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Posse e Propriedade no Direito Civil

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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
CURSO DE DIREITO
JIMMY CARLOS CÂNDIDO MARGARIDA
THIENIS SOFILIS DA FONSECA MATEUS E SOUSA
TRABALHO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Uberaba-MG
2019
JIMMY CARLOS CÂNDIDO MARGARIDA
THIENIS SOFILIS DA FONSECA MATEUS E SOUSA
TRABALHO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Trabalho apresentado à Universidade Presidente Antônio Carlos, como parte das exigências da disciplina de Direito Processual Civil, ministrada pelo Professor Murillo Sapia Gutier. 5° semestre do curso de Direito.
Uberaba-MG
2019
1 INTRODUÇÃO
Ainda com o advento do Código Civil de 2002, quando o mesmo vislumbrou uma
retórica discussão sobre o direito das coisas e considerando que para trazer à tona tal temática sobre posse e propriedade principalmente, sugere-se que a efetiva hermenêutica seja item fundamental para desencalhar estigmas firmados e impostos por conta de uma equivocada interpretação restrita e inacabada sobre a aura da função social, está tão preeminente em nossos dias.
É comum na prática dos Tribunais ver-se uma certa confusão sobre o conceito de posse e os efeitos desse instituto jurídico. De início é necessário diferenciar o mundo o mundo fático do mundo jurídico. Um fato jurídico é apenas um fato até entrar no mundo jurídico, quando então passa a fazer parte deste. Um fato só se torna jurídico quando ele se constitui elemento de suporte fático de incidência de uma norma jurídica com efeito juridicizador.
A teoria que predominou nas legislações em todo o mundo, inclusive no Brasil, foi a teoria objetiva de Jhering. No entanto, no Brasil, como em todo o mundo, não pode se considerar que houve uma adoção pura da teoria objetiva, podendo ser encontradas concessões à teoria subjetiva.
2 POSSE
Este é um tópico dos mais discutidos na esfera do direito pela sua complexidade e principalmente pelas consequências jurídicas que pode produzir. Algumas teorias são apresentadas neste contexto a fim de que haja entendimento e integração com o tema.
Segundo a teoria de Savigny, que é uma teoria que se baseia na subjetividade, é necessário que seja possuidor da coisa, ou seja, tenha corpus da coisa, seguido do animus de possuir. Logo, não basta que se tenha a coisa para que se tenha posse.
Já segundo a teoria de Ihering, esta considerada objetivista, basta que se tenha a coisa em seu poder, ignorando o fato do interesse de possuir ou não, visto que diante da posse do corpus o outro (o animus) já estaria de todo modo interligado ao primeiro. Para Ihering a posse é sim direito real, visto que a mesma é conduta praticada em evidências de ser dono. A prática de poderes que se mostra como atos de propriedade faz existir a posse, diferentemente das situações pontuadas como detenção.
Mesmo havendo a prevalência da teoria de Ihering em nosso ordenamento jurídico,
existem divergências quanto à aplicabilidade destas teorias nos casos concretos. O fato é que a posse da coisa, objetiva ou subjetivamente faz com que o direito de propriedade preexista gerando como consequências, defeitos/direitos, estes assegurados devido aos interditos possessórios.
	Mesmo havendo a prevalência da teoria de Ihering em nosso ordenamento jurídico, existem divergências quanto à aplicabilidade destas teorias nos casos concretos. O fato é que a posse da coisa, objetiva ou subjetivamente faz com que o direito de propriedade preexista gerando como consequências, defeitos/direitos, estes assegurados devido aos interditos possessórios.
	
2.1 POSSE JUSTA E INJUSTA
Justa: é aquela cuja aquisição não repugna ao Direito ou Posse isenta de vícios.
Injusta: será por outro lado posse injusta aquela adquirida por meio do uso da força ou ameaça (violência), ardil (clandestinidade) ou abuso da confiança (precariedade), ou seja, posse viciada.
A justidade da posse é avaliada, portanto, objetivamente: basta ver se houve a caracterização de vício ou não. 
2.2.1 POSSE VIOLENTA, CLANDESTINA E PRECÁRIA.
Posse Violenta: a que se adquire por ato de força, seja ela natural ou física, seja moral ou resultante de ameaças que incutam na pessoa sério receio. A violência estigmatiza a posse, independentemente de exercer-se sobre a pessoa do espoliado ou preposto seu, como ainda do fato de emanar do próprio espoliador ou de terceiros.
Posse Clandestina: clandestina é a posse que se adquire por via de um processo de ocultamento. Contrapõe-se a que é tomada de forma pública e aberta. Segundo Caio Mário é um defeito relativo que só pode ser acusado pela vítima contra o esbulhador. Assim, perante outras pessoas esta posse produz efeitos normais.
Posse Precária: é, por exemplo, a do fâmulo da posse, isto é, daquele que recebe a coisa com a obrigação de restituir e arroga-se na qualidade de possuidor, abusando da confiança, ou deixando de devolvê-la ao proprietário, ou ao legítimo possuidor. Este vício inicia-se no momento em que o possuidor precarista recusa atender à revogação da autorização anteriormente concedida.
2.2 POSSE DE BOA E MÁ FÉ
De acordo com o Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente (Art. 1.202.).
Má-fé: é a posse sem vícios em que o possuidor supõe -se viciada, ou a posse viciada em que o possuidor sabe do vício.
A fé da posse é avaliada, portanto, subjetivamente em relação ao possuidor: deve-se ver se ele teve ou não a intenção de agir com maldade.
REFERÊNCIAS 
BEREZOWSKI. M.L.S. POSSE, PROPRIEDADE E SUA FUNÇÃO SOCIAL. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi9yLbnpYzhAhUx2FkKHVc3BEkQFjAAegQIChAC&url=http%3A%2F%2Fwww.publicadireito.com.br%2Fartigos%2F%3Fcod%3D1820c4b6fcbf5be5&usg=AOvVaw29gFcsdbI3u5asqZbBRLh5. Acessado em: 17 de março de 2019.
RODRIGUES, R.W. A POSSE – DEFINIÇÃO, CARACTERISTICAS E EFEITOS. Revista eletrônica Conteúdo Jurídico, 2014. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-posse-definicao-caracteristicas-e-efeitos,46850.html. Acessado em: 17 de março de 2019.
SANTOS, L.M.G.M. DIREITO CIVIL – CLASSIFICAÇÃO DA POSSE. Revista eletrônica JusBrasil, 2017. Disponível em: https://luanmesan.jusbrasil.com.br/artigos/445180983/direito-civil-classificacao-da-posse. Acessado em: 17 de março de 2019.

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