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APS contabilidade intermediária

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ​ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Trabalho Integrado de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS – SP 
2019 
 
 
Aline Carol Araújo da Silva 
Giovanna Barros Simon 
Jennifer Débora Sousa Nóbrega 
Marcelle de Souza Silva 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Trabalho Integrado de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
APS – Atividades Práticas 
Supervisionadas, apresentado como 
exigência para a avaliação do segundo 
bimestre, em disciplinas do 4° semestre, 
do curso de Ciências Contábeis da UNIP 
– Universidade Paulista, sob orientação 
da profª Silmaria. 
 
 
 
 
 
 
SANTOS – SP 
2019 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO 3 
1. Descrição da organização 
1.1. Perfil organizacional 
1.1.1. Retenção de impostos na fonte 4 
2.1. Folha de pagamento de salário 
2.1.1. Conceito 
2.1.2. Exemplo de folha de pagamento de salário 4 
2.2. Principais ocorrências de folha de pagamento 
3.1. Amortização 7 
3.2. Vida útil e taxa anual da amortização 
4.1.1. Depreciação 8 
4.1.2. Causas que justificam a depreciação 
4.1.3. Tempo de vida útil e taxa de depreciação 
5.1. Critérios de Avaliação dos Estoques MPM 9 
5.1.1. Qual dos critérios deve ser utilizados? 
5.1.2. MPM - Média Ponderada Móvel 
CONCLUSÃO 14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este presente trabalho, tem por finalidade demonstrar os conceitos 
estudados em sala de aula da respectiva matéria: Contabilidade Tributária. Com o 
apoio da ferramenta pedagógica Account, fazendo com que o aluno execute 
todas as tarefas que requerem raciocínio contábil, ou seja, nenhum 
procedimento é realizado automaticamente dentro do programa, como acontece 
no programa profissional de contabilidade. Através desses estudos é possível 
compreender melhor e analisar a prática dentro das empresas com a 
contabilização, e entender como funciona o processo do começo ao fim como um 
ciclo. 
Analisamos também quais os tributos recuperáveis, como por exemplo, 
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programas de 
Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade 
Social) CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e os demais processos 
de inventários que existem, além de documentar sobre Apropriação e 
Depreciação. 
O trabalho desta APS gira em torno de uma empresa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Descrição da organização 
1.1. Perfil organizacional 
7 
 
Classificada como uma empresa 
 
1.1.1. Retenção de impostos na fonte 
De acordo com o site (Treasy, 2018) em relação a retenção dos impostos, as 
empresas adiantam os vencimentos futuros para resolver uma situação 
emergencial, como a obtenção de capital de giro ou o pagamento de uma dívida. 
No governo é feito de forma parecida, uma vez que a norma tributária é cobrar 
uma parte dos impostos que devem ser pagos adiantados pelos contribuintes, 
garante assim, um melhor controle da arrecadação e redução na sonegação dos 
mesmos. 
Algumas empresas são obrigadas a reter o imposto, essas ligadas à atividade 
desempenhada e, se estão enquadradas nos regimes tributários de Lucro Real e 
Lucro Presumido. No entanto, fica sob sua responsabilidade declarar à Receita 
Federal tudo o que foi pago. Essas retenções é conhecidas de Contribuições 
Sociais Retidas na Fonte (CSRF) e recaem sobre os seguintes impostos federais: 
● PIS (Programa de Integração Social); 
● COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social); 
● CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido); 
● IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica); 
● INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social); 
 
2.1. Folha de pagamento de salários 
2.1.1 Conceito 
Segundo (RIBEIRO, 2013, p.153), a folha de pagamento de salários é o 
documento no qual são relacionados os nomes dos empregados com cargo, a 
função ou serviço prestado, o valor bruto dos salários, os descontos, o valor das 
quotas do salário-família e, o valor líquido que cada um tem a receber. No 
entanto, não exista oficialmente um modelo padronizado, a sua emissão é 
obrigatória para fins de fiscalização trabalhista e previdenciária. 
A empresa é obrigada a: 
● Preparar a folha de pagamento da remuneração paga ou creditada a todos 
os segurados a seu serviço; 
● Lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma 
discriminada, os fatos geradores de contribuições, montante das quantias 
descontadas, as contribuições da empresa é os totais recolhidos. 
Assim, serão lançados mensalmente na folha de pagamento todos os créditos a 
que o empregado faz jus, em razão da prestação de serviços. Uma folha de 
pagamento de salários apresenta os seguintes dados: 
A. Valor bruto da folha; 
8 
 
B. Contribuição de previdência retira dos empregados (referente à parte 
patronal e o FGTS); 
C. Valor líquido que os empregados terão para receber (a-b). 
2.1.2. Exemplo de folha de pagamento de salários 
Segundo o site (PLANILHA DE CONTROLE), a folha de pagamento deve 
discriminar: o nome do funcionário, salário, descontos, cargo, função ou serviço 
prestado. A folha pode ser cadastrada e calculada manualmente em planilhas 
eletrônicas, como excel ou atrás de um programa específico para esta finalidade. 
Abaixo um exemplo de folha de pagamento em excel: 
 
(planlhadecontrole.com) 
2.2. Principais ocorrências de folha de pagamento 
De acordo com (RIBEIRO, 2013, p.155), os principais eventos que ocorrem na 
folha de pagamento, envolve os rendimento, os descontos, o salário-família, o 
adiantamento de salários entre outros. Abaixo alguns deles: 
I. Rendimentos: é composto do salário fixo, mais comissões, mais horas 
extras. O empregado tem direito a receber férias e 13º salário; 
II. Descontos: existem descontos antes de se determinar o valor bruto dos 
salários dos empregados e há os que são efetuados em decorrência de 
dispositivos legais ou de autorização concedidas pelos próprios 
empregados; 
III. Contribuição de previdência: segundo a Legislação Trabalhista e 
Previdência atual, todo trabalhador assalariado, regido pela consolidação 
das Leis de Trabalho (CLT), está obrigado a contribuir com a Previdência 
Social. Essa contribuição varia de acordo com a faixa salarial de cada 
9 
 
empregado e, é calculada mediante a aplicação de uma alíquota (que varia 
entre 8 a 11%) sobre o salário contribuição. 
IV. Imposto de renda: é descontado na fonte sobre os rendimentos do 
trabalho assalariado, é calculado em base uma tabela fixada pela 
legislação tributária. A alíquota varia de acordo com a faixa salarial, além 
de ser modificadas frequentemente pelo governo federal. 
V. Adiantamentos de salários: é comum em várias empresas concederem, 
uma vez por mês o adiantamento de salário a seus empregados. 
Normalmente, os empregados recebem seus salários no quinto dia útil do 
mês seguinte ao mês trabalhado e, o adiantamento por volta do dia 20 do 
mês que ainda está trabalhando. Sobre o adiantamento incide apenas o 
imposto de renda que será retido no momento da elaboração da folha de 
pagamento, no final do mês. Assim o valor do adiantamento constará como 
dedução dos salários dos empregados. 
VI. Salário-Família:​é um benefício que a previdência social paga aos 
trabalhadores de baixa renda que possuem filhos com até 14 anos de 
idade ou inválidos. Trata-se de mais um dos direitos do trabalhador e que 
está previsto no inciso XII do artigo 7º da Constituição Federal de 1988. 
VII. Encargos sociais: Além das despesas de salários sobre a folha de 
pagamento, a empresa tem outros encargos como contribuição de 
previdência (parte patronal), FGTS, Férias e 13º salário. 
VIII. Contribuição de previdência - parte patronal: é devida pelas empresas 
com base no valor bruto da folha de pagamento, essa contribuição é 
composta de duas partes: uma destinada à própria Previdência Social e a 
outra para outras entidades (terceiros). 
IX. Fundo de Garantia de Tempo de Serviço: O FGTS é mais um encargo 
que a empresa tem com base no valor bruto da folha de pagamento. Esse 
direito do trabalhador está no inciso II do artigo 7º da Constituição Federal 
de 1988. 
3.1. Amortização 
Segundo (RIBEIRO, 2018, p.265), amortização é a alocação sistemática do valor 
amortizável de Ativo Intangível ao longo da sua vida útil. Nem todos os Bens do 
Intangível estão sujeitos à amortização. O fator que determina a aplicação ou não 
da amortização é a vida útil do Bem imaterial. Um Ativo Intangível com vida útil 
definida deve ser amortizado, porém, um Ativo Intangível com vida útil indefinida 
não deve ser amortizado. Contudo, é importante esclarecer que esse 
procedimento não se aplica às empresas de pequeno e médio porte. 
De acordo com (Gonçalves/Baptista, 2011, p. 262), amortização é a recuperação 
econômica do capital aplicado em: 
I. Despesas que contribuam para formação do resultado de mais de um 
exercício social. Exemplos: despesas pré-operacionais, despesas com 
pesquisa e desenvolvimento de novos produtos; 
10 
 
II. Direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada ou bens cuja 
utilização tenha prazo legal ou contratual limitado e desde que em 
nenhuma hipótese caiba indenização; 
Exemplos: 
➢ bens intangíveis ou direito de uso; 
➢ investimentos em bens; 
➢ direitos autorais, licenças; 
➢ custo das construções e benfeitorias em bens locados; 
➢ o valor dos direitos contratuais de exploração de florestas; 
3.2. Vida útil e taxa anual da amortização 
Conforme (RIBEIRO, 2018, p.266 e 267), o item 88 da NBC TG 04, a entidade 
deve avaliar a vida útil do Ativo Intangível e se é definida ou indefinida, no 
primeiro caso, a duração ou o volume de produção que formam essa vida útil. A 
entidade deve atribuir vida útil indefinida a um Ativo Intangível quando, todos os 
fatores relevantes não existe um limite previsível para o período durante o qual o 
ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade. 
A taxa Anual de Amortização dependerá do método de Amortização aplicado ao 
Bem imaterial com vida útil definida. Quando o método for o de linha reta, a taxa 
será proporcional ao número de anos de amortização. A Amortização, a exemplo 
do que ocorre com a Depreciação, também poderá ser apropriada em quotas 
mensais, considerando-se sempre o mês integral quando se tratar de início ou 
término do período de Amortização. 
 
4.1.1. Depreciação 
D​e acordo com (RIBEIRO, 2018, p.255), depreciação é sistematicamente o valor 
depreciável de um bem ativo ao longo da sua vida útil que consiste em deslocar 
pe-riodicamente uma parcela do valor gasto na aquisição, fabricação ou 
construção do bem de uso para o resultado do período. Os Bens materiais, do 
Ativo Imobilizado, são necessários para que a empresa possa desenvolver as 
suas atividades e alcançar os seus objetivos. Quando a empresa adquire um Bem 
de duração não superior a um ano, o valor gasto na compra desse Bem não 
estará sujeito à depreciação. 
Conforme (Gonçalves/Baptista, 2011, p. 258 a 260), diz o encargo de depreciação 
poderá ser computado como custo ou despesa operacional, conforme o caso. A 
depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação 
dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional. O valor da 
11 
 
depreciação acumulada não poderá ultra- passar o custo de aquisição do bem a 
que se refere. O mesmo se aplica à amorti- zação e à exaustão. 
Ainda segundo (Gonçalves/Baptista, 2011, p. 262), existem dois tipos de 
depreciação acelerada: a normal e a incentivada. 
1. A depreciação acelerada incentivada é instituto próprio da legislação do Im- 
posto de Renda, não sendo tratada neste livro. 
2. A depreciação acelerada normal é um instituto contábil que consiste em 
atribuir coeficientes multiplicadores em função do número de horas diárias 
de operação do bem sujeito ao desgaste pelo uso. 
4.1.2. Causas que justificam a Depreciação 
Segundo (RIBEIRO, 2018, p. 256) , são considerados Bens duráveis os que não 
se desgastam no primeiro uso. 
I. Desgaste pelo tempo de uso: após entrar em operação, com o decorrer do 
tempo, se desgastam provocando enfraquecimento da capacidade de 
produção. Por exemplo, um automóvel utilizado diariamente, no final de 
cinco anos não terá o mesmo rendimento que tinha quando era novo; 
II. Ação do tempo: quando expostos aos rigores das variações atmosféricas 
(frio, calor, ventos, chuvas, sol, umidade e até maresias), os bens sofrem 
desgastes e também têm sua capacidade de produção afetada. Um 
automóvel, por exemplo, quando utilizado em região litorânea, em 
decorrência da maresia e das irregularidades das estradas, em pouco 
tempo apresenta ferrugens e desgaste em suas peças; 
III. Obsolescência (significa ultrapassado ou que perde a utilidade): em 
decorrência da evolução tecnológica, os bens tornam-se antiquado e caem 
em desuso para dar lugar aos novos tecnológicos. As primeiras 
calculadoras manuais, por exemplo, lançadas no mercado eram grandes, 
de difícil manejo e de transportar tambem, além de apresentarem recursos 
limitados, assim as contas eram feitas manuais. Hoje, com a tecnologia, 
encontramos calculadoras mais eficientes e em tamanhos 
incomparavelmente menores. 
 
4.1.3 Tempo de vida útil e taxa de Depreciação 
12 
 
Segundo (Gonçalves/Baptista, 2011, p. 261), a lei atribui à Receita Federal do 
Brasil a competência para publicar periodicamente o prazo de vida útil usual para 
cada tipo de bem. Entretanto, a Receita Federal resolveu fixar prazo de vida útil 
para alguns ativos, deixando que a jurisprudência administrativa do Conselho de 
Contribuintes definisse todas as demais situações. 
Conforme (RIBEIRO, 2018, p.257 à 262 ), diz que o tempo de vida útil de um Bem 
é o período durante sua utilização na produção de seus rendimentos. Esse tempo, 
é determinado em função do prazo em que o Bem apresenta capacidade de gerar 
riquezas. A taxa de Depreciação corresponde a um percentual fixado em função 
do tempo de vida útil do Bem. O valor da Depreciação a ser alocado ao resultado 
que resulta da aplicação da taxa sobre o valor depreciável do Bem designa quota 
de Depreciação. 
Cada empresa deve computar a quota efetivamente adequada às condições de 
Depre- ciação de seus Bens. O tempo de vida útil econômica dos Bens varia tanto 
em relação ao uso quanto em relaçãoà natureza dos Bens. Os prazos 
usualmente admitidos e as respectivas taxas de Depreciação dos Bens de Uso 
mais comuns são: 
 
(gestaoespecializada.com.br - 2017) 
Exemplo: Suponhamos que o tempo de vida útil de um determinado Bem tenha 
sido estimado em dez anos. Neste caso, a taxa anual de Depreciação será de 
10%.Veja a fórmula: 
100%/tempo de vida útil = taxa de Depreciação 
 
Há também outros métodos de cálculo como: 
13 
 
❏ Método da soma dos algarismos dos anos: Somam-se os algarismos 
dos anos que formam o tempo de vida útil do Bem, obtendo-se, assim, o 
denominador da fração que determinará a taxa de Depreciação de cada 
ano. 
❏ Método das horas de trabalho: ​Inicialmente o cálculo estima-se em horas 
o tempo de vida útil do Bem, a taxa de Depreciação de cada período será 
calculada proporcionalmente em decorrência do número de horas 
trabalhadas no respectivo período, assim, podemos efetuar o cálculo por 
meio de regra de três. 
❏ Método das unidades produzidas: Avalia a quantidade de unidades que 
o Bem produzirá durante o tempo de sua vida útil e em seguida, a taxa de 
Depreciação de cada período é calculada proporcionalmente em função da 
quantidade de unidades produzidas no respectivo período. 
 
5.1​. ​Critérios de Avaliação dos Estoques MPM 
Segundo (RIBEIRO, 2018, p. 197), o custo das mercadorias estocadas é 
determinado com base no valor de aquisição incluído nas Notas Fiscais de 
compras, e diminuído dos tributos incidentes sobre as compras e que serão 
recuperados depois, e acrescido das despesas acessórias e dos tributos 
considerados não recuperáveis que, embora tenham incidido nas compras de 
mercadorias destinadas à venda, não incidirão nas vendas das mesmas. A 
empresa poderá́ adquirir várias unidades de uma mesma mercadoria em datas 
diferentes, e preços diferentes. Assim, para determinar o custo dessas 
mercadorias estocadas e das mercadorias que foram vendidas, é preciso adotar 
algum critério que seja coincidentemente utilizado ao longo do exercício social da 
empresa. 
De acordo com (Gonçalves/Baptista, 2011, p. 183 a 185) há dois sistemas de 
inventário: 
● Sistema de inventário periódico: ​É um sistema arcaico de apuração de 
estoques, ainda adotado por pequenas e médias empresas. Sua principal 
deficiência é de natureza administrativa, pois as quantidades de bens 
existentes em estoque só são conhecidas periodicamente (daí seu nome), 
geralmente, na data do Balanço. 
14 
 
● Sistema de inventário permanente: permite apuração do custo das 
mercadorias vendidas ou custo dos produtos de fabricação própria vendidos 
após cada operação de venda mercantil. Assim, a administração poderá obter 
junto à contabilidade informações sobre a margem de lucro com que está 
operando e ainda fazer análise de evolução dos custos ao longo do período 
de apuração contábil, para melhor controlá-los. 
Conforme o site (CEFIS, 2016), há 4 métodos de avaliação de estoque 
para contabilizar o inventário permanente: Custo Específico, PEPS, UEPS ou 
Custo Médio. 
● O custo específico: ​o próprio nome já diz específico, não há necessidade 
de cálculo, pois o custo da mercadoria vendida, é baixado do estoque pelo seu 
valor específico; 
● PEPS: ​significa primeira mercadoria a Entrar, é a Primeira a Sair. Funciona 
da seguinte maneira: o que chega antes ao depósito deve ir embora primeiro, e o 
que chega por último vai embora por último; 
● UEPS​: Última mercadoria a Entrar, será a Primeira a Sair; 
● Custo Médio Ponderado Móvel: é conhecido por ser aceito na legislação 
de imposto de renda e não por ser mais fácil de calcular, ou seja, o custo de 
mercadoria é alcançado pela soma dos investimentos e é dividido pela quantidade 
de itens comprados e em estoque; 
● Custo Médio Ponderado Fixo: as mercadorias estocadas serão avaliadas 
somente no final do período (normalmente no final do ano) pela média dos custos 
das mercadorias que estiveram disponíveis para venda durante todo o período. 
No Brasil a legislação do imposto de renda (IRPF ou IRPJ), permite apenas 
os métodos PEPS e o Custo Médio para fins de contabilidade de custos. 
 
5.1.1. Qual dos critérios deve ser utilizado? 
De acordo com (RIBEIRO, 2018, p. 205), o critério mais indicado é o do 
Custo Médio Ponderado Móvel, uma vez que for atualizar os custos a cada nova 
compra, espelha maior realidade nos custos das mercadorias vendidas, no lucro e 
no estoque final. O fisco brasileiro (legislação do IR) não aprova a adoção dos 
critérios UEPS e Custo Médio Ponderado Fixo, pois esses dois critérios provocam 
distorções no final dos resultados, principalmente quando a economia do país não 
15 
 
se encontrar estável. As empresas poderão adotar o critério que melhor se ajuste 
aos seus interesses. Entretanto, optando pelo UEPS ou pelo Custo Médio 
Ponderado Fixo, deverão oferecer para tributação federal a diferença do lucro que 
deixaram de apurar em decorrência da adoção desses critérios. 
 
5.1.2. MPM – Média Ponderada Móvel 
 
Segundo (RIBEIRO, 2018, p. 201), as mercadorias estocadas serão 
avaliadas pela média dos custos de aquisição, sendo atualizado a cada compra 
efetuada. Este critério é denominado custo médio ponderado móvel pois, toda vez 
que ocorrer uma compra por custo unitário diferente dos que constarem no 
estoque, o custo médio do estoque se modificará e assim ininterrupta. 
De acordo com o site (Portal de Auditoria, 2017), no custo médio a cada 
entrada (o preço unitário é diferente do preço médio anterior) o preço médio é 
modificado, e cada saída embora mantenha inalterado o preço médio, altera o 
fator de ponderação. Todavia, de acordo com o PN CST 6/1979, não é 
incompatível com o método e, portanto, aceitável do ponto de vista fiscal – que as 
saídas sejam registradas unicamente no fim de cada mês, desde que avaliadas 
ao preço médio que, sem considerar o lançamento de baixa, se verificar dentro 
daquele mês. 
Exemplo: 
100 Unidades de Produto Y, ao custo de R$ 200,00 o lote 
200 Unidades de Produto Y, ao custo de R$ 2.050,00 o lote 
O custo médio do Produto Y será: 
R$ 200,00 + R$ 2.050,00 dividido por (100 + 200) unidades 
= R$ 2.250,00: 300 
= R$ 7,50 a unidade 
 
 
16 
 
CONCLUSÃO 
 
Este trabalho possibilitou um melhor entendimento ao decorrer do trabalho 
realizado pela equipe, que atualmente, os processos aplicados na empresa, hoje 
de forma mais eficaz e abrangente comparado aos modelos antigos, são de 
extrema importância. Assim, como as análises e práticas utilizadas através da 
contabilização dos impostos, custeio, controle e avaliação de estoques dentro das 
empresas, bem como, ao funcionamento dos processos desde seu início ao fim, 
como um ciclo. Portanto, o que no caso, contribuiu diretamente na escolha dos 
métodos juntamente com o critério apropriado (dentre os apresentados no 
trabalho) que teriam mais eficácia para com a atividade da empresa idealizada 
pelo Grupo. 
Resumidamente, conforme foi mostrado ao longo do trabalho através das 
planilhas de cálculos, balanço patrimonial e demonstração de resultado do 
exercício, pode-se evidenciar que tanto os encargostrabalhistas, quanto os 
tributários são impactantes no resultado do exercício, diminuindo 
consideravelmente os lucros da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
(2016). Fonte: CEFIS: ​https://blog.cefis.com.br/controle-de-estoque-na-contabilidade/ 
(2018). Fonte: Treasy: ​https://www.treasy.com.br/blog/retencao-de-impostos-na-fonte/ 
(2017). Fonte: Kosbit 
http://gestaoespecializada.com.br/noticias/tabela-de-deprecia%C3%A7%C3%A3o 
Fonte: Planilha de controle. ​https://www.planilhadecontrole.com​/ 
RIBEIRO, O. M. (2018). Contabilidade Geral. São Paulo: Saraiva. 
Gonçalves, Eugênio Celso (2011). Contabilidade geral / Eugênio Celso Gonçalves; Antônio 
Eustáquio Baptista. – 7. ed. – São Paulo: Atlas, 2011. 
RIBEIRO, O. M. (2013). Contabilidade Intermediária. São Paulo: Saraiva. 
RIBEIRO, O. M. (2002). Contabilidade Geral Fácil. 4 ed. São Paulo: Saraiva. 
 
https://blog.cefis.com.br/controle-de-estoque-na-contabilidade/
https://www.treasy.com.br/blog/retencao-de-impostos-na-fonte/
http://gestaoespecializada.com.br/noticias/tabela-de-deprecia%C3%A7%C3%A3o
https://www.planilhadecontrole.com/

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