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1- MÓDULO TEOLOGIA SISTEMÁTICA

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INSTITUTO EDUKAR – 18.484.524/0001-60 
Pr. Elvys Tierney Santos Marinho 
1 
Todos os direitos autorais desta obra estão assegurados. Não faça reprodução da mesma sem 
nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
 
MÓDULO 
TEOLOGIA 
SISTEMÁTICA 
 
 
 
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� Whatsapp: 71983784882 
� E-mail: institutoedukar@hotmail.com; 
� Site: www.institutoedukar.com.br 
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Pr. Elvys Tierney Santos Marinho 
2 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
 
O Perfume da Fé 
 
A existência da flor 
é expressa no seu perfume. 
O mortal sem o divino fervor 
vive na antivida de queixumes. 
Sem em Deus acreditar 
como ciscos são, 
ou como palha ao vento, 
valem-lhes ambas comparações. 
Sentir Deus é, no coração, 
a angelical razão, 
qual deleite de sinfonia 
de acalentadora canção. 
Minuciosas pincelagens Suas, 
em microscópicas criaturas 
a extensão infinita da sua ternura. 
 
Diz o néscio no seu coração: 
“tudo é acaso; tudo foi ocasião; 
tudo é matéria; não existe Deus”. 
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Pr. Elvys Tierney Santos Marinho 
3 
Todos os direitos autorais desta obra estão assegurados. Não faça reprodução da mesma sem 
nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
Mais obscura que a própria escuridão 
é a mingua e árida alma do ateu. 
 
Diz o crédulo no seu coração: 
Os feitos do meu Deus 
perfeitos são! 
Sábio Arquiteto, Ele fez planos, 
nada foi ocasião. 
Mais nobre que a própria nobreza 
é a irrigada alma desse irmão. 
 
A beleza da flor externa é, 
mas o seu perfume se assemelha a fé; 
vem de dentro com efeito arrebatador. 
A confiança no Eterno 
faz do pequeno o maior 
e, ao mais simples, dá um final galhador. 
Força sem fé é como flor sem odor: 
a ilusão de supremacia 
que alimenta a vanglória. 
O perfume da fé é a certeza perene 
do alvo atingido, antes, durante 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
e no final da espera. 
 
O perfume da fé é perseverança; 
a fé exala confiança! 
O perfume da fé é certeza; 
a fé exala presteza! 
O perfume da fé é destemor; 
A fé exala amor! 
O perfume da fé é afeição; 
a fé exala perdão! 
O perfume da fé é ter; 
A fé exala poder! 
O perfuma da fé é querer; 
a fé exala alvorecer! 
O perfume da fé é clamar; 
a fé exala alcançar! 
“Beijaflorizado” pelo perfume da fé, 
me atrevo a esnobar a lógica, 
e eu, apenso ao aroma em pauta, 
estando eu alforriado da ordinária 
e agora aqui tão inútil gramática, 
me rendo por completo a apuração da alma 
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5 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
e afirmo, 
em júbilo, 
sem conflito: 
mais quente que o perfume do sol; 
mais perfumada que o calor da flor; 
mais acariciadora que o furor 
do implacável beija-flor; 
mais irrigante que a ousadia dum rio; 
mais espetacular que o golpe dum sorriso 
e tão amorosa como a ira de Deus, 
assim é a fé, 
a divina crença, 
que chega nas narinas do Criador 
exalando-lhe agradável fragrância 
de perseverança! 
 
 
 
 
 
 
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Pr. Elvys Tierney Santos Marinho 
6 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
Sumário 
1- Introdução à Teologia...............................................................07 
2- Bibliologia I: estudo acerca da Bíblia.......................................10 
3- Bibliologia II: estudo acerca da Bíblia......................................20 
4- Teologia própria (ou teontologia): estudo acerca de Deus....26 
5- Cristologia: estudo acerca de Jesus Cristo..............................45 
6- Pneumatologia (ou paracletologia): estudo acerca do Espírito 
Santo..........................................................................................54 
7- Angelologia: estudo acerca dos Anjos.....................................65 
8- Antropologia Bíblica: estudo acerca do homem.....................74 
9- Hamartiologia: estudo sobre o pecado....................................85 
10- Soteriologia: estudo sobre a Salvação....................................91 
11- Eclesiologia: estudo sobre a Igreja..........................................96 
12- Escatologia: estudo das últimas coisas..................................105 
13- Bibliografia Recomendada...................................................112 
 
 
 
 
 
‘’O lugar da sua proteção é o lugar da sua missão’’. 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
Introdução à Teologia 
A teologia é uma ciência que estuda todas as coisas a respeito de 
Deus. Porém, esta não é uma explanação correta a respeito da 
teologia. A definição mais coerente sobre a teologia seria: um 
discurso a respeito das coisas de Deus, uma vez que Deus é um ser 
infinitamente superior ao homem, sendo uma audácia tremenda da 
parte do homem tentar estudar “Deus” em toda a sua plenitude e 
complexidade dentro de uma ótica científica humana. 
Existe um debate muito afinco sobre se a teologia é ou não uma 
ciência. Neste debate, defendemos que sim, a teologia é uma 
ciência. É bem verdade que se afirma por ciência aquilo que pode 
ser mensurado, testado, comprovado, experimentado. Contudo, 
apesar de Deus não estar sujeito a essas mensurações da ciência 
humana, a teologia em muitos momentos se utiliza dos métodos 
científicos, tanto que a mais de dez anos, no Brasil, o MEC, Ministério 
da Educação e Cultura já reconhece a faculdade de teologia como 
ensino superior, permitindo também, àqueles seminaristas, que 
concluíram seus cursos teológicos em seminários maiores, fazerem 
convalidação mediante uma faculdade de teologia credenciada pelo 
MEC. No entanto, este processo de convalidação está sendo 
encerrado pelo MEC. 
A teologia pode ser dividida em vários ramos, sendo que os principais 
são: Teologia Sistemática, Teologia Prática, Teologia Bíblica e 
Teologia Histórica. As demais ramificações decorrem destas 
vertentes citadas anteriormente. 
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Todos os direitos autorais desta obra estão assegurados. Não faça reprodução da mesma sem 
nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
É importante mencionar que todo sacerdote religioso, em especial o 
cristão, que em sua função se utiliza da Bíblia e que tenha mais de 
cinco anos em atividades pastorais, comprovadas, podem, após 
fazer um ERT (exame de reconhecimento teológico) oferecido por 
alguns seminários de teologia, receber o seu diploma de teólogo, 
mais especificamente, constando em seu diploma o título de 
formação em Teologia Prática ou Pastoral, o segundo ramo citado 
nas ramificações da teologia feito anteriormente nesta introdução. 
É notório que se formos fazer aqui um apanhado aprofundado sobre 
todos os itens da teologia, nem se quer mil livros bastante calibrados 
comportariam todo o conteúdo. No entanto, far-se-á um discurso 
sobre cada item e pontos mais importantes desta tão importanteciência da religião, denominada: Teologia. 
Comecemos com a palavra teologia. Esta mesma palavra é de 
origem grega, sendo na verdade a junção de duas palavras: theos e 
logia, com seus significados respectivos: Deus e estudo (tratado, 
discurso), o que se traduz por: estudo acerca de Deus e das coisas 
relacionadas a Ele. 
Convém ressaltar que a teologia tem em seu bojo de estudo a 
teologia própria ou também chamada de teontologia (estudo do ser 
de Deus; onto: ser). Esta matéria da teologia estuda a pessoa de 
Deus, somente, e faz parte do ramo da Teologia sistemática. 
 
 
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Todos os direitos autorais desta obra estão assegurados. Não faça reprodução da mesma sem 
nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
É imprescindível frisar que o estudo teológico não responderá todas 
as perguntas. Existem coisas que somente saberemos no céu. 
Deuteronômio 29.29, diz que existem coisas que são encobertas, que 
ficarão ao conhecimento apenas de Deus, e outras que são 
reveladas para os homens, para que obedeçam. Não obstante, a 
Bíblia não é um livro de ciências ou para fins científicos, mas sim 
religiosos. Sl 139.6 
Dados gerais: 
• A nossa teologia é cristão-protestante. 
• Católicos apostólicos romanos: vivem sob a ordem de Roma 
(Vaticano). 
• Católicos apostólicos Cristãos: são aqueles que vivem sob a 
ordem de Jesus Cristo (Bíblia Sagrada e Espírito Santo). 
• Católico significa: universal – Hb 12:23 
Siglas usadas neste livro: 
• Grego (Gr) 
• Hebraico (Hb) 
• Antes de Cristo (a.C.) 
• Latim (Lt) 
• Depois de Cristo (d. C.) 
• Significa (Sig.) 
• Velho Testamento (V.T ou A. T.) 
• Novo Testamento (N. T.) 
• Exemplo (Ex.:) 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
Bibliologia I 
1- Introdução 
Este termo (bibliologia) é a junção de duas palavras gregas: Biblos, 
sig.: conjunto de livros pequenos; Logia sig.: estudo, tratado. 
Portanto, fica assim: Bíblia + Estudo = Estudo acerca da Bíblia. 
Alguns detalhes a respeito da Bíblia: 
• Significado da palavra Bíblia é: conjunto de livros pequenos, do 
grego ‘’Biblos’’ derivado da palavra Biblioteca; 
• A palavra “Bíblia” não existe na Bíblia foi inventado quando 
esse livro sagrado já existia; 
• O nome Bíblia: foi mencionada essa palavra pela primeira vez 
por um pregador chamado João Crisóstomo, conhecido como 
o ‘’boca de ouro’’, por ser muito eloquente e conhecedor exímio 
da Palavra Sagrada. Ele viveu cerca de 345 a 405 d.C.; 
• O livro mais antigo da Bíblia, segundo teólogos é o livro de Jó. 
• O que é a Bíblia? É a revelação de Deus para a humanidade. 
• Autor da Bíblia: Deus; 
• Escritores: Cerca de 44 homens, de cultura, profissão e lugares 
diferentes; 
• Intérprete: Espírito Santo; 
• Tema Central: Jesus Cristo; 
• Período de escrita da Bíblia; 1500 a 1600 anos a.C a d.C. 
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Todos os direitos autorais desta obra estão assegurados. Não faça reprodução da mesma sem 
nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
• O primeiro versículo do Velho Testamento tem a palavra Deus 
e do Novo Testamento tem a palavra Jesus Cristo; 
• O último versículo do Velho Testamento termina com a palavra 
maldição e do Novo Testamento termina com as palavras 
Graça e Jesus Cristo. 
 
2 –Divisões da Bíblia 
A Bíblia não está organizada de modo cronológico (ordem 
cronológica), está organizada tematicamente. 
 
A Bíblia se divide primariamente em dois Testamentos: Velho ou 
Antigo Testamento e Novo Testamento. 
 
Principais celebrações de cada Testamento 
O Velho Testamento (V.T ou A.T) é a antiga aliança ou pacto Mat. 
26:28, Hb 9:15. Suas principais cerimônias eram: 
• Circuncisão (Rm 2:28): começa com o pai Abraão (base do 
Judaísmo) 
• Páscoa: começa com a saída do Egito (base do Judaísmo) 
O Novo Testamento (N.T) é a nova aliança ou pacto. Suas principais 
cerimônias são: 
• Batismo (base do Cristianismo) 
• Santa Ceia (base do Cristianismo) 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
 
Quantidade de livros de cada Testamento: 
• O Velho Testamento contém 39 livros 
• O Novo Testamento contém 27 livros 
 
 
Divisão geral de cada Testamento: 
 
1- Velho Testamento: 
• Pentateuco 
• Históricos 
• Poéticos 
• Proféticos: profetas maiores e profetas menores 
 
2- Divisão do Novo Testamento: 
• Evangelho 
• Atos 
• Epístolas: paulinas e universais ou gerais 
• Apocalipse 
 
 
 
 
 
 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
Divisão detalhada de cada Testamento 
� Velho Testamento: 
1-Pentateuco:penta = cinco e teuco = rolos, livros. O Pentateuco é 
chamado de “Torá ou Torah” na língua hebraica que significa “Lei”. O 
Pentateuco foi escrito por Moisés. Contudo, o final do livro de 
Deuteronômio, provavelmente foi escrito por Josué. Isto explica o 
porquê que este livro narra a morte e enterro do próprio Moisés. Os 
cinco primeiros livros da Bíblia são: Gênesis, Êxodo, Levítico, 
Números e Deuteronômio. Os nomes dos 5 primeiros livros da Bíblia, 
do modo como são atualmente, foram estabelecidos na Septuaginta 
(estudaremos sobre a Septuaginta mais adiante). O termo Gênesis é 
de origem grega e significa INÍCIO, ORIGEM, PRINCÍPIO. E foi 
baseado no primeiro versículo do Gênesis: No PRINCÍPIO criou 
Deus os céus e a Terra. Este livro narra a origem do: MUNDO, 
HOMEM, CASAMENTO, PECADO, MORTE, LÍNGUAS, 
CONTINENTES, ISRAEL, ETC.. Por isso do nome Gênesis. O termo 
ÊXODO, também de origem grega, significa SAÍDA, FUGA, ETC. e 
narra a saída do povo de Israel da escravidão do Egito para a terra 
de Canaã. O nome Levítico vem do nome Levi, um dos 12 filhos de 
Jacó (Israel) e que posteriormente forma a tribo de Levi. Esta tribo de 
Levi foi escolhida por Deus para ser a tribo sacerdotal, responsável 
pelo trabalho religioso do povo de Israel. Eles foram escolhidos no 
episódio ocorrido descrito em Ex. 32: 25-29; Dt. 10:8,9. O livro de 
Levítico discorre sobre os rituais e cerimônias da religião judaica. 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
O livro de Números recebe este nome porque narra a história dos 
DOIS CENSOS relacionados a contagem do povo de Israel. O 
primeiro censo é relatado em Números 1 e o segundo censo é 
relatado em Nm. 26. O primeiro censo é a contagem dos homens que 
foram escravos no Egito, de vinte anos para cima aptos para a 
guerra; O segundo censo é a contagem dos homens de vinte anos 
para cima, aptos para a guerra, porém que não conheceram a 
escravidão no Egito, mais que cresceram no deserto, pois os 
Israelitas que foram contados no primeiro censo foram todos mortos 
no deserto por causa da sua rebeldia Nm. 14: 29,30. Dos que 
conheceram a escravidão do Egito só Calebe e Josué entraram na 
terra de Canaã. O termo Deuteronômio é de origem grega e significa 
literalmente SEGUNDA LEI ou REPETIÇÃO DA LEI, formado a partir 
de duas terminologias: DEUTEROS e NOMIA que significam 
respectivamente SEGUNDO ou REPETIÇÃO,LEIS ou 
TERRITÓRIOS. Neste livro Moisés (Moisés Significa tirado das 
águas Ex. 2: 10) relembra aos Israelitas o preceitos divinos, repete 
os dez mandamentos e relembra a jornada dos judeus desde a saída 
do Egito. 
Síntese: 
• Gênesis: termo grego (Gr) e significa Início, princípio; Bereshit 
no Hebraico; 
• Êxodo: sig. “saída”; 
• Levítico: Ex 32:26-29 / Nm 3:12-13. Em sua maioria são 
ordenanças para os levitas; 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
• Números :pois narra a contagem do povo por duas vezes, ou 
seja, o censo; 
• Deuteronômio: Do grego Deutero que sig. “segunda ou 
repetição e Nômio sig. Lei ou território. Portanto, Deuteronômio 
significa repetição ou segunda Lei. 
2-Históricos: 
• Josué a Ester :Ester significa: estrela; este livro não contém a 
palavra ‘’Deus’’; 
• São 12 livros e narram acontecimentos da história Judaica. 
 
3-Poéticos: 
• Jó 
• Salmos: Hb: Tehilim, significa: cântico 
• Provérbios 
• Eclesiastes 
• Cantares de Salomão 
• São livros que tem uma escrita poetizada. 
4-Proféticos: 
• Profetas maiores: 
- Isaías: conhecido como profeta messiânico, pois foi o que 
apresentou com mais detalhe a chegada e vida do Messias. O 
livro de Isaías é considerado como a Bíblia em miniatura, pois 
o mesmo contém 66 capítulos e, ainda, os 39 primeiros 
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nossa autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais. 
capítulos falam acerca do velho Israel e os 27 posteriores falam 
de um Israel restaurado, mesma quantidade de livros do velho 
e novo Testamento, demonstrando, de modo profético, o antigo 
e o novo pacto, além do livro de Isaías está localizado quase 
que no meio da Bíblia. 
- Jeremias: conhecido como “profeta chorão”, pois chora muito 
com a morte de sua esposa e escreveu o livro de Lamentações. 
-Ezequiel: Faça uma pesquisa sobre como era conhecido este 
profeta. 
- Daniel: Significa “Deus é meu juiz”. 
 
• Profetas menores: 
- Oséias a Malaquias 
- São 12 livros 
Cabe salientar que as terminologias PROFETAS MAIORES E 
MENORES não se referem ao grau de importância dos livros, mas 
ao tamanho dos mesmos. 
 
� Novo Testamento: 
• Os Evangelhos: Evangelho, termo grego e significa: Boas 
novas; boas notícias. 
-São quatro livros: Mateus, Marcos, Lucas, João. 
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-Mateus, Marcos e Lucas – São chamados de evangelhos 
sinópticos, pois, narram a síntese da vida de Cristo (são 
semelhantes) 
• Atos: São os atos e feitos dos apóstolos de Cristo. 
• Epístolas: dividem-se em: Paulinas, de Romanos a Filemom e 
Universais, de Hebreus (provavelmente escrito por Paulo) a 
Judas (epístola significa carta) 
• Apocalipse: significa “revelação”, escrito por João na ilha de 
Patmos (Ap 1.9). 
 
3 – Línguas em que foi escrita a Bíblia 
• Escrita do V.T (A.T): Em Hebraico; algumas passagens como 
em Daniel foram escritas em Aramaico (refere-se à escrita da 
Bíblia original). No hebraico antigo não havia vogais, nem 
espaço entre as palavras, acento, pontuação, lia-se da direita 
para esquerda, etc.. O Hebraico é uma língua emotiva, mais 
do coração (Ex.: A forma dos Salmos, Cantares) 
• Escrita do N.T: Grego Koiné, exceto o livro de Mateus, que foi 
escrito em Hebraico ou Aramaico (refere-se à escrita da Bíblia 
original). Deus escolheu este idioma, pois era a língua universal 
da época, com o objetivo de evangelizar o mundo da época. Na 
época existiam dois tipos de Grego: o Grego Clássico, falado 
pelos eruditos e pela elite da época e o Grego Koiné (significa: 
comum, vulgar, popular) falado pelo povão. O Grego é uma 
língua mais intelectual. 
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4- Materiais de escrita da Bíblia 
• Papiro (espécie de papel): feito a partir de uma planta 
aquática que ficava às margens do Nilo; era uma espécie de 
junco, da qual se tirava a casca em várias tirar, as entrelaçava, 
prensava e virava uma espécie de papel. O papiro, como 
material de Escrita, existe a cerca de 3000 a.C no Egito antigo. 
A palavra papel veio da palavra papiro (Êxodo 2:3; Isaías 18:2). 
 
 
• Pergaminho: de peles de animais. Ex: cabras, antílopes, 
ovelhas, etc., curtindo-as no sol. O pergaminho foi mais usado 
em grande escala a partir do sec. I d.C.. Era mais caro que o 
papiro por ser mais durável. (Is 34.4; IITm). 
 
• Outros: pedras, argilas e outros, também eram usados como 
material de escrita. 
5- Origens dos Capítulos e Versículos 
• Capítulos: Stephen Langton, professor da universidade de 
Paris. Mais tarde, foi Arcebispo da Cantuária, foi ele quem 
dividiu a Bíblia em capítulos em 1227 d.C. 
• Versículos: Robert Stephanus, Impressor Parisiense, dividiu 
em versículos, em 1551, e em 1955 d.C os judeus estudiosos 
adotaram esse método. 
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6- Rolos do Mar Morto 
Um pastor Beduíno, próximo às margens do Mar Morto, Ana procura 
de sua cabra, joga uma pedra numa das cavernas da localidade e 
escuta barulhos de cacos de cerâmica quebrando. Ao olhar o que 
seria, percebe que eram manuscritos antigos da Bíblia dentre outros, 
que ali estavam escondidos. O Livro de Isaías foi encontrado inteiro 
e em total coerência com o texto que temos em mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliologia II 
1- Período Interbíblico ou Intertestamentário 
Foi um período de mais ou menos 400 anos que se iniciou a partir do 
término do último livro do V. T. e terminou com o nascimento de Cristo 
(livro de Mateus). Nesse período, Deus ficou em silêncio, ou seja, 
não levanta profeta algum e nem escrita canônica, período conhecido 
como Silêncio Profético. 
 
2- A Bíblia Judaica 
É somente o nosso Velho Testamento e contém apenas 24 livros, 
pois 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Crônicas, 1 e 2 Reis, Esdras e Neemias, e 
os 12 Profetas menores, cada um desses conta-se apenas como um 
único livro, porém é o mesmo conteúdo da Bíblia protestante. É 
dividida em três partes: Lei (Torah, 5 livros de Moisés), Profetas 
(Neviim) e Escritos (Ketuvim; aparece as vezes como Salmos) (Lc 
24:44).Todo este conjunto recebe o nome de Tanach, Tanaq ou 
Tanak; T (de Torá); N(de Nevin); e Q ou K (de Ketuvin, Quetuvin). 
A divisão da Bíblia Judaica pode aparece nas citações de Cristo 
como: Moisés e os profetas Lc 16.31. Os judeus ortodoxos não 
acreditam que Jesus é o Messias, por isso rejeitaram o N T..Portanto, 
os judeus ortodoxos ainda estão esperando pelo Messias. 
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3- A Bíblia Católica Romana 
Tem 73 livros, pois, o V.T católico tem 7 livros a mais que o nosso 
V.T, e são eles: Judite, 1 e 2 Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria de 
Salomão, Baruque e Tobias. Ainda o livro de Daniel e Ester tem 
acréscimos (ex.: A história de Abel e o Dragão o livro de Daniel). São 
chamados de Apócrifos,que significa: espúrios, coisas falsas, 
escondido, duvidoso. Os livros Apócrifos foram escritos, 
possivelmente, no Período Interbíblico (no período em que Deus 
estava em silêncio). No Velho Testamento Hebraico não existe esses 
livros (apócrifos). A Bíblia hebraica não tem o Novo Testamento. 
 
4- Livros Canônicos 
São os livros que foram inspirados por Deus, que servem como regra 
de fé e prática, são eles os 66 livros da Bíblia, II Pedro 1: 19-21 II 
Tm 3:16. O termo “Inspirado” da última citação acima vem do grego 
theopneutos (Theo = Deus/ Pneutos = Sopro, ar, vento) Soprado por 
Deus, revelado. Canônico: vem da palavra Canon, que derivou da 
palavra cana. Ex: Ez 40: 3-8. Cana na Bíblia era uma espécie de vara 
ou regra de medir, que para a teologia denota norma, lei, etc. A 
palavra Canon aparece no N.T em Gálatas 6:16, Filipenses 3:16. 
 
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5- Processos de escrita da Bíblia 
• Revelação: Através de sonhos, visões, voz divina, 
Manifestação e fala de Anjos, etc. 
• Inspiração: Capacidade dada aos Escritores, para não 
errarem no processo de escrita, registro, mas serem fiéis e 
perfeitos quanto ao conteúdo que lhes foi revelado, mesmo que 
baseando-se, também, na tradição oral. 
 
6- Interpretação da Bíblia 
• Iluminação: Interpretação do Canon através do Espírito Santo. 
Só se compreende a mensagem de Deus registrada na Bíblia 
através do Espírito Santo. 
 
7- Autógrafos 
São os rolos escritos pelo próprio autor que por sua vez é chamado 
de hagiógrafo. Não existem mais os autógrafos, existem traduções. 
Autógrafos, portanto, são os escritos originais. 
8- Traduções da Bíblia 
 
• Erros de traduções: 2 Reis 8:26 (reinou 22 anos) está 
contradizendo 2 Cron 22:2 (reinou 42 anos). 1 Reis 4:26 está 
contradizendo 2 Cron 9:25. Nos autógrafos não continham 
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esses erros. Contudo, Deus não permitiu que a Bíblia chegasse 
com erros doutrinários em nossas mãos (é a preservação 
providencial); a Bíblia não tem erro quanto a Sua mensagem, a 
doutrina (princípios) bíblica não foi adulterada. Os erros 
numéricos das traduções não interferem em sua mensagem. 
• Septuaginta: é uma palavra grega que significa 70 (LXX em 
algarismos romanos) 1ª Tradução da Bíblia. O rei Ptolomeu 
Filadelfo tinha uma biblioteca em Alexandria na qual não tinha 
a Bíblia então chamou 72 rabinos que traduziram a Bíblia em 
70 dias em 300 a 200 a.C., do hebraico para o grego. 
• Vulgata Latina: Tradução por São Jerônimo do grego para o 
latim. Vulgata vem da palavra ‘’vulgo’’ que quer dizer povo. 
• João Ferreira de Almeida: Traduziu a Bíblia do latim e de 
outras línguas antigas para o português, primeiramente o N.T. 
completo, posteriormente, traduziu do Gênesis até Ezequiel 
48:21 e falece. Seus amigos completam a obra. A história conta 
que Almeida se converte ao cristianismo protestante ao ler um 
folheto. 
 
9- Códigos da Bíblia 
Revelações escritas através de códigos bíblicos. Códigos esses que 
o Senhor deixou escrito na Bíblia para desvendar acontecimentos 
futuros. Estão codificados de várias maneiras. 
 
 
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10- O conceito de “Palavra” 
Dois vocábulos definem “palavra” no grego: Rhema e Logos. Palavra 
Rhema é aquela palavra que é dita pela segunda vez, mediante o 
Espírito Santo. É a chamada “palavra revelada”. É uma mensagem 
específica a um destinatário em determinada ocasião e época. A 
palavra Logos, por sua vez, refere-se ao Cânon sagrado, ao texto 
bíblico interpretado segundo as regras da hermenêutica bíblico-
textual para sua correta exegese. A palavra Logos destina-se a 
qualquer pessoa, povo, em qualquer situação ou época, sendo, 
portanto, universal. Assim, a palavra Rhema apoia-se na palavra 
Logos, pois a Rhema é o logos dito pela segunda vez, porém de 
modo específico a uma situação específica em determinada época, 
ocasião para um destinatário específico, porém baseada na palavra 
Logos, que é a palavra escrita. Quando se refere à palavra rhema, a 
relação com o divino se torna mais evidente, pois, na perspectiva 
cristã, a palavra rhema só se dá mediante a revelação proporcionada 
pelo Espírito Santo. Segundo a Bíblia, o Espírito Santo guia em toda 
a verdade, e ainda, o que o Espírito Santo ensina, é a verdade Jo 
16:13; I Jo 2:27, e o fiel, portanto, deve permanecer nesta verdade 
revelada pelo Espírito Santo. 
Em hebraico, palavra é Debar. A Bíblia é a palavra escrita de Deus e 
Cristo é a Palavra viva de Deus. (Teologia Sistemática Alfa, 
OLIVEIRA, Domingos, p. 33, 34, 2010). 
 
 
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Síntese: 
• Logos: (palavra imutável, universal, refere-se às doutrinas 
bíblicas) 
• Rhema: (palavra específica a uma localidade, povo, pessoa, 
época, não pode ser universal, mas é uma ordem particular 
dada pelo Espírito Santo, mesmo que através das escrituras, 
para um servo ou comunidade em particular). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Teologia Própria 
1 – Introdução 
É a matéria que estuda as coisas acerca de Deus como um todo. 
Para alguns teólogos, esta matéria destina-se ao Deus Pai. É 
também chamada de Teontologia; Teo significa “Deus”, Onto 
significa ‘’Ser’’ e logia significa “estudo”, “tratado”. Portanto, 
Teontologia = estudo do Ser Deus; Deus é Espírito infinito, Eterno, 
Imutável, Sabedoria, Poder, Santidade, Justiça, Bondade, Verdade 
em seu ser (Catecismo de Westminster), João 4:24; I Timóteo 1:17; 
Tiago 1.17. 
 
2- A Eternidade de Deus 
Deus, diferentemente dos demais seres criados, é criador, e 
enquanto criador não pode ser criatura, e se não pode ser criatura, 
logo, não pode ser criado. 
Assim, Deus é um ser “incriado”, ou seja, que não foi criado, sem 
início e sem fim. Em outros termos: Ele sempre existiu e sempre 
existirá. Só Ele tem esta característica eterna, só Ele é eterno 
concernente ao futuro e eterno concernente ao passado, para frente 
e para trás. 
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 Agostinho fala (em A Trindade, Pag. 34) que: (...) consta aí 
claramente que não pode ser criado aquele por quem tudo foi criado. 
E se não foi criado não é criatura (...) 
Strong diz em sua Teologia Sistemáticaque, com relação à 
eternidade de Deus Ele: (...) não tem começo, nem fim. (...) pág 410 
Louis Berkorf corrobora com esta doutrina afirmando que: (...) 
pensamos na eternidade de Deus da mesma maneira, a saber, como 
duração infinita prolongada, para trás e para diante. Mas este é 
apenas um modo popular e simbólico de representar aquilo que, na 
realidade, transcendente o tempo e dele difere essencialmente. (...) 
pág 52. 
Como afirma Berkorf, ao dizermos que Deus é eterno para trás e para 
frente é apenas uma forma racional de explicar sua eternidade 
singular, pois, na verdade, Ele transcende o tempo, e na verdade Ele 
mesmo o criou. 
Vamos retomar o raciocínio deste texto, porém agora argumentando 
com passagens bíblicas, as quais, sim, são para nós o prumo da 
verdade, o Cânon Sagrado. 
Sl 90:2 – Antes da criação Terra, de eternidade (passada) a 
eternidade (futura) Ele é (não era, nem será, mostrando o eterno 
presente agora) Deus. A NTLH usa a expressão: tu és Deus 
eternamente, no passado, no presente e no futuro. 
Sl 93:2 – Tu és (não foi, sem será, mas é. Termo empregado mesmo 
quando se trata do passado, pois nEle não há passado, mas o eterno 
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presente agora) desde a eternidade (ou: desde sempre, pois 
eternidade é sempre. O que significa alguém ser desde sempre? 
Resposta: que sempre existiu). A NTLH usa a expressão: Tu sempre 
exististe. 
Hb 1:12 – Habacuque corrobora com esta doutrina afirmando: Tu és 
desde a sempre. O que significa “desde sempre”? A NTLH traduz 
esta expressão para: Tu sempre exististe. 
O Escritor de Aos Hebreus, provavelmente Paulo, afirma que o Filho 
de Deus é sem início e sem fim, tipificado por Melquisedeque, uma 
vez que a Bíblia não apresenta sua origem, nem fim. Claramente esta 
passagem não se refere a humanidade de Cristo, pois é evidente seu 
início humano mediante Maria. Portanto, refere-se a sua divindade, 
conforme narra Jo 1:1. E se o filho tem esta característica, por que o 
Pai não teria? Leia esta passagem em Hb 7:3. Esta mesma 
interpretação é reiterada pela Versão Restauração, pag. 1031. 
A Bíblia de estudo pentecostal reafirma o ser de Deus como sem 
início e sem fim, porém discorda quanto à questão de Deus estar 
acima do tempo. Para o comentarista desta referida Bíblia, Deus 
preenche ou compreende um passado, presente e futuro e não está 
acima disso, num estado de eterno presente agora (pag. 882). 
Nabucodonosor, no livro de Daniel afirma que o reino de Deus é 
sempiterno. Este termo é a junção de dois outros, a saber: sempre + 
eterno, o que se traduz por: sempre eterno, ou sempre foi, é e será 
eterno, fazendo paralelo com Ap 1.8. Neste verso citado de 
Apocalipse, note que primeiro diz aquele que é (eterno presente 
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agora, transcendente ao tempo), depois aquele que era e então, que 
há de vir (imanente ao tempo, preenchendo-o). 
A expressão divina: eu sou (Ex 3:14), tem um peso e significado 
filosófico, teológico e espiritual imensurável. Quando Deus afirma 
sobre si mesmo desta maneira, mesmo quando se refere ao 
passado, como nos casos de Is 43.13 e Jo 8.58, transgredindo a 
concordância verbal-temporal, demonstra mais uma vez como o 
entendimento do “eterno presente agora” é uma realidade para a 
pessoa da divindade. Na cultura judaica antiga era inadmissível 
alguém usar tal expressão, a não ser o criador. Por isso que em Jo 
8.58 pegaram em pedras para matar Jesus. 
Apesar de Hb 11:¨6 usar a expressão “Deus Existe”, muitos teólogos 
descartam esta expressão como exata para se referir a natureza de 
Deus, preferindo: Deus pré-existe. Ou simplesmente: Deus é. Ele 
pré-existe, pois foi Ele quem criou a própria existência. O motivo da 
expressão em Hb 11:6 se dá por causa do uso de um termo 
antropomórfico concernente a pessoa Deus, para se alcançar uma 
compreensão humana, ao menos, básica, sobre a realidade do 
criador. 
Só esta doutrina, sobre a eternidade de Deus do modo que foi 
explanada, pode explicar a origem do Universo, uma vez que o 
mesmo não pode ter surgido do nada. Algo inteligente tem que o ter 
criado (inteligente, devido à complexidade e organização do 
Universo) e este alguém que o criou, por sua vez, não poderia ter 
sido criado do nada, se auto criado ou, ainda, ter tido um antecessor 
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que o criou, pois o próprio declara que é o único, o primeiro e o último, 
segundo os seguintes textos: Is 45.5; Ap 1.8,17. Tão quão difícil é 
conceber pela razão humana um ser que sempre existiu, é conceber 
pela mesma razão um ser que se auto-criou, pois, como ele terá a 
ação de criar se ele nem se quer existe? Esta mesma sentença serve 
para um universo auto-criado, pois, como ter a ação de criar se nem 
se quer existe, se não existe nada? 
Desta maneira, conclui-se que Deus é eterno para trás e para frente. 
Só Ele tem esta característica. Todo o ser humano é eterno, um dia 
foi criado, porém, sempre irá existir, seja no céu ou no inferno. Mas 
se voltarmos no tempo, chegaremos a um período em que o ser 
humano não existia, seja cada indivíduo isoladamente ou toda a raça 
humana. Isto não acontece com Deus: se voltarmos no tempo 
(infinitamente), Deus estará lá, isto porque Deus é eterno para frente 
e para trás, com relação ao futuro e com relação ao passado. Assim, 
Deus nunca foi criado, Ele sempre existiu, e Deus nunca vai deixar 
de existir. Esta é a eternidade de Deus, que só Ele a tem. 
Infelizmente o nosso vocábulo e razão não são suficientes para 
explicar e nos fazer entender a dinâmica de Deus e da eternidade e 
nem a sua plenitude e complexidade; Tudo isto está muito além da 
nossa linguagem e compreensão. Se o universo já é, em si mesmo, 
quase que indecifrável para o homem, em toda a sua plenitude e 
complexidade, quanto mais o criador dele! 
 
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Síntese: 
• Deus é Autossuficiente: Deus é independente de tudo para 
existir. 
• Deus nunca “nasceu”: Ele nunca foi criado. Ele sempre 
existiu e sempre existirá, eterno para trás e para frente. Deus 
não teve início e nunca terá fim (Sl 90:2 / 93:2; Hb 1:2 / Pv 8:23; 
Is 9:6 / Mq 5:2). 
 
Veja uma comparação gráfica da eternidade de Deus para a 
eternidade das demais criaturas: 
 
 
 
 
 
Para os teólogos cristãos em sua maioria, Deus não existe e sim 
Deus Pré-existe, pois, Deus é antes da existência (uma época 
chamada: A solidão de Deus; antes de criar qualquer coisa), foi Ele 
quem criou a existência, como foi mencionado acima: 
 
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Hb 11:6 cita que Deus existe do mesmo modo que cita que Ele se 
arrepende. 
O Tempo de Deus: 
É o Eterno presente agora. Ele não está limitado ao tempo como os 
seres humanos – 2 Pedro 3:8; Sl 90:4; Lc 18:7 e 8. Ele preenche o 
espaço-tempo. Na língua grega o tempo dos homens é o cronos ou 
Kronos: Derivou a palavra cronômetro. Já tempo de Deus é Kairós - 
Sl 1:3, tempo ou momento oportuno Hb 4:16 hora certa, momento 
certo, eterno. Strong diz que (Teologia Sistemática, pág. 413) 
Thomas Carlyle chama Deus de “O Eterno agora”, isto porque Ele 
está acima da divisão passado, presente e futuro. Portanto, o tempo 
do Senhor é o eterno presente agora. 
3- A Aparência (forma) de Deus 
Deus nuca foi visto por alguém em sua plenitude, ou seja, na Sua 
forma real (Êx 24:10,11 Êx 24:17; Êx 33:20; Dt 4:11,12,15,16). A 
forma de Deus não é revelada na Bíblia. Apesar de em muitos textos 
bíblicos, Deus aparecer com mãos, olhos, dedos, costas, pés, etc. 
Isto na verdade é uma forma de Deus se fazer entender pelo ser 
humano e de se comunicar com o mesmo. 
Aparição e manifestação de Deus: 
• Teofania (Teo = Deus; Fania= aparição ou forma): é quando 
Deus toma alguma forma ou gera imagem ‘’material’’ de 
conhecimento prévio do ser humano para se relacionar com ele 
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e revelar. Nós iremos ver o rosto de Deus no céu – Ap 22:4 I 
Coríntios 13: 11 e 12 
• Antropomorfismo (antropo = homem/morfismo = 
forma):Quando Deus toma a forma humana ou de partes do 
corpo humano. É uma forma de teofania. 
• Antropopatia (antropo = homem / patia = emoções): 
Quando Deus aparece na Bíblia com sentimentos humanos. 
Ex: Raiva, Ira, Arrependimento. 
• Epifania: Significa aparição (manifestação) permanente de 
Deus. Refere-se principalmente a Cristo. 
 
4- A vontade (os decretos) de Deus: 
• Vontade Diretiva ou Real: É aquilo que Deus deseja, 
aconselha, ou seja, o que ele quer que aconteça no fundo do 
seu íntimo, mas que pode não acontecer devido ao livre arbítrio. 
Ez 18:23,32; 33:11, Tm 2:4. 
 
• Vontade Permissiva: Aquilo que Deus permite acontecer, 
mesmo que não seja do seu desejo, de sua vontade diretiva. 
Ez 18:24. 
 
• Vontade Absoluta: É aquilo que independe da vontade 
humana, que vai acontecer de acordo com o que querer ou 
determinação de Deus. II Pedro 2:9, Hc 2:3. 
 
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5- Os nomes de Deus em Hebraico Êxodo 6:3 
• Jeová: Senhor 
• Iavé: Senhor 
• O Tetragrama (quatro letras): YHWH (Iavé) nome 
impronunciável (não se pode exprimir em palavras) II Cor 12:4 
• Jeová Nissi: O Senhor é nossa bandeira Ex 17:15 
• Jeová Rafa: O Senhor é a minha Cura 
• Jeová Shalom: O Senhor é a minha Paz 
• Elshaday: Deus todo poderoso – Êxodo 6:3, Gênesis 17:1 
• Jeová Giré: O Senhor Proverá Gn 22: 14 
• Eloah (forma singular): Deus 
• Elohim (forma plural): Deuses; Deus no plural Dt 6:4; Mc 
12:29 – Demonstra a Trindade 
• El: Deus 
• Emanuel:É a união de 3 palavras hebraicas – Deus dentro do 
Barro. Mt 1.23 
 
 
 
 
 
Portanto, “Deus conosco” é uma tradução abreviada de Emanuel. 
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6- Doutrina da Trindade 
Sabendo-se que o mundo visível já é demasiadamente complexo, 
quanto mais o mundo espiritual. Cito esta frase, pois o Deus único, 
citado na Bíblia, é composto pela trindade, ou seja, este único Deus 
é composto por três pessoas, não três deuses, mas três pessoas que 
compõem a trindade que, por conseguinte compõem o único Deus. 
Assim, é um único Deus composto em três pessoas. Assim como 
acontece com a água: três elementos compõem a água: duas 
moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio, totalizando três 
elementos e uma só água. Ainda, também como acontece com o ser 
humano, composto por três partes: corpo, alma e espírito; ou como o 
fogo, que mediante três elementos: calor, combustível e oxigênio, 
salta à existência e nesta existência, existe como fogo, como luz e 
como calor. Na trindade, cada pessoa tem a sua função, a sua 
atividade, quer no plano da salvação e redenção, quer no plano da 
criação e sustentação de todas as coisas. Na trindade, uma pessoa 
não é mais importante que outra como comumente se pensa (pensa-
se que Deus é maior que Jesus que por sua vez é maior que o 
Espírito Santo). O símbolo que interliga as três pessoas da trindade 
é um círculo e não um triângulo, pois no círculo não se apresenta 
superioridade de nenhuma das três pessoas, no triangulo sim, e 
mais: no círculo cada um pode estar em “cima” em qualquer momento 
em que o círculo gire, dependendo da hora de cada um atuar no 
plano da salvação/redenção ou da criação, recriação e sustentação 
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de todas as coisas, demonstrando que não há superioridade ente 
Eles. 
Esta doutrina não exclui o monoteísmo cristão, pois a palavra ‘’único’’ 
em hebraico pode significar duas coisas: 
• Unidade Absoluta: Gn 22:2 
• Unidade Composta: Gn 1:26, Gn 2:24, Gn 11:7, Mt 3. 16,17; 
28:19, Is 6:8 - 48:16, I João 5:7 
 
Portanto, Deus é uma unidade composta, assim como o casamento. 
Um bom exemplo é o substantivo coletivo, que mesmo na forma 
singular, representa uma pluralidade. Trindade (“tri” = três, e “dade” 
= unidade): Três em um ou um em três. A palavra trindade não tem 
na Bíblia, foi criada por Tertuliano, um dos pais da igreja. 
Jesus e o Espírito sendo apresentados como Deus: 
• Versículos que relatam o Espírito Santo e Cristo na criação: 
João 1:1 - 3, Gn 1:2, Jó 33:4, Cl 1:15 – 17, 19, Hb 1:2. 
• Versículos que comprovam que o Espírito Santo e Cristo é 
Deus: João 1:1 – 3, I Jo 5:20; At 5:3 – 4; I Co 3.16. 
• Leia o livro: A Trindade de: Agostinho. 
 
 
 
 
 
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7- As evidências da existência de Deus Sl 14:1 
Argumentos que evidenciam a existência de Deus: 
• Cosmológico: Rm 1:19,20 - Defende que para a criação e o 
funcionamento do universo e da natureza é necessária uma 
mente inteligente por de trás de tudo isto. O sol, a lua, as estrelas, 
todo o universo, a própria natureza, os animais marinhos, 
aquáticos, terrestres, tudo isto revela uma inteligência consciente 
a qual foi necessária para se criar e organizar sistematicamente 
todas estas coisas. O funcionamento do universo, do celebro 
humano, do corpo humano, etc. permite afirmar que somente uma 
mente inteligente poderia ter feito tudo isto, e não o acaso, não 
uma mera explosão casual (teoria do Big Bang). 
1) O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. 
(Argumento cosmológico, da palavra grega "cosmos", que significa 
"mundo".) 
2) O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema. 
(Argumento teleológico, de "Teleos", que significa "desígnio 
ou propósito".) 
3) A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala 
a existência de um Governador pessoal. (Argumento 
antropológico, da palavra grega "anthropos", que significa 
"homem".) 
4) A história humana dá evidências duma providência que 
governa sobre tudo. (Argumento histórico.). (Myer Pearlman, 2006, p. 
30).INSTITUTO EDUKAR – 18.484.524/0001-60 
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• Antropológico (antropo = homem):A existência humana; a fé 
inata e moral humana apontam para um ser superior. A alma 
humana comprova a existência de Deus, pois já é constatado que 
uma fé inata compõe a alma humana e mais, durante os séculos, 
o ser humano vem buscado e se voltado para a adoração de um 
ser superior, uma divindade. Esta tendência tem perpassado 
todas as gerações da história da humanidade. Todos os homens 
e até os animais, em algum momento da vida clamam pelo Deus 
que fez os céus e a terra. 
• Histórico: A busca do homem por um criador através das 
religiões, a preservação da Bíblia, dos Judeus e da Igreja, 
durantes os séculos e em meio a tantas perseguições 
evidenciam que algo sobrenatural os preservava. A própria 
história, portanto, atesta a existência de um Deus, 
especificamente a história do povo judeu, pois, como pode um 
povo permanecer, durante séculos espalhado entre as nações 
do mundo, mas mesmo assim conservar a sua: história, língua, 
cultura e religião e retornar à sua pátria? 
 
• Bíblico: A Bíblia afirma a Existência de Deus Sl 53.1 
 
 
 
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8- Atributos de Deus 
São as características de Deus. 
1- Morais: (se refere ao caráter – personalidade), eles são 
comunicáveis e transferíveis, ou seja, Deus comunicou às suas 
criaturas. São eles: 
 
• Amor 
• Bondade 
• Santidade 
• Justiça 
• Retidão 
 
2- Naturais: (se refere ao seu poder, capacidade), incomunicáveis 
e Intransferíveis, pois só Ele os tem. São eles: 
 
• Onipotência: Poder todas as coisas – Lc 1:37 
• Onipresença: Preenche todo o espaço-tempo - Sl 139 
• Onisciência: Sabe de tudo - Sl 139 
• Infinitude: Deus é infinito 
• Eternidade: Tópico apresentado no capítulo dois. 
• Imutabilidade: Deus não muda - Tg 1.17 
Os atributos morais de Deus regem os seus atributos naturais. Isto 
significa que Deus não usa os seus poderes injustamente, sem amor 
e sem retidão. 
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9– Teorias sobre a divindade 
• Politeísmo (poli= vários e teísmo=Téo, deus):crença em 
vários deuses. O politeísmo nasceu com a adoração a 
Ninrode (Gn 10.8,9), o arquiteto da torre de babel, o qual 
matou o pai e casou com a própria mãe. A tradição judaica e 
babilônica conta que após a morte de Ninrode, o qual em sua 
vida foi um homem bastante expoente, sua mãe eleva uma 
estátua em sua homenagem e passam a adorá-la e assim 
nasce a idolatria. Desta maneira, até este período de 
Genesis, a idolatria não é encontrada na Bíblia, somente 
depois do advento da torre de babel (que sig. Confusão, 
donde derivou-se a palavra: Babilônia): 
“O politeísmo (culto de muitos deuses) era característico das 
religiões antigas e pratica-se ainda hoje em muitas terras pagãs. 
Baseia-se ele na idéia de que o universo é governado, não por uma 
força só, mas sim por muitas, de maneira que há um deus da água, 
um deus do fogo, um deus das montanhas, um deus da guerra, etc. 
Foi esta a conseqüência natural do paganismo, que endeusou 
os objetos finitos e as forças naturais e "adoraram e serviram 
à criatura antes que o Criador" (Rom. 1:25). Abraão foi chamado a 
separar-se do paganismo e a tomar-se uma testemunha do único 
verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo da missão de Israel, 
a qual era pregar o monoteísmo (o culto a um só Deus), o contrário 
do politeísmo das nações vizinhas.” (Myer Pearlman, 2006, p. 49) 
• Monoteísmo (mono=um e teísmo=Téo, deus):crença em 
um só Deus. Contrariando a doutrina do politeísmo, a Bíblia 
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afirma a existência de apenas um único Deus, ou seja, a 
Bíblia atesta a doutrina do monoteísmo (Dt 6.4). 
• Panteísmo (pan = tudo e teísmo=Téo, deus): foca apenas 
na Imanência – afirma que Deus é tudo e tudo é Deus. Ex: 
Deus é a planta, o cachorro, o cosmos, a natureza, etc.. O 
livro de Romanos cap. 1.18-21 diz que toda a criação revela 
a “existência” e a glória de um criador. No entanto, é 
importante esclarecer que a criação não é o criador; poderia 
ser a poesia o poeta? A música o compositor? A pintura o 
próprio pintor? No sentido denotativo da linguagem? 
“O panteísmo (proveniente de duas palavras gregas que significam 
‘tudo é Deus’) é o sistema de pensamento que identifica Deus com o 
universo, árvores e pedras, pássaros, terra e água, répteis e homens — 
todos são declarados partes de Deus, e Deus vive e expressa-se a si 
mesmo através das substâncias e forças como a alma se expressa 
através do corpo. Como se originou esse sistema? O que está escrito 
em Rom. 1:20-23 desvenda esse mistério. Pode ser que na penumbra 
do passado os filósofos pagãos, havendo perdido de vista a Deus 
e expulsando-o de seus corações, tenham observado que era 
necessário achar alguma coisa que preenchesse o seu lugar, visto que 
o homem procura sempre um objeto de culto. Para preencher o lugar 
de Deus, deve haver algo tão grande quanto o próprio Deus. 
Havendo Deus se retirado do mundo, por que então não fazer do mundo 
Deus?” (Myer Pearlman, 2006, p. 49) 
• Deísmo: foca apenas a Transcendência (trans = além) – 
Deus está acima de tudo e não vem até sua criação, não 
comunga com ela. 
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• Ateísmo (A= não, ausência e teísmo= Téo, deus): não crê 
na existência de uma divindade. Questiona-se se existem 
ateus autênticos. 
• Agnosticismo: não sabe o que pensar a respeito da 
existência de Deus. Não acredita, mas não afirma nada. 
• Teísmo: se traduz por “Deus está no céu e em sua criação” 
(imanente e transcendente). 
Deus é ao mesmo tempo transcendente e imanente. Transcendente 
porque transcende a tudo, ou seja, está acima de tudo, independe de 
tudo, é auto-suficiente, não necessita da sua criação para existir. 
Imanente, refere-se ao fato de Deus está presente em tudo, em toda 
a criação. O entendimento de um Deus unicamente transcendente 
revela uma crença no deísmo; o entendimento de um Deus 
unicamente imanente revela a crença no panteísmo; e, por fim, o 
entendimento sobre um Deus ao mesmo tempo transcendente e 
imanente, revela a crença no teísmo. Portanto, Imanência é: Deus 
está em tudo, no meio de tudo; e Transcendência: Deus está além, 
muito além de todas as coisas, Ele ultrapassa todas as coisas, a sua 
infinitude é bem maior que todo o universo. 
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Com relação à onipresença de Deus, duas características 
concernentes a mesma, são observadas: a imanência e a 
transcendência de Deus: 
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Cristologia 
1 – Introdução 
Cristologia é a matéria que estuda acerca de Jesus (Cristo). Logia = 
Estudo, tratado (Gr). 
Cristo é um Título e não sobrenome (Mt 2:4) e no grego significa: 
Ungido ou enviado (Is 61:1; Lc 4:18-21). Messias é a versão hebraica 
para Ungido ou Enviado. 
Jesus, Yesus (Gr), significa: O Senhor é a Salvação (Mt 1:21), do 
hebraico Yeshua; Yeshua Ha Massiach 
 Jesus é o Messias 
Um dos títulos de Jesus é: Emanuel, que significa “Deus conosco”. 
Contudo, etimologicamente fica assim: 
 
 
 
 
 
 
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Genealogia de Cristo: Mt 1 e Lc 3:23 
A diferença entre a Genealogia de Jesus em Lucas e Mateus é que 
uma mostra a linhagem da família de Maria e a outra da família de 
José; ambos mudam a partir de Davi e ambas terminam com José, 
pois é tradição judaica que o homem seja “o cabeça” da família. 
Sendo que Mateus é do começo ao fim e Lucas do fim ao começo. 
 
2 – O tríplice Ministério de Jesus 
Quando os magos (aqueles que se orientavam pelos astros) foram 
até Jesus no seu nascimento e entregaram-lhe presentes, eles 
estavam apontando como seria o seu Ministério (Mt 2:11). Eles 
trouxeram: 
• Ouro: Aponta Jesus como Rei, da linhagem de Davi; Ele 
governa; Assentado num trono. Mt 20. 30; 22.42; 27:37 
• Incenso: Aponta Jesus como Sacerdote; Leva o povo a Deus. 
Ex: as orações, os pedidos, as necessidades. Intercede a favor 
do povo (fala do povo de Deus). João 17:20; Hb 9:11 
• Mirra: Aponta Jesus como Profeta: Leva Deus ao povo; (fala 
de Deus ao povo). Dt 18:15.19 
A diferença entre a função do profeta e do sacerdote é que o primeiro 
leva a mensagem de Deus ao povo enquanto que o sacerdote faz o 
inverso, essencialmente. Veja no gráfico: 
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Samuel: Ele também tinha um Tríplice Ministério. Ele era uma 
representação do Ministério de Cristo. Sacerdote, Profeta e Rei/Juiz. 
I Sm 3:20; 2:35; 7:15-17 
Há também uma semelhança ministerial entre Moisés e Jesus (Jo 
1.17). A semelhança é que Moisés estabeleceu as leis do V.T (fundou 
o Judaísmo) e Jesus estabeleceu as leis do N.T. (fundou o 
Cristianismo). Paulo também se assemelha a Moisés neste aspecto 
doutrinário. 
3- Pré – Existência de Cristo 
Pré = Antes: Jesus é antes da Existência (Universo). Jo 1:1, 3; Cl 
1:17, assim como o Deus Pai. 
Em João 1:1 diz: no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com 
Deus e o Verbo era Deus... Que se fez carne e habitou entre nós (Jo 
1.14). Isto mostra que Cristo estava com Deus, era Deus e habitou 
entre nós se fazendo carne. Outras passagens da Bíblia (como 
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Apocalipse 19.3) intitulam Cristo como a palavra, confirmando que o 
Verbo de João 1:1 refere-se realmente a Jesus. 
A seita das Testemunhas de Jeová afirma que Deus Pai criou o Deus 
Filho, baseando-se em: Cl 1:15. Porém, a palavra ‘’Primogênito’’, na 
Bíblia nem sempre significa o primeiro de uma série, mas também, o 
Escolhido, ou Aquele que tem a Primazia ou ainda, aquele que é o 
princípio, a origem. Veja versículos em que isto acontece: Ex 4:22; Gn 
48:14; Jr 31.9. 
 
 
 
 
Quanto a Hb 1:5,6pode referir-se à sua encarnação. 
Portanto, O Filho de Deus não teve princípios de dias, nem fim de 
vida: Hb 7:3; Is 9:6; Mq 5:2 
4- As duas naturezas de Jesus 
Jesus, ao encarnar, passou a ter duas naturezas: humana e divina 
Fp 2.6-9; Is 9.6: 
Aquele que na condição divina é igual ao Pai, da qual se esvaziou ao receber a 
forma de servo, nesta mesma forma de servo age, sofre e recebe o que o 
Apóstolo observa a seguir (...) (Agostinho, A Trindade, pág 62) 
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Analisemos também o que afirma Eurico Bergstén, em seu livro 
Teologia Sistemática na página 50, onde afirma sobre a divindade 
igualitária ao Pai que tinha o Cristo: 
Não é somente desde a eternidade que Jesus é Deus (cf Jo 1.1-3). Ainda depois 
que Ele ‘’aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de ‘’servo’’ (Fp 2.7), e ‘’o 
Verbo se fez carne e habitou entre nós’’ (Jo 1.14), continua sendo Deus 
verdadeiro, revelando ‘’a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade’’ 
(Jo 1.14) 
Sobre a humanidade de Cristo, Bergstén escreve: 
Jesus viveu neste mundo não somente como Deus verdadeiro, mas também 
como homem verdadeiro. (Bergstén, Teologia Sistemática, pág 53). 
Na Enciclopédia Estudos de Teologia, da Editora Semeie e da 
Editora Mundial, a doutrina sobre as duas naturezas de Cristo é mais 
uma vez reafirmada. No volume 1, página 202, esta imensurável obra 
pontua: 
Quando caminhamos na direção do Novo Testamento, as informações sobre a 
humanidade e divindade de Cristo se tornam evidentes em muitos textos. 
Abaixo, segue passagens bíblicas que mostram Jesus como homem 
e como Deus: 
• Jesus homem: Mt 4:2, Jo 4:6, Lc 22:44, I Tm 2.5; I Jo 5.20; Hb 
2.17; 4.15. 
• Jesus Deus: Jo 12:45; Jo 14:8,9, Is 9:6, Jo 20:28 
Jesus, ao encarnar, portanto, era ao mesmo tempo homem e ao 
mesmo tempo Deus. Como homem teve fome, sede, ira, e como 
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Deus, conhecia os pensamentos das pessoas, sabia do futuro, 
perdoava pecados. Tomé o chamou de Deus Jo 20.28 como 
Também João I Jo 5.20. Paulo o Chama de homem I Tm 2.5 Leia: 
Hb2.17; 4.15: 
Há passagens da escritura que se referem às duas naturezas de Cristo, 
mas nas quais é mais que evidente que só se tem em mente uma pessoa, 
Rm 1.3,4; Gl 4.4, 5; Fp 2.6- 11. Em diversas passagens ambas as 
naturezas são expostas como unidas. Em parte nenhuma a Bíblia ensina 
que a divindade, no abstrato, ou algum poder divino estava unido a uma 
natureza humana ou nesta manifestado, mas sempre ensina que a 
natureza divina, no concreto, isto é, a pessoa divina do Filho de Deus, 
estava unida a uma natureza humana, Jo 1.14; Rm 8.3; Gl 4.4; 9.5; 1 Tm 
3.16; Hb 2.11-14; 1 Jo 4.2, 3. 
Repetidamente os atributos de uma natureza são mencionados com 
relação à pessoa, ao passo que a pessoa é tratada com um título derivado 
da outra natureza. De um lado, atributos e ações humanas são proferidos 
como pertencentes à pessoa, enquanto Ele é tratado com um título divino, 
At 20.28; 1 Co 2.8; Cl 1.13, 14. E doutro lado, atributos e ações divinos 
são proferidos como pertencentes à pessoa, enquanto Ele é tratado com 
um título humano, Jo 3.1 3; 6.62; Rm 9.5.(Louis Berkhof, 1949, p. 315) 
5 – A família de Jesus 
Existem algumas perguntas a respeito da família de Jesus que geram 
muitas polêmicas. Dentre elas, podemos citar as seguintes: 
• Jesus tinha irmãos? 
• Maria permaneceu virgem por toda a vida? 
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Em Lc 2:7 o termo “primogênito” vai significar que Jesus foi o 
primeiro, ou seja, que teve outros que, então, são citados em Mc 6:3, 
Mt 12:46, Mc 3:31-32. 
Os católicos romanos defendem a ideia que Maria permaneceu 
virgem e que os irmãos de Jesus eram filhos de José do seu primeiro 
(outro) casamento ou que eram primos; defendem que em hebraico 
não tinha uma palavra para expressar o termo ‘’primo’’, por isso 
generalizavam mediante a palavra “irmãos”. 
No entanto, a Bíblia cita os nomes de seus irmãos e menciona a 
existência de irmãs, veja: Gálatas 1:19, João 7:3 e 5, Atos 12:17, 
15:13, Mt 13:55, At 1:14; Gl 1.19; Mt 13:5. 
6- Jesus é o tema central, principal da Bíblia. 
Jesus é o tema central das escrituras, veja o está escrito em: Lc 24:25 
– 27; Jo 1:45; 5:39; Jo 5:46,47 
• Gênesis: O Cordeiro que morreu no lugar de Isaque simboliza 
Cristo: Cap 22:3,21; A semente da mulher que iria esmagar a 
cabeça da serpente: Cap 3:15 
• Êxodo: cap. 12 (1ª páscoa) simboliza Cristo: I Cor. 5.7; O Maná 
João 6:25-51 no deserto, II Reis 18:4. 
• Levítico: Jesus é nosso Sumo sacerdote confirmado pelo livro 
de Hebreus. 
• Números: A Rocha que foi ferida e que dela saiu água, como 
aconteceu com Jesus na cruz; a Serpente de bronze que foi 
levantada por um madeiro: Num, cap 21:4 / Jo 3:14 
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• Deuteronômio: O Profeta – Dt 18, Rute 4:8; 2:20 
• E assim segue por todos os livros da Bíblia. 
7 – O Anjo da face do Senhor 
Esse Anjo era Jesus Cristo, pois é chamado de Deus, maravilhoso, 
podia abençoar, mudar nomes, etc. Gn 32:22-32; Js 5:13-15 e Ap 
22:7-8, Juízes 13:18-22; Isaías 63:9. Esta manifestação se tratava de 
uma teofania com respeito ao filho de Deus. 
Então Jesus é Arcanjo Miguel? 
Miguel significa quem é semelhante a Deus (ao Altíssimo) / 
Semelhante ao Altíssimo. Porém, Jesus não é o Arcanjo Miguel, veja: 
Hb 1.7,8 – separa O Filho de Deus dos demais anjos. 
8- Jesus é o Grande Eu Sou 
Em Êxodo 3:14 o Senhor afirmou sobre si mesmo: Eu sou o que sou 
– Não é Eu fui, nem eu Serei, mas Eu sou, no presente. Ele referiu-
se assim sobre si mesmo, pois se apresentou como o é na eternidade 
(eterno presente agora) e demonstrando que sempre será um Deus 
bem presente na hora da angústia, não importando lugar ou situação 
(Sl 46.1). Portanto, a expressão: Eu sou, demonstra: 
 
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Jesus usou esta mesma expressão sobre si mesmo, 
veja: 
Compare Jo 8:58 com Is 43:13. Assim Ele se iguala ao Pai, o que é 
confirmado pelo versículo: Jo 12:45 – Ninguém vem (e não: “vai”) ao 
pai senão por Mim! Jo 14:6,11. 
9- Primogênito dentre os mortos 
Esta expressão, descrita em Cl 1:18 significa que Jesus foi o primeiro 
a ressuscitar para a ressurreição eterna Rm 8:29, ou seja, o primeiro 
a ressuscitar para a eternidade, com o corpo glorificado, para nunca 
mais morrer. Todos os outros que ressuscitaram, até mesmo antes 
de Cristo, tornaram a envelhecer e morrer. 
Portanto, dentre os homens que ressurgiram, ou seja, que ressuscitaram Cristo 
foi o primeiro escolhido por Deus para este tipo de ressurreição (Ap:1:5, Cl 1:18 
e Rm:8:29). 
O mesmo acontecerá com os salvos no grande dia do arrebatamento: 
15:52, I Ts 4:16 
10- Cristo no Hades 
Baseando-se em passagens como Ef 4.8; I Pd 3.19 e 4.6, 
possivelmente Jesus, após sua morte na cruz e antes de sua 
ressurreição, foi ao hades e de lá resgatou os seus servos que ali 
estavam aprisionados e levou para o seio de Abraão. Existem 
controvérsias com respeito a essa doutrina e interpretação dos textos 
acima supracitados. 
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Paracletologia ou Pneumatologia 
1 – Introdução 
É o estudo acerca do Espírito Santo, pois, Pneuma, do grego. 
Significa: Vento, Sopro, Ar, espírito, hálito Gn 2:7 e Logia, do grego 
Significa: estudo, tratado. No hebraico a palavra “Espírito” é Ruach e 
no latim, Espiritus. 
Paracletos (Gr) Significa: Aquele que está ao lado de; Auxiliador; 
Consolador, advogado; e Logia sig.: estudo, tratado, portanto, é o 
estudo acerca do Consolador, do auxiliador. 
 
2- A Personalidade do Espírito Santo 
O Espírito Santo é uma pessoa. Para ser pessoa é necessário ter 
três faculdades ou elementos: Vontade, intelecto e emoções, e não 
necessariamente ter corpo material. O Espírito Santo é um ser 
pessoal, ou seja, tem personalidade, pois apresenta estas três 
faculdades: 
• Vontade: Poder de escolha, querer e Decisão – I Cor 
12:11 
• Intelecto: Inteligência – Jo 16:8-13 – Convence, fala, 
guia, sabe o que é verdade. 
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• Emoções: Sentimentos – Tg 4:5, Ef 4:30 
Portanto Ele não é meramente uma força ativa de Deus. 
3 - O Espírito Santo no V.T e no N.T 
• No VT (AT): o Espírito Santo não estava “derramado”. Ele 
trabalhava em ‘’gotas’’ ou seja, de modo reservado. O Espírito 
Santo só estava presente sobre determinadas pessoas, e não 
sobre todas (Nm 11:17). Só os Profetas, Sacerdotes, 
Juízes/Reis que tinham a ‘’dose’’. O povo ‘’bebia’’ a partir deles. 
• No N.T: o Espírito Santo foi derramado sobre ‘’todos’’ sem 
medidas. Hoje, quem buscar o Espírito recebe direto do Trono 
da Graça para coração do crente – Joel 2:28-29; At 2:1-4, Rm 
8:9-11, I Cor 3:16. 
4- O fruto do Espírito Santo (Gl 5:22-23) 
Não é ‘’os frutos’’ mas sim o ‘’fruto’’, no singular, com os seus gomos. 
O Espírito Santo dá o fruto e não os frutos, porque Ele faz a obra 
completa no cristão e não pela metade. Por isso que é o fruto, no 
singular. Eles estão divididos assim: 
• Três gomos para a comunhão com Deus 
 
1- Amor (caridade – Mt 22:37-40) 
2- Gozo (alegria – Ne 8:10 / Sl 16:11 / Sl 51:12) 
3- Fé (fidelidade (Gr) Pistis que significa tanto (fé, crê, com 
fidelidade). No latim (Lt) fé e ‘’Fides’’ – fidelidade. 
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• Três gomos para a comunhão comigo mesmo 
 
1- Domínio próprio/temperança/equilibrada 
2- Mansidão 
3- Paz (Jo 16:33, 14:27) 
 
• Três gomos para a comunhão com o próximo 
 
1- Longanimidade / Paciência 
2- Bondade 
3- Benignidade / que pratique o bem 
 
O Sinal do novo nascimento e de uma verdadeira conversão é o fruto 
do Espírito Santo. Isto é o que conduz a Salvação; os dons espirituais 
não salvam e sim edifica a igreja. Mas o fruto do Espírito é que salva,ou seja, é o sinal de que se está salvo – Mt 7:21-23. Em outros 
termos: ter a manifestação de dons não significa que se está salvo, 
mas ter a manifestação do fruto do Espírito significa que está salvo, 
não por que somos salvos pelas obras, mas por que o fruto é o sinal 
de que já se está salvo. 
O fruto do Espírito é o caráter de Cristo no Cristão. Gálatas 5. 23 
conclui o assunto do fruto do Espírito dizendo que “contra essas 
coisas não há lei”. Isso significa que não há formas (contanto que não 
contrariem os princípios bíblicos) e nem limites para a manifestação 
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de cada gomo do fruto. Também significa que não há proibições para 
sua manifestação. 
5 - Dons Espirituais 
- Dons do grego: charisma, charismata, significa: presentes, dádiva. 
São também n ove os dons Espirituais (I Co 12:8-11). São eles: 
• Dons de poder: onde Deus usa nossas mãos, nossas ações: 
- Cura 
- Operação de Maravilhas (Milagres) 
- O dom da fé da ousadia 
• Dons de inspiração: onde Deus usa nossa boca, mente: 
- Falar em outras línguas 
- Palavra da sabedoria 
- Profecia 
• Dons de Revelação: onde Deus usa nossos olhos e ouvidos 
Espirituais: 
- Palavra da ciência 
 - Interpretação das línguas 
 - Discernimento Espiritual 
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Existem três tipos de fé: 
Quando Efésios 4.5 diz que existe uma só fé, quer dizer que só existe 
uma única fé que salva, a fé no Filho de Deus, gerada por ouvir sua 
palavra. O mesmo este texto fala concernente ao batismo, ou seja, 
que há um só, mas sabemos que existe batismo nas águas e com 
Espírito Santo, contudo, o segundo não é critério para salvação, 
sendo-o o primeiro (Mc 16.16). Vamos aos tipos de fé: 
• Fé inerente ou inata: Não salva, porém útil. É aquela que já 
nasce com o ser humano (Tg 2:19) 
• Fé salvífica: É um gomo do fruto do Espírito. É o sinal da 
salvação (Rm 10:17, Rm 5:1 / 3:28, Gl 5:22; Hb 12:2) 
• Fé / dom Espiritual: É um dom de ousadia Espiritual (I Cor 
12:9) 
6- Ministérios Eclesiásticos e os Dons 
Precisamos primeiramente entender que a trindade age em conjunto 
na manifestação dos dons e ministérios (I Cor 12:4-6). Vejamos: 
 
• Espírito Santo: Dons -O Espírito Santo é responsável por 
liberar (entregar) os dons espirituais ao crente (I Cor 12:8-11). 
 
• Jesus Cristo: Ministérios - 5 ministérios; Jesus é o responsável 
por liberar (entregar) os ministérios (Ef 4:11). 
Etimologia da palavra “ministério”: 
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Ministro sig. servo, ministério sig. Serviço, ministrar sig. servir (Mc 
10:45; Lc 22:24; Lc 6:12-13). 
 Os cinco Ministérios Eclesiásticos são (cargos de 
liderança): 
 - Apóstolo: Missionário 
 -Profeta: Nabi no grego 
 -Doutores: Rabino ou Mestres 
 -Pastor: Que pastoreia 
 -Evangelista: Que evangeliza 
 
• Deus: Operações / Realizações - Deus é quem realiza os 
milagres/maravilhas, formas de operações (Rm 12:3-4) 
 
Existem dois tipos de dons de profecia: 
• Profecia como dom espiritual (ICor 12.10): serve para 
edificação da igreja e não como cargo diretivo. 
• Profecia como dom ministerial (Ef 4.11): se refere a uma 
função de ministro, uma autoridade de comando, de liderança, 
assim como o pastor, apesar das funções serem diferenciadas. 
 
 
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7 – Batismos no e com Espírito 
Há um só batismo (de arrependimento), há uma só fé que salva e um 
só Senhor (Jesus Cristo) (Ef 4:5). Portanto, existem outras formas de 
batismos que não se enquadram como batismos de arrependimento, 
vejamos: 
• O Batismo com o Espírito Santo: não é sinal de 
arrependimento, mas é um Revestimento = Vestir-se duas 
vezes, de novo. Analise: Lc 10:17 e 20; Mt 7:22-23 e veja que 
este poder não é credencial de salvação. Sendo assim, este 
revestimento, que consiste no poder e autoridade que o Senhor 
nos concede na luta contra o mal, não credencia à salvação, 
como já estudamos, mas nos é útil na batalha espiritual. O Sinal 
do Batismo com o Espírito Santo é o falar novas línguas. O 
Sinal de línguas não é o dom de línguas. Mt 3:11. Falar noutras 
línguas é um sinal do batismo e o dom é a variedade e/ou 
interpretação das mesmas. O batismo com Espírito é quando a 
fonte se transforma num rio: Jo 7:38. 
• O Batismo no Espírito Santo: acontece no ato da conversão, 
da entrega a Cristo, II Cor 1:22.É a entrada (moradia/habita) do 
Espírito Santo no Neófito (novo convertido), Rm 8:9 e 11; I Cor 
3:16. Neste caso não há um rio, mas uma fonte: Jo 4.14. 
A expressão “pentecostal”: 
Pentecostal/ Pentecostes (penta = cinco), quer dizer 50, ou seja, 
cinquenta dias depois da Páscoa, que era o tempo da colheita, 
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chamada Festa das colheitas. Esse é o dia de Pentecostes. Lev 
23:16, período quando desceu o Espírito Santo. Por causa disso, os 
que acreditam na manifestação dos dons espirituais são chamados 
de pentecostais. 
8 – Atuações do Espírito Santo I 
• No Crente: para a Salvação; nasce uma Fonte, uma nascente, 
com o propósito de salvar essencialmente esta única pessoa– 
Rm 8:9 e 11; I Cor 3:16; Jo 4:14 – 
• Sobre o Crente: para usar ministerialmente; surgem Rios de 
águas vivas e não mais somente uma fonte, para o propósito 
de salvar outros além desta pessoa - Is 61:1 e 2; Jo 7:38; Sl 
23:5; Lc 4:18. 
9 – Dispensações 
Sig.: fase, período, época, era, etc., que a humanidade viveu e vive. 
Elas são as dispensações do: 
• Do Pai: Corresponde ao Velho Testamento, de Gênesis a 
Malaquias. O Pai era conhecido pelos judeus com Iavé. Era Ele 
quem mais se relacionava com Israel. Esta dispensação se 
subdivide em cinco fases: Inocência (antes do pecado no 
Éden), consciência (após o pecado no Éden), governo humano 
(de Noé até a Torre de Babel), patriarcal (de Abraão até José) 
e lei (todo o restante do V. T.). Gn 12.1,2; Ex. 3.14 
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• Do Filho: Corresponde ao período narrado pelos quatro 
evangelhos, ou seja, de Mateus até João, onde é narrado 
desde o nascimento à ascensão de Jesus, o Filho de Deus. 
Nesta dispensação, foi Ele quem mais se relacionou com a 
humanidade – Is 53:11-12 / Jo17:15 / Mt 28:18 / Mc 16:19 / Fl 
2:7,10. 
• Espírito Santo – Corresponde ao período de Atos até nossos 
dias, onde quem está se relacionando diretamente com a 
humanidade é o Espírito Santo – At 2 / Gn 8:7-12 / Lc 24:49 / 
At 1:4 / Joel 2:28. 
10–Símbolos e nomes do Espírito Santo 
a) Símbolos: 
• Pomba: Representa simplicidade, pureza do Espírito Santo - Mt 
3:16. 
• Óleo/azeite:

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