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RELATÓRIO CRÍTICO-REFLEXIVO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 1. Dados da Aluna Nome: Evelin Ribeiro da Silva RGM: 1.631.910-9 Curso: Letras Português/Inglês (Licenciados) - EAD Instituição: UNICSUL Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado em Língua-Inglesa Ano/ Semestre de realização do estágio: 2018/ 2º 2. Caracterização da Escola: · Nome: Escola Estadual Benedita de Rezende · Endereço: Avenida Dr. Assis Ribeiro, 8.402 · Dependência Administrativa: Pública · Diretoria/ Secretaria de Ensino: Leste 2 · Ano (s) e nível (eis) escolar (es) observado (s): 6º, 7º e 8º Anos do Ensino Fundamental. A unidade escolar na qual estagiei possui dezesseis salas de aulas, uma sala de leitura, um laboratório de informática (que teve todos os computadores roubados em 2017), duas quadras poliesportivas, pátio para intervalo e cantina, além dos espaços de secretaria, banheiros, sala de direção e coordenação, etc. Tendo sido inaugurada em 23 de Agosto de 1963. As salas de aula são arejadas, e possuem ventiladores, os espaços dos corredores, pátio, secretaria e sala de aula e professores são limpos e organizados por equipe terceirizada, pelo que observei sempre varridos e limpos. A unidade dispõe de materiais como datashow, câmera fotográfica, impressora e filmadora. Devido ao roubo ocorrido em 2017 os educandos não possuem acesso ao laboratório de informática. A sala de leitura faz empréstimos de livros apenas no período da manhã, pois não há funcionários disponíveis para atender nos demais períodos. Como de costume, no início do ano letivo é discutido com a comunidade escolar (professores, pais, alunos e funcionários) as diretrizes relativas ao Projeto Político Pedagógico da Escola que abordam os assuntos a seguir: Projeto de Saúde (Dentista), Educação Ambiental, Exposição Cultural, Música, Cinema, Afro-Brasileiro-Indígena, Proerd, Festa Junina e Formatura. 3. Introdução O estágio durou de 06/08 à 09/10/18, totalizando duzentas horas aulas e vinte minutos foi muito importante, pois observei a atuação da professora e dos educandos na aprendizagem da Língua-Inglesa. Saliento que fui muito bem recebida pela Diretora Sra. Priscila e Vice-Diretoras Senhoras Neiva e Sandra e Coordenadoras Pedagógicas Andreia e Adriana, assim como pelos demais funcionários da escola (apoio e secretaria), ao meu ver uma escola muito acolhedora. A instituição é bem organizada, pois possui uma equipe gestora bem dedicada e comprometida. Tive a chance de acompanhar uma excelente professora de Língua-Inglesa. 4. Perfil do Professor Durante o estágio observei a professora Adriana Bene, licenciada pela Unifia-Universidade de Amparo em 2005, em Letras Português/ Inglês, atua como professora de Língua-Inglesa desde então, perfazendo treze anos de experiência com o ensino da língua. Realizei com ela o estágio de duzentas horas e vinte minutos compreendidas entre os 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental. A partir da observação das aulas da professora Adriana, no que diz respeito à prática pedagógica posso pontuar algumas coisas. 5. Práticas Pedagógicas As aulas envolveram o estudo da gramática pela gramática o que muitas vezes tornou o ensino um tanto cansativo, outro aspecto a se considerar é o fato de que as salas possuem em média trinta e cinco alunos. Levando-se em consideração que o estudo de uma língua compreende as quatro habilidades: leitura, escrita, fala e audição; é praticamente impossível desenvolver a fluência. Pode até ser, que com um bom planejamento e com alunos interessados (temos que considerar que a aprendizagem é uma via de mão dupla, é necessário haver esforço humano de ambas as partes) a professora desenvolva a fluência da maioria dos discentes. Nesse estágio de Língua-Inglesa, observei que a docente procurou levar para as aulas assuntos associados à vida cotidiana, ela relacionou conteúdos que fazem parte da vida das pessoas, observei também, que em seu planejamento, ela abordou assuntos que estão previstos nas Orientações Curriculares para o Ensino de Língua-Inglesa do Estado de São Paulo, demonstrou também que seu planejamento permite flexibilidade, ao introduzir vocabulário e ações que envolveram a festa da primavera realizada na escola. A aprendizagem não deve estar distante daquilo que vivenciamos. Isso me fez lembrar a citação do querido professor Paulo Freire, conforme abaixo. A vida escolar não pode estar desassociada do cotidiano, conforme a citação de Freire (1986, p.9), quando se refere que: A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. Lendo os PCN’s e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio – OCEM, compreendo que o ensino da língua deve ser o mais versátil possível, incluindo músicas, filmes, leituras, etc., que contemplem o idioma na forma como ele funciona no cotidiano. É importante salientar que as práticas de ensino, não deveriam estar pautadas no ensino da gramática pela gramática. Talvez isso ocorra, devido ao fato de serem apenas duas aulas por semana, o que torna difícil um maior envolvimento de ambas as partes, professores e alunos. Por exemplo, considero de fundamental importância o trabalho com projetos e sequências didáticas, porém considero que há pouco tempo para tal. Se o professor desejar realizá-lo deverá ter muita clareza dos objetivos que quer alcançar e saber que para desenvolvê-lo terá que abrir mão de algumas aulas convencionais pautadas no ensino da gramática pela gramática. O ensino de Língua-Inglesa pressupõe intrinsecamente o letramento, a formação de cidadãos críticos com consciência social capazes de transformar a realidade onde atuam, e o mais importante, o ensino da língua deve prever uma revolução na maneira de pensar do aluno, ou seja, o discente deve adquirir uma mente mais aberta e uma maneira diferente de olhar o mundo. O ensino do idioma está permeado de novas aprendizagens sobretudo de uma cultura diferente da nossa. Concordo com a autora Ana Lúcia Amaral, quando diz: ‘A aprendizagem passa a ser vista como um processo complexo e global, onde teoria e prática não se dissociam, onde o conhecimento da realidade e a intervenção nela tornam-se faces de uma mesma moeda. A Aprendizagem é desencadeada a partir de um problema que surge e que conduz à investigação, à busca de informações, à construção de novos conceitos, à seleção de procedimentos adequados. ’ (AMARAL, 2001) Aprender é um processo que pressupõe planejamento, esforço, curiosidade que envolve a busca de novos conhecimentos, enquanto o ser humano viver ele estará propenso a aprender, claro que aqui estamos tratando de questões de ensino que requerem planejamento, estudo e intervenções adequadas, mas em sua essência o homem é programado para aprender, portanto nós professores devemos potencializar isso. A professora possui bastante experiência quanto ao ensino da Língua, porém não é totalmente fluente no idioma, embora o tenha estudado por anos, a falta de falantes de Língua-Inglesa tornou-se um complicador para os professores, porém hoje temos muitas ferramentas que podem nos auxiliar no desenvolvimento dessa habilidade. Assim como no estágio de Língua-Portuguesa, a docente desenvolveu atividades que objetivavam o desenvolvimento do vocabulário, oralidade, competências leitoras e escritoras, porém em muitos momentos ela não pode exigir muito porque os estudantes além de não estarem interessados, não possuíam conhecimento suficiente para acompanhar. Notei claramente a descontinuidade do ensino brasileiro, pois alguns estudantes além de não conseguirem ler ou interpretar tinham dificuldades básicas, que por certo não foram trabalhadas adequadamente desde sua escolarização. A descontinuidade do ensino tem atrapalhado o avanço dos discentes e a realização de boas intervenções por parte dos docentes. Notei que as ferramentas tecnológicas em sala de aula não foram utilizadas, nesse caso, penso que essa é uma prática nociva, pois a escolaestá de certa forma contribuindo para a exclusão digital. Acredito que as ferramentas são importantíssimas para a aprendizagem da língua, pois o docente poderá orientar os alunos a usar os mais variados recursos, tais como dicionários, jogos, etc. Considerando o que foi escrito acima, as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM) comentam: ‘Entendemos que a proposta de inclusão digital remete à necessidade da “alfabetização” dessa nova linguagem tecnológica de suprimentos, como computadores e banda larga para a navegação na Internet. Requer, pois, preparação. Salientamos, porém, que um projeto de inclusão poderá aumentar o sentimento de exclusão se considerar o usuário apenas como consumidor dessa linguagem em vez de lhe abrir oportunidades de compreensão do seu papel também de produtor dessa linguagem. ’ Acompanhei as explicações da professora quanto ao uso dos tempos verbais em Língua-Inglesa e as diferentes nuances em relação à nossa língua. No decorrer das observações, a professora salientou a importância de “pensar” em inglês, as comparações foram necessárias para sanar as dúvidas dos discentes. Durante a realização do estágio analisei as intervenções da professora quanto aos aspectos do uso da Língua-Inglesa tais como: tempos verbais (qual tempo verbal o educando deveria utilizar para a escrita de uma frase que ele e/ou ela gostaria de falar ou escrever. O conteúdo teórico estudado aponta para uma prática atualizada e diversificada do ensino da língua, as diretrizes sugeridas nas disciplinas de Metodologia de Ensino de Língua-Inglesa e Prática de Ensino de Língua-Inglesa são de fundamental importância, contudo a prática em sala de aula está muito distante. Claro está, que teoria e prática estão intrinsecamente ligadas e uma dá suporte à outra, até o momento nos fóruns e conteúdos estudados foi salientado a importância de o professor dominar as habilidades necessárias para a realização de seu trabalho como professor, e é importante que o docente faça em sala o uso da Língua-Inglesa, conforme aponta (SCHIMITZ, 2009, p.17). ‘Acredito que mesmo em uma aula dedicada à leitura de textos, a professora pode fazer perguntas em inglês. A professora pode usar seu inglês para cumprimentar a turma, dar instruções e orientações. Os alunos poderiam optar em responder em português ou em inglês. Ouvindo inglês aos poucos, os discentes vão ganhar coragem para perguntar e comentar a língua. Como metodologia de ensino, ouvir inglês e ter a chance de “se aventurar” são procedentes, pois o professor não estaria “sonegando” ocasiões e oportunidades para o desenvolvimento da compreensão auditiva e da fala. Daí se vê que as habilidades de compreensão e da fala estariam presentes, mesmo numa aula cujo foco central é a leitura de textos em inglês’. 6. Foco 1. – Tópico ou Atividade Escolhida (a) De acordo com a vivência que obtive através desse estágio desejo salientar que a atividade que escolhi refere-se à aquisição de vocabulário. Acredito que só aprendemos praticando, e por isso, penso que a docente poderia ter utilizado jogos da memória, trilhas, etc.; a fim de incentivar a aquisição de novas palavras, assim como sua utilização no cotidiano. Outro aspecto que desejo pontuar é que a professora poderia fazer uso de grupos de trabalho, como por exemplo na realização de jogos. A falta do uso da tecnologia, como ferramenta de apoio de certa forma deixou de colaborar com a aprendizagem dos discentes. Lembrando que, não devemos nos esquecer que as turmas possuem em torno de trinta e cinco alunos, logo, acredito que esse layout de sala de aula não favoreceu o trabalho da professora, que muitas vezes se viu preocupada em como inserir alunos dispersos e desinteressados, talvez o trabalho com grupos fosse uma oportunidade. Acredito nas teorias já estudadas, principalmente na de GARDNER e VYGOTSKY e penso que o professor deve ser um mediador da aprendizagem do aluno, detentor sim do conhecimento, não para dificultar o desenvolvimento, mas para ajudá-los em suas aprendizagens, não acredito numa educação tirana, mas sim democrática, o prazer de desenvolver outro ser humano e fazer dele um ser aberto a novos conhecimento e detentor de reflexiva visão de mundo, deveria ser o foco de todos nós. Uma abordagem comportamentalista como descrito em nosso material teórico não se adequa à contemporaneidade, assim sendo, concordo e acredito nos pressupostos de Vygotsky. Como na citação do autor: Segundo VYGOTSKY (1996), a aprendizagem tem um papel fundamental para o desenvolvimento do saber, do conhecimento. Todo e qualquer processo de aprendizagem e ensino-aprendizagem, incluindo aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre eles. Ele explica esta conexão entre desenvolvimento e aprendizagem através da zona de desenvolvimento proximal (distância entre os níveis de desenvolvimento potencial e nível de desenvolvimento real), um “espaço dinâmico” entre os problemas que uma criança pode resolver sozinha (nível de desenvolvimento real) e os que deverá resolver com a ajuda de outro sujeito mais capaz no momento, para em seguida, chegar a dominá-los por si mesma (nível de desenvolvimento potencial). De acordo com esse pressuposto, acredito que os educandos devem produzir em sala de aula, deve haver uma construção conjunta entre os alunos e entre os alunos e os professores. Considero fundamental que os discentes tenham que produzir em sala de aula e não apenas receber conteúdo. Como dito anteriormente os computadores da escola foram roubados, por isso não tem acesso às ferramentas tecnológicas, porém como a grande maioria dos alunos possuem celulares, poderiam utilizar essa ferramenta para aprimorar a aprendizagem em Língua-Inglesa, tais como uso de dicionários, pesquisas, etc. 7. Foco 2. – Tópico ou Atividade Escolhida (b) Outro aspecto que deveria ser trabalhado em sala de aula, é a questão da oralidade e suas nuances, ou seja, como por exemplo, construir frases básicas de uso diário. Tais como: · Can I go to the restroom? · I have to do my homework. · Yesterday, I was sick. I had a stomachache. · My mom gives me a gift. De acordo com os conteúdos que li e as aulas que assisti, é possível a realização de tais práticas pois: “Ensinar a falar é tão importante como ensinar a ler e a escrever” (texto adaptado). Penso que as aulas de Língua-Inglesa podem se tornar mais diversificadas e interessantes, pode-se desenvolver de acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola, sequências didáticas que envolvam a participação efetiva dos educandos, e que contemplem os conteúdos da língua em questão. Devemos oportunizar diferentes caminhos para a melhoria da oralidade. Como cita Richter. Segundo RICHTER (2000), as crianças precisam correr riscos e desafios para serem bem-sucedidas em seu processo de ensino-aprendizagem, produzindo e interpretando a linguagem que está além das certezas que já tem sobre a língua. A prática docente, deve ser atualizada e variada. Hoje dispomos de vários recursos, as informações mudam em velocidade estrondosa, podemos usar ferramentas para melhorar o nível de nossos alunos, uma delas é a internet. Com ela podemos, ler e acessar as notícias em tempo real, treinar a leitura, ampliar o vocabulário e melhorar nosso nível de interpretação e compreensão do idioma. Nesse aspecto, considero que isso pode ser melhor explorado nessa escola. Penso que como professora que sou, com tamanha tecnologia disponível as aulas podem ser melhoradas e podemos atingir com mais facilidade os alunos, sem ser apenas com o livro didático, giz e lousa. Nada contra, mas a tecnologia está a nossa disposição. Afinal como cita Augusto Cury (2003): Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres inesquecíveis. Penso que se a escola não se atualizar ela deixará de ser interessante, se há muito tempo não está. 8. Considerações Finais A realização do estágio foi muito relevante para o desenvolvimento de minha carreira, tive o privilégio de conviver com uma professoraexperiente e com vasto conhecimento sobre a Língua-Inglesa. Profissional comprometida com o trabalho. De certa forma o estágio deflagrou as deficiências de nosso sistema de ensino, a falta de condições de trabalho, como por exemplo, a falta de computadores na escola, devido à falta de segurança, salas lotadas, etc. Por outro lado, considero que a professora Adriana, assim como tantas outras e outros tentam ensinar aqueles e aquelas que não querem aprender, sem motivação alguma, sem vontade, muitas vezes sem questionamentos, sem sonhos, assunto que ela por várias vezes apontou. Uma geração sem sonhos, em que as coisas do jeito que estão podem permanecer, uma geração de adolescentes que talvez não pensem em se desenvolver não só como alunos, mas como seres humanos. Isso de certa forma me preocupa. O que será do país se as novas gerações não tiverem ânimo para aprender. De alguma forma nós professores devemos plantar na mente de nossos alunos que estudar faz bem, nos abre novos horizontes, podemos através dele obter mobilidade social e melhorar nossa qualidade de vida, que estudar nos faz olhar as coisas de maneira diferente. E que acima de tudo o estudo pode nos proporcionar muitas realizações e muitas alegrias. Desejo que essa triste realidade seja modificada. Considero que os professores brasileiros são resilientes, na maioria das vezes sem a mínima condição de trabalho, continuam tentando ensinar quem não quer aprender. Toda aprendizagem necessita de um esforço humano de ambos as partes, é uma via de mão dupla, ensino↔aprendizagem, onde quem ensina precisa de quem aprende. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, Ana Lúcia. A Pedagogia de Projetos na Implantação da Escola Plural. Disponível em: http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/pedagogiadeprojetos/conteudos/escolaplural.htm Acesso: 10/06/2015 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua-estrangeira / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2006. (Orientações Curriculares para o Ensino Médio: volume 1) CURY, Augusto Jorge. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Sextante. 1ª edição. Rio de Janeiro, 2003. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 23ª edição. São Paulo, Autores Associados: Cortez, 1989. ________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª edição. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997. _________. Pedagogia do Oprimido. 8ª edição. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. LIMA, Diógenes C. (org.). Ensino de Aprendizagem de Língua-Inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. (Estratégias de Ensino, volume 11) RICHTER, Marcos Gustavo. Ensino do português e interatividade. 1ª edição. Santa Maria: Ed. UFSM, 2000. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. 2ª edição. São Paulo. Martins Editora, 2008. _______________. A Formação Social da Mente. 2ª edição. São Paulo. Martins Editora, 2007.