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OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA

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OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA 
– PROJETO DE INTERVENÇÃO 
OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA: o que é?
Operações urbanas consorciadas são intervenções
pontuais realizadas sob a coordenação do Poder Público
e envolvendo a iniciativa privada, empresas prestadoras de
serviços públicos, moradores e usuários do local, buscando
alcançar transformações urbanísticas estruturais,
melhorias sociais e valorização ambiental.
• Nesse instrumento, o Poder Público deve delimitar uma área
e elaborar um plano de ocupação, no qual estejam
previstos aspectos, tais como: a implementação de
infraestrutura, nova distribuição de usos, densidades
permitidas e padrões de acessibilidade.
• Trata-se, portanto, de um plano urbanístico em escala
quase local, através do qual podem ser trabalhados
elementos de difícil tratamento nos planos mais genéricos
(tais como: altura das edificações, relações entre espaço
público e privado, reordenamento da estrutura fundiária,
etc.).
• A necessidade do Poder Público de resolver problemas
pontuais que dificilmente seriam resolvidos no Plano
Diretor do Município é que foi criado o instrumento
urbanístico – Operações Urbanas.
• É através das Operações Urbanas que essas situações
podem ser definidas e trabalhadas individualmente,
com maior nível de detalhamento que no Plano Diretor.
A ESCOLHA DA ÁREA / REGIÃO:
• Áreas / Regiões que se encontram subutilizadas, seja
pela degradação urbana, ou ainda pelo esvaziamento
populacional, mas que possuem boa infraestrutura,
tornam-se objetos de estudos por parte do Poder
Público e interesse da iniciativa privada.
• Os estudos servirão de embasamento para uma definição
de ações, com a intenção de requalificar e renovar essas
regiões, melhorando sensivelmente o atual cenário em que
se encontram.
• CARACTERÍSTICA – As Operações Urbanas Consorciadas
preveem e incentivam a participação da iniciativa
privada nas ações de interesse coletivo, fiscalizadas
pelo poder público e pela sociedade civil
• – Daí o nome “Consorciada”.
MUSEU DO AMANHÃ – Arquiteto Espanhol SANTIAGO CALATRAVA 
O Museu do Amanhã é uma iniciativa da prefeitura do Rio e da Fundação Roberto Marinho, em parceria com o Banco Santander.
O projeto inclui o aproveitamento de recursos naturais. 
A energia solar será captada, e a água da Baía de Guanabara será usada no sistema de refrigeração do 
museu.
A construção faz parte do 
projeto Porto Maravilha, 
que vai modernizar uma 
área de 5 milhões de 
metros quadrados, com o 
investimento de R$ 8 
bilhões. 
Estão previstas obras de 
infraestrutura, do sistema 
de transportes, além da 
recuperação do 
patrimônio histórico. 
E o Museu do Amanhã é o 
grande símbolo desta 
revitalização.
NOVA ORLA DO PORTO MARAVILHA – RIO DE JANEIRO
NOVA ORLA DO PORTO MARAVILHA – RIO DE JANEIRO
MUSEU DE ARTE DO RIO – MAR 
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS – COPACABANA
Projeto para o MIS do escritório norte-americano Diller Scofidio
inspira-se nos calçadões criados por Burle Marx para Copacabana
7 PASSOS:
1. Reconhecimento e análise detalhada da área urbana inserida no contexto urbano (metropolitano ou
regional) – (delimitar uma área e elaborar um plano de ocupação);
2. Elaborar um diagnóstico e caracterização da área urbana (Aplicar o método FOFA) para uma
intervenção no contexto metropolitano e/ou regional, com caracterização de situação, problemáticas,
tendências e potencialidades;
3. Levantamento em campo (subdivisão da área em subáreas), com mapeamento de uso do solo, padrão
de ocupação (edificações horizontais e verticais com gabaritos), estado de conservação das edificações,
sistema viário e de transportes, equipamentos públicos, áreas públicas, institucionais, etc.
4. Levantamento de Legislação, Planos e Projetos incidentes na área de estudo;
5. Diagnóstico da área de estudo a ser elaborado e entregue na aula do dia 25/08;
6. Objetivos e elaboração de um programa de projeto de intervenção urbana na área de estudo;
7. Discussão e definição de cenários alternativos de intervenção, simulações de intervenções para
proposição de soluções.
Forças
• Um recurso, uma vantagem, um aspecto 
positivo que se apresenta forte na 
região.
• Exemplos: Uma bela paisagem, uma 
população que se mobiliza ... 
Fraquezas
• Um defeito, um aspecto negativo que é 
problema da região.
• Exemplos: uma topografia que limita a 
ocupação, a precariedade da conexão 
com outras regiões ...
Oportunidades
• Um acontecimento com origem externa 
que pode trazer benefícios para a região, 
ou fatores internos positivos, porém 
pouco atuantes e que poderiam ser mais 
bem aproveitados.
• Exemplos: um empreendimento novo 
que oferecerá postos de trabalho, um 
edifício com valor histórico que está 
abandonado ...
Ameaças
• Um fator externo que pode trazer 
problemas para a região.
• Exemplos: a pressão do mercado 
imobiliário sobre um bairro, uma mudança 
no sistema viário em algum outro ponto da 
cidade, mas que pode trazer impactos ... 
ORIENTAÇÕES: 
TRABALHO DE CAMPO – OPERAÇÕES URBANAS 
Trabalho / Levantamento de campo:
– Referenciais de dados: Levantamentos da Prefeitura + 
trabalho de campo;
– Referenciais de metodologia de pesquisa: Manual de 
soluções para a cidade – Espaços Públicos + Metodologia 
de Jan Gehl – Projeto para Zürich.
PARA O LEVANTAMENTO DE CAMPO ELABORAR:
a. Uso e ocupação e identificação e mapeamento dos Equipamentos urbanos: hospitais,
unidades de saúde , escola, igrejas, industrias , serviços e comercio , culturais;
b. Localização centro e subcentros: levantamento dos fluxos e centralidades – Vetores
de Crescimento;
c. Mapeamento dos rios e córregos principais e sua relação com a malha urbana;
d. Identificação das ferrovias, rodovias, ciclovias, transporte publico, principais eixos de
circulação e aspectos da mobilidade urbana;
e. Mapeamentos áreas de proteção - uso e ocupação;
f. Mapeamento de parques e áreas livres/ praças;
g. Análise da paisagem natural/edificada;
h. Identificação da dinâmica urbana da região (uso, cultural, serviço, trabalho, áreas de
Centralidades e fluxos;
i. Identificação de áreas com pontuais problemas / potencias (Loteamentos Clandestinos /
Ocupações Irregulares).
– A leitura deve ser apresentada em textos, mapas, imagens,
detalhamentos em croquis.
Estrutura do 1.º Relatório:
• Capa, Contracapa, Sumário e Introdução; 
• BREVE Histórico, Caracterização da Cidade e da RM; 
• Levantamento dos projetos para região. 
• Levantamento de Campo; 
• Considerações Potencialidades e Problemas – FOFA. 
EXERCÍCIO / ATELIÊ – 12/08/2019 – PUR 
• DEFINIÇÃO DOS GRUPOS;
• DEFINIÇÃO DA REGIÃO DE INTERVENÇÃO: Norte / Sul / Leste / Centro;
RECONHECIMENTO DA ÁREA DE ESTUDO:
1. APLICAR O MÉTODO Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças;
2. ENTREGAR RELATÓRIO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES DO GRUPO
– TEXTO + CROQUIS ESQUEMÁTICOS.
PRÓXIMA AULA – 19/08/2019 – PUR 
(Prof. Dr. Paolo Costa)
Seminário 1: “Projetos Urbanos e Estatuto da Cidade: limites e possibilidades” – Prof.ª Dra. Nádia Somekh” –
Leitura e formulação de perguntas / Discussão + apresentação / Dinâmica em grupo.
Desenvolvimento em ateliê:
1. Delimitação / Diagnóstico e Caracterização da área urbana de intervenção a ser trabalhada no contexto
metropolitano e/ou regional, com caracterização de situação, problemáticas, tendências e potencialidades por meio
de dados;
2. Levantamento de dados do local através de imagens, dados, mapas e legislação urbanística municipal:
Metropolitana / Estadual e Federal;
3. Objetivos e programa de projeto de intervenção urbana na área de estudo
• PROGRAMAR VISITA DA ÁREA DE ESTUDO.

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