspiração se eleva e deprime na expiração; O posicionamento é determinante para um bom resultado do padrão diafragmático. Elaborado por: José Edvan Alves da Silva e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovadopor: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: MACHADO, M.G.R. Padrões respiratórios. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap. 2, p. 10-19. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. AZEREDO, A, C.C. Fisioterapia respiratória moderna. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.1 p.1-28. 38 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 27 - PADRÃO RESPIRATÓRIO COM FRENO LABIAL Executante: Fisioterapeuta. Resultados esperados: Reduzir a Freqüência Respiratória-FR; Aliviar a dispnéia ou taquipnéia; Reduzir o broncoespasmo. Materiais necessários: Estetoscópio. Principais atividades: Explicar e ensinar ao paciente a técnica procedimento queserá realizada; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar ausculta do paciente; Solicitar ao paciente que realize inspirações durante alguns segundos pelo nariz, com a boca fechada, e expirar lentamente com resistência labial, por mais de 4 a 6 seg., durante a expiração. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI. Elaborado por: José Edvan Alves da Silva e Carla Mônica Nunes Pombo Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Maria Socorro Rodrigues Brito Data: 23/01/2015 Referências: MACHADO, M.G.R. Padrões respiratórios. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. cap.2, p. 10-19. COSTA, R.P.; ROCHA, F.L.L.; Cinesioterapia respiratória. In: SARMENTO, G.J.V.; Recursos em fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole. 2012. cap. 9, p. 93-116. ROSSI, R.T et al. A respiração frenolabial na doença pulmonar obstrutiva crônica: revisão da literatura. Fisioter Pesq, São Paulo. v.19, n.3,p.282-289, 2012. AZEREDO, A, C.C. Fisioterapia respiratória moderna. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.1 p.1-28. 39 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 28 - DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA PULMONAR COM FLUTTER / SHAKER Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar; Estimular o reflexo da tosse; Descolar e deslocar secreções das vias aéreas centrais e periféricas. Materiais necessários: Estetoscópio; Flutter/ Shaker; Adaptadores. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que será realizado; Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; Realizar a ausculta pulmonar; Adaptar o aparelho a boca do paciente, vedando bem os lábios; Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda associada à Sustentação Máxima Inspiratória-SMI e em seguida expirar de forma mais forte e rápida que uma expiração normal contra a resistência do aparelho, com apoio sustentando a bochecha; Realizar a técnica de 4 a 8 repetições, com intervalos de 2 a 3 segundos, para manter o controle respiratório e relaxamento, no total de 15 minutos. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Para deslocar secreções de vias aéreas centrais, o aparelho deverá ser posicionado horizontalmente e no caso das vias aéreas periféricas o aparelho deverá ser posicionado mais inclinado na posição vertical. Elaborado por: Regizeuda Ponte Aguiar e Maria Auxiliadora de Queiroz Maia Revisado por: Esther Studart da Fonseca Holanda Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: OLIVEIRA, I.M. et al. Peep como recurso fisioterapêutico. MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap.7, p.78-95. TORSANI, V. Shaker / Flutter. SARMENTO, G.J.V. Recursos em fisioterapia cardiorrespiratória. São Paulo: Manole, 2012. cap. 22, p. 206-12. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012 40 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 29 - VIBROTOTERAPIA MANUAL Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Favorecer a desobstrução brônquica pulmonar; Atingir a propriedade de tixotropismo. do muco brônquico, deixando-o mais fluido e com baixa viscoelasticidade; Ampliar os batimentos ciliares. Materiais necessários: Estetoscópio. Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que será realizado; Realizar a ausculta do paciente; Posicionar as mãos na região torácica do paciente, selecionada pela ausculta pulmonar e realizar uma leve pressão; Realizar vibratoterapia na fase expiratória. Orientações: Lavagem das mãos antes e após o procedimento; Usar Equipamento de Proteção Individual- EPI; Intercalar com períodos de exercício diafragmático e SMI. Elaborado por: Denise Cordeiro de Castro Correia e Maria Socorro Rodrigues Brito Revisado por: Lenise Castelo Branco Camurça Fernandes Aprovado por: Carla Mônica Nunes Pombo Data: 23/01/2015 Referências: RAMOS, E.M.C.; RAMOS, D.Técnicas de remoção de secreção brônquica- manobras de higiene bronquica. In: MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. cap. 3, p. 20- 36. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras. Ter Intensiva. São Paulo, v.24, n.1, p. 6-22, 2012. AZEREDO, A, C.C. Desobstrução brônquica. In: AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo: Manole, 2002,4 ed, cap.3 p.41-51. JIMENEZ, H.A.I. Técnicas convencionais de desobstrução brônquica, tosse assistida e técnica de expiração forçada. In: BRITTO, R.R; BRANT, T.C. S; PEREIRA, V.C. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Manole, 2009,cap.6, p.117-141. 41 CENTRO DE FISIOTERAPIA- CEFIS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 30 - TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA- TEMP Executante: Fisioterapeuta Resultados esperados: Favorecer a remoção de secreções localizadas em brônquios de menor para os de maior calibre; Otimizar o mecanismo da tosse; Melhorar a mobilidade torácica; Favorecer a ventilação pulmonar; Promover o deslocamento das secreções pulmonares para a orofaringe. Materiais necessários: Estetoscópio. Principais atividades: Principais atividades: Explicar ao paciente o procedimento que será realizado, caso o paciente seja orientado e consciente; Realizar a ausculta pulmonar; Posicionar o paciente em decúbito dorsal, em Fowler 45º, e em decúbitos laterais; Realizar pressão com as duas mãos nas regiões superior e inferior do tórax, quando o paciente estiver em decúbito dorsal. Para a região inferior do tórax, as mãos devem ser colocadas ântero-medial, de forma que os dedos indicadores fiquem
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