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SIMULADO 2020 DIREITO CIVIL IV ACERTEI TUDO

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1a Questão (Ref.:201709491628) Acerto: 0,2 / 0,2 
A posse justa é aquela: 
 
 
De boa-fé 
 
Em que o possuidor ignora a existência de vícios que a maculem. 
 Não inquinada pelos vícios da violência, precariedade ou clandestinidade. 
 
Exercida pelo proprietário do bem. 
 
Em que o possuidor tem necessariamente um título que lhe conferiu esta posse. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201709492062) Acerto: 0,2 / 0,2 
(DPE ¿ PA ¿ FCC ¿ Defensor Público ¿ 2009) A função social da propriedade rural: 
 
 
É observada quando se levam em conta, exclusivamente, os graus de utilização da terra 
e de eficiência na exploração fixados em lei, de sorte que toda propriedade produtiva 
automaticamente cumpre sua função social. 
 
Não encontra definição constitucional, que remete sua conceituação para sede de lei 
complementar. 
 
É irrelevante para efeito de sujeição de imóveis rurais à desapropriação para fins de 
reforma agrária, que será decretada por ato do Poder Executivo Federal ou Estadual 
quando lhes convier. 
 
É conceito que não encontra previsão em norma jurídica, uma vez que corresponde à 
construção histórica de determinada sociedade e tem, assim, apenas dimensão 
sociológica. 
 Deve levar em conta critérios estabelecidos constitucionalmente, tais como a proteção 
do meio ambiente e o bem-estar de proprietários e trabalhadores. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201709491532) Acerto: 0,2 / 0,2 
(Ministério Público/SP - 83°) De acordo com o que estabelece o art. 1.200 do Código Civil, é justa a 
posse que não for violenta, clandestina ou precária. E nos termos do art. 1.201 do mesmo diploma, está 
dito que é de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da 
coisa. Diante de tais enunciados: 
 
 
caso venha a ser produzida em juízo prova visando a mudança do caráter primitivo da 
posse, esta não perderá aquele caráter com que foi adquirida, ainda que alguém que 
tendo a posse injusta do bem obtido por meio de violência, venha a adquiri-lo 
posteriormente por meio de escritura de compra e venda. 
 
obtida a posse por meio clandestino, será injusta em relação ao legítimo possuidor e 
injusta também no que toca a um eventual terceiro que não tenha posse alguma. 
 quem pacificamente ingressar em terreno de outrem, sem ter a preocupação de ocultar 
a invasão, estará praticando esbulho, apesar de sua conduta não se identificar com 
nenhum dos três vícios referidos no art. 1.200 do Código Civil. 
 
a boa-fé mostra-se como sendo circunstância essencial para o uso das ações 
possessórias, mesmo que a posse seja justa, e o possuidor de má-fé não tem ação para 
se proteger de eventual ataque à sua posse. 
 
presume-se ser possuidor de boa-fé quem, de forma não violenta, obtiver e apresentar 
justo título para transferir o domínio ou posse, não se admitindo prova em contrário em 
nenhuma hipótese. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201709491564) Acerto: 0,2 / 0,2 
Fernanda é proprietária da Chácara da Titia, com área de 5 hectares. Fernanda reside na 
chácara desde 1998. Ela cultiva hortaliças destinados a prover o sustento próprio e de 
familiares. No dia 10 de outubro de 2012, Gustavo apareceu na chácara e informou que era 
proprietário do bem e concedeu-lhe prazo de dez dias para que ela procedesse à sua 
desocupação, sob pena da adoção das medidas judiciais pertinentes, sem prejuízo do desforço 
pessoal. Ainda, Gustavo acrescentou que logo iniciaria o cercamento da parte leste da 
propriedade, o que, de fato, fez. Sobre essa situação, qual a medida judicial que pode ser 
utilizada por Fernanda para resguardar a sua posse: 
 
 
Ação de reintegração de pose 
 
II, III e IV. 
 
Ação de interdito proibitório 
 Ação de manutenção de posso 
 
Ação reivindicatória 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201709491664) Acerto: 0,2 / 0,2 
(DPE/AC) Com relação ao instituto da posse, assinale a opção CORRETA: 
 
 
Possuidor indireto é aquele que detém poder físico sobre a coisa, mas apenas em 
cumprimento de ordens ou instruções emanadas do possuidor direto ou de seu 
proprietário. 
 
No constituto possessório, há inversão no título da posse com base em relação jurídica: 
aquele que possuía em nome alheio passa a possuir em nome próprio, remanescendo o 
seu poder material sobre a coisa. 
 
Ao conceituar a posse da mesma forma que seu antecessor, o Código Civil vigente filia-
se à teoria subjetiva da posse. 
 Segundo entendimento jurisprudencial do STJ, não é possível a posse de bem público, 
pois sua ocupação irregular representa mera detenção de natureza precária; portanto, 
na ação reivindicatória ajuizada pelo ente público, não há que se falar em direito de 
retenção de benfeitorias, o qual pressupõe a existência de posse. 
 
Ao possuidor de má-fé é facultado o ressarcimento por benfeitorias necessárias e úteis; 
contudo, esse possuidor jamais obterá direito de retenção sobre as benfeitorias que 
tenha realizado. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201709491899) Acerto: 0,2 / 0,2 
(2015/FCC /TJAL) A posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, 
em virtude de algum direito 
 
 
pessoal não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá se a posse 
direta advier de direito real. 
 pessoal ou real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
 
pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto, não podendo, porém, defender sua posse contra 
o que teve posse direta. 
 
real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá, se a posse 
direta advier de direito pessoal. 
 
pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto, bem como defender a sua posse contra o que 
teve posse direta. 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201709491651) Acerto: 0,2 / 0,2 
(INSS) A teoria da posse, adotada pelo Código Civil Brasileiro, denomina-se 
 
 
teoria privatista. 
 
teoria fazendária de Caio Mário da Silva Pereira. 
 teoria objetiva de Ihering. 
 
teoria patrimonialista. 
 
teoria subjetiva de Savigny. 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201709491879) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a opção correta a respeito de posse e propriedade. 
 
 
Há presunção absoluta de que a posse do imóvel abrange as coisas móveis que nele 
estiverem. 
 
Aquele que tem a propriedade necessariamente tem a posse do bem. 
 
É justa a posse que não seja violenta, clandestina ou precária, incluindo-se na noção de 
violência o temor reverencial. 
 
O proprietário do solo poderá opor-se a todas as atividades que sejam realizadas tanto 
no espaço aéreo como no subsolo correspondente ao solo de sua propriedade. 
 Caracteriza-se como clandestina a posse adquirida via processo de ocultamento em 
relação àquele contra quem é praticado o apossamento, embora possa ser ele público 
para os demais. Por tal razão, a clandestinidade da posse é considerada defeito relativo. 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201709491552) Acerto: 0,2 / 0,2 
(OAB/FGV V Exame Unificado) Numa ação de reintegração de posse em que o esbulho ocorreu 
há menos de 1 ano e 1 dia, ao examinar o pedido de liminar constante da petição inicial, o juiz 
 
 
deve sempre realizar a inspeção judicial no local, sendo tal diligência requisito para a 
concessão da liminar. 
 
Somente as proposições I e II estão incorretas. 
 
pode deferir a liminar de plano, sem ouvir o réu, desde que haja parecer favorável do 
Ministério Público. 
 
deve sempre designar audiência prévia ou de justificação, citando o réu, para, então, 
avaliar o pedido liminar. 
 deve deferir de plano, sem ouvir o réu, se a petição inicial estiver devidamente 
instruída e sendo a ação entre particulares. 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201709492266)Acerto: 0,2 / 0,2 
(XXII Exame Unificado /OAB/ 02/04/2017 ) - Ricardo realizou diversas obras no imóvel que 
Cláudia lhe emprestou: reparou um vazamento existente na cozinha; levantou uma divisória na 
área de serviço para formar um novo cômodo, destinado a servir de despensa; ampliou o 
número de tomadas disponíveis; e trocou o portão manual da garagem por um eletrônico. 
Quando Cláudia pediu o imóvel de volta, Ricardo exigiu o ressarcimento por todas as 
benfeitorias realizadas, embora sequer a tenha consultado previamente sobre as obras. 
Somente pode-se considerar benfeitoria necessária, a justificar o direito ao ressarcimento, 
 
 o reparo do vazamento na cozinha 
 
a formação de novo cômodo, destinado a servir de despensa, pelo levantamento de 
divisória na área de serviço. 
 
a ampliação do número de tomadas. 
 
a troca do portão manual da garagem por um eletrônico. 
 
das benfeitorias voluptuárias realizadas no imóvel.

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