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ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO OSTEOLOGIA

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OSTEOLOGIA CRANIOFACIAL 
1 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
O crânio é a estrutura óssea mais completa do corpo humano, constituída por ossos do esqueleto 
axial. 
O crânio é composto por 22 ossos mais 6 ossículos que compõem o ouvido médio (martelo, estribo 
e bigorna) classificados como planos, pneumáticos e irregulares. Após o desenvolvimento, os ossos 
do crânio são divididos em neurocrânio e viscerocrânio. 
1. OSTEOLOGIA DO NEUROCÂNIO 
O neurocrânio tem como função a proteção de todo SNC. É constituído por 08 ossos: 
Frontal (1); Etmóide (1); Esfenóide (1); Occipital (1); Temporal (2); Parietal (2) 
OSSO FRONTAL 
EXTERNA (CONVEXA) INTERNA (CÔNCAVA) 
Osso mais anterior do crânio, a testa. 
A primeira referência é a escama do frontal – parte rugosa no meio da proeminência, por causa 
das aderências do M. Occiptofrontal. 
Mais inferiormente, tem a margem supraorbital bilateralmente, que é um pilar de reforço da face 
e parte do supercílio. 
Sendo um osso bem denso e cortical, é um dos ossos da base do crânio e forma o teto da 
órbita. 
Abaixo, porção orbital e a glabela ao lado, ponto mais anterior e proeminente da testa. 
Processo zigomático: região de fragilidade óssea. Geralmente, regiões de sutura entre um osso 
e outro. 
Em algumas pessoas pode ser bilateral 
Osso pneumático e frágil (seio frontal - Unilateral em algumas pessoas 
afetado nos casos de pansinusites) 
Parte do osso frontal é oca por conta do seio frontal internamente que pode 
ser unilateral em algumas pessoas. É afetado nos casos das pansinusites. 
É também uma das partes do órgão respiratório: o ar passa pelo nariz, seios 
paranasais, seio frontal, seio etmoidal, seio maxilar e é filtrado, umedecido, aquecido e depois 
desce para o pulmão. 
Sensação de cabeça pesada = sinusite (muco no seio). 
 
2 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
O osso frontal é o primeiro osso da base do crânio. 
Tem uma parte medular assim como todo o osso de 
calota craniana. Parte bem porosa chamada Diploe 
ou seio diplóico. 
Dentro tem uma rede uma rede de vias muito vasta, 
as vias de Breschet, essas vias fazem toda a 
drenagem do couro cabeludo e depois as veias da 
díploe confluem e direcionam o fluxo sanguíneo 
para outros seios venosos. 
 
A díploe é altamente irrigada, logo, quando se faz uma fratura de frontal, é necessário também fazer 
uma irrigação/ higiene muito bem feita da região do seio frontal para que qualquer contaminante 
que tenha lá dentro, não passe facilmente através da díploe que pode ir parando no cérebro – uma 
infecção na face pode facilmente evoluir pra um abscesso intracerebral = óbito. 
FRATURA COMINUTA: quando o osso quebra em várias camadas. A órbita é muito sensível a 
qualquer mudança e volume. Caso aumente o volume por fratura, o conteúdo da órbita acaba se 
deslocando. 
Clinicamente: paciente com o olho mais fundo/ para dentro que o outro = enoftalmia. 
Paciente pode ter diferentes focos visuais (diplopia binocular) que é a visão dupla enquanto o 
paciente está com os dois olhos abertos. 
VISTA INFERIOR DO OSSO FRONTAL 
 
OSSO ETMÓIDE 
Tem várias relações e está no interior do crânio. 
Em um corte coronal: crista etmoidal ou gali. É a porção do osso que se estende para a parte 
intracraniana. 
Lâmina Cribiforme: ao lado da crista gali. É um osso todo poroso. O nervo olfatório é passado na 
região do teto nasal e através da lâmina cribiforme, o nervo passa para o cérebro as informações 
olfativas. 
FRATURA NASO-ÓRBITO-ETMOIDAL - golpe localizado. Queixa comum é a alosmia (não sente 
cheiro) ou hiposmia (sente pouco). 
 
3 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Lâmina orbital do osso etmóide é a parede medial da órbita. Também chamada de lâmina 
papirácia. 
Células etmoidais: parte da ffossa nasal que colaboram na respiração. 
Concha nasal superior e concha nasal média: umedecer, aquecer e 
rotacionar o ar respirado, auxiliando no processo de filtragem. 
OBS: A concha nasal inferior é um osso próprio. 
Lâmina perpendicular do osso etmóide (parte do septo ósseo nasal). 
O septo nasal é formado por porção cartilaginosa, etmóide e vômer. 
 
VISTA SUPERIOR VISTA ANTERIOR 
 
VISTA LATERAL ETMÓIDE – RELAÇÃO COM OS OSSOS DA FACE 
 
 
 
4 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
OSSO ESFENÓIDE 
Base da fossa cerebral média. PARTE SUPERIOR 
Em caso de fratura da face/ do esfenoide/ de 
base do crânio, é contraindicado intubação 
pelo nariz pois corre o risco de passar através 
da fratura e parar dentro do cérebro. 
Sela turca: fica dentro do crânio e dentro da 
sela fica a glândula hipófise. 
 
VISTA POSTERIOR 
Lâminas perpendiculares medial e lateral. No meio tem a fossa pterigóidea. O todo se chama 
processo pterigóideo. 
 
OSSO TEMPORAL 
Tem 3 porções. A parte escamosa (anterior que 
compõe o arco), parte petrosa (posterior) e porção 
timpânica (entrada do meato acústico.) 
ACIDENTES: arco zigomático – região mais 
proeminente do osso. Muito fino e muito comum de 
haver fratura. 
Eminência articular é um “stop” da ATM. Quando abre 
a boca, o côndilo está na cavidade articular e passa 
para a eminência articular (rotação seguida de 
translação) após isso, volta para sua posição inicial. 
Na cavidade articular, a ATM fica em repouso. 
Processo estilóide: sai o ligamento. 
Processo mastóideo: osso com porção oca, células aéreas e onde acontece as inflamações 
chamadas mastoidites (infecções no ouvido médio que podem passar para ele). 
Incisura mastoidea e forame estimastoideo que sai do crânio o N. Facial. 
Implicação clínica: dependendo da fratura que o paciente tiver (do processo estilóide ou do 
mastóide), o nervo pode ser machucado também e o paciente pode evoluir para um quadro de 
paralisia facial/ hemiparalisia facial do lado que está fraturado, podendo ser temporária ou 
permanente, dependendo da magnitude do trauma. 
 
5 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Dentro do osso temporal há os ossículos. 
Ossículos do ouvido interno: martelo, estribo, bigorna. 
Menores ossos do corpo. 
 
 
VISTA LATERAL 
 
VISTA MEDIAL 
 
OSSO OCCIPITAL 
Linha nucal superior e inferior; Côndilo occipital; 
Forame magno por onde passa a medula espinhal (parte principal do SNC). 
Crista occipital externa; 
Crista occipital interna é uma região de confluência de sulcos que ocorre antes de descer para a 
jugular (confluência de grandes vasos venosos que drenam o cérebro). 
 
6 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
VISTA EXTERNA VISTA INTERNA 
 
OSSO PARIETAL 
Túber parietal é a porção mais proeminente e lateral desse osso. 
Linha temporal superior e inferior é onde o músculo temporal se origina. 
VISTA EXTERNA VISTA INTERNA 
 
SUTURAS CRANIANAS 
Coronal, sagital, lambdoidea, escamosa (parietal e temporal) e região de bregma que é a junção 
das suturas coronal + sagital. 
2. OSTEOLOGIA DO VISCEROCRÂNIO 
Formado por 14 ossos: 
Palatino (2); Concha nasal inferior (2); Maxila (2); Zigomático (2); Nasal (2); Lacrimal (2); Mandíbula 
(1) e Vômer (1). 
MANDÍBULA 
Osso único, móvel e muito mais robusto em relação à maxila. Muito mais cortical que a maxila 
(compacto). Um dos ossos em que mais se atua (fratura, ortognática, cistos e tumores). 
É dividida e ramo (porção mais posterior), ângulo (união entre ramo e corpo) e corpo (região 
anterior que se estende até os PM). 
 
7 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
VISTA ANTERIOR 
 
O ramo da mandíbula se assemelha a um retângulo. Suas bordas posterior e anterior se encontram 
do ângulo da mandíbula, onde se distingue a tuberosidade massetérica. 
A borda superior é uma curva conhecida como incisura da mandíbula, disposta entre o processo 
coronoide (em cujas bordas e faces medial se inserem o M. temporal) e o processo condilar 
composto de um estreitamento chamado colo da mandíbula e uma saliência robusta, cabeça/ 
côndilo da mandíbula. 
A incisura da mandíbulacomunica a fossa infratemporal com a região massetérica e por onde 
passam os vasos e nervos massetéricos. 
Esta se relaciona com o temporal na fossa mandibular, tendo à frente a eminência articular e atrás 
o processo retroarticular. 
Abaixo da cabeça da mandíbula, há uma porção estreita chamada de colo da mandíbula, a qual 
apresenta uma depressão chamada de fóvea pterigóidea, onde está o M. pterigóideo lateral. 
Na parte inferior do ramo da mandíbula, há pequenas saliências denominadas tuberosidades 
massetéricas onde se insere o M. Masseter. 
Na parte anterior do corpo da mandíbula, há a sínfise 
mentual ou sínfise da mandíbula, que é a região 
mediana. Inferiormente, a sínfise mentual apresenta 
uma elevação triangular, a protuberância mentual. 
Forame mentual: localizado, geralmente, entre os pré-
molares inferiores. 
Processo condilar: parte estrutural funcional que 
forma a ATM. Rotação e translação da mandíbula. 
Porção articular deste osso. 
Processo Coronoide: a inserção do tendão superficial 
do M. temporal que converge, passa por baixo do arco zigomático e se insere no processo 
coronoide. Coroneictomia é o nome da cirurgia em que se retira essa parte óssea. 
Linha Oblíqua externa: ponto de reforço ósseo da mandíbula. É uma elevação presente no corpo 
da mandíbula (geralmente a partir do 1M) que continua com a borda anterior do ramo da mandíbula. 
Parte do músculo bucinador e os Mm depressor do lábio inferior e depressor do ângulo da boca se 
originam na linha oblíqua. 
 
8 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Porção alveolar: onde ficam alojados os dentes no seu alvéolo. Quando o paciente perde os 
dentes, toda essa porção alveolar é reabsorvida. É algo fisiológico da perda dentária. Ele existe 
enquanto existem os dentes. 
Forame mentual: onde sai o nervo mentual/ mentoniano. 
Base da mandíbula: uma das partes mais robustas, muito firme e cortical óssea espessa. 
VISTA INTERNA E MEDIAL 
 
Forame mandibular: ele percorre a mandíbula até a região do forame mentual. O forame e o canal 
mandibular alojam os vasos e nervos alveolares inferiores, ramos do N. Mandibular V3. 
Língula: proeminência que indica a entrada do canal mandibular. Dá inserção ao ligamento 
esfenomandibular. 
Abaixo do forame há o sulco milo-hioideo, que aloja o nervo milo-hióideo. 
Linha milo-hioidea: semelhante a linha oblíqua, é a região que se origina o M. Milo-hioideo. 
A linha milo-hioidea divide a face interna do corpo da mandíbula em duas fossas, que alojam as 
respectivas glândulas, a fóvea sublingual (acima e anterior do M. Milo-hioideo) e fóvea 
submandibular (abaixo e posterior do M. Milo-hioideo). 
A espinha mentual/ geniana é uma elevação presente na face interna do corpo da mandíbula em 
região de sínfise mentual. A espinha mentual pode apresentar tubérculos, onde originam-se os 
Mm. Genioglosso (superior) e genio-hióideo (inferior). 
Na região da base da mandíbula, há as fossas digástricas, duas depressões, nas quais se fixam 
os ventres anteriores do músculo digástrico. 
Na vista interna do ângulo da mandíbula há rugosidades denominadas tuberosidades 
pterigoideas, onde há a inserção do músculo pterigoideo medial. 
O canal incisivo pode estar presente, mas, na maioria das vezes, confunde-se com os espaços 
trabeculares da região anterior do corpo da mandíbula. Ele não se exterioriza, não apresenta 
paredes e é percorrido por ramos incisivos do nervo alveolar inferior. 
 
9 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
 
VISTA SUPERIOR VISTA LATERAL 
 
VISTA ÂNTERO-MEDIAL VISTA POSTERIOR 
 
 
EXEMPLO: Na fratura de sínfise e parassínfise (bilateral), se o segmento ficar livre, os Mm. Supra-
hiodeos “puxam” a fratura e acabam diminuindo a via aérea, o que pode ocasionar em uma parada 
respiratória se for negligenciado, logo, é sempre urgência. 
 
10 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Fixação da barra o mais próximo da base possível pela pressão dos Mm. supra-hioideos. 
Fratura em hámulo mandibular é uma das mais difíceis de operar por conta do difícil acesso/ 
visualização. O acesso extraoral requer maior conhecimento anatômico. 
Fratura de côndilo mandibular é bem desafiadora por ser um osso mais fino – apenas cesso 
extraoral. Problema: cuidado com os nervos. 
OBS.: Não se tira o côndilo para operar pois o corpo reconhecerá como um corpo estranho já que 
se desliga das articulações, podendo haver reabsorção. 
FAF (fratura por arma de fogo) necessita ser bastante descontaminada. Quando está todo 
“estraçalhado”, tira o que conseguir e reposiciona na ordem: osso, mucosa, pele. 
MAXILA 
Osso menos cortical e mais poroso. É articulado com todos os ossos do viscerocrânio (9 ossos: 
Frontal, Etmoide, Nasal, Zigomático, Concha Nasal Inferior, Lacrimal, Palatino, Vômer e Maxila do 
lado oposto.). Participa da formação da órbita, cavidade nasal e cavidade oral. 
Possui 4 processos (articulações): zigomático, frontal, palatino e alveolar. 
VISTA SUPERIOR VISTA ÂNTERO-LATERAL 
 
 
Eminências alveolares: onde tem dente, tem alvéolo e, após a extração o processo começa a ser 
reabsorvido. 
Processo alveolar: Formado por duas lâminas ósseas, uma lateral e outra medial; ligadas por 
septos transversais às mesmas. 
Espinha nasal anterior: região onde o septo ósseo-cartilaginoso se insere. O desvio de septo pós 
ortognática acontece quando se negligencia o reposicionamento da espinha nasal anterior com o 
septo ósseo-cartilaginoso. 
Incisura nasal/ parte da abertura piriforme 
Fossa canina: região superior ao canino com bastante densidade óssea e uma das regiões mais 
corticais. 
Forame infraorbitário: sai parte do V2 que dá a parte sensitiva para a asa do nariz, pálpebra 
inferior, bochecha, dentes superiores, gengiva,... 
Processo frontal da maxila: região em que se apoia os óculos. Parte mais superior dela. 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Crista lacrimal 
Margem infra-orbital 
Processo zigomático da maxila. 
Tuberosidade da maxila ou túber da maxila: geralmente onde se encontram os terceiros molares. 
VISTA LATERAL LATERO-POSTERIOR 
 
Forames alveolares: onde se passam vasos e nervos alveolares superiores. 
Sulco infra-orbital: parte do assoalho da órbita – nervo V2 antes de sair no forame infraorbitário, 
passa na incisura saindo do crânio e por último pele. 
 Pilar zigomático maxilar é um ponto de importante sustentação da face. 
 No paciente traumatizado, quando se tem dentes, a referência é a oclusão. 
VISTA MEDIAL 
 
VISTA INFERIOR 
Forame incisivo/ papila incisiva: sai o nervo nasopalatino ou o nervo incisivo. 
Sutura palatina mediana. 
 Septo interalveolar ou interdentário – separam alvéolos entre dentes diferentes. 
 Septo intraalveolar ou interradicular – separam as raízes do mesmo dente (multirradicular). 
 
12 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
 
MAXILA (amarelo claro) ASSOCIADA AOS OSSOS DA FACE 
 
NASAL 
Osso pequeno e retangular. É o teto da abertura piriforme – responsável pela delimitação da 
abertura piriforme. 
Margens: parte inferior, lateral, medial e superior. 
Existe um óstio vascular onde se passam vasos e 
nervos, mas nem todos tem. 
 
 
 
 
VÔMER 
Osso fino e plano, forma parte do septo nasal juntamente com o etmóide (neurocrânio). É uma 
lâmina pentagonal. 
Asas do vômer: 
 
13 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Margem superior: se articulam com a crista esfenoidal inferior no corpo do esfenoide. 
Margem posterior do vômer: limita os coanos. 
Margem ântero-superior: se articula com a lâmina perpendicular do etmoide. 
Margem ântero-inferior: se articula com a crista incisiva. 
Margem inferior: acima da crista nasal. 
 Sulco nasopalatino (caminha de cima para baixo e de trás para diante, em direção ao 
forame incisivo). 
VISTA SUPERIOR E LATERO-SUPERIOR VISTA LATERAL 
 
VÔMER (vermelho) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE 
 
ZIGOMÁTICO 
Proeminência lateral daface que a sustenta. Se houver fratura, pode ficar com a impressão de 
que está amassado. 
É um osso que se articula com 4 suturas, sendo nos processos: frontal, maxilar, temporal e 
esfenoidal. 
 
14 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Face Malar – convexa; possui um forame 
(forame zigomaticofacial) que serve para 
passagem de nervo e vasos zigomaticofaciais 
Face Temporal: côncava 
Face Orbital: forma parte do soalho e parede 
lateral da órbita 
Margem infra-orbital 
Forame zigomáticofacial: por onde sai o nervo 
zigomaticofacial, que dá a inervação sensitiva 
para a face. 
Se houver possível lesão, não há queixa 
clinicamente do paciente pois esta região é muito 
mais irrigada pelo nervo infraorbitário. 
PALATINO 
Formado por uma lâmina horizontal, outra vertical e um processo piramidal. 
Acidentes: espinha nasal posterior, sutura transversa, forame palatino maior, forame palatino 
menor. A lâmina vertical compõe a orbita e a lâmina vertical compõe o palato. 
O Palatino articula-se com 6 ossos: Esfenoide, Etmoide, Vômer, Maxila, Concha Nasal Inferior 
e com o osso Palatino do lado oposto. 
VISTA POSTERIOR 
 
Lâmina horizontal VISTA INFERIOR 
Possui uma margem anterior que se articula com o 
processo palatino da maxila; uma margem medial que se 
articula com a lamina horizontal do palatino oposto e 
uma margem posterior livre que na linha média forma 
junto com o outro palatino a Espinha nasal posterior, 
ainda possui uma face superior que forma parte do 
soalho da cavidade nasal e uma face inferior que ajuda 
a formar o teto da cavidade bucal (palato duro), onde 
encontramos os Forames palatinos maiores e 
menores/acessórios que são as aberturas inferiores do 
canal pterigopalatino. 
 
15 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Parte Horizontal - apresenta duas faces e três bordas 
Face Nasal: forma o soalho da cavidade nasal 
Face Inferior (Palatina): forma parte do palato duro 
Borda Anterior: articula-se com a maxila 
Borda Posterior: serve como inserção do palato mole e úvula 
Borda Medial: articula-se com o osso palatino do lado oposto 
Lâmina vertical 
Sulco pterigopalatino: localizado na face lateral da lamina vertical e juntamente com o sulco 
pterigopalatino da maxila formam o canal pterigopalatino, que irá se abrir na cavidade bucal através 
dos forames palatino maior e palatino menor/acessórios. 
Processo orbital: ajuda a formar o assoalho da cavidade orbital. 
Processo esfenoidal: se articula com o corpo do osso esfenóide. 
Incisura esfenopalatina: separa o processo orbital e esfenoidal. 
Orifício esfenopalatino: no osso articulado a incisura esfenopalatina forma o orifício 
esfenopalatino que comunica a fossa pterigopalatina com a cavidade nasal. 
Crista conchal ou turbinada inferior: na face medial da lamina vertical, vai se articular com a 
concha nasal inferior. 
VISTA LATERAL 
 
 
Parte Vertical - apresenta duas faces e quatro bordas 
Face Nasal: articula-se com a concha nasal inferior e média 
Face Maxilar: articula-se com a maxila 
Borda Anterior: é fina e irregular 
Borda Posterior: articula-se com o osso esfenoide 
Borda Superior: articula-se com o corpo do osso esfenoide 
Borda Inferior 
 
 
16 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
Processos 
Processo Piramidal: articula-se com a maxila 
Processo Orbital: articula-se com a maxila, esfenoide, etmoide. Forma parte do soalho da órbita 
Processo Esfenoidal: articula-se com o osso esfenoide 
MAXILAS E PALATINOS VISTA SUPERIOR INFERIOR SUTURAS 
 
 
PALATINO (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE 
 
CONCHA NASAL INFERIOR 
Porção inferior da cavidade nasal. Osso próprio. 
LACRIMAL 
Forma a parede lateral da cavidade nasal e parede medial da órbita. É o menor e mais frágil osso 
da face. O Lacrimal articula-se com 4 ossos: Frontal, Etmoide, Maxila e Concha Nasal Inferior. 
Fossa lacrimal: composta pelo saco lacrimal. 
Crista lacrimal anterior e crista lacrimal posterior possuem um tendão que se insere e, ao se 
mexer, “ordenham” o saco lacrimal. 
3. ANATOMIA ORBITAL 
A órbita é uma estrutura que contém o bulbo do olho as estruturas 
acessórias – gordura, musculatura, artérias, veias e nervos. 
 
17 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
É envolvido pelo músculo orbicular (na parte externa) do olho que 
possui a porção superficial (orbitária – fechamento forçado do olho) e 
profunda (pálpebras e seus movimentos). 
Apresenta quatro bordas: supraorbital, infraorbital, lateral e medial. 
E quatro paredes: teto ou superior, assoalho ou inferior, parede medial e parede lateral. 
É composta por 7 ossos: frontal, lacrimal, esfenoide, etmóide, maxila, zigomático, palatino. 
 
BORDA E PAREDE (TETO) DA SUPRAORBITAL 
A borda da órbita é composta completamente pelo osso frontal. 
Aloja vasos e nervos supratrocleares (incisura frontal) e vasos e nervos supraorbitais (forame 
supraorbital). 
 
Mais internamente, a parede/teto da órbita é formada pelo osso frontal e asa menor do esfenoide. 
Porção lateral: fossa para glândula lacrimal 
Porção medial: fóvea troclear, tróclea (porção de inserção Mm. Oblíquo superior) e canal óptico 
por onde passa o nervo óptico (III par craniano) e a artéria oftálmica. 
Canal óptico: dá passagem ao N. óptico (II) e a A. oftálmica. Comunica a órbita com a fossa média 
do crânio, por isso, traumas nessa área são de bastante risco. 
 
 
18 
 
RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
BORDA E PAREDE (SOALHO) INFRAORBITAL 
A borda é formada pelo osso zigomático e pela maxila. Aloja o feixe vásculo nervoso infraorbital. 
O soalho é formado pela maxila, zigomático e processo orbital do palatino (difícil visualização, 
localiza-se próximo a fissura orbital superior). 
Na parte mais interior, tem o soalho da órbita formado quase todo pela maxila onde há o sulco 
infraorbitário, o V2 passa por ele e a sai no forame infraorbitário (0,5 A 1,0 cm abaixo da borda) 
para dar a inervação sensitiva da pele: da bochecha, asa lateral do nariz, pálpebra superior, lábio 
superior, gengiva, mucosa, dentes superiores, periósteo. 
Sulco infraorbital e forame infraorbital alojam nervo e artéria infraorbital que acabam emergindo 
pelo forame infraorbital. 
 
BORDA E PAREDE MEDIAL 
A borda medial é composta pelos ossos frontal, lacrimal e maxila. 
Possui crista lacrimal anterior e posterior que alojam o ligamento palpebral medial e parte do 
músculo orbicular do olho. 
A parede medial é formada quase por sua totalidade pelo osso etmóide, lâmina papirácia (um osso 
fino) do osso etmóide ou lâmina etmoidal; Lacrimal; Esfenoide e Maxila. 
Forame etmoidal anterior e 
posterior: passam artérias e nervos 
etmoidais anteriores e posteriores. 
Importância: não se entra muito 
além do forame na hora da divulsão 
tecidual para não lesar estruturas 
vasculonervosas. 
Osso lacrimal: crista lacrimal 
anterior, fossa lacrimal e crista 
lacrimal posterior. 
Na parte superior lateral há a glândula lacrimal, abaixo e mais inferior na parede medial há a 
drenagem da lágrima através da carúncula, o ponto onde a lágrima entra, fica um tempo 
armazenada no saco lacrimal e depois é drenada para o meato inferior e sai pelo nariz. A 
drenagem lacrimal é rumo ao nariz, ao meato inferior nasal. 
Entre as duas cristas há uma depressão: a fossa do saco lacrimal, que continua para baixo e 
para a cavidade nasal como canal lacrimonasal. A fossa e o canal contêm o saco e o ducto nasal 
respectivamente. Este último drena a lágrima para a cavidade nasal. 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
 
BORDA E PAREDE LATERAL 
A borda lateral é formada pelo frontal e zigomático. Possui uma pequena elevação, o tubérculo 
orbital (tubérculo de Whitnall). Aloja a inserção do ligamento palpebral lateral no tubérculo orbital 
(ou tubérculo de Whitnall). 
A parede lateral é formada pelos ossos zigomático, asa maior do esfenoide e frontal. 
Possui fissuraorbital superior, a qual passam os nervos oculomotor, troclear e abducente (III, IV 
e VI par craniano), nervo oftálmico (V1) e veias oftálmicas. 
Forame orbital inferior: nervos infraorbital e zigomático, artéria infraorbital. 
Forame zigomático-orbital: nervo zigomático. 
LIGAMENTOS PALPEBRAIS 
Existem dois ligamentos, o cantal/ palpebral medial e o cantal/ palpebral lateral. 
O ligamento cantal lateral se insere na proeminência da cavidade orbitária lateral chamada de 
tubérculo de Whitnall (localizado no zigomático). 
Ligamento cantal medial possui dois ventres. Anterior se insere na crista lacrimal anterior e o 
ventre posterior se insere na crista lacrimal posterior. O ventre posterior, se insere muito mais 
firme na crista, também é conhecido como músculo de Horner, prolongamento do músculo tensor 
do tarso. 
Entre os ventres do ligamento cantal medial fica posicionado o saco lacrimal. A tensão dos 
ventres drena a lágrima acumulada. 
Esse ligamento medial em fraturas naso-órbito-etmoidais muitas vezes se desinsere ocasionando 
uma queda no canto medial do olho. Ao reposicionar, deve-se avaliar a relação de um canto do 
olho a outro tendo em vista que já existe uma medida certa para essa distância. Caso não devolva 
a distância, o paciente fica com aspecto de olho afastado, chamado de telecanto traumático. 
O normal, para homens, a distância é de 28 a 32mm. 
 
CARÚNCULA 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
LIGAMENTOS ORBITÁRIOS 
Ligamento de Lockwood: Mantém o globo na mesma posição horizontal, dá toda sua sustentação. 
 
ÁPICE ORBITÁRIO 
Canal óptico: N. óptico, meninges (dura-máter, camada mais externa que reveste o SNC, e 
revestindo também o nervo óptico, logo, tem um prolongamento dessa meninge para a parte 
orbitária) e artéria oftálmica. 
Fissura orbital superior: passa oculomotor III, troclear IV, ramo oftálmico V1 e abducente VI, veia 
oftálmica superior, A. lacrimal recorrente, raiz simpática do gânglio ciliar, A. meníngea média 
Fissura Orbital inferior: Ramo maxilar V2, veia oftálmica inferior, ramos parassimpáticos do 
gânglio pterigopalatino e ramos do plexo pterigóideo. 
A maior parte da inervação parassimpática da parte orbitária é dada pelo gânglio pterigopalatino. 
 
PÁLPEBRA 
Principalmente dois músculos que irão colaborar no seu movimento. 
Aponeurose do M. levantador da pálpebra superior. M. que opera quando “caído” na velhice. 
Músculo de Muller: mais inferior, é regulado pelo sistema simpático (parte do sistema autônomo 
do paciente), ou seja, regula a posição das pálpebras involuntariamente ex.: situação estresse. 
Placa Tarsal: mais inferiormente. No tarso, estão presentes glândulas sebáceas acessórias, sendo 
as principais de meibomianas, moll e zeiss. Quando há obstrução destas glândulas, forma-se uma 
massa cística chamada de Calázio (bolinha na pálpebra de fácil remoção). 
 
SÉPTO 
GORDURA 
 
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RAFAELLY MOREIRA DOS SANTOS SARAIVA 
SÉPTO ORBITAL 
Parte que reveste o que é exterior à órbita e do que é 
interior. 
É uma porção fina, um prolongamento do periósteo. 
Dentro deste prolongamento há bastante gordura e, 
quando se envelhece, vai se acumulando na região 
enfraquecida do septo e se acumulando “caída”. 
CÁPSULA DE TENON/ CÁPSULA BULBAR 
 
 
Cápsula fina que reveste grande parte do bulbo, do globo ocular, a região 
mais posterior dele. 
 
 
 
MÚSCULOS EXTRAOCULARES 
Músculos do externo globo ocular que dão o movimento para cima, baixo, lado,... 
Quase todos são inervados pelo Nervo Oculomotor (III par N. craniano). 
O M. Oblíquo Superior passa na tróclea. 
O M. reto lateral faz o movimento de abdução do globo ocular. 
 
Observações: 
Quando há uma lesão no trajeto do nervo oculomotor, clinicamente se apresenta anisocoria. 
Anisocoria: pupilas desiguais. Principal causa: trauma no III par craniano (oculomotor). 
Pupilas iguais: isocóricas. 
Ptose palpebral: pálpebras caídas. 
(VI)

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