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JOÃO VITOR CAETANO UAM – ENGENHARIA CIVIL 8 SEMESTRE SISTEMAS URBANOS DE ESGOTO E ÁGUA ATIVIDADE 01 PERGUNTA: O consumo médio per capita de água (cpq) é o consumo médio diário por indivíduo de uma cidade ou população, satisfazendo os consumos domésticos, comercial, público e industrial. Esse valor é usado para o dimensionamento de sistemas de abastecimento de água, ampliações e atividades operacionais. Veja o seguinte texto do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) sobre o cpq da Cidade de Rio de Janeiro. "[...] chama a atenção o consumo médio per capita de água no estado do Rio de Janeiro, sempre bastante elevado quando comparado com as demais Unidades da Federação. Com 254,9 l/hab./dia em 2018, o estado apresenta valor 39,6% acima da média da macrorregião Sudeste e 64,6% acima da média do país. Assim como nos anos anteriores, em 2018, o valor do estado é fortemente influenciado pelo consumo médio per capita da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE/RJ), igual a 281,9 l/hab./dia" (BRASIL, 2019, p. 74-75). BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Secretaria Nacional de Saneamento. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: 24º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - 2018. Brasília: SNS/MDR, 2019. Disponível em: http://www.snis.gov.br/downloads/diagnosticos/ae/2018/Diagnostico_AE2018.p df. Acesso em: 15 abr. 2020. Com a situação apresentada sobre o alto consumo per capita da cidade de Rio de Janeiro, disserte como o estado de conservação do sistema de abastecimento, a idade das construções e o tipo de atividades econômicas podem estar relacionados a essa situação. RESPOSTA: O saneamento no Brasil é regulamentado pela Lei nº 11.445/2007 que estabelece o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) e essa legislação determina diretrizes para o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de: abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. Quando voltamos para o estado de conservação do sistema de abastecimento, tais práticas incluem o uso racional através de: aparelhos economizadores de água, das práticas de manutenção predial e da adoção de sistemas de medição setorizada para habitação coletiva. Ainda contempla o uso de fontes alternativas de abastecimento de água para fins não potáveis como: a água cinza e a água de chuva. A idade das construções é outro fator que influenciam diretamente no índice de consumos de água. Abrangendo uma visão geral de infraestrutura das ligações utilizadas na captação, tratamento e distribuição, a água vai trazendo consigo um agente corrosivo, exigindo dessas estruturas uma manutenção preventiva e adequada para que seja permitido as mesmas, mas tempo de funcionamento, de maneira otimizada, sustentável, para maior vida útil. Outro fator predominante para o nível de consumo são os tipos de atividades econômicas que são utilizadas em determinada região. Bairros residenciais e comerciais, excerto restaurantes, hotéis e lavanderias, tendem a ter um consumo mais reduzido se comparado às áreas industriais, que por sua vez, necessitam, em sua maioria, de um volume muito mais considerável das demais. A poluição é mais um agravante para o desperdício de água e tempo para os órgãos responsáveis pelo saneamento e abastecimento da população. Com o crescimento da ocupação do solo associada ao processo de poluição tem comprometido o atendimento à demanda urbana a partir dos mananciais mais próximos, obrigando que o abastecimento das cidades seja feito a partir de pontos cada vez mais distantes. Partindo de uma visão geral que o índice populacional urbano, principalmente nos grandes centros, apresentou um aumento considerável nos últimos anos, acabou acontecendo um crescimento desordenado que trouxe uma expansão de bairros periféricos, sem planejamento, acarretando assim a falta de estrutura capaz de favorecer um consumo per capita mais controlado e adequado para a realidade do lugar.
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