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TCC Violência Urbana - Feminicídio R7 190919

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17
POR QUE A VIOLÊNCIA À MULHER AINDA É RECORRENTE E VEM AUMENTANDO A CADA DIA, INCLUSIVE EM PEQUENOS CENTROS?
MARÇAL, Luana P.S.
SILVA, Natanael T.
RESUMO
Este artigo contribui na análise e entendimento do atual tema abordado que é de suma importância para toda sociedade. Apesar de sua repercussão e tratativas, ademais é muito alto o número de vítimas que sofrem violência doméstica por parte de seus próprios companheiros, ao demonstrarem comportamentos hostis e intolerantes no âmbito familiar. Apresentar e analisar a questão significa muito além do que simplesmente apontar causas, mas procurar entendê-las a fim de mobilizar a sociedade que restaurando alguns princípios básicos, possibilitará contribuir para grandes mudanças neste triste cenário, propiciando principalmente a muitas mulheres superação, autoconfiança e melhores condições de vida. Abordou-se “Por que a violência à mulher ainda é recorrente e vem aumentando a cada dia, inclusive em pequenos centros?” O objeto de estudo abrange a área da Sociologia urbana e da violência de mulheres em pequenos centros. O objetivo foi perceber as principais causas sociais que elevam o índice de violência contra mulheres em pequenas cidades. Especificamente, buscou comparar o nível de violência contra mulheres em pequenos centros com as ocorrências em cidades de maiores porte, possibilitando uma visão mais ampla e clara, de forma que atitudes simples e relevantes possam ser tomadas pela sociedade em geral. Será uma pesquisa qualitativa que apresentará alguns índices sobre a violência urbana nos pequenos e grandes centros. Uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em autores que retratam o assunto de maneira atual e com visão crítica, apresentando conceitos importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Para a coleta de dado serão utilizados consideráveis levantamentos bibliográficos. 
Palavras-chave: Crescimento Urbano. Estrutura Familiar. Violência.
1 INTRODUÇÃO
Muitos são os autores que estudaram e escreveram sobre o tema em questão. A pesquisa abordará ideias de alguns deles proporcionando entender a contribuição de cada um para a sociologia da violência. Fundamentou ainda os principais conceitos da sociologia, entendendo de forma breve a sua evolução.
Para Breuning (2018, p.24), diferentemente dos animais o homem nasce e vive em sociedade. Ele apresenta forte necessidade de conviver em grupos, uma forma até mesmo de se proteger. Torna-se importante entender a definição de sociedade, que para Nauroski (2018), em um sentido mais amplo, indica qualquer conjunto de pessoas que vivem organizadas em instituições com suas leis e regras de convívio. 
No mesmo âmbito, Paixão (2012), apresenta que para agir em sociedade, o homem precisa ter por base regulamentos, agindo por meio de regras estabelecidas.
Para o filósofo Thomas Robbis (1588-1679) o homem é de essência ruim, enquanto para Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) o homem nasce bom e a sociedade, este grupo tão almejado por ele, o corrompe.
A sociologia não é vista pelo olhar científico, é tida como uma oposição ao sistema vigente, levantando questões críticas que se relacionam com os indivíduos os chamando a constantes reflexões.
Contextualizando a pesquisa, umas das questões pertinentes elaboradas pelo autor Breuning (2018, p.28) foi, “Você já se perguntou por que motivos às pessoas cometem o crime? O mal existe por si só?”.
Para responder questões como estas, são necessários conceitos. Vale ressaltar que conceitos são definições que não pertencem ao mundo real, desta forma, a palavra crime, violência, mal, podem apresentar vários sentidos de acordo como estão sendo empregadas.
Com base nestas definições e visões dos autores, a pesquisa irá abordar fundamentos associados a práticas que elevam cada dia mais crimes domésticos contra mulheres, independentemente do porte dos centros urbanos. Desta forma, buscar propor soluções e ações básicas de mudanças sociais, fazendo com que as pessoas repensem sobre posicionamentos ultrapassados que causam os mesmo ou maiores danos à sociedade em geral ainda nos dias de hoje.
2 URBANIZAÇÃO E VIOLÊNCIA 
 O fenômeno da urbanização no Brasil é um fato que aconteceu recentemente e a partir de meados do século XX em diante onde se percebe uma intensa mudança no cenário habitacional dos brasileiros, que se juntando a expansão do crescimento normal da população provocou o processo de urbanização, mudando dessa maneira, a vida nas cidades e consequentemente intensificando problemas em suas diversas formas. 
A urbanização acontece como um processo social e espacial, onde a população rural acaba por deixar o campo migrando-se para as cidades e ali, precisa enfrentar todos os contrastes existentes. As cidades são formadas por uma sociedade de totalmente desigual, com o seu espaço urbano como o lugar onde se manifesta os mais diversos problemas, entre eles os problemas relacionados ao meio ambiente, a pobreza e a miséria e também a constante violência. A violência vem acontecendo no Brasil, tem origem nesta desigualdade social, chegando à criminalidade ao ápice de tolerância no país.
O Brasil passou nas últimas décadas por inúmeras, sobretudo nos grandes centros. Novos centros urbanos foram desenvolvidos. Porem, as contradições são tamanhas nas cidades quanto na vida de seus habitantes. Pode-se notar nos centros urbanos, no meio ambiente, na vida dos cidadãos muitas mudanças que afetam a qualidade de vida das pessoas, uma delas é a criminalidade. 
Falar sobre urbanização e seus respectivos problemas, acaba sendo de suma importância para entender todo problema que afeta a população brasileira, precisando ser entendida em uma ótica social, buscando compreender o processo de urbanização, assim, suas consequências para as cidades e a população. Observa Milton Santos (1993) que: 
Desse modo, deve ser tentada uma pequena teoria da urbanização brasileira como processo, como forma e como conteúdo dessa forma. O nível da urbanização, o desenho urbano, as manifestações das carências da população são realidades a ser analisada à luz dos subprocessos econômicos, políticos e socioculturais, assim como das realizações técnicas e das modalidades de uso do território nos diversos momentos históricos.
O processo de urbanização não pode ser visto apenas como um simples acontecimento em um país ou uma mudança no local de moradia das pessoas. Implica mudanças na vida de uma população como todo, gerando vários contrastes. Para Amália Lemos (1994), pesquisadora sobre o urbano, argumenta que o processo de urbanização: 
Não é um simples fenômeno empírico de mudança na distribuição territorial da população do campo para a cidade, esvaziando os povoados e aldeias rurais e concentrando-se nas cidades grandes e médias; isto é simplesmente a evidência em perspectiva. Este processo inclui o antes descrito e cria novas relações de produção, distribuição e consumo, tanto nas atividades agrárias quanto nas industriais. Resultaram destes processos mudanças geradas num maior desenvolvimento das classes sociais em conflito, acentuação das contradições e grandes efeitos no nível da formação territorial.
Nos anos de 1960, sobretudo na década de 1970, que as as mudanças vieram acontecendo com maior intensidade e não eram somente quantitativas, mas também de cunho qualitativo. A figura 1 abaixo possibilita uma comparação entre as várias décadas.
Figura 1: Brasil - População rural e urbana (1950-2007)
Fonte: Censos do IBGE.
A Figura 2 vem mostrar o processo de urbanização nas diversas regiões do Brasil, onde se pode perceber que as regiões Sul, Norte e Nordeste, apesar de apresentarem índices mais baixos, também possuem relevantes crescimentos da urbanização.
Figura 2: de Urbanização das regiões do Brasil
Fonte: IBGE (2001).
Estes índices vêm emergidos a problemas, porem sabe-se que diversas medidas governamentais foram e vem sendo implantadas com o fim de melhorar as condições de pobreza e de falta de qualidade de vida das pessoas em geral, contudo trata-se deum processo lento. O Brasil precisa analisar melhor problemas que envolvem sua população, agindo com decisões políticas mais ousadas. 
Uma parte da população brasileira encontra-se em elevada condição de desigualdade social, sem sequer uma moradia digna. Algumas questões podem ser destacadas, como a ambiental, com vários agravantes, também o desemprego e o analfabetismo, as doenças, a pobreza e a miséria que aumentam constantemente entre as pessoas e por fim, um alto consumo de drogas, não deixando de lado ainda a questão da criminalidade impactante em diversos cenários.
Todo processo de urbanização no Brasil e as consequências dessas alterações, ressalta a questão da violência nas cidades por entender que se atingiu um ápice da tolerância entre as pessoas. A vida perde seu valor diante deste fato, mata-se por qualquer coisa, muitas vezes coisa alguma, com agravante aparecem às drogas, furtos e roubos disseminados e de forma brutal.
A violência é um grande mal que atinge a todos e acompanha o ser humano ao longo toda história. É um fenômeno social e mundialmente trabalhado, devendo ser vista como parte integrante das relações sociais. 
Nas sociedades contemporâneas, as grandes cidades tornaram-se o maior palco das manifestações da violência, porem esta mesma violência pode ser percebida, de forma tão impactante, também nos pequenos centros urbanos. 
Para Adorno (1998) não há mais espaço para a inocência. A nostalgia de uma cidade sem violência criminal esvai-se no passado. As imagens de pureza são substituídas pelas do perigo permanente e iminente.
1 
2 
2.1 CAUSAS QUE LEVAM À VIOLÊNCIA 
São vários os fatores que geram a violência no Brasil, como o racismo, o conflito de religiões e ainda diferenças culturais.
Muitas vezes é gerada de forma pessoal e natural, a própria pessoa constrói fatores que acabam resultando em situações violentas, como o desrespeito, o uso de drogas e a ambição.
O Brasil é considerado como uns dos povos violentos do mundo, com altíssimos índices, tal como às praticadas nas ruas, resultando em assaltos e sequestros, bem como a violência doméstica contra as mulheres, crianças, idosos, que em geral é praticada por um dos próprios membros da família.
Ainda como causas aparecem à prepotência, crises de raiva causadas por fracassos e frustrações, crises mentais, como loucura proveniente de algumas anomalias patológicas.
Pode-se dizer também que uma das causas da violência parte de situações de desemprego, a fome, condições precárias em favelas, o crime organizado, a omissão do poder público e sem nenhuma estrutura, a pobreza, fatores estes gerados por uma intensa desigualdade social. Várias são as causas que podem ser ressaltas e que contribuem para essa triste realidade.
A questão que possivelmente precisemos descobrir por meio desta pesquisa é porque os índices de violência aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema? Como minimizar a escalada da violência? Investir na educação, gerar empregos, criar e investir em políticas públicas, selecionar, treinar, remunerar melhor os policiais ou aumentar os números de policiais? Questões essas que podem auxiliar nas propostas de soluções ou ainda trazer mais dúvidas dos reais motivos que levam os homens e se portarem com irracionalidade.
2.2 A VIOLÊNCIA NAS CIDADES 
A violência não se distribui de forma homogênea no território. Ocorrem, contudo em zonas rurais, cuja algumas vezes as disputas partam de outros princípios, porem o caminho mais curto para solucionar pontos de vistas diferentes, acaba por ser pela violência. Porém, ainda é na cidade que os desentendimentos entre as pessoas aparecem com maior nível e intensidade, pode ser pela própria estrutura centralizadora e concentradora que o meio urbano apresenta. 
2.2.1 Violência nas grandes cidades
A violência revela-se imbricada a fatores da (des)ordem urbana ao ponto de permitir diferenciar o que se chama de violência urbana. Os processos de expansão urbana, nos moldes da urbanização brasileira, e de aumento da criminalidade violenta, medida pelo seu principal indicador, a taxa de homicídio, guardam entre si tendências temporais semelhantes (Zanotelli et al., 2011).
Utilizando como referência os dados do IBGE e do SIM/Datasus, as figuras 1 e 2 apresentam as taxas de urbanização e de homicídio no Brasil e no estado do Espírito Santo.
Figura 3: Taxas de urbanização e de homicídio – Brasil (1980-2010)
Fontes: Sidra/IBGE e SIM/Datasus.
Figura 4: Taxas de urbanização e de homicídio – Espírito Santo (1980-2010)
Fontes: Sidra/IBGE e SIM/Datasus.
Os autores ressaltam que o aumento da dívida externa comprometeu a sustentação do crescimento econômico e contribuiu para a formação do quadro de aceleração da inflação, elevadas taxas de desemprego, crescimento de emprego em condições precárias e sobre ocupação dos espaços habitacionais com péssimas infraestruturas características da maioria das cidades brasileiras nestas épocas. 
Além das questões econômicas estruturais, a estrutura política e geográfica, também implicaram em desdobramentos socioespaciais, muitas vezes não positivos, pois o crescimento econômico promovido pela industrialização não se articulava com políticas urbanas e sociais adequadas, alinhadas a um desenvolvimento social inconsistente. 
A figura 2 acima mostra as mudanças socioeconômicas da época constatadas na cidade de Vitória-ES, cidade considerada por apresentar altos índices de crescimentos associados a um grande número de violência até os dias de hoje. 	Apesar de este crescimento industrial ter alocado muita mão de obra, o cenário não foi sempre esse. “Na primeira fase, o aproveitamento dessa mão de obra foi amplo. Entretanto, a demanda por pessoal na fase de operação foi, pelo menos, 50% inferior às etapas de construção civil” (IJSN, 1984 apud Siqueira, 2001, p. 96). Estes operários sem condições econômicas para voltar às suas cidades de origem, e sem trabalho, passaram a ocupar as encostas dos morros, áreas alagadas, manguezais e outros locais desprovidos de infraestrutura urbana. 
Com base neste fato ocorrido com a população capixaba e outros imigrantes, acredita-se que a ausência de políticas sociais e da efetivação de um planejamento territorial adequado durante o auge do processo de urbanização são alguns fatores de grande importância que acabam propiciando sérios problemas de ordem socioeconômica, como a ocupação irregular do solo urbano, aumento do desemprego, ineficiência dos serviços básicos de saúde e educação, e outros já mencionados. 
Neste contexto, a violência pode ser fundamentada como mais um componente do modelo de crescimento econômico se desvinculado do desenvolvimento social. A violência vem em muitos casos, traduzida pelos homicídios e típica das grandes cidades brasileiras.
2.3 MUDANÇAS NA ESTRUTURA FAMILIAR 
Pescarolo (2017) aponta que embora o conceito de família tenha representações sociais positivas, nem sempre proporciona paz e proteção. 
Os padrões brasileiros nas estruturas familiares atualmente estão bastante modificados. Ao comparar o Brasil nos dias de hoje em relação a meados do século XX, se pode perceber que as pessoas se casam cada vez mais tarde, sobretudo as mulheres, sendo notória também a frequência com que se separam. Em média geram menos filhos do que antes, por outro lado as crianças, cada vez mais, crescem em ambientes familiares bem diferentes do padrão tradicional antes definido, com a figura de um pai, uma mãe e os filhos sejam quantos fossem. Uma mudança radical se também aos papéis assumidos pelas mulheres e homens dentro das famílias. Cada vez mais mulheres assumem o papel de chefes de família, sendo as principais provedoras da casa, criando os filhos sozinhas. 
Uma experiência de vida familiar moderna, com aspectos completamente distintos de gerações não tão distantes da atual. Vem sendo uma realidade com várias e diferentes características, vivida de diferentes maneiras pelas mulheres, homens e crianças brasileiras. 
Com tantas crianças crescendo em lares com apenasum dos pais, em geral a mãe, um número crescente de mulheres com salários maiores do que os dos homens ou inteiramente responsáveis pelo sustento do lar, novas formas de relação afetiva e de arranjos no cuidado com os filhos e um número crescente de uniões entre indivíduos do mesmo sexo, pressupor ou afirmar “que, apenas um tipo de família é natural, normal, ou mesmo preferível” (Brenner, 2010, p. 188) atende, afinal, a quais interesses? 
2.3.2 Violência na escola, como amenizar?
Responder a questões do tipo, o que é violência, como se apresenta na sociedade, sobretudo, nas escolas, qual são os elementos causadores dessa violência e de que forma educadores e comunidade podem contribuir para amenizar o problema, se torna necessário na realização de propostas indispensável que levam ao conhecimento das principais causas, sendo possível atuar diretamente sobre elas.
Dentro das escolas, o reflexo da desestrutura familiar pode ser logo observada, onde crianças e adolescentes cometem diferentes infrações caracterizadas por agressões verbais, físicas, pichações, bullings, furtos, sem ter nenhuma causa aparente que justifique estas ações ou comportamentos. Tipos de comportamentos como estes, acabam por despertar interesses em entender o fenômeno da violência de uma forma geral, por parte de todos envolvidos, exigindo dos profissionais da educação, um olhar mais atento e observador, quanto aos comportamentos das crianças e adolescentes quando estão na escola.
Ao se tornar vítima de qualquer tipo de violência, a criança tende reproduzi-la e, sobretudo reagir através de mudanças de comportamento repentinas. Algumas são as consequências sofridas por estas crianças, com falta de atenção, baixa autoestima, variação de humor e agressividade, cabendo aos educadores a percepção para tomadas rápidas de ação no combate a tais atitudes. Vale ressaltar que apesar da violência ocorrer dentro das escolas, não é gerado pela escola em si, mas por muitos outros fatores externos, como famílias desestruturadas, narcotráfico, conflitos sociais, entre outros. Ademais, é muito importante identificar os tipos de violência sofridos pelas crianças, de tal forma compreender seus reflexos pontuais no ambiente escolar.
2.3.3 Empoderamento feminino como uma causa de violência
Outro fato que submerge das diferentes formas da estrutura familiar moderna, um assunto bastante tratado que requer atenção quando o tema abordado é aumento dos índices de violência, sobretudo em relação à figura feminina, que vem passando por série de abalos, decorrentes principalmente dos avanços das conquistas femininas relativas à inserção da mulher em espaços considerados “masculinos”, é o empoderamento assumido por elas. Essas conquistas femininas permitem a submissão e exclusão de um grupo dominante masculino, que passam a tentar manter o poder a eles concedido e lutar por maior autonomia. Ressalta-se aqui o conceito de empoderamento feminino (empowerment), que deve ser compreendido, como bem descreve Léon (2001), como abarcando duas dimensões: uma coletiva e outra individual. 
Tal empoderamento caracteriza-se, na identificação das restrições sociais a que a classe feminina se submete e da necessidade imediata de reversão de se reverter tal cenário, passando por algumas consideráveis mudanças de contexto amplo como inserção em cargos de decisão e poder na administração de empresas, e também em contextos mais individuais como aumento de autoestima e autonomia, reorganização do trabalho doméstico, entre outros. 
Reconhecendo que as definições e prescrições de masculino e feminino são desenvolvidas simultaneamente e de modo a estabelecer pólos opostos para os dois gêneros (forte/fraco; ativo/passivo), é possível relacionar o empoderamento das mulheres e a crise da masculinidade, essa última descrita por Nolasco (1997). 
Se o “homem de verdade” é aquele que possui a maior quantidade de características relacionadas à masculinidade hegemônica (Connell, 1995, 2005), de que modo esse homem reage ao ver seu espaço e direitos serem também utilizados, e aparentemente ameaçados, por mulheres?
Em sua pesquisa com 22 agressores conjugais, Wood (2004) encontrou informações que apontam que a ocorrência de violência contra a parceira é um meio de controlá-la, de modo que o agressor mantenha sua masculinidade intacta. Nesses termos, entre os dados descritos pela autora, podemos destacar as justificativas para as agressões, divididas em quatro subtemas: a) ela me desrespeitou como homem, b) ela me provocou, c) o homem tem o direito de controlar sua mulher e d) a mulher aceita a situação de violência. 
Como ressaltou Wood, todos os entrevistados apresentaram uma visão patriarcal de masculinidade, na qual os homens devem estar no comando dos relacionamentos e, se necessário, utilizar violência para controlar e “educar” a parceira, mostrando a ela “seu devido lugar” e a posição de cada um no relacionamento. 
Segundo Saffioti (2002, p. 198), a violência contra a mulher ocorre porque a “ideologia de gênero é insuficiente para garantir a obediência das vítimas potenciais do dita medo patriarca”. Apesar disso, e considerando ainda a força de concepções tradicionais de gênero, temos publicações que indicam que casais envolvidos em relacionamentos violentos buscam manter as expectativas (externas e deles próprios) relacionadas à constituição e manutenção do lar e aos papéis que entendem dever ser cumpridos pela mulher, como mãe e esposa, e pelo homem, como pai e marido. 
Miller (2002, p. 251) descreveu que “a expectativa geral é de que as mulheres apoiem a ‘reputação’ da família, com suas atitudes sociais tradicionais, e mantenham os ‘problemas familiares’ dentro do próprio lar”. 
Diversos autores (entre eles, Anderson & Umberson, 2001; Gilbert, 2002; Greig, Kimmel & Lang, 2000; Jenkins & Aubé, 2002) relacionam a tendência dos homens a agredir suas parceiras e as concepções tradicionais de gênero e ressaltam a importância de se investigar essas compreensões entre homens e mulheres para a predição de comportamentos violentos. 
Neste contexto o empoderamento faz com que algumas mulheres acabem passando por extrema situação de violência, sendo expostas a submissão e práticas de homens violentos, que não aceitando tais conquistas femininas, se tornam geradores de conflitos, resultando em violência física, psicológica ou sexual contra sua companheira. 
Muitas mulheres acabam evitando maiores conquistas, passam ser vítimas passivas da violência, cada vez mais subordinadas aos interesses de seus companheiros, na medida em que suportaram a violência por vários anos. São reduzidas ao fato e expectativas relacionadas ao “ser mulher” consequentemente “ser mãe”. 
Quando levada a níveis altos de estresse e atingindo o ápice do limite suportável, demonstram disposição para arriscar e buscar mudanças, rompendo barreiras significativas impostas pelos valores tradicionais, fazendo valer alguns de seus direitos, é neste momento que se instaura a raiz do empoderamento.
Vale ressaltar que a questão da manutenção dos padrões tradicionais de gênero por meio da preservação de uma estrutura familiar patriarcal aparece como base importante para a compreensão dos conflitos domésticos e das agressões dos maridos contra suas esposas, uma vez que, no conteúdo analisado, predominam valores tradicionais relacionados aos papéis domésticos do homem e da mulher; o primeiro, provedor e protetor da família, e responsável principal pelo trabalho no espaço público, enquanto a segunda tem seu trabalho mais valorizado quando exercido no espaço privado (Boonzaier & De la Rey, 2003; Rocha-Coutinho, 1994; Sarti, 2003). 
Por outro lado, a inserção dessas mulheres no mercado de trabalho destacou a necessidade de dividir e, ao mesmo tempo, delimitar funções para cada um dos cônjuges (Ridenti, 1998), o que revela um foco de tensões do desejo feminino, dada a dificuldade de se abrir mão de um dos poucos espaços de poder de que as mulheres dispõem. 
Como aponta Rocha-Coutinho (2003), “a mulher de hoje apenas multiplicou funções,mas ainda não dividiu responsabilidades”. 
Algumas dessas ações podem parecer muito perspicazes no âmbito das lutas e conquistas femininas de maneira coletiva, como insistir em usar uma roupa que o marido não quer, contudo acaba sendo configurado como um movimento de autonomia individual dessas mulheres que ao invés de uma postura derrotista diante dos sofrimentos e do descontentamento com suas vidas e seus relacionamentos, elas, por meio de posturas ativas em relação ao trabalho remunerado, exigências/cobranças feitas ao marido e domínio do próprio corpo, enfrentam seus maridos na busca de condições e qualidade de vida melhores para elas e sua família. 
Segundo Nolasco (1997, p. 26), “há na relação homem e mulher uma expectativa de que o homem domine essa relação”. Com base nisto, o uso de violência pelo parceiro aparece como maneira de afirmação constante de sua identidade masculina, sendo a agressividade ainda culturalmente associada ao homem e, por consequência, um meio de se fazer e se mostrar diferente da mulher. 	Acredita-se fortemente que a diferenciação entre os gênero está relacionada ao processo de empoderamento das mulheres iniciado pelos movimentos de mulheres, que atualmente, têm apresentado efeitos mais perceptíveis, ainda que pouco satisfatórios, no dia a dia das mulheres e nas estruturas familiares contemporâneas. 
Ao discutir o empoderamento das mulheres, Kabeer (2005) definiu inicialmente o desempoderamento como a negação da possibilidade de escolha. Para ele, o empoderamento se refere ao processo pelo qual aqueles a quem se negou a habilidade de escolha adquirem tal habilidade. Além disso, a autora ressalta as dificuldades existentes no processo de empoderamento, ao apontar que esse implica no desafio das relações de poder estabelecidas, sem violar a capacidade de escolha do outro, e que condições como educação, acesso a trabalho remunerado e representação política têm sim efeitos positivos no processo de empoderamento. 
A ausência de uma estrutura que ofereça à mulher e ao homem o espaço para discussões e reelaborações de suas concepções e relações de gênero fragiliza os movimentos femininos individuais e possibilita uma reação dos homens que, excluídos e desinteressados das discussões acerca do empoderamento feminino, tendem a compreender esse processo como “desempoderamento masculino” ou perda da posição de dominação legitimada pelo patriarcado (León, 2001). 
Nesses termos, compreendemos a reação violenta do marido como uma tentativa de reaver/manter o controle sobre sua esposa e, assim, resistir à transição de gênero (Dantas-Berger & Giffin, 2005). 
2.4 METODOLOGIA 
Será uma pesquisa qualitativa que apresentará alguns índices sobre a violência urbana nos pequenos e grandes centros. Uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em autores que retratam o assunto de maneira atual e com visão crítica, apresentando conceitos importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Para a coleta de dado serão utilizados consideráveis levantamentos bibliográficos de forma exploratória. 
Gil (2002, p. 17) define pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. “A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema.”
Magalhães (2007, apud MARTINELLI, 2018, pag.5) define que pesquisa exploratória é indicada quando pouco se sabe sobre um assunto e, por isso, é preciso adquirir uma visão geral do que se estuda. Ela também pode representar o momento inicial de uma pesquisa mais profunda a respeito de um determinado assunto. 
A revisão de literatura, que também pode ser chamada de referencial teórico, significa que o pesquisador procurou saber quais autores estão escrevendo sobre o assunto escolhido e, após a leitura dos materiais, selecionou os que mais se aproximam do tema e problema escolhidos. A próxima escolha refere-se ao conjunto de ideias mais importantes que serão apresentadas ao leitor de forma clara, simples, mas de acordo com as normas para o uso de citações. 
Para Bauer (2002, p. 23), a pesquisa qualitativa é a que dispensa números, lidando com interpretações das realidades sociais.
Através dos dados levantados, utilizando-se da metodologia apresentada, espera-se perceber as principais causas sociais que elevam o índice de violência contra mulheres em pequenas cidades. Ainda comparar o nível de violência contra mulheres em pequenos centros com as ocorrências em cidades de maiores porte, possibilitando uma visão mais ampla e clara sobre o tema de forma que atitudes simples e relevantes possam ser tomadas pela sociedade em geral.
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Observa-se que os indivíduos, sozinhos ou constituídos de uma família, não tendo condições mínimas de vida atendida, acabam perdendo o seu comportamento humano, agindo a qualquer custo para sobreviver. 
Não se pode negar que a urbanização contribui de formas positivas, mas também negativas, aumentando as disputas pelo espaço e melhores condições de vida. 
A violência entre as pessoas apresenta como origem a segregação social e espacial da população, tendo como consequência a separação em muitas formas na busca de soluções de problemas ou ainda em fugas pessoais como drogas, roubos e furtos. 
Ela está presente nas classes sociais mais elevadas até as mais baixas, seu índice não está associado diretamente às condições financeiras das pessoas. São diversas causas que levam a esta excessiva e desenfreada violência entre as pessoas.
Percebe-se, contudo que pequenos centros vêm contribuindo cada vez mais para o crescimento da violência e criminalidade, pois os fatores que contribuem para sua existência estão aquém também do tamanho dos centros urbanos, mas sim do que levam as pessoas a lutarem e competirem.
Não somente por disputas, mas por autoafimirmação, posse, poder, até mesmas condições psicológicas afetadas por algum outro fator, podem gerar a violência. Ressalta-se neste artigo, que a estrutura familiar com suas constantes alterações contribui de certa forma para causas de violências, no que rege a criação das crianças em ambientes desestruturados, às vezes por sofrerem violência, quando adultos, as praticam também e ainda neste formato familiar, onde a mulher assume um papel mais autoritário e dominante, tomando espaço masculino, pode se fato de origem de diversas formas de violência.
Muitas vezes como as crianças acabam indo mais cedo para a escola, fica uma responsabilidade grande para que os educadores observem alterações nos comportamentos, para que as causam possam ser imediatamente tratadas.
Importante conhecendo as causas da violência, ressaltadas claramente neste artigo, que políticas públicas mais assertivas sejam adotadas e o suporte necessário seja dado a toda população para que vivam em paz e em condições favoráveis de vida. 
Outro fato que pode ser analisado como uma das causas da violência, sobretudo contra as mulheres, é o empoderamento feminino, que com a nova estrutura familiar, levando-a a conquistar seu espaço, autoestima, poder de decisão no mercado, acabam despertando a ira masculina, de homens violentos, que não sabem aceitar e perceber consideráveis mudanças. 
A violência contra a mulher, de maneira específica também não pode ser associada apenas a classe social, renda ou tamanho dos centros urbanos, mas sim a um comportamento irracional de seres humanos que perdem totalmente o controle quando colocados em choque ou tem a percepção de perda de algo ou de alguma situação.
Contudo o artigo possibilita responder a questão do real motivo que se dá o aumento da violência contra as mulheres, inclusive em pequenos centros urbanos, ao relacionar as verdadeiras causas pelas quais a violência é oriunda.
Ressaltar as causas não é o bastante, mas ao identificá-las, possibilitar que ações nunca deixem de ser tomadas e que as vítimas busquem por seus direitosde maneira imediata, cada um fazendo sua parte e as cobranças sendo direcionadas corretamente, aos reais responsáveis, certamente o cenário tende a melhorar e os índices se não diminuírem demasiadamente, ao menos irão amenizar, proporcionando melhores condições às mulheres, crianças e demais vítimas, ademais um ambiente melhor onde as pessoas possam conviver, disputando por interesses próprios de forma humanizada e racional. 
REFERÊNCIAS
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