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Papiloma Vírus Humano(HPV) -Apresentação FIBRA

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Papiloma Vírus Humano(HPV) -
MSc. Valéria Cabral
Papiloma Vírus Humano
É um vírus de DNA (50-55nm) não capsulado, 
simetria icosaédrica.
Família:
Papoviridae
Gênero:
Papillomavírus
Classificação
É classificado de acordo com a espécie e subclassificado de 
acordo com a sequência nucleotídica.
Genoma
Apresenta 8.000 pares de base de DNA em dupla fita circular.
Biologia Molecular Viral
O DNA do HPV é associado a proteínas semelhantes a 
histonas envoltas por 72 capsômeros constituídos por 2 
proteínas estruturais, L1 e L2. 
Biologia Molecular do HPV
 Região Regulatória, long control region
(LCR), possui entre 500 e 1000 pares de 
base . É uma região envolvida com a 
replicação viral no núcleo da célula do 
hospedeiro.
O genoma do HPV é organizado em 
oito regiões, Open reading frames 
(ORF), expressos por: seis genes 
precoces (E1, E2, E4, E5, E6 e E7) e 2 
genes tardios (L1 e L2).
Longa Região de Controle
Promotora e 
intensificadora de 
elementos virais
Genes Precoces
E1- Replicação
E2- Replicação e transcrição
E4- liberação viral
E5- Evasão imune
E6- Ligação com p53
E7- Ligação com pRb
Genes Tardios
L1- Maior proteína do capsídeo
L2- Menor proteína do capsídeo
HPV ORGANIZAÇÃO DO GENOMA
LCR
L1
• Guarda 80% do DNA viral.
L2
• Transfere o conteúdo de L1 
para o DNA celular.
E1 • Replicação do DNA viral
E2
• Regula a expressão de E6 e E7.
• Codifica as fosfoproteínas multifuncionais de 
ligação do DNA.
E4
• Produção de queratinócitos.
• Maturação e liberação de partículas virais.
E5
• Proteína Mitogênica
• Interfere com os fatores de crescimento 
epidérmcio através do sinal transdução.
E6
• Inibe a ação da p53 (supressor tumoral)
• Perpetua o material viral
E7
• Interage com pRb (gene envolvido com o 
crescimento celular)
• Desregula a progressão e a proliferação celular
HPV infecção 
basal/ 
queratinócito
suprabasal
Replicação do 
vírus não 
citolítica. 
Expressão 
precoce genes 
ORF
Movimento distal 
de células 
infectadas
Expressão de 
genes tardios e 
formação do 
capsídeo
A integração do DNA viral 
na célula hospedeira 
conduz à produção 
descontrolada de 
oncoproteína viral
Linearização 
do DNA viral
Neoplasia 
invasiva
Lesão 
Displásica
Vagina
Expressão 
viral
HPV 
Virions
Útero
Membrana 
Basal 
O ciclo de vida do HPV é relacionado diretamente com a 
diferenciação celular da célula infectada.
O vírus infecta as células basais do tecido escamoso 
que detém alto poder de diferenciação.
Funções vegetativas virais: síntese de DNA e proteínas 
de capsídeo, montagem de novos vírus ocorrem 
exclusivamente nos queratinócitos diferenciados.
Classificação
HPV
Esses vírus inicialmente foram classificados de acordo com 
seu tropismo tecidual (cutâneos, mucosos e associados a 
epidermodisplasia verruciforme – EV).
Os HPVs mucosos são subdivididos em: baixo risco e alto 
risco; dependendo do seu potencial oncogênico.
Localização Tipos de HPV
Cutânea 1, 4, 41, 48, 60, 63, 65, 76, 77, 88, 95
Mucosa 6, 11, 13, 16, 18, 26, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 39, 42, 44, 
45, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 58, 59, 59, 64, 66, 67, 68, 69, 
70, 72, 73, 74, 81, 82, 83, 84, 86, 87, 89
Cutânea e ou mucosa 2, 3, 7, 10, 27, 28, 29, 40, 43, 57, 61, 62, 78, 91, 94, 101, 
103 
Cutânea associada à Epidermodisplasia Verruciforme 5, 8, 9, 12, 14, 15, 17, 19, 20/46*, 21, 22, 23, 24, 25, 36, 
37, 38, 47, 49, 50, 80, 75, 92, 93, 96, 107
TABELA 1: Classificação dos Tipos de HPV de acordo com a localização da lesão que causam, sendo mais
frequentes: cutâneos, mucosos (genitais), cutâneos e/ou mucosos e cutâneos associados à epidermodisplasia
verruciforme
*o HPV 46 é um subtipo do HPV 20
TABELA modificada DE VILLERS, 2004
Manifestções
Clínicas – Verrugas 
Cutâneas
Na infecção pelo HPV são comuns as 
manifestações de verrugas cutâneas.
Elas costumam aparecer na pele de 
extremidades, mucosa, pele genital, 
mucosa oral e laríngea.
Tais verrugas são denominadas de 
condilomas.
Condiloma – Mucosa oral
Condilomas Acuminados
Condiloma no dedo Condiloma nas mãos
CONDILOMAS ACUMINADOS
Condilomas na glande do pênis – No 
Nordeste brasileiro a incidência de 
câncer peniano e anal é a maior do 
mundo (GIRALDO, 2008).
Região 
anal
Bolsa 
escrotal
Condilomas Acuminados
Condilomas Vulvar Condiloma Introíto Vaginal
Condilomas no Colo Uterino
Região Esbranquiçada em torno da JEC Áreas de Condiloma
Transmissão Viral
Contato direto ou 
indireto com 
indivíduos 
infectados.
Disfunções na 
barreira epiteial
• Traumatismos, 
macerações
• Perda de 
continuidade na pele
Período de 
incubação
• Varia de três 
semanas a oito 
meses
• Pode haver regressão 
espontânea das 
lesões.
Características 
Histopatológicas 
das Verrugas 
cutâneas
• Papilomatose, 
hiperceratose com 
paraceratose
• Hipergranulose e 
acantose.
Verrugas 
vulgares
• Coilócitos – efeito 
citopatopático
viral
• Fileiras verticais 
de paraceratose
• Focos de grânulos 
de queratohialina
Verrugas Planas
• Hiperceratose e 
acantose
• Acantose: 
aumento da 
espessura do 
epitélio 
escamoso.
Hiperceratose
Células superficiais com citoplasma corado pelo orange G, revelando um citoplasma de cor 
alaranjada intenso por vezes visualizados em áreas de leucoplasia com células anucleadas.
Paraceratose: células superficiais diminutas 
ceratinizadas
Ceratinização comuns em casos de infecção 
pelo HPV
Análises Citológicas
Coilócitos
O termo 
coilocitose é 
utilizado para 
células infectadas 
por HPV.
Os coilócitos
apresentam 
escavações 
citoplasmáticas 
irregulares com 
núcleos de formato 
também irregular.
Geralmente os 
coilócitos
apresentam 
binucleação em 
gravata borboleta.
Escavações irregulares
Núcleos atípicos, 
geralmente 
hipercromáticos
Citoplasma de coloração 
variada
Sinal Patognomônico do HPV - Coilócito
Coilócitos com binucleação em gravata borboleta
Coilócitos vistos junto com infecção por Gardnerella vaginalis
Coilócitos
GRUPAMENTO DE COILÓCITOS MOSTRANDO ESCAVAÇÃO CITOPLASMÁTICA IRREGULAR E 
BINUCLEAÇÃO.
HPV – EFEITO 
PATOGNOMÔNICO
- GRUPO DE COILÓCITOS COM BORDAS 
CITOPLASMÁTICAS EOSINOFÍLICAS E 
CIANOFÍLICAS.
- OS COILÓCITOS SE REVELAM NAS 
CAMADAS MAIS SUPERFICIAIS DO 
EPITÉLIO.
-TODAS AS AMOSTRAS COM 
COILÓCITOS SÃO RECONHECIDAS 
COMO LSIL.
GRUPAMENTO COESO DE COILÓCITOS
LSIL com HPV
Lesão Escamosa Intraepitelial de Baixo Grau – demonstrando núcleos com discarioses em 
células escamosas maduras.
LSIL com HPV
Células coilocíticas, núcleos com leve hipercromasia, carioteca densa, cromatina granulação fina 
evidente e binucleação em gravata borboleta.
Segundo a OMS uma a 
cada 10 pessoas estão 
infectadas pelo HPV.
São detectados 500 
mil novos casos de 
câncer 
cervical/ano.
70% destes novos 
casos são 
observados em 
países 
subdesenvolvidos
De acordo com o 
INCA (2020) a taxa 
bruta de incidência 
para o Estado do 
Pará por 100 mil 
habitantes = 90 
(22,31) novos casos 
de câncer para colo 
uterino
Para Capital eram 
estimados 70 (27,57) 
novos casos
EPIDEMIOLOGIA
HPV-Fatores de Risco
Atividade sexual.
Início precoce para relações 
sexuais.
O número de parceiros é um dos 
principais fatores de risco para 
infecção pelo vírus.
HPV-Fatores de Risco
Tipo de HPV – fator de risco 
para progressão maligna.
Os tipos 16 e 18 são os mais 
prevalentes nas lesões cervicais.
HPV-Fatores de Risco
O uso de anticoncepcionais por 
longo prazo está associado a 
infecção por HPV.
Mulheres que utilizam 
anticoncepcionais apresentam 
atividade sexual aumentada.
HPV-Fatores de Risco
Gravidez e Paridade
1ª. Gravidez com menos de 16 anos e paridade 
tornam-se fatores de risco para mulheres jovens.
ZT
Exposição da zona de transfoirmação (ZT) no 
final da gravidez.
Alteração Hormonal
Mudanças hormonais durante a gravidez.
HPV-Fatores de Risco
Carência 
nutricional de 
antioxidantes 
e ácido fólico.
Condição 
sócio –
econômica.
Uso de fumo 
e bebidas 
álcoolicas.
HPV - Fatores de RiscoPessoas HIV- positivo tem 
maiores chances de 
desenvolver lesões por HPV.
 Indivíduos com imunidade 
mediada por células (IMC) 
baixa, apresentam maior 
prevalência de verrugas nas 
infecções por HPV.
Métodos Diagnósticos para o HPV
ELISA – resposta imune humoral às proteínas do capsídeo do viral.
IMUNOHISTOQUÍMICA – uso de anticorpos policlonais contra as proteínas do capsídeo viral.
HIBRIDIZAÇÃO DIRETA DO DNA – detecção do material genético do vírus.
AMPLIFICAÇÃO in vitro – amplificação dos genomas seguida da identificação tipo-específica.
HIBRIDIZAÇÃO SOUTHERN BLOTTING – permite uma diferenciação precisa dos diferentes 
tipos de HPV.
HIBRIDIZAÇÃO in situ – identifica o DNA viral.
CAPTURA DE HÍBRIDOS – detecta 14 tipos diferentes de HPV.
PCR – amplificação gênica, permite detectar todos os tipos de HPV.
Programas de Prevenção – baseado 
no exame citológico.
Screening do DNA viral – alta 
confiabilidade quando comparado ao 
exame de Papanicolaou.
Vacinas – Profilática e Terapêutica. 
Dados sobre Vacinas Contra o HPV 
• Setenta por cento (70%) dos casos de câncer do 
colo do útero no mundo todo, são causados por 
dois tipos de HPV (16 e18). 
• Duas vacinas contra o HPV são aprovadas para 
uso na maioria dos países. 
• Estas duas vacinas previnem mais de 95% das 
infecções pelo HPV causadas pelos tipos 16 e18 e 
podem produzir proteção cruzada contra outros 
tipos de HPV menos comuns que causam câncer 
do colo do útero. Uma das vacinas também 
protege contra o HPV tipos 6 e11 que causam 
verrugas anogenitais.
• Ambas as vacinas funcionam melhor se forem 
administradas antes da exposição ao HPV. 
• As vacinas não tratam a infecção pelo HPV ou 
doença associada ao HPV. 
• O grupo-alvo recomendado pela OMS para 
vacinação são meninas de 9–13anos de idade 
que ainda não são sexualmente ativas. 
• Ambas as vacinas requerem administração de 3 
doses em um período de 6 meses. 
• A segurança das vacinas está sendo monitorada 
atentamente e os dados obtidos até o momento 
não inspiram preocupação. 
• Pessoas infectadas pelo HIV podem ser 
vacinadas.
OMS/2013
Vacina Profilática
Estimula uma 
resposta humoral 
– produção de 
antígenos
Baseada no 
contato com 
partículas 
semelhantes ao 
vírus (VLP) –
expressão das 
proteínas L1 e L2
Os anticorpos 
induzidos pela 
vacina são 
lançados na 
mucosa genital 
impedindo a 
infecção.
Vacina Terapêutica
É produzida a partir de 
outras proteínas virais, 
conhecidas como 
antígenos vacinais (E6 e 
E7)
Induz uma resposta 
celular do sistema imune 
sensibilizando células 
imunocompetentes para 
combate da infecção do 
HPV.
Obrigada!

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