Buscar

Relatório Técnico-ALÇA VIÁRIA PONTA NEGRA

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
CURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA CIVIL
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
MANAUS – AM
Maio / 2018
BRUNA SILVA DA GRAÇA - 17356296
GLEUCIVANIA ALVES – 15179737
CHRISTIANNY CASTRO - 15269400
JOED AFONSO DE SOUZA – 15292983
OBRAS VIÁRIAS / CONSTRUÇÃO DE ALÇA VIÁRIA NA AVENIDA CORONEL TEIXEIRA
Trabalho realizado no Centro Universitário do Norte – UNINORTE, referente à disciplina de, Planejamento e Execução de Obras Viárias, para obtenção de nota parcial referente a 2ª ARE.
Turma: CVN07S4
Professor: Mesaque Oliveira Eng., M. Sc
MANAUS – AM
Maio / 2018
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	LOCALIZAÇÃO	5
3.	OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO	5
4.	LOCALIZAÇÃO	5
4.1 Localização da Antiga Alça Viária 	5
4.2 Localização da Nova Alça Viaria..............................................................5
4.3 Projeto De Readequação De Geometria
5. EQUIPAMENTOS
5.1	Caminhão Pipa	6
5.2	Rolo Compactador (Pé de carneiro)	7
5.3	Moto niveladora (Patrol)	8
5.4	Escavadeira Hidráulica	8
5.6	Vibroacabadora	8
2.	ETAPAS E SEQUÊNCIAS DA OBRA	10
2.1	Estudos do solo	10
3.	CONCLUSÃO	10
	
1. INTRODUÇÃO
Os projetos de rodovias geralmente contemplam a participação de diversos profissionais, pela necessidade de atender as mais diversas exigências mediante estudos e projetos na busca de proporcionar segurança e conforto aos usuários, de maneira a suportar o tráfego de veículos durante e principalmente após implementação do projeto.
De acordo com as necessidades especificas de cada projeto de rodovia, assim o mesmo pode ser subdividido, seguindo a seguinte ordem de estudos e projetos: estudos de tráfego, estudos de viabilidade técnica-econômica, estudos hidrológicos, estudos topográficos, estudos geológicos e geotécnicos, estudo de impacto ambiental, projeto geométrico, projeto de terraplanagem/obras de arte correntes, projeto de drenagem, projeto de pavimentação, projeto de obra de artes especiais, projeto de interseções, retornos e acessos, projeto de sinalização e projeto de obras complementares.
O traçado viário é um dos fatores mias determinantes para a circulação dentre os elementos que constituem a morfologia urbana, e mesmo com a aplicação de estudos e projetos para a realização de uma obra viária, tal obra é passiva de futuras modificações, no intuito de aumentar seu potencial para atender as necessidades que venham a surgir.
Para tanto, é imprescindível que desde a sua concepção até a execução em campo, a obra seja fiscalizada por profissionais e empresas legalmente habilitados.
Visitas técnicas à essas obras são de grande importância e uma oportunidade para os acadêmicos adquirirem conhecimentos de suma importância para a formação dos mesmos. Neste relatório apresentaremos algumas mudanças realizadas na via (objeto de estudo) para implantação de alças de retorno, na Avenida Coronel Teixeira, Ponta Negra, bem como a objetividade da presente obra, e as melhorias para os usuários no trânsito local.
2. LOCALIZAÇÃO
A Obra em estudo e visitada pelos acadêmicos do Curso Superior em Engenharia Civil da Universidade do Norte – UNINORTE.
3. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO
A visita técnica realizada pelos acadêmicos do Curso Superior em Engenharia Civil do Centro Universitário do Norte tem como objetivo Geral e Específico: a observação de maneira exploratória em campo de atividades de execução de obras viárias, neste contexto especificamente a construção de alça viária com o sentido bairro centro, situada na Avenida Coronel Teixeira, em ao 7º Batalhão de Polícia do Exército. A mesma irá substituir a antiga alça viária, localizada na mesma avenida, onde fica localizada, em frente ao 19° DIP. Para adequação do trânsito na avenida.
4. LOCALIZAÇÃO
4.1 Localização da Antiga Alça Viária
Figura 01 – Planta de Localização
 4.2 Localização onde será a nova Alça Viária 
Figura 02 – Planta de Localização
Figura 03 - Projeto de Readequação de Geometria
5. EQUIPAMENTOS
5.1 Caminhão Pipa
Figura 02 – Caminhão Pipa
Tem a função de umedecer o material para que ele atinja a umidade ótima para compactação. Também tem a função de molhar a obra em épocas de seca, quando o movimento de máquinas levanta muita poeira.
5.2 Caçamba
Tem a função de auxiliar no transporte de materiais, tanto no empréstimo como no bota fora. 
Figura 03 – Caçamba
5.3 Rolo Pneumático
Figura 04 – Rolo Pneumático
Os rolos tandem são os de duplo cilindro vibratórios. São utilizados principalmente em compactação de camadas asfálticas pelo fato de não ter pneus de tração como os rolos single-drum, o que deixaria marcas no asfalto. Rolos combinados possuem cilindro vibratório dianteiro e pneus de borracha em todo o eixo traseiro. São recomendados para pequenos serviços, tais como operação tapa-buraco e pequenos reparos. Já rolos pneumáticos são utilizados para selamento e acabamento final da camada asfáltica. Os pneus do eixo dianteiro são posicionados entre os espaços dos pneus do eixo traseiro, garantindo a total largura de rolagem. Por ser um rolo estático, sem gerar ondas de choque dos cilindros vibratórios, é utilizado em compactação sobre pontes, viadutos e demais locais onde não é permitida a compactação vibratória.
5.4 Rolo Compactador (Pé de carneiro)
Figura 05 – Rolo Compactador (Pé de carneiro)
A etapa de compactação de solos e de asfalto é tão importante quando as demais fases no processo de construção de rodovias. Porém, não costuma receber a mesma importância e nível de preocupação. Uma falha de compactação no subleito de uma rodovia compromete todas as camadas acima. Erros de aplicação na compactação asfáltica podem comprometer totalmente a qualidade final da pavimentação, mesmo que o concreto asfáltico seja de boa qualidade e a pavimentação executada pela vibro acabadora tenha sido bem feita.
Os rolos compactadores são os equipamentos destinados a executar esta etapa. Em terraplenagem, a compactação consiste em preencher vazios e aumentar a capacidade de suporte do solo. Em compactação asfáltica, consiste em comprimir o concreto asfáltico, garantindo segurança e conforto aos veículos, e selar a superfície de modo que a água não penetre na estrutura.
Também conhecido popularmente como rolo compressor, os compactadores estão divididos em diferentes faixas em classificação da ABIMAQ. Estas são:
- Faixa A (Single-drum> 5 < 9 ton);
- Faixa B (Single-drum> 9 < 13 ton);
- Faixa C (Single-drum> 13 ton);
- Faixa D (Tandem < 4 ton);
- Faixa E (Tandem > 4 ton);
- Faixa F (Combinados);
- Faixa G (Estático);
- Faixa H (Pneumático).
Os rolos single-drum, de cilindro único vibratório, são destinados à compactação de base (terraplenagem). O sistema vibratório consiste em um peso excêntrico localizado no eixo central do cilindro, cujo acionamento de um movimento rotativo faz com que o cilindro “vibre”, ou seja, o mesmo sobe a uma pequena altura (denominada amplitude) e golpeia o solo várias vezes por segundo (medido em Hertz). Isto potencializa a força aplicada em até duas vezes o peso operacional do compactador. O impacto vibratório faz com que ondas de choque sejam geradas para todas as direções, provocando vibrações que reduzem o atrito entre as partículas, facilitando a compactação. No entanto, é preciso extremo cuidado para não danificar edificações próximas, tubulações enterradas e outros obstáculos.
5.5 Vibroacabadora
Figura 06 - Vibroacabadora
A vibro acabadora (também chamada de pavimentadora de asfalto) é o equipamento que executa a aplicação, nivelamento e pré-compactação do concreto asfáltico em obras de pavimentação. É de fundamental importância o seu correto uso e um eficiente desempenho para a qualidade final do pavimento.
O concreto asfáltico, produzido em usina, é transportado por caminhões até a obra, onde é descarregado no silo de recebimento da vibro acabadora. A máquina tem potência suficiente para empurrar o caminhão durante o trabalho. O sistema rodante do equipamento pode ser de esteiras ou de pneus. Hoje, os modelos de pneus possuem tração o suficiente paraempurrar caminhões e operar em aclives.
Após o recebimento do material asfáltico, este é transportado até a mesa compactadora através de correias. Um transportador helicoidal transversal, conhecido como caracol, faz o espalhamento do material em toda a largura de pavimentação.
A mesa compactadora tem a tarefa de pré-compactar e nivelar a camada asfáltica assentada. A mesa possui sistema de placas vibratórias aquecidas que executam esta etapa do processo. O aquecimento é realizado através de gás de cozinha ou resistências elétricas, dependendo de cada modelo de equipamento.
Algumas mesas compactadoras possuem o tamper, que é um dispositivo mecânico de sobe-e-desce posicionado em frente da placa vibratória para aumentar a eficiência do assentamento do material asfáltico, principalmente em camadas mais espessas.
Para auxiliar a mesa compactadora, deve-se utilizar sistemas de nivelamento. O princípio de funcionamento é um sensor, que através de um referencial externo transmite as informações para que a mesa execute a pavimentação de acordo com os parâmetros lidos. Os sistemas de nivelamento podem ser divididos em mecânicos, ultrassônicos ou a laser. Os mecânicos podem ainda ser subdivididos em sistema de apalpador mecânico (que faz a leitura de um referencial instalado pela equipe de topografia) ou esquis (que deslizam sobre a superfície já existente). São mecanismos de fácil instalação e simples operação.
6. ETAPAS E SEQUÊNCIAS DA OBRA
6.1 Estudos do solo
O levantamento do solo é um método que consiste no estudo, identificação, compilação, análise e interpretação dos dados referentes as propriedades e inter-relações que caracterizam e definem o solo estudado. Ao fazer a interpretação dos resultado de um mapeamento de solos.
6.2 Bota fora
É o local onde são descartados os materiais provenientes de obras de terraplanagem que envolvam escavação e remoção de terra ou ainda demolições e reformas que necessitam de remoção de entulhos.
6.3 Nivelamento do Terreno
É a preparação do terreno quando é necessário uma limpeza, em alguns casos nivelamento é o corte de terra, adequá-lo ao projeto, como fazer terraplanagem em alguns níveis, ou até desmonte de terra em algum local onde isso tenha sido especificado.
6.4 Pavimentação
O revestimento asfáltico na composição de pavimentos flexíveis é uma das soluções mais tradicionais e utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas, vicinais e de rodovias. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda), mais de 90% das estradas pavimentadas nacionais são de revestimento asfáltico.
O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. Dependendo da intensidade e do tipo de tráfego, do solo existente e da vida útil do projeto, o revestimento pode ser composto por uma camada de rolamento e camadas intermediárias ou de ligação. Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma única camada de mistura asfáltica como revestimento.
O asfalto pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para tratamentos superficiais). Além da forma de produção, os revestimentos também podem ser classificados quanto ao tipo de ligante utilizado: a quente com o uso de concreto asfáltico, o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBQU) ou a frio com o uso de emulsão asfáltica (EAP).
O Concreto Betuminoso Usinado a Quente é o mais empregado no Brasil. Trata-se do produto da mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função da característica viscosidade-temperatura do ligante.
Mais econômicas, as misturas asfálticas usinadas a frio são indicadas para revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego, ou ainda como camada intermediária (com concreto asfáltico superposto) e em operações de conservação e manutenção. Neste caso, as soluções podem ser pré-misturadas e devem receber tratamentos superficiais posteriores.
7. CONCLUSÃO
No local confirmou-se que já existe uma alça de retorno que atende os usuários que estão trafegando no sentido (Ponta Negra-Obra da nova alça viária) e necessita retornar, outros retornos foram fechados por questão de segurança viária, a presente Obra da Construção desta Alça viária é um espelho da Alça já existente no local, o Projeto Geométrico da obra foi desenvolvido pelo setor de Engenharia do MANAUSTRANS, e a execução da obra de toda Pavimentação e Drenagem está sendo executado pela SEMINF.
Concluímos que esta obra da Prefeitura Municipal de Manaus de construção desta alça de retorno, contribuiu para a segurança e conforto dos usuários, bem como solucionou toda a problemática identificada na localidade, onde era frequente a ocorrência de inúmeros acidentes devido a imprudência de motoristas, que faziam o retorno em sentido contramão, por tentar ganhar tempo em seus trajetos.

Continue navegando