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Maurício Teixeira Arthur Guarilha Guilherme Costa Higor Santos SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA 1 O QUE É? São os grandes sistemas constituídos de equipamentos e materiais necessários que englobam a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica para os consumidores. 2 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA 3 FUNÇÕES BÁSICAS Os Sistemas Elétricos de Potência (SEPs) têm as funções de gerar, transportar e distribuir energia elétrica aos consumidores (grandes ou pequenos), com qualidade adequada e no instante em que for solicitada. 4 REQUISITOS DO SISTEMA Continuidade; Conformidade; Flexibilidade; Segurança; Manutenção. 5 CONTINUIDADE Energia elétrica sempre disponível ao consumidor sem quedas ou interrupções. 6 CONFORMIDADE O fornecimento de energia deve obedecer padrões. 7 SEGURANÇA Fornecimento de energia elétrica não deve causar riscos aos consumidores. 8 FLEXIBILIDADE Adaptação as mudanças contínuas de topologia. 9 MANUTENÇÃO Feita para garantir todos os requisitos citados acima, ou para colocar em operação o mais rápido possível o sistema em caso de panes. 10 SUBDIVISÕES DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA 11 GERAÇÃO Responsável pela produção da energia elétrica. Formado por Centrais Elétricas que convertem alguma forma de energia (cinética, calor, etc) em energia elétrica. (Usina Hidrelétrica Longtan - China) 12 FONTES DE GERAÇÃO FONTES DE ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS 13 FONTES DE ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS São as fontes de energia que estão presentes na natureza em quantidade limitada, ou seja, não podem ser renovadas caso acabem. Por serem de origem orgânica (vegetal e animal), levam milhões de anos para se formarem na natureza. 14 EXEMPLOS DE FONTES DE ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS 15 NUCLEAR 16 PETRÓLEO 17 CARVÃO MINERAL 18 GÁS NATURAL 19 FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS As fontes renováveis de energia são aquelas inesgotáveis, pois são encontradas na natureza em grande quantidade ou que possuem a capacidade de regeneração por meios naturais. 20 EXEMPLOS DE ENERGIA RENOVÁVEIS 21 HÍDRICA 22 EÓLICA 23 SOLAR 24 GEOTÉRMICA 25 MARÉS 26 ONDAS 27 BIOMASSA 28 A GERAÇÃO NO BRASIL 29 TRANSMISSÃO/DISTRIBUIÇÃO 30 TRANSMISSÃO Responsável pelo transporte da energia elétrica dos centros de Geração aos de Consumo. Formado por Linhas de Transmissão, Transformadores, etc. 31 TRANSMISSÃO A energia elétrica é transmitida em redes de alta tensão após passar por transformadores, que aumentam a potência e ajudam a diminuir as perdas do caminho. 32 LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO 33 NÍVEIS DE TENSÕES 34 TENSÃO NA DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA 35 HISTÓRIA DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA 36 James Watt 1736 – 1819 Mecânico, concebeu o princípio da máquina a vapor, que possibilitou a revolução industrial. A unidade de potência útil foi dada em sua homenagem (watt). 37 Alessandro Volta 1745 - 1827 (Italiano) Em 1800 anunciou a invenção da bateria. A unidade de força eletromotriz foi criada em sua homenagem (volt). 38 André Marie Ampère 1775 - 1836 Iniciou pesquisa em 1820 sobre campos elétricos e magnéticos a partir do anunciado de Oersted. Descobriu que as correntes agiam sobre outras correntes. Elaborou completa teoria experimental e matemática lançando as bases do eletromagnetismo. A unidade de corrente elétrica foi escolhida em sua homenagem (ampère). 39 Georg Simon Ohm 1789-1854 Em 1827 enunciou a lei de Ohm. Seu trabalho só foi reconhecido pelo mundo científico em 1927. As unidades de resistência, reatância e impedância elétrica foram escolhidas em sua homenagem (ohm). 40 Michael Faraday 1791-1867 Físico e químico, em 1831 descobriu a indução eletromagnética. Constatou que o movimento de um imã através de uma bobina de fio de cobre causava fluxo de corrente no condutor. Estabeleceu o princípio do motor elétrico. Considerado um dos maiores experimentalistas de todos os tempos. A unidade de capacitância é em sua homenagem (F). 41 Joseph Henry 1797-1878 Descobriu a indutância de uma bobina. Em sua homenagem seu nome foi dado à unidade de indutância (henry). 42 Gustav Robert Kirchhoff 1824–1887 Em 1847 anunciou as leis de Kirchhoff para correntes e tensões. 43 A guerra das correntes A guerra das correntes foi uma disputa entre George Westinghouse e Nikola Tesla contra Thomas Edison que ocorreu nas últimas décadas do século XIX. Nikola e George defendiam o uso de corrente alternada e Thomas o uso de corrente contínua. 44 Thomas Alva Edison 1847-1931 Em 1879 inventou a lâmpada elétrica. Criou a Edison General Electric Company. Instalou em 1882 a primeira usina de geração de energia elétrica do mundo com fins comerciais, na área de Wall Street, New York. A Central gerava em corrente contínua, com seis unidades gerando uma potência total de 700kW para alimentar 7200 lâmpadas em 110V. 45 William Stanley 1858-1968 Por volta de 1886 desenvolveu comercialmente o transformador. 46 Nikola Tesla 1856-1943 Em 1888 inventou os motores de indução e síncrono. Inventor do sistema polifásico. Responsável pela definição de 60 Hz como frequência padrão nos EUA. A unidade para densidade de fluxo magnético é em sua homenagem (T). 47 George Westinghouse 1846-1914 Inventor do disjuntor a ar. Comprou a patente do recém inventado transformador dos ingleses Lucien Gaulard e John D. Gibbs. Comprou a patente do motor elétrico de Tesla. Em 1886 organizou a Westinghouse Electric Company. Venceu a batalha das correntes contra Edison. 48 Corrente Contínua Durante os primeiros anos de fornecimento de eletricidade, a corrente contínua era um padrão nos EUA. Funcionava bem com lâmpadas incandescentes, que eram as maiores responsáveis pelo consumo diário das cidades da época. Podia ser utilizada no armazenamento de energia por meio de baterias, o que proporcionava reservas energéticas durante interrupções nos geradores. 49 Corrente alternada Sistema de geração, transmissão e uso de energia elétrica desenvolvido por Tesla a partir de experimentos com campos magnéticos rotacionais. Teve seus direitos comprados por George Westinghouse que acabou driblando o monopólio de Thomas Edison sobre a energia elétrica. 50 A rivalidade Haviam algumas explicações para essas rivalidade entre Thomas e Tesla. Thomas não possuía os conhecimentos necessários para dominar a corrente alternada que Tesla por sua vez dominava. Tesla teria sido menosprezado por Edison na época em que trabalhava para ele. 51 Distribuição por corrente contínua As centrais de geração e alimentação possuíam condutores de grosso calibre. Todo o sistema operava em mesma tensão. Utilizava-se um sistema a três fios para economizar nos condutores. Possuíam uma queda de tensão muito grande, impossibilitando que as usinas geradoras se localizassem fora do raio de 2km. 52 Distribuição por corrente alternada Transformadores são usados entre os centros de geração e distribuição para transmitir energia em alta tensão e diminuir a espessura dos fios condutores utilizados. Aparelhos de alto consumo elétrico como motores industriais podiam ser ligados na mesma rede de distribuição que alimentava a iluminação doméstica. 53 O fim da corrente contínua Edison se sentiu ameaçado e criou campanhas contra o uso da corrente alternada, aplicando choques elétricos em animais em locais públicos e posteriormente inventou a cadeira elétrica. Mesmo com todos os esforços de Edison para derrubar a corrente alternada, ela se mostrou mais eficaz do que a contínua e assim ganhando o cenário elétrico. 54 A eletricidade no Brasil 55 1879-1899 Foi introduzida a eletricidade no Brasil para iluminar a estrada ferroviária D. Pedro II e a Praça da República.(1879) Entra em operação a primeira usina hidrelétrica no país, na cidade de Diamantina.(1883) Foi instituído na cidade de Campos, o primeiro serviço público municipal de iluminação elétrica do Brasil e da América do Sul. 56 1879-1899 Inaugurada a primeira Hidrelétrica de grande porte do Brasil, a usina de Marmelos-Zero da Companhia Mineira de Eletricidade, em Juiz de Fora – MG.(1889) Foi criada a São Paulo Tramway, Light and Power Company.(1899) 57 1900-1920 Aprovado pelo Congresso Nacional, o primeiro texto de lei disciplinando o uso de energia elétrica no país.(1903) Criada a Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Empresa Cliente – RJ TRAMWAY.(1904) Entra em operação a Usina Hidrelétrica Fontes Velha, na época a maior usina do Brasil e uma das maiores do mundo.(1908) 58 1900-1920 Criação da Brazilian Traction, Light and Power EmpresaCliente Ltd que unificou as empresas do Grupo Light.(1912) 59 1920-1940 Inaugurada pela General Eletric, na cidade do Rio de Janeiro, a primeira fábrica de lâmpadas do país.(1921) O presidente Getúlio Vargas promulga o Código de Águas(1934) e cria o Conselho Nacional de Águas e Energia – CNAE(1939) 60 1940-1960 Criada, no Rio de Janeiro, a primeira empresa de eletricidade de âmbito federal, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF.(1945) Criação da Centrais Elétricas de Minas Gerais – Cemig, atualmente denominada Companhia Energética de Minas Gerais S/A – Cemig.(1952) Criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico – BNDE para atuar nas áreas de energia e transporte.(1952) 61 1940-1960 Entrou em operação a primeira grande hidrelétrica construída no rio São Francisco, a Usina Hidrelétrica Paulo Afonso I, pertencente à CHESF.(1954) Entrou em operação a Usina Termelétrica Piratininga, a óleo combustível, primeira termelétrica de grande porte do Brasil.(1954) 62 1960-1980 Durante a presidência de Jânio Quadros foi criada a Eletrobrás, constituída pelo presidente João Goulart para coordenar o setor de energia elétrica brasileiro.(1962) Entrada em operação da maior usina do Brasil na época de sua construção, a usina hidrelétrica de Furnas, pertencente a Central Elétrica de Furnas – Furnas.(1963) 63 1960-1980 CNAE passa a ser DNAE, Departamento Nacional de Águas e Energia, transformado, em 1969, em Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE.(1965) Adoção do plano nacional de unificação de frequência em 60 Hz, de acordo com a recomendação do Conselho Nacional das Águas e Energia Elétrica – CNAEE.(1965) 64 1960-1980 Criados o Comitê de Distribuição da Região Sul-Sudeste – CODI e o Comitê Coordenador de Operação do Norte/Nordeste – CCON.(1975) Depois de oitenta anos sob o controle estrangeiro, foi nacionalizada a Light Serviços de Eletricidade S.A.(1979) Entrou em operação a Usina Hidrelétrica Sobradinho, realizando o aproveitamento múltiplo do maior reservatório do país que regulariza a vazão do rio São Francisco.(1979) 65 1980-2000 Localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai aproveitando os afluentes do Rio paraná, foi construída por ambos os países a usina hidrelétrica de Itaipu.(1982) Constituído o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, com o objetivo de incentivar a racionalização do uso da energia elétrica.(1985) Entrou em operação a Usina Termonuclear Angra I, primeira usina nuclear do Brasil.(1985) 66 1980-2000 Criada a Eletrobrás Termonuclear S.A. – ELETRONUCLEAR, empresa que passou a ser a responsável pelos projetos das usinas termonucleares brasileiras.(1997) Constituído o novo órgão regulador do setor de energia elétrica sob a denominação de Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.(1997) 67 1980-2000 Regulamentação do MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica), consolidando a distinção entre as atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.(1998) Estabelecimento das regras de organização do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), em substituição ao GCOI (Grupo Coordenador para Operação Interligada).(1998 68 2000-atualmente A capacidade instalada de energia elétrica no Brasil gira em torno de 72.200 MW.(2000) Instituído o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).(2000) Entra em operação a usina hidrelétrica Machadinho, perfazendo o total de 1.140 MW e a usina hidrelétrica Cana Brava, com capacidade de geração de 450 MW.(2002) 69 2000-atualmente 15ª unidade geradora hidráulica da hidrelétrica Tucuruí, que lhe rende mais 375 MW de potência.(2003) Inaugurada em Veranópolis (RS) a usina hidrelétrica Monte Claro, com capacidade para gerar 130 MW.(2005) É ativada a primeira turbina da usina hidrelétrica Campos Novos,Localizada no rio Canoas, em Santa Catarina, com uma potência máxima instalada de 293,3 MW. 70 2000-atualmente Atualmente está sendo construída a terceira maior usina hidrelétrica do mundo e a maior inteiramente brasileira, a usina hidrelétrica de Belo Monte, que terá capacidade de fornecer por volta de 11.000MW de energia. 71 REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO COMO ERA ANTES Era basicamente monopolista, com forte presença estatal em todos os seus segmentos. A integração de suas atividades operacionais era coordenada pelo governo federal, através da Eletrobrás. COMO FICOU É fundamentalmente competitivo, com presença marcante de agentes privados e com as funções integrativas sendo exercidas por organismos independentes, com a redução do papel do Estado. Ao governo fica a postura de agente regulador. 72 REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO O setor elétrico brasileiro, na década de 80, caracterizava-se pela hegemonia de empresas estatais, pela baixa competitividade, planejamento determinativo da expansão, ampliação da oferta garantida pelo Estado e falta de estímulos à eficiência e à competição, fatores estes que culminaram com tarifas defasadas, obras paralisadas e com a inadimplência setorial generalizada. 73 REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO Os anos 90 reuniram todos os fatores que poderiam contribuir para o agravamento de uma crise no Setor Elétrico: o esgotamento da capacidade de geração de energia elétrica das hidrelétricas existentes, o aquecimento da economia provocado pelo Plano Real, a necessidade de novos investimentos e a escassez de recursos do Governo para atender a esta necessidade diante de outras prioridades. 74 REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO Em 1996, através do Projeto RE-SEB (Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro), iniciou-se a fase de concepção do novo modelo, sob a coordenação da Secretaria Nacional de Energia do Ministério de Minas e Energia, chegando-se à conclusão de que era preciso criar uma Agência Reguladora (ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica), um operador para o sistema (ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico) e um ambiente (MAE - Mercado Atacadista de Energia Elétrica), através de uma operadora (ASMAE - Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica), onde fossem transacionadas as compras e vendas de energia elétrica. O Projeto RE-SEB foi concluído em agosto de 1998, com toda a concepção do novo arcabouço setorial definida. 75 O Setor Elétrico Hoje - Quadro Comparativo Modelo Antigo Modelo Novo Financiamento através de recursos públicos Financiamento através de recursos públicos (BNDES) e privados Empresas estatais verticalizadas Concessionárias divididas por atividade: geração, transmissão, distribuição e comercialização. Maioria de empresas estatais. Abertura para empresas privadas Monopólios com competição inexistente Competição na geração e comercialização Consumidores cativos Consumidores Livres e Cativos Tarifas reguladas. Preços livremente negociados na Geração e Comercialização. 76 A Nova Estrutura A reforma do Setor provocou o surgimento de novas funções e modificou o conteúdo e a forma de outras atividades. O que tornou necessária à criação de novas entidades com papéis bem definidos: Aneel A mudança de papel do Estado no Mercado de Energia, deixando de ser fundamentalmente executor para se tornar basicamente regulador, exigiu a criação de um órgão altamente capacitado para normatizar e fiscalizar as atividades do Setor Elétrico. 77 A Nova Estrutura Assim, foi criada a ANEEL, autarquia vinculada ao Ministério das Minas e Energia, que tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, zelando pela qualidade dos serviços prestados, pela universalidade de atendimento aos consumidores e pelo estabelecimento das tarifas para os consumidores finais, preservando, sempre, a viabilidade econômica e financeira dos Agentes e da indústria para compatibilizar interesses. 78 A Nova Estrutura ONS O ONS foi criado para operar, supervisionar e controlar a geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, com o objetivo de otimizar custos e garantir a confiabilidade do Sistema, definindo ainda as condições de acesso à malha de transmissão em alta-tensão do país. 79 A Nova Estrutura MAE Foi também instituído o Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, ambiente virtual (sem personalidade jurídica), auto-regulado - instituído através da assinatura de um contrato de adesão multilateral, o Acordo de Mercado, para ser o ambiente onde se processam a contabilização e a liquidação centralizada no mercado de curto prazo. 80 81 Aspectos Políticos 82 CNPE - Conselho Nacional de Política Energética O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é um órgão imediato de assessoramento ao presidente da República, que tem a função de ajudar no aproveitamento racional dos recursos energéticos do país. Foi criado pela LEI No 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997. Do Conselho Nacional de Política Energética 83 Consumo Preço Qualidade Oferta Preservação do meio Ambiente Suprimento de energia elétrica Importação e Exportação Fornecimento de derivados de petróleo CNPE - Conselho Nacional de Política Energética Tem como dever garantir: Estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, do álcool, de outras biomassas, do carvão e da energia termonuclear 84 CNPE - Conselho Nacional de Política Energética MME - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA PRESIDENTE MME – EDISON LOBÃO O Ministério de Minas e Energia (MME) foi criado em 1960, pela Lei n° 3.782, de 22 de julho de 1960. Anteriormente, os assuntos de minas e energia eram de competência do Ministério da Agricultura. 86 MME - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Em 1992, a Medida Provisória nº 302, extinguiu o Ministério da Infraestrutura e recriou o Ministério de Minas e Energia. O DNPM foi incorporado à estrutura do MME e instituído como autarquia por meio de um decreto. 87 MME - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Em 2003, a lei n° 10.683 definiu como competências do MME as áreas de geologia, recursos minerais e energéticos; aproveitamento da energia hidráulica; mineração e metalurgia; e petróleo, combustível e energia elétrica, incluindo a nuclear. 88 MME - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - Agenda Conforme a resolução (24/06/2014): Fica a critério do MME, Aprovar a contratação direta da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras para produção de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos fluidos em áreas do pré-sal, no regime de partilha de produção, e dá outras providências. 89 MME - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 91 Fiscalização e Regulamentação 92 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica A ANEEL é uma autarquia sob regime especial, de direito público e autonomia patrimonial, administrativa e financeira, vinculada ao MME. PRESIDENTE ANEEL – NELSON HUBNER 93 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica A ANEEL foi criada em 1996, pela Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, durante o primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas questões jurídicas, a Procuradoria Federal representa a Agência. Cabe à ANEEL realizar leilões públicos para que as distribuidoras comprem de forma regulada e transparente a energia que será ofertada a seus clientes. 94 Foi instituída em 1996, sucedendo ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, com as seguintes atribuições: • Regular e fiscalizar a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica, atendendo reclamações de agentes e consumidores com equilíbrio entre as partes e em beneficio da sociedade; ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica • Mediar os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores; • Conceder, permitir e autorizar instalações e serviços de energia; • Garantir tarifas justas; • Zelar pela qualidade do serviço; • Exigir investimentos; • Estimular a competição entre os operadores e assegurar a universalização dos serviços. ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica CMSE foi criado pela lei 10.848 em 2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético no País. O CMSE é presidido pelo Ministro de Minas e Energia e composto por quatro representantes do MME e os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS. CMSE - Comitê De Monitoramento Do Setor Elétrico 98 CMSE - Comitê De Monitoramento Do Setor Elétrico O CMSE é composto por: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL; Agência Nacional do Petróleo – ANP; Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE; Empresa de Pesquisa Energética – EPE; Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS 99 O CMSE possui as seguintes atribuições: - Acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; - Avaliar as condições de abastecimento e de atendimento dos recursos eletroenergéticos em horizontes pré-determinados; CMSE - Comitê De Monitoramento Do Setor Elétrico - Realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e atendimento ao mercado de eletroenergéticos; - Identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional e outros que possam afetar a regularidade, a segurança e a expansão dos setores de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; CMSE - Comitê De Monitoramento Do Setor Elétrico - Elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou saneadoras de situações observadas, encaminhando-as, quando for o caso, ao Conselho Nacional de Política Energética - CNPE. CMSE - Comitê De Monitoramento Do Setor Elétrico Comercialização 104 CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica A CCEE é uma associação civil, de direito privado, e sem fins lucrativos, constituída em 2004, sucedendo ao Mercado Atacadista de Energia –MAE. A CCEE é regulada e fiscalizada pela ANEEL, e possui as responsabilidades de administrar, contabilizar e liquidar os contratos de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional –SIN. PRESIDENTE CCEE – ANTONIO MACHADO 105 CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Destaca-se: - Implantação e divulgação das Regras de Comercialização e dos Procedimentos de Comercialização; - Medição e registro da energia verificada através do Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE); - Registro dos contratos firmados entre os Agentes da CCEE; - Realização de Leilões de Compra e Venda de Energia Elétrica; - Apuração das infrações e penalidades por variações de contratação de energia; - Apuração do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD); - Contabilização e liquidação das transações realizadas no mercado de curto prazo; - Monitoramento das condutas e ações empreendidas pelos Agentes da CCEE. CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Participantes da CCEE –3 grupos: Agentes da Categoria Geração •Classe de Geradores Concessionários de Serviço Público >= 50 MW instalados •Classe de Produtores Independentes >= 50 MW instalados •Classe de Autoprodutores >= 50 MW instalados e despachados pelo ONS CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Agentes da Categoria Distribuição: • Classe de Distribuidores >= 500 GWh/ano e aqueles com < 500 GWh/ano, mas que não adquirirem a totalidade da energia de supridor com tarifa regulada Agentes da Categoria Comercialização • Classe de Agentes Importadores e Exportadores >= 50 MW intercambiados • Classe de Comercializadores >= 500 GWh/ano • Classe de Consumidores Livres Contabilização Com base nos contratos de compra e venda realizados por leilões fiscalizados pela ANEEL, a CCEE é responsável pela contabilização e fiscalização destes valores a serem pagos e recebidos. ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico O ONS é uma entidade de direito privado, e sem fins lucrativos. Foi criado em 1998 com a função de coordenar e controlar a operação dos ativos de geração e transmissão no Sistema Interligado Nacional –SIN. PRESIDENTE ONS – HERMES CHIPP É o antigo Centro Nacional de Operações de Sistema Elétrico – CNOS da Eletrobrás. 110 ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico O ONS é regulado e fiscalizado pela ANEEL, e possui as seguintes atribuições: • Planejamento e a programação da operação e o despacho centralizado da geração, com vistas à otimização do Sistema Interligado Nacional -SIN; • Supervisão e a coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos, a supervisão e o controle da operação do SIN e das interligações internacionais; • Contratação e a administração de serviços de transmissão de energia elétrica e as respectivas condições de acesso, bem como dos serviços auxiliares; ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico • Proposição ao Poder Concedente das ampliações de instalações da Rede Básica, bem como de reforços do SIN, a serem considerados no planejamento da expansão; • Proposição de regras para a operação das instalações de transmissão da Rede Básica do SIN, mediante processo público e transparente; • Divulgação dos indicadores de desempenho dos despachos realizados, a serem auditados semestralmente pela ANEEL. ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico Membros Associados do ONS: •Categoria produção: geradores com usinas despachadas centralizadamente e agentes importadores e exportadores •Categoria transmissão: agentes de transmissão •Categoria consumo: agentes de distribuição integrantes do SIN e consumidores livres com ativos conectados a Rede Básica ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico Agentes Institucionais EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Eletrobrás. BNDES. Outras Concessionárias. 115 • O principal instrumento para modicidade tarifária é o leilão para a contratação de energia pelas distribuidoras, com o critério de menor tarifa; • Por sua vez, a segurança de suprimento é baseada nos seguintes princípios: – Garantir a segurança do suprimento; – Criar um marco regulatório estável. Leilão de Energia de Reserva 2014 Leilão de Energia de Reserva 2014 A Empresa de Pesquisa Energética - EPE cadastrou 1.034 empreendimentos interessados em participar do Leilão de Energia de Reserva 2014, previsto para 31 de outubro, com uma oferta total de 26.297 megawatts de capacidade instalada. Os projetos de energia eólica predominaram mais uma vez, com 626 empreendimentos, seguidos de perto pela energia solar, com 400 projetos. 117 Leilão de Energia A-5 2014 Mais de mil projetos se inscreveram na Empresa de Pesquisa Energética - EPE para participar do Leilão A-5/2014, que vai negociar energia elétrica para entrega a partir de 2019. Ao todo, os 1.041 empreendimentos somam uma oferta de 50,9 mil MW de energia elétrica, e agora vão passar pelo processo de habilitação. O leilão A-5 está marcado para o dia 30 de setembro. 118 Contabilização A contabilização envolve o cálculo da diferença entre a energia medida e a contratada pelo agente, valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para efeito de liquidação financeira na CCEE. 119 A contabilização envolve o cálculo da diferença entre a energia medida e a contratada por agente, valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para efeito de liquidação financeira na CCEE. Esta etapa é realizada com base nas Regras de Comercialização, levando em conta as exposições no mercado de curto prazo, o recebimento/pagamento de Encargos de Serviço de Sistema (ESS), o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) e a consolidação dos resultados financeiros a serem liquidados, incluindo eventuais ajustes financeiros. A contabilização prevê o cálculo dos descontos nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (Tusd) e Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (Tust) aplicáveis a todos os agentes envolvidos na comercialização de energia oriunda de fontes incentivadas. A contabilização norteia-se pelas regras de comercialização Em 15 de março de 2004, por meio da lei n° 10.847, foi autorizada a criação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério, que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético. Mauricio Tiomno Tolmasquim – Diretor EPE EPE - Empresa De Pesquisa Energética 120 Um dos fatores preponderantes para a criação da EPE foram os racionamentos e apagões ocorridos no início da década (2000 e 2001), atribuídos em parte à carência de planejamento. A EPE é um entidade independente, não subordinada a nenhuma empresa, apenas vinculada ao Ministério de Minas e Energia. EPE - Empresa De Pesquisa Energética 121 EPE - Empresa De Pesquisa Energética Destacando: - Determinar os aproveitamentos ótimos dos potenciais hidráulicos; - O desenvolvimento dos planos de expansão da geração e transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos; - Definir cenários de demanda e oferta de petróleo, seus derivados e produtos petroquímicos; -o impacto social, viabilidade técnico-econômica e sócio-ambiental para os empreendimentos de energia elétrica e de fontes renováveis; 122 EPE - Empresa De Pesquisa Energética O desenvolvimento da indústria de gás natural no Brasil e o incremento na utilização do carvão mineral nacional; -avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de fontes renováveis; Subsidiar planos e programas de desenvolvimento energético ambientalmente sustentável, inclusive de eficiência energética; - Aos programas de modernização/capacitação da indústria nacional, visando ampliar a participação desta no fornecimento dos bens e equipamentos para a expansão do setor. EPE - Empresa De Pesquisa Energética ELETROBRAS A empresa brasileira do governo federal que administra a energia elétrica é a Eletrobras, dividida em: Eletrosul Eletronorte Eletrobras Eletronuclear Eletrobras Chesf Eletrobras Furnas Eletrobras CGTEE 125 ELETROSUL Atua nos estados de SC, RS, PR e MS. Total de 14 empreendimentos na área; sendo 4 usinas hidrelétricas (uma no Rio Grande do Sul, outra no Paraná, uma no Mato Grosso do Sul e uma em Rondônia) e 10 PCH em Santa Catarina. Em 2007, a Argentina passava por uma crise energética muito crítica durante o inverno, foi através da Conversora de Frequência de Uruguaiana (que pertencente à Eletrosul) que o Brasil forneceu energia à Argentina. Sede: Florianópolis – SC Sistema de transmissão de 525,230 e 138kV ou menos. 126 ELETRONORTE Atua nos estados de AC, AP, AM, MA, MT, PA, RO, RR, TO. Total de 10 empreendimentos, sendo 3 usinas hidrelétricas (Tucuruí – PA, Samuel – RO, Coaracy Nunes – AP), 1 PCH (Curuá-Una - PA), 6 usinas termelétricas (sendo a maior de Santana - AP) Concessionárias supridas: Cea, Cer, Celpa, Celtins, Cemar, Cemat. Brasília – DF Capacidade de geração: 9.787 MW Em 12 de agosto de 2014, a ANEEL decidiu manter a aplicação de multa de cerca de R$ 5 milhões à Eletronorte devido a uma falha que provocou o desligamento geral da Subestação Imperatriz, no Maranhão, em 22 de setembro de 2012. A ANEEL informou que a multa é motivada pela abrangência, gravidade e danos resultantes aos usuários. 127 ELETROBRAS ELETRONUCLEAR Atua no Rio de Janeiro Possui 3 usinas existentes no RJ e serão construídas mais usinas no sudeste e nordeste As 3 usinas são Angra I (640MW), Angra II (1300MW), Angra III (previsão de conclusão 2014, 1350MW) As usinas fazem parte da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto As primeira usina, Angra I, foi construída em 1982, a empresa que projetou e projeta o futuro das usinas nucleares é a alemã Siemens, maior empresa europeia de engenharia 128 ELETROBRAS CHESF Atua na Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí Opera dez usinas hidrelétricas (sendo a maior de Xingó – AL/SE com 3162MW), seis PCHs e uma usina termelétrica (Camaçari – BA com 346MW) A Chesf é a maior geradora de energia elétrica do Brasil (dados de 2007), com 10.737.798 kW Sede: Recife – PE Foi criada durante o Estado Novo, pelo presidente Getúlio Vargas através do Decreto-Lei nº 8.031 de 3 de outubro de 1945, e constituída na primeira assembleia geral de acionistas, realizada em 15 de março de 1948. 129 ELETROBRAS FURNAS Atua nas Regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte do Brasil O sistema de Furnas conta hoje com 17 usinas hidrelétricas, duas termelétricas, três parques eólicos, aproximadamente 24 mil quilômetros de linhas de transmissão e 62 subestações O plano de expansão de Furnas prevê participação em quatro novas usinas hidrelétricas A Usina de Furnas foi a primeira hidrelétrica de grande porte do Brasil, com capacidade de 1.216 MW, implantada no rio Grande (MG) em 1958 O presidente Fernando Henrique tentou privatizá-la, porém o governador de MG, Itamar Franco, interviu na tentativa, ameaçando explodir a Usina Hidrelétrica de Furnas em MG Sede: Rio de Janeiro - RJ 130 ELETROBRAS CTGEE Atua no Rio Grande do Sul Possui 3 usinas termelétricas: Usina Termelétrica Presidente Médici (Candiota II), com 446 MW; Usina Termelétrica São Jerônimo, com 20 MW; e Nova Usina Termelétrica de Porto Alegre - Nutepa, com 24 MW. Em 2009, assinou contrato com as empresas Alstom Power Systems S/A – França Foi fundada em 1997, após a Lei Estadual nº 10.900 autorizar o Poder Executivo a proceder à reestruturação societária e patrimonial da CEEE Sede: Porto Alegre - RS 131 ITAIPU BINACIONAL A 2ª maior usina hidrelétrica do mundo, com 14000 MW, perdendo apenas para a Usina de Três Gargantas, na China, com 22400 MW 132 USINA DE TRÊS GARTANTAS – Hubei, China Segundo estudiosos da área, é tão grande que teria alterado a velocidade de rotação da Terra. 133 ITAIPU X TRÊS GARGANTAS 134 USINA TERMOELÉTRICA DO VALE DO AÇU - RN 135 Usina Nuclear Kashiwazaki-Kariwa – Japão A maior usina nuclear do mundo com 7,9MW 136 Horse Hollow Wind Energy Center - EUA O maior parque eólico do mundo, com 735,5MW 137 PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA ELÉTRICA Autoprodutor de energia elétrica Comercializador Concessionária de Serviço Público (ou Permissionária) Produtor Independente de Energia Elétrica - PIE 138 AUTOPRODUTORES É a pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebem concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo (definição da ANEEL) DECRETO Nº 2.003, DE 10 DE SETEMBRO DE 1996; Art. 5º O aproveitamento de potencial hidráulico igual ou inferior a 1.000 kW e a implantação de usina termelétrica de potência igual ou inferior a 5.000 kW independem de concessão ou autorização, devendo, entretanto, ser comunicados ao órgão regulador e fiscalizador do poder concedente, para fins de registro. 139 INCENTIVOS PARA AUTOPRODUTOR DE ENERGIA ELÉTRICA Isenção do pagamento de encargos setorias, tais como CDE,PROINFA e CCC; Dependendo da legislação, não faz recolhimento do ICMS sobre a energia autoproduzida e consumida em plantas industriais com mesmo CNPJ; Não há desconto de TUST/TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão/Distribuição), mesmo sendo a autoprodução a partir de fontes alternativas. 140 PRODUTOR INDEPENDENTE A pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco; Seu órgão principal é a APINE, conta com 60 associados que representam mais de 360000 MW de capacidade instalada no mundo 141 Agentes de Distribuição Operam um sistema de distribuição na sua área de concessão, participando do Sistema Interligado e sendo usuários da Rede Básica. Contratam serviços de transmissão de energia e serviços ancilares do Operador Nacional do Sistema Elétrico. 142 AUTOPRODUÇÃO X PRODUÇÃO INDEPENDENTE Autoprodução só comercializa sobras eventuais e temporárias, após autorização específica da ANEEL,enquanto que a produção independente tem a liberdade de consumir e comercializar a energia produzida Atenção para eventuais consequências tributárias Sobre toda e qualquer energia comercializada serão cobrados os encargos CDE, PROINFA e CCC 143 IMPORTADORES E EXPORTADORES CGTEE - Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica CGTF - Central Geradora Termelétrica Fortaleza S.A CIEN - Companhia de Interconexão Energética COPEL - Companhia Paranaense de Energia DUKE TRADING - Duke Trading do Brasil Ltda EDS - Energia do Sul Ltda ELETROBRAS - Centrais Elétricas Brasileiras S/A ELETROSUL - ELETROSUL Centrais Elétricas S.A. TRACTEBEL - Tractebel Energia S.A TRADENER - Tradener Limitada 144 HISTÓRICO DE EXPORTAÇÕES DA ARGENTINA Fonte: CCEE 145 HISTÓRICO DE EXPORTAÇÕES DO URUGUAI Fonte: CCEE 146 AGENTES DE TRANSMISSÃO: Agentes detentores de concessão para transmissão de energia elétrica com instalações na rede básica. Exemplos: COPEL TRA- Copel Transmissão S.A. COQUEIROS TRA - Coqueiros Transmissora de Energia Ltda. CPFL Transmissão Piracicaba - CPFL Transmissão Piracicaba S.A. CPTE - Cachoeira Paulista Transmissora de Energia S.A. CTEEP - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista EATE - Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. EBTE TRA - Empresa Brasileira de Transmissão de Energia S.A. 147 COMERCIALIZADORES Os Agentes Comercializadores de Energia Elétrica são empresas que não possuem sistemas elétricos e que, sob autorização, atuam exclusivamente no mercado de compra e venda de energia elétrica para concessionários, autorizados ou consumidores que tenham livre opção de escolha do fornecedor (consumidores livres). Comercializam através do ACR e ACL 148 Ambiente de Contratação Regulada – ACR No Ambiente de Contratação Regulada – ACR, os Agentes de Distribuição, através de leilões públicos promovidos pelo Poder Concedente (Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL) e operacionalizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, adquirem a energia elétrica para atender seu mercado (consumidores cativos). 149 Ambiente de Contratação Livre – ACL No Ambiente de Contratação Livre – ACL, os Agentes geradores, produtores independente de energia, autoprodutores, comercializadores e importadores de energia negociam livremente com consumidores livres e especiais, a contratação de energia elétrica por meio de contratos bilaterais. O Mercado Livre é um ambiente de negociação, onde consumidores “livres” podem comprar energia alternativamente ao suprimento da concessionária local. Neste ambiente o consumidor negocia o preço da sua energia diretamente com os agentes geradores e comercializadores. Desta forma, o cliente livre pode escolher qual será o seu fornecedor de energia. 150 EXEMPLOS DE COMERCIALIZADORES Fonte: ANEEL Empresa Sede TRADENER Ltda. Curitiba – PR Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRÁS Rio de Janeiro –RJ TRADENERGY - Empresa de Comercialização de Energia Elétrica Ltda. Curitiba – PR ENRON. São Paulo – SP ENERGY Consultoria e Participações Ltda Campo Grande – MS ATI - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Brasília – DF Cia de Interconexão Energética – CIEN Rio de Janeiro – RJ CCP Energia Ltda. Rio de Janeiro – RJ CSN Energia S.A. Rio de Janeiro – RJ AES TRADING Ltda. São Paulo – SP AES INFOERNERGY LTDA. Rio de janeiro – RJ COENEL Consultoria em Energia Ltda. Bento Gonçalves – RS Pactual Agente Comercializador de Energia Ltda São Paulo – SP Razão Energy Consultoria e Participações Ltda. São Paulo – SP Brascan Energy Trader Ltda. Rio de Janeiro – RJ Itambé Energética S.A. Curitiba – PR 151 Consumidores Livres: Consumidores que têm a opção de escolher seu fornecedor de energia elétrica, conforme definido em resolução da ANEEL, conforme as condições previstas na Lei nº 9.074/1995. DEMANDA MÍNIMA TENSÃO DE FORNECIMENTO DATA DE LIGAÇÃO DO CONSUMIDOR 3 MW 69 KV ANTES DE 08/07/95 3 MW QUALQUER TENSÃO APÓS 08/07/95 152 AGENTE DE DISTRIBUIÇÃO Operam um sistema de distribuição na sua área de concessão participando do sistema interligado e sendo usuários da rede básica. Contratam serviços de transmissão de energia e auxiliares da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Ex: CELESC, CELG, COPEL, CEMAT OBS:Serviços de rede e de venda de energia aos Consumidores com tarifas e condições reguladas pela ANEEL. 153 Consumidores cativos: • Compram energia elétrica de concessionária ou permissionária que tem a concessão para fazer o serviço de distribuição; • Não tem possibilidade de negociar preço, ficando sujeito às tarifas de fornecimento estabelecidas pela ANEEL; 154 Fonte: CELESC 155 Fim... 156 Conselho Nacional de Política Energética – CNPE REUNIÃO DIA MÊS HORÁRIO 28 a 24 * Junho 11 às 13 horas 29 a 09 Dezembro 10 às 13 horas LOCAL MME, o andar, Sala Plenária CALENDÁRIO DE REUNIÕES - 2014 1 * Reprogramada