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Abastecimento de Água UFRJ aula 1 e 2

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Abastecimento de Água 
Aula 1 e 2
Eng. Monica Maria Pena 
Disciplina: Abastecimento de Água EEH-605 /EP/UFRJ
1º semestre de 2018 1
Abastecimento de Água 
3
Abastecimento de Água 
Abastecimento de Água 
4
Referências Bibliográficas:
NETTO, J. M. A.. Manual Hidráulica. 10 ed. São Paulo. Ed Blucher, 
2012.
CETESB. Técnica de abastecimento e tratamento de água. 2 ed. São 
Paulo. BNH/ ABES/ CETESB. Volume 1, 1976.
TSUTIYA, M. T.. Abastecimento de Água. 3 ed. São Paulo. 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola 
Politécnica da Universidade de São Paulo, 2006.
MACINTYRE, A. J. M.. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2 ed. 
São Paulo. LTC, 1997.
MACINTYRE, A. J. M.. Manual de Instalações - Hidráulicas e 
Sanitárias. 1 ed. São Paulo. LTC, 1990.
PORTO, R. M.. Hidráulica Básica. 4 ed. São Carlos, SP. EESC-USP, 
2006.
5
Captação
Reservação
Tratamento
EEAB Elevação EEAT
Distribuição
Adução 
AAB AAT
plani altimetria
Abastecimento de Água 
6
NORMAS DA ABNT – Abastecimento de Água 
NBR 12.211: Estudos de Concepção de SAA (1992)
NBR 12.212: Projetos de Poços Tubulares de Captação de Água 
Subterrânea (1992)
NBR 12.213: Projetos de Captação de Água de Superfície (1992)
NBR 12.214: Projetos de Sistemas de Bombeamento de Água (1992)
NBR 12.215: Projetos de Adução de Água para Abastecimento (1991)
NBR 12.216: Projetos de Sistemas de Tratamento de Água (1992)
NBR 12.217: Projetos de Reservatório de Distribuição de Água (1994)
NBR 12.218: Projetos de Rede de Distribuição de Água (1994)
Abastecimento de Água 
HIDRÁULICA – hydor aulos
condução de água
Hidráulica 
Aplicada
Hidráulica 
Urbana
Sistemas de Abastecimento de Água
Sistemas de Esgotamento Sanitário
Drenagem Urbana -- GAP
Hidráulica
Geral ou 
Teórica
Aplicada ou Hidrotécnica
Hidrostática
Hidrodinâmica
Hidráulica Marítima
Hidráulica Fluvial
Instalações Hidráulicas Industriais
Hidráulica Rural ou Agrícola
Hidrelétrica
Irrigação , Drenagem 
Portos, Obras Marítimas
Rios, Canais
7
Sistemas de Abastecimento de Água
A ÁGUA NA TERRAA ÁGUA NA TERRA
Total de água
Aqüífero
30%
Reservatórios 
1%
Calotas 
polares 
68,7%
Rios e lagos 
0,3%
Água 
salgada 
97,5%
Água 
doce 2,5%
Total de água doce (2,5%)
Água doce acessível (< 1%)
Indústria
8%
Doméstico 
2%
Não usada 
46%
Agricultura
 23%
Outros usos 
21%
9
Saneamento - história
Concepção de 
Sistemas de 
Abastecimento de 
Água
Partes de 
Sistemas de 
Abastecimento 
de Água
Estudo de 
Demanda
Custos 
Implantação
proporção
País
Definição 
Objetivos
Principais Atividades
Conceitos 
Hidráulica
Situação do 
Abastecimento de 
Água 
Tipos de 
Consumidores
E
st
ru
tu
ra
 d
a
 A
p
re
se
n
ta
çã
o
Hidráulica dos 
Condutos
Concepção Elementos Componentes Consumo de Água
saneamento - história
relação Saneamento - Saúde
- os gregos possuíam preocupações sanitárias 
comprovadas pelo suprimento de água e a eliminação 
de esgotos
- interesses estéticos ou religiosos - o culto e a funcionalidade
- a água pura ou a água purificada - afastamento dos dejetos de seu 
convívio
- idade média retrocesso na relação saneamento-saúde (água e esgoto)
- prioridade era a segurança em meio à barbárie, desconhecimento da 
microbiologia até meados do século XIX 
- elevado número de mortes e epidemias e combates
- revolução industrial novos padrões de saneamento foram 
introduzidos com a riqueza mercantil dos Estados Nacionais 
Absolutistas e o surgimento da burguesia ~ 1800
- fluxo grande da população rural para as cidades - condições de 
vida precárias dos trabalhadores
- grande avanço tecnológico - saneamento passou a ser encarado 
como aliado do sistema produtivo, garantindo a manutenção da 
saúde do trabalhador
10
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO, 
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE 
ABASTECIMENTO
• 4 a 14 d.C. – Distribuição 
de água por tubos – Cidade 
de Ephesus, Turquia
• 1500 a.C. – Primeira 
tubulação de distribuição de 
água – Cidade de Knossos, 
na ilha de Creta 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• 1237 – Primeiro sistema de abastecimento de água encanada de 
Londres, Inglaterra
• 1455 – Primeira tubulação de ferro fundido no Castelo de 
Dillenburgh, Alemanha
• 1652 – Adutora de ferro fundido em Boston, Estados Unidos
• 100 d.C. –
Aquedutos 
romanos
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• 1664 – Palácio de 
Versailles na França –
Adutora em ferro 
fundido com mais de 
22 km
• 1754 – Pennsylvania –
Primeiro sistema de 
abastecimento de água nos 
Estados Unidos
Elevatórias de águas com bombas 
tocadas a vapor
EVOLUÇÃO HISTÓRICA - BRASIL
Rio de Janeiro
• 1561 – Primeiro sistema de abastecimento de 
água no Brasil
• 1723 – Construção do primeiro aqueduto
• 1750 – Aqueduto Carioca, com 13 km
• 1810 – 20 chafarizes públicos
• 1860 – Distribuição de 8 milhões de litros por 
dia ≅ 93 L/s 
• 1876 – Primeiro sistema de abastecimento de 
água encanada
SANEAMENTO NO BRASILSANEAMENTO NO BRASIL
� Aproximadamente a população das áreas urbanas (44% do total)
não dispõem de coleta de esgoto
� Cerca da população das cidades (7% do total) não tem acesso à
água encanada (e uma parcela da população que têm ligação
domiciliar não conta com abastecimento diário e nem de água
potável com qualidade)
� Quase 60% de todo o esgoto sanitário coletado nas cidades é
despejado "in natura", poluindo os cursos d'água
� De acordo com a OMS, 80% das doenças e 65% das internações
hospitalares, implicando gastos de US$ 2,5 bilhões por ano, estão
relacionadas com água contaminada e falta de esgotamento
sanitário
Um quadro geral desafiador
Internações hospitalares pela falta de saneamento no Brasil
Doenças infecciosas intestinais: 
- Cólera, diarréia, gastroenterite, febre tifóide, shiguelose, amebíase, infecção alimentar, 
infecções intestinais mal definidas
Doenças transmitidas por vetores e reservatórios:
- Dengue, esquistossomose, malária, leptospirose, doença de Chagas 
Saneamento no Brasil
400 mil casos internação por diarréias em 2011, sendo 53% de 
crianças de 0 a 5 anos - muito disso devido à falta de saneamento.
65% das internações em hospitais de crianças com menos de 10 anos 
são provocadas por males oriundos da deficiência ou inexistência de 
esgoto e água limpa.
Instituto Trata Brasil
BNDES
17
- que pode ser definido como conjunto de 
serviços, 
infraestruturas e 
instalações operacionais de abastecimento de água potável, 
esgotamento sanitário, 
limpeza urbana e 
manejo de resíduos sólidos, 
drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
Saneamento no Brasil
- estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento 
básico e para a política federal de saneamento básico -
A Constituição Federal brasileira assegura o direito ao 
saneamento básico, que, de acordo com a Lei nº. 11.445/2007
18
Os serviços de água tratada, 
coleta e tratamento dos esgotos 
levam à melhoria da qualidade de vida da população, 
principalmente na Saúde Infantil com 
redução da mortalidade infantil, 
melhorias na Educação, 
expansão do Turismo, 
valorização dos Imóveis, 
na Renda do trabalhador, 
na Despoluição dos rios e 
Preservação dos recursos hídricos.
Saneamento no Brasil
saneamento básico reflete 
diretamente nos critérios 
utilizados pelo IDH: 
educação, 
longevidade e renda, 
sendo assim, 
torna-se essencial 
para que um país seja 
considerado desenvolvido.
SANEAMENTO NO BRASILSANEAMENTO NO BRASIL
Distribuição regional de atendimento
em saneamento no Brasil
SANEAMENTO NO BRASILSANEAMENTO NO BRASIL
Déficits em saneamento no Brasil
82,5% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água 
tratada, o que significa que mais de 35 milhões de brasileiros não têm 
acesso a este serviço básico.
A cada 100 litros de água coletados e tratados, em média, apenas 67 litros 
são consumidos. Ou seja 37% da água no Brasil é perdida, seja com 
vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições 
incorretas no consumode água, resultando no prejuízo de R$ 8 bilhões.
A média de consumo per capita de água no Brasil em três anos é de 
165,3 litros por habitante ao dia. Em 2014, este valor foi 162 l/hab.dia.
SNIS 2014 e Estudo Trata Brasil “Perdas de Água: Desafios ao Avanço do 
Saneamento Básico e à Escassez Hídrica – 2015
http://www.tratabrasil.org.br/estudos-trata-brasil
SANEAMENTO NO BRASILSANEAMENTO NO BRASIL
48,6% da população têm acesso à coleta de esgoto, o que significa que 
mais de 100 milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço.
Mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, 
despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis.
A média das 100 maiores cidades brasileiras em tratamento dos esgotos foi 
de 50,26%, apenas 10 delas tratam acima de 80% de seus esgotos.
Em termos de volume, as capitais brasileiras lançaram 1,2 bilhão de m³ de 
esgotos na natureza em 2013.
SNIS 2014, Estudo Trata Brasil “Ranking do Saneamento – 2015” e Censo Escolar 2014
Déficits em saneamento no Brasil
SANEAMENTO NO BRASILSANEAMENTO NO BRASIL
Brasil – Investimentos necessários em sistemas de água 
e esgotos visando a universalização
Expansão e Reposição (milhões de reais)
Estima-se que seja possível universalizar o atendimento da população urbana e 
rural em 20 anos, investindo cerca de 0,45% do PIB (R$ 13,44* bi ao ano)
* Valor em dez/2007
Regiões/Investimentos Em 2000 Em 2010 Em 2015 Em 2020
Norte 6.753 11.274 13.835 16.307
Nordeste 16.888 27.318 32.267 37.324
Sudeste 27.165 50.349 62.416 74.404
Sul 12.984 23.211 28.098 33.055
Centro-Oeste 6.320 11.470 14.506 17.314
Brasil 70.112 123.623 151.123 178.405
Fonte: ANA (2011)
Situação do Abastecimento de Água no Brasil
O Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água revela que 
3.059, ou 55% dos municípios, que respondem por 73% da 
demanda por água do País, precisam de investimentos 
prioritários que totalizam R$ 22,2 bilhões. 
As obras nos mananciais e nos sistemas de produção são 
fundamentais para evitar déficit no fornecimento de água 
nas localidades indicadas, que em 2025 vão concentrar 139 
milhões de habitantes, ou seja, 72% da população.
Concluídas até 2015, as obras podem garantir o 
abastecimento até 2025. 
24
O Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB, 
promulgado em 2014 pela Presidência da República, 
apontou a necessidade de R$ 304 bilhões para que o 
Brasil tivesse os serviços de água tratada, coleta e 
tratamento de esgotos universalizados em 20 anos 
(até 2033). 
Saneamento no Brasil
Brasil – Investimentos necessários em sistemas de água 
e esgotos visando a universalização
Expansão e Reposição
*Sendo que o Governo Federal, através do PAC, já destinou 
recursos da ordem de R$ 70 bilhões em obras ligadas ao 
saneamento básico.
“Deveria ser cumprida em 2033, mas vai atrasar 21 anos.” É o que aponta estudo da 
Confederação Nacional da Indústria (CNI), denominado Burocracia e Entraves no 
Setor de Saneamento. No ritmo atual, a população só será plenamente atendida com 
água encanada em 2043 e com acesso à rede de esgoto em 2054.
http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2016/01/1,79629/pais-so-atingira-meta-de-universalizacao-dos-servicos-
de-saneamento-em-2054-diz-estudo-da-cni.html
É o conjunto de estudos e 
conclusões referentes ao 
estabelecimento de todas as 
diretrizes, parâmetros e definições 
necessárias e suficientes para a 
caracterização completa do sistema a 
projetar
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Concepção de Sistemas de Abastecimento de Água
• Identificação e quantificação de todos os fatores 
intervenientes com o sistema de abastecimento de 
água
• Diagnóstico do sistema existente
• Estabelecimento de parâmetros básicos
• Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas 
para as alternativas selecionadas
• Escolha da alternativa mais adequada mediante 
comparação técnica, econômica e ambiental, entre 
as alternativas;
• Estabelecimento das diretrizes gerais de projeto
OBJETIVOSOBJETIVOS
Concepção de Sistemas de Abastecimento de Água
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA 
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Manancial Rede de 
Distribuição
Reservatório
Captação
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora 
de água
 tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória 
de água bruta
Captação Elevação 
EEAB 
EEAT Tratamento
Adução 
AAB 
AAT
Reservação Distribuição
INDICADORES DE CUSTO DO SISTEMA 
CONVENCIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Partes 
constituintes
do sistema
Custo (%)
P ≤ 10.000 10.000 < P ≤ 40.000 40.000 < P ≤ 100.000 P > 100.000
Captação 30 20 8 3
Adução 8 9 11 11
Bombeamento 6 5 5 1
Tratamento 12 9 9 5
Reservação 6 6 6 4
Distribuição 38 51 61 76
P = população em habitantes.
1. Caracterização da área de estudo
– Características físicas
– Uso e ocupação do solo
– Aspectos sociais e econômicos
– Sistemas de infra-estrutura e condições sanitárias
2. Análise do sistema de abastecimento de água existente
– Descrição
– Diagnóstico
3. Levantamento dos estudos e planos existentes
4. Estudos demográficos e de uso e ocupação do solo
5. Critérios e parâmetros de projeto
6. Demanda de água
– Estudo de demanda
– Cálculo das demandas
7. Estudo de mananciais
– Manancial superficial
– Manancial subterrâneo
– Seleção de mananciais
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO
8. Formulação das alternativas de concepção
9. Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas
– Captação
– Estação elevatória e linha de recalque
– Adutoras
– Estação de tratamento de água
– Reservatório
– Rede de distribuição
10. Estimativa de custo das alternativas propostas
11. Análise das alternativas propostas
– Análise técnica
– Análise econômica
– Análise ambiental
– Comparação técnica, econômica e ambiental
12. Concepção escolhida
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
PARA O ESTUDO DE CONCEPÇÃO
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Manancial superficial
• Captação em curso de água
• Captação em represas
• Captação em manancial de serra
Manancial subterrâneo
• Captação através de caixas de tomada e drenos
• Captação através de poços horizontais
• Captação através de poços profundos
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
a) Planta
b) Perfil
Curso de água Rede de 
Distribuição
Reservatório
Captação
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora 
de água
 tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória 
de água bruta
Curso 
de água
Cidade
Reservatório
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora de água tratada
Adutora de 
água tratadaA
duto
ra d
e
águ
a br
uta
Estação
elevatória 
de água bruta
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e 
com reservatório apoiado
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistema de abastecimento de água com captação em curso
de água e com reservatório enterrado e elevado
Curso de
água
Cidade
Reservatório
elevado
Reservatório
enterrado
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora de 
água tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória de 
água bruta
Estação
elevatória de 
água tratada
CONCEPÇÕES DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistema de abastecimento de água que atende 
a zona baixa e a zona alta
Rio
Reservatório
da zona baixa
Reservatório
da zona alta
Rede da 
zona alta
Rede da 
zona baixa
Captação por
poços profundos
ETA
Captação
superficial
Estação
elevatória Estação
elevatória
plani altimetria
35
plani altimetria
Airton Senna
Senna
36
plani altimetria
Áreas de Reservação
Estudo Regional de Saneamento Básico 
Sistema de abastecimento de água
CONCEPES de Sistemas de 
Abastecimento de Água
CONCEPÇÕES
https://pm
sbguanabara.w
ordpress.com
/ersb/
Estudo Regional de Saneamento Básico 
Sistema de abastecimento de água
CONCEPES de Sistemas de 
Abastecimento de Água
CONCEPÇÕES
https://pm
sbguanabara.w
ordpress.com
/ersb/
MANANCIAL 
SUPERFICIAL: 
Captação em 
cursode água
Sistema de 
abastecimento 
de água da 
cidade de 
Boituva, interior 
do Estado de 
São Paulo
Sistema de abastecimento 
de água da cidade de 
Franca, interior do Estado 
de São Paulo
MANANCIAL 
SUPERFICIAL: 
Captação em curso 
de água
MANANCIAL 
SUPERFICIAL: 
Captação em curso 
de água
MANANCIAL SUPERFICIAL: 
Captação em curso de água
Sistema principal de distribuição 
de água da cidade de Ubatuba, 
litoral do Estado de São Paulo
MANANCIAL SUBTERRÂNEO Captação através de caixas de tomadaMANANCIAL SUBTERRÂNEO Captação através de caixas de tomada
b) Perfil
NA
Caixa de reunião
- Cloração
Para consumoCx4
Cx3
Cx2
Cx1
100
101
102
103
a) Planta
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenosMANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenos
Caixa de
inspeção
Corte A-A
A
A
Tubo circular
Leito drenante
areia e pedra
Tubos 
perfurados
MOTOR
AREIA
BOMBA
CAMADA IMPERMEÁVEL
AREIA
VAI PARA DISTRIBUIÇÃO
ÁREA DE CAPTAÇÃO
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenosMANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação através de drenos
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação de água subterrâneaMANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação de água subterrânea
Poço Artesiano
Jorrante
Linha Piesométrica do
Aquífero Artesiano
Poço Freático
Recarga do
Aquífero
Freático
Poço
Artesiano
Aquífero Freático
Aquífero Artesiano
Tipos de aqüíferos e de poços. 
Captação de água subterrânea.
Linha Piezométrica do
MANANCIAL 
SUBTERRÂNEO: 
Captação em poços 
profundos
MANANCIAL 
SUBTERRÂNEO: 
Captação em poços 
profundos
Sistema de abastecimento 
de água da cidade de 
Jales, interior do Estado 
de São Paulo 
46
MANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação em poços profundosMANANCIAL SUBTERRÂNEO: Captação em poços profundos
Sistema de abastecimento 
de água da cidade de Terra 
Roxa, interior do Estado de 
São Paulo
47
CAPTAÇÃO EM MANANCIAL SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEOCAPTAÇÃO EM MANANCIAL SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEO
Rio
Reservatório
da zona baixa
Reservatório
da zona alta
Rede da 
zona alta
Rede da 
zona baixa
Captação por
poços profundos
ETA
Captação
superficial
Estação
elevatória Estação
elevatória
48
Sistemas de Abastecimento de Água
demanda do consumidor/população
Q = vazão L/s 
Qmed = P q k1 e k2
3600 h
Qmed = P q k1 e k2 
86.400
P = população abastecível hab
q = taxa de consumo per capita L/hab.dia
h = horas de funcionamento do sistema
Coef. variação de consumo
49
50
Sistemas de Abastecimento de Água
consumo per capita 
fatores climáticos
fatores sociais – hábitos e padrão de vida
fatores técnicos – pressão excessiva, 
inexistência da micromedição 
fatores econômicos – tarifa da água e 
natureza da cidade
51
ÁGUA ESGOTO
CONTRIBUIÇÃO 
PER CAPITA
CONSUMO
EFETIVO
PER CAPITA
CONSUMO
PER CAPITA
SAA
PERDAS
DE
ÁGUA
LAVAGEM DE CARROS, 
DE CALÇADOS E RUAS, 
REGA DE JARDINS E HORTAS, 
IRRIGAÇÃO DE PARQUES PÚBLICOS, 
LAVAGEM DE QUINTAIS,
TERRAÇOS DE RESIDÊNCIAS, etc.
macromedido micromedido
q qef
q = taxa de consumo per capita 
L/hab.dia
hidrômetro
doméstico - área interna + 
área externa
comercial
industrial
público - irrigação, lavagem, 
chafarizes, incêndio,
prédios públicos
PERDAS
CONSUMO TOTAL = CONSUMO ÚTIL + PERDAS DO SISTEMA
Classificação de Consumidores de Água
•Doméstico
•Comercial
•Industrial
•Público
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUACLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA
LIGAÇÕES DE ÁGUA NA RMSP
Industrial
0,9%
Pública
0,2%
Comercial
9,2%
Residencial
89,7%
CLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUACLASSIFICAÇÃO DE CONSUMIDORES DE ÁGUA
q = taxa de consumo per capita 
L/hab.dia
• Características físicas
• Renda familiar
• Características da habitação
• Características do abastecimento de água
• Forma de gerenciamento do sistema de 
abastecimento
• Características culturais da comunidade
USO DOMÉSTICOUSO DOMÉSTICO
Fatores que influem no consumo de água:
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Uso
Consumo de água 
(L/hab.dia)
Bebida 2
Preparo de alimentos 6
Lavagem de utensílios 2 – 9
Higiene pessoal 15 – 35
Lavagem de roupas 10 – 15
Bacia sanitária 9 – 10
Perdas 6 – 13
Total 50 – 90
Uso Unidade
Consumo de 
água (L/hab.dia)
Apartamento Pessoa 200
Residência Pessoa 150
Escola – internato Pessoa 150
Escola – externato Pessoa 50
Casa popular Pessoa 120
Alojamento provisório Pessoa 80
Pontos de 
utilização de água
Consumo diário por 
habitação 
(L/habitação)
Consumo diário per 
capita (L/dia.habitante)
Consumo 
percentual (%) 
Bacia sanitária 24 5 5
Chuveiro 238 60 55
Lavadora de roupas 48 12 11
Lavatório 36 9 8
Pia 80 20 18
Tanque 11 3 3
Total 437 109 100
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Sem conservação 
de água
Com conservação 
de água
Banho 5 5
Chuveiro 50 42
Lavagem de pratos 4 4
Lavagem de roupas 64 45
Torneira 43 42
Banheiro 73 35
Perdas 36 18
Outros usos domésticos 6 6
Total 281 197
Consumo (L/hab.dia )
Uso
Valores de consumo doméstico de água nos Estados Unidos, sem e com 
práticas de conservação de água
ÁGUA PARA USO COMERCIAL
Consumo de água em estabelecimentos comerciais
Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)
Escritório Pessoa 50
Restaurante Refeição 25
Hotel (sem cozinha e lavanderia) Pessoa 120
Lavanderia kg de roupa seca 30
Hospital Leito 250
Garagem Automóvel 50
Cinema, teatro e templo Lugar 2
Mercado m² de área 5
Edifício comercial Pessoa 50
Alojamento provisório Pessoa 80
ÁGUA PARA USO COMERCIAL
Consumo típico de água em estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos
Variação Valor típico
Aeroporto Passageiro 11 – 19 15
Apartamento Quarto de dormir 380 – 570 450
Veículo servido 30 – 57 40
Empregado 34 – 57 50
Assento 45 – 95 80
Empregado 38 – 60 50
Pensão Pessoa 95 – 250 170
Centro de conferência Pessoa 40 – 60 50
Banheiro 1300 – 2300 1500
Empregado 30 – 57 40
Hóspede 150 – 230 190
Empregado 30 – 57 40
Prédio industrial (somente uso doméstico) Empregado 57 – 130 75
Lavanderia (self-service) Máquina 1500 – 2100 1700
Camping Unidade 470 – 570 530
Hospedaria (com cozinha) Hóspede 210 – 340 230
Hospedaria (sem cozinha) Hóspede 190 – 290 210
Escritório Empregado 26 – 60 50
Lavatório público Usuário 11 – 19 15
Restaurante convencional Cliente 26 – 40 35
Restaurante com bar Cliente 34 – 45 40
Empregado 26 – 50 40
Estacionamento 4 – 11 8
Teatro Assento 8 – 15 10
Consumo (L/unidade.dia)
Estabelecimento Unidade
Posto de serviço de automóvel
Bar
Loja
Hotel
Shopping center 
ÁGUA PARA USO INDUSTRIAL
• Uso humano
• Uso doméstico
• Água incorporada ao produto
• Água utilizada no processo de produção
• Água perdida ou para usos não rotineiros
Categorias de uso para instalação industrial:
CONSUMO DE ÁGUA EM ESTABELECIMENTOS 
INDUSTRIAIS
Estabelecimento Unidade Consumo (L/dia)
Indústria – uso sanitário Operário 70
Matadouro – animais de grande porte Cabeça abatida 300
Matadouro – animais de pequeno porte Cabeça abatida 150
Laticínio kg de produto 1 – 5
Curtumes kg de couro 50 – 60
Fábrica de papel kg de papel 100 – 400
Tecelagem – sem alvejamento kg de tecido 10 – 20
CONSUMO DE ÁGUA EM INDÚSTRIA DE 
DETERGENTES
Produto
Consumo de 
água/Produção 
(m³/kg)
Sabonete 2,58
Detergente 0,93
Shampoo 4,48
Desodorante 0,044
Cozinha/ 
Confeitaria
39%
Copa
20%
Panificação
7%
Outros
2%
Banheiros
32%
CONSUMO DE ÁGUA EM INDÚSTRIA DE 
ARTEFATOS DE BORRACHA
Parâmetro Unidade Indústria 1 Indústria 2
Consumo médio mensal m³ 56.000 78.000
Número de funcionários Pessoa 1.800 3.500
Produção média mensal ton(1)/peça(2) 5.000(1) 1.000.000(2)
Consumo por funcionário m³ 6,89 3,09
Consumo por produção m³ 8,72(1) 0,0672(2)
Consumo 
humano
22%
Produção de 
vapor
29%
Processo 
produtivo
49%
Produção de 
vapor
65%
Consumo 
humano
14%
Processo 
produtivo
21%
Indústria 1 Indústria 2
ÁGUA PARA USO PÚBLICO
Estabelecimento Unidade
Consumo 
(L/unidade.dia)
Edifício público Pessoa 50
Quartel Pessoa 150
Escola pública Pessoa 50
Jardim público m² 1,5
Uso público - geral Pessoa 25
MODELOS PARAPREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA
Categoria de consumidor Consumo médio (m³/mês)
Condomínios residenciais
–21,7 + 0,0177 x (área total construída) + 2,65 x (nº de banheiros) 
+ 3,97 x (nº de dormitórios) (prédio de apartamentos) – 50,2 x 
(nº de dormitórios > 3(sim/não))(1) + 46 x (nº vagas de 
garagem/apartamento)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 3 dormitórios por apartamento: 1; caso 
contrário:0)
Clubes esportivos (*) 26 x nº de chuveiros
Creches
5,96 x (área total construída)0,0417 x (nº de bacias x nº de vagas 
oferecidas)0,352
Escolas pré, 1º e 2º graus
-28,1 + 0,0191 x (área total construída) + 2,85 x (nº de bacias) + 
4,37 x (nº de duchas/chuveiros) + 0,430 x (volume da(s) 
piscina(s)) + 1,05 x (nº de funcionários)
Edifícios comerciais 0,0615 x (área total construída)
Faculdades com mais de 100 bacias
–22,3 + 0,0247 x (área total do terreno) + 286 x (torres de 
resfriamento(sim/não))(1) + 608 x (número de bacias > 
100(sim/não))(2) + 6,32 x (nº de mictórios) + 0,721 x (nº de 
funcionários)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há torres de resfriamento: 1, caso contrário: 0)
(2) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 100 bacias: 1; caso contrário: 0)
Faculdades com menos de 100 bacias
34,7 + 0,168 x (área de jardim) + 0,724 x (nº de vagas de 
estacionamento) + 0,0246 x (nº de vagas oferecidas) + 2,06 x 
(nº de bacias) + 0,368 x (nº de funcionários)
Hospitais
(2,9 x nº de funcionários) + (11,8 x nº de bacias) + (2,5 x nº de 
leitos) + 280
MODELOS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA
Hotéis de 1 a 3 estrelas
–29,8 + 0,0353 x (área total construída) + 2,99 x (nº de leitos 
ocupados)(1) + 48,9 x (bar(sim/não))(2) + 2,96 x (nº de vagas de 
estacionamento) + 5,43 x (volume de piscinas(3))
(1) estimativa de ocupação média 
(2) parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há bar: 1; caso contrário: 0)
(3) para hotéis 3 estrelas
Hotéis de 4 a 5 estrelas
-46,2 + 1,97 x (área de jardim) + 2,19 x (nº de restaurantes/bares) x 
(capacidade total de restaurantes/bares) + 0,987 x (nº de vagas de 
estacionamento) + 6,6 x (nº de funcionários)
Lavanderias industriais (0,02 x quantidade de roupas lavadas)
Motéis (0,35 x área total construída)
Padarias –6,8 + 3,48 x (nº de funcionários) + 43,4* (lanchonete(sim/não)) 
(1)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há lanchonete: 1; caso contrário: 0)
Postos de gasolina
18,8 + 12,2 x (nº de funcionários) – 3,55 (nº de bicos para 
abastecimento)
Prontos socorros (**) (10 x nº de funcionários) - 70
Restaurantes (7,5 x nº de funcionários) + (8,4 x n de bacias)
Shopping centers
–1692 + 0,348 x (área bruta locável) – 0,0325 x (área total do 
terreno) + 0,0493 x (área total construída) – 468 x (nº salas de 
cinema)
(*) Estabelecimentos com quadra esportiva e/ou piscina e no mínimo 5 chuveiros.
(**) Estabelecimentos com mais de 20 funcionários.
Área construída, área do terreno, área de jardim, m².
Volume de piscina, m³.
CONSUMO DE ÁGUA
Consumo 
doméstico
40%
Retrolavagem 
dos filtros
5%
Setor de 
utilidades
55%
Padaria
CONSUMO DE ÁGUA
Lojas 
Âncoras
5%
Academias
3%
Playland
2%
Lavanderia
1%
Cinema
2%
Ar 
condicionado
14%
Lojas em 
geral+Bancos
1%
Mercado
1%Cabeleireiros
1%
Praça de 
alimentação
38%
Público 
Lavagem 
geral
32%
Shopping Center
CONSUMO DE ÁGUA
a) Consumo total
Consumo 
doméstico
40%
Retrolavagem 
dos filtros
5%
Setor de 
utilidades
55%
b) Consumo no setor de utilidades
Cozinha
44%
Lavanderia
43%
Outros 
consumos
13%
Hospital
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
• Leitura de hidrômetros (m)
• Leitura do macromedidor (M) instalado 
na saída do reservatório
• Quando não existirem medição
Métodos para a determinação do consumo 
per capita de água:
Manancial Rede de 
Distribuição
Reservatório
Captação
Estação de 
Tratamento 
de Água
Adutora 
de água
 tratada
Adutora de
água bruta
Estação
elevatória 
de água bruta M
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
mM
72
ÁGUA ESGOTO
CONTRIBUIÇÃO 
PER CAPITA
CONSUMO
EFETIVO
PER CAPITA
CONSUMO
PER CAPITA
SAA
PERDAS
DE
ÁGUA
LAVAGEM DE CARROS, 
DE CALÇADOS E RUAS, 
REGA DE JARDINS E HORTAS, 
IRRIGAÇÃO DE PARQUES PÚBLICOS, 
LAVAGEM DE QUINTAIS,
TERRAÇOS DE RESIDÊNCIAS, etc.
macromedido
micromedido
q qe
q = taxa de consumo per capita 
L/hab.dia
Hidrômetro
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
M m
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
• Consumo no período por tipo de economia 
(domiciliar, industrial, comercial e público)
• Número de cada tipo de economia
Leitura dos hidrômetros
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
onde: Vc = volume consumido medido pelos 
hidrômetros
NE = número médio de economias
ND = número de dias da medição pelos 
hidrômetros
NH/L = número de habitantes por ligação
Determinação do consumo efetivo per capita (qe)
=
× ×e
Vc
q
NE ND NH/L
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
onde: qe = consumo efetivo per capita de água
I = índice de perdas
Determinação do consumo per capita (q)
=
−
eqq
1 I
CONSUMO MÉDIO EFETIVO PER CAPITA
NO BRASIL
CONSUMO MÉDIO EFETIVO PER CAPITA
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Região Metropolitana de São 
Paulo
Municípios da Baixada Santista
Municípios do Interior
Unidade de 
Negócio
Consumo micromedido
Per capita 
(L/hab.dia)
Por economia 
(L/economia.dia)
MC 246 563
MN 145 483
MS 130 430
ML 144 460
MO 273 487
Vice-Presidência 
Metropolitana
221 510
Município
Consumo por economia 
(m³/econ.mês)
Verão Restante do ano
Peruíbe, Itanhaém, 
Mongaguá, Praia Grande, 
Bertioga, Guarujá e Vicente 
de Carvalho
20 15
São Vicente 21 19
Santos e Cubatão 23 21
Número de Municípios
Consumo micromedido
Per capita (L/hab.dia) Por economia (L/economia.dia) Por ligação (L/ligação.dia)
53 140,2 410,3 421,1
62 173,2 504,7 520,4
29 157,0 459,7 491,0
47 149,0 446,0 466,0
83 162,8 446,8 464,1
24 158,0 496,4 550,9
298 156,3 463,7 489,8
CONSUMO DE ÁGUA
• Condições climáticas
• Hábitos e nível de vida da população
• Natureza da cidade
• Medição de água
• Pressão na rede
• Rede de esgoto
• Preço da água
Fatores que afetam o consumo:
CONSUMO DE ÁGUA
• Variação anual
• Variação mensal
• Variação diária
• Variação horária
• Variação instantânea
Variações no consumo:
CONSUMO DE ÁGUA
Variações diárias
Coeficientes do dia de maior consumo (K1)
Consumo máximo
Consumo 
médio
C
on
su
m
o 
(
/h
ab
.d
ia
)
l
Meses do ano
J F M A M J J A S O N D
Variações do consumo no ano
K1= VOLUME CONSUMIDO NO DIA DE MAIOR CONSUMO, NO ANO
VOLUME MÉDIO DIÁRIO, NO ANO
CONSUMO DE ÁGUA
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor
DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto 
FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto 
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto 
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto 
Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto 
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto
Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto 
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.
Coeficiente do dia de maior consumo (K1)
PNB-587 Elaboração de Estudo de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água >> norma anterior
CONSUMO DE ÁGUA
Variações horárias
Coeficiente da hora de maior consumo (K2)
Variações no consumo diário
Vazão máxima
Horas do dia
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Vazão 
médiaV
az
ão
 (
/s
)
l
K2= VOLUME CONSUMIDO NA HORA DE MAIOR CONSUMO, NO ANO
VOLUME MÉDIO DIÁRIO, NO MESMO DIA
CONSUMO DE ÁGUA
Coeficiente dodia de maior consumo (K2)
(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K2 Condições de obtenção do valor
Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto 
Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto 
CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos
PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto 
Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto 
Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto 
Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos
Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos
Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto 
Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos
AEP Canada (*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto
PNB-587 Elaboração de Estudo de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água >> norma anterior
Proj. de Sistema de Abastecimento de Água
K1 = coeficiente de máxima vazão diária
K2 = coeficiente de máxima vazão horária
Captação
Elevação
Tratamento
M
Adução
Reservação
Distribuição
k1.k2
M
m
k1
CONSUMO DE ÁGUA
Curvas de consumo de água na Região Metropolitana de São Paulo
 
0,4 
0,6 
0,8 
1 
1,2 
1,4 
1,6 
0 4 8 12 16 20 24 
Hora 
C
o
n
su
m
o
 a
d
im
en
si
o
n
al
 (
l
/s
) 
 
400 
600 
800 
1000 
1200 
1400 
1600 
0 5 10 15 20 24 
Hora 
C
o
n
su
m
o
s 
(l
/s
) 
domingo 
segunda 
terça 
quarta 
quinta 
sexta 
sábado 
 
400 
600 
800 
1000 
1200 
1400 
0 5 10 15 20 24 
Hora 
domingo 
segunda 
terça 
quarta 
quinta 
sexta 
sábado 
C
on
su
m
o 
(l
/s
) 
 
0,4 
0,6 
0,8 
1 
1,2 
1,4 
1,6 
1,8 
0 5 10 15 20 24 hora 
domingo 
segunda 
terça 
quarta 
quinta 
sexta 
sábado 
média 
C
o
n
su
m
o
 a
d
im
en
si
o
n
al
 (
l
/s
) 
Comportamento da curva típica de 22 setores 
de abastecimento de água da RMSP.
Variação do perfil de consumo em função do 
dia da semana para o setor Itaim Paulista, 
predominantemente residencial.
Variação do perfil de consumo em função do dia 
da semana para o setor Avenida, com ocupação 
predominantemente comercial.
Curvas adimensionais de consumo do setor 
Itaim Paulista.
ESTUDO DA POPULAÇÃO
• Período de projeto: 20 anos
• Estudo da população da área de projeto
- Dados populacionais do município e distrito dos 
últimos censos
- Setores censitários da área de projeto
- Cadastro imobiliário
- Pesquisa de campo
- Planos e projetos existentes
- Plano Diretor do município
- Situação sócio-econômica do município
- Elaboração de projeções da população
ESTUDO DA POPULAÇÃO
• Método dos componentes demográficos
• Métodos matemáticos
• Método de extrapolação gráfica
Métodos para o estudo demográfico
Sistemas de Abastecimento de Água
demanda do consumidor/população
Q = vazão L/s 
Qmed = P q k1 e k2
3600 h
Qmed = P q k1 e k2 
86.400
P = população abastecível hab
q = taxa de consumo per capita L/hab.dia
h = horas de funcionamento do sistema
Coef. variação de consumo
89
ÁGUA ESGOTO
CONTRIBUIÇÃO 
PER CAPITA
CONSUMO
EFETIVO
PER CAPITA
CONSUMO
PER CAPITA
SAA
PERDAS
DE
ÁGUA
LAVAGEM DE CARROS, 
DE CALÇADOS E RUAS, 
REGA DE JARDINS E HORTAS, 
IRRIGAÇÃO DE PARQUES PÚBLICOS, 
LAVAGEM DE QUINTAIS,
TERRAÇOS DE RESIDÊNCIAS, etc.
macromedido micromedido
• CONDUTOS FORÇADOS
HIDRÁULICA DOS CONDUTOS
P. ATM.
P. ATM.
P. ATM.
Posição limite
Embora o 
conduto 
funcione cheio, 
em um ponto 
interno existe 
uma PRESSÃO 
igual a P. ATM.
PRESSÃO ≠ P. ATM.
CONDUTO FORÇADO
.
Linhas de recalque
Adutoras 
Redes de Distribuição
adutoras - condutos 
livres ou forçados
91
Estimativa Vazões
Estudo Populacional
E
st
ru
tu
ra
 d
a
 A
p
re
se
n
ta
çã
o
Estimativa Vazões Estudo Populacional
Métodos para o 
estudo demográfico
método dos 
componentes demográficos
métodos matemáticos
método de 
extrapolação gráfica
exemplo
CÁLCULO DAS VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
Abastecimento de Água 
92
EXEMPLO 1
Uma cidade terá um Sistema de Abastecimento de Água
conforme esquematizado na figura.
A população futura p/ fim de projeto foi estimada em 45.000 hab.
Uma indústria localizada entre o Reservatório e a cidade terá 
um consumo diário regularizado de 2.200 m
3
.
Proj. de Sistema de Abastecimento de Água
K1 = coeficiente de máxima vazão diária
K2 = coeficiente de máxima vazão horária
Captação
Elevação
Tratamento
M
Adução
Reservação
Distribuição
k1.k2
M
m
k1
CÁLCULO DAS VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
Abastecimento de Água 
94
EXEMPLO 1
a) determinar as vazões para o dimensionamento (em L/s)
nos diferentes trechos de canalização admitindo
os seguintes dados:
- consumo médio per capita anual 200 L/d
- coeficiente de variação diária K1 = 1,25
- coeficiente de variação horária K2 = 1,50
- água necessária p/ a lavagem
 dos filtros da ETA 4 % do volume tratado
b) se a ETA tiver que funcionar 
somente 16 h/d, quais serão as 
alterações decorrentes nas vazões 
de dimensionamento?
CÁLCULO DAS VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
Abastecimento de Água 
95
EXEMPLO 1
solução
a) Q med = P * q / 86.400 = 
= 45.000 hab * 200 (L/ hab*d) / 86.400 (s/d) = 104 L/s
Qc = Qd + Qc = 195 + 25,5 = 221 L/s
Qb = 104 * 1,25 + 25,5 = 156 L/s
Qa = 1,04 * Qb
Qa = 162 L/s
Qe = 104 * 1,25 * 1,5 = 195 L/s
Qd = 2.200.000 L/d =
= 2.200.000 (L/ d) / 86.400 (s/d) = 25,5 L/s
b) Q'a = 162 * 24/16 = 243 L/s
 Q'b = 156 * 24/16 = 234 L/s
Q'c = Qc = 221 L/s
Q'd = Qd = 25,5 L/s
Q'e = Qe = 195 L/s
96
Estimativa de Vazões
uso da água 
pelo homem em seus 
hábitos higiênicos e 
necessidades fisiológicas
população da área de projeto
consumo per capita
coeficientes de variação de vazão
Abastecimento de Água 
demanda do consumidor/população
Q i; f = vazão L/s 
Qmed = P q k1 k2
86.400
P i; f = população da área de projeto hab
q = taxa de consumo água per capita L/hab.dia
k1 = coeficiente de variação máxima diária
k2 = coeficiente de variação máxima horária
97
Abastecimento de Água 
Estimativa de Vazões
ESTUDO DA POPULAÇÃO
• Período de projeto: 20 anos
• Estudo da população da área de projeto
- Dados populacionais do município e 
distrito dos últimos censos
- Setores censitários da área de projeto
- Cadastro imobiliário
- Pesquisa de campo
- Planos e projetos existentes
- Plano Diretor do município
- Situação sócio-econômica do município
- Elaboração de projeções da população
99
para o estudo da projeção populacional 
dos municípios e distritos – projeto de 
sistemas de abastecimento de água e 
sistemas de esgotos sanitários
população da área de projeto
qualidade das informações que servirão de base para a projeção 
populacional
efeito do tamanho da área de projeto -> áreas pequenas 
podem levar a erros maiores de projeção populacional
compatibilização das diversas projeções realizadas, para 
diferentes níveis geográficos
período de tempo alcançado pela projeção -> quanto mais longo, 
maiores serão os erros esperados
aspectos
Abastecimento de Água 
100
de forma complementar e harmônica ao 
estudo de uso e ocupação do solo 
-> considerando o município como um todo
levantamento, nos últimos quatro censos, dos dados populacionais 
da sede do município e distritos, quanto à população residente 
urbana e rural e número de habitantes por domicílio considerando
população residente e domicílios ocupados
levantamento e mapeamento dos setores censitários da área de 
projeto, sua população residente e número de domicílios ocupados 
no últimos dois censos
levantamento dos dados mais atuais do número de ligações de luz 
e ligações de água (residenciais, comerciais, industriais e 
públicas), bem como, os respectivosíndices de atendimento
metodologia
estudo da 
projeção 
populacional 
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
101
levantamento de planos e projetos - industriais, habitacionais, 
transportes, agropecuários, etc., que existam para a região, 
municípios e/ou distritos, que possam afetar a dinâmica 
populacional e os usos e ocupação do solo
análise do Plano Diretor do Município quanto a sua real utilização e 
atualidade, bem como as diretrizes futuras
metodologia cont.
levantamento na prefeitura do número de contribuintes do 
imposto predial
pesquisa de campo com amostra representativa da área de projeto, 
para definir os parâmetros urbanísticos e demográficos da 
ocupação atual, assim como: diferentes usos, padrão econômico, 
tamanho médio do lote, domicílios por lote, habitantes por 
domicílio, índice de verticalização, percentual de área institucional, 
etc.
estudo da 
projeção 
populacional 
análise sócio-econômica do município e seu papel na região e/ou 
sub-região em que se insere
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
102
dados censitários 
+ 
população atual -> deduzida das ligações de luz, 
água e imposto predial
estudo da 
projeção 
populacional 
projeção da população 
expressão matemática que 
melhor se ajustar aos dados 
históricos levantados 
-> usar como parâmetro a população total do município 
por distrito
por área de projeto
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
103
estudo da 
projeção 
populacional 
método dos componentes demográficos
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos
método de extrapolação gráfica
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
104
estudo da 
projeção 
populacional 
método dos componentes demográficos
considera a tendência verificada pelas variáveis demográficas
-> fecundidade, mortalidade e migração
-> são formuladas hipóteses de comportamento futuro
expressão geral da população de uma comunidade em função do 
tempo
P = P0 + (N – M) + (I – E)
P = população na data t
P0 = população na data inicial t0
N = nascimentos (no período t – t0)
M = óbitos
I = imigrantes no período
E = emigrantes no período
N – M = crescimento vegetativo no 
período
I – E = crescimento social no período
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
105
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
- Tendências sócio-econômicas do processo de metropolização
- Tendências demográficas globais
- Tendências da mortalidade
- Tendência da fecundidade
- Tendência migratória e população recenseada da RMSP
parte de uma divisão da população de base em grupos ou 
subgrupos homogêneos
ex: aplicação do método dos componentes demográficos para a RMSP
estudo período 1995 a 2015
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
método dos componentes demográficos
106
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos
método aritmético
método geométrico
método da curva logística
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
107
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
Integrando entre os limites definidos
- considera uma taxa de crescimento constante ka
- a partir, por exemplo, da população do último censo
dP / dt = ka
P1 -> população do penúltimo censo ano t1
P2 -> população do último censo ano t2
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método aritmético
( )2 1 a 2 1P P k t t− = −
108
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
Equação do método aritmético
( )2 a 2P P k t t= + −
onde t representa o ano da projeção/desejado
onde P representa a população da projeção/desejada
Previsão populacional para um período pequeno de 1 a 5 anos
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método aritmético
2 1
a
2 1
P P
k
t t
−=
−
109
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
Integrando a equação
- considera crescimento da população função da população existente
- a partir, por exemplo, da população do último censo
dP / dt = kg P
P1 -> população do penúltimo censo ano t1
P2 -> população do último censo ano t2
2 1
g
2 1
lnP lnP
k
t t
−=
−
o que varia é o 
crescimento logarítmico de P
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método geométrico
110
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
onde t representa o ano da projeção/desejado
onde P representa a população da projeção/desejada
Previsão populacional para um período pequeno de 1 a 5 anos
( )g 2k t t
2P P e
−=
P = P2 (1 + i) 
(t-t
2
)
i = e kg - 1
P = P2 (q) 
(t-t
2
)
q =ou √
(t
2
-t
1
)
P2 / P1
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método geométrico
ex: 
q = 1,035 taxa de 3,5 % a.a.
111
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
a equação logística é da seguinte forma
- considera que a população cresce assintoticamente em função do tempo 
para um valor limite de saturação (K) P -> população saturação
igualmente espaçados no tempo ->
a bT
k
P
1 e −
=
+a, b -> são parâmetros determinados a partir 
de três pontos conhecidos da curva
Po (to), P1 (t1) e P2 (t2)
os pontos devem ser Po < P1 < P2 Po * P2 < P1 2e
t1 - to = t2 - t1
e = 2,718
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método da curva logística
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
os parâmetros da equação da curva logística são
definidas por2
0 1 2 1 0 2
2
0 2 1
2P PP (P ) (P P )
K
P P (P )
− +=
−
( )
( )
0 1
1 0
P K P1
b log
0,4343d P K P
−
= −
−
0
0
K P1
a log
0,4343 P
−=
sendo d intervalo constante entre os anos to t1 e t2
equidistantes
base 10
112
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método da curva logística
113
curva logística
Ano
População de saturação
K
P
op
ul
aç
ão T = 
a
b
K
2
ponto de 
inflexão
mudança no 
sentido da 
curvatura
I
I
b razão de 
crescimento 
da populaçãocrescimento 
acelerado
crescimento 
retardado
crescimento à 
estabilização/ 
assintótico
K limite de P
->P
Abastecimento de Água 
114
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
método de extrapolação gráfica
método de prolongamento manual 
no prolongamento do crescimento, podem ser utilizados como 
elementos auxiliares, os dados de populações de outras comunidades 
que já tenham maior número de habitantes
obtêm-se prolongando a curva, de acordo com a tendência geral 
verificada
este método requer uma escolha criteriosa dos dados a serem usados 
como elementos de comparação, levando-se em consideração as 
condições de semelhança entre os respectivos fatores de 
desenvolvimento
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Métodos para o estudo demográfico
115
previsão da população por extrapolação gráfica
P
op
ul
aç
ão
Ano
A
B
C
D
E
Comunidade em estudo
População em referência
População projetada 
da comunidade A
B, C, D e E representam curvas de crescimento 
das comunidade maiores com 
características semelhantes a A
método de extrapolação gráfica
B, C, D e E no período estudado de A
Abastecimento de Água 
duas ou + cidades 
c/ características 
semelhantes q 
apresentam 
população superior 
à cidade em estudo
116
estudo da 
projeção 
populacional 
população que se estabelece no núcleo urbano por curtos 
períodos de tempo, como no caso dos municípios de veraneio,
estâncias climáticas e hidrominerais
PopulaçãoFlutuante
a avaliação pode ser feita a partir das informações do censo 
demográfico discriminando os domicílios por tipo de ocupação –
residencial, ocasional, fechado e vago, permitindo estimar a 
proporção entre os domicílios de uso ocasional e os de uso 
residencial
séries de informações sobre o consumo de energia elétrica
faixas de consumo -> uso ocasional e de uso residencial
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
117
estudo da 
projeção 
populacional 
variação do consumo de energia elétrica
População Flutuante
variação do consumo de água
variação do fluxo de veículos no sistema Anchieta - Imigrantes
crescimento da capacidade instalada para alojamento na região
exemplo na estimativa da população flutuante na Baixada Santista/ SP 
-> indicadores
ref. condições de saturação das praias m2/banhista
domicílios permanentes consid. como parte pot p/ abrigar população flutuante 
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
Municípios da Baixada Santista:
• Domicílios permanentes: 3 habitantes/domicílio
• Domicílios de uso ocasional: 6,5 
habitantes/domicílio
Municípios do Litoral Norte: 
• Domicílios permanentes: 4 habitantes/domicílio
• Domicílios de uso ocasional: 7 
habitantes/domicílio
População Flutuante
população da área de projeto
Abastecimento de Água 
119
estudo da 
projeção 
populacional 
dados dos setores censitários
Distribuição demográfica
deve-se conhecer a distribuição da população atual da área de projeto 
e a evolução dessa distribuição em termos de adensamentos e ocupação 
de novas áreas, ao longo do período do projeto - espacial
para estimativa de densidade demográfica atual considerar
de ligações de energia elétrica
ou por pesquisas em campo com amostras representativas de 
contagem de domicílios e do número de habitantes por domicílio
de ligações de água
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
120
estudo da 
projeção 
populacional 
parâmetros da ocupação atual - diferentes usos, padrão econômico, 
tamanho médio do lote, área institucional, índice de verticalização, 
habitantes por domicílio, etc
Distribuição demográfica
planos e projetos aprovados e em estudo na Prefeitura Municipal
características da área: topografia, facilidades de expansão e preço 
do terreno
existência de infra-estrutura – água, esgoto, águas pluviais, 
transporte, comunicação, etc
para estimativas de densidades demográficas futuras considerar aspectos
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
121
estudo da 
projeção 
populacional 
como as redes de água são normalmente projetadas para 
população de saturação, as densidades de saturação das áreas 
podem ser definidas pela lei de zoneamento da cidade, caso exista
Distribuição demográfica
com base na análise da ocupação atual definir as áreas homogêneas, 
-> para as previsões futuras deve-se
-> aplicar os métodos de previsão demográficas
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
122
Características urbanas dos bairros
Densidade demográfica 
de saturação (hab/ha)
Extensão média de 
arruamentos/ha (m)
Bairros residenciais de luxo com lote padrão de 800 m² 100 150
Bairros residenciais médios com lote padrão de 450 m² 120 180
Bairros residenciais populares com lote padrão de 250 m² 150 200
Bairros mistos residencial-comercial da zona central, com 
predominância de prédios de 3 e 4 pavimentos
300 150
Bairros residenciais da zona central com predominância 
de edifícios de apartamentos com 10 e 12 pavimentos
450 150
Bairros mistos residencial-comercial-industrial da zona 
urbana com predominância de comércio e indústrias 
artesanais e leves
600 150
Bairros comerciais da zona central com predominância de 
edifícios de escritórios
1000 200
Distribuição demográfica
ex: Densidades demográficas e extensões médias de 
arruamentos por hectare estimados para a 
Região Metropolitana de São Paulo.
Abastecimento de Água 
CÁLCULO DAS VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
Proj. de Sistema de Abastecimento de Água
vazão máxima de fim de plano dimensionamento da 
tubulação DN
Procedimento qd não existem medições de vazão 
utilizáveis no projeto
Procedimento qd existirem hidrogramas utilizáveis 
no projeto
123
CÁLCULO DAS VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
Cálculo das vazões totais
Procedimento qd não existem medições de vazão 
utilizáveis no projeto
para o início de plano
para o final de plano
dimensionamento 
da tubulação DN
Qf
124
Qi = K1 (K2) Qi + Σ Qcon.esp i 
Qf = K1 (K2) Qf + Σ Qcon.esp f 
Proj. de Sistema de Abastecimento de Água
verificação de 
velocidade e pressão
Qi; Qf
CETA consome 
1 a 5% do 
volume 
tratado
Procedimento qd não existem medições de vazão 
utilizáveis no projeto
125
Qcon.esp i = vazão consumo especial inicial, L/s
grandes escolas,
hospitais, 
clubes, 
quartéis,
estações rodoviárias,
shopping centers,
grandes edificações comerciais 
e residenciais,
indústrias, etc.
Qcon.esp f = vazão consumo especial final, L/s
novos empreendimentos,
áreas de expansão, etc.
Proj. de Sistema de Abastecimento de Água
Proj. de Sistema de Abastecimento de Água
K1 = coeficiente de máxima vazão diária
K2 = coeficiente de máxima vazão horária
Captação
Elevação
Tratamento
M
Adução
Reservação
Distribuição
k1.k2
M
m
k1
Q inicial
Q final
situação
projeto
Sistemas de Abastecimento de Água
demanda do consumidor/população
Q = vazão L/s 
Qmed = P q k1 e k2
3.600 h
Qmed = P q k1 e k2 
86.400
P = população abastecível hab
q = taxa de consumo per capita L/hab.dia
h = horas de funcionamento do sistema
Coef. variação de consumo
128
EXEMPLO 2
Dados IBGE
P 1970 = 30.000 hab
P 1980 = 40.000 hab
P 1990 = 60.000 hab
P 2000 = 85.000 hab
P 2030 = ??? hab
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
método matemático
método da curva logística
129
EXEMPLO 2
Dados IBGE
P 1970 = 30.000 hab
P 1980 = 40.000 hab
P 1990 = 60.000 hab
P 2000 = 85.000 hab
P 2030 = ??? hab
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
método matemático
método da curva logística
Po < P1 < P2
t1 - to = t2 - t1
Po * P2 < P1 2
130
EXEMPLO 2
Dados IBGE
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
método matemático
método da curva logística
solução
então A não atende a condição
Verificar a condição para B, C, D -> P0, P1 e P2
P 0 = 40.000 hab
P 1 = 60.000 hab
P 2 = 85.000 hab
A P 1970 = 30.000 hab
B P 1980 = 40.000 hab
C P 1990 = 60.000 hab
D P 2000 = 85.000 hab
P 2030 = ??? hab
a bT
k
P
1 e −
=
+
e = 2,718
Verificar a condição para A, B e C
B
2 
 = 1.600.000.000
A * C = 1.800.000.000
B2 > A * C
C
2 
 = 3.600.000.000
B * D = 3.400.000.000
C2 > B * D
B, C, D atende a condição
estudo da 
projeção 
populacional Métodos para o estudo demográfico
os parâmetros da equação da curva logística são
definidas por2
0 1 2 1 0 2
2
0 2 1
2P PP (P ) (P P )
K
P P (P )
− +=
−
( )
( )
0 1
1 0
P K P1
b log
0,4343d P K P
−
= −
−
0
0
K P1
a log
0,4343 P
−=
sendo d intervalo constante entre os anos to t1 e t2
equidistantes
base 10
131
Métodos para o estudo demográfico
métodos matemáticos método da curva logística
população da área de projeto
132
EXEMPLO 2
Dados IBGE
Abastecimento de Água 
população da área de projeto
método matemático
método da curva logística
solução
P 2030 = 210.000/ (1 + 2,713)^(1,447 - 0,053 * 50)
P 2030 = 161.500 hab
K = 210.000 hab
a ≅ 1,447
b ≅ 0,053
A P 1970 = 30.000 hab
B P 1980 = 40.000 hab
C P 1990 = 60.000 hab
D P 2000 = 85.000 hab
P 2030 = ??? hab
a bT
k
P
1 e −
=
+
e = 2,718
TECNOLOGIA 
DA INFORMAÇÃO
PLANEJAMENTO
PROJETO
CADASTRO
MANUTENÇÃO
SISTEMA
DE ÁGUA
AUTOCAD
MANUTENÇÃO
DOCUMENTOS
SUPERVISÓRIO
TECNOLOGIA 
DA INFORMAÇÃO
GIS
MODELO
HIDRÁULICO
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Modelagem Hidráulica – Epanet
Traçado da redeem planta Dimensionamento
• Determinação dos diâmetros
• Determinação das vazões
• Determinação das pressões
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistema de Informações Geográficas - GIS
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Procedimento administrativo pelo qual o órgão 
ambiental licencia a localização, instalação e 
operação de empreendimentos e atividades 
utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetivamente poluidoras ou 
daquelas que, sob qualquer forma, possam 
causar degradação ambiental
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Sistema de abastecimento de água:
• Utilizam recursos ambientais
• Podem causar modificações 
ambientais
• Contém unidades de tratamento 
geradoras de resíduos
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Sistema de abastecimento
de água:
−Captação (eventuais 
barragens)
−Adução
− Tratamento
−Reservação
−Distribuição
Licenciamento ambiental: 
− Para todo o sistema
− Partes do sistema
LEGISLAÇÃO FEDERAL 
Resolução CONAMA 001/1986:
• Estudo de Impacto Ambiental –
EIA
• Relatório de Impacto Ambiental –
RIMA
LEGISLAÇÃO ESTADUAL 
• Relatório Ambiental Preliminar – RAP
• Termo de Referência – TR
• Licenciamento ambiental:
− Licença Prévia (LP)
− Licença de Instalação (LI)
− Licença de Operação (LO)
LICENÇA PRÉVIA - LP 
• Deve ser solicitada na fase de 
planejamento para aprovação da 
concepção
• Atesta a viabilidade ambiental do 
sistema
• Obtenção da LP através do RAP Relatório 
Ambiental Preliminar ou exigências do EIA –
RIMA
RELATÓRIO AMBIENTAL 
PRELIMINAR - RAP
• Objeto do licenciamento;
• Justificativa do empreendimento
• Caracterização do empreendimento
• Diagnóstico ambiental preliminar
• Identificação e avaliação dos impactos 
ambientais
• Medidas mitigadoras e compensatórias
• Manifestações e/ou autorizações de 
outros órgãos ou parceiros
LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI
• Solicitada após emissão da LP
• Autoriza a instalação do empreendimento
• Pré-requisitos para emissão da LI
− Autorização de Implantação do 
Empreendimento pelo órgão gestor de 
Recursos Hídricos (DAEE)
− Outorga Prévia (ANA)
• Prazo de validade da LI: 3 anos (pode ser 
renovada)
LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO 
• Solicitada após a conclusão das obras
• Comprovação das exigências nas LP e LI
• Prazo de validade determinado
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Lei de Crimes ambientais 
– Lei nº 9065 – fevereiro/1998:
• Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente
• Implantação de componentes de sistemas 
de abastecimento sem licenças ambientais 
são caracterizados como infração 
administrativa
146
147
Ciclo do 
Saneamento Básico

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