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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio Cursos de Licenciatura - UFRRJ / CEDERJ AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD1 Período – 2019/2º Disciplina: Fundamentos da Educação III - História da Educação Coordenador: Prof. Ramofly Bicalho dos Santos Aluno (a): Bárbara Thereza Freire Matrícula: 15215100164 Polo: São Gonçalo 1ª Questão: A chegada dos europeus à América colocou frente a frente povos de origens muito diferentes: os europeus e os povos nativos da América. Sobre esse acontecimento podem existir versões muito distintas, o que nos leva a pensar sobre a ideia de verdade. Sobre a verdade, leia este poema de Carlos Drummond de Andrade: A partir da leitura do poema, reflita sobre a ideia de verdade: é possível afirmar que existe uma única verdade ou apenas diversos pontos de vista? Escreva um texto procurando identificar o ponto de vista dos povos nativos e o dos portugueses sobre o “descobrimento” do Brasil. Resposta: Existem diversos pontos de vista, cada narrador conta a história conforme seu entendimento, mas, para os indígenas, esse processo do descobrimento foi a invasão, conquista e dominação, ou seja, Portugal não descobriu o Brasil, ele ocupou, invadiu, submetendo dessa maneira diversas nações indígenas, pois estas terras não lhe pertenciam, já os portugueses exaltaram a descoberta do Brasil, ignorando os povos indígenas que habitavam essas terras, tinham sua própria história, cultura e costumes. Aprendemos na escola que o Brasil foi descoberto pelos portugueses, isso nos remete uma visão etnocêntrica de uma história européia, que ignora qualquer outra história, sendo a sua de maior valor. 2ª Questão: Defina as seguintes características presentes no Período Colonial Brasileiro: grande propriedade, monocultura e mão-de-obra escrava. Explique porque na economia do Período Colonial, podemos afirmar que a pecuária nordestina desenvolveu-se como uma atividade de ajuda do setor açucareiro. Resposta: As grandes características do Período Colonial Brasileiro eram: Monocultura - a primeira fase de exploração era o Pau Brasil, de onde era extraído pelos índios, cuja mão de obra era livre, em troca de quinquilharias chamado escambo. Esses produtos ficavam acumulados nas feitorias que seriam como interpostos comerciais. Tal modelo era muito limitador, impedindo diversificação uma expansão econômica. Agroexportador - toda produção era levada para fora do Brasil e Portugal não se preocupou em colonizar as terras e sim na sua exploração com mão de obra dos índios, explorados através de trabalho sem remuneração digna. Não querendo investir alto, os portugueses terceirizam a empresa açougueira aos holandeses sendo de fundamental importância econômica nos séculos XVI e XVII. Havia a existência da atividade econômica, o complexo do engenho, e onde havia a senzala onde ficavam os escravos, a casa grande, que era o local onde moravam os senhores grandes proprietários de terra e escravocratas e a capela e o engenho, onde eram feitos o processamento da cana-de-açúcar. No nordeste, o gado era criado em locais onde era cultivado o plantio do açúcar, mas esta atividade pecuária era muito importante, pois fornecia alimento, como a carne e o leite, e também eram utilizados no transporte o famoso “carro do boi” onde era feito de força motriz para o funcionamento da moenda. Dai a pecuária trouxe o surgimento de outras classes sociais e a ampliação dos territórios coloniais, atingindo seu auge na produção charque para as mineradoras. 3ª Questão: Com base na leitura dos textos, responda o que se pede: Quais os objetivos da educação jesuítica no Brasil Colônia? Aponte quatro características da pedagogia jesuítica presentes no período colonial. Resposta: O objetivo da educação Jesuítica no Brasil era catequisar e converter os nativos habitantes do novo mundo à religião católica; construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo e onde se tinha como características um ensino humanista ornamental que trazia as marcas da herança “anticientífica” do Ratio Studiorum, através deste, a classe dominante adquire um verniz cultural e distinguem-se dos demais povo rude, plebe. Dividiram os estudos em dois graus: o inferior (correspondente ao nosso médio) professor que contava com seu próprio saber e propunha uma gramática humana e retórica; e o superior (universitário), com a filosofia e teologia.