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Geomorfologia-Módulo I

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1
GEOMORFOLOGIA – MÓDULO I 
Universidade Federal do Pampa – Campus Caçapava 
do Sul
Curso de Bacharel em Geologia
Profa. Barbara V. Reffatti Andrade
2
3
Métodos de Avaliação
• Duas provas;
• Seminário;
• Relatório de campo (junto a vista da caderneta);
• Primeira nota: primeira prova (peso 80%) + seminário (peso 
20%).
• Segunda nota: segunda prova (peso 80%) + relatório de 
campo (peso 20%).
• Trabalhinhos pra ajudar vocês e me ajudar ;)
RECUPERAÇÃO
Prova substitutiva, recuperando uma das notas. A prova terá 
conteúdo processual, contínuo e cumulativo segundo o Art 59 
da Resolução n° 29
4
Informações
• Email: barbaraandrade@unipampa.edu.br
• Atendimento: todas as terças-feiras, das 10:25 às 
12:25 e das 14:00 às 15h50
5
BIBLIOGRAFIA
 
RELEVO
LITOSFERA ATMOSFERA
HIDROSFERA BIOSFERA
AGENTES FORMADORES DO RELEVO
7
• Se os agentes internos não existissem, a superfície teria um 
oceano com profundidade de 2.6 km;
• Oceanos cobrem 71% da superfície e possuem uma profundidade 
média de 3.8 km
• 29% da superfície do planeta são ocupados por terra emersa, com 
média de 840m acima do nível do mar e com 8.848 é seu ponto 
mais elevado.
8
INTRODUÇÃO
O QUE É GEMORFOLOGIA?
• A superfície terrestre não é plana nem uniforme em 
toda a sua extensão. Ao contrário, caracteriza-se por 
altos e baixos topográficos de diferentes formas que 
constituem seu relevo.
 A Geomorfologia é a ciência que estuda as formas de 
relevo, sua gênese, composição (materiais) e os 
processos que nelas atuam.
 Se os agentes internos não existissem, a superfície 
teria um oceano com profundidade de 2.6 km;
9
MAS POR QUE ESTUDAMOS GEOMORFOLOGIA?
 Há sempre um relevo sobre o 
qual o espaço geográfico se 
organiza e com o qual a 
sociedade deve interagir;
 O estudo do relevo não é 
importante só para a 
Geomorfo;
 Dependendo das suas 
características o relevo 
favorece ou dificulta a 
ocupação dos ambientes 
terrestres pelo homem e 
pode facilitar o inviabilizar 
atividades econômicas; 
10
 Lembrando que o estudo do relevo não deve ser realizado de forma 
isolada, precisa-se levar em conta fatores geológicos, climáticos, 
hidrológicos...
 Que fizeram com que aquele se adequasse as condições da 
superfície;
11
12
13
14
15
16
17
QUAIS AS VARIÁVEIS ENVOLVIDAS NOS PROCESSOS 
GEOMORFOLÓGICOS?
A lista de processos geomorfológicos formadores de relevo é 
gigantesca e aprenderemos sobre eles ao longo do semestre, mas 
as fontes de energia que os originam são poucas:
 Energia solar;
 Gravidade;
Energia geotérmica;
 
 
 A energia se acumula de maneira desigual nos materiais, o que 
resulta em processos que ocorrem em diferentes escalas de 
tempo, espaço e complexidade.
 Logo, a formação do relevo depende também de :
 Tipo de material – rochas compostas por minerais 
predominantemente resistatos (quartzo e feldspato) são mais 
resistentes aos processos intempéricos.
 Magnitude – é a grandeza do fênomeno e das suas 
dimensões.
 Duração – intervalo de tempo do processo.
 Intensidade- resultado da relação entre magnitude e duração.
 Frequência – repetição com que s fenômenos ocorrem no 
espaço e tempo.
 A maior parte das formas de relevo vistas hoje são conse
quência de eventos moderados, responsáveis por reafeiçoar 
essas formas. 
19
HISTÓRICO
 As explicações para como a paisagem ao nosso redor 
originavam-se e evoluíam ao longo do tempo na antiguidade 
eram apresentadas na forma de fábulas, construídas em torno 
de conceitos religiosos então vigentes. 
 Naquela época, galera achava que o Planeta foi construído 
em 7 dias;
20
 Leonardo da Vinci (1452-1519)
HISTÓRICO
 James Hutton (1726-1797)
21
William Morris Davis (1850-1934)
HISTÓRICO
22
SÉCULO XX
- Geomorfologia 
climática;
- Geomorfologia 
estrutural;
23
OBJETO DE ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
Os objetos de estudo da Geomorfologia são:
MORFOLOGIA – é a descrição das formas de relevo. 
Aspectos qualitativos e quantitativos;
MORFOGÊNESE – Refere-se à origem e ao 
desenvolvimento das formas de relevo, as quais são 
resultantes da atuação dos processos endógenos e 
exógenos.
MORFODINÂMICA – São os processos atuais (ativos) 
endógenos e exógenos que atuam nas formas de 
relevo. Os tipos de processos que definem as formas de 
relevo, classificadas de acordo com sua gênese, não são 
os mesmos que ocorrem nos dias atuais. Em muitos casos, 
durante estudos geomorfológicos, a informação sobre os 
processos atuais sobrepõem-se a aquelas referentes aos 
processos mais antigos 
24
MORFOCRONOLOGIA- Refere-se a idade absoluta e 
relativa, das formas de relevo e aos processos a elas 
relacionados. 
as formas de relevo mais antigas observadas hoje no 
planeta reportam ao Terciário, mais especifícamente em 
sua grande maioria ao Período Quaternário (2.58 Ma – 
0.012Ma)
Identificar a idade das formas de relevo é uma das 
tarefas mais difíceis em Geomorfologia, a menos que 
existam evidências especificas tais como:
• Carbono 14 (datação absoluta);
• Presença de fósseis (datação absoluta e relativa);
• Evidências arqueológicas
25
MORFOLOGIA
26
MORFOLOGIA E AS PRINCIPAIS FORMAS DE 
RELEVO
1) MORFOLOGIA
 A morfologia refere aos aspectos descritivos (ou 
qualitativos) do relevo. 
 A Morfografia descreve as formas e aparência do relevo. 
Por exemplo, se ele é plano, montanhoso ou colinoso.
 A Morfometria estuda os aspectos quantitativos, ou seja, 
altura, comprimento, largura, volume das formas de 
relevo;
27
1.1) AS GRANDES FORMAS DE RELEVO
Depressões - áreas relativamente mais baixas que 
as regiões circunvizinhas.
• Podem ser classificadas em depressões absolutas 
e depressões relativas.
• Depressões relativas estocam sedimentos 
temporariamente;
• Em áreas de depressões absolutas ocorre o 
predomínio dos processos de sedimentação;
28
29
MAR MORTO
• Localizado Vale do Rio 
Jordão , entre as colinas 
da Judéia e os Planaltos 
da Jordânia.
• Encontra-se à 430 
metros abaixo do nível 
do mar
• Maior depressão 
continental do mundo.
• Produzido devido ao 
afastamento entre as 
placas da africana e 
arábica 
30
31
32
 PLANÍCIES
• Terrenos baixos e planos;
• São formas de relevo de baixa altitude, muito próximas 
ao nível do mar;
• Sedimentação maior que a erosão; 
33
Exemplos
Planície Costeira do Rio-
Grande do Sul
• Ocupa uma área de 
33.000 km2;
• Parte emersa corresponde 
a Bacia de Pelotas;
• Extremamente importante 
em termos 
paleogeográficos; 
• Dividida em diversos 
sistemas deposicionais;
34
Mar, Lagoa dos Patos e dunas parabólicas
35
36
PLANALTOS
• Também chamados de platôs;
• Relevos planos, de altitudes elevadas;
• Há o predomínio de processos erosivos;
• Limitado por superfícies mais baixas;
• São predominantemente sedimentares ou basálticos;
• 75% do território;
37
EXEMPLOS
Planalto da Borborema – PB (escuto cristalino)
38
MONTANHAS
• Terrenos altos e com grande amplitude altimétrica em relação às 
áreas circundantes;
• Origem relacionada a falhamentos, soerguimento tectônico, 
dobramentos;
 
39
Ainda em relação a origem podem ser classificadas como: 
Derivadas de dobramentos: Andes, Alpes e Himalaia
Vulcânicas: Etna e Kilimanjaro
40
41
AS GRANDES UNIDADES DE RELEVO BRASILEIRAS
42
1.1.2) FORMAS DE RELEVO DE MESOESCALA
• Planaltos e montanhas são compartimentos de relevo relacionados 
a extensas áreas;
• Planícies podem ocupar extensas áreas ou localizarem-se no 
interior de montanhas e planaltos;
• Dentro dessas três formas de relevo, existem outras, de menor 
escala, que são:
 CHAPADAS 
• Típicas de planaltos sedimentares;
• Planas, horizontais e acima de 600 m de altura;
• Nascedouro de rios;
43
44
• Exemplos: Chapada dos Guimarães MT
• Origem sedimentar
• Planalto dos Guimarães
• Cotas de 600m à 800m;
• Formações Botucatu, Furnas e Ponta Grossa
45
46
47
ESCARPAS
• Rampas ou degraus de alta inclinação;
• Geralmente limitam planaltos mas podemdelimitar outras 
unidades de relevo distintas;
• Podem ser originadas devido a processos como intemperismo e 
erosão ou através de movimento tectônico, gerando escarpas de 
falha;
48
Bat’s Head, Costa do UK
49
50
51
Serra Nevada - Espanha
52
A esquerda, escarpa na Cuesta do Boticatu -SP
53
TABULEIROS
Áreas de relevo plano, de 
origem sedimentar, de baixa 
altitude e com limite abrupto;
Características de relevo 
costeiro;
Geralmente vinculadas a 
planaltos;
20m à 50m;
Geralmente são de origem 
sedimentar;
Podem ser limitados por 
escarpas de grande 
inclinação; 
54
55
CUESTAS
• Forma de relevo ao qual um lado possui um mergulho suave e outro 
uma inclinação abrupta;
• Isso ocorre devido a processos externos que atuam em rochas com 
resistências diferentes;
56
57
SERRAS
• Duas definições distintas:
1) Elevações do terreno;
• Topos angulares;
• Declividades altas;
• Amplitude superior à 200m;
2) Conjunto de formas variadas de relevo, como cuestas e escarpas 
de planalto.
58
Serra do Rio do Rastro - SC
59
60
MORROS
• Formas de relevo de média elevação;
• Topos arredondados;
• Declividades altas;
• Amplitudes de 100m à 200m;
• Topos arredondados;
MORROTES
• Formas de relevo semelhantes aos morros, porém com 
amplitudes de 20m à 60m;
COLINAS
• Amplitudes de 20m à 60m;
• Topos arredondados, quase planos;
• Declividade baixa;
61
Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba
62
63
64
65
CLASSIFICAÇÃO DE FORMAS DE TOPO
São classificados visualmente como:
• Planos – superfície planar, podendo apresentar suaves 
ondulações no terreno devido a processos erosivos.
• Cristas – Cume montanhoso de forma piramidal com mergulhos 
agudos a partir do topo
• Picos – Cume montanhoso de forma piramidal ou cônica, com 
mergulhos suaves a partir do topo.
Classificação de Jasiewicz e Stepinski (2013)
66
Em cartas topográficas planos, picos e cristas são classificados 
como:
67
Em cartas topográficas planos, picos e cristas são classificados 
como:
68
Em cartas topográficas planos, picos e cristas são classificados 
como:
69
• A água da chuva sempre irá fluir através das formas de relevo de 
um alto topográfico para uma região de baixo topográfico;
• Acontece da mesma forma com os sedimentos produzidos pelos 
processos de intemperismo e erosão, que são transportados do 
montante à jusante;
• Além das formas de relevo já conhecidas, que são de macro e 
mesoescala. Existem outras formas de relevo dentro dessas 
responsáveis por conduzir fluxos de massa;
VALE
70
71
VALE
• Forma de relevo e sub-relevos responsáveis por conduzir fluxos 
de matéria de uma região de alto topográfico, para outra de 
baixo topográfico;
• Depressão alongada;
• formada por um talvegue;
• localizada entre duas vertentes;
• Área de baixa altitude;
 
72
73
Vale das Manteigas - Portugal
74
VALE
• Forma de relevo e sub-relevos responsáveis por conduzir fluxos 
de matéria de uma região de alto topográfico, para outra de 
baixo topográfico;
• Depressão alongada;
• formada por um talvegue;
• localizada entre duas vertentes;
• Área de baixa altitude;
 
75
76
Dent e Young (1981)
77
De modo geral verifica-se que:
• Topos planos caracterizam áreas de terraços, 
tabuleiros, chapadas e de colinas com topos 
tabulares;
• Topos arredondados caracterizam relevos de 
colinas, morros e morrotes;
• Topos angulosos caracterizam relevos de serras, 
montanhas e escarpas;
• Vertentes convexas dominam em regiões de 
colinas, morros e morrotes;
• Vertentes côncavas e retilíneas dominam em 
relevo de serras e escarpas;
78
Ainda, segundo FLORENZANO(2008) as formas de relevo podem 
ser classificadas de maneira ainda mais simplificada em:
Plano – planícies, terraços, tabuleiros e chapadas
Relevo suave ondulado – colinas
Relevo ondulado – morros e morrotes
Relevo fortemente ondulado – morros e serras
Relevo montanhoso – montanhas e serras
Relevo escarpado – serras e escarpas
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	Métodos de Avaliação
	Informações
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	Slide 22
	OBJETO DE ESTUDO DA GEOMORFOLOGIA
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	Slide 32
	Exemplos
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	PLANALTOS
	EXEMPLOS
	MONTANHAS
	Slide 39
	Slide 40
	AS GRANDES UNIDADES DE RELEVO BRASILEIRAS
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	ESCARPAS
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	Slide 51
	Slide 52
	TABULEIROS
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	CUESTAS
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	SERRAS
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	MORROS
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	CLASSIFICAÇÃO DE FORMAS DE TOPO
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	VALE
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