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Avaliação - Química Ambiental - Os impactos ao meio ambiente

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INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO
CURSO: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA AMBIENTAL: OS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE
DISCENTE: EDELLAENE FÉLIX RODRIGUES MIRANDA
Os Impactos ao Meio Ambiente e Métodos de Precaução 
Carolina de Cristo Bracht Nowacki & Morgana Batista Alves Rangel
 
A abordagem do contexto da Química Ambiental iniciou-se na referida obra com a definição desta área como a área de conhecimento que partiu da química clássica, voltado aos estudos dos processos químicos que acontecem na natureza, sejam eles naturais ou causados por ações antrópicas, que comprometem a saúde humana ou do meio ambiente.
Inicialmente definiu-se que impacto ambiental é qualquer alteração provocada no meio ambiente por determinada ação ou atividade. E que uma área contaminada pode ser definida como um local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos.
A utilização de alguns agentes químicos, quando usados indiscriminadamente, podem causar impactos ambientais negativos. A contaminação de um ecossistema pode se dar pelo uso de metais pesados, hidrocarbonetos, entre outros componentes. Para dimensionar a proporção destes impactos ambientais podemos citar acidentes químicos de dimensões alarmantes, que afetaram e/ou afeta o meio ambiente e o homem por décadas como a contaminação por Césio em Goiânia – GO, ou ainda o acidente nuclear de Chernobyl na Ucrânia. 
Diante de diversos impactos ao meio ambiente a preocupação com as questões ambientais tem crescido e ganhado forças, exemplo disso, para solucionar os problemas causados pela poluição química atmosférica, como será apresentada adiante, foi discutida nas diversas conferências ambientais realizadas pelo mundo, em especial na Conferência de Kyoto, que elaborou um documento prevendo a redução das emissões atmosféricas dos países desenvolvidos e criando um mercado de crédito de carbono
No segundo capítulo da obra é realizada um percurso pela estrutura da química da hidrosfera, apresentando desde o ciclo hidrológico, como as ações humanas interferem nesse processo e a sua fundamental função para a manutenção da vida; os parâmetros de verificação da qualidade da água (físicos, químicos, biológicos e climatológicos) até a ação de efluentes nos ecossistemas aquáticos.
E por fim, em resumo a poluição das águas é caracterizada pela presença, lançamento ou liberação de qualquer forma de matéria ou energia em quantidade, concentração ou característica em desacordo com a legislação ou que tornem as águas impróprias, nocivas ou ofensivas à saúde, inconvenientes ao bem-estar público, danosas aos materiais, à fauna e à flora, prejudiciais à segurança e ao uso. 
Para solucionar os problemas causados poluição do solo sugere-se o tratamento efetivo dos efluentes domésticos e industriais de acordo com que é estabelecido pelas legislações vigentes. Além do manejo correto de fertilizantes e deste lançamento de efluentes, de modo, que não ocorra a eutrofização de mananciais, numa outra maneira de poluição.
No terceiro capitulo é realizada uma abordagem da química da atmosfera, que tem como papel proteger a vida na Terra absorvendo a radiação ultravioleta solar e reduzindo as temperaturas extremas do dia e da noite.
As principais mudanças que ocorrem na atmosfera são causadas pelos poluentes: materiais particulados, gases e vapores. Sendo que se tem poluentes primários, que são os próprios lançados na atmosfera e os poluentes secundários oriundos das reações químicas destes primários na atmosfera. Essas reações químicas estão relacionadas a fenômenos que ocorrem devido à poluição atmosférica, sendo que podemos citar: o efeito estufa e o aquecimento global, a destruição da camada de ozônio e a chuva ácida.
Os componentes da atmosfera, juntamente com as substancias emitidas e o ozônio formam uma barreira na atmosfera e são responsáveis por absorver e refletir as radiações infravermelhas. Estes gases conservam o calor formando uma estufa na superfície da terra. Quando a concentração desses gases aumenta na atmosfera, essa barreira aumenta e funciona como um isolador, retendo mais calor na superfície da terra e esse aquecimento, causa o denominado aquecimento global.
 Já a chuva ácida é a contaminação da água da chuva pelos poluentes na atmosfera. A precipitação dessa chuva ácida contamina o solo e os mananciais causando vários impactos ao meio ambiente, mas também, causa prejuízos de ordem econômica como podemos citar: corrosão de qualquer material feito à base de calcário, mármore ou metal. Monumentos de pedra e edifícios históricos, além de danificar as vegetações.
Uma ferramenta para solucionar a poluição atmosférica é a sensibilização da população em buscar fontes alternativas de energia (a biomassa, a energia hidrelétrica, energia eólica, solar, o biodiesel, etc.) e atividades relacionadas com a poluição do ar, também se faz necessária uma fiscalização rigorosa nas instalações industriais. Também pode-se sugerir ações preventivas como: controle dos combustíveis e do seu grau de pureza, criação de dispositivos de controle da poluição, vistoria nos automóveis para retirar de circulação aqueles que não apresentam condições mínimas para filtrar os gases resultantes da combustão, aplicação do rodízio de carros, entre outras.
A química da litosfera tem sua abordagem no quarto capitulo, na qual, inicia-se com a contextualização da formação do solo, sua composição e sua classificação. Posteriormente podemos entender que a degradação do solo é natural, porém, as atividades antrópicas, como a agricultura e os processos industriais, contribuem não somente para sua degradação, mas também para sua poluição.
Na sua composição o solo tem diversos elementos químicos, mas na agricultura esses componentes são manejados para aumento da fertilidade do solo. Além de ser fontes de nutrientes, o solo também é o lugar onde as plantas se desenvolvem e sabe-se que as plantas são indispensáveis para todos os ecossistemas. A poluição do solo por metais pesados é conhecida como um fator de redução do rendimento na agricultura e aumento dos níveis de toxicidade destes nos produtos.
Outro meio de poluição do solo de grande impacto ambiental é o descarte dos resíduos sólidos, que se realizado de maneira incorreta pode contaminar o solo com a geração de chorume ou mesmo com substâncias perigosas, e essa contaminação pode se estender até os lençóis freáticos e corpos hídricos. No processo de degradação destes resíduos também são gerados gases nocivos ao meio ambiente, como o metano.
Diferentes ferramentas foram criadas para auxiliar no controle da poluição na litosfera, que vão desde ações de educação ambiental para os resíduos sólidos até́ formas de tratamento destes resíduos, como aterros sanitários, compostagem, coleta seletiva, reciclagem, entre outros. Para combater as diferentes formas de poluição e auxiliar na gestão dos solos, foram criadas normas e leis, como a NBR 10004 e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que devem ser seguidas para se obter a preservação do meio ambiente como um todo.
No quinto capítulo são explicitadas as fontes de energia alternativas e eficiências energéticas. A energia é indispensável para o aquecimento de ambientes, processos industriais e transporte. Porém o uso das energias não renováveis (petróleo, gás natural, carvão mineral, combustíveis nucleares) tem acarretado diversos impactos negativos ao meio ambiente cabendo a adesão de energias de fontes renováveis e desenvolver tecnologias que atendam essa demanda energética de forma mais limpa.
De modo geral, no sexto capítulo é ressaltada a importância da química ambiental como área de conhecimento nova e que estabelece um equilíbrio do uso dos compostos químicos (hoje essencial as atividades humanas) e a preservação do meio ambiente. Dessa maneira, surge a Química Verde, prevendo o uso de fontes renováveis, o aumento da eficiência de energia, além de evitar o uso de substâncias persistentes, bioacumulativas e tóxicas.
Sãodiscutidas novas tecnologias como a biotecnologia aplicada à preservação ambiental é uma nova técnica para evitar a poluição, por exemplo, em casos de eutrofização dos rios. Com base nessas novas técnicas surge a biorremediação, que consiste em utilizar microrganismos para a descontaminação de áreas e a fitorremediação, que consiste no uso das plantas, para a mesma finalidade.
Também se evidencia a necessidade do monitoramento ambiental que ajuda a compreender a relação das ações antrópicas com o meio ambiente. Contudo, podemos entender que os compostos químicos exercem grandes influências no meio ambiente e à saúde humana, cabendo um uso inteligente dos mesmos.

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