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Imagenologia básica

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Imagenologia Básica
Radiologia Torácica
Estruturas torácicas: pulmão, pele, subcutâneo, pleuras, arcos costais, brônquios, bronquíolos, linfonodos.
Cada estrutura pode demandar um método específico!
Radiografia de tórax na avaliação inicial.
Radiografia convencional
PA + perfil esquerdo. Paciente na posição Ortostática.
Geralmente precisa de duas incidências.(rotina faz só PA, faz perfil se tiver alteração, para evitar radiação)
Dorsal + ântero posterior em pacientes acamados.
Recomendações
Sinais e sintomas relacionados ao aparelho cardiovascular
Acompanhamento de doenças previamente diagnosticadas.
Fonte de estadiamento.
Avaliação pré-operatória.
Monitorização de dispositivos implantados.
PA e perfil normais
Sequência de avaliação:
1. estruturas extratorácicas, paredes, ósseas (arcos costais)
2. delimitar a superfície pleural
3. avaliar estruturas pulmonares (compare os lados, devem estar iguais)
4. avaliar mediastino
5. linha da veia cava superior e aorta
6. arco aórtico
( Fora para dentro)
Dica: lobos inferiores são mais escuros, porque tem mais parênquima pulmonar.
Localização = perfil.
Incidências complementares do Tórax:
- decúbito lateral com raios horizontais
- apico lordotica
- oblíquas de tórax
- radiografia em expiração
- perfil do tórax em decúbito com raios horizontais.
Decúbito lateral com raios horizontais → Laurell
AP, paciente deitado do lado em que há dúvida(para ver se o líquido escorre).
Pneumotórax, pneumotórax do lado direito faz laurell do lado esquerdo.
Principal aplicação: derrame pleural.
Ápico Lordótica
Casos de tuberculose.
Tira os ápices.
Paciente em pé, meio inclinado.
Principal aplicação: pesquisa ou dúvida de lesão no ápice.
Oblíquas do tórax
Avalia arcos costais. ( fraturas)
Identifica um corpo estranho.
Inspiratoria maxima e expiratória máxima
Avalia a mobilidade do diafragma.
Potencializam a identificação de pequenos pneumotórax.
Em casos de paralisias diafragmáticas não funciona
Em crianças é usada para investigar corpos estranhos(são radiotransparentes), nesse caso, na inspiração o
pulmão fica inflado.
Normal. Diferente devido a presença de ar.
Perfil de tórax com raios horizontais em decúbito
Muito pouco utilizado.
Pesquisa de pneumotórax.
Ultrassonografia do Tórax
Estudo de doenças cardíacas, do pericárdio, pleurais, diafragmáticas.
Guia de procedimento torácico (biópsia). Pode ser transtorácica
Para pulmão não é muito utilizado.
Indicações: diferenciar lesão sólida e líquida, mobilidade do diafragma, lesões de parede…
Tomografia computadorizada
● Principal exame para doenças não cardíacas do tórax
● diferentes técnicas e gerações de tomógrafos
● utilização de radiação x.
Indicações: doença de vias aéreas, estadiamento de neoplasias, avaliação do mediastino, TEP, traumas
torácicos, fraturas costais, estudo cardíaco, pré operatório…
Para cada indicação, há um tipo específico de exame. *** Importante fornecer informações!
Contraindicações: Radiação ionizante; Histórico de alergia; Gestantes, obesos.
Ressonância
Utiliza campo magnético. Vários protocolos.
Com ou sem contraste
Ruim para avaliar estruturas com densidades aéreas ou calcificações ( ruim para pulmão, bom para tecidos!!)
Indicações: avaliação de coração e grandes vasos, mediastino e hilos pulmonares, parede torácica.
Desvantagens e contraindicações
- demorado, paciente deve ficar imovel
- uso dispositivos implantados como marcapasso cardíaco, implantes cocleares… NÃO PODE!!!!
Medicina Nuclear
Cintilografia pulmonar: acompanhamento de pacientes com tromboembolismo agudo e avaliação da função
pulmonar após procedimentos cirúrgicos.
PET-CT
Muito utilizado. Estuda metabolismo. Doenças metabólicas têm relação com neoplasias. Detecta nódulos
acima de 8 mm.
Avaliação do Trato Gastrointestinal
Radiografia simples do Abdome: Ampla disponibilidade, rapidez de execução e baixo custo. Costuma ser
usado no diagnóstico inicial. Geralmente feito com o paciente deitado.
Indicações: dor abdominal ou pélvica, vômitos, distensão abdominal, constipação, massa palpável, pesquisa
de corpo estranho, posicionamento de sondas e drenos…
Dica: começa analisando a parede abdominal, estruturas pélvicas, estudo da cavidade abdominal (gordura
peritoneal deve ser delimitada porque neoplasias podem ‘’borrar ela’’), delimita os órgãos(Rim, Fígado, Baço,
Bexiga) devido a diferença de densidade, procurar padrão de pregas do cólon. Por último, estruturas ósseas.
Anatomia normal.
Incidências:
● radiografia panorâmica em AP é a mais utilizada.
● radiografia panorâmica ortostática em ap ( pesquisa de níveis hidroaéreos, abdome agudo)
● decúbito lateral esquerdo ou direito com raios horizontais em pacientes acamados
● incidências oblíquas em casos de corpo estranho ou cálculos
● rotina de abdome agudo: tórax PA(pulmão, pesquisa pneumoperitônio), abdome em pé e
deitado(avalia a presença de níveis hidroaéreos).
● decúbito ventral em crianças com abdome agudo obstrutivo.
AP
Ortostático.
Decúbito.
Estudos contrastados. ****
Absorvido pode injetar no vaso, não absorvido não pode.
Bário dá mais detalhes que o Iodado.
1. Deglutograma: aparelho fluoroscópio, avaliação dinâmica da deglutição, meios de contraste baritados,
exame deve ser gravado,
Indicações: pneumonia aspirativa de repetição, disfagia orofaríngea, massas cervicais que afetam a
deglutição.
2. Esofagograma e estudo contrastado do esôfago, estômago e duodeno(EED).
Objetivo de avaliar permeabilidade, calibre, elasticidade, motilidade, contornos e relevo mucoso do TGI alto.
Avalia a presença e extensão de lesões orgânicas, além do refluxo gastroesofágico. Dá o contraste para o
paciente tomar, e faz radiografia.
Indicações do esofagograma: estenose esofágica, suspeita de fístula, pós operatório, esofagite, distúrbios da
motilidade, varizes esofágicas, corpo estranho.
Indicações de EED: neoplasias, obstrução gástrica, controle pós operatório, varizes, úlceras, hernias..
HOJE: a endoscopia é a mais utilizada!!!
3. Trânsito intestinal
Estudo do intestino delgado, ampla aplicação.
Após jejum de 12h, dá bário para o paciente( contraste via oral) e faz radiografia a cada 15/20 min.
Indicações: obstruções, neoplasias, doenças inflamatórias intestinais, fístulas, sangramentos, síndrome de má
absorção, pós bariátrica.
4. Enema opaco (baritado) / Clister
Estudo do intestino grosso(cólon), progressão retrógrada do meio de contraste introduzido por via retal.
Necessidade de preparo intestinal, técnica de duplo contraste.
Indicações: dor abdominal, diarreia ou constipação, mudança de hábito intestinal, sangramento, massa
abdominal, fissuras, colonoscopia incompleta, perda de peso…
Ultrassonografia
Método inócuo, amplamente disponível, fácil acesso e baixo custo. Pode ser feito na beira do leito, UTIs,
emergências, centros cirúrgicos.
Estudo dinâmico operador dependente. Ampla aplicação em medicina interna.
Permite o uso de meios contraste ( microbolhas )
Técnicas adjuvantes: dopplervelocimetria e elastografia.
Indicações: doenças abdominais inespecíficas, refluxo em crianças, avaliação esplêndida, estenose…
Distensão ou oclusão do abdome não são indicados, porque o gás atrapalha.
Melhor método para avaliar estruturas líquidas, bexiga..
Hiperecóico: branco
Anecoico: preta, representado líquido
Hipoecoico: mais escuras que os tecidos adjacentes, não é preto.
Tomografia computadorizada
Utiliza radiação X
Pode usar meio de contraste
Rápido e de fácil resolução
È um dos principais métodos para avaliar abdome.
Tem vários protocolos de exames, que dependem da necessidade. Ex: angiotomografía, hipervascular, entero
tomografía, colono tomografía, colonografía…
Ressonância Magnética
Utilização de campo magnético para obtenção de imagens. Exames mais longos e susceptíveis a artefatos de
movimento. Evitar em claustrofóbico, demorado! Maior resolução espacial. Utilização de meios de contraste.
Indicações: tumores, fístulas, concentração de gordura e ferro hepático, vasos com ou sem contraste. Melhor
método para abdome, mas não é o mais fácil!!
Vários protocolosque defendem a necessidade: com ou sem dosagem de ferro, pelve, abdome total,
colangioressonância..
Avaliação do Trato Genitourinário
- mapear propriedades físicas, químicas, funcionais e anatômicas
- complexidade do sistema pode indicar necessidade de mais de um exame de imagem
- considerar a necessidade de uso de meios de contraste.
Lesões inflamatórias, infecciosas, alterações metabólicas como cálculos, alterações traumáticas e anatomias.
Métodos: Anatômicos, funcionais ou ambos. Mais informações, mais invasivo o exame
Radiografia convencional
- Acessível e de baixo custo
- Utiliza radiação x
- Bom para avaliação inicial
- Cálculos são uma indicação, desde que não sejam radiotransparentes. O oxalato de cálcio é o mais
visto.
- Deve haver preparo intestinal, pode atrapalhar o estudo.
Radiografia simples.
Porção genital não é bem vista nesse exame da imagem, devido ao mal preparo.
Do lado esquerdo, tem uma compressão cálcica → cálculo de oxalato de cálcio. e
não vê nada, não pode descartar a possibilidade de cálculos.
Melhor para avaliar cálculos é a Tomografia.
Urografia excretora
Utiliza meio de contraste iodado endovenoso.
Avaliação anatômica e funcional do Rim, porque o contraste precisa ser filtrado pelo Rim, logo, é um
exame qualitativo, percebemos se o rim está funcionando ou não
Radiografias seriadas após a injeção endovenosa do meio de contraste devem ser feito.
Utilização de cintas compressivas(tenta acumular o contraste) e preparo intestinal
Função renal afetada e antecedentes alérgicos aos meios de contraste são importantes.
Faz radiografia simples, injeta o contraste e espera 5 min.
Figura 1. sem contraste
Figura 2. com contraste, vê cálculos radiotransparentes.
Uretrocistografia retrógrada e miccional.
Estudo do trato urinário baixo. Faz injeção retrógrada de meio de contraste pela uretra e enchimento
vesical. Avaliação de refluxo vesico ureteral, morfologia e capacidade vesical.
A avaliação da uretra em homens é retrógrada e miccional, em mulher só miccional.
Estima a função miccional.
Variações do estudo contrastado do trato GU
- Pielografia retrógrada: injeção direta do meio de contraste pelo ureter ou em cateter nele implantado
- Pielografia anterograda: injeção do meio de contraste pode ser realizada atraves de punção
percutânea ou por sonda de nefrostomia
Ultrassonografia
Método fácil, barato e acessível. Avalia-se rim, vias urinárias, bexiga, próstata, ovários, útero;
Realizado na beira do leito, emergências e centro cirúrgico. Guia de procedimentos.
Não avalia funcionalidade.
Baixa sensibilidade para detecção de cálculos abaixo de 4 mm.
Gás e conteúdo intestinal atrapalham a avaliação
Tipos
Sistema Urinário: Rins, sistemas urinárias, ureteres e bexiga
Pelvica: abdomen inferior, mulher vê bexiga, utero e ovario, homem vê prostata e vesiculas seminais
US Transvaginal: mulheres, bexiga vazia, vê útero, endométrio, ovário. Diagnóstico de endometriose. Não se
faz em pacientes virgens, nesse caso, pede pélvico.
US Transretal da próstata: homem, biópsia, avalia vesículas seminais e próstata.
US Transretal e Transpenial: mulheres
US de bolsa testicular: forma, tamanho, vascularização(doppler) do testículos, ex: suspeita de varicoceles.
US com doppler: movimentação do sangue, arterial, endovenoso, transplantes. consegue avaliar a chegada
da urina na bexiga(obstrução)
Tomografia computadorizada (Urotomografia)
Excelente para avaliar o TU, avalia presença de cálculos com ou sem constrates
Não é boa para avaliar GU.
Avaliação anatômica e funcional.
Ressonância Magnética
Resolução muito boa no TU e GU.
Contraste não é iodado, logo, não tem tantas reações adversas.
Estudo de artérias renais.
Diferencia muito bem de lesões sólidas e císticas.
Excelente para estadiamento de neoplasias do trato genital.
Baixo especificidade para cálculos(por isso não é tão utilizada)
Medicina Nuclear
Estimativa funcional qualitativa(quanto o Rim está funcionando).
Avaliação da anatomica, porém com menor resolução
A principal indicação é crianças que fazem refluxo vesico ureteral e infecções recorrentes.
Resumo:
Escolha depende da indicação clínica.
Radiografia simples é usado na avaliação inicial, ultrassom é uma ferramenta fundamental
Existem cálculos radiotransparentes.
A avaliação funcional requer uso de contraste.
TRATO GENITAL: melhores métodos são ultrassom e ressonância.
TRATO URINÁRIO: melhores métodos são raio X e tomografia
Neurorradiologia Básica
SNC - condições hereditárias, inflamatórias, autoimunes, traumáticas, metabólicas, degenerativas,
vasculares e tumores.
Técnicas de imagem: Radiografias, Angiografia digital, Ultrassom(crianças e neonatos), Medicina Nuclear,
Tomografia
Qual exame pedir??
REGRAS
- Condições neurológicas agudas → Tomografia de crânio
- Casos sub agudos/ crônicos ( ex: cefaléia há 2 anos) → Ressonância de crânio
- Radiografia → Trauma em crianças
- Tomografia de crânio quase sempre são realizados sem contraste
- Angiografia só em casos específicos
Tomografia
Rápida, prontamente disponível
Não há contra indicações (evitar em grávidas)
Excelente para detecção de hemorragia e fratura, para tecidos a ressonância é melhor
Angiotomografia precisa de contraste.
Ressonância
Envolve campo magnético, sem radiação
Exames mais demorados, colaboração do paciente ( não podem se mexer, evitar em claustrofóbico )
Melhor resolução anatômica
Marcapasso cardíaco, implantes cocleares, bombas de infusão e neuroestimuladores não podem fazer
ressonância, podem até causar lesões.
Estados vasculares com ou sem contraste.
3 planos de imagem: axial, sagital, coronal.
Axial.
Sagital.
Coronal. ( ressonância )
TC sempre no plano axial, usado em condições agudas.
RM pode ser em qualquer plano, traz mais detalhes.
Anatomia radiológica ( não vai cobrar )
Sequência Ressonância
T1 líquido em escuro, respeita a anatomia.
T2 líquido brilha, pode ser do tipo flair, quando o líquido não aparece
Difusão: identifica isquemia aguda, é derivada de T2
Princípios importantes ****
Simetria é a chave
Estruturas da linha média sempre devem estar na linha média, desvios indicam gravidade
Espaços liquóricos (sulcos) devem estar preservados
Tamanho dos ventrículos deve ser proporcional com a quantidade de parênquima cerebral.
Outros exames
-Radiografia simples: usado para traumas ou localização de corpos estranhos.
- Mielografia: injeção de meio de contraste no espaço subdural, muitos efeitos colaterais → desuso.
- Neuroangiografia: exame invasivo, cateterização da artéria femoral, injeção de meio de contraste iodado no
leito carotídeo, padrão ouro para doenças vasculares, via terapêutica para trombolização.
-Ultrassom: crianças com fontanelas patentes( não se fecham ), sondas específicas para o exame, sem
necessidade de sedação, rapido e com excelente resolução espacial, boa avaliação de estruturas vasculares,
principal indicação é hipoxia, hemorragia peri natal e prematuridade.
Fontanelas.
-Cintilografia cerebral: pesquisa alterações funcionais do cérebro, identifica focos epileptogênicos, avalia
tumores cerebrais, danos cerebrais por drogas e vascularização cerebral(protocolo de morte encefálica).
Método pouco difundido.
Imaginologia básica do Sistema musculoesquelético.
Sistema músculo esquelético: ossos, articulações, tendões, enteses (estruturas independentes que são sede
de muitas doenças), músculos…
Doenças que comprometem o sistema: traumáticas, infecciosas, hereditárias, neoplásicas e degenerativas.
Radiologia convencional: Avaliação inicial sempre!
Geralmente duas incidências ortogonais. Pode ser feito em condições difíceis como politraumas. Não é útil
para avaliação de partes moles.
Indicações: trauma, tumores ósseos, doenças degenerativas, reumatológicas, metabólicas, pós cirúrgicas,
fraturas, infecções.
Fraturas
Tumores
Infecção
Tomografia computadorizada
Envolve radiação x, permite avaliar o sistema ósseo com grande resolução, fratura ocultas, permite estudo
com material de imobilização, boa avaliação articular e de partes moles, relações comfeixes vásculo
nervosos, uso de meio de contraste, sequestro e invólucros ósseos, reformatações e reconstruções 3D.
Entorse de tornozelo.
Tumor.
Muito boa para detectar lesões pequenas não detectadas pelo raio X
Em caso de tumores pode ser fundamental na caracterização da matriz tumoral.
Extremamente rápido, podendo ser uma alternativa para pacientes claustrofóbicos.
Superior a RM para identificação de pequenas áreas de destruição cortical e fraturas
Mensuração exata de pontos de referência
Base para construção de próteses personalizadas.
Ultrassonografia
Muito acessível, fácil, barato e dinâmico.
A principal aplicação é avaliação de lesões tendíneas, musculares e ligamentos superficiais.
Tumores de partes moles.
Baixa sensibilidade para avaliação óssea, exceto fraturas em ossos superficiais como a costela
Guia de biópsias e drenagens.
Ressonância Magnética
Contraste superior aos outros métodos.
Exame padrão ouro para lesões de partes moles.
Reformatações multiplanares
Relações anatômicas, vasculares e nervosas.
Extensão extra óssea de tumores malignos ósseos.
Melhor identificação de coleções intra ósseas.
Avaliação de superfícies cartilaginosas e sinoviais
Fraturas ocultas/ estresse
Sequências sensíveis a líquido demonstram áreas de edema ósseo(único método que detecta)
Claustrófobo, acamado, com tremores não conseguem fazer. Deve haver seleção de paciente!
Segunda imagem: edema ósseo. A primeira é normal.
Cintilografia óssea
- Utilização de radiofármaco para detecção de lesões metabolicamente ativas como tumores, infecções
e fraturas ocultas.
- Acentuados processos degenerativos podem gerar confusão.
Semiologia básica do Trauma - avaliação inicial de fraturas.
Entorse: torcer o joelho por exemplo.
Fratura: descontinuidade da córtex óssea. Pode ser completa ou incompleta.
- incompletas: galho verde quando compromete apenas uma superfície cortical; comum em crianças.
Impactação: elevação da córtex.
Luxação: os componentes ósseos de uma articulação não estarão mais em contato. Ruptura da articulação.
Subluxação: contato parcial dos componentes ósseos de uma articulação. Lesão parcial.
Como descrever fraturas?
1. direção de traço: transverso( estável ), diagonal, longitudinal ou espiral( instável )
2. relação entre os fragmentos: deslocamento, angulação, encurtamento ou rotação. Por convenção,
anormalidades de posição descrevem a posição do fragmento distal em relação ao proximal.
Angulação
Encurtamento
Deslocamento
Rotação
3. Número de fragmentos: simples tem dois fragmentos. Fratura cominutiva mais de dois fragmentos.
- Exposição dos fragmentos: fechada ou aberta. Melhor avaliada clinicamente.

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