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Apresentação de Capacitação e Qualificação em Instalações e Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas

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Nilo Américo Fonseca de 
Melo, D.Sc.
melonilo@gmail.com
Capacitação e Qualificação 
em Áreas Classificadas e 
Atmosferas Explosivas
1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA 
A falta de um procedimento sistematizado 
para manutençâo e inspeção de instalações 
elétricas em atmosferas explosivas na maioria 
das indústrias de processamento e/ou 
armazenamento de produtos inflamáveis são 
fatores que podem comprometer a 
Segurança Industrial destas empresas. 
Talvez o principal motivo desta falta de 
procedimento seja a falta de informação 
sobre tal assunto.
1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA 
De várias inspeções feitas, podemos ressaltar que existe 
um grande número de não conformidades graves que 
são fruto principalmente da desinformação a esse 
respeito. Das principais não conformidades detectadas, 
podemos citar:
1. Falta de parafuso ou parafusos frouxos em invólucros à
prova de explosão;
2. Dimensões dos interstícios acima do máximo permitido em 
invólucros à prova de explosão;
3. Conexões de aterramento frouxas ou não existentes;
4. Unidades seladoras sem estarem totalmente preenchidas 
com massa selante;
5. Falta de unidades seladoras ou aplicadas de forma irregular;
6. Equipamento à prova de explosão para Grupo lIA aplicado 
em área de Grupo IIC.
Para equipamentos à prova de 
explosão (Ex d)
Tamponagem com 
silicone
Corrosão excessiva
Para equipamentos à prova de 
explosão (Ex d)
Bucha do eixo de 
operação solta
Pé quebrado, falta de 
parafusos de fixação
1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA 
Desde dezembro de 2004, com a revisão da 
Norma Regulamentadora nº 10 (NR 10) este 
assunto obrigatório para todos os 
trabalhadores direta ou indiretamente 
interajam em instalações elétricas e serviços 
com eletricidade em tais ambiente. O seu item 
10.8.8.4 diz:
“Os trabalhos em áreas classificadas devem ser 
precedidos de treinamento especifico de 
acordo com risco envolvido.”
CONCEITOS BÁSICOS DE COMBUSTÃO
O calor desenvolvido 
na combustão é
proveniente da 
ruptura das ligações 
moleculares do 
combustível, o que 
caracteriza o 
fenômeno da reação 
em cadeia. 
CONCEITOS BÁSICOS DE COMBUSTÃO
Atualmente 
representamos 
este fenômeno 
com outra figura: 
“ tetraedro do 
fogo”.
1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA 
Para se iniciar o processo da 
combustão precisamos:
Oxigênio
Fonte de ignição/calor
Combustíveis (o líquido necessita 
mudar de estado antes de entrar em 
combustão >>estado gasoso)
Oxigênio
É o comburente e interfere diretamente 
na velocidade da combustão.
Combinação de Gases do Ar
gás % por volume
nitrogênio 78,1
oxigênio 20,9
argônio 0,9
outros 0,1
Oxigênio
Presença de chama => concentração do oxigênio seja 
superior a 13%. 
Abaixo dessa concentração, não há a combustão dos 
líquidos. 
Nos sólidos, a combustão ocorre de forma lenta, sem a 
ocorrência de chama até atingir 6%, quando é
interrompida.
% O2 combustão
de 13% a 21% intensidade decrescente
de 6% a 13% lenta (sólidos)
ausente (líquidos)
< 6% ausente
Deficiência de Oxigênio
Enriquecimento de Oxigênio
Enriquecimento de Oxigênio
Fonte de ignição/calor
A ignição pode ser ativada por qualquer fonte de 
calor:, 
uma faísca provada pelo atrito entre peças metálicas 
por uma peça ou chapa aquecida
por uma descarga da elétrica (estática ou não), etc
Basta possuir energia térmica suficiente para 
iniciar a reação entre combustível e comburente. 
Os equipamentos elétricos comumente são fontes 
de ignição pelo seu funcionamento normal (motores 
escovados, botoeiras, contactores, disjuntores, etc) ou 
funcionamento anormal (sobrecargas ou curtos)
Fontes de ignição de origem elétrica *
Equipamento elétrico do tipo comum, sem proteção para atmosfera 
explosiva;
Arco elétrico:
Solda;
contato elétrico;
ferramenta portátil, centelhas nas escovas do rotor;
Correntes circulantes, proteção catódica, pontos quentes ou arcos em 
pontos com
falha de contacto elétrico;
Centelhas devido a curto-circuito, falha de isolação, etc.;
Descarga atmosférica, raios;
Radio freqüência (RF) ondas eletromagnéticas; 104 a 3x1012 Hz
Radiação ionizante;
Corona;
Etc.
Fonte de ignição/ Eletricidade
Fonte de ignição/calor
Fonte de ignição/Eletricidade Estática
Fonte de ignição/Eletricidade Estática
Combustíveis
Toda matéria orgânica (madeira, papel, 
tecido, óleo, solvente, plásticos, carvão...) é
combustível. 
São considerados incombustíveis os 
materiais que não queimam, não liberam 
gases ou vapores inflamáveis quando 
aquecidos a 750 ºC por 5 minutos. 
Os materiais combustíveis podem ser sólidos, 
líquidos ou gasosos, sendo que os líquidos 
necessita mudar de estado antes de 
entrar em combustão, ou seja, passar para 
o estado gasoso.
1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA 
Vapor: estado gasoso de um produto 
que é líquido ou sólido em condições 
normais de temperatura e pressão;
Gás: estado físico de um produto em 
condições normais de temperatura e 
pressão. 
PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS 
INFLAMÁVEIS 
Vaporização: 
Uma atmosfera explosiva só
ocorre quando uma substância 
inflamável está presente no 
estado gasoso misturado com o 
ar em proporções adequadas. 
A substância inflamável em estado 
líquido deverá mudar para o 
estado gasoso primeiro, para 
com o ar poder formar uma 
mistura explosiva. 
Os líquidos mudam seu estado de 
agregação para o gasoso pelo 
processo físico da vaporização ou 
evaporação. 
PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS 
INFLAMÁVEIS 
Pressão de vapor : Pressão 
na qual um líquido tem 
“interrompida“ a 
passagem de suas 
moléculas para a fase de 
vapor devido à pressão que 
o vapor exerce sobre a 
superfície do líquido.
A pressão de vapor aumenta 
com a temperatura
 
 
 
Vapor 
Líquido 
PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS 
INFLAMÁVEIS
Temperatura de 
ebulição: Temperatura ou 
a faixa de temperatura na 
qual a pressão de vapor 
se iguala à pressão 
atmosférica e se inicia a 
ebulição 
PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS 
INFLAMÁVEIS
Ponto de fulgor (Flash Point): menor 
temperatura na qual o líquido libera vapor em 
quantidade suficiente para formar uma 
mistura inflamável que na presença de uma fonte 
de calor inicie a combustão, porém não elevada o 
suficiente para produzir vapor que dê
continuidade à combustão
Líquido Pressão de vapor
(kgf/cm2 a 37,8 ºC)
ponto de fulgor
(ºC)
gasolina 0,7 - 40
hexano 0,4 - 21
álcool etílico 0,15 13
querosene < 0,01 44
PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS 
INFLAMÁVEIS
Ponto de combustão: é
a temperatura, acima do 
ponto de fulgor, na qual o 
líquido libera vapor em 
quantidade suficiente para 
iniciar a combustão na 
presença de uma fonte de 
ignição e mantê-la, 
mesmo que a fonte de 
ignição seja retirada.
Pressão de Vapor>>Ponto de Fulgor>>Ponto de 
Combustão
PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS 
INFLAMÁVEIS
Ponto de ignição: é a menor temperatura de uma 
superfície ou de uma centelha capaz de iniciar a 
combustão. 
Líquido ponto de fulgor 
(ºC)
ponto de ignição 
(ºC)
éter - 45 160
gasolina - 40 > 300
hexano - 22 230
tolueno 4,4 480
metanol 11 385
álcool etílico 13 365
querosene 40 210
óleos combustíveis 66 / 220 256 / 407
óleos lubrificantes > 180 260 / 371
óleo de soja 282 445
Ponto de ignição
Classificação dos líquidos (NBR7505)
Líquido Combustível: Líquido que 
possua ponto de fulgor ≥ 37.8ºC 
(100ºF) quando determinado pelo 
método do vaso fechado. 
Os líquidos combustíveis são classificados 
como Classe II ou Classe III. conforme a 
tabela a seguir:
Classificação dos líquidos Combustíveis
(NBR7505)
Classe Líquido
Classe lI Liquido que possua ponto de fulgor ≥
37,80C (1000F) e < de 600C (1400F);
Classe lIIA Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor 
≥ 600C (1400F) e < 930C (2000F);
Classe IIIB Qualquer liquido que possua ponto de 
fulgor ≥ 930C (2000F).
Nota: O limite superior de 93ºC (200ºF) é dado porque essa norma não 
se aplica a líquidos com ponto de fulgor acima de 93ºC (200ºF). Isto não 
significa que líquidos com ponto de fulgor acima de 93ºC (200ºF) sejam não 
combustíveis.
Classificação dos líquidos(NBR7505)
Líquido Inflamável
Líquido que possua ponto de fulgor < 37.8ºC 
(100ºF), quando determinado pelo método acima 
mencionado. Os líquidos inflamáveis são denominados 
de Classe I. conforme a seguir:
•Líquidos Classe IA — líquidos que tenham ponto de fulgor 
< 22.8ºC (73ºF) e ponto de ebulição < 37,8ºC (100ºF);
•Líquidos Classe IB — líquidos que tenham ponto de fulgor 
< 22,8ºC (73ºF) e ponto de ebulição ≥ 37,8ºC (100ºF);
•Líquidos Classe IC — líquidos que tenham ponto de fulgor
≥ 22,8ºC (73ºF) e < 37,8ºC (100ºF).
Classificação dos líquidos (NBR7505)
37,8ºC
Classe IA Classe IB
Ponto de Ebulição
37,8ºC
Classe IIClasse IC Classe IA e IB Classe IIIA Classe IIIB
60,0ºC 93,0ºC22,8ºCPonto de Fulgor
Classificação dos Líquidos segundo NBR 
7505 (ABNT)
Classe ponto de fulgor (ºC) Líquido 
Líquidos 
Inflamáveis I Inferior a 37,8ºC 
Gasolina 
álcool 
alguns solventes 
nafta 
hexano 
tolueno 
xileno 
benzeno 
II Igual ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC 
querosene iluminante 
querosene de aviação 
alguns solventes Líquidos 
Combustíveis 
III Igual ou superior a 60ºC óleos lubrificantes 
óleos combustíveis 
 
Classificação dos Líquidos segundo NR 20 (MTE)
Classe ponto de fulgor (ºC) 
I Inferior a 37,8ºC Líquidos 
Inflamáveis 
II Igual ou superior a 37,7ºC e 
inferior a 70ºC 
Líquidos 
Combustíveis 
III Igual ou superior a 70ºC 
 
37,8ºC
Classe IIClasse I Classe III
70,0ºCPo nto de Fulgo r
Observações 
O ponto de fulgor de substâncias 
inflamáveis pode ser alterado pela 
adição de outros materiais.
Se a adição é feita com líquidos não 
inflamáveis, geralmente há uma 
elevação no ponto de fulgor. 
O ponto de fulgor é decrescido quando 
o líquido inflamável existe na forma de 
gotículas ou na forma pulverizada.
Limites de lnflamabilidade/Explosividade
Butano LSI - 8.5 %vol
LII - 1.5 %vol
LSI
8.5%
LII
1.5%
Mistura pobre
Mistura rica
Faixa de 
Inflamabilidade
Limites de lnflamabilidade/Explosividade
mistura pobre combustível em quantidade insuficiente para a combustão. 
mistura 
inflamável 
combustível em quantidade adequada para a combustão.
mistura rica combustível em quantidade excessiva para a combustão. 
 
LIE 
LSE 
Limites de lnflamabilidade/Explosividade
Limites de lnflamabilidade
Substância Inferior
(% vol)
Superior
(% vol)
Inferior
(g/m3)
Superior
(g/m3)
Metano CH4 5 15 33 100
Benzeno C6H6 1,2 8 39 270
Ëter Etflico
(C2H5)20
1,7 36 50 1100
Álcool Etílico 
C2H5OH
3,5 15 67 290
Dissulfeto de 
Carbono CS2
1 60 30 1900
Hidrogénio H2 4 75,6 3,3 64
Acetileno C2H2 1.5 82 16 880
Velocidade de Combustão
A combustão acontece com velocidades diferentes.
Cresce dependendo da proporção entre a quantidade de substância 
inflamável e a quantidade de oxigênio no instante da ignição. 
Dependendo da velocidade de combustão, podemos distinguir:
Deflagração:
Velocidade de combustão na ordem de cm/s. 
Ligeiro acréscimo de pressão e um ligeiro efeito de ruído. 
Misturas que estejam a uma temperatura próxima do seu ponto de 
inflamabilidade inferior ou superior
Explosão
Combustão quase que instantânea de gases, vapores ou poeiras, 
Onda de pressão proveniente da explosão e acompanhada de um forte 
ruido devido a expansão dos gases provocada pela alta temperatura.
A velocidade de combustão na ordem de m/s.
Detonação
Velocidade de combustão na ordem de Km/s. 
Mistura explosiva se decompõe quase que instantaneamente
Aumento de pressão pode superar 20 bar, com ruído extremamente 
forte. 
Ocorre em geral em recipientes onde a relação 
comprimento/diâmetro é grande. Ex tubulações.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS 
Área Classificada
A atmosfera explosiva é definida com sendo a mistura de 
substâncias inflamáveis, na forma de gases, vapores, poeiras ou 
fibras, com o ar de tal forma que quando esta mistura atinge uma
fonte de ignição, a combustão se propaga em uma velocidade 
(m/s) tal que provoque uma explosão.
O local sujeito à probabilidade de formação ou existência de uma 
atmosfera explosiva é chamado de Área Classificada.
Tais atmosferas explosivas podem surgir a partir de operações de 
perfuração ou testes de produção em poços e, também, em 
torno de equipamentos e instalações de produção onde gases 
e líquidos inflamáveis são armazenados, processados ou 
manuseados.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS 
DESDE O APARECIMENTO DAS 1as INDÚSTRIAS ATÉ 1985:
As Normas eram de origem americana (NEC* e API**): 
Para Classificação de Áreas NEC Art-500 e API - RP 500A/B/C
Para Tratamento de Riscos NEC Art-500 (Instalações a.p.e) 
Tratamento dos riscos de explosão era com instalações “a prova de 
explosão”
As Normas (5418, 9518 e 5363) pertenciam à família das NBR-3. 
As Normas eram de uso voluntário. 
A Classificação de Áreas era feita na base do “achismo”. 
A certificação de equipamentos Ex era voluntária, feita pelo IEE-USP conforme 
modelo 3.
O seguro desconhecia o gerenciamento de riscos: aplicação da taxa máxima.
* NEC - NATIONAL ELECTRICAL CODE 
**API - AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE.
1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA 
1985 - Início do programa de prospecção de petróleo em alto mar 
pela Petrobrás, foi criada a Comissão Técnica CT-31 do 
COBEI* que adotou as Normas de origem internacional (IEC 
- INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION)
como base da normalização brasileira. 
1991 – Código de Defesa do Consumidor obriga que todo o 
produto e serviço oferecido ao mercado deve seguir as normas 
técnicas vigentes. 
2000 – Portaria 176 do Inmetro torna compulsória a certificação 
de equipamentos Ex, passando as normas a condição de leis. 
2004 – É publicada a revisão da Norma Regulamentadora 
NR-10 do MTE, (controle do risco de explosão em áreas 
classificadas). 
2006 – É publicada Norma Regulamentadora NR-33 do MTE.
Atualmente:
Seguro reconhece o gerenciamento de riscos de áreas 
classicadas(taxas mais condizente);
Duas filosofias principais de instalação, com tendência a se fundir em 
apenas uma linha
* Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações
Invólucro a prova de explosão com tampa flangeada
(padrão Americano) e com tampa rosqueada (padrão 
Europeu) 
Conceituação Conforme Prática Americana
Ambientes onde podem ocorrer presença de 
produtos inflamáveis são definidos por três 
CLASSES
CLASSE I Gases e vapores 
CLASSE II Poeiras 
CLASSE III Fibras 
Para as Classe I e II existem subdivisão em grupos (I de A a D e II de E a 
F) é feita de acordo com as propriedades físicas e químicas de 
substâncias inflamáveis do ponto de vista do comportamento durante 
um processo de explosão.
Conceituação Conforme Prática Americana
CLASSE GRUPO SUBSTÂNCIAS
GRUPO A Acetileno
GRUPO B
Butadieno, óxido de Etileno, Acroleina. Hidrogénio (ou gases e vapores 
de risco equivalente ao do Hidrogênio tais como certos gases 
manufaturados).
GRUPO C Ciclopropano, Eter Etílico, Etileno, Sulfeto de Hidrogênio, ou gases e vapores de risco equivalente.
GRUPO D
Acetona, Álcool, Amônia, Benzeno, Benzol, Butano, Gasolina, Hexano, 
Metano. Nafta. Gás Natural, Propano, vapores de vernizes. ou gases 
e vapores de risco equivalente.
GRUPO E
Pós metálicos combustíveis, incluindo alumínio, magnésio, e suas ligas 
comerciais ou outros pós combustíveis, cujo tamanho de suas 
partículas, abrasividade e condutividade apresentem risco similar 
quanto ao uso de equipamentos elétricos.
GRUPO F
Pós carbonáceos combustíveis, tendo mais do que 8~’o no total de 
materiais voláteis ou tenham reagido com outros materiais e 
apresentem risco Ie explosão. Pós de carvão, de grafite, e pós de 
coque são exemplos de pós carbonáceos.
GRUPO D
Pós combustíveis que não se enquadrem nos Grupos E e E, incluindo 
pós de cereais, de grãos, de plásticos, de madeiras e de produtos 
químicos. Exemplos: açúcar, ovo em pó, farinha de trigo, goma-
arábica, celulose. vitamina Bl, vitamina C, aspirina, algumas resinas 
termoplásticas, etc.
CLASSE II
CLASSE I
Conceituação Conforme Prática Americana
A ordem: A →B →C →D
significa umagradação de risco, ou seja, se ocorre uma 
explosão com um produto do Grupo A, o efeito destruidor
(pressão de explosão, velocidade de propagação de chama, etc.) é
muito maior do que se fosse uma explosão com urna substância 
do Grupo B, que por sua vez teria um efeito destruidor maior
do que o causado por uma explosão com um produto do Grupo 
C, e assim por diante.
Por esta razão, é que um equipamento elétrico que tenha sido 
construído para suportar pressão de explosão para um 
determinado Grupo não pode necessariamente ser aplicado 
numa atmosfera de Grupo antecedente, uma vez que os 
critérios construtivos diferem em função dessas propriedades. 
Maior risco 
(maior efeito 
destruidor)
Menor risco 
(menor efeito 
destruidor)
→
CLASSES DE TEMPERATURA
é uma informação para o usuário do 
equipamento a respeito das máximas 
temperaturas de superfície que os 
equipamentos poderá atingir em 
operação normal ou de sobrecarga 
prevista, considerando a temperatura 
ambiente máxima igual a 40ºC.
Classes de Temperatura (Classe I)
Temperatura Mâxima de Superfície
ºC ºF
450 842 T1
300 572 T2
280 536 T2A
260 500 T2B
230 446 T2C
215 419 T2D
200 392 T3
180 356 T3A
165 329 T3B
160 320 T3C
135 275 T4
120 248 T4A
100 212 T5
85 185 T6
Número de Identificação (Código)
Classes de Temperatura (Classe II)
Equipamentos tais como 
Motores ou Transformadores 
que Podem Sofrer Sobrecarga
Equipamentos 
não Sujeitos a 
Sobrecarga Em operação 
normal Com sobrecarga
0C 0F 0C 0F 0C 0F
E 200 392 200 392 200 392
F 200 392 150 302 200 392
G 165 329 120 248 165
Grupos da 
Classe II
329
* Obs: Para a Classe III não há subdivisão em Grupos.
Conceito de Divisão para a Classe I
CLASSE e GRUPO refere-se apenas ao tipo de 
substância que pode estar presente naquela 
atmosfera. Não é suficiente, é preciso duas 
informações adicionais: 
A primeira se refere ao grau de risco (alto ou 
baixo) que é esperado existir na respectiva área;
A segunda informa em que extensão esse grau 
ocorre (isto é, qual o volume desse risco?).
De acordo com a visão americana, o grau de 
risco esperado no local é uma informação 
qualitativa, e são definidos dois graus (alto 
ou baixo).
Conceito de Divisão para a Classe I
DIVISÃO ESPECIFICAÇÃO
DIVISÃO 2
LOCAIS COM BAIXA PROBABILIDADE DE PRESENÇA DE MISTURA 
INFLAMÁVEL.
Gases e vapores inflamáveis podem existir:
a. somente em caso de quebra acidental ou operação anormal do 
equipamento de processo;
b. áreas adjacentes às de Divisão 1;
c. locais onde exista um sistema de ventilação forçada
DIVISÃO 1
LOCAIS COM ALTA PROBABILIDADE DE PRESENÇA DE MISTURA 
INFLAMÁVEL.
Gases ou vapores inflamáveis podem existir:
a. Continuamente, intermitente, ou periodicamente, em condições 
normais de operação;
b. Freqüentemente, devido a vazamentos provocados por reparos de 
manutenção freqüentes;
e. Quando o defeito em um equipamento de processo ou operação 
incorreta do mesmo provoca, simultaneamente, o aparecimento de 
mistura explosiva e uma fonte de ignição de origem elêtrica.
Conceito de Divisão para a Classe I
O termo “Operação anormal” refere-se 
àquela operação anormal, porém prevista, 
em que a liberação de produto inflamável para 
o meio externo se dá de uma forma 
controlada, em pequenas quantidades, 
diferente de situações que são catastróficas, 
como por exemplo: 
o rompimento de um tanque de armazenamento de 
líquido inflamável, com liberação de grande 
quantidade de material ou a 
erupção de poço de produção de petróleo.
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Exemplo 
Div. 1
Div. 2
Conceituação Conforme Norma Brasileira 
e Internacional
Ao invés de Classes, a norma internacional fala de 
GRUPOS, porém referidos aos equipamentos 
elétricos, ou seja:
GRUPO I — São equipamentos fabricados para operar 
em mineração subterrânea.
GRUPO II — São equipamentos fabricados para 
operação em outras indústrias (indústrias de 
superfície). sendo subdividido, conforme as 
características das substâncias envolvidas, em IIA, IIB 
e IIC.
A subdivisão em IIA. IIB e IIC segue o mesmo princípio 
da normalização americana, ordem indica gradação de 
periculosidade da substância
Conceituação Conforme Norma Brasileira 
e Internacional
GRUPO IIA — Atmosfera contendo as mesmas 
substâncias do Grupo D do NEC. exceto pela inclusão 
de acetaldeído e monóxido de carbono (estes 
pertencentes ao Grupo C do NEC);
GRUPO IIB — Atmosfera contendo as mesmas 
substâncias do Grupo C do NEC, exceto pela inclusão 
de acroleína, óxido de eteno, butadieno, gases 
manufaturados contendo mais do que 3000 em volume 
de Hidrogênio. e óxido de propileno (estes 
pertencentes ao Grupo B do NEC):
GRUPO IIC — Atmosfera contendo hidrogênio. 
acetileno e dissulfeto de carbono.
Conceituação Conforme Norma Brasileira 
e Internacional
Podemos notar que houve um inversão da gradação de risco entre o padrão 
IEC em relação ao NEC, um produto do Grupo A NEC tem o efeito 
destruidor maior do urna substância do Grupo B NEC, enquanto um 
produto do Grupo IIA IEC tem um efeito destruidor menor do que uma 
substância do Grupo IIB IEC.
GASES 
NORMAS 
GRUPO DO 
HIDROGÊNIO 
GRUPO DO 
ACETILENO 
GRUPO DO 
ETENO 
GRUPO DO 
PROPANO 
ABNT/IEC Grupo IIC Grupo IIC Grupo IIB Grupo lIA 
API/NEC Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D 
 
Maior risco 
(maior efeito 
destruidor)
Menor risco 
(menor efeito 
destruidor)→
Corrente de Ignição
De acordo com a energia mínima necessária para 
iniciar a ignição temos a classificação da substância nos 
grupos. Exemplo:
Gases Grupos ABNT/IEC (energia) 
Acetileno IIC (20 µJ ) 
Hidrogenio (Metano) IIC (20 µJ ) 
Etileno IIB (60 µJ ) 
Propano IIA (180 µJ ) 
 
MESG
Interstício (i)
Espessura (e)
Comprimento da aba (L)
Grupo NEC/API MESG 
B ≤ 0,45 mm 
C >0,45 e ≤ 0.75mm 
D > 0.75 
 
O Conceito de Zona *
ZONA O: Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva 
é continua, ou existe por longos períodos;
ex.: interior de vaso separador, superfície de líquido inflamável em 
tanques, etc.
ZONA 1: Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva 
é provável de acontecer em condições normais de operação 
do equipamento de processo:
ex.: sala de peneiras de lama, sala de tanques de lama, Mesa 
Rotativa, respiro de equipamento de processo, etc.
ZONA 2: Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva 
é pouco provável de acontecer e se acontecer é por curtos 
períodos, estando associado à operação anormal do equipamento 
de processo.
ex.: válvulas, flanges e acessórios de tubulação para líquidos ou gases 
inflamáveis
Obs: Classificação segundo as normas internacionais (IEC) série 
60079
Classificação de Áreas *
A Classificação de Áreas está baseada em 
eventos e situações associadas com as 
operações normais da unidade, ou seja:
ocorrência de evaporação em sistemas de manuseio 
de substâncias inflamáveis para retirada de 
amostras, 
pequenos vazamentos através de flanges e gaxetas
(emissões fugitivas) de equipamentos da planta de 
produção, 
vazamento de substâncias inflamáveis durante 
manutenção, operações de intervenção de poços, 
etc.
Classificação de Áreas *
Eventos catastróficos como por exemplo, vazamento 
descontrolado de gás por blowout ou ruptura de vaso 
ou tubulação de alta pressão contendo 
hidrocarbonetos, não devem ser considerados na 
execução do Plano de Áreas Classificadas, uma vez que 
levariam a uma classificação bem mais rigorosa e 
ampla, sendo escopo de estudo denominado de Análise 
de Riscos.
Para estes “eventos catastróficos” são previstos meios 
de deteção de gás, desligamento manual e/ou 
automático, seletivo e seqüencial de fontes de ignição, 
parada de ventilação, fechamento de poços, etc. 
conforme configuração dos Sistemas de Parada de 
Emergência
O Conceito de Zona
OCORRÊNCIA 
DE MISTURA 
INFLAMÁVEL 
NORMAS 
CONTINUAMENTE EM OPERAÇÃO NORMAL 
SOB CONDIÇÃO 
ANORMAL 
ABNT/IEC ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2 
API/NEC DIVISÃO 1 DIVISÃO 2 
 
O Conceito de Zona
O Conceito de Zona
Observação
A terminologia até aquimencionada, seja 
oriunda da normalização americana seja 
da normalização brasileira/internacional, 
refere-se basicamente a dois aspectos, a 
saber:
a. Informação sobre o tipo de substância 
que pode estar presente no ambiente 
externo (gás ou vapor, poeira ou fibra);
b. Informação sobre o grau de risco 
apresentado pelo local (divisão ou zona)
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERA 
EXPLOSIVA *
Os equipamentos elétricos por sua própria 
natureza podem se constituir em fonte de 
ignição, quer pelo:
centelhamento normal de seus contatos, ou 
pelo aquecimento provocado pela passagem da 
corrente ou mesmo
por causa de alguma falha no circuito.
Portanto, equipamentos elétricos ou 
outros que possam se constituir em fonte 
de ignição não devem ser instalados em 
Áreas Classificadas, a menos que seja 
estritamente essencial sua instalação 
neste local;
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERA 
EXPLOSIVA
possuir características inerentes que os tornam capazes 
de operar com o mínimo risco de que causem a 
inflamaçao das substâncias que estejam presente 
no ambiente onde estão instalados. 
Adoção de técnicas construtivas que são aplicadas 
de forma a reduzir o risco de incêndio ou explosão 
provocado durante sua operação.
Visam principalmente à eliminação de pelo menos 
um dos fatores fundamentais para que se inicie a 
combustão (combustível, ar ou fonte de ignição), de 
modo a se interromper o triângulo do fogo.
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERA 
EXPLOSIVA
TIPO DE PROTEÇÃO SIMBOLOGIA
Equipamento à Prova de Explosão Ex d
Equipamento Pressurizado Ex p
Equipamento Imerso em Óleo Ex o
Equipamento Imerso em Areia Ex q
Equipamento Imerso em Resina Ex m
Equipamento de Segurança Aumentada Ex e
Equipamento Não Acendível Ex n
Equipamento Hermético Ex h
Equipamento de Segurança Intrínseca Ex i
Equipamento Especial Ex s
Definições e Terminologia
(NBR 8370 — Instalações e Equipamentos para Atmosferas Explosivas — Terminologia )
Grau de Proteção
As medidas aplicadas ao invólucro de um equipamento elétrico, 
visam:
1. à proteção de pessoas contra o contato a partes 
energizadas sem isolamento: contra o contato a partes móveis no 
interior do invólucro e proteção contra a entrada de corpos sólidos 
estranhos;
2. à proteção do equipamento contra o ingresso de água em seu 
interior
Inicialmente, adotava a designação do National Electrical
Manufactures Association (NEMA).
Posteriormente, esta proteção foi definida por duas normas 
brasileiras:
“NBR 6146 — Invólucros de Equipamentos Elétricos — Proteção
“NBR 9884 — Máquinas Elétricas Girantes — Graus de Proteção
Grau de Proteção
IP 2 3 C H
Grau de Proteção
Primeiro dígito característico
(varia de 0 a 6. ou letra X)
Segundo dígito característico
(varia de 0 a 8. ou letra X)
Letra adicional (opcional)
(letras A. B. C. D)
Letra suplementar (opcional)
(letras H. M. S. W)
Significado dos Elementos Designativos 
do Grau de Proteção
DÍGITO 
CARACTERÍSTICO IP
SIGNIFICADO RELATIVO À
PROTEÇÃO DO 
EQUIPAMENTO
SIGNIFICADO 
RELATIVO À
PROTEÇÃO DE 
PESSOAS
Contra a penetração de
corpos sólidos estranhos
Contra acesso a 
partes
perigosas com:
0 Não protegido Não protegido
1 Diâmetro = 50 mm Dorso da mão
2 Diâmetro = 12.5 mm Dedo
3 Diâmetro = 2.5 mm Ferramenta
4 Diâmetro = 1.0 mm Fio
5 Protegido contra pó Fio
6 Estanque a pó Fio
Primeiro dígito
característico
Significado dos Elementos Designativos 
do Grau de Proteção
DÍGITO 
CARACTERÍSTICO IP
SIGNIFICADO RELATIVO À
PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO
Contra a penetração de 
ãgua com efeitos danosos
0 Não protegido
1 Gotas verticais de água
2 Água (150 inclinação)
3 Chuva
4 Agua em todas direçóes
5 Jato d’água
6 Jato d’água potente
7 Imersão temporária
8 Submersão
Segundo dígito
característico
Significado dos Elementos Designativos 
do Grau de Proteção
DÍGITO 
CARACTERÍSTICO IP
SIGNIFICADO 
RELATIVO À
PROTEÇÃO DE 
PESSOAS
—
Contra acesso a 
partes perigosas 
com:
Não protegido
A Dorso da mão
B Dedo
C Ferramenta
D Fio
Letra adicional
(opcional) I
Significado dos Elementos Designativos 
do Grau de Proteção
DÍGITO 
CARACTERÍSTICO IP
SIGNIFICADO RELATIVO À
PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO
Informação suplementar 
referente a:
H Equipamento de alta 
tensão
M 1 Movimento durante 
ensaio
S Estático durante ensaio
W Intempérie
Letra 
suplementar
(opcional)
Classe de Temperatura
ABNT/IEC NEC 
Classe de 
Temperatura 
Temperatura 
Máxima de 
Superfície (ºC) 
Classe de 
Temperatura 
Temperatura 
Máxima de 
Superfície (ºC) 
T1 450 T1 450 
T2 300 T2 300 
 T2A 280 
 T2B 260 
 T2C 230 
 T2D 210 
T3 200 T3 200 
 T3A 180 
 T3B 165 
 T3C 160 
T4 135 T4 135 
 T4A 120 
T5 100 T5 100 
T6 85 T6 85 
 
Adequado para
instalações de
Perfuração e
Produção de 
óleo
2.2 – TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 
PARA ÁREAS CLASSIFICADAS
Os equipamentos elétricos ou outros equipamentos que possam 
constituir-se numa fonte de ignição não devem ser instalados em 
Áreas Classificadas, a menos que seja estritamente essencial sua 
instalação neste local, para a operação.
Métodos de Prevenção
Os métodos de proteção baseiam-se em um dos seguintes princípios:
– Confinamento da explosão: este método evita a detonação da 
atmosfera, confinando a explosão em um compartimento capaz de 
resistir a pressão desenvolvida durante uma possível explosão, não 
permitindo a propagação para as áreas vizinhas.
– Segregação da faísca: é a técnica que visa separar fisicamente a 
atmosfera potencialmente explosiva da fonte de ignição. 
– Prevenção: neste método controla-se a fonte de ignição de forma 
a não possuir energia elétrica e térmica suficiente para detonar a 
atmosfera explosiva. 
2.2 – TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 
PARA ÁREAS CLASSIFICADAS
Equipamento a Prova de Explosão (Ex d)
Equipamento de Segurança Aumentada (Ex e)
Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
Equipamento Pressurizado (Ex p)
Equipamento Imerso em Areia (Ex q)
Equipamento Imerso em Resina (Ex m)
Equipamento de Segurança Intrínseca Ex i
Equipamento Não Acendível Ex n
Equipamento Especial Ex s
NT800BN2000
Lâmpada Mista de 160W
Valor de Referência: 1
NN800BN2000
Lâmpada Mista de 160W
Valor de Referência: 1.3
NE600BN2000
Lâmpada Mista de 160W
Valor de Referência: 1.8
NN300247
02 Lâmpadas Fluorescentes
de 36W
Valor de Referência: 6.1
NA96555
02 Lâmpadas Fluorescentes de 36W
Valor de Referência: 7,6
Equipamento a Prova de Explosão 
(Ex d)
Equipamento a Prova de Explosão 
(Ex d)
A superfície de junção corpo-tampa quando submetida a um esforço de 
explosão funciona como uma válvula de alívio de pressão, permitindo 
que os gases quentes provenientes da explosão escapem por esses 
espaços inevitáveis. 
Para que não haja uma propagação da explosão para o meio externo, é
necessário que esses gases cheguem ao ambiente externo com uma 
temperatura inferior à temperatura de auto-ignição dos gases que 
porventura estejam nesse ambiente. 
Esse resfriamento pode ser conseguido quando o comprimento do 
flange “l” for dimensionado para esse efeito. 
A distância perpendicular às duas superfícies, chamada de MESG —
INTERSTÍCIO MÁXIMO EXPERIMENTAL SEGURO (“i”), também é
um ponto crítico para o funcionamento do invólucro à prova de explosão. 
Se durante a explosão houver um afastamento muito significativo. 
os gases não serão resfriados, além de ser possível também o escape 
de partículas incandescentes para o meio externo, fazendo com que 
haja uma propagação da explosão.
Equipamento a Prova de Explosão 
(Ex d)
Equipamento a Prova de Explosão 
(Ex d)
Observação:
Embora a literatura sobre os invólucros à prova de explosão 
mencionasse que o resfriamento dos gases se dava 
apenas pela troca de calor quando da passagem pela 
superfície metálica do flange, 
Estudos recentes demostram que o resfriamento do gás 
também é ajudado pela turbulência criada pelo 
encontro dos gases quentes e os gases frios que estão do 
lado de fora do invólucro. 
Com esta propriedade do gás, foi observado que invólucros 
de plástico que, pordefinição, têm menor capacidade de 
suportar calor em comparação com o metal, comportaram-se 
de forma similar quando submetidos a explosões. 
Como resultado disso, os invólucros de plástico são agora 
aceitos em igualdade de condições aos metálicos, desde 
que eles satisfaçam os mesmos critérios, proporcionando 
maior atratividade e flexibilidade.
Segurança Aumentada (Ex e)
Tipo de proteção em 
que medidas 
construtivas 
adicionais são 
aplicadas aos 
equipamentos que em 
condições normais de 
operação não 
produzem 
centelhamento ou 
alta temperatura, 
com o fim de 
torná-los ainda 
mais seguros.
 
Segurança Aumentada (Ex e)
PARTES QUE PODERIAM 
SER CONSIDERADAS 
COMO DE RISCO DE 
IGNIÇÃO
MEDIDAS CONSTRUTIVAS PARA MINIMIZAR 
O RISCO
Centelhamento entre terminais 
adjacentes
Aumento nas distâncias de isolação e 
escoamento
Centelhamento por vibração 
do terminal
Terminais ante afrouxantes
Deteriorização do contato por 
Aquecimento
Qualidade do material condutor
Dano ao cabo por aperto e 
conseqüente 
sobreaquecimento
Não ê permitido terminais com cantos vivos que 
possam danificar os condutores, torcê-los ou 
deformá-los durante aperto normal em 
serviço
Segurança Aumentada (Ex e)
Pode-se deduzir pela própria definição que o universo 
de aplicação dessa técnica é limitado. Os equipamentos 
e dispositivos que podem ser construídos com esse 
conceito são principalmente:
• Motores de indução (gaiola de esquilo):
• Luminárias (desde que a lâmpada não gerem alta 
temperatura, ex: lâmpadas fluorescentes);
• Caixas contendo terminais de ligação;
• Transformadores de controle e medição;
• Baterias;
• Resistores de aquecimento;
• Instrumentos de medição, etc.
Segurança Aumentada (Ex e)
Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
Proteção na qual o 
equipamento elétrico ou 
partes deste estão imersas 
num líquido de proteção
de tal modo que, se houver 
uma atmosfera inflamável 
acima do líquido ou na parte 
externa do invólucro, esta 
não é possível de ser 
inflamada.
Dois tipos de equipamentos 
imersos em óleo são 
possíveis de serem 
construídos:
Equipamentos selados:
Equipamentos não-
selados:
 
Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
Observação:
A norma brasileira que especifica esse tipo de proteção é a 
NBR 8601. de 1984. 
Pela utilização e harmonização das norma brasileira NBR 
8601 com as normas internacionais IEC 60079-6, exige-se 
que se especifiquem os equipamentos imersos em óleo 
somente para equipamentos do tipo não centelhantes
em condições normais de operação, enquanto a 
concepção americana (NEC) (prática que era mais usual para 
o Brasil) permite que essa técnica seja aplicada a 
dispositivos que produzam arcos, centelhas ou altas 
temperaturas em condições normais de operação.
Além disso, este tipo de proteção somente é aplicável para 
equipamentos FIXOS. O óleo utilizado deve ser de origem 
mineral ou outro líquido desde que atenda às certas 
características
Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
Observação:
Há vários equipamentos elétricos projetados para 
operar em locais não sujeitos á presença de 
mistura explosiva, que são imersos em óleo. 
Neste caso, a imersão em óleo é por outros 
motivos (isolamento, resfriamento,etc).
Queremos chamar a atenção para o fato de que, 
por exemplo, transformadores imersos em 
óleo não são necessariamente adequados para 
aplicação em áreas classificadas. ou seja. somente o 
fato de o equipamento estar imerso em óleo não o 
torna um Ex o. Para que ele seja denominado Ex o, 
é necessário que o mesmo tenha uma certificação 
de conformidade.
Equipamentos Pressurizados (Ex p)
Essa técnica consiste em 
manter presente, no 
interior do invólucro, 
uma pressão positiva
superior à pressão 
atmosférica, de modo 
que se houver presença 
de mistura inflamável ao 
redor do equipamento 
esta não entre em 
contato com partes 
que possam causar 
uma ignição.
Equipamentos Pressurizados (Ex p)
A norma internacional IEC 60079-2. recentemente publicada 
(2001), revisou completamente os conceitos de pressurização 
de invólucros
TIPO DE
PRESSURIZAÇÃO DEFINIÇÃO
px Reduz a classificacão no interior do 
invólucro pressurizado de Zona 1 para 
não classificada ou Grupo 1 para não 
classificada.
py Reduz a classificacão no interior do 
invólucro pressurizado de Zona 1 para 
Zona 2.
pz Reduz a classificação no interior do 
invólucro pressurizado de Zona 2 para 
não classificada.
Para a determinação do TIPO DE PROTEÇÃO deve-se levar em conta:
1. a classificação de áreas existente externamente ao invólucro a ser pressurizado;
2. se há internamente ao invólucro alguma fonte de risco de produto inflamável;
3. se há no interior do invólucro a ser pressurizado algum dispositivo capaz de 
provocar ignição de uma atmosfera potencialmente explosiva.
Equipamentos Imersos em Areia (Ex q)
Tipo de proteção no qual as partes que são capazes de inflamar 
uma atmosfera potencialmente explosiva são fixas em posição e 
completamente circundados por um material de enchimento 
(quartzo ou partículas de vidro) para evitar a ignição da atmosfera 
externa.
Este tipo de proteção somente é aplicável a equipamentos 
elétricos ou partes desses, e componentes Ex que:
Tenham corrente nominal menor ou igual a 16A;
Potência nominal de consumo menor ou igual a 1.000 VA. destinada a 
ser ligada a uma fonte de alimentação cuja tensão não pode ser 
superior a 1.000 V.
Este tipo de proteção pode não impedir a penetração da 
atmosfera explosiva, bem como não impedir a sua 
inflamação. Entretanto, devido aos pequenos volumes livres
no material de enchimento e devido ao resfriamento da chama
que porventura poderia se propagar pelo interior do material de 
enchimento, a inflamação da atmosfera externa é evitada.
Equipamento Elétrico Encapsulado (Ex m)
Tipo de proteção no qual 
as partes que podem 
causar a ignição da 
atmosfera explosiva estão 
encapsuladas por uma 
resina suficientemente 
resistente (materiais 
termofixos, 
termoplásticos, resina 
epoxy de cura a frio e 
materiais 
elastoméricos com ou 
sem aditivos.)
Encapsulamento a 
resina
Equipamentos e Dispositivos de 
Segurança Intrínseca (Ex i)
Este tipo de proteção segurança intrínseca foi desenvolvido na 
Inglaterra, a partir de um acidente ocorrido numa mina 
subterrânea de carvão (campainha).
Inicialmente usavam transformadores para limitar os valores 
de tensão e corrente (Potência >> Energia).
A partir daí do desenvolvimento da eletrônica e 
microeletrônica, a técnica de limitar a energia evoluiu muito
Equipamentos e Dispositivos de 
Segurança Intrínseca (Ex i)
Equipamentos e Dispositivos de 
Segurança Intrínseca (Ex i)
Equipamentos e Dispositivos de 
Segurança Intrínseca (Ex i)
Segurança intrínseca é o único, entre os conceitos de proteção, 
que está baseado em seu modo de operação. 
Todas as outras técnicas baseiam-se:
na exclusão da atmosfera explosiva das possíveis fontes de risco,
na contenção da explosão no interior de um invólucro, ou ainda 
evitando a formação de arcos, centelhas, faíscas ou superfícies 
quentes. 
A segurança é obtida pela limitação da energia na área 
classificada a níveis tão baixos que se toma improvável que o 
circuito seja capaz de causar uma explosão.
Conseqüentemente, essa severa limitação de energia faz com 
que somente pode ser aplicado esse conceito a 
equipamentos e circuitos que conseguem operar com 
esse nível baixo de energia. ou seja. instrumentação, 
controle, automaçâo. etc. A seguir podemos observar algumas 
energias mínimas de ignição
Equipamentos e Dispositivos de 
Segurança Intrínseca (Ex i)
Equipamentos e Dispositivos de 
Segurança Intrínseca (Ex i)
Seu uso em Zona 0 mostra sua significância, uma vez que 
nenhum outro tipo de proteção é aceito para Zona 0, exceto o 
tipo especial, quando certificado para tal aplicação.
Se considerarmos a idade, segurança intrínseca vem em 
segundo lugar, depois do equipamento à prova de explosão, 
como os mais antigos modos de proteção para uso em 
atmosferas explosivas.
EquipamentoElétrico não Acendível (Ex n)
Este tipo de proteção se aplica 
a equipamentos elétricos que. 
em condições normais de 
operação e sob certas 
condições anormais 
especificadas, não seja 
capaz de causar a ignição 
da atmosfera explosiva de 
gás reinante no ambiente, 
bem como não é provável que 
ocorra uma falha capaz de 
causar a ignição dessa 
atmosfera.
Proteção Especial (Ex-s)
Esse tipo de proteção é incluído na IEC sem 
contudo haver nenhum tipo de definição bem 
como nenhuma menção a qualquer norma sobre o 
assunto. 
A idéia de se prever esse tipo de proteção é:
Não bloquear a criatividade dos fabricantes
permitir o desenvolvimento de novos tipos de proteção 
que não sejam nenhum daqueles que são previstos 
por normas, ou ainda 
elaborar combinações de tipo de proteção.
Proteção Especial (Ex-s)
Nesse caso, na hipótese de ser inventado um tipo de 
proteção especial, o inventor tem o direito de 
industrializar e comercializar o equipamento, a partir 
da obtenção, na entidade certificadora credenciada, de 
um certificado chamado de “CERTIFICADO DE 
EQUIVALÊNCIA”, em que é atestado para aquele 
equipamento que ele possui um nível de segurança 
equivalente àqueles previstos na normalização.
Exemplos de Proteção Especial (Ex-s)
a. Na luminária fluorescente de segurança aumentada, a norma 
IEC respectiva (IEC 79.7) estabelece que o tipo de lâmpada 
fluorescente adequado para esta aplicação é a lâmpada 
monopino. Ocorre que essa lâmpada fluorescente monopino só é
fabricada em quatro países no mundo. Foi então desenvolvido 
por um fabricante alemão um dispositivo tal que transformava 
uma lâmpada bipino convencional numa lâmpada monopino, do 
ponto de vista funcional. 
b. Houve também um desenvolvimento de uma luminária, que 
não tem nenhuma ligação elétrica com qualquer fonte externa de 
energia, construída com invólucro à prova de explosão e 
pressurizado. Existe um compartimento na extremidade da 
luminária, em que é alojada uma miniturbina que funciona com ar 
comprimido, e esta turbina, por sua vez, aciona um pequeno 
gerador elétrico, que produz a energia necessária para a operação 
da luminária. Essa luminária recebeu certificação especial, e foi 
designada para operação inclusive em Zona 0.
Especificação de Equipamentos Ex
1º) Verificar na planta de classificação de áreas o 
tipo de atividade e o produto mais crítico, 
especificando o grupo;
2º) Verificar a temperatura de auto-ignição e 
definir a classe de temperatura do equipamento;
3º) Verificar o zoneamento no local de instalação;
4º) Escolher o Tipo de Proteção em função do 
zoneamento.
Marcação de equipamentos “Ex” de 
origem brasileira
Br Ex ia IIC T6
CERTIFICAÇÃO
Indica que a 
Certificação
é Brasileira
PROTEÇÃO
Indica que o 
equipamento
possui algum 
tipo de
proteção para 
atmosfera
potencialment
e explosiva
TIPO DE PROTEÇÃO
Indica o tipo de proteção que 
o equipamento possui:
“d” – À prova de Explosão
“p” – Pressurizado
“m” – Encapsulado
“o” – Imerso em Óleo
“q” – Imerso em Areia
“e” – Segurança Aumentada
“ia” – Segurança Intrínseca, 
categoria “a”
“ib” – Segurança Intrínseca, 
categoria “b”
“n” – Não Acendível
GRUPO
Indica o grupo para o 
qual o
equipamento foi 
construído
GRUPO IIC
GRUPO IIB
GRUPO IIA
TEMPERATURA
Indica a classe de temperatura
de superfície do instrumento
T1 (450º), T2 (300º), T3 (200º),
T4 (135º), T5 (100º), T6 (85º)
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS 
ELÉTRICOS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
As instalações elétricas em atmosferas 
explosivas requerem uma constante 
supervisão e acompanhamento durante 
toda sua vida útil;
devem ser cuidadosamente selecionados;
características construtivas e o ambiente 
onde este será instalado;
precauções durante a montagem e 
operação desses equipamentos.
Grau de Inspeção (IEC 79.17)
O grau de inspeção expressa o nível de 
profundidade com que a inspeção é
realizada, podendo ser classificada:
Inspeção Visual;
Inspeção Apurada;
Inspeção Detalhada.
Inspeção Visual
Na Inspeção Visual são observados defeitos 
que são evidentes visualmente, sem o uso 
de ferramentas ou instrumentos 
especiais. 
Buscamos identificar visualmente condições 
fora de padrão, como:
equipamentos quebrados, 
abertos, 
faltando tampas ou parafusos, etc.
Inspeção Apurada
Além de cobrir todos os aspectos da inspeção 
visual, busca identificar condições anormais 
com o uso de equipamentos de acesso
(escadas, andaimes, etc) e ferramentas, 
como, por exemplo, parafusos frouxos. 
Não requer que o invólucro seja aberto, 
nem que o equipamento seja 
necessariamente desenergizado, desde 
que sejam observadas as condições de 
segurança para o trabalhador que está
realizando a inspeção.
Inspeção Detalhada
Identifica defeitos que somente com a 
abertura do invólucro e com o uso de 
ferramentas e equipamentos de 
teste. 
Este grau de inspeção inclui todos os 
aspectos das inspeções anteriores e 
requer que o equipamento seja 
necessariamente desenergizado. 
Grau de Inspeção (IEC 79.17)
VISUAL APURADA DETALHADA
Pré-requisitos para realizar Inspeção
Documentação;
Qualificação de pessoal;
Rotina Sistematizada;
Ferramentas e instrumentos 
adequados, etc.
Tipos de Inspeção (IEC 79.17)
Inspeção Inicial;
Inspeção Periódica;
Inspeção por Amostragem
Inspeção Inicial
Deve ser aplicada antes que o 
equipamento, sistema ou instalação 
elétrica sejam colocados em serviço;
Serve para verificar, principalmente, se o 
tipo de proteção é adequado à
instalação e o ambiente que foi 
colocado;
Requer que um grau de inspeção 
detalhada.
Inspeção Periódica
Serve para garantir as condições de 
segurança da instalação e dos 
equipamentos, posterior a inspeção inicial.
Intervalos devem ser fixados de acordo com:
tipo de equipamento, 
manual do fabricante, 
fatores que influenciam na sua deterioração, 
zona de uso e 
resultados de inspeções anteriores. 
O intervalo entre as inspeções periódicas não 
deve exceder a 03 anos, devendo os 
resultados ser devidamente registrados.
Fatores que influenciam na periodicidade das 
inspeções em equipamentos e instalações Ex
Nível de Corrosão do ambiente;
Exposição a produtos químicos e solventes;
Acúmulo de pó e poeiras;
Penetração de água;
Temperaturas ambientes;
Riscos de danos Mecânicos;
Exposição a vibrações indevidas;
Modificações ou ajustes;
Normas Técnicas Adequadas;
Recomendação do fabricante.
Inspeção por Amostragem
Feitas inspeções em um certo 
percentual dos equipamentos 
instalados com o objetivo de revalidar 
ou modificar os intervalos e os graus 
das inspeções propostas para as 
inspeções periódicas. 
Pode ser visual, apurada ou 
detalhada, de acordo com o propósito 
da inspeção.
Inspeção Especial de Equipamentos 
Móveis
Equipamentos elétricos móveis (portáteis, 
transportáveis e manuais) são particularmente 
sensíveis a danos ou mau uso;
Pode ser necessário diminuir o intervalo
entre as inspeções detalhadas;
Estes devem ser submetidos à inspeção 
detalhada em intervalos não superiores a 12 
(doze) meses;
Deve ser inspecionado todas as vezes que 
este for utilizado, antes do uso, para 
certificar-se de que o equipamento não está
visivelmente danificado.
Inspeção Especial de Equipamentos 
Móveis
Equipamentos elétricos móveis (portáteis, 
transportáveis e manuais) são particularmente 
sensíveis a danos ou mau uso;
Pode ser necessário diminuir o intervalo
entre as inspeções detalhadas;
Estes devem ser submetidos à inspeção 
detalhada em intervalos não superiores a 12 
(doze) meses;
Deve ser inspecionado todas as vezes que 
este for utilizado, antes do uso, para 
certificar-se de que o equipamento não está
visivelmente danificado.
OBS: Ver anexo A procedimento sugerido para determinação do intervalo 
entre inspeções periódicas N 2510 (pag 22)
Rotina de Inspeção
A inspeção deve ser realizada no campo, 
através da utilização de formulários 
adequados, que apresentam uma lista de 
itens que devem ser verificados.
Rotina de Inspeção
FORMULÁRIO 1 - APLICÁVEL A EQUIPAMENTOS Ex i
GRAU DA INSPEÇÃO
VERIFICARD A V
A - EQUIPAMENTO ●
1. A documentação do circuito e/ou equipamento mostra 
que o mesmo é adequado à classificação da área ● ● ●
2. O equipamento instalado é o especificado na 
documentação (instalação fixa apenas) ● ●
3. A categoria e o grupo do circuito e/ou equipamento 
estão corretos ● ●
4. A classe de temperatura do equipamento está correta ● ●
5. A instalação está claramente marcada ● ●
6. Não há modificações não autorizadas ●
7. Não há modificações não autorizadas visíveis ● ●
Rotina de Inspeção
FORMULÁRIO 1 - APLICÁVEL A EQUIPAMENTOS Ex i
GRAU DA INSPEÇÃO
VERIFICAR
D A V
A - EQUIPAMENTO ●
8. Barreiras de segurança, relés e outros dispositivos 
limitadores de energia são do tipo aprovado, instalados de 
acordo com os requisitos de certificação e seguramente 
aterrados onde necessário
● ● ●
9. As conexões elétricas estão apertadas ●
10. As placas de circuito impresso estão limpas e sem 
danos ●
Rotina de Inspeção
FORMULÁRIO 1 - APLICÁVEL A EQUIPAMENTOS Ex i
GRAU DA INSPEÇÃO
VERIFICAR
D A V
B - INSTALAÇÃO
1. Os cabos estão instalados de acordo com a 
documentação ●
2. As blindagens dos cabos estão aterradas conforme a 
documentação ●
3. Não há dano evidente nos cabos ● ● ●
4. A selagem de dutos, tubos, e/ou eletrodutos estão 
satisfatórias ● ● ●
5. As conexões ponto-a-ponto estão todas corretas ●
6. A continuidade do aterramento está satisfatória (i.é, as 
conexões estão apertadas e os condutores possuem 
suficiente seção reta
●
7. As conexões de aterramento mantêm a integridade do 
tipo de proteção ● ● ●
8. O circuito de segurança intrínseca está isolado da terra, 
ou aterrado em apenas um ponto (referir-se à
documentação)
●
Rotina de Inspeção
FORMULÁRIO 1 - APLICÁVEL A EQUIPAMENTOS Ex i
GRAU DA INSPEÇÃO
VERIFICAR
D A V
9. A separação entre circuitos de segurança intrínseca e 
não de segurança intrínseca em caixas de distribuição 
comuns ou cubículos de relés está mantida
●
10. Se aplicável, a proteção de curto circuito da fonte de 
alimentação está conforme a documentação ●
11. Condições especiais de uso (se aplicável) estão 
conforme ●
Rotina de Inspeção
FORMULÁRIO 1 - APLICÁVEL A EQUIPAMENTOS Ex i
GRAU DA INSPEÇÃO
VERIFICAR
D A V
C - AMBIENTE
1 .O equipamento está adequadamente protegido contra 
intempérie, corrosão, vibração etc. ● ● ●
2. Não há acúmulo externo de poeira e sujeira ● ● ●
Obs.: Ver ANEXO B da N 2510 (pag 23)
PRIMEIRAS INSPEÇÕES FEITAS EM 30 
EQUIPAMENTOS Ex d (Fonte: Dácio Jordão)
PROBLEMA ENCONTRADO PORCENTAGEM
SEM MARCAÇÃO 63%
SEM CLASSE DE TEMPERATURA 80%
MODIFICAÇÕES NÃO AUTORIZADAS VISÍVEIS 17%
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO (FALTANDO OU 
FROUXO) 70%
DIMENSÕES DOS INTERSTÍCIOS ACIMA DOS 
VALORES MÁXIMOS 23%
SELAGEM DE ELETRODUTOS 37%
PRENSA-CABO FROUXO OU NÃO ADEQUADO 13%
CONEXÕES DE ATERRAMENTO FROUXAS OU 
NÃO EXISTENTES 47%
Notas relativas ao programa de inspeção
Classificação de áreas
O primeiro item a ser verificado é se o 
equipamento elétrico é adequado à
respectiva classificação da área. 
Notas relativas ao programa de inspeção
Classificação de áreas
a. Para Zona 0:
a.1 - Equipamento de segurança intrínseca, categoria “ia”.
a.2 - Outros equipamentos especificamente projetados para uso em Zona 0.
b. Para Zona 1:
b.1 – Equipamentos para Zona 0;
b.2 - Equipamento à prova de explosão: Ex-d;
b.3 - Equipamento pressurizado: Ex-p:
b.4 - Equipamento imerso em areia: Ex-q:
b.5 - Equipamento imerso em óleo: Ex-o:
b.6 - Equipamento de segurança aumentada: Ex-e;
b.7 - Equipamento de segurança intrínseca: Ex-ic.
Para Zona 2:
c.1 - Equipamento para Zona 0, Zona 1: ou
c.2 - Equipamento pressurizado para Zona 2; ou
c.3 - Equipamento especificamente projetado para Zona 2.
Notas relativas ao programa de inspeção
Grupo do Equipamento
Grupo I - para mineração;
Grupo II - para outras indústrias, sendo 
subdividido em IIA. IIB e IIC, conforme NBR 
9518.
Notas relativas ao programa de inspeção
Identificação dos circuitos
Garantir que o equipamento pode ser corretamente 
isolado, em qualquer ocasião em que o trabalho seja 
feito. Esta garantia pode ser obtida de diversos 
modos:
a. o equipamento possui uma plaqueta permanente;
b. o equipamento possui um número de identificação ou um 
cabo identificado. 
c. A fonte de suprimento é identificada direta ou indiretamente 
através de uma tabela.
É necessário confirmar, na INSPEÇÃO INICIAL, que a 
informação está correta para todos os equipamentos. 
Notas relativas ao programa de inspeção
Adequabílidade do tipo de cabo
Os cabos permitidos em atmosferas explosivas são os definidos pela 
NBR 5418, e compreendem os cabos de uso industrial, não havendo 
restrições quanto à sua forma construtiva, desde que sejam para 
aplicação industrial. Ver NBR 5418.
As instalações elétricas em Áreas Classificadas podem ser executadas com 
cabos, sem uso dos eletrodutos.
O sistema de instalação com cabos, sem eletrodutos, apresenta 
vantagens como a facilidade para instalação e para modificações 
futuras em relação ao sistema com eletrodutos metálicos. Neste sistema 
a chegada ao invólucro é feita diretamente através de prensa-cabos, 
dispensando o uso de unidade seladora.
No sistema com cabos sem eletrodutos, a penetração e fixação de cabo 
armado, com ou sem trança metálica, a invólucros à prova de explosão 
(Ex-d) deve ser efetuada através de prensa-cabos também do tipo 
“Ex-d”. A figura abaixo ilustra a chegada de cabo armado com armadura 
metálica à caixa metálica “Ex-d”, mostrando a interligação entre a trança 
metálica do cabo e o invólucro, através do prensa-cabo. 
Dispositivos de entrada de cabos
Dispositivos de entrada de cabos
A verificação de que o cabo está devidamente 
apertado num dispositivo de entrada de 
cabos pode ser feita manualmente numa 
INSPEÇÃO APURADA, sem a necessidade de 
remover a fita de proteção ou a cobertura.
A normalização IEC admite os seguintes tipos 
de entrada de cabos em invólucros, além do 
sistema de cabo em eletrodutos:
- Entrada direta em invólucro “Ex-d”, com uso de 
prensa-cabo “Ex-d”;
- Entrada direta em caixa plástica do tipo segurança 
aumentada, através de prensa cabo do tipo “Ex-e”.
Dispositivos de entrada de cabos
Entrada direta em invólucro “Ex-d”, 
com uso de prensa-cabo “Ex-d”
Entrada direta em invólucro “Ex-e”, 
com uso de prensa-cabo “Ex-e”
Entrada de cabos no sistema com cabos sem 
eletrodutos em invólucros à prova de explosão (Ex-d)
Fixação de cabo armado, com armadura metálica em caixa metálica à
prova de explosão (“Ex-d”), através de prensa-cabo “Ex-d”
Entrada de cabos no sistema com cabos sem 
eletrodutos em invólucros à prova de explosão (Ex-d)
Fixação de cabo armado, sem armadura metálica, em invólucro plástico 
do tipo segurança aumentada (“Ex-e”), através de prensa-cabo “Ex-e”
Observações sobre prensa-cabos
Verificação do diâmetro do prensa cabo e do 
anel de vedação
O prensa-cabos possui a função de vedar e isto é
conseguido pelo aperto efetivo do anel de vedação 
em torno do cabo. Desta forma, o diâmetro do 
prensa-cabos e conseqüentemente do anel deve 
ser adequado ao diâmetro do cabo.
Instalação com pelo menos 5 fios de rosca
Para prensa-cabos instalado em equipamentos Ex-d 
(a prova de explosão) 
Selagem de dutos, tubos e/ou eletrodutos
A passagem de gases, vapores ou líquidos inflamáveis de uma área 
classificada para outra de menor risco ou não classificada deve ser evitada 
através da selagem de eletrodutos, tubos ou dutos (unidades 
seladoras) ou ainda a partir de ventilação adequada ou o enchimento 
de depressões com areia.
O fenômeno da Pré-Compressão
1) Logo após a explosão aparece uma onda de pressão
2) A onda de pressão “começa a caminhar” na frente da combustão
3) A onda de pressão continua na frente da chama
4) Em percursos longos, a onda de pressão sofrerá uma perda de carga, diminuindo 
sua velocidade
5) A chama, com a mesma velocidade inicial começa a se aproximar da onda de 
pressão
6) Se as condições se mantiverem, chegará o momento em que a chama “alcançará”a 
onda de pressão, provocando uma pré-compressão, que pode amplificar em até 10x a 
pressão
O fenômeno da Pré-Compressão
Nos casos em que a onda de pressão encontra uma caixa, nesta 
ocasião a chama irá encontrar uma mistura explosiva pré-
comprimida, provocando uma queima de alta velocidade, que 
provocará uma grande aumento de pressão (DETONAÇÃO)
PP
Selagem de dutos, tubos e/ou eletrodutos
Selagem de dutos, tubos e/ou eletrodutos
Unidades seladoras e invólucros à prova de explosão apresenta a 
desvantagem de que o nível de segurança depende muito da 
qualidade de quem faz a montagem da instalação industrial.
Preenchimento 
correto
Preenchimento 
sem bloqueio 
da massa
Preenchimento 
na posição 
incorreta
Unidade seladora
Unidade seladora para 
uso nas posições 
vertical 
Unidade seladora para 
uso nas posições 
vertical e horizontal 
Composto selante
utilizado para 
selagem de unidades 
seladoras do tipo à
prova de explosão, 
utilizado com o 
auxiliar de selagem 
Fiber-X 
Unidade Selador
- Critérios do invólucro
Invólucros com elementos faiscantes ou superfícies quentes 
(temperatura normal>80% classe de temperatura do gás): 
Todas as entradas e saídas do invólucro à prova de 
explosão devem ser seladas a não mais do que 45 cm 
do invólucro.
Dois invólucros podem compartilhar uma única unidade 
seladora desde que o critério acima não seja desrespeitado.
Não poderá haver ampliação no diâmetro entre a unidade 
seladora e o invólucro
Invólucros sem elementos faiscantes ou superfícies quentes: 
Só é requerido o uso de unidades seladoras nas tubulações 
com diâmetro nominal igual ou superior a 2”.
Unidade Selador
- Invólucro sem elementos faiscantes ou superfície quente
Unidade Selador
- Critérios da fronteira da área classificada
Instalada nos limites da Zona 1 para Zona 2 e da Zona 2 para 
área não classificada. 
A não mais do que 3 metros 
da fronteira.
A posição poderá ser antes 
ou depois da fronteira.
Não é permitida a aplicação 
de luva (ou outro acessório) 
entre a unidade seladora e a 
fronteira.
Se o eletroduto sem acessórios apenas passar por área 
classificada, não há necessidade de instalação de 
unidades seladoras.
Unidade Selador
- Critérios da fronteira da área classificada
Se o eletroduto sem acessórios apenas passar por área 
classificada, não há necessidade de instalação de unidades 
seladoras.
Observação da Unidade Seladora
A massa de selagem deve ser certificada, 
não sendo permitido improvisações com gesso, 
massa de pintura, silicone, cimento, etc;
Deve ser instalada com pelo menos 5 fios de 
rosca para permitir o resfriamento dos gases 
da explosão através dela
Respeitar as exigências da Norma, que obriga 
uma distância máxima de 45 cm do 
equipamento selado para impedir o fenômeno 
da detonação;
Observação da Unidade Seladora
Caixas com distância inferior a 90 cm, porém com 
comprimento do eletroduto superior a 90cm necessitam de 
duas unidades seladoras
Equipamentos móveis e suas 
conexões
Equipamentos elétricos móveis (portáteis. 
transportáveis e de mão) devem ser 
utilizados somente em áreas 
apropriadas a seu tipo de proteção, 
grupo de gás e classe de 
temperatura.
Equipamento móvel industrial comum, máquinas de 
solda etc. não devem ser utilizados em áreas 
classificadas, a menos que seu uso seja feito de 
forma controlada e a área específica tiver sido 
avaliada, a fim de se assegurar de que não haja 
mistura presente.
Aterramento e ligação 
equipotencial
Devem ser tomados cuidados para se 
assegurar de que o aterramento e a 
ligação de equalização equipotencial
em área classificada sejam mantidos em 
boas condições
Condições especiais de uso
Qualquer equipamento cujo número do 
certificado tiver em seu final um X, 
significa que alguma condição 
especial de uso deverá ser cumprida.
Sobrecargas
se o dispositivo de proteção está ajustado em 
relação ao valor da corrente In (nas Inspeções 
INICIAL e DETALHADA):
e se as características dos dispositivos de 
proteção são tais que: 
ele atue em 2 horas ou menos para uma 
corrente ajustada de 1.2 vez a corrente 
nominal e 
não atue antes de 2 horas para uma corrente 
ajustada de 1.05 vez a corrente nominal.
Recomendações para 
Manutenção
Os equipamentos elétricos para áreas classificadas podem ser 
adversamente afetados pelas condições do ambiente
corrosão;
temperatura ambiente;
radiação ultravioleta;
penetração de água;
acúmulo de poeira ou sujeira;
efeitos mecânicos;
ataque químico;
intempéries;
vibrações;
eletricidade estática.
Manutenção em equipamentos para atmosferas explosivas só podem ser 
efetuadas por pessoal especificamente treinado. 
Como exemplo, podemos citar o caso particular de invólucros À Prova de 
Explosão com juntas flangeadas planas deve-se garantir que os todos 
os parafusos estejam instalados e corretamente torqueados, 
respeitando-se o interstício para o Grupo de Gás para o qual o invólucro 
foi construído.
Isolamento de equipamentos elétricos
1. Instalações, exceto os circuitos de segurança intrínseca
a. Os equipamentos elétricos que contenham partes vivas que não sejam de 
segurança intrínseca, e que estejam situados em área classificada, não devem ser 
abertos (exceto conforme descrito em b) e c) a seguir, sem que sejam isoladas 
todas as conexões de entrada e, quando necessário, de saída. inclusive o 
condutor neutro. 
O invólucro não deve ser aberto até que tenha decorrido tempo suficiente para 
que a temperatura de superfície ou a energia armazenada decaia a um 
nível abaixo do qual não seja capaz de causar a ignição.
b. Se a ausência de atmosfera explosiva puder ser garantida pelo 
responsável por essa área, e se tiver sido emitida uma autorização escrita com essa 
finalidade, podem ser efetuados trabalhos essenciais para cuja execução seja 
necessário expor partes vivas, tomando-se os cuidados que são normais em 
áreas não classificadas.
c. Somente é permitido trabalhos de manutenção em áreas de Zona 2 como se 
fosse em áreas não classificadas, se:
1. tomadas as precauções que são aplicadas a uma área não classificada;
2. especificamente permitido nos procedimentos e regulamentos pertinentes
como, por exemplo, substituição de lâmpadas fluorescentes, nos casos em que 
não haja evidência de presença de atmosfera explosiva;
3. a avaliação das condições de segurança tiver demonstrado que o 
trabalho proposto em equipamentos ou circuitos energizados não poderá
causar ignição provocada por arcos ou superfícies quentes (seja no interior 
do equipamento seja em qualquer parte de qualquer circuito localizado em 
área classificada. com a qual ele esteja interligado).
Isolamento de equipamentos elétricos
2. Instalações de segurança intrínseca
Os trabalhos de manutenção podem ser desenvolvidos 
com os equipamentos energizados, desde que 
obedecidas as seguintes condições:
a. Trabalho de manutenção em área classificada deve 
estar restrito ao seguinte:
1. Desconexão e remoção ou substituição de itens do 
equipamento elétrico e cabos;
2. Ajuste de controles que sejam necessários para a 
calibração do sistema ou equipamento elétrico;
3. Remoção e substituição de plugues em componentes 
ou montagens;
4. Uso de instrumentos de teste especificados na 
documentação pertinente. Caso contrário, somente aqueles 
instrumentos que não afetem a segurança intrínseca do 
circuito em teste podem ser utilizados:
5. Qualquer outro trabalho de manutenção especificamente 
permitido pela documentação respectiva.
Isolamento de equipamentos elétricos
Instalações de segurança intrínseca 
Trabalho de manutenção em áreas não-classificadas
A manutenção de equipamentos elétricos associados e 
de partes de circuitos de segurança intrínseca, 
localizados em áreas não-classificadas, deve ficar 
restrita ao mencionado em a) anterior, enquanto tais 
equipamentos ou partes de circuitos permanecerem 
interligados com partes de sistemas lntrinsecamente
seguros, situados em áreas classificadas. 
As ligações à terra nas barreiras de segurança 
intrínsecanão devem ser removidas sem que primeiro 
tenham sido desligados os circuitos na área 
classificada.
Outros trabalhos de manutenção em equipamentos 
associados ou em partes de um circuito 
intrinsecamente seguro montado em área não-
classificada devem ser desenvolvidos somente se o 
equipamento elétrico ou parte de um circuito tiver sido 
desligado da parte do circuito localizado numa área 
classificada
Alterações no equipamento
Não são permitidas alterações que possam afetar o tipo de proteção 
inerente ao equipamento, sem que haja autorização do setor de 
manutenção responsável e, principalmente, de consulta técnica 
ao fabricante. 
Os cuidados no manuseio destes equipamentos envolvem algumas de 
suas características estruturais, como temperatura, dimensões, 
natureza dos materiais empregados. Alguns destes cuidados podem 
ser observados a seguir:
Deve-se tomar cuidado para evitar interferir com os meios 
empregados pelo fabricante para reduzir os efeitos da eletricidade 
estática;
A substituição de lâmpadas deve ser feita respeitando-se os valores 
nominais especificados para a luminária, uma vez que a 
inobservância desse cuidado pode acarretar temperaturas 
excessivas;
A marcação, pintura ou obstrução das partes transparentes ou 
o incorreto posicionamento da luminária, podem acarretar 
temperaturas excessivas;
A pintura ou repintura de carcaças e outras partes de equipamento 
pode interferir na dissipação de calor destes equipamentos;
A aplicação de substâncias nos flanges (tintas, graxas, silicones, 
etc) pode diminuir ou eliminar a eficiência de interstício 
máximo experimental seguro (MESG);
Manutenção de cabos flexíveis
São particularmente sujeitas a danos pelo 
seu manuseio constante ou sua 
vulnerabilidade. 
Eles devem ser inspecionados e 
substituídos caso apresentem algum dano ou 
defeito
Retirada de serviço
Os equipamentos elétricos podem armazenar energia nas 
mais variadas formas (capacitor, uma bobina). 
Caso seja necessário retirar o equipamento de serviço, seus 
condutores expostos devem ser terminados num invólucro 
certificado ou pode ser protegido por meio de isolamento 
adequado nas suas extremidades e o cabo desconectado 
de todas as fontes de alimentação. 
Na substituição de equipamentos, todas as instalações deverão ser 
criteriosamente redimensionadas;
No caso de se aproveitar as instalações anteriores, estas deverão 
ser criteriosamente avaliadas;
Caso a retirada do equipamento de serviço seja permanente, 
toda a fiação a ele associada deve ser removida.
Para equipamentos à prova de 
explosão (Ex d)
Após a manutenção de um invólucro à prova de explosão, todas 
as juntas devem ser completamente limpas e levemente 
untadas com graxa (quimicamente inerte e que não resseque com 
o tempo) a fim de que sejam protegidas contra corrosão. 
Não é recomendável utilizar escovas metálicas, devendo ser feita 
com materiais não metálicos e fluidos não corrosivos.
Para juntas cilíndricas, deve ser observado se há danos 
evidentes, provocados por desgaste, distorção, corrosão ou por 
outras causas. 
As juntas que normalmente não podem ser desmontadas
não necessitam ser submetidas às verificações constantes da lista 
de verificações.
É interessante ressaltar que os parafusos e peças similares dos 
quais depende o tipo de proteção somente podem ser 
substituídos por peças similares, de acordo com o projeto do 
fabricante
Para equipamentos à prova de 
explosão (Ex d)
Tamponagem com 
silicone
Corrosão excessiva
Para equipamentos à prova de 
explosão (Ex d)
Bucha do eixo de 
operação solta
Pé quebrado, falta de 
parafusos de fixação
Para equipamentos de 
segurança aumentada (Ex e)
Um dos itens mais importantes aplicáveis a motores 
elétricos é a verificação de que o dispositivo de 
proteção foi selecionado de modo que o tempo de 
desligamento a frio, tirado da curva característica de 
retardo do dispositivo de proteção, para a relação Ia/In 
do motor a ser protegido. não é maior do que o tempo 
tE da plaqueta do motor (na Inspeção INICIAL).
Nas verificações de atuação dos dispositivos de 
proteção (por injeção de corrente), na Inspeção 
INICIAL e/ou na Inspeção PERIÓDICA. o tempo de 
desligamento em operação real deve ser o mesmo que 
o tirado da curva característica do dispositivo de 
proteção, com urna tolerância de no máximo +20%
Para equipamentos de 
segurança intrínseca (Ex i)
A documentação mencionada na lista de verificação deve incluir. no mínimo, detalhes de:
a. documentos do circuito de segurança. onde apropriado;
b. fabricante, tipo de equipamento e número de certificado, categoria. grupo e 
classe de temperatura;
c. onde aplicável, parâmetros elétricos tais como: capacitância e indutância, 
comprimento, tipo e rota dos cabos:
d. requisitos especiais do certificado do equipamento e métodos detalhados pelos quais 
tais requisitas são executados em uma instalação;
e. localização de cada item da planta.
Placas de identificação
Modificações não autorizadas
Interface entre circuitos de segurança intrínseca e não de segurança intrínseca
Cabos estãoinstalados estão de acordo com a documentação aplicável :
a. possibilidade de se ter circuitos não autorizados em cabos múltipios que 
alimentam mais de um sistema de segurança intrínseca:
b. proteção exigida no caso de cabos que alimentam sistemas de 
segurança intrínseca serem lançados com outros cabos. num mesmo 
eletroduto, duto ou bandeja.
Blindagem dos cabos devidamente aterradas,
Conexões ponto-a-ponto ,
Continuidade de aterramento,
Conexões de terra
Aterramento e/ou isolação de circuitos de segurança intrínseca
Segregação dos circuitos de segurança intrínseca e dos não de segurança 
intrínseca
Para equipamentos 
pressurizados (Ex p)
Ver norma NBR 5420
Para equipamentos imersos em 
óleo (Ex o)
Ver norma NBR 8601
Erros mais Comuns em 
Equipamentos“Ex”
a) globos de vidro de luminárias quebrados por manuseio de 
andaimes,
b) rachaduras ou fendas em partes metálicas,
c) visor de lâmpadas piloto/instrumentos rachados, etc.,
d) Uso de prensa-cabo de bitola inadequada (cabo folgado 
permitindo passagem de ar);
e) Vedação de tampa ou conexão de eletrodutos, com menos 
de 5 fios rosqueados; furo para entrada roscada com 
comprimento axial menor que 8 mm;
f) Furo de entrada reserva – sem o bujão adequado para 
vedação;
g) Modificações não autorizadas que podem comprometer a 
integridade do painel, como por exemplo, furação de invólucro à
prova de explosão pelo campo para:
Instalação de botoeira/piloto adicional,
Furação adiciona l na parede lateral ou no fundo da caixa, onde a 
parede tem espessura menor e não comporta o mínimo de 5 fios de 
rosca para entrada de eletroduto, por exemplo.
Furação na tampa ou no corpo do painel para fixar conector de 
aterramento ou similar;
Erros mais Comuns em 
Equipamentos“Ex”
h) Luminária com lâmpada diferente do especificado e 
aprovado; (Lâmpada de maior potência implica em maior 
temperatura);
i) Equipamentos pressurizados/purgado por ar-comprimido, 
saturados de água ou óleo arrastado pela linha de ar;
j) Idem, sem pressurização, desregulado, sem placa de aviso 
para manter pressurizado;
k) Alarmes de equipamento pressurizado 
desativado/removido.
l) Caixas do tipo “à prova de explosão” em alumínio, 
corroídos, perdendo a integridade “Ex” da carcaça, juntas 
flangeadas ou roscas com interstícios grandes;
m) Painéis/Caixas de junção do tipo à prova de explosão, com 
cabo removido e prensa cabo com furo aberto;
n) Caixas do tipo “à prova de explosão”, com juntas flangeadas
pintadas;
o) Caixas do tipo “à prova de explosão”, furadas para 
instalação de cabo de aterramento;
Erros mais Comuns em 
Cabos Elétricos “Ex”
Emenda em cabos elétricos dentro de Áreas 
Classificadas, 
Cabos com isolamento avariado e 
reconstituído;
Pontas de cabo: 
soltas ou não (mal) isoladas, 
função desconhecida, 
circuitos desfeitos e abandonados, etc.
Cabos de instalações provisórias sem 
proteção.
Erros mais Comuns em 
Instalações “Ex”
a) Criação de comunicação direta entrecompartimentos 
classificado e não classificado através de:
furo para passagem de tubo, cabo elétrico, mangueira, etc., sem 
vedação;
prensa-cabo com cabo removido e furo aberto;
MCT com cabo removido e bloquetes de vedação faltantes;
Portas estanques a gás, com fechamento automático, sem a mola ou 
com mola fraca, gaxeta de vedação gasta/faltante, instalação de 
gancho de trava para manter porta aberta para facilitar trânsito; 
mangueira atravessada impedindo fechamento de porta;
Escotilhas que ficam mantidas abertas para facilitar manuseio de
material ou para promover melhor iluminação, ou para melhor 
ventilação/exaustão;
Duto de ventilação ou exaustão furados por corrosão, cujas aberturas 
comunicam compartimentos com diferentes classificações;
Alarmes de exaustão, chaves de fluxo desligadas;
Falha no fechamento/abertura de dampers de ventilação/exaustão.
b) Inversão de Função de Ventilador para Exaustor ou Vice-
Versa, comprometendo todo o sistema de pressurização 
(positiva/negativa) entre compartimentos adjacentes, e permitindo 
contaminação cruzada.
Erros mais Comuns em 
Instalações “Ex”
c) Ventiladores e exaustores com interferência entre si, 
ventilador aspirando de área classificada, gerada por descarga de 
exaustor vizinho.
d) Obras de ampliação que estendem áreas classificadas que 
acabam envolvendo:
Equipamentos do tipo comum, pré-existentes nesta área estendida, 
anteriormente não classificada;
Suspiros ou vents de tanques ou escotilhas de acesso ou de carga 
para convés de máquinas;
Aspiração de ventiladores; etc.
Erros mais Comuns em 
Instalações Temporárias“Ex”
Instalações temporárias de determinados equipamentos 
móveis, sem proteção “Ex”, como os listados abaixo, em Áreas 
Classificadas:
Container ou paiol de tinta, improvisado em local fechado, sem 
ventilação ou com ventilação deficiente;
container e instalações adicionais sem proteção adequada ;
container escritório e/ou almoxarifados, provisórios;
laboratório de Geologia e sensores
containers de Mud-Logging e instalação sensores, detectores de gás, 
instrumentos diversos que são lançados provisoriamente;
laboratório de Lama;
bebedouro do tipo escritório em Áreas Classificadas;
aparelhos de ar condicionado tipo residencial montados em 
containers, dentro de áreas classificadas; etc.
Máquinas de solda, estufas para eletrodos
Painéis de tomadas para obras, do tipo comum
Ferramentas portáteis com cabos com emendas e isolamento avariado
Gambiarras e luminárias portáteis do tipo comum
NOTAS:”
Precauções especiais devem ser tomadas 
quando da execução de serviços 
temporários ou manutenção, com a 
unidade em operação, quando são utilizadas 
luminárias portáteis e painéis de ligação 
provisórias; Estes devem ter proteção “Ex” se 
usadas em área classificada.
	Capacitação e Qualificação em Áreas Classificadas e Atmosferas Explosivas
	1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA
	1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA
	Para equipamentos à prova de explosão (Ex d)
	Para equipamentos à prova de explosão (Ex d)
	1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA
	CONCEITOS BÁSICOS DE COMBUSTÃO
	CONCEITOS BÁSICOS DE COMBUSTÃO
	1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA
	Oxigênio
	Oxigênio
	Deficiência de Oxigênio
	Enriquecimento de Oxigênio
	Enriquecimento de Oxigênio
	Fonte de ignição/calor
	Fontes de ignição de origem elétrica *
	Fonte de ignição/ Eletricidade
	Fonte de ignição/calor
	Fonte de ignição/Eletricidade Estática
	Fonte de ignição/Eletricidade Estática
	Combustíveis
	1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA
	PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
	PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
	PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
	PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
	PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
	Pressão de Vapor>>Ponto de Fulgor>>Ponto de Combustão
	PROPRIEDADES BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
	Ponto de ignição
	Classificação dos líquidos (NBR7505)
	Classificação dos líquidos Combustíveis (NBR7505)
	Classificação dos líquidos (NBR7505)
	Classificação dos líquidos (NBR7505)
	Classificação dos Líquidos segundo NBR 7505 (ABNT)
	Classificação dos Líquidos segundo NR 20 (MTE)
	Observações
	Limites de lnflamabilidade/Explosividade
	Limites de lnflamabilidade/Explosividade
	Limites de lnflamabilidade/Explosividade
	Velocidade de Combustão
	CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
	CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
	1 – ASPECTOS DE SEGURANÇA
	Invólucro a prova de explosão com tampa flangeada (padrão Americano) e com tampa rosqueada (padrão Europeu)
	Conceituação Conforme Prática Americana
	Conceituação Conforme Prática Americana
	Conceituação Conforme Prática Americana
	CLASSES DE TEMPERATURA
	Classes de Temperatura (Classe I)
	Classes de Temperatura (Classe II)
	Conceito de Divisão para a Classe I
	Conceito de Divisão para a Classe I
	Conceito de Divisão para a Classe I
	CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREASExemplo
	Conceituação Conforme Norma Brasileira e Internacional
	Conceituação Conforme Norma Brasileira e Internacional
	Conceituação Conforme Norma Brasileira e Internacional
	Corrente de Ignição
	MESG
	O Conceito de Zona *
	Classificação de Áreas *
	Classificação de Áreas *
	O Conceito de Zona
	O Conceito de Zona
	O Conceito de Zona
	Observação
	EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERA EXPLOSIVA *
	EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERA EXPLOSIVA
	EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERA EXPLOSIVA
	Definições e Terminologia (NBR 8370 — Instalações e Equipamentos para Atmosferas Explosivas — Terminologia )
	Grau de Proteção
	Significado dos Elementos Designativos do Grau de Proteção
	Significado dos Elementos Designativos do Grau de Proteção
	Significado dos Elementos Designativos do Grau de Proteção
	Significado dos Elementos Designativos do Grau de Proteção
	Classe de Temperatura
	2.2 – TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS
	2.2 – TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS
	Equipamento a Prova de Explosão (Ex d)
	Equipamento a Prova de Explosão (Ex d)
	Equipamento a Prova de Explosão (Ex d)
	Equipamento a Prova de Explosão (Ex d)
	Segurança Aumentada (Ex e)
	Segurança Aumentada (Ex e)
	Segurança Aumentada (Ex e)
	Segurança Aumentada (Ex e)
	Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
	Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
	Equipamento Elétrico Imerso em Óleo (Ex o)
	Equipamentos Pressurizados (Ex p)
	Equipamentos Pressurizados (Ex p)
	Equipamentos Imersos em Areia (Ex q)
	Equipamento Elétrico Encapsulado (Ex m)
	Equipamentos e Dispositivos de Segurança Intrínseca (Ex i)
	Equipamentos e Dispositivos de Segurança Intrínseca (Ex i)
	Equipamentos e Dispositivos de Segurança Intrínseca (Ex i)
	Equipamentos e Dispositivos de Segurança Intrínseca (Ex i)
	Equipamentos e Dispositivos de Segurança Intrínseca (Ex i)
	Equipamentos e Dispositivos de Segurança Intrínseca (Ex i)
	Equipamento Elétrico não Acendível (Ex n)
	Proteção Especial (Ex-s)
	Proteção Especial (Ex-s)
	Exemplos de Proteção Especial (Ex-s)
	Especificação de Equipamentos Ex
	Marcação de equipamentos “Ex” de origem brasileira
	INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
	Grau de Inspeção (IEC 79.17)
	Inspeção Visual
	Inspeção Apurada
	Inspeção Detalhada
	Grau de Inspeção (IEC 79.17)
	Pré-requisitos para realizar Inspeção
	Tipos de Inspeção (IEC 79.17)
	Inspeção Inicial
	Inspeção Periódica
	Fatores que influenciam na periodicidade das inspeções em equipamentos e instalações Ex
	Inspeção por Amostragem
	Inspeção Especial de Equipamentos Móveis
	Inspeção Especial de Equipamentos Móveis
	Rotina de Inspeção
	Rotina de Inspeção
	Rotina de Inspeção
	Rotina de Inspeção
	Rotina de Inspeção
	Rotina de Inspeção
	PRIMEIRAS INSPEÇÕES FEITAS EM 30 EQUIPAMENTOS Ex d (Fonte: Dácio Jordão)
	Notas relativas ao programa de inspeção
	Notas relativas ao programa de inspeção
	Notas relativas ao programa de inspeção
	Notas relativas ao programa de inspeção
	Notas relativas ao programa de inspeção
	Dispositivos de entrada de cabos
	Dispositivos de entrada de cabos
	Dispositivos de entrada de cabos
	Entrada de cabos no sistema com cabos sem eletrodutos