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Abastecimento de Água UFRJ aula 3

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Abastecimento de Água 
Aula 3
Eng. Monica Maria Pena 
Disciplina: Abastecimento de Água EEH-605 /EP/UFRJ
1º semestre de 2018 1
Abastecimento de Água 
Abastecimento de Água 
3
Referências Bibliográficas:
NETTO, J. M. A.. Manual Hidráulica. 10 ed. São Paulo. Ed Blucher, 
2012.
CETESB. Técnica de abastecimento e tratamento de água. 2 ed. São 
Paulo. BNH/ ABES/ CETESB. Volume 1, 1976.
TSUTIYA, M. T.. Abastecimento de Água. 3 ed. São Paulo. 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola 
Politécnica da Universidade de São Paulo, 2006.
MACINTYRE, A. J. M.. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2 ed. 
São Paulo. LTC, 1997.
MACINTYRE, A. J. M.. Manual de Instalações - Hidráulicas e 
Sanitárias. 1 ed. São Paulo. LTC, 1990.
PORTO, R. M.. Hidráulica Básica. 4 ed. São Carlos, SP. EESC-USP, 
2006.
4
Captação
Reservação
Tratamento
EEAB Elevação EEAT
Distribuição
Adução 
AAB AAT
plani altimetria
Abastecimento de Água 
5
NORMAS DA ABNT – Abastecimento de Água 
NBR 12.211: Estudos de Concepção de SAA (1992)
NBR 12.212: Projetos de Poços Tubulares de Captação de Água 
Subterrânea (1992)
NBR 12.213: Projetos de Captação de Água de Superfície (1992)
NBR 12.214: Projetos de Sistemas de Bombeamento de Água (1992)
NBR 12.215: Projetos de Adução de Água para Abastecimento (1991)
NBR 12.216: Projetos de Sistemas de Tratamento de Água (1992)
NBR 12.217: Projetos de Reservatório de Distribuição de Água (1994)
NBR 12.218: Projetos de Rede de Distribuição de Água (1994)
Abastecimento de Água 
Captação 
Água Superficial
Seleção Manancial
Captação de 
Cursos de Água
Quantidade
Qualidade
Estudos Hidrológicos
Distribuição Água 
no SubsoloManancial Superfície
Principais Reservatórios 
Naturais
E
st
ru
tu
ra
 d
a
 A
p
re
se
n
ta
çã
o
Tipos de Aquíferos
Captação Água Superficial Água Subterrânea
Definição 
Objetivos
Tipos
Requisitos Mínimos
Qualidade de Água
Água Potável
Padrão Potabilidade
Portaria 2.914/11
Escolha do local
Partes constituintes
Tomada d’água
Gradeamento
Desarenador
Captação em 
Represas e Lagos
Captação 
Água Subterrânea
Contaminação de Água 
Subterrânea
Hidráulica dos Poços
Perfuração de Poços
Lei de Darcy
Projeto de Poços
Instalação de cj motor-bomba
– poços profundos
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
Abastecimento de Água 
7
É um conjunto de estruturas e 
dispositivos, construídos ou 
montados junto a um 
manancial, para a retirada de 
água destinada a um sistema de 
abastecimento.
Abastecimento de Água 
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
córregos, rios, lagos e represas
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
Abastecimento de Água 
9
As obras de captação devem ser 
projetadas e construídas para:
Funcionar ininterruptamente em qualquer 
época do ano
Permitir a retirada de água para o sistema de 
abastecimento em quantidade suficiente ao 
abastecimento e com a melhor qualidade 
possível
Facilitar o acesso para a operação e 
manutenção do sistema
MANANCIAL SUPERFICIAL
Abastecimento de Água 
10
Mananciais superficiais:
Córregos
Rios
Lagos
Represas
Manancial -> fonte para o 
suprimento de água
MANANCIAL SUPERFICIAL
Abastecimento de Água 
11
Requisitos mínimos dos mananciais:
Aspectos quantitativos
Aspectos da qualidade:
Físico
Químico
Biológico
Bacteriológico
Abastecimento de Água 
12
MANANCIAL SUPERFICIAL
Principais fatores que alteram a qualidade 
da água dos mananciais:
Urbanização
Erosão e assoreamento
Recreação e lazer
Indústrias e minerações
Resíduos sólidos
Córregos e águas pluviais
Resíduos agrícolas
Esgotos domésticos
Abastecimento de Água 
13
Caráter corretivo -> medidas que visam 
corrigir uma situação 
existente, para melhorar 
a qualidade das águas
Caráter preventivo -> medidas que evitam ou
minimizam a piora na 
qualidade das águas
MANANCIAL SUPERFICIAL
Medidas de controle
Abastecimento de Água 
14
Implantação de ETE’s nas fontes poluidoras 
localizadas na bacia hidrográfica do manancial
Medidas aplicadas ao manancial
Eliminação de microrganismos patogênicos
Remoção de algas
Combate a insetos, crustáceos e moluscos
Remoção do lodo
Aeração da água
Eliminação da vegetação aquática superior
MANANCIAL SUPERFICIAL
Controle corretivo
Abastecimento de Água 
15
MANANCIAL SUPERFICIAL
Controle preventivo
• Implantação do sistema de coleta e 
transporte de esgoto
• Planejamento do uso e ocupação do solo
• Controle da erosão, do escoamento 
superficial e da vegetação
• Controle da qualidade da água das represas
• Avaliação prévia de impactos ambientais
QUALIDADE DA ÁGUA
Abastecimento de Água 
16
Água potável água para consumo humano cujos 
parâmetros microbiológicos, físicos, 
químicos e radioativos, atendam ao 
padrão de potabilidade e que não 
ofereça riscos à saúde
Padrão de define o limite máximo para 
potabilidade cada elemento ou substância 
química – Portaria nº 2.914, 
de 12/12/2011 – Ministério da Saúde
QUALIDADE DA ÁGUA
Abastecimento de Água 
17
Padrão de define o limite máximo para 
potabilidade cada elemento ou substância 
química – Portaria nº 2.914, 
de 12/12/2011 – Ministério da Saúde
I – Microbiológico
II – Substâncias químicas 
Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção
Padrão de radioatividade para água potável
Atendimento aos limites máximos permitidos
Número mínimo de amostras
Freqüência mínima de amostragem
18
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
Abastecimento de Água 
http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Download.aspx(2010)
19
Abastecimento de Água 
http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/planejamento/estudos/Estudos.aspx
http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx
20
Abastecimento de Água 
http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx
21
Gestão hídrica e energética
Ferramentas tecnológicas para melhoria 
de desempenho de sistemas de 
abastecimento
Automação e controle
Modelagem hidráulica
22Atlas Brasil Volume 2
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
23
Sistema 
Principais 
Mananciais 
Sedes Urbanas 
Atendidas 
Acari 
Nascentes das Serras da 
Bandeira, do Tinguá, do 
Macuco e do Couto 
Belford Roxo; Duque de 
Caxias; Nova Iguaçu 
Guandu 
Paraíba do Sul e Piraí 
(transposição) e Guandu 
Belford Roxo; Duque de 
Caxias; Japeri; Mesquita; 
Nilópolis; Nova Iguaçu; 
Queimados; Rio de Janeiro; 
São João do Meriti 
Imunana/ Laranjal Macacu e Guapiaçu 
Itaboraí (apenas água 
bruta); Niterói; Rio de 
Janeiro (bairro de Ilha do 
Paquetá); São Gonçalo 
Ribeirão das Lajes 
Ribeirão das Lajes da bacia 
do Rio Piraí 
Itaguaí (fora da RMRJ); 
Japeri; Nova Iguaçu; 
Paracambi; Queimados; Rio 
de Janeiro; Seropédica
Sistemas Isolados 
Mananciais Superficiais / 
Mistos 
Guapimirim; Magé; Tanguá
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO 
24REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
25https://www.cedae.com.br/estacoes_tratamento
Esquema geral do monitoramento contínuo da 
qualidade da água dos mananciais da RMSP
Rodovia
Anchieta
Rodovia dos
Imigrantes
Rio
Jurubatuba
Braço do
Rio Grande
Represa Guarapiranga 
Represa Billings
Unidade de Recepção
Sistema Guarapiranga
Taquacetuba
ETA Alto da Boa Vista 
Rádio
Transmissão
Rádio
Transmissão
Rádio
Transmissão
Unidade de Recepção
Sistema Rio Grande
ETA Rio Grande
Unidade Central de Recepção
Divisão de Controle de Qualidade
Via modem
Linha Telefônica
Barragem
Transferência
RIO TIETÊ
Represa Jundiaí
Represa Taiaçupeba
Unidade de Recepção
Sistema Alto Tietê
ETA Alto TietêVia modem
Linha Telefônica
Via modem
Linha Telefônica
Braço do
Taquacetuba
Transferência
Unidade Remota
(Ex: Tipo Bóia)
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE 
ÁGUA DE MANANCIAIS
• pH, 
• oxigênio dissolvido,
• temperatura,
• turbidez,
• nitrato,
• cloreto,
• amônia, etc.
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE 
ÁGUA DE MANANCIAIS
SELEÇÃO DO MANANCIAL
Abastecimento de Água 
28
Fatores que influem na seleção dos mananciais:
Garantia de fornecimento da água em 
quantidadee qualidade
Proximidade do consumo
Locais favoráveis à construção da captação
Transporte de sedimentos pelo curso de água
Seleção do manancial -> estudo técnico, 
econômico e 
ambiental
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Abastecimento de Água 
29
Período de retorno
Vazão mínima do manancial
Vazão máxima do manancial
* Tempo de Recorrência (TR) ou Período de Retorno ou Período de Recorrência
- intervalo médio de tempo (geralmente em anos) em que pode ocorrer ou ser superado um dado evento
- ex: a cada 50 anos a cheia poderá acontecer e, neste caso limite, a estrutura suportará a vazão afluente
NBR ABNT 12.213
Níveis d’água máx e mín
Barragem de nível
Captação Captação
Trecho reto Trecho curvo 
• Evitar locais sujeitos à formação de bancos de areia
• Evitar locais com margens instáveis
• Local à salvo de inundações, garantia de acesso todo o tempo
• Condições topográficas e geotécnicas favoráveis
Principais cuidados para a escolha do local da captação
CAPTAÇÃO EM CURSOS DE ÁGUA
Escolha do local de captação/tomada d’água
• Barragem, vertedor ou enrocamento
• Tomada de água
• Gradeamento
• Desarenador
• Dispositivos de controle
• Canais e tubulações
PARTES CONSTITUINTES DE UMA CAPTAÇÃO
• Barragem de nível
• Enrocamento
Barragem, vertedor ou enrocamento
Obras executadas em cursos de água, para 
a retirada de água para abastecimento
• Barragem → construída quando as vazões mínimas dos 
curso de água são inferiores e as médias 
são superiores às necessidades de 
consumo
São estruturas que elevam o 
nível de água do manancial
�
PARTES CONSTITUINTES DE UMA CAPTAÇÃO
• Velocidade nas tubulações da tomada de água: 
maior ou igual a 0,60 m/s
• Prever dispositivo antivórtice
Principais cuidados:
Tomada de água → conjunto de dispositivos 
destinado a conduzir a água do 
manancial para as demais partes 
constituintes da captação
PARTES CONSTITUINTES DE UMA 
CAPTAÇÃO EM CURSOS DE ÁGUA
Tomada de água com barragem de nível, gradeamento, caixa de areia 
e estação elevatória
TOMADA DE ÁGUA
Tomada de água através de tubulações –
Recomendações:
• Em cursos de água com transporte intenso 
de sólidos -> uma tubulação para cada 
variação de 1,50 m do nível
• Tubulações devem ser ancoradas e 
protegidas
• Tubulações devem ser dotadas de válvulas 
para interrupção de fluxo de água
TOMADA DE ÁGUA
Tomada de água em rios com 
grande variação do nível de água:
• Torre de tomada
• Captação flutuante
TOMADA DE ÁGUA
37
Torre de tomada
38
Torre de tomada
Captação de água do SAERB/Acre (bairro Sobral). 
Imagem da esquerda foi feita na seca de 2005. 
A da direita na enchente de 2006.
39
Captação flutuante
Billings
40
Captação flutuante SAAEP
Rio Parauapebas (PA)
Tomada de 
água com 
tubulação 
horizontal
Tomada de água 
com tubulação 
vertical
BOMBA
MOTOR
TOMADA DE ÁGUA
Grade na captação de água da 
cidade de Cardoso
Perda de carga nas grades e telas
2V
h k
2g
=
onde: h = perda de carga, m
V = velocidade média de 
aproximação, m/s
g = aceleração da 
gravidade, m/s2
k = coeficiente de perda de carga, função dos 
parâmetros geométricos das grades e telas, 
adimensional
GRADEAMENTO
• Constituídas de barras paralelas
• Impedem a a passagem de materiais grosseiros 
flutuantes e em suspensão
• Grade grossa -> espaçamento entre barras: 
7,5 a 15 cm
• Grade fina -> espaçamento entre barras: 2 a 4 cm
Grades:
• Constituídas de fios que formam malhas, de 8 a 16 
fios por decímetro
• Retém materiais flutuantes não retidos pelas grades
Telas:
GRADEAMENTO
k = β (s/b)1,33 sen α
onde: β = coeficiente, função da forma da barra
s = espessura das barras
b = distância livre entre barras
α = ângulo da grade em relação à horizontal
Perda de carga para grades:
GRADEAMENTO
Perda de carga para telas:
2
2
1
k 0,55
− ε=
ε
onde: ε = porosidade, razão entre a área livre e a área total da 
tela, sendo:
- para tela de malha quadrada
ε = (1 – nd)2
- para tela de malha retangular 
ε = ( 1 – n1d1) (1 – n2d2)
onde: n, n1, n2 = número de fios por unidade de comprimento
d, d1, d2 = diâmetro dos fios
GRADEAMENTO
Esquema em planta e corte da caixa de areia
Q Q
Comportas
Planta
h
L
v
v
Corte
h
NA1
NA Hs
NA2
NA3
• Velocidade de sedimentação de partículas Vs ≤ 0,021 m/s
• Velocidade de escoamento longitudinal V ≤ 0,30 m/s
• Adotar coeficiente de segurança de 50% para o comprimento do desarenador
Recomendações para o dimensionamento:
DESARENADOR
b
Equações para o 
dimensionamento:
• Relação L/b ≥ 4
• Largura b ≥ 0,5 m
• Dimensões compatíveis com o terreno disponível 
e topografia local
Recomendações adicionais:
s
h
V
t
=
L Q
V
t b h
= =
⋅
Q t
h
b L
⋅=
⋅
s
Q
V
b L
=
⋅
s
Q
V
A
=
DESARENADOR
Esquema em planta e 
corte da caixa de areia
DESARENADOR
Velocidades de sedimentação de partículas discretas
DESARENADOR
com peso específico de 2,65 g/cm3 em água parada a 10º C (segundo Hazen)
é comum aplicar a remoção de partículas de diâmetro médio ou superior a 0,2 mm 
� Vs ≤ 0,021 m/s
NA. máx
NA. mín
Caixa de areia com remoção hidráulica através de tubulação
DESARENADOR
Retirada de areia através de bombas tipo draga. 
Captação de água no rio Canoas para abastecimento 
de água da cidade de Franca
Caixa de areia mecanizada instalada 
na captação de água no rio Una em 
Taubaté
Captação no rio Una, com barragem 
de nível, tomada de água e caixa de 
areia mecanizada
DESARENADOR
52
EXEMPLO 3
Abastecimento de Água 
determinar comprimento da caixa
Desarenador
Uma caixa de areia a ser construída 
numa captação de água p/ 240 L/s deverá 
reter partículas maiores ou iguais a 0,2 mm.
Admitindo uma largura da caixa de 2,0 m, 
adotada por conveniência de limpeza, 
determinar o comprimento da caixa.
s
Q
V
A
= s
Q
V
b L
=
⋅
53
EXEMPLO 3
Abastecimento de Água 
determinar comprimento da caixa
Desarenador
Uma caixa de areia a ser construída 
numa captação de água p/ 240 L/s deverá 
reter partículas maiores ou iguais a 0,2 mm.
Admitindo uma largura da caixa de 2,0 m, 
adotada por conveniência de limpeza, 
determinar o comprimento da caixa.
solução
A = Q / V
= 0,240 m
3
/s / 0,021 m/s
= 11,4 m
2
L = A / b
 = 11,4 m
2 
 / 2,0 m 
 = 5,7 m valor teórico
(na prática, se acrescenta 50% no valor teórico)
Comprimento a ser adotado (L')
L = 1,5 * 5,7 ≅ 8,5 m
s
Q
V
A
=
Captação, caixa de areia e estação elevatória do sistema de abastecimento de água da 
cidade de Cotia
CAPTAÇÃO, CAIXA DE AREIA E 
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
Tomada de água através de tubulação em vários níveis de água
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
56
Torre de tomada
A Torre de Tomada de Água da Barragem de Castelo do Bode/Portugal possui 
uma plataforma no seu topo, à cota 124 m. 
Existem 6 aberturas para a entrada de água em 3 níveis diferentes. 
Cada nível possui duas aberturas e os níveis encontram-se nas 
cotas 88,5 m, 95,4 m e 104,5 m.
A ligação entre a torre e o túnel que leva a água para a 
estação elevatória é feita à cota 50 m. 
Tomada de água com entrada de água na parte inferior
Torre de
Tomada
Máximo
Mínimo
Barragem
Bomba
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
Tomada de água através de várias aberturas para a entrada de água
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
Tomada de água com torre de tomada, tubulação, 
grade, poço de sucção e estação elevatória
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
Captação de água bruta no reservatório Taiaçupeba. Sistema Alto Tietê da RMSP
Corte
Planta
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
Tomada de água com tubulação, stop-log, grade, 
poço de sucção e estação elevatória
Barragem
Mínimo
Bomba
Entrada
Poço de
SucçãoStop
Log Grade
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
Captação de 
água bruta 
no 
reservatório 
Paiva Castro da 
RMSP. Sistema 
Cantareira. 
Vazão de 33 
m³/s
CAPTAÇÃO EM REPRESAS E LAGOS
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Abastecimento de Água 
63
Reservatórios
Volume 
(km3 x 106)
Volume(%)
Tempo médio de 
permanência
Oceanos 1.370 94 4.000 anos
Geleiras e capas de gelo 30 2 10 – 1.000 anos
Águas subterrâneas 60 4 2 semanas a 10.000 anos
Lagos, rios, pântanos e 
reservatórios artificiais
0,2 < 0,001 2 semanas a 10 anos
Umidade nos solos 0,07 < 0,001 2 semanas a 1 anos
Biosfera 0,0006 < 0,001 1 semana
Atmosfera 0,0130 < 0,001 ~ 10 dias
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NOS 
PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NATURAIS
CICLO HIDROLÓGICO
IMPORTÂNCIA 
DAS ÁGUAS 
SUBTERRÂNEAS 
PARA O 
ABASTECIMENTO 
PÚBLICO NA 
AMÉRICA 
LATINA E 
CARIBE
67
http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Download.aspx
Abastecimento de Água 
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUBTERRÂNEA
(2010)
AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO BRASIL
69
Localização do Aqüífero Guarani 
nos países sul americanos
O Aqüífero Guarani é a principal reserva
subterrânea de água doce da América do Sul
ocupando uma área total de 1,2 milhões de km²
na Bacia do Paraná e
parte da Bacia do Chaco-Paraná.
Estende-se pelo Brasil (840.000 Km²),
Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²)
e Argentina, (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em
território brasileiro (2/3 da área total)
abrangendo os Estados de Goiás,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul.
70
Profundidade do Aqüífero Guarani no 
território brasileiro 
As águas em geral são de boa qualidade para o
abastecimento público e outros usos,
sendo que em sua porção confinada,
os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e
podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO SUBSOLO
DISTRIBUIÇÃO 
DA ÁGUA NO 
SUBSOLO
O nível freático e o relevo da superfície
Rios efluentes e influentes conforme a posição do nível freático 
em relação ao vale
ÁGUA NO SUBSOLO: ÁGUA SUBTERRÂNEA
74
Ocorrência do lençol freático entre 
a zona saturada e a zona não saturada.
Franja capilar - é a região mais próxima ao 
nível d’água do lençol freático, onde a 
umidade é maior devido à presença da 
zona saturada logo abaixo.
75
Localização do nível da água subterrânea em relação à zona do solo.
TIPOS DE AQÜÍFEROS
Aqüífero confinado, superfície 
potenciométrica e artesianismo
TIPOS DE AQÜÍFEROS
Poço semi-artesiano
78
AQÜÍCLUDO (Aquiclude) é aquela litologia porosa mas não permeável, 
incapaz de ceder água economicamente a obras de captação; 
exemplo: argila. 
A água está contida no meio por forças moleculares.
Estudos hidrogeológicos
http://www.abas.org/estudos_termos.php
1. HIDROCIÊNCIA
2. HIDROFÍSICA
3. HIDROQUÍMICA
4. PERFURAÇÃO
5. HIDROADMINISTRAÇÃO
79
TIPOS DE AQÜÍFEROS
80
Localização do nível potenciométrico e nível do lençol freático
Poço semi-artesiano
Zona/área de recarga do aquífero está 
acima do local onde se perfura o poço
81
Poço artesiano jorrante
Contaminação por 
fossas sépticas e 
negras
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA 
SUBTERRÂNEA
83
Poluição do lençol freático por lançamento de esgoto sanitário em fossa séptica
Contaminação atividade industrial
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
Contaminação por resíduos sólidos e vazamento da rede de esgoto
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
Contaminação em área agrícola provocada por fertilizantes e agrotóxicos
Na natureza
Ensaio no laboratório
HIDRÁULICA 
DOS 
POÇOS –
Lei de Darcy
rege o escoamento da água 
nos solos saturados
88
Q = - K A (∆h/L)
Experiência 
de Darcy
Darcy (1856) determinou experimentalmente que a 
descarga (Q) que atravessa um meio poroso é diretamente 
proporcional à diferença de carga hidráulica (h2 – h1) e 
à área da seção (A) atravessada pelo fluxo, e 
é inversamente proporcional à distância percorrida (L) 
89
Hidráulica de meios porosos
em laboratório
permeâmetro
Sistema percussivo
PERFURAÇÃO DE POÇOS
Sistema percussivo 
pneumático
“Down the Hole”Sistema percussivo a cabo
Detalhes do equipamento
Perfuração 
no Jardim das Fontes – São Paulo
PERFURAÇÃO DE POÇOS
Sistema percussivo
PERFURAÇÃO DE POÇOS
Sistema rotativo
Sistema rotativo com 
circulação reversa
Sistema rotativo com 
circulação direta
Poço tubular na Patagônia
Poço circular no vale do Paraíba
PERFURAÇÃO DE POÇOS
Sistema rotativo
94
Tipos de poços tubulares profundos
95
Aspectos Construtivos dos Poços Tubulares Profundos
Revestimento
Filtro
Pré-filtro
96
Aspectos Construtivos dos Poços Tubulares Profundos
Revestimento
Cimentação
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Aspectos Construtivos dos Poços Tubulares Profundos
Revestimento
Filtro
Pré-filtro
• Revestimento do poço
- Objetivos
- Materiais dos tubos de revestimento: aço
• Diâmetro útil do poço
Vazão de bombeamento 
(L/hora)
Diâmetro 
(mm)
Até 36.000 150
Até 54.000 200
Até 90.000 250
Até 144.000 300
• Suportar formações desmoronantes
• Impedir a entrada de água poluída
• Permitir a introdução da bomba
PROJETO DE POÇOS
• Filtros
Colocação 
dos filtros 
pelo método 
de retração
PROJETO 
DE POÇOS
Filtros espiralados Filtros estampados Filtros com 
envoltório de 
cascalho
Envoltório de
cascalho
Chapa perfurada
ou estampada
Aberturas verticais
Aberturas horizontais
PROJETO DE POÇOS
• Filtros
• Pré-filtros
Injeção de pré-
filtros em poços 
tubulares
PROJETO DE POÇOS
• Cimentação
Cimentação de 
aqüíferos
indesejáveis
PROJETO DE POÇOS
• Desenvolvimento 
de poços por ar 
comprimido
PROJETO DE POÇOS
Sistema alternativo de abastecimento de água de Boiçucanga
Poço coletor radial/
horizontal
POÇO COLETOR HORIZONTAL
POÇO 
COLETOR 
HORIZONTAL
Poço coletor horizontal
Sistema alternativo de 
abastecimento de água 
de Boiçucanga
INSTALAÇÃO 
DE 
CONJUNTO 
MOTOR-BOMBA 
EM POÇOS 
PROFUNDOS
Especificação
• Carcaça: ferro fundido GG-20, GG-25 
ou aço inox (concêntrica)
• Rotor: bronze SAE 40 (radial ou semi-
axial)
• Eixo: aço inox
• Luva do mancal: aço AISI 420 ou AISI 
316
• Parafusos, porcas e arruelas que 
ficam em contato com a água: aço 
inox (obrigatoriamente)
• Crivo: aço inox
• Lubrificação: pela própria água 
bombeada
Corte transversal de conjunto 
motor-bomba submerso
CONJUNTO MOTOR-BOMBA UTILIZADA EM 
POÇOS PROFUNDOS
CAVALETE DE SAÍDA DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
Detalhes do cavalete do poço
16 da cidade de Lins
Detalhes do cavalete do poço 
I da cidade de Fernandópolis
CAVALETE DE SAÍDA DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
• Sistema 
convencional
EXTRAÇÃO DE 
ÁGUA DE 
POÇOS 
TUBULARES 
PROFUNDOS
EXTRAÇÃO DE 
ÁGUA DE 
POÇOS 
TUBULARES 
PROFUNDOS
• Sistema 
alternativo/
Sabesp
112
Tipos de Aquíferos e de Poços
Hidráulica de Poços
113
Hidráulica de Poços
114
Hidráulica de Poços
115
Hidráulica de Poços
116
Escoamento de Água 
em Poço Artesiano
Escoamento de Água 
em Poço Freático
Hidráulica de Poços
117
Esquema de Instalação de um
Conjunto motor-bomba submerso
Projeto Captação Água Subterrânea Poço Profundo 
118
Cavalete de saída 
de poço 
tubular profundo
Projeto Captação Água Subterrânea Poço Profundo 
119
Extração de Água de 
poços tubulares profundos 
com cj motor-bomba submerso
Projeto Captação Água Subterrânea Poço Profundo 
120
Legislação Ambiental INEA 
São limites considerados insignificantes, para 
fins de outorga e cobrança:
• As derivações e captações para usos com vazões de até 0,4 
(quatro décimos) litro por segundo, com seus efluentes 
correspondentes e volume máximo diário de 34.560 litros;
• As extrações de água subterrânea inferiores ao
volume diário equivalente a 5.000 litros e respectivos efluentes, 
salvo se tratar de produtor rural, caso em que se mantém os mesmos 
limites discriminados para as derivações e captações;
• Os usos de água para geração de energia elétrica em 
pequenas centrais hidrelétricas, com potência instalada de 
até 1 MW (um megawatt).

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