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CASO CONCRETO 8 PRATICA CIVIL

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CIVIL DA COMARCA DE ITAPERUNA-RJ
Distribuição por dependência ao processo nº 6002015
JOSE AFONSO, solteiro, engenheiro civil, portador do RG nº ...., inscrito no CPF nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua central, nº 123, no bairro Funcionários, CEP ..., MucuriES, vem por meio de seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com endereço profissional na rua ..., n ..., bairro ..., Cep ..., CidadeUF, onde recebe intimações, com fulcro no artigo 106, inciso I, do CPC, vem, respeitosamente perante vossa Excelência, nos termos do artigo 674 e seguintes do CPC, opor: 
EMBARGOS DE TERCEIRO COM PEDIDO LIMINAR
em face de CARLOS BATISTA, solteiro, contador, portador do RG nº ..., e CPF nº ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na rua Rio Branco, nº 600, no bairro ..., CEP ..., ItaperunaRJ, pelos fatos e fundamentos de direito a seguir expostos:
I- DOS FATOS
O EMBARGANTE adquiriu de Lucia Maria, uma casa para sua moradia. Foi assinado pelas partes o instrumento particular de compra e venda sem clausula de arrependimento em 10012015.
Ocorre que, sete meses após a quitação do imóvel onde o Embargante passou a residir, ao fazer levantamento de certidões necessárias a lavratura de escritura publica de compra e venda e respectivo registro, o Embargante toma ciência da existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Civil de ItaperunaRJ, em face de Lucia Maria, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido três meses após a venda do imóvel.
Dessa forma, resta comprovado que levando em consideração a data da execução e da data do instrumento particular de compra e venda é possível verificar que o credito objeto da execução, já não pertencia mais a Executada 3 (três) meses antes da execução. Portanto, o imóvel penhorado não mais pertencia a Executada.
Assim, claramente percebe-se que a execução recaiu sobre o bem de terceiro, e não da Executada, razão pela qual os presentes embargos devem ser providos.
II – DO DIREITO
Nos exatos termos do artigo 674 do CPC, são cabíveis os embargos de terceiro quando alguém que não é parte na execução, sofre indevido gravame em seu patrimônio.
Conforme documentação acostada a essa inicial, o Embargante é dono e possuidor do bem que foi penhorado sem ter qualquer conhecimento do processo em que seu bem foi constrito nem qualquer liame com as partes do feito executivo.
Em cumprimento ao artigo 677 do CPC, o Embargante traz prova sumaria de sua posse e da qualidade de terceiro, oferecendo documentos e rol de testemunhas aptos a confirmar tais alegações.
Portanto, provada a propriedade e posse do bem penhorado pelo documento anexo, certo é que a constrição judicial existente deve ser prontamente afastada.
O Embargante faz jus a imediata concessão de medida liminar nos termos do artigo 678 do CPC, devendo ser suspensa a medida constritiva realizada sobre o bem embargado.
III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Diante do exposto, pede e requer o Embargante a Vossa Excelência:
a) que os presentes embargos sejam recebidos e autuados em apartado a execução em tramite;
b) já que comprovada a propriedade e a posse do Embargante, seja concedida medida liminar para suspender o andamento da execução, ate o julgamento final destes embargos;
c) que seja designada audiência para oitiva das testemunhas ao final arroladas;
d) a citação do Embargado para, querendo, responder a presente ação;
e) ao final, que o pedido seja julgado procedente, com o levantamento da penhora realizada sobre o bem de propriedade do Embargante, condenando-se o Embargado no ônus da sucumbência.
Requer provar o alegado por todos os meios de provas em lei, especialmente pelos documentos já juntados e pela oitiva de testemunhas.
Dá-se à causa o valor de R$ (valor do bem penhorado).
Termos em que Pede deferimento
Local / data
Advogado/OAB

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