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Cirurgia bariátrica A indicação desta intervenção vem crescendo nos dias atuais e baseia-se numa análise abrangente de múltiplos aspectos do paciente. -Homens realizam até 6 vezes menos esse procedimento. Indicações IMC ≥ 40 kg/m2 ou IMC ≥ 35 kg/m2 com comorbidades Idade entre 18 e 65 anos Risco cirúrgico aceitável Ausência de resposta à terapêutica não cirúrgica (por mais de 2 anos consecutivos) Paciente estável psicologicamente Resolução de dependência química ou alcoólica Ausência de psicose ou depressão grave Contraindicações Paciente que não deseja o procedimento Dependência de drogas ilícitas Dependência de álcool Cirrose hepática Cardiopatias graves Pneumopatias graves Insuficiência renal crônica A terapêutica cirúrgica da obesidade deve ser feita através de: um paciente bem informado, avaliação médica, experiência cirurgião bariátrico, avaliação psicológica e avaliação nutricional. Tipos de cirurgia Restritivas • Reduz a capacidade de armazenamento gástrico • Mais simples de serem realizados • Pouca perda de peso Malabsortivas • Redução expressiva do segmento intestinal capaz de absorver nutrientes Mistas Banda gástrica ajustável Gastroplastia vertical Balão intragástrico Casos de indicação: - IMC menor que 50kg/m2 - Boa aderência à dieta - Perda de peso: 25-30%, com risco de reganho em compulsivos por doces e líquidos hipercalóricos -1/3 dos operados fazem conversão para outra técnica. Banda gástrica ajustável -Procedimento relativamente simples e não é definitivo. - É a colocação de uma prótese anelar em torno do estômago intacto acoplado a um dispositivo que permite insuflar ou desinsuflar a banda (com isso aumentar ou diminuir a restrição). - O objetivo é criar uma bolsa estomacal superior reduzida e uma pequena abertura para o estômago inferior. Com uma agulha ou seringa pode ser colocado ou retirado solução salina através do cateter conectado a um reservatório abaixo da pele e com isso ajustar o diâmetro do lúmen gástrico. -O volume do reservatório é de aproximadamente 15ml. -Estimativa de perda de peso: 25-30% Principais complicações Precoces: intolerância alimentar, hemorragia, perfuração do estômago e dor. Tardias: dilatação do neo-estômago, esofagite de refluxo, deslizamento, dilatação do esôfago, obstrução, refluxo, vômitos e náuseas, erosão da banda para o estômago e soltura da banda. Restritivas Relacionadas ao reservatório: infecção, defeitos e vazamento do dispositivo. Gastroplastia vertical com bandagem - Assemelha-se funcionalmente à banda gástrica ajustável, porém a técnica é mais complicada. - Tem diâmetro fixo e a saída do reservatório é reforçada com uma banda de tela ou um anel. - É feita por vídeo laparoscopia - Volume do reservatório: ± 20ml Causas para o insucesso: dilatação da câmara gástrica, aumento da velocidade de esvaziamento, deiscência da linha de grampeamento gástrico e mudança de hábitos alimentares. Principais complicações Estenose da saída da câmara gástrica: dor epigástrica e vômitos com alimentos não digeridos, refluxo gastroesofágicos e esofagite. Deiscência da linha de grampeamento: Ocorre em 2-7% dos pacientes e a perda de peso é insatisfatória. Balão intragástrico - É um terapêutica para perda de peso de duração média de 6 meses. - Facilmente reversível - Provoca sensação de plenitude gástrica, diminuindo o consumo alimentar. -É uma prótese de silicone, colocado por endoscopia (30min) sob sedação, insuflado com 600ml de soro fisiológico e azul de metileno. - Estimativa de perda de peso:10- 15% - Reganho de peso em 18 meses: 45% Indicações: preparo para bariátrica (IMC >50kg/m2), redução do risco de anestésico, uma vez que os anestésicos tem “atração” por tecido adiposo e seleção de doentes duvidosos à bariátrica. Contra-indicações: Doenças psiquiátricas intratáveis e/ou não controladas. Doenças gástricas devem ser tratadas previamente. Principais complicações: Aderência ao estômago, úlceras, perfurações e erosões gástricas, esvaziamento espontâneo ou intolerância ao balão, obstrução intestinal por migração, passagem para o duodeno, infecção fúngica em torno do balão. Derivação biliopancreática de Scopinaro Duodenal switch Nutrientes absorvidos no intestino delgado Casos de indicação: - Obesos mórbidos que não aceitam restrição alimentar. (Superobesos) - Perda de peso: 40-45% Malabsortivas Derivação biliopancreática ou Scopinaro - Gastrectomia parcial, promove um reservatório com capacidade entre 200-500ml. - Induz uma má absorção pois promove um longo desvio intestinal (duodeno e jejuno isolados) e permite absorção em pequeno segmento intestinal (50-100 cm). -Promove má absorção de Ptns, Lip, Ferro, Vit lipossolúveis e Cálcio. - Estimativa de perda de peso: 40% -Cerca de metade do estômago é retirada. Partes do intestino delgado e do intestino grosso são seccionados e depois conectados ao estômago para realização da anastomose. Depois é feita uma nova conexão no intestino delgado para que os sucos digestivos provenientes do pâncreas e do fígado “escoem” para o intestino e assim entre em contato com o alimento. A maior parte da digestão vai ocorrer somente na pequena área de 50 cm aonde o alimento estará misturado com os sucos digestivos do fígado e do pâncreas. - Com o tempo, o corpo se adapta e o intestino grosso também realizará parte da digestão, modificando um pouco o seu comportamento normal. Principais complicações Precoces: Complicações cirúrgicas Tardias:Anemia, desmineralização óssea, Desnutrição proteica. Efeitos indesejados: Flatulência excessiva, aumento do número de evacuações por dia, fezes moles e fétidas. Duodenal Switch (Scopinaro modificado) - Semelhante ao funcionamento da cirurgia de Scopinaro. Uma grande vantagem é NÃO CAUSAR SÍNDROME DE DUMPING, nem úlcera de boca anastomótica. - Estômago com capacidade de ± 150 ml, piloro preservado e mantém o controle do esvaziamento gástrico. -Vai induzir má absorção ao confeccionar o Y de Roux, pois causará um desv io intestinal que permite a absorção de nutrientes em pequeno segmento intestinal (50-100 cm). -Estimativa de perda de peso: 40-50% -Normalmente a vesícula biliar e o apêndice são retirados. A primeira porque é muito alta a incidência de formação de cálculos (pedras) na vesícula e o segundo porque fica no final do intestino, se o paciente desenvolver uma apendicite, poderá comprometer a cirurgia bariátrica. Principais complicações: Anemia, hipoproteinemia, desmineralização óssea, diarreia severa Bypass Jejunoileal -Não é realizado atualmente - Causa: desnutrição, distúrbios eletrolíticos, deficiência v itamínica e 7% de mortalidade Bypass gátrico em Y-de Roux Casos de indicação: - Maioria dos obesos mórbidos - É a mais utilizada atualmente - Perda de peso de 35-40%, mantidas a longo prazo - Reganho de peso de 5% Bypass gástrico em Y-de-Roux -Volume do reservatório gástrico de ± 20 ml -Saciedade precoce -Desvio do transito intestinal (evita-se o duodeno e o jejuno proximal) > disabsorção de lipídios, carboidratos, vitaminas, ferro e cálcio. - Permanecem 2/3 do intestino delgado e com isso evita-se diarreia crônica. Principais complicações Pequeno estômago: fístula ou deiscência Anastomose gastrojejunal: estenose, fístulas Estômago excluso: distensão aguda Anel: Estenose Mista Resultados das cirurgias -Melhora qualidade de vida e diminuição das comorbidades Perda de peso em excesso: quantos % de peso perdido em relação ao excesso de peso acima do ideal.PPE%=[(peso inicial _ peso final)/(peso inicial _ peso ideal)]x 100 Síndrome de Dumping - É uma síndrome que pode ocorrer naqueles que tiveram 2/3 ou mais do estômago removido. - É uma resposta gastrointestinal e vasomotora complexa à presença de quantidades maiores que o normal de alimentos e líquidos hipertônicos no intestino delgado proximal. O esvaziamento rápido inicial é caracterizado por sintomas GI e vasomotores, enquanto o esvaziamento rápido tardio é predominantemente caracterizado por sintomas vasculares. Primeiro estágio: 10 à 20 min após a refeição Nesse estágio os pacientes podem sentir plenitude abdominal e náuseas. Esses sintomas são atribuídos ao esvaziamento gástrico acelerado de solução hiperosmolar ao intestino delgado e resultante deslocamento de fluidos da circulação para dentro do intestino. Estágio intermediário: 20 min às 1h após a refeição Os pacientes costumam sentir inchaço abdominal, aumento da flatulência, dor abdominal tipo cólica e diarreia explosiva. Esses sintomas provavelmente estão relacionados à má absorção de CHO e outros alimentos e à posterior fermentação dos substratos que entram no cólon. Estágio tardio: 1h às 3h após a refeição Esse estágio é caracterizado por sintomas vasculares relacionados à hipoglicemia reativa. O suprimento rápido, assim como a hidrólise e a absorção de CHO, produz um aumento exagerado na concentração de insulina, com um subsequente declínio na concentração de glicose no sangue. Os pacientes podem apresentar rubor, taquicardia, desmaio e sudorese. Cuidado nutricional nesses casos Ev itar doces concentrados, açúcar, refrigerante, biscoitos, bolos, sorvete e outros. Ter formas concentradas de açúcar para caso ocorra hipoglicemia Aumentar fracionamento e diminuir a porção Não ingerir líquidos com a refeição. Síndrome da alça cega Estase do trato intestinal Crescimento bacteriano excessivo A proliferação excessiva de bactérias dentro do intestino delgado pode ocorrer por diversos processos fisiológicos, entre eles, quando em um procedimento cirúrgico, parte do intestino fica sem o seu fluxo normal. Um dos sintomas mais comuns é a diarreia crônica pela má digestão de gorduras. As bactérias dentro do intestino delgado desconjugam os sais biliares, resultando em prejuízo na formação de micelas e, portanto, défict na digestão de gorduras e esteatorréia. Proteína: (Hiperptca)- 1,5-2g/kg Peso Ideal CHO: (Normoglicídica), preferência pelos complexos A má absorção de CHO pode ocorrer em decorrência da lesão da borda em escova, secundária aos efeitos tóxicos dos produtos bacterianos e À consequente perda enzimática. As bactérias, em quantidades aumentadas, utilizam B12 e outros nutrientes disponíveis para seu próprio crescimento e o hospedeiro se torna deficiente. O inchaço e a distensão são frequentemente relatados, resultado da ação das bactérias sobre os CHOs, com a produção de hidrogênio e metano dentro do intestino. Cuidado nutricional nesses casos Dieta sem lactose, usar TCM e suplementação de B12 v ia parenteral. Tratamento Remoção da alça cega e antibióticoterapia. Gastrite alcalina Decorre da perda da função do piloro Refluxo de conteúdo intestinal para o estômago, principalmente de bile, que é lesiva para a mucosa gástrica. Sintomas: dor abdominal em queimação e vômitos biliosos Tratamento: esofagojejunostomia em Y de Roux, vagotomia. Videolaparoscopia x Convencional Convencional A cirurgia é aberta, necessário que o cirurgião realize uma grande incisão na parede abdominal para ter acesso ao local operatório. Videolaparoscopia São realizadas 5 ou 6 pequenas incisões na parede abdominal, através das quais são introduzidas cânulas e pinças para o cirurgião realizar o procedimento por vídeo. -Menor período de internação -Menor desconforto e cicatriz mais estética -Recuperação mais rápida -Menor taxa de infecção de ferida operatória, hérnia incisional e complicações pulmonares. Dietoterapia -Visa promover uma perda de peso saudável e a prevenção de deficiências nutricionais. - A cirurgia bariátrica vai provocar uma restrição alimentar e/ou má absorção dos nutrientes e com isso levar a uma perda de peso e risco nutricional . - A ideia é promover uma RA através da modificação do comportamento alimentar e estilo de vida e com isso redução das comorbidades e melhora da qualidade de vida. Equipe multidisciplinar (pré e pós operatório) Cirurgião bariátrico + endocrinologista + nutricionista + psicólogo + fisioterapeuta + enfermeira, etc Orientação nutricional pré-operatório: Preparar o paciente para o programa de alimentação no período pós operatório Promover RA Perda de peso antes da cirurgia (se o paciente tive IMC maior ou igual a 50, deve emagrecer 10% do seu peso) Identificação de comportamentos alimentares inadequados para promover uma melhor adesão no pós-operatório. Avaliar a habilidade para preparo dos alimentos e compreensão das orientações sobre a técnica cirúrgica e etapas de realimentação (melhora na adesão). Avaliação bioquímica De rotina: Hemograma, coagulograma, sódio, potássio, ureia, creatinina, glicemia de jejum, bilirrubinas, transaminases, fosfatase alcalina, gama glutamiltransferase, colesterol total e frações, TG, proteína total, albumina e ácido úrico. À critério: Hemoglobina glicosilada, insulina, hormônios tireoidianos, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, ferritina, transferrina, ácido fólico e B12. Avaliação antropométrica Peso, IMC e Circunferência abdominal Histórico do peso habitual BIA (?) Perda de gordura corporal aguda induzida pela cirurgia leva a uma perda desproporcional de água em relação a massa magra Anamnese alimentar Paladar Sintomas gastrointestinais Mastigação Deglutição Intolerâncias e alergias alimentares Utilização de suplementos nutricionais Pode realizar R24h ou QFA para análise do padrão alimentar. Após a cirurgia o paciente deve ser orientado a fim de guiar duas práticas para a boa adaptação do nosso estilo devida, mudanças na dieta como consistência e volume, formas de evitar carências nutricionais. Tratamento pós-operatório *A evolução da consistência ocorre ao longo de 2 meses, de acordo com a tolerância individual. *A alta hospitalar ocorre quando há tolerância da dieta e função intestinal e em geral é 7 dias após a cirurgia. VOLUME Restritivas: -Reservatório gástrico de ± 20 ml e a ingestão aceitável máxima é de 50ml Malabsortivas Scopinaro: reservatório gástrico de ± 200-500ml e a ingestão aceitável é de 300-500ml Duodenal switch: reservatório gástrico de ± 150ml e a ingestão aceitável vai até 200ml Mista - reservatório gástrico de ± 20 ml e a ingestão máxima é de 50ml - Com a evolução, chega-se a 200-250ml Dieta líquida restrita - Dieta com líquidos claros e temperatura ambiente -Alimentos com o mínimo de estímulo - Excluir leite, açúcar e gordura - Alimentação a cada 2h com 50 ml Dieta líquida Objetivo: Repouso gástrico e hidratação -fracionamento: 6-8 refeições de 50ml Dieta de transição - Acrescentam-se alguns alimentos, com objetivo de transição de consistência. DIETA LÍQUIDA Pequenos volumes e repouso gástrico. Duração de 15 dias DIETA DE TRANSIÇÃO Início na 3ª ou 4ª semana após a cirurgia DIETA PASTOSA Importante para mastigação e seleção de alimentos fontes de nutrientes. Duração de 15 dias a 1 mês DIETA BRANDA Duração de 15 dias e dieta com consistência normal Alimentos permitidos: -água sem gás, água de coco, bebidas isotônicas, chásclaros - sucos de frutas naturais não ácidos coados -caldo de vegetais coado e sem tempero -gelatina dietética Alimentos permitidos: -água sem gás, água de coco, bebidas isotônicas, chás claros -leite desnatado e seus derivados sem gordura - sucos de frutas naturais coados -caldo de legumes liquidificados, com carne de boi magra, frango ou peixe -gelatina ou flan dietético -temperos: óleos vegetais, sal, cebola, alho, tomate e salsinha Dieta pastosa - Dieta de fácil digestão -Alimentos na forma de purê, creme ou mingau -carnes batidas ou desfiadas -Não usar mel ou açúcar -Comer devagar, aumentando mastigação de forma exaustiva. -Não ingerir líquidos durante as refeições -Ingerir 4 colheres de sopa por refeição -Ingestão nos intervalos, a cada hora em pequenas quantidades, evitando dilatação do estômago. Dieta branda -Digestão facilitada pelo abrandamento do tecido conjuntivo e da celulose, por ação da cocção ou ação mecânica. -Deve-se excluir alimentos fibrosos e consistentes -Fracionamento: 6 refeições/dia de 50-200ml Excluir: especiarias e condimentos fortes, hortaliças cruas, grãos das leguminosas (permitido apenas grão liquidificado), embutidos e conservas. Dieta normal -Digestão facilitada pelo abrandamento do tecido conjuntivo e da celulose, por ação da cocção ou da ação mecânica. -Deve-se evitar alimentos fibrosos e consistentes -Realizar 6 refeições de 50-200ml Excluir: especiarias e condimentos fortes, hortaliças cruas, grãos das leguminosas (permitido apenas grão liquidificado), embutidos e conservas. Hidratação - Desidratação no pós-operatório imediato por: 1. Ingestão diminuída 2. Dificuldade de ingestão de grande quantidade 3. Fezes líquidas e vômitos Hidratação insuficiente + perda de peso rápido leva a um aumento transitório de ácido úrico, causando nefrolitíase Ingestão de 2000 ml por dia Orientar o paciente a guiar-se pela sede e/ou concentração de urina. Proteínas - Paciente com depleção importante de proteína e glicogênio e com isso recomenda-se reposição preventiva (1,5-2g/kg de peso corrigido) Peso corrigido: (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal -Quantidade difícil de ser atingida, pois há baixa ingestão alimentar e intolerância. - Terceiro mês pós-operatório: défict proteico com perda de massa corporal (restaurado 12-18 meses após); -Uso de suplementos nutricionais. Carboidratos -Bypass gástrico e derivação biliopancreática de Scopinaro: CHO de absorção rápida pode causar Duming. -Pode ocorrer intolerância à lactose, deve-se fazer suplementação de vitamina D e Cálcio. Gorduras - Poli(5:1de ômega 6: ômega 3) e Monoinsaturadas devem ser ingeridas para prevenir deficiências dos ácidos graxos essenciais; - Alto valor calórico!! Alimentos permitidos: -clara de ovo cozida -biscoito cream cracker misturada ao leite -frutas sob forma de cremes ou raspados -caldo de feijão bem cozido Alimentos permitidos: -leite e derivados -frutas em pedaços amassados -cereais: pães moles, de forma, arroz papa, macarrão cozido -feijão liquidificado -Sopa de legumes com carne de boi magra, frango ou peixe. -Hortaliças cozidas ou em forma de purê -carne: moída, aves e peixes bem cozidos e desfiados, almôndegas e ovo cozido Vitaminas e minerais Técnicas mistas e malabsortivas podem favorecer carências nutricionais específicas: Anemia megalobástica e ferropriva Hipocalcemia Hipoproteinemia Má absorção de vit lipossolúveis (ADEK) Ocorre um intenso catabolismo, por causa da cirurgia e perda de peso, levando à deficiências de ptns, zinco, ferro e ácido fólico, provocando queda de cabelo, unha quebradiça e pele ressecada. -Complexos multivitamínicos com elementos-traço devem ser utilizados diariamente após 1º mês de bypass gástrico e derivação biliopancreática. -Acompanhar eletrólitos (sódio, potássio, fósforo e magnésio) - As fibras devem ser introduzidas no quarto mês como suplemento Somente após 6 meses do pós operatório, é possível atingir mais que 1200kcal de forma saudável. Exemplo de cardápio pós-bariátrica
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