Buscar

Histologia dos Vasos Linfáticos e dos Linfonodos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Histologia III
Aula 2 – 02/04/2019
Sistema linfático: vasos linfáticos e linfonodo
SISTEMA DE VASOS LINFÁTICOS:
É responsável pelo transporte de linfa no sentido unidirecional (sai dos tecidos e termina seu trajeto no coração), diferentemente do nosso sangue que circula o nosso corpo.
Esses vasos estão presentes em quase todos os órgãos, exceto no SNC e na medula óssea. 
Eles originam-se nos tecidos como uma rede de capilares de fundo cego dentro do TCF.
A linfa sempre atravessa os linfonodos e é exposta às células do sistema imune. 
Os vasos linfáticos são componentes integrais do sistema linfático.
É o sistema que faz o monitoramento de toda a superfície do corpo protegendo o nosso organismo. 
Ele é formado por tecidos e órgãos linfáticos: tecido linfático difuso, nódulos linfáticos, linfonodos, baço, timo e medula óssea. Todas essas estruturas estão espalhadas pelo nosso corpo e trabalham no sistema de defesa do organismo. Eles estão conectados ao sistema vascular sanguíneo através dos vasos linfáticos. 
Tipos celulares:
-Linfócitos B, T e NK.
-Células de apoio: reticulares, dendríticas, dendríticas foliculares, reticuloepiteliais, de defesa (macrófagos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos). 
Caminho da linfa: capilares linfáticos → vasos linfáticos → ductos linfáticos → corrente sanguínea.
Funções: transporte da linfa e circulação de linfócitos e outros fatores imunológicos.
Tipos celulares:
Células reticulares: são estreladas e alongadas com pouco citoplasma.
Seu núcleo é oval alongado.
Sintetizam colágeno tipo III (fibras reticulares). 
Essas células se juntam com as fibras que produzem formando uma malha frouxa estrutural que funciona dando sustentação aos órgãos linfáticos. 
Funções: sustentação e produção de substâncias que atraem as células T, células B e as células dendríticas. 
Células dendríticas: funcionam como células apresentadoras de antígeno e como células imunoestimuladoras (ativam linfócitos T). 
Localizadas em áreas ricas em linfócitos T. 
Células dendríticas foliculares: são células que apresentam muitos prolongamentos citoplasmáticos que se enrolam com linfócitos B. 
Elas retêm antígenos em sua superfície. 
Os complexos de antígeno-anticorpo também se aderem aos seus prolongamentos. 
Macrófagos: apresentam formato irregular e um núcleo com formato de rim.
Funcionam também como células apresentadoras de antígeno, só que menos eficiente do que as células dendríticas. 
Sua função principal é promover a fagocitose, pois são células fagocíticas. 
Linfócitos: 
LB: se diferenciam em plasmócitos que são células que produzem anticorpos. Sua maturação acontece na medula óssea.
LT: são capazes de reconhecer os antígenos estranhos e matar células infectadas. Sua maturação acontece na medula óssea. 
Sua morfologia é idêntica. Para fazer sua diferenciação deve-se fazer uma técnica imunocitoquímica, marcando proteínas específicas. 
Eles se originam na medula óssea.
Órgãos linfáticos centrais: estão relacionados com a origem e maturação de linfócitos B e T. 
Órgãos linfáticos periféricos: onde ocorre proliferação dos linfócitos e onde eles completam sua diferenciação. 
Capilares linfáticos: apresentam uma camada de endotélio envolto por uma lâmina basal incompleta. 
Isso faz com que os capilares tenham uma maior permeabilidade e consequentemente uma maior eficiência na remoção de líquidos dos espaços intercelulares. É por isso que a linfa entra facilmente no seu interior.
Nesses capilares também encontramos fibrilas colágenas de ancoragem que partem da lâmina basal e se ancora no TC que está envolvendo esses capilares. Essas fibrilas são necessárias para manter a abertura do capilar.
Vasos linfáticos: tem uma parede mais espessa graças ao aumento do TC e do músculo liso que fica ao redor da camada endotelial. 
Para que não ocorra um fluxo retrógrado da linfa, esses vasos apresentam válvulas. Os vasos sofrem constrição no local dessas válvulas. 
A linfa move-se lentamente a partir da compressão dos vasos pelos músculos esqueléticos que se encontram adjacentes. 
Ductos linfáticos: temos 2. Chegam no coração.
Ducto linfáticos direito: confluência entre as veias subclávia e jugular direita.
Ducto torácico: drena a maior parte do corpo. Confluência entre as veias subclávia e jugular esquerda. 
São nessas confluências entre as veias que o ducto libera a linfa na corrente sanguínea. 
Tecido linfático difuso e nódulos linfáticos: guardam o organismo contra as substâncias patogênicas e são o local da resposta imune inicial. 
Tecido linfático difuso/Tecido linfático associado a mucosa (MALT): se caracteriza pelo acúmulo de tecido linfático não encapsulado na lâmina própria de alguns sistemas. 
Está presente no sistema digestivo, respiratório, genital e urinário.
Nele encontramos linfócitos, plasmócitos e eosinófilos. 
Nódulos linfáticos: se tratam de concentrações localizadas de linfócitos nitidamente definidas não encapsuladas.
Estão presentes na lâmina própria dos sistemas digestivo, respiratório, genital e urinário.
São formados por um centro germinativo (região central) onde encontramos linfócitos T e B, células dendríticas foliculares e macrófagos. Envolvendo esse centro temos a zona do manto ou coroa que corresponde ao anel externo que circula o centro germinativo, nessa região encontramos pequenos linfócitos T. 
Ao longo do tubo digestório ocorrem agregados linfáticos: tonsilas, placa de Peyer (numerosos agregados de nódulos linfáticos na lâmina própria na região do íleo) e apêndice vermiforme. 
Linfonodos: considerados órgãos linfáticos encapsulados.
Apresentam tamanho de 1mm até 1 ou 2 cm.
Estão espalhados por todo o nosso corpo ao longo da via dos vasos linfáticos. 
Concentrados na axila, virilha e mesentério. 
Funcionam como um filtro de linfa. 
Tem forma de rim. 
Temos o hilo, região onde entram e saem os vasos sanguíneos e apenas saem os vasos linfáticos. 
Circulação: a linfa chega ao linfonodo pelos vasos aferentes e sai dele pelos vasos eferentes. Os linfócitos chegam pelos vasos aferentes ou pelas vênulas do córtex profundo. 
Resposta imune: os antígenos tornam-se aprisionados pelas células dendríticas foliculares; reconhecidos pelos macrófagos e células dendríticas; os linfócitos B são ativados e diferenciados em plasmócitos; os plasmócitos liberam anticorpos na linfa que flui através dos seios; os linfócitos ativados informam outros órgãos linfáticos tendo assim uma resposta imunitária mais eficiente; o sistema de monitoramento constante informa o sistema imune sobre a existência de antígenos. 
São formados por:
Elementos de sustentação:
-cápsula: formada por TCD, é dela que partem as trabéculas que entram no órgão.
-trabéculas
-tecido reticular: formado por células e fibras reticulares formando uma malha de sustentação. 
Parênquima:
-córtex: é dividido em córtex superficial (próximo a cápsula e onde encontramos nódulos linfáticos) e córtex profundo (não tem nódulos e encontramos muitos linfócitos T). Encontramos seios linfáticos por onde corre a linfa (seio subcapsular e seio trabecular). 
-medula: onde encontramos cordões celulares formados por células reticulares, células dendríticas, plasmócitos, macrófagos e linfócitos B. Encontramos também os seios medulares entre os cordões.

Continue navegando