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Neurodiagnóstico Etapas fundamentais para o diagnóstico definitivo MV, MSc, PhD Bernardo De Caro Martins Neurologia Veterinária PLANO p Radiografias p Mielografia p Análise do fluido cérebro-espinhal p Tomografia p Ressonância magnética p Coluna vertebral n Imagem rápida para visibilizar anormalidades ósseas óbvias n Triagem p Dupla exposição/Posicionamento adequado p Foco na região de localização da lesão p Interpretação criteriosa n Anatomia vertebral n Alinhamento da coluna n Espaços intervertebrais/forames/canal vertebral RADIOGRAFIAS Thrall, 2013 Thrall, 2013 Thrall, 2013 p Fraturas e luxações vertebrais (75%) p Discopatias (65%) p Síndrome de Wobbler p Neoplasias ósseas p Discoespondilite/osteomielite p Espondilose – Achado radiográfico QUAIS DOENÇAS PODEM SER DIAGNOSTICADAS EM CÃES E GATOS IDOSOS? Thrall, 2013 Thrall, 2013 Thrall, 2013 p Espondilose está associada a protrusões discais n Fissura no ânulo fibroso e dos ligamentos disco-placa terminal p ” Apesar da espondilose poder resultar em compressão de raiz nervosa e irritação da meninge quando se desenvolve dorsalmente ao canal medular, a importância clínica da espondilose é irrelevante” p Radiografia contrastada n Apenas quando não se é possível realizar a TC ou RM n Cisterna magna/Lombar n Contraste iodado, não iônico p 0,3 ml/kg n Crises epilépticas 3-20% dos casos MIELOGRAFIA Dewey e Da costa, 2015 - Ultrafiltrado plasmático que banha o SNC - Água, glicose, eletrólitos, BAIXA proteína - Secretado pelo plexo coróide - Função - Nutriçao - Amortecimento - Controle da pressão intracraniana FLUIDO CÉREBRO ESPINHAL FLUIDO CÉREBRO ESPINHAL p HEMATOLOGIA do SNC n Sensível p Indicações n Afecções inflamatórias/infecciosas n Afecções multifocais n Neoplasias n Vasculares n Degenerativas p Contraindicações n Aumento da PIC n Pacientes em corticoterapia - Coleta - Cisterna magna/Espaço subaracnóide lombar - Caudal à lesão - Sucesso - Preparo do paciente - Posicionamento - Local FLUIDO CÉREBRO ESPINHAL p Coletar em tubos estéreis com e sem EDTA p Processamento em no máx 1 hora n Não é possível? p 30 µl de soro autólogo + 250 µl de FCE preservado em 4 graus p Avaliação n Física (Cor e transparência) n Concentração protéica n Número total de células n Número total de hemácias n Citologia PROCESSAMENTO p Esperado em cães saudáveis: Incolor n Abaixo de 500 células nucleadas p Vermelho n Contaminação iatrogênica p > 200 hemácias/1 CN n Hemorragia recente p Amarelado (Xantocromia) n Hemorragia antiga n Produtos da degradação da hemoglobina n Aumento de bilirrubina no FCE (Hemorragia no SNC/Originado do plasma) ANÁLISE DO FCE: COR E TRANSPARÊNCIA ANÁLISE DO FCE: Hemorragia X Contaminação na coleta FCE rosa ou avermelhado FCE rosa ou avermelhado Sobrenadante claro Contaminação ou hemorrágia < 1-3 h Sem eritrofagia Contaminação Sobrenadante amarelado- rosa Hemorragia crônica >24 h Eritrofagia Hemorragia p Proteína n Ensaios com microproteína n Não recomendado fitas de urina n Valor normal p < 20mg/dl – Cisterna magna p < 40mg/dl – Lombar p Células nucleadas n Amostras não diluídas no hemocitômetro n Valor normal < 5 céls/µl n Aumento = Pleocitose ANÁLISE DO FCE: PROTEÍNA E CÉLULAS NUCLEADAS p proteína e CNT n Geralmente condição inflamatória p Aumento da permeabilidade da BHE p proteína e CNT normais n Dissociação albuminocitológica p Neoplasia? ANÁLISE DO FCE: PROTEÍNA E CÉLULAS NUCLEADAS - PLEOCITOSE - Tipo - Neutrofílica (>50%) - Linfocítica (>70%) - Eosinofílica (>20%) - Células mistas (>20% de dois tipos celulares). - Ocasionalmente células neoplásicas - Intensidade - 5-25 céls/µl - 25-50 céls/µl - >50 céls/µl ANÁLISE DO FCE: CITOLOGIA FUNDAMENTOS DA TC E RM TOMOGRAFIA - Fundamentos similares à radiografia - Resolução muito superior - Imagens obtidas no plano transversal - Possibilidade de reconstrução em três dimensões - Muito rápido – TMA/TCE - Geralmente precisa de constraste (IV ou via subaracnóide) p Para lesões intracranianas n Efeito massa - Desvio da linha media - Compressão do sistema ventricular n Hidrocefalia secundária n Bulas timpânicas n Ossos do crânio IMAGENS TOMOGRÁFICAS Dewey e Da costa, 2015 A utilização de contraste venoso possibilitou o diagnóstico de compressões medulares por disco intervertebral, da mesma forma que a mielotomografia e com menores complicações - Técnica de imagem baseada nas propriedades magnéticas dos tecidos (átomos de íons hidrogênio) - Excelente contraste entre tecidos e fluidos - Aquisição da imagem em qualquer plano RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T2- Fluido hiperintenso FLAIR em T2- Fluido hipointenso – Visibilização de edema vasogênico T1- Fluido hipointenso p Indicações n Afecções de encéfalo e medula espinhal em que necessita visibilização do parênquima p Contraindicações n Pacientes com marco-passo n Pacientes com implantes metálicos n Exame demorado RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Como escolher o exame de imagem? TOMOGRAFIA Tomografia para maioria das lesões de coluna vertebral, casos suspeitos de neoplasia encefálicas (excluindo o tronco encefálico), TCE, AVE, vestibulopatias periféricas RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ressonância magnética é indicada para lesões que necessitem visibilização de lesões em tecido mole. OBRIGADO bernardodcmartins@hotmail.com bernardodecaromartins Bernardo De Caro Martins
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