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1a Questão (Ref.:201709491628) Acerto: 0,2 / 0,2 A posse justa é aquela: De boa-fé Em que o possuidor ignora a existência de vícios que a maculem. Não inquinada pelos vícios da violência, precariedade ou clandestinidade. Exercida pelo proprietário do bem. Em que o possuidor tem necessariamente um título que lhe conferiu esta posse. 2a Questão (Ref.:201709492062) Acerto: 0,2 / 0,2 (DPE ¿ PA ¿ FCC ¿ Defensor Público ¿ 2009) A função social da propriedade rural: É observada quando se levam em conta, exclusivamente, os graus de utilização da terra e de eficiência na exploração fixados em lei, de sorte que toda propriedade produtiva automaticamente cumpre sua função social. Não encontra definição constitucional, que remete sua conceituação para sede de lei complementar. É irrelevante para efeito de sujeição de imóveis rurais à desapropriação para fins de reforma agrária, que será decretada por ato do Poder Executivo Federal ou Estadual quando lhes convier. É conceito que não encontra previsão em norma jurídica, uma vez que corresponde à construção histórica de determinada sociedade e tem, assim, apenas dimensão sociológica. Deve levar em conta critérios estabelecidos constitucionalmente, tais como a proteção do meio ambiente e o bem-estar de proprietários e trabalhadores. 3a Questão (Ref.:201709491532) Acerto: 0,2 / 0,2 (Ministério Público/SP - 83°) De acordo com o que estabelece o art. 1.200 do Código Civil, é justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. E nos termos do art. 1.201 do mesmo diploma, está dito que é de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Diante de tais enunciados: caso venha a ser produzida em juízo prova visando a mudança do caráter primitivo da posse, esta não perderá aquele caráter com que foi adquirida, ainda que alguém que tendo a posse injusta do bem obtido por meio de violência, venha a adquiri-lo posteriormente por meio de escritura de compra e venda. obtida a posse por meio clandestino, será injusta em relação ao legítimo possuidor e injusta também no que toca a um eventual terceiro que não tenha posse alguma. quem pacificamente ingressar em terreno de outrem, sem ter a preocupação de ocultar a invasão, estará praticando esbulho, apesar de sua conduta não se identificar com nenhum dos três vícios referidos no art. 1.200 do Código Civil. a boa-fé mostra-se como sendo circunstância essencial para o uso das ações possessórias, mesmo que a posse seja justa, e o possuidor de má-fé não tem ação para se proteger de eventual ataque à sua posse. presume-se ser possuidor de boa-fé quem, de forma não violenta, obtiver e apresentar justo título para transferir o domínio ou posse, não se admitindo prova em contrário em nenhuma hipótese. 4a Questão (Ref.:201709491564) Acerto: 0,2 / 0,2 Fernanda é proprietária da Chácara da Titia, com área de 5 hectares. Fernanda reside na chácara desde 1998. Ela cultiva hortaliças destinados a prover o sustento próprio e de familiares. No dia 10 de outubro de 2012, Gustavo apareceu na chácara e informou que era proprietário do bem e concedeu-lhe prazo de dez dias para que ela procedesse à sua desocupação, sob pena da adoção das medidas judiciais pertinentes, sem prejuízo do desforço pessoal. Ainda, Gustavo acrescentou que logo iniciaria o cercamento da parte leste da propriedade, o que, de fato, fez. Sobre essa situação, qual a medida judicial que pode ser utilizada por Fernanda para resguardar a sua posse: Ação de reintegração de pose II, III e IV. Ação de interdito proibitório Ação de manutenção de posso Ação reivindicatória 5a Questão (Ref.:201709491664) Acerto: 0,2 / 0,2 (DPE/AC) Com relação ao instituto da posse, assinale a opção CORRETA: Possuidor indireto é aquele que detém poder físico sobre a coisa, mas apenas em cumprimento de ordens ou instruções emanadas do possuidor direto ou de seu proprietário. No constituto possessório, há inversão no título da posse com base em relação jurídica: aquele que possuía em nome alheio passa a possuir em nome próprio, remanescendo o seu poder material sobre a coisa. Ao conceituar a posse da mesma forma que seu antecessor, o Código Civil vigente filia- se à teoria subjetiva da posse. Segundo entendimento jurisprudencial do STJ, não é possível a posse de bem público, pois sua ocupação irregular representa mera detenção de natureza precária; portanto, na ação reivindicatória ajuizada pelo ente público, não há que se falar em direito de retenção de benfeitorias, o qual pressupõe a existência de posse. Ao possuidor de má-fé é facultado o ressarcimento por benfeitorias necessárias e úteis; contudo, esse possuidor jamais obterá direito de retenção sobre as benfeitorias que tenha realizado. 6a Questão (Ref.:201709491899) Acerto: 0,2 / 0,2 (2015/FCC /TJAL) A posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de algum direito pessoal não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá se a posse direta advier de direito real. pessoal ou real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, não podendo, porém, defender sua posse contra o que teve posse direta. real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá, se a posse direta advier de direito pessoal. pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, bem como defender a sua posse contra o que teve posse direta. 7a Questão (Ref.:201709491651) Acerto: 0,2 / 0,2 (INSS) A teoria da posse, adotada pelo Código Civil Brasileiro, denomina-se teoria privatista. teoria fazendária de Caio Mário da Silva Pereira. teoria objetiva de Ihering. teoria patrimonialista. teoria subjetiva de Savigny. 8a Questão (Ref.:201709491879) Acerto: 0,2 / 0,2 Assinale a opção correta a respeito de posse e propriedade. Há presunção absoluta de que a posse do imóvel abrange as coisas móveis que nele estiverem. Aquele que tem a propriedade necessariamente tem a posse do bem. É justa a posse que não seja violenta, clandestina ou precária, incluindo-se na noção de violência o temor reverencial. O proprietário do solo poderá opor-se a todas as atividades que sejam realizadas tanto no espaço aéreo como no subsolo correspondente ao solo de sua propriedade. Caracteriza-se como clandestina a posse adquirida via processo de ocultamento em relação àquele contra quem é praticado o apossamento, embora possa ser ele público para os demais. Por tal razão, a clandestinidade da posse é considerada defeito relativo. 9a Questão (Ref.:201709491552) Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/FGV V Exame Unificado) Numa ação de reintegração de posse em que o esbulho ocorreu há menos de 1 ano e 1 dia, ao examinar o pedido de liminar constante da petição inicial, o juiz deve sempre realizar a inspeção judicial no local, sendo tal diligência requisito para a concessão da liminar. Somente as proposições I e II estão incorretas. pode deferir a liminar de plano, sem ouvir o réu, desde que haja parecer favorável do Ministério Público. deve sempre designar audiência prévia ou de justificação, citando o réu, para, então, avaliar o pedido liminar. deve deferir de plano, sem ouvir o réu, se a petição inicial estiver devidamente instruída e sendo a ação entre particulares. 10a Questão (Ref.:201709492266)Acerto: 0,2 / 0,2 (XXII Exame Unificado /OAB/ 02/04/2017 ) - Ricardo realizou diversas obras no imóvel que Cláudia lhe emprestou: reparou um vazamento existente na cozinha; levantou uma divisória na área de serviço para formar um novo cômodo, destinado a servir de despensa; ampliou o número de tomadas disponíveis; e trocou o portão manual da garagem por um eletrônico. Quando Cláudia pediu o imóvel de volta, Ricardo exigiu o ressarcimento por todas as benfeitorias realizadas, embora sequer a tenha consultado previamente sobre as obras. Somente pode-se considerar benfeitoria necessária, a justificar o direito ao ressarcimento, o reparo do vazamento na cozinha a formação de novo cômodo, destinado a servir de despensa, pelo levantamento de divisória na área de serviço. a ampliação do número de tomadas. a troca do portão manual da garagem por um eletrônico. das benfeitorias voluptuárias realizadas no imóvel.
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