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Noções de Contabilidade Pública: Restos a Pagar e Variações Patrimoniais

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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE CONTABILIDADE PÚBLICA 
TEORIA E EXERCÍCIOS – TRT 9ª REGIÃO 
ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
AULA 02 - OPERAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS: RESTOS A PAGAR 
PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS. DESPESAS DE EVERCÍCIOS 
ANTERIORES. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ATIVAS E PASSIVAS 
INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 
 
Olá amigos (as) concurseiros (as)!!! 
Antes de começar a nossa aula, faremos retificações à aula 
anterior: 
1. A emissão de títulos públicos foi enumerada como exemplo de 
receita efetiva, no entanto, Emissão de títulos públicos (venda de 
títulos públicos) é uma receita não efetiva, como está afirmado no 
exercício 01. 
2. No quadro resumo comparando a receita efetiva com a receita 
não efetiva, foi colocado que na receita efetiva os fatos são modificativos 
diminutivos, quando na verdade são modificativos aumentativos. 
Vide quadro correto. 
 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
RECEITA EFETIVA RECEITA NÃO EFETIVA 
• Altera o patrimônio líquido 
• Fatos modificativos 
aumentativos 
• É receita no conceito 
contábil 
• Não produz mutação 
patrimonial 
• Não altera o patrimônio 
líquido 
• Oriunda de fatos 
permutativos 
• Não é receita no conceito 
contábil 
• Produz mutação patrimonial 
 
 
 
Agora, podemos começar o nosso assunto de hoje! 
 
 
 
 
 
 
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Restos a Pagar são as despesas empenhadas, pendentes de 
pagamento na data do encerramento do exercício financeiro e que 
constituirão a Dívida Flutuante. 
Dívida Flutuante, no balanço patrimonial, é o passivo financeiro 
que, conforme art. 105, § 3º da Lei 4.320/64, representa os compromissos 
exigíveis cujo pagamento independe de autorização orçamentária. 
Só para esclarecer, falaremos um pouco também sobre Dívida 
Fundada. 
A dívida fundada compreende todos os compromissos com 
exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender desequilíbrios 
orçamentários ou ao financiamento de obras ou serviços. Sempre é 
necessária a autorização legislativa para a sua realização e resgate. 
A dívida fundada é desdobrada no balanço patrimonial em 
interna, em títulos ou em contratos; e externa em títulos ou em contratos. 
Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à 
emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. 
 
IMPORTANTE! 
Os serviços da dívida são considerados também como restos a pagar. 
 
Também integram a dívida pública consolidada, por força da LRF, as 
operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham 
constado da Lei Orçamentária Anual – LOA. 
 
A dívida flutuante integra o passivo financeiro do balanço patrimonial e a 
dívida fundada integra o passivo permanente do balanço patrimonial. 
 
As receitas de operações de crédito geram a dívida fundada. 
OPERAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS: RESTOS A 
PAGAR PROCESADOS E NÃO PROCESSADOS 
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Esses conceitos voltarão a ser vistos quando estudarmos o 
Balanço Patrimonial (Aula 06). 
Prosseguindo com os Restos a Pagar... 
De acordo com Lei 4.320/64, art. 36 e o Decreto 93.872/86, art. 
67, “consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não 
pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas 
das não processadas”. 
E qual a diferença entre despesa processada e não processada? 
Vejamos: 
A despesa, como vimos na aula anterior, em sua etapa de 
execução, passa por três estágios, quais sejam: empenho, liquidação e 
pagamento. 
A despesa processada é aquela que ainda não foi paga, mas já 
transcorreu o estágio da liquidação. É a despesa realizada. Trata-se de 
uma despesa empenhada, liquidada e não paga. 
Uma despesa é considerada realizada, relativa à compra de 
material, quando este for recebido, relativa a serviço, quando este for 
prestado, e relativa a obras, quando medidas ou verificadas. 
A despesa não processada é aquela cujo serviço encontra-se 
em execução, não existindo ainda o direito líquido e certo do credor. Trata-
se de despesa empenhada, não liquidada e não paga 
Ressaltamos, porém que somente poderá ser lançado em Restos 
a Pagar a despesa que tenha alcançado a fase de emissão de empenho, ou 
seja, aquela que já se encontre legalmente empenhada. 
Vejamos algumas considerações importantes sobre os Restos a 
Pagar: 
 INSCRIÇÃO 
A inscrição de Restos a Pagar é feita na data do 
encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho e terá 
validade até 31 de dezembro do ano subsequente, quando o credor deverá 
habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido. É vedada a reinscrição. 
 
 
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 PRESCRIÇÃO 
A prescrição relativa ao direito do credor ocorre em cinco 
anos, contados da data da inscrição. 
 
 CANCELAMENTO 
Os Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados, tendo 
em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de 
fazer e a administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de 
pagar sob pena de estar deixando de cumprir os Princípios da Moralidade 
que rege a Administração Pública. 
Já a Inscrição dos Restos a Pagar não processados tem a 
validade de um ano. 
Se após esse período eles não forem pagos, deverão ser 
cancelados. 
Essa previsão está no art. 35 do Decreto 93.872/86, com as suas 
exceções. 
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado 
anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo 
quando: 
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida 
pelo credor, nele estabelecida; 
 II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja 
em cursos a liquidação da despesa, ou seja, de interesse da 
Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo 
credor; 
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas 
ou privadas; 
IV - corresponder a compromissos assumidos no exterior. 
 
Estes cancelamentos podem ocorrer durante ou no final do 
exercício financeiro seguinte ao da inscrição. 
 
 
 
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 DÍVIDAS CONTRAÍDAS NO ÚLTIMO ANO DO 
MANDATO 
Conforme o art. 42 da Lei Complementar nº 101/2000, “é 
vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois 
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigações de despesa que não 
possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a 
serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade 
de caixa para este efeito”. 
Isso significa que nos dois últimos quadrimestres do último ano 
do mandato ou legislatura, obrigação de despesa que não possa ser 
comprida integralmente dentro do exercício, ou que tenha parcelas a serem 
pagas no exercício seguinte, sem que haja suficiente disponibilidade de caixa 
para cobrí-las. 
As despesas contraídas (as que forem empenhadas em dotações 
próprias) que não possam ser cumpridas integralmente dentro do exercício, 
ou que tenham parcelas a serem pagas no exercício seguinte, sem que haja 
suficiente disponibilidade de caixa, deverão ser consideradas como Restos a 
Pagar e irão para a Dívida Flutuante. 
Essa vedação está restrita ao último ano do mandato legislativo, 
os três primeirosanos e o primeiro quadrimestre do último exercício do 
mandato não estão abrangidos por esse dispositivo. 
Pessoal, existe uma situação que “cai bastante” em provas de 
concursos públicos. É o que está escrito no parágrafo único do art. 103 da 
Lei 4.320/64, qual seja: 
“Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa 
orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de 
natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie 
provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o 
exercício seguinte. 
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados 
na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na 
despesa orçamentária”. 
 
Visualizemos isso no Balanço Financeiro: 
 
 
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 BALANÇO FINANCEIRO 
RECEITA DESPESA 
 
ORÇAMENTÁRIA 
 
 
 
 
 
EXTRAORÇAMENTÁRIA 
- Restos a Pagar (inscrito) 
 
 
SALDO DO DISPONÍVEL 
EXERCÍCIO ANTERIOR 
 
 
88.000 
10.000 
2.000 
 
ORÇAMENTÁRIA 
 
 
 
 
 
EXTRAORÇAMENTÁRIA 
- Restos a Pagar (pago) 
 
 
SALDO DO DISPONÍVEL 
EXERCÍCIO SEGUINTE 
77.000 
13.000 
10.000 
 
TOTAL 100.000 
 
TOTAL 100.000 
 
O que podemos concluir da análise dos dados deste balanço, 
conforme o parágrafo único do artigo 103 da Lei 4.320/64, é que das 
despesas orçamentárias de R$ 77.000, R$ 10.000 foram inscritos em Restos 
a Pagar (receita extraorçamentária), para compensar o valor considerado 
despesa, regime de competência, todavia não houve desembolso financeiro. 
Ou seja, R$ 77.000 foram empenhados, mas somente R$ 67.000 foram 
pagos. 
Os R$ 13.000 de Restos a Pagar (pago) refere-se aos Restos a 
Pagar inscritos no exercício anterior. 
Pessoal, por enquanto grave essa informação, pois vocês terão 
uma melhor visão desse conceito quando estudar o Balanço Financeiro 
(Aula 05). 
 
 
 
 
 
 
 
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01. (FCC – Agente de Fiscalização – TCE – SP – 2012-Adaptada) 
Em relação à dívida pública, julgue o item: 
A dívida pública consolidada inclui as operações de crédito de prazo inferior 
a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. 
COMENTÁRIOS: 
A dívida fundada/consolidada compreende todos os 
compromissos com exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para 
atender desequilíbrios orçamentários ou ao financiamento de obras ou 
serviços. Sempre é necessária a autorização legislativa para a sua realização 
e resgate. 
A dívida fundada é desdobrada no balanço patrimonial em 
interna, em títulos ou em contratos; e externa em títulos ou em contratos. 
Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à 
emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. 
 
IMPORTANTE! 
Os serviços da dívida são considerados também como restos a pagar. 
 
Também integram a dívida pública consolidada, por força da LRF, as 
operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas 
tenham constado da Lei Orçamentária Anual – LOA. 
 
A dívida flutuante integra o passivo financeiro do balanço patrimonial e a 
dívida fundada integra o passivo permanente do balanço patrimonial. 
 
As receitas de operações de crédito geram a dívida fundada. 
Gabarito: Certo. 
 
02. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
Será inscrito como restos a pagar a diferença entre despesa 
(A) empenhada e despesa paga. 
(B) prevista e despesa empenhada. 
(C) empenhada e despesa liquidada. 
(D) fixada e despesa empenhada. 
 Veja como cai em prova!!! 
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(E) fixada e despesa paga. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Lei 4.320/64, art. 36 e o Decreto 93.872/86, art. 
67, “consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não 
pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das 
não processadas”. 
Gabarito: A 
 
03. (FCC – Analista Administrativo – TRE – TO – 2011) 
Restos a pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, 
no exercício corrente 
(A) empenhadas e ainda não liquidadas. 
(B) programadas e empenhadas. 
(C) programadas, mas ainda não empenhadas. 
(D) empenhadas e liquidadas. 
(E) programadas e ainda não liquidadas. 
COMENTÁRIOS: 
Questão idêntica à anterior. As bancas costumam repetir muito 
determinado tipo de assunto, como este. 
Gabarito: D 
 
04. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
De acordo com a sua natureza, os restos a pagar podem ser classificados 
como 
(A) ordinários e extraordinários. 
(B) orçamentários e extra-orçamentários. 
(C) processados e não processados. 
(D) correntes e de capital. 
(E) ativos e passivos 
COMENTÁRIOS: 
Ainda de acordo com Lei 4.320/64, art. 36 e o Decreto 
93.872/86, art. 67, “consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas 
e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas 
processadas das não processadas”. 
Gabarito: C 
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05. (FCC- Auditor-TCE-AL-2008-Adaptada) 
Analise o item abaixo: 
As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de julho, consideram-
se Restos a Pagar. 
COMENTÁRIOS: 
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas 
não pagas até 31 de dezembro. 
Gabarito: Errado. 
 
06. (FCC – Analista Administrativo – TRT 9ª região – 2010) 
Restos a pagar de despesas não processadas são aqueles cujo empenho: 
a) Não foi emitido e o objeto adquirido foi entregue. 
b) Foi emitido e o objeto adquirido foi entregue. 
c) Não foi emitido e o objeto adquirido não foi entregue. 
d) Foi emitido e o objeto adquirido não foi entregue. 
e) Foi parcialmente emitido e o objeto adquirido foi entregue. 
COMENTÁRIOS: 
A despesa não processada é aquela cujo serviço encontra-se 
em execução, não existindo ainda o direito líquido e certo do credor. Trata-
se de despesa empenhada, não liquidada e não paga 
Gabarito: D 
 
07. (FCC – Analista Contadoria – TRF 4ª região – 2010) 
São computados como receita extraorçamentária no Balanço Financeiro de 
um ente público: 
(A) alienações de bens. 
(B) operações de crédito. 
(C) receitas industriais. 
(D) restos a pagar inscritos no exercício. 
(E) receitas patrimoniais. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme art. 103 da Lei 4.320/64: 
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“O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa 
orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de 
natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie 
provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o 
exercício seguinte”. 
“Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão 
computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão 
na despesa orçamentária”. 
Gabarito: D 
 
08. (CESPE-Analista Jud-Contabilidade-TRT 17ª Reg-2009) 
Com relação à aplicação prática de conceitos de Contabilidade Pública, 
julgue o item a seguir: 
No balanço orçamentário, os restos a pagar são computados como despesa 
orçamentária, mas, no balanço financeiro, são incluídos como receita 
extraorçamentária. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme parágrafo único do art. 103, os restos a pagar do 
exercício, computados como despesas orçamentárias(Balanço 
Orçamentário), serão incluídos (inscritos), para compensar estas despesas, 
como receita extraorçamentária (Balanço Financeiro). 
Ao estudarmos o Balanço Financeiro e Orçamentário vocês 
visualização melhor essa informação. 
Gabarito: Certo. 
 
09. (CESPE-Analista-Contabilidade-TCE-AC-2009-Adaptada) 
A respeito da dívida pública, julgue o item: 
Os restos a pagar são classificados como dívida fundada. 
 COMENTÁRIOS: 
Os restos a pagar são classificados como dívida flutuante. 
Gabarito: Errado. 
 
 
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10. (FCC-Técnico Judiciário-TRF-4ª Reg-2010) 
É exemplo de despesa extraorçamentária: 
(A) juro da dívida pública. 
(B) aquisição de equipamentos e instalações. 
(C) pagamento de restos a pagar. 
(D) amortização da dívida pública. 
(E) concessão de empréstimos pelo ente público. 
COMENTÁRIOS: 
Os restos a pagar inscritos num determinado exercício, pagos no 
exercício seguinte, serão considerados despesa extraorçamentária. É o caso 
dos R$ 13.000 demonstrados no balanço financeiro da página 06 desta aula. 
Gabarito: C 
 
11. (FCC – Auditor – TCE – AL – 2008) 
É um exemplo de despesa extra-orçamentária o pagamento de 
(A) amortização da dívida pública. 
(B) restos a pagar de exercícios anteriores. 
(C) subvenções econômicas. 
(D) subvenções sociais. 
(E) de imóvel ou de bem de capital já em utilização pelo órgão público. 
COMENTÁRIOS: 
 Outra vez temos duas questões idênticas. 
Gabarito: B 
 
12. (FCC - Analista – Contabilidade - TRT 24ª Região - 2006) 
Os Restos a pagar 
(A) não processados referem-se a valores devidos em decorrência de 
empenhamentos sem a devida cobertura do crédito orçamentário e 
financeiro. 
(B) processados referem-se a empenhamentos não liquidados, porém com a 
devida cobertura financeira. 
(C) não processados referem-se a empenhamentos liquidados e não pagos 
até 31/12 sem a devida cobertura financeira. 
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(D) processados referem-se a empenhamentos liquidados e não pagos até 
31/12 independentemente da sua cobertura financeira. 
(E) processados referem-se a empenhamentos não liquidados, porém com 
cobertura orçamentária e financeira. 
COMENTÁRIOS: 
Mais uma vez a cobrança do conceito de restos a pagar da Lei 
4.320/64, art. 36 e o Decreto 93.872/86, art. 67, “consideram-se Restos a 
Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, 
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas”. 
A despesa processada é aquela que ainda não foi paga, mas já 
transcorreu o estágio da liquidação. É a despesa realizada. Trata-se de 
uma despesa empenhada, liquidada e não paga. 
Uma despesa é considerada realizada, relativa à compra de 
material, quando este for recebido, relativa a serviço, quando este for 
prestado, e relativa a obras, quando medidas ou verificadas. 
A despesa não processada é aquela cujo serviço encontra-se 
em execução, não existindo ainda o direito líquido e certo do credor. Trata-
se de despesa empenhada, não liquidada e não paga. 
Ressaltamos, porém que somente poderá ser lançado em Restos 
a Pagar a despesa que tenha alcançado a fase de emissão de empenho, ou 
seja, aquela que já se encontre legalmente empenhada. 
Portanto, a inscrição em restos a pagar independe da sua 
cobertura financeira. 
Gabarito: D 
 
13. (FCC – Analista Contabilidade – TRT 24ª Região – 2011) 
Considere: 
I. Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas 
dentro do exercício financeiro. 
II. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício 
seguinte será considerada extraorçamentária no momento do pagamento. 
III. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício 
seguinte será considerada orçamentária no momento do pagamento. 
Em relação aos Restos a Pagar, está correto o que consta APENAS em 
(A) III. 
(B) II e III. 
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(C) I e III. 
(D) I e II. 
(E) I 
 
COMENTÁRIOS: 
 I – Correto. “Consideram-se Restos a Pagar as despesas 
empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas 
processadas das não processadas”. 
Quando a lei diz despesa empenhada e não paga até 31 de 
dezembro significa despesa empenhada e não paga dentro do exercício 
financeiro. 
II – Correto. Os restos a pagar inscritos num determinado 
exercício, pagos no exercício seguinte, serão considerados despesa 
extraorçamentária. É o caso dos R$ 13.000 demonstrados no balanço 
financeiro da página 07 desta aula. 
III – Incorreto. Os restos a pagar inscritos num determinado 
exercício, pagos no exercício seguinte, serão considerados despesa 
extraorçamentária e não orçamentária. 
Gabarito: D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Despesas de exercícios anteriores são as dívidas resultantes de 
compromissos gerados em exercícios anteriores, para as quais não existe 
empenho inscrito em restos a pagar porque a despesa não foi empenhada 
ou o empenho foi cancelado. 
Um exemplo clássico de despesa de exercício anterior é o caso 
do salário família devido ao servidor público mensalmente a partir do 
nascimento de seu filho (suposição: outubro de X1), cujo pedido ao órgão foi 
formulado em exercício posterior ao do nascimento (maio de X2). O valor 
devido ao funcionário pelos meses de outubro, novembro e dezembro de X1 
deverá ser contabilizado à conta de elemento de despesa de exercício 
anterior. O valor referente ao ano de X2 deverá correr normalmente a conta 
de dotação específica. Entretanto em ambos os casos (despesa de X1 
reconhecida em X2 e despesa de X2 apropriada em X2), um único 
orçamento foi onerado: o de X2. Não se pode alterar o orçamento do ano de 
X1, após o encerramento do exercício. 
 
 OCORRÊNCIA 
Em conformidade com o art. 22, do Decreto 93.872/86, 
poderão ser pagas como despesas de exercícios anteriores, respeitada a 
categoria própria: 
 
 As despesas de exercícios encerrados, para as quais o 
orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para 
atendê-las, que não se tenham processado na época própria; assim 
entendidas aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e 
anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro 
do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação; 
 
 Os restos a pagar com prescrição interrompida; assim 
considerada a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido 
cancelada, mas ainda vigente o direito do credor; e 
 
 Os compromissos decorrentes de obrigação de pagamento 
criada em virtude de lei e reconhecidas após o encerramento do exercício. 
DESPESAS COM EXERCÍCIOS ANTERIORES 
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 FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO 
São elementos próprios e imprescindíveis à instrução do processo relativo às 
despesas de exercícios anteriores, para fins de autorização de pagamento: 
 nome do credor, CNPJ/CPF e endereço; 
 importância a pagar; 
 data do vencimento do compromisso; 
 causa da inobservância do empenho prévio da despesa; 
 indicação do nome do ordenador da despesaà época do fato 
gerador do compromisso; e 
 reconhecimento expresso do atual ordenador de despesa. 
 
ATENÇÃO! 
O pagamento de despesas de exercícios anteriores ocorre à 
custa do orçamento vigente, portanto, são despesas orçamentárias. 
 
 PRESCRIÇÃO 
As dívidas de exercícios anteriores, que dependem de 
requerimento do favorecido, prescrevem em 05 (cinco) anos, contados a 
partir da data do ato ou fato que tiver dado origem ao respectivo crédito. 
O início do período da dívida corresponde à data constante do 
fato gerador do direito, não sendo considerado, para fins de prescrição 
qüinqüenal, o tempo de tramitação burocrática e o de providências 
administrativas a que estiver sujeito o processo. Lembrando que os restos a 
pagar referentes ao FGTS e ao INSS tem prescrição diferenciada do geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14. (FCC – Técnico em Contabilidade – TRF 4ª Região – 2010) 
Em relação às Despesas de Exercícios Anteriores, é correto afirmar: 
(A) São despesas de caráter extraorçamentário. 
(B) Significam a mesma coisa que Restos a Pagar decorrentes do exercício 
anterior. 
(C) São despesas liquidadas, mas não pagas no exercício correspondente. 
(D) São aquelas em que a obrigação de pagamento é criada em virtude de 
lei, reconhecido o direito do reclamante no encerramento do exercício 
correspondente. 
(E) São despesas em que a obrigação foi cumprida pelo credor no prazo 
estabelecido, embora não tenham sido processadas na época própria. 
COMENTÁRIOS: 
“A” – Incorreto. Despesas de exercícios anteriores são as 
dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios anteriores, para 
as quais não existe empenho inscrito em restos a pagar porque a despesa 
não foi empenhada ou o empenho foi cancelado. 
O valor referente às despesas de exercícios anteriores deverá 
correr normalmente a conta de dotação específica. Portanto é uma despesa 
orçamentária. 
“B” – Incorreto. Não se confundem despesas de exercícios 
anteriores com restos a pagar, pois as despesas de exercícios anteriores, ao 
contrário dos restos a pagar, não foram empenhadas ou tiveram seu 
empenho cancelado. 
“C” e “D – Incorretos. Conceito de Despesas de exercícios 
anteriores: são as dívidas resultantes de compromissos gerados em 
exercícios anteriores, para as quais não existe empenho inscrito em restos a 
pagar porque a despesa não foi empenhada ou o empenho foi cancelado. 
 “E” – Correto. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
 Veja como cai em prova!!! 
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15. (FCC – Analista Administrativo – TRE – TO – 2011) 
As Despesas de Exercícios Anteriores são: 
(A) Restos a pagar processados e pagos no exercício subsequente ao do 
empenho. 
(B) Despesas correspondentes a períodos anteriores e pagas no presente 
exercício com dotação orçamentária específica para tal fim. 
(C) Restos a pagar cuja prescrição não tenha sido interrompida. 
(D) Despesas pagas em exercícios anteriores correspondentes a serviços 
prestados no corrente exercício. 
(E) Despesas correspondentes a serviços prestados no corrente exercício 
mas cujo empenho foi feito em exercícios anteriores. 
COMENTÁRIOS: 
 Essa, como a anterior é uma questão conceitual. 
Despesas de exercícios anteriores são as dívidas resultantes de 
compromissos gerados em exercícios anteriores, para as quais não existe 
empenho inscrito em restos a pagar porque a despesa não foi empenhada 
ou o empenho foi cancelado. O valor referente às despesas de exercícios 
anteriores deverá correr normalmente a conta de dotação específica. 
Gabarito: B 
 
16. (FCC – Analista Ministerial – Ciências Contábeis – MPE – PE – 2012) 
Está correto afirmar: 
(A) Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar, 
sendo que esse prazo não é interrompido pelo cancelamento da inscrição da 
despesa nessa rubrica. 
(B) A concessão de suprimento de fundos poderá ser feita a servidor 
declarado em alcance. 
(C) Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente deverão ser pagos como despesas de exercícios anteriores. 
(D) São classificadas como restos a pagar processados as despesas 
legalmente empenhadas e que não tenham sido liquidadas no exercício 
financeiro. 
(E) A concessão de suprimento de fundos independe de prévio empenho da 
despesa correspondente. 
COMENTÁRIOS: 
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Despesas de exercícios anteriores são as dívidas resultantes de 
compromissos gerados em exercícios anteriores, para as quais não existe 
empenho inscrito em restos a pagar porque a despesa não foi empenhada 
ou o empenho foi cancelado. 
Os compromissos do exercício são assumidos no exercício 
seguinte. 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Variação Patrimonial é a alteração de valor de qualquer elemento 
do patrimônio público, por alienação, aquisição, dívida contraída, dívida 
liquidada, depreciação ou valorização, amortização, superveniência, 
insubsistência, efeitos da execução orçamentária e resultado do exercício 
financeiro. 
As alterações do patrimônio são efetuadas por incorporações e 
desincorporações ou baixa. 
INCORPORAÇÃO é a agregação de novos elementos ao 
patrimônio público e podem originar-se de forma ativa ou passiva 
A Incorporação Ativa ocorre quando a agregação de novos 
elementos causam aumento do patrimônio público. 
Tomemos como exemplo a aquisição de um bem (um veículo): a 
entrada é feita pela incorporação desse bem adquirido aumentando o valor 
da conta de Bens Móveis e em contrapartida a conta Variações Ativas 
correspondente, pelo aumento patrimonial. 
A Incorporação Passiva ocorre quando a agregação de novos 
elementos causam diminuição do patrimônio público. 
Como, por exemplo, a obtenção de empréstimo ou 
financiamento. A incorporação dessa dívida aumenta o valor da conta Divida 
Fundada e, em contrapartida, a conta Variações Passivas correspondentes, 
pela diminuição que essa passividade causa no patrimônio. 
DESINCORPORAÇÃO ou baixa é a expressão usada para excluir 
ou desagregar elementos constantes do patrimônio público, e também pode 
originar-se de forma ativa ou passiva. 
A desincorporação ou baixa de elementos será ativa quando 
causarem o aumento do patrimônio público, como por exemplo a 
amortização de uma dívida, quando a sua desincorporação ou baixa diminui 
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ATIVAS E PASSIVAS 
INDEPENDENTE DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
 
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o valor da conta Dívida Fundada, e em contrapartida com a conta Variação 
Ativa corresponde, pelo aumento causado no patrimônio. 
A desincorporação ou baixa de elementos será passiva quando 
causarem a diminuição do patrimônio público, como por exemplo a quebra 
de um bem móvel, sem condições de uso, quando de sua desincorporação 
ou baixa diminui o valor da conta Bens Móveis e, em contrapartida com a 
conta Variação Passiva correspondente, pela diminuição causada no 
patrimônio. 
Em suma, as variações patrimoniaispodem ser classificadas em 
Variações Ativas ou Passivas, quer sejam provenientes de incorporações de 
novos elementos ao patrimônio, quer sejam causadas por desincorporações 
ou baixas de elementos do patrimônio. 
 
VARIAÇÕES ATIVAS 
São alterações nos valores dos elementos do patrimônio público 
que aumentam a situação patrimonial, quer pela incorporação e agregação, 
advinda de aquisições, valorização de bens, amortização de dívida, 
superveniências ativas, quer por insubsistências passivas. 
Qualquer aumento de valor nos elementos dos bens e direitos do 
ativo permanente, ou qualquer diminuição de valor nos elementos das 
obrigações do passivo permanente consideram-se variações ativas, pois 
contribuem para que o patrimônio seja aumentado. Essas variações 
decorrem da execução orçamentária ou não. 
Classificamos as variações ativas em: Resultantes da Execução 
Orçamentária, Mutações Patrimoniais e Independentes da execução 
orçamentária. 
 
Variações Ativas Resultantes da Execução Orçamentária – 
são feitas no final do exercício, quando se der o encerramento dos balanços 
com base na Receita Orçamentária arrecadada no exercício financeiro. A 
interpretação é que o recebimento de receita orçamentária, resultante da 
execução orçamentária, provoca a entrada de dinheiro (numerário) e, como 
consequência, um aumento dos bens patrimoniais, que é refletido pela 
Variação Ativa correspondente. 
Ela é transferida do Sistema Financeiro, que é onde ocorre o 
recebimento da receita, por isso, no final do exercício encerram-se as contas 
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da receita orçamentária (contas de resultado positivo), transferindo os seus 
saldos, para comporem variações patrimoniais no Sistema Patrimonial e, por 
aumentarem o patrimônio, classificam-se como variações ativas resultantes 
da execução orçamentária. 
Essas receitas, como já vistas na aula anterior, são as receitas 
efetivas. 
 
Variações Ativas – Mutações Patrimoniais – são as 
decorrentes de uma troca de bens, permutados entre elementos do ativo 
(dinheiro – caixa), por bens ou valores de caráter permanente (móveis, 
imóveis, títulos e valores) e, originam-se, sempre, da execução 
orçamentária. Mutação, portanto, significa troca, modificação, mudança e, 
por se tratar de bens pertencentes ao patrimônio, podemos concluir que a 
mutação patrimonial é a troca, modificação e mudança que ocorre entre os 
bens, direitos e obrigações do patrimônio público. 
Essas receitas, como já vistas na aula anterior, são as receitas 
não efetivas. 
 
Variações Ativas Independentes da Execução 
Orçamentária – as que provocam modificações no patrimônio, 
aumentando-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem 
sempre de fatos de Superveniências Ativas ou de Insubsistências Passivas. 
a) Superveniências Ativas – são movimentações que ocorrem 
por fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, mas 
sempre aumentam o patrimônio. 
b) Insubsistências Passivas – são movimentações que 
ocorrem por fatos que não mais podem subsistir, isto é, não podem mais 
existir, deixam de existir por qualquer motivo, porém sempre causando uma 
variação ativa, provocada pela baixa ou desincorporação de uma obrigação 
passiva. Uma obrigação passiva que deixa de existir causa 
consequentemente um aumento na situação patrimonial e, portanto, uma 
variação ativa. 
 
VARIAÇÕES PASSIVAS 
São alterações nos valores dos elementos do patrimônio público, 
diminuindo a situação patrimonial, por incorporação e desincorporação ou 
baixa, consequente da alienação, depreciação e desvalorização de bens, 
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constituição de dívidas passivas, recebimento de créditos, cobrança da 
dívida ativa, insubsistências ativas ou superveniências passivas. 
Qualquer diminuição de valor nos elementos dos bens e direitos 
do ativo permanente, ou qualquer aumento no valor dos elementos das 
obrigações do passivo permanente consideram-se variações passivas, pois 
concorrem para que o patrimônio seja diminuído. Essas variações podem ser 
decorrentes da execução orçamentária oi independentes dela. 
As variações passivas também são classificadas em Resultantes 
da Execução Orçamentária, mutações Patrimoniais e Independentes da 
Execução Orçamentária. 
 
Variações Passivas Resultantes da Execução Orçamentária 
– são feitas no final do exercício, quando se der o encerramento dos 
balanços com base na Despesa Orçamentária realizada no exercício 
financeiro. A liquidação da despesa orçamentária, resultante da execução 
orçamentária, provoca a saída de dinheiro (numerário) e, como 
conseqüência, uma diminuição de bens patrimoniais, que é refletida pela 
Variação Passiva correspondente. 
Ela é transferida do Sistema Financeiro, que é onde ocorre a 
movimentação financeira da despesa, por isso, no final do exercício 
encerram-se as contas da despesa orçamentária (contas de resultado 
negativo), transferindo os seus saldos, para comporem as variações 
patrimoniais no Sistema Patrimonial e, por diminuírem o patrimônio, 
classificam-se como variações passivas resultantes da execução 
orçamentária. 
Essas despesas, como já vistas na aula anterior, são as despesas 
efetivas. 
 
Variações Passivas – Mutações Patrimoniais – são as 
decorrentes de uma troca de bens permutantes, através de alienação 
(venda) ou constituição de dívidas passivas por um bem numerário 
(dinheiro) e originam-se, sempre, da execução orçamentária. Mutação, 
portanto, significa troca, permuta, modificação, mudança e por se tratar de 
bens, direitos e obrigações que compõem o patrimônio, podemos concluir 
que a mutação patrimonial é a troca, modificação, mudança ou permuta que 
ocorre entre os elementos patrimoniais. 
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Essas despesas, como já vistas na aula anterior, são as despesas 
não efetivas. 
 
Variações Passivas Independentes da Execução 
Orçamentária – são as que provocam modificações no patrimônio, 
diminuindo-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem 
sempre de fatos de Superveniências Passivas ou de Insubsistências Ativas. 
a) Superveniências Passivas – são movimentações que 
ocorrem por fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, 
mas sempre diminuindo o patrimônio. Serão sempre fatos que aumentam as 
obrigações (passividade), porém não provêm da execução do orçamento; 
são incorporações de obrigações passivas que surgem de maneira 
imprevista. 
b) Insubsistências Ativas – são movimentações que ocorrem 
por fatos que não mais podem subsistir, isto é, fatos que deixam de existir 
por qualquer motivo, porém sempre causando uma variação passiva, 
provocada pela baixa ou desincorporação de um bem ou direito ativo. Isso 
nos parece inevitável, pois um bem ou direito que deixa de existir, 
consequentemente, causa uma diminuição da situação patrimonial e, 
portanto, uma variação passiva. 
 
Atenção!!! 
O entendimento desses conceitos é muito importante, pois eles 
serão utilizados adiante quando estudarmos a Demonstração das Variações 
Patrimoniais (aula 06). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. (CESPE – Auditor do Estado – Contabilidade – ES – 2009) 
As superveniências e as insubsistências, ativas e passivas,compõem os 
valores independentes da execução orçamentária, e provocam alterações na 
situação patrimonial líquida da entidade. 
COMENTÁRIOS: 
As superveniências ativas e passivas e as insubsistências ativas 
e passivas fazem parte das variações independente da execução 
orçamentária influenciando no resultado patrimonial do exercício e 
consequentemente alterando a situação patrimonial líquida da entidade. 
Gabarito: Certo. 
 
18. (FCC – Analista Administrativo – TRT 9ª região – 2010) 
As alterações nos valores dos elementos do patrimônio público que 
aumentam a situação patrimonial, advindas de aquisições, valorização de 
bens, amortização de dívida, superveniências ativas ou insubsistências 
passivas são denominadas 
(A) variações ativas. 
(B) variações passivas. 
(C) bens e direitos. 
(D) incorporações passivas. 
(E) alienações ativas. 
COMENTÁRIOS: 
VARIAÇÕES ATIVAS - São alterações nos valores dos 
elementos do patrimônio público que aumentam a situação patrimonial, quer 
pela incorporação e agregação, advinda de aquisições, valorização de bens, 
amortização de dívida, superveniências ativas, quer por insubsistências 
passivas. 
Gabarito: A 
 
19. (FCC – Analista Jud. TRT 23ª Região – 2011) 
É um exemplo de uma variação patrimonial ativa 
A) o cancelamento de dívida ativa. 
B) o repasse concedido. 
C) a receita de operações de crédito. 
 Veja como cai em prova!!! 
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D) a baixa de bens imóveis em virtude de sua alienação. 
E) a amortização de dívida interna. 
COMENTÁRIOS: 
VARIAÇÕES ATIVAS - São alterações nos valores dos 
elementos do patrimônio público que aumentam a situação patrimonial, quer 
pela incorporação e agregação, advinda de aquisições, valorização de bens, 
amortização de dívida, superveniências ativas, quer por insubsistências 
passivas. 
Gabarito: C 
 
20. (CESGRANRIO – Analista – Ciências Contábeis – ANP – 2008) 
Na contabilidade pública, as variações quantitativas quando aumentam o 
saldo patrimonial são denominadas Variações 
(A) Ativas 
(B) Mistas 
(C) Aditivas 
(D) Passivas 
(E) Aumentativas 
COMENTÁRIOS: 
Questão idêntica à anterior. 
VARIAÇÕES ATIVAS - São alterações nos valores dos 
elementos do patrimônio público que aumentam a situação patrimonial, quer 
pela incorporação e agregação, advinda de aquisições, valorização de bens, 
amortização de dívida, superveniências ativas, quer por insubsistências 
passivas. 
Gabarito: A 
 
21. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
Uma despesa extraorçamentária caracteriza-se por 
(A) provocar uma redução efetiva na situação líquida patrimonial. 
(B) modificar, simultaneamente, contas do ativo financeiro e do passivo 
permanente. 
(C) modificar, simultaneamente, contas do ativo financeiro e do ativo 
permanente. 
(D) provocar uma redução do superávit financeiro. 
(E) não precisar de autorização legislativa para a sua ocorrência. 
 
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COMENTÁRIOS: 
 Apesar de não estar explícito no edital, acreditamos ser 
necessário o conhecimento do tema despesa extraorçamentária, pois além 
desta questão (nº 18), a FCC vem cobrando muito conceitos que envolvem 
este assunto. Temos como exemplo o conhecimento da Antecipação de 
Receita Orçamentária (ARO). 
DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA – é aquela que não está 
consignada na lei orçamentária ou em créditos adicionais, portanto não 
necessita de autorização legislativa. É paga à margem da lei do 
orçamento. Compreende saída de numerários resultante de valores que 
ingressaram nos cofres públicos como receita extraorçamentária, ou seja, de 
forma transitória. 
As despesas extraorçamentárias são aqueles decorrentes de: 
1. Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro 
– representam desembolsos de recursos de terceiros em poder do ente 
público, tais como: 
a) Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) 
– a caução em dinheiro constitui uma garantia fornecida pelo contratado e 
tem como objetivo assegurar a execução do contrato celebrado com o poder 
público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as 
obrigações, o valor será devolvido pela administração pública. Caso haja 
execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração pelos 
valores das multas e indenizações a ela devidos, será registrada a baixa do 
passivo financeiro em contrapartida à receita orçamentária. 
b) Recolhimento de Consignações (retenções) – são 
recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de 
pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros; 
c) Pagamento das operações de crédito por antecipação de 
receita (ARO) – conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, as 
antecipações de receitas orçamentárias para atender insuficiência de caixa 
no exercício financeiro deverão ser quitadas até o dia dez de dezembro de 
cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização orçamentária 
para que sejam efetuados; 
d) Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e 
Auxílio-Natalidade – os benefícios da Previdência Social adiantados pelo 
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empregador, por força de lei, têm natureza extraorçamentária e, 
posteriormente, serão objeto de compensação ou restituição. 
2. Pagamento de Restos a Pagar – são as saídas para 
pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores e não pagas. 
Essas despesas são inscritas em Restos a Pagar que constituirão a Dívida 
Flutuante. 
Se o desembolso é extraorçamentário, não há registro de 
despesa orçamentária, mas uma desincorporação de passivo ou uma 
apropriação de ativo. 
Gabarito: E 
 
 
22. (FCC – Analista – Contadoria – TRF 4ª Região – 2010) 
É uma variação patrimonial ativa independente da execução orçamentária: 
(A) pagamento de um débito tributário inscrito na dívida ativa. 
(B) aquisição de bens imóveis. 
(C) recebimento de multas por atraso de pagamento de tributos. 
(D) receita de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. 
(E) cancelamento de dívida contraída pelo ente público. 
COMENTÁRIOS: 
Variações Ativas Independentes da Execução 
Orçamentária – as que provocam modificações no patrimônio, 
aumentando-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem 
sempre de fatos de Superveniências Ativas ou de Insubsistências Passivas. 
c) Superveniências Ativas – são movimentações que ocorrem 
por fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, mas 
sempre aumentam o patrimônio. 
d) Insubsistências Passivas – são movimentações que 
ocorrem por fatos que não mais podem subsistir, isto é, não podem mais 
existir, deixam de existir por qualquer motivo, porém sempre causando uma 
variação ativa, provocada pela baixa ou desincorporação de uma obrigação 
passiva. Uma obrigação passiva que deixa de existir causa 
consequentemente um aumento na situação patrimonial e, portanto, uma 
variação ativa. 
Cancelamento de dívida pelo ente público é um exemplo de uma 
obrigação que deixa de existir. 
Gabarito: E 
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23. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
A amortização do principal referente a operações de créditos por antecipação 
de receita orçamentária corresponde a uma 
(A) receita extraorçamentária. 
(B) despesa extraorçamentária.(C) despesa orçamentária de capital. 
(D) despesa orçamentária de juros e encargos da dívida. 
(E) despesa orçamentária de amortização de dívida. 
COMENTÁRIOS: 
Pagamento das operações de crédito por antecipação de 
receita (ARO) – conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, as 
antecipações de receitas orçamentárias para atender insuficiência de caixa 
no exercício financeiro deverão ser quitadas até o dia dez de dezembro de 
cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização orçamentária 
para que sejam efetuados, portanto está no rol de despesas 
extraorçamentárias. 
Gabarito: B 
 
24. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
A operação de crédito por antecipação de receita deverá ser registrada como 
(A) transações orçamentárias. 
(B) transações extra-orçamentárias. 
(C) receita de capital. 
(D) receita patrimonial. 
(E) receita corrente. 
COMENTÁRIOS: 
 Como já visto na questão anterior, a operação de crédito por 
antecipação de receita deverá ser registrada como transações 
extraorçamentárias. 
Gabarito: B 
 
25. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
De acordo com a Lei nº 4.320/64, um evento independente da execução 
orçamentária que provoca uma redução da situação líquida patrimonial é 
(A) a inscrição de dívida ativa. 
(B) o pagamento de serviços de terceiros – pessoa jurídica. 
(C) a baixa de bem por sinistro. 
(D) o pagamento de consignações sobre a folha de pagamentos. 
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(E) o pagamento de serviços da dívida fundada. 
COMENTÁRIOS: 
Variações Passivas Independentes da Execução 
Orçamentária – são as que provocam modificações no patrimônio, 
diminuindo-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem 
sempre de fatos de Superveniências Passivas ou de Insubsistências Ativas. 
a) Superveniências Passivas – são movimentações que 
ocorrem por fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, 
mas sempre diminuindo o patrimônio. Serão sempre fatos que aumentam as 
obrigações (passividade), porém não provêm da execução do orçamento; 
são incorporações de obrigações passivas que surgem de maneira 
imprevista. 
b) Insubsistências Ativas – são movimentações que ocorrem por 
fatos que não mais podem subsistir, isto é, fatos que deixam de existir por 
qualquer motivo, porém sempre causando uma variação passiva, provocada 
pela baixa ou desincorporação de um bem ou direito ativo. Isso nos parece 
inevitável, pois um bem ou direito que deixa de existir, consequentemente, 
causa uma diminuição da situação patrimonial e, portanto, uma variação 
passiva. 
A baixa de bem por sinistro é um exemplo de uma variação 
passiva, provocada pela baixa ou desincorporação de um bem ou direito 
ativo. 
Gabarito: C 
 
26. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
É uma despesa extra-orçamentária o pagamento de 
(A) juros da dívida. 
(B) pessoal. 
(C) contribuição patronal ao RPPS. 
(D) devolução de caução. 
(E) serviços de terceiros. 
COMENTÁRIOS: 
DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA – é aquela que não está 
consignada na lei orçamentária ou em créditos adicionais, portanto não 
necessita de autorização legislativa. É paga à margem da lei do orçamento. 
Compreende saída de numerários resultante de valores que ingressaram nos 
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cofres públicos como receita extraorçamentária, ou seja, de forma 
transitória. 
Caução é uma receita transitória, portanto a sua devolução é 
uma despesa extraorçamentária. 
Gabarito: D 
 
27. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
Pela execução do orçamento, um evento que provoca um aumento efetivo 
na situação líquida patrimonial de uma entidade pública é 
(A) o recebimento de dívida ativa. 
(B) a variação cambial negativa de dívida fundada. 
(C) o recebimento de taxas. 
(D) a obtenção de operação de crédito. 
(E) a venda de bens móveis. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão trata de assunto estudado na aula anterior (aula 
01). 
As RECEITAS EFETIVAS – são aqueles ingressos de recursos 
financeiros de natureza orçamentária que provocam um aumento no 
Patrimônio Líquido, porque se originam de fatos modificativos aumentativos, 
ou seja, a elas não correspondem desincorporação de bens ou direitos, nem 
incorporação de dívidas, ou seja, entrando dinheiro nos cofres públicos não 
haverá saída de bens e nem assunção de dívidas. 
Exemplos: 
• Tributos arrecadados; 
• Aluguéis recebidos; 
• Recebimento de juros; 
• Receitas decorrentes de multas; 
• Receitas decorrentes de serviços prestados; 
Portanto como taxa é tributo, o seu recebimento constitui uma 
receita efetiva. 
Gabarito: C 
 
 
 
 
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28. (FCC – Analista Jud. - TRE – Área Administrativa–Contabilidade–SP–2012) 
São exemplos, respectivamente, de fatos que geram mutação ativa e 
passiva resultantes da execução orçamentária 
(A) a alienação de bens e o reconhecimento de despesa com pessoal. 
(B) o recebimento de um bem em doação e a baixa de um bem por sinistro. 
(C) a atualização monetária da dívida flutuante e a assinatura de um 
convênio. 
(D) a amortização da dívida fundada e a aquisição de material de consumo. 
(E) a aquisição de um bem imóvel e a contratação de operações de crédito 
de longo prazo. 
COMENTÁRIOS: 
Variações Ativas – Mutações Patrimoniais – são as 
decorrentes de uma troca de bens, permutados entre elementos do ativo 
(dinheiro – caixa), por bens ou valores de caráter permanente (móveis, 
imóveis, títulos e valores) e, originam-se, sempre, da execução 
orçamentária. Mutação, portanto, significa troca, modificação, mudança e, 
por se tratar de bens pertencentes ao patrimônio, podemos concluir que a 
mutação patrimonial é a troca, modificação e mudança que ocorre entre os 
bens, direitos e obrigações do patrimônio público. 
Variações Passivas – Mutações Patrimoniais – são as 
decorrentes de uma troca de bens permutantes, através de alienação 
(venda) ou constituição de dívidas passivas por um bem numerário 
(dinheiro) e originam-se, sempre, da execução orçamentária. Mutação, 
portanto, significa troca, permuta, modificação, mudança e por se tratar de 
bens, direitos e obrigações que compõem o patrimônio, podemos concluir 
que a mutação patrimonial é a troca, modificação, mudança ou permuta que 
ocorre entre os elementos patrimoniais. 
Diante do exposto, concluímos que a aquisição de um bem 
imóvel e a contratação de operações de crédito de longo prazo geram, 
respectivamente, mutação ativa e passiva resultantes da execução 
orçamentária. 
Gabarito: E 
 
 
 
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29. (FCC – Analista Jud. - TRE – Área Administrativa–Contabilidade–SP–2012) 
Um fato independente da execução orçamentária e que provoca alteração na 
situação líquida patrimonial é 
(A) a alienação de bens móveis. 
(B) a reavaliação de bens imóveis. 
(C) o recolhimento de contribuições previdenciárias. 
(D) a assinatura de um convênio. 
(E) a arrecadação de contribuições. 
COMENTÁRIOS: 
Variações Ativas Independentes da Execução 
Orçamentária – as que provocam modificações no patrimônio, 
aumentando-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem 
sempre de fatos de Superveniências Ativas ou de Insubsistências Passivas. 
Superveniências Ativas – são movimentaçõesque ocorrem por 
fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, mas sempre 
aumentam o patrimônio, ou seja, a situação líquida patrimonial. 
A única alternativa que se enquadra nesse conceito é a 
reavaliação de bens imóveis. 
Gabarito: B 
 
30. (FCC – Agente de Fiscalização – TCE – SP – 2012) 
A variação cambial da dívida fundada externa quando há a desvalorização da 
moeda brasileira, o real, representa uma 
(A) superveniência ativa. 
(B) superveniência passiva. 
(C) insubsistência ativa. 
(D) despesa efetiva. 
(E) insubsistência passiva. 
COMENTÁRIOS: 
Variações Passivas Independentes da Execução 
Orçamentária – são as que provocam modificações no patrimônio, 
diminuindo-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem 
sempre de fatos de Superveniências Passivas ou de Insubsistências Ativas. 
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Superveniências Passivas – são movimentações que ocorrem por 
fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, mas sempre 
diminuindo o patrimônio. Serão sempre fatos que aumentam as obrigações 
(passividade), porém não provêm da execução do orçamento; são 
incorporações de obrigações passivas que surgem de maneira imprevista. 
Gabarito: B 
 
 
 
 
Por hoje é só, pessoal! 
 
Até o próximo encontro! 
 
Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões por 
meio do fórum ou pelo email: otavio@pontodosconcursos.com.br 
 
Um grande abraço a todos e bons estudos!!! 
 
Otávio Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
 
01. (FCC – Agente de Fiscalização – TCE – SP – 2012 - Adaptada) 
Em relação à dívida pública, julgue o item: 
A dívida pública consolidada inclui as operações de crédito de prazo inferior 
a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. 
 
02. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
Será inscrito como restos a pagar a diferença entre despesa 
(A) empenhada e despesa paga. 
(B) prevista e despesa empenhada. 
(C) empenhada e despesa liquidada. 
(D) fixada e despesa empenhada. 
(E) fixada e despesa paga. 
 
03. (FCC – Analista Administrativo – TRE – TO – 2011) 
Restos a pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, 
no exercício corrente 
(A) empenhadas e ainda não liquidadas. 
(B) programadas e empenhadas. 
(C) programadas, mas ainda não empenhadas. 
(D) empenhadas e liquidadas. 
(E) programadas e ainda não liquidadas. 
 
04. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
De acordo com a sua natureza, os restos a pagar podem ser classificados 
como 
(A) ordinários e extraordinários. 
(B) orçamentários e extra-orçamentários. 
(C) processados e não processados. 
(D) correntes e de capital. 
(E) ativos e passivos 
 
 
 
 
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05. (FCC- Auditor-TCE-AL-2008-Adaptada) 
Analise o item abaixo: 
As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de julho, consideram-
se Restos a Pagar. 
 
06. (FCC – Analista Administrativo – TRT 9ª região – 2010) 
Restos a pagar de despesas não processadas são aqueles cujo empenho: 
a) Não foi emitido e o objeto adquirido foi entregue. 
b) Foi emitido e o objeto adquirido foi entregue. 
c) Não foi emitido e o objeto adquirido não foi entregue. 
d) Foi emitido e o objeto adquirido não foi entregue. 
e) Foi parcialmente emitido e o objeto adquirido foi entregue. 
 
07. (FCC – Analista Contadoria – TRF 4ª região – 2010) 
São computados como receita extraorçamentária no Balanço Financeiro de 
um ente público: 
(A) alienações de bens. 
(B) operações de crédito. 
(C) receitas industriais. 
(D) restos a pagar inscritos no exercício. 
(E) receitas patrimoniais. 
 
08. (CESPE-Analista Jud-Contabilidade-TRT 17ª Reg-2009) 
Com relação à aplicação prática de conceitos de Contabilidade Pública, 
julgue o item a seguir: 
No balanço orçamentário, os restos a pagar são computados como despesa 
orçamentária, mas, no balanço financeiro, são incluídos como receita 
extraorçamentária. 
 
09. (CESPE-Analista-Contabilidade-TCE-AC-2009-Adaptada) 
A respeito da dívida pública, julgue o item: 
Os restos a pagar são classificados como dívida fundada. 
 
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10. (FCC-Técnico Judiciário-TRF-4ª Reg-2010) 
É exemplo de despesa extraorçamentária: 
(A) juro da dívida pública. 
(B) aquisição de equipamentos e instalações. 
(C) pagamento de restos a pagar. 
(D) amortização da dívida pública. 
(E) concessão de empréstimos pelo ente público. 
 
11. (FCC – Auditor – TCE – AL – 2008) 
É um exemplo de despesa extra-orçamentária o pagamento de 
(A) amortização da dívida pública. 
(B) restos a pagar de exercícios anteriores. 
(C) subvenções econômicas. 
(D) subvenções sociais. 
(E) de imóvel ou de bem de capital já em utilização pelo órgão público. 
 
 
12. (FCC - Analista – Contabilidade - TRT 24ª Região - 2006) 
Os Restos a pagar 
(A) não processados referem-se a valores devidos em decorrência de 
empenhamentos sem a devida cobertura do crédito orçamentário e 
financeiro. 
(B) processados referem-se a empenhamentos não liquidados, porém com a 
devida cobertura financeira. 
(C) não processados referem-se a empenhamentos liquidados e não-pagos 
até 31/12 sem a devida cobertura financeira. 
(D)) processados referem-se a empenhamentos liquidados e não pagos até 
31/12 independentemente da sua cobertura financeira. 
(E) processados referem-se a empenhamentos não liquidados, porém com 
cobertura orçamentária e financeira. 
 
 
 
 
 
 
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13. (FCC – Analista Contabilidade – TRT 24ª Região – 2011) 
Considere: 
IV. Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas 
dentro do exercício financeiro. 
V. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte 
será considerada extraorçamentária no momento do pagamento. 
VI. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte 
será considerada orçamentária no momento do pagamento. 
Em relação aos Restos a Pagar, está correto o que consta APENAS em 
(A) III. 
(B) II e III. 
(C) I e III. 
(D) I e II. 
(E) I 
 
14. (FCC – Técnico Contabilidade – TRF 4ª Região – 2010) 
Em relação às Despesas de Exercícios Anteriores, é correto afirmar: 
(A) São despesas de caráter extraorçamentário. 
(B) Significam a mesma coisa que Restos a Pagar decorrentes do exercício 
anterior. 
(C) São despesas liquidadas, mas não pagas no exercício correspondente. 
(D) São aquelas em que a obrigação de pagamento é criada em virtude de 
lei, reconhecido o direito do reclamante no encerramento do exercício 
correspondente. 
(E) São despesas em que a obrigação foi cumprida pelo credor no prazo 
estabelecido, embora não tenham sido processadas na época própria. 
 
15. (FCC – Analista Administrativo – TRE – TO – 2011) 
As Despesas de Exercícios Anteriores são: 
(A) Restos a pagar processados e pagos no exercício subsequente ao do 
empenho. 
(B) Despesas correspondentes a períodos anteriores e pagas no presente 
exercício com dotação orçamentária específicapara tal fim. 
(C) Restos a pagar cuja prescrição não tenha sido interrompida. 
(D) Despesas pagas em exercícios anteriores correspondentes a serviços 
prestados no corrente exercício. 
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(E) Despesas correspondentes a serviços prestados no corrente exercício 
mas cujo empenho foi feito em exercícios anteriores. 
 
16. (FCC – Analista Ministerial – Ciências Contábeis – MPE – PE – 2012) 
Está correto afirmar: 
(A) Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar, 
sendo que esse prazo não é interrompido pelo cancelamento da inscrição da 
despesa nessa rubrica. 
(B) A concessão de suprimento de fundos poderá ser feita a servidor 
declarado em alcance. 
(C) Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício 
correspondente deverão ser pagos como despesas de exercícios anteriores. 
(D) São classificadas como restos a pagar processados as despesas 
legalmente empenhadas e que não tenham sido liquidadas no exercício 
financeiro. 
(E) A concessão de suprimento de fundos independe de prévio empenho da 
despesa correspondente. 
 
17. (CESPE – Auditor do Estado – Contabilidade – ES – 2009) 
As superveniências e as insubsistências, ativas e passivas, compõem os 
valores independentes da execução orçamentária, e provocam alterações na 
situação patrimonial líquida da entidade. 
 
18. (FCC – Analista Administrativo – TRT 9ª região – 2010) 
As alterações nos valores dos elementos do patrimônio público que 
aumentam a situação patrimonial, advindas de aquisições, valorização de 
bens, amortização de dívida, superveniências ativas ou insubsistências 
passivas são denominadas 
(A) variações ativas. 
(B) variações passivas. 
(C) bens e direitos. 
(D) incorporações passivas. 
(E) alienações ativas. 
 
 
 
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19. (FCC – Analista Jud. TRT 23ª Região – 2011) 
É um exemplo de uma variação patrimonial ativa 
A) o cancelamento de dívida ativa. 
B) o repasse concedido. 
C) a receita de operações de crédito. 
D) a baixa de bens imóveis em virtude de sua alienação. 
E) a amortização de dívida interna. 
 
20. (CESGRANRIO–Analista–Ciências Contábeis – ANP – 2008) 
Na contabilidade pública, as variações quantitativas quando aumentam o 
saldo patrimonial são denominadas Variações 
(A) Ativas 
(B) Mistas 
(C) Aditivas 
(D) Passivas 
(E) Aumentativas 
 
21. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
Uma despesa extraorçamentária caracteriza-se por 
(A) provocar uma redução efetiva na situação líquida patrimonial. 
(B) modificar, simultaneamente, contas do ativo financeiro e do passivo 
permanente. 
(C) modificar, simultaneamente, contas do ativo financeiro e do ativo 
permanente. 
(D) provocar uma redução do superávit financeiro. 
(E) não precisar de autorização legislativa para a sua ocorrência. 
 
22. (FCC – Analista – Contadoria – TRF 4ª Região – 2010) 
É uma variação patrimonial ativa independente da execução orçamentária: 
(A) pagamento de um débito tributário inscrito na dívida ativa. 
(B) aquisição de bens imóveis. 
(C) recebimento de multas por atraso de pagamento de tributos. 
(D) receita de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. 
(E) cancelamento de dívida contraída pelo ente público. 
 
 
 
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23. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
A amortização do principal referente a operações de créditos por antecipação 
de receita orçamentária corresponde a uma 
(A) receita extraorçamentária. 
(B) despesa extraorçamentária. 
(C) despesa orçamentária de capital. 
(D) despesa orçamentária de juros e encargos da dívida. 
(E) despesa orçamentária de amortização de dívida. 
 
24. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
A operação de crédito por antecipação de receita deverá ser registrada como 
(A) transações orçamentárias. 
(B) transações extra-orçamentárias. 
(C) receita de capital. 
(D) receita patrimonial. 
(E) receita corrente. 
 
25. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
De acordo com a Lei nº 4.320/64, um evento independente da execução 
orçamentária que provoca uma redução da situação líquida patrimonial é 
(A) a inscrição de dívida ativa. 
(B) o pagamento de serviços de terceiros – pessoa jurídica. 
(C) a baixa de bem por sinistro. 
(D) o pagamento de consignações sobre a folha de pagamentos. 
(E) o pagamento de serviços da dívida fundada. 
 
26. (FCC – Analista – Contabilidade - MPE – SE – 2009) 
É uma despesa extra-orçamentária o pagamento de 
(A) juros da dívida. 
(B) pessoal. 
(C) contribuição patronal ao RPPS. 
(D) devolução de caução. 
(E) serviços de terceiros. 
 
 
 
 
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27. (FCC – Analista Jud. – Contabilidade - TRE-PI – 2009) 
Pela execução do orçamento, um evento que provoca um aumento efetivo 
na situação líquida patrimonial de uma entidade pública é 
(A) o recebimento de dívida ativa. 
(B) a variação cambial negativa de dívida fundada. 
(C) o recebimento de taxas. 
(D) a obtenção de operação de crédito. 
(E) a venda de bens móveis. 
 
28. (FCC – Analista Jud. - TRE – Área Administrativa–Contabilidade–SP–2012) 
São exemplos, respectivamente, de fatos que geram mutação ativa e 
passiva resultantes da execução orçamentária 
(A) a alienação de bens e o reconhecimento de despesa com pessoal. 
(B) o recebimento de um bem em doação e a baixa de um bem por sinistro. 
(C) a atualização monetária da dívida flutuante e a assinatura de um 
convênio. 
(D) a amortização da dívida fundada e a aquisição de material de consumo. 
(E) a aquisição de um bem imóvel e a contratação de operações de crédito 
de longo prazo. 
 
29. (FCC – Analista Jud. - TRE – Área Administrativa–Contabilidade–SP–2012) 
Um fato independente da execução orçamentária e que provoca alteração na 
situação líquida patrimonial é 
(A) a alienação de bens móveis. 
(B) a reavaliação de bens imóveis. 
(C) o recolhimento de contribuições previdenciárias. 
(D) a assinatura de um convênio. 
(E) a arrecadação de contribuições. 
 
 
 
 
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30. (FCC – Agente de Fiscalização – TCE – SP – 2012) 
A variação cambial da dívida fundada externa quando há a desvalorização da 
moeda brasileira, o real, representa uma 
(A) superveniência ativa. 
(B) superveniência passiva. 
(C) insubsistência ativa. 
(D) despesa efetiva. 
(E) insubsistência passiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
Certo A D C Errado D D Certo Errado C 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B D D E B C Certo A C A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E E B B C D C E B B

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