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ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (EM-UM) 1 CRÂNIO ÓSSEO II Texto sumário de apoio à aula prática 1 - SUPERFÍCIE EXTERNA DO CRÂNIO Nesta aula continuamos a explorar o tema da aula anterior, descrevendo as normas basal e lateral. 1.1. NORMA LATERAL A metade superior da face lateral do crânio é ocupada pela fossa temporal, uma região escavada limitada superior e posteriormente pela linha temporal. Inferiormente, a fossa temporal continua-se com a fossa infratemporal: o limite entre ambas é o arco zigomático. Na fossa infratemporal, uma abertura em forma de fenda entre o osso palatino (anteriormente) e o osso esfenóide (lateralmente) dá acesso à fossa pterigopalatina. Um dos acidentes anatómicos mais proeminentes da norma lateral é o meato (buraco) acústico externo, que dá acesso ao ouvido médio, no interior do osso temporal (o ouvido será abordado em profundidade em aula do módulo de sistema nervoso). Anteriormente ao meato acústico situa-se a face articular para o côndilo da mandíbula e, superiormente ao mesmo, o triângulo suprameático. 1 A apófise mastóide é uma saliência robusta no canto posteroinferior da norma lateral, palpável atrás do pavilhão auricular. O ponto onde os ossos frontal, parietal, esfenóide e temporal se encontram é uma sutura em forma de H chamada pterion. 2 1.2. NORMA BASAL A face inferior da superfície externa do crânio é a mais complexa. Para facilitar a descrição, vamos dividi-la em três porções. A anterior está num plano inferior e é formada pelo palato ósseo e arcadas alveolares. As restantes são divididas por um plano que passa pela margem anterior do buraco magno. Parte anterior da norma basal A plataforma situada interiormente à arcada dentária superior, onde se pode observar a sutura cruciforme (entre a apófise palatina dos ossos maxilares, que é anterior, e a apófise maxilar dos ossos palatinos, que é posterior) é o palato ósseo. Neste encontramos, atrás dos dentes incisivos, o buraco incisivo e, medialmente ao último molar, os buracos palatino maior e menor. Parte intermédia da norma basal Estende-se desde o bordo posterior do palato ósseo até uma linha que passa no bordo anterior do buraco magno (o maior). As coanas, separadas pelo pequeno osso vómer (abordado em detalhe na próxima aula), são as aberturas posteriores das fossas nasais. Lateralmente, o limite das coanas é a apófise pterigóide do osso esfenóide, na qual se pode identificar uma fossa pterigóide entre duas lâminas, lateral e medial. A lâmina lateral tem um gancho na extremidade, o hâmulo pterigóide (hâmulo = gancho). Posteriormente ao vómer começa o clivo, uma superfície inclinada formada pelo corpo do osso esfenóide e do osso occipital, que se continua até ao buraco magno. Lateralmente ao clivo situam-se, de anterior para posterior, três orifícios proeminentes: o buraco lácero, o buraco carotídeo, separados pela parte petrosa do osso temporal, e o buraco jugular (este encontra-se na junção com o osso occipital). Anteriormente e lateralmente ao buraco carotídeo situam-se ainda o buraco oval e, posteriormente, o buraco espinhoso. Completa a frase: Devido à proximidade anatómica entre o e a , uma dor da articulação temporomandibular pode manifestar-se como uma ________________, tornando mais difícil o diagnóstico correcto. 1 Este triângulo é o ponto de referência para a cirurgia do antro mastoideu. 2 O pterion é uma referência importante para os neurocirurgiões, porque marca a posição do ramo anterior da artéria meníngea média e da asa menor do osso esfenóide. Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight está perto do osso esfenóide. Wezac Typewritten Text arco zigomático Wezac Typewritten Text mandíbula/maxila Wezac Typewritten Text /crânio Wezac Typewritten Text dor de cabeça/bruxismo Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (EM-UM) 2 Atrás da abertura do buraco carotídeo encontra-se a apófise estilóide, em forma de espinha aguçada, junto da qual se abre o pequeno buraco estilomastóide. Parte posterior da norma basal Lateralmente ao buraco magno situam-se os côndilos occipitais, que assentam nas massas laterais do atlas (a articulação atlanto-occipital classifica-se como bicondiliana). Cada côndilo é atravessado de medial para lateral por um canal do hipoglosso (para o par craniano XII, com o mesmo nome), cuja abertura lateral se pode facilmente observar, anterolateralmente ao côndilo. Posteriormente ao buraco magno situa-se, na linha média, a crista occipital externa. Medialmente à apófise mastóide (já descrita na aula anterior) encontra-se o sulco digástrico (para o músculo com o mesmo nome). 2. SUPERFÍCIE INTERNA DO CRÂNIO 2.1. PAVIMENTO DO CRÂNIO O pavimento da cavidade craniana é dividido em 3 andares ou fossas: anterior (a mais superior), médio e posterior (a mais inferior). Fossa craniana anterior No pavimento da fossa anterior sobressai, na linha média, a crista galli (literalmente crista de galo), posteriormente à qual se observa a lâmina cribiforme, ambas do osso etmóide, e, mais posteriormente, o jugo esfenoidal. A face posterior do jugo é escavada, formando o sulco quiasmático (para o quiasma óptico). Lateralmente ao jugo esfenoidal, o limite posterior da fossa anterior é formado pelas asas menores do osso esfenóide, cujas extremidades mediais constituem as apófises clinóides anteriores. Fossa craniana média A fossa craniana média é a maior e mais complexa das três. Na linha média situa-se a sela turca, uma depressão arredondada no corpo do osso esfenóide, limitada posteriormente pelo dorso da sela. Os ângulos superolaterais do dorso são as apófises clinóides posteriores. Lateralmente à sela turca situa-se um sulco para a artéria carótida interna que termina, posteriormente, no buraco lácero. Superiormente a este sulco situa-se o buraco óptico, por onde o nervo craniano do mesmo nome atinge a órbita. A parede anterior da fossa média é “rasgada” pela fissura orbitária. superior, entre a asa menor (acima) e a asa maior (abaixo) do osso esfenóide, que dá acesso à órbita aos nervos cranianos III, IV, V1 e VI. Na parte medial da asa maior situam-se, de anterior para posterior, o buraco redondo (que dá passagem ao nervo maxilar para a fossa pterigopalatina), o buraco oval (por onde o nervo mandibular sai do crânio) e o buraco espinhoso (o que passa neste orifício?). A parte postero-lateral desta fossa é ocupada pela porção petrosa do osso temporal (rochedo temporal). Fossa craniana posterior A fossa craniana posterior é dominada pelo buraco magno. Lateralmente a este, entre os ossos occipital e temporal, abre-se o buraco jugular. Na porção petrosa do osso temporal, que forma a parede anterolateral da fossa posterior, situa-se o meato acústico interno, por onde os nervos cranianos VII e VIII têm acesso ao ouvido interno (Qual o trajecto do nervo craniano VII depois de entrar neste orifício / meato???).Que músculos se inserem na apófise pterigóide? Há 4 orifícios na base do crânio por onde passam os principais vasos cerebrais. Identifica-os e completa o texto que se segue com as palavras meníngea, vertebral, interna, espinhoso, carotídeo, magno, jugular, V, IX, X e XI: «Os principais vasos que entram e saem do crânio (3 artérias e uma veia) viajam acompanhados. Assim, a artéria carótida _________ entra pelo buraco _________ juntamente com o plexo nervoso XI acessório porção espinhal (do simpático) enquanto a veia jugular sai pelo buraco ________ por onde saem também os nervos cranianos _______. A artéria ________ média e um ramo meníngeo da terceira divisão (mandibular) do nervo craniano ___ (trigémio) passam pelo buraco _______ enquanto a artéria ________ passa no buraco ________ onde passam também ramos do nervo craniano ____ e a medula espinhal.» Procura identificar nas peças e modelos todos os orifícios por onde saem os 12 pares de nervos cranianos e preenche o quadro seguinte: PAR ORIFÍCIO I (Olfactivo) II (Óptico) III (Oculomotor) IV (Troclear) V1 (Divisão Oftálmica do Trigémio) VI (Abducente) V2 (Divisão Maxilar do Trigémio) V3 (Divisão Mandibular do Trigémio) VII (Facial) VIII (Vestibulococlear) VII (Facial) IX (Glossofaríngeo) X (Vago) XI (Acessório) XI (Acessório, porção espinhal) Buraco magno XII (Hipoglosso) Wezac Highlight os músculos que se inserem na apófise pterigóde são os músculos pterigóides lateral e o medial, o medial tem a função de elevação e protrusão da mandíbula e o lateral de depressão e protrusão(movimento frontal) Wezac Typewritten Text interna Wezac Typewritten Text jugular Wezac Typewritten Text magno Wezac Typewritten Text meníngenea Wezac Typewritten Text vertebral Wezac Typewritten Text magno Wezac Typewritten Text XI Wezac Typewritten Text V Wezac Typewritten Text canal optico Wezac Typewritten Text sulco carotídeo Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight osso esfenóide? Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Typewritten Text forame da placa cribiforme Wezac Typewritten Text fissura orbital superior Wezac Typewritten Text fissura orbital superior Wezac Typewritten Text fissura orbital superior Wezac Typewritten Text forame rotundo Wezac Typewritten Text forame oval Wezac Typewritten Text meato acustico interno Wezac Typewritten Text meato acustico interno Wezac Typewritten Text meato acustico interno Wezac Typewritten Text Jugular jugular jugular Wezac Typewritten Text canal hipoglosso ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (EM-UM) 3 Osso Estrutura anatómica Descrição Observações Et m ó id e Osso delicado, localizado profundamente, entre as duas órbitas É um osso muito pneumatizado que contém as células aéreas etmoidais; forma a frágil parede medial da órbita Lâmina crivosa Porção horizontal perfurada do osso etmóide, de cada lado da crista galli É perfurada para a passagem dos nervos olfactivos Crista galli Projecção superior do etmóide, a partir da linha média É o local de inserção anterior da “foice do cérebro” Lâmina perpendicular Lâmina na linha média, que se projecta inferiormente da lâmina crivosa em direcção à cavidade nasal Constitui a parte superior do septo nasal ósseo Corneto nasal superior Projecção medial do etmóide a partir da parede superolateral da cavidade nasal Separa o meato nasal superior (inferiormente) do recesso esfenoetmoidal (superiormente) Corneto nasal médio Projecção inferomedial do etmóide a partir da parede lateral da cavidade nasal Separa o poro nasal superior (superiormente) do meato nasal médio (inferiormente), onde se localizam a bolha etmoidal e o hiato semilunar Bolha etmoidal Elevação arredondada na parede lateral da cavidade nasal, ao nível do meato médio Encontra-se coberta pelo corneto nasal médio; as células etmoidais anteriores abrem-se no seu vértice Células aéreas etmoidais Espaços pneumatizados localizados no interior do corpo do etmóide, entre as órbitas Podem dividir-se em três grupos: anterior (que se abrem no hiato semilunar do meato médio, na porção anterior do infundíbulo ou no ducto nasolacrimal, em 50% das vezes), médio (que se abrem no vértice da bolha etmoidal do meato médio) e posterior (que se abrem no meato superior) Buraco etmoidal anterior Abertura na parede medial da órbita Dá passagem aos vasos e nervo etmoidais anteriores Buraco etmoidal posterior Abertura na parede medial da órbita Dá passagem aos vasos e nervo etmoidais posteriores Hiato semilunar Sulco na porção etmoidal da parede lateral da cavidade nasal, entre a apófise unciforme (inferiormente) e a bolha etmoidal (superiormente) Recebe anterossuperiormente o ducto frontonasal (através do infundíbulo), posteroinferiormente a abertura do seio maxilar e, entre ambos, as aberturas das células etmoidais anteriores Apófise unciforme Projecção anterior na face inferior do corpo do etmóide Completa o hiato maxilar na parede lateral da cavidade nasal Es fe n ó id e Um osso irregular (parecido com um morcego), que forma a porção central do crânio Tem inúmeras partes, incluindo asas maiores e menores, um corpo e apófises pterigóides Corpo Parte central do esfenóide Contém os seios esfenoidais; local de inserção das asas e apófises pterigóides Seios esfenoidais Espaços pneumatizados no interior do corpo do esfenóide Geralmente um com duas locas compartimentais; abrem no recesso esfenoetmoidal da cavidade nasal Jugo esfenoidal A porção mais anterior do corpo do esfenóide Articula-se com a lâmina crivosa do etmóide Sulco quiasmático Sulco na face superior do corpo do esfenóide, imediatamente posterior ao jugo esfenoidal Aloja o quiasma óptico; é anterior ao tubérculo da sela Canal óptico Localizado lateralmente ao sulco quiasmático, medial à apófise clinóide anterior Um de cada lado; dá passagem ao nervo óptico e à artéria oftálmica entre a cavidade craniana e o vértice da cavidade orbitária Tubérculo da sela Limite anterior da sela turca As apófises clinóides médias projectam-se dos seus pontos laterais Apófise clinóide média Proeminência nos limites laterais do tubérculo da sela Uma de cada lado Sela turca Depressão profunda na face superior do corpo do esfenóide Grosseiramente equivalente à fossa hipofisária; área entre o tubérculo da sela e a apófise clinóide posterior Apófise clinóide posterior Proeminência nos limites laterais do bordo posterior (dorso) da sela turca Uma de cada lado Apófise clinóide anterior Proeminência no limite medial da asa menor do esfenóide A artéria carótida interna passa medial a esta apófise Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (EM-UM) 4 Asa menor do esfenóide Cilindro comprido e fino que se estende lateralmente a partir da apófise clinóide anterior Uma de cada lado; forma a margem posterior da fossa craniana anterior; articula-se anteriormente com a lâmina orbital do frontal Asa maior do esfenóide Lâmina larga de osso que se curva lateralmente a partir do corpo do esfenóide Uma de cada lado; forma a parte anteromedial do pavimento da fossa craniana média, a parte anterior da fossa temporal e a parte posterior da parede lateral da órbita; articula-se anteriormente com o osso zigomático, superiormente com o frontal e parietal (no pterion) e posteriormente com as partes escamosa e petrosa do osso temporal Fissura orbital superior Fenda entre as asas maior e menor do esfenóide Dá passagem aos nervos oculomotor,troclear, abducente e a ramos da divisão oftálmica do trigémio, à veia oftálmica e a vasos linfáticos, entre a cavidade craniana e a órbita Buraco redondo Abertura no pavimento da fossa craniana média, através da asa maior do esfenóide Dá passagem à divisão maxilar do nervo trigémio Buraco oval Abertura no pavimento da fossa craniana média, através da asa maior do esfenóide Localizado entre o buraco redondo e o buraco espinhoso; dá passagem à divisão mandibular do nervo trigémio Buraco espinhoso Pequena abertura no pavimento da fossa craniana média, através da asa maior do esfenóide Dá passagem à artéria meníngea média e ao ramo meníngeo da divisão mandibular do nervo trigémio Espinha do esfenóide Pequena apófise que se dirige inferiormente a partir da face inferior da asa maior do esfenóide Lateral à abertura inferior do buraco espinhoso; dá inserção superior ao ligamento esfenomandibular Apófise pterigóide Apófise que se dirige inferiormente a partir da face inferior da asa maior do esfenóide, na junção com o corpo Tem várias partes: lâminas pterigóides lateral e medial, gancho pterigoideu, fossa pterigóide e fossa escafóide; as lâminas pterigóides estão separadas pela fossa pterigóide e, superiormente, pela fossa escafóide Lâmina pterigóide lateral Fina lâmina de osso, que se dirige posterolateralmente a partir da apófise pterigóide É o local de inserção dos músculos pterigóides lateral (na face lateral) e medial (na face medial) Lâmina pterigóide medial Fina lâmina de osso, que se dirige posteriormente a partir da apófise pterigóide É o local de inserção do músculo constritor superior da faringe e da fáscia faringobasilar Fossa escafóide Uma depressão oval no limite superior da lâmina pterigóide lateral É o local de origem do músculo tensor do véu do paladar Gancho pterigoideu Proeminência curva a partir do limite inferior da lâmina pterigóide medial Actua como roldana para o tendão do músculo tensor do véu do paladar Canal pterigoideu Localiza-se na junção da apófise pterigóide com o corpo e a asa maior do esfenóide Dá passagem ao nervo do canal pterigoideu desde a região pterigóide à fossa pterigopalatina Te m p o ra l Osso que forma a parte lateral do Crânio O nome vem de “têmporas”, região onde aparecem os primeiros cabelos brancos (“sinal de velhice”) Parte petrosa A parte mais resistente do temporal, forma o pavimento da fossa média do crânio Contêm no seu interior a cavidade timpânica (ouvido médio) e o ouvido interno Meato acústico interno Abertura na face posteromedial da parte petrosa do temporal Dá passagem aos nervos facial, vestibulococlear e intermédio e à artéria labiríntica Canal do facial É um trajecto anguloso no interior da parte petrosa do temporal Conduz o o nervo facial desde o orifício acústico interno até ao buraco estilomastoideu Canal carotídeo É um trajecto em L na região anterior da parte petrosa do temporal Dá passagem à artéria carótida interna e ao plexo carotídeo de nervos, para o interior da cavidade craniana Apófise mastóide Apófise localizada posteroinferiormente ao orifício acústico externo Dirige-se inferiormente a partir da junção das partes petrosa e escamosa do osso temporal; contém células aéreas mastóides que se abrem na cavidade timpânica através do antro mastóide Tecto do tímpano Fina lâmina de osso que forma o tecto da cavidade timpânica Localizado no pavimento da fossa craniana média Fossa jugular Depressão na superfície posterior da Forma a margem anterior do buraco jugular; o Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight Wezac Highlight ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (EM-UM) 5 parte petrosa do temporal occipital forma a margem posterior Apófise estilóide Uma agulha óssea que se dirige inferiormente a partir da parte petrosa do temporal É o local de inserção dos músculos estilohioideu, estiloglosso e estilofaríngeo e dos ligamentos estilomandibular e estilohioideu Parte timpânica A parte do temporal constituída pelo orifício acústico externo e pelo anel timpânico Apenas o 1/3 medial do canal auditivo externo é ósseo, os 2/3 laterais são cartilagíneos Meato acústico externo Abertura na face lateral do temporal É o início da parte óssea do canal auditivo externo, que se dirige medialmente até à membrana timpânica, permitindo que o som a atinja; apenas o 1/3 medial do canal auditivo externo é ósseo, os 2/3 laterais são cartilagíneos Anel timpânico A margem de osso que rodeia o limite medial do canal auditivo externo É o local de inserção da membrana do tímpano Parte escamosa A parte achatada e fina do temporal que constitui a parede lateral do crânio, acima da orelha Articula-se com o osso parietal e a asa maior do esfenóide na sutura escamosa Apófise zigomática A proeminência óssea horizontal e anteroposterior que se inicia anteriormente ao meato acústico externo Forma o arco zigomático ao articular-se com a apófise homónima do osso zigomático Fossa mandibular A depressão localizada medialmente à origem da apófise zigomática Articula-se com a apófise condilar da mandíbula Tubérculo articular Proeminência inferior localizada anteriormente à fossa mandibular Luxações da articulação temporomandibular ocorrem quando o côndilo da mandíbula desliza para uma posição anterior a este tubérculo Bibliografia recomendada Keith L. Moore - Clinically Oriented Anatomy – 8th Edition ⇒ páginas 829 - 872.