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1 Introdução Considera-se empresa nacional aquela constituída sob as leis brasileiras que tenha sua sede e administração no país. Devendo respeito às leis do Brasil que determinaram as condições de sua existência, criação, funcionamento, dissolução e reconhecimento de sua personalidade jurídica. Conversa Inicial com o Empresário É neste momento que temos a responsabilidade de ouvir o empresário, anotar todas as informações que ele nos fornece para que possamos orienta-los. Vai ser nesta primeira conversa que você vai passar e colher informações se suma importância e que definirão neste início de atividade empresarial o bom andamento do processo. Temos que pontuar aspectos importantes. Será neste momento que vamos solicitar os primeiros documentos e informações para que possamos iniciar os tramites legais. Os primeiros documentos são: IPTU do imóvel; CPF / RG e Comp. de Endereço dos Sócios; Razão Social da Empresa; Certidão de Casamento (se for o caso); Tipo de Atividade; Após a conversa e de posse destas informações podemos iniciar o processo de abertura da empresa. Prefeitura de Goiânia O eDOC simplifica o processo de solicitação, tramitação e finalização de documentos fornecidos pela Prefeitura. O eDOC reduz os prazos, custos, consumo de papel e transporte, ao mesmo tempo em que aumenta a qualidade e a confiabilidade do serviço prestado pela Prefeitura ao cidadão. O eDOC simplifica o processo de solicitação de documentos fornecidos pela Prefeitura, reduzindo prazos e aumentando a confiabilidade. Um eDOC tem as seguintes características: • Pode ser solicitado pela internet. Não é preciso ir a uma loja de atendimento. 2 • Pode ser consultado pela internet. O cidadão não precisa buscar o documento na Prefeitura. • Não precisa ser impresso. O documento oficial, reconhecido pela Prefeitura, é o que está em meio digital. Qualquer documento eDOC, em meio digital, é reconhecido por todas as Secretarias da Prefeitura. O documento pode até ser impresso pelo contribuinte, mas somente para seu controle. • A responsabilidade pela guarda e transporte do eDOC é da autoridade emissora do documento e não do cidadão. Por exemplo: o cidadão solicitou a emissão de um eDOC de Uso do Solo – Atividade Econômica. Se uma Secretaria exigir esse documento em algum processo, a responsabilidade de levar o documento até a Secretaria solicitante é da Secretaria emitente e não do cidadão. Caberá ao cidadão somente informar o número do processo referente à geração do eDOC. • Um eDOC será armazenado em meio digital pela Prefeitura enquanto o mesmo for válido. Findo esse prazo a Prefeitura poderá descartá-lo. Posteriormente outros documentos também farão parte deste conceito cujo objetivo é melhorar, em todos os aspectos, a qualidade do serviço prestado ao cidadão. Numeração Predial Oficial Alternativamente o documento de númeração predial oficial pode ser solicitado em qualquer unidade do Vapt Vupt ou Agência de Atendimento ao Público da Prefeitura de Goiânia. Consulte o horário de funcionamento de cada uma delas. Em qualquer um destes locais o interessado deverá abrir um processo de solicitação do documento, fornecendo os seguintes dados: 1. Telefone para contato 2. Número da identidade ou CPF do requerente 3. Inscrição Imobiliária (número do IPTU) do imóvel. A Inscrição Imobiliária pode ser encontrada no carne de IPTU do imóvel. 4. Formulário de Numeração Predial Oficial preenchido. Para sua comodidade, este formulário pode ser impresso a partir do site da Prefeitura de Goiania. O mesmo formulário está disponível nas unidades do Vapt Vupt ou nas Agências de Atendimento. Na abertura do processo será emitido um boleto (DUAM) para pagamento da taxa de emissão do documento de numeração predial oficial. Este boleto deve ser pago no banco, conforme legislação em vigor. Consulte aqui o valor para a emissão do documento. 3 A DVNPO não emite o documento de numeração predial oficial nos seguintes casos: 1. Loteamento irregular, clandestino ou área de posse, com ou sem a existência de Inscrição Imobiliária. Nessa situação o documento não será emitido mesmo que o contribuinte tenha pago o IPTU. 2. Imóvel sem Inscrição Imobiliária. Nos casos acima a DVNPO emitirá uma declaração ao requerente informando sobre a situação. Essa declaração substitui o documento de numeração predial oficial na maioria das situações. Uso do Solo Para Construir seu projeto no município de Goiânia você deverá requisitar a informação de Uso do Solo para Aprovação de Projetos, o qual será emitido com base no modelo especial do Plano Diretor - Lei 171/2007 - e apresentará os parâmetros urbanísticos básicos para elaboração do Projeto de Arquitetura. Protocole seu processo neste site. Para abrir sua empresa no município de Goiânia, você deverá requisitar a informação de Uso do Solo para Atividades Econômicas, informando o código do CNAE Fiscal (CADASTRO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA) das atividades a serem desempenhadas por sua empresa. Esse documento é necessário para a emissão do Alvará de Localização e Funcionamento. O documento de Uso do Solo - Atividade Econômica é um eDOC e não será mais impresso, podendo ser solicitado e consultado pela internet. Atenção: Ao fazer a solicitação, antes da emissão do DUAM, verifique se todas as informações estão corretas pois, após o pagamento do documento, não serão aceitas correções devendo, o interessado, se necessário, fazer nova solicitação. JUCEG – Junta Comercial do Estado de Goiás REDESIM VIA UNICA 4 RECEITA FEDERAL CNPJ O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) é feito através de um software que é fornecido gratuitamente no site da Receita Federal do Brasil. Após fazer o download e a instalação do mesmo no computador temos que preencher as informações solicitadas e transmitir o arquivo via internet para a Receita Federal do Brasil. Onde vai ser analisado eletronicamente caso não possua nenhum erro de informação é gerado o DBE (Documento Básico de Entrada no CNPJ). Imprimimos este documento e pegamos assinatura de um dos sócios com firma reconhecida. Passado está primeira etapa devemos possuir o Contrato Social registrado pela Junta Comercial do Estado de Goiás e o CNPJ emitido pela Receita Federal do Brasil. Então estes 02 (dois) documentos passarão a ser a base para o preenchimento de qualquer documento que seja solicitado em relação a empresa. CORPO DE BOMBEIROS Após possuirmos o cartão do CNPJ, ou seja, a empresa passa a ter um numero na RFB podemos acessar o site do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás e solicitar o Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros. SECRETÁRIA DA FAZENDA INSCRIÇÃO ESTADUAL A Inscrição Estadual hoje é feita através do site SEFAZ . Precisa que o contador esteja cadastrado na Secretaria da Fazenda e possua uma Matricula onde ele faz o acesso ao Portal do Contribuinte. Após fazer o login ele vai preencher todas as informações solicitadas pela Secretaria da Fazendo com base no Contrato Social que foi registrado pela Junta Comercial, terminando de preencher todos campos ele envia a informações e é gerado um formulário para impressão onde devera conter assinatura do contador e do empresário. PREFEITURA FIC – FICHA DE INSCRIÇÃO CADASTRAL 5 A FIC é preenchida no site da prefeitura de Goiânia ou pode ser adquirida em papelarias, quando se tratar de outros municípios deve observar qual é o tipo de formulário que é utilizado. Após preencher a FIC ela gera um formulário que é impresso e deve conter assinatura do empresário e contador. Para protocolar o processo deve procurar uma Loja de Atendimento da prefeitura e levar a FiC preenchida e assinada juntamente com os documentos solicitado no site. Após o protocolo da FIC deve-se acompanhar o processo parasaber quando vai estar liberado o CAE (Cadastro de Atividade Econômica) ou seja é o cartão da inscrição municipal. Este processo deve ter o acompanhamento semanal pois, vai ter exigências ao longo do tramite e ele só finaliza com a emissão do Alvará de Localização e Funcionamento. VIGILÂNCIA SANITÁRIA Quando a empresa tiver o numero da inscrição municipal ela já pode procurar a Secretaria da Vigilância Sanitária e fazer a pesquisa se é necessário ou não obter o alvará. Quando não for necessário ele vai emitir o documento de dispensa do mesmo, e se for necessário faz o protocolo aguarda a vistoria do fiscal da Vigilância Sanitária. Após vistoria provavelmente haverá pendencias a serem regularizadas após sanadas estas pendencias pede nova vistoria estão liberado pelo fiscal retira-se o alvará. LICENÇA AMBIENTAL A Licença Ambiental tem o mesmo procedimento acima após obter o numero da inscrição municipal faz consulta para saber se é obrigada a possuir ou não a licença. ANEXO ATENÇÃO: Lembrando que as instruções a seguir são orientações básicas e as informações aqui prestadas, no futuro poderão ser diferentes. É muito importante que essa abertura seja feita por um profissional da área. ABRINDO UMA EMPRESA As três formas jurídicas mais utilizadas são as Sociedades Simples, Sociedades Empresaria, Empresário Individual e EIRELI, é nelas que eu vou me basear para mostrar os procedimentos para abertura de uma empresa nos órgãos públicos. Os 6 procedimentos de abertura e a relação de documentos são as mesmas de uma empresa que venha a ser constituída. PRÉ – CONSTITUIÇÃO Para empresas do comercio, indústria e serviços, é importante verificar o Imóvel, se está apto ou não a exercer a atividade no local, efetue uma consulta prévia na prefeitura do seu município, solicite uma certidão do Uso do Solo, verifique também se o Imóvel ter por finalidade comercial, caso contrário providenciar a regularização para não ter problemas posteriores. Importante: Dependendo da atividade da empresa é necessária uma autorização especifica, como por exemplo, empresas do setor Industrial e Atacadista. Elabore o contrato social e faça uma revisão para que não cometa erros na digitação e informação, principalmente nos dados dos sócios, CPF, RG, endereço e dados da empresa como: endereço comercial, Razão Social. O objeto social da empresa tem que ser claro e objetivo, todos estes detalhes evitam que tenham problemas de inscrição em órgãos posteriores. ALGUNS PONTOS IMPORTANTES PARA VOCÊ VERIFICAR ANTES DE CONCLUIR O CONTRATO, SÃO OS SEGUINTES: - Verifique o CPF dos sócios no site da Receita Federal, averiguar o numero se é valido, se o nome corresponde ao informado no contrato social e se a situação cadastral está regular, caso contrário providencia a regularização do CPF perante a Receita. - Verifique o endereço residencial e comercial no site do Correios, é recomendado seguir as informações que estão no site ao invés de um eventual comprovante de endereço que pode conter erros. - Verifique no site do IBGE qual CNAE corresponde ao objeto social da empresa. - Verificar também se o CNAE possibilita a empresa optar pelo imposto unificado SIMPLES NACIONAL observando que além do CNAE a empresa terá que ser ME – Micro Empresa ou EPP – Empresa de Pequeno Porte. - Faça uma busca do nome empresarial no devido órgão regulamentador. JUNTA COMERCIAL Para o registro neste órgão é necessário as seguintes documentações: - Capa do Processo, Contrato Social impresso em 01(uma) via de igual forma e teor, com assinatura dos sócios com firma reconhecida por verdadeira e assinatura do 7 advogado observando que caso a empresa seja do porte ME ou EPP, está dispensada do visto do advogado. - DARF e DARE de constituição pagos. - Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios. - Busca do Nome Empresarial feita no órgão. (através da Viabilidade) - Enquadramento de ME ou EPP se for o caso. Obs: Todo este processo acima da JUCEG será feito através da REDESIM RECEITA FEDERAL Para o Registro neste órgão é necessário os seguintes passos: Preencha os dados cadastrais da empresa via PGD-CNPJ através do programa que pode ser baixado no sitio da Receita Federal CNPJ-Versão atualizada, transmita os dados via RECEITA NET que também pode ser baixado no sitio da Receita, depois de transmitido os dados, gerará um numero de recibo e de identificação para posterior consulta do processo de obtenção do CNPJ, no mesmo dia de transmissão dos dados, emita no site da Receita o DBE – DOCUMENTO BÁSICO DE ENTRADA DO CNPJ, documento para ser impresso em 01 (uma) via, assinado e reconhecido firma pelo sócio responsável ou procurador, junte este formulário com uma cópia autenticada do contrato social e documentos dos sócios. SEFAZ – INSCRIÇÃO MUNICIPAL Para o Registro neste órgão é necessário os seguintes passos: Após preenchido e enviado as informações da empresa via Portal do Contribuinte, imprima uma via do formulário, assinado pelo empresário e contador, cópia autenticada do contrato social, CPF, RG e comprovante de endereço dos sócios, comprovante de endereço da empresa, Numeração Predial Oficial. Vá até a secretaria da fazenda e faça à homologação a inscrição sai no ato da homologação na SEFAZ. TIPOS DE SOCIEDADES EXISTENTES NO BRASIL E OS TIPOS DE EMPRESAS Um dos grandes problemas que envolvem as empresas, o maior deles, sem dúvida alguma, é a falta de informação. A Responsabilidade da pessoa física do sócio frente à empresa; O empresário e suas novas responsabilidades; e As empresas Limitadas frente ao novo Código Civil. 8 Primeiramente, enfatizamos a necessidade de se discutir o novo Código Civil nas aplicações às sociedades e entre as pessoas. Ficou demonstrado que os tipos de sociedades existentes e quais as que mais se adaptam à nossa realidade. Também se demonstrou que as antigas sociedades de capital e trabalho deixaram de existir como constavam no Código Comercial. Preocupou-se em dar informação sobre o quanto se alteraram as situações que envolvem as empresas, no caso as de Sociedade Limitada, que, pelo novo Código, ficou como filha sem pai, pelo fato de não ter tido uma norma específica para ela, mas podendo utilizar-se das normas previstas para a Sociedade Simples, de um lado, e de outro as normas da Lei das Sociedades Anônimas. E, Finalmente, pretendeu-se proporcionar um melhor entrosamento técnico-jurídico entre os administradores e a empresa. TIPOS DE SOCIEDADES O novo código civil, LEI N O 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002, define os vários tipos de sociedades entre as pessoas Sociedade em Comum São sociedades que ainda não tem seus atos constitutivos inscritos na Junta Comercial ou outro órgão responsável pelo Registro e são regidas pelo Novo Código Civil e pelas normas das sociedades Simples. Sociedade em Conta de Participação A sociedade em conta de participação é a sociedade formada entre o sócio ostensivo, uma empresa e os sócios participantes, investidores, para a realização de um determinado negócio. Somente o sócio ostensivo fica responsável perante terceiros pelas obrigações da sociedade, sendo o sócio participante responsável somente perante o sócio ostensivo. Desta forma perante terceiros, fornecedores, funcionários e órgão públicos somente existem o sócio ostensivo e a sociedade somente tem valor entre os sócios. Este tipo de sociedade não necessita de registro, basta somente o contrato entre os sócios e qualquer registro que tenha não lhe confere personalidade jurídica. O sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier. Podendo, contudo fiscalizar a gestão dos negócios sociais. 9 Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto paraa sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual. Em resumo a sociedade em conta de participação é a união formada por uma empresa que seria o sócio ostensivo e os sócios participantes que entram com certo investimento, para a realização de um negocio. A participação dos sócios deve ser controlada em conta especial e apos apurado os resultados, este será distribuído de acordo com participação de cada sócio. Sociedade Simples A sociedade Simples são as denominadas anteriormente de Sociedade Civil, e são constituídas com a finalidade de prestação de serviços. Esta sociedade deve ter seus atos constitutivos registrados nos órgãos de Registro. Estas sociedades são regidas por normas próprias das Sociedades Simples de acordo com o Estabelecido no Novo Código Civil. São sociedades não empresariais, organizadas pela união de duas ou mais pessoas. Podem ser formadas por profissionais do ramo intelectual, de natureza científica, literária ou artística. Ex.: Consultórios médicos, escritórios de advocacia, etc. Características da Sociedade Simples: O capital pode ser integralizado por meio de dinheiro ou pela contribuição em serviços; Conforme prevê no contrato social, os sócios irão responder ou não pelas obrigações sociais; O capital social estará em moeda corrente ou em bem de outra espécie; O registro da empresa deve ser feito em até 30 dias na Junta Comercial; Os sócios possuem responsabilidade ilimitada; Os sócios não podem ser excluídos da participação dos lucros e das perdas; Ela pode optar por adotar regras próprias ou ainda de outros tipos societários; O sócio poderá se retirar espontaneamente em até 60 dias, ou por prazo indeterminado, especificado em contrato ou judicialmente se o contrato for prazo determinado; Sócios respondem de acordo com a proporção de participação de suas cotas, salvo se houver cláusula especificando; O credor de sócio da empresa se não houver outros bens, poderá requerer a execuções lucros da empresa; A responsabilidade dos sócios é solidária cedente das cotas para o cessionário em até dois anos após alteração e averbação de sua saída. 10 Sociedade em Nome Coletivo As Sociedades em Nome Coletivo são sociedades formadas unicamente por pessoas físicas, sendo que os sócios respondem solidariamente e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros os sócios podem limitar entre si as suas responsabilidades no contrato social. Esta Sociedade ser regerá pelo Novo Código civil. Sociedade em Comandita Simples A sociedade em comandita Simples é uma sociedade formada por dois tipos de sócios os Comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais e os Comanditários, obrigados somente pelo valor da sua Quota. Neste tipo de contrato devem ser descriminados os sócios Comanditados e os Comanditários. Os sócios Comanditários não podem praticar atos em nome da sociedade e nem ter seus nomes como parte da firma social, sob pena de ficar sujeito à responsabilidade dos sócios Comanditados. Estas sociedades regem-se pelas normas da sociedade em Nome Coletivo e pelo Novo Código Civil Sociedade Limitada Esta é forma mais comum de sociedade, nela a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas de capital social, mas todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social. A sociedade limitada teve grandes alterações com a vigência do Novo Código Civil e é regida pelas normas das Sociedades Simples, podendo os sócios prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas das Sociedades anônimas. Com as alterações impostas pelo Novo Código Civil os sócios podem designar administradores não sócios mediante instrumento que deverá ser arquivado junto aos atos constitutivos. Poderá ainda os sócios constituir um conselho fiscal composto por sócios ou não. Os sócios poderão deliberar sobre os assuntos da sociedade em Assembleias ou em reuniões, sendo que para as sociedades com mais de 10 sócios é obrigatória a Assembleia. 11 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LTDA – EIRELI A Lei nº 12.441/2011, publicada no dia 12 de julho, e com entrada em vigor no dia 09 de janeiro de 2012 (após a vacatio legis de 180 dias), promoveu mudanças no Código Civil para criar a empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), espécie de pessoa jurídica formada por apenas uma pessoa. REQUISITOS A EIRELI deve observar as normas gerais que tratam das sociedades empresárias (arts. 966/1.195, CC), além dos quatro requisitos específicos estabelecidos pelo novo art. 980-A do Código Civil: a) possui apenas um sócio, que detém a totalidade do capital social; b) o capital social deve ser integralizado na instituição da empresa e no montante equivalente a pelo menos 100 salários mínimos; c) a utilização da expressão “EIRELI” no nome empresarial, ao final da firma ou da denominação social (para diferenciá-la das demais empresas); d) a limitação à participação de cada pessoa em apenas uma empresa individual de responsabilidade limitada, ou seja, quem for sócio de uma EIRELI pode ter outras empresas individuais ou ser sócio em empresas de outras espécies, mas não de mais uma EIRELI. RESPONSABILIDADE DO SÓCIO O objetivo principal de se admitir a criação de uma empresa integrada por apenas uma pessoa é o de evitar as fraudes realizadas na constituição de sociedades (inclusão de familiares ou “laranjas”, com percentual simbólico do capital social, para na prática a atividade ser exercida por somente um sócio), ao limitar a responsabilidade do sócio ao capital social, distinto e separado do seu patrimônio pessoal. Ao contrário do empresário individual, o sócio único da EIRELI só pode ser responsabilizado até o limite do capital de sua empresa, ou seja, o capital das pessoas natural e jurídica não se confundem. Como dito anteriormente, foi vetado o § 4º do art. 980-A, o qual previa que apenas o patrimônio social da empresa responde pelas dívidas da EIRELI, não se confundindo em qualquer situação com o patrimônio da pessoa natural que a constituir. O veto baseou-se no afastamento de exceções para a afetação do patrimônio do sócio, o que contraria a possibilidade de desconsideração da pessoa jurídica; conforme suas razões: “Não obstante o mérito da proposta, o dispositivo traz a expressão 'em qualquer situação', que pode gerar divergências quanto à aplicação das hipóteses gerais de desconsideração da personalidade jurídica, previstas no art. 50 do Código Civil. Assim, e por força do § 6º do projeto de lei, aplicar-se-á à EIRELI as regras da sociedade limitada, inclusive quanto à separação do patrimônio”. https://jus.com.br/tudo/pessoa-juridica https://jus.com.br/tudo/sociedades https://jus.com.br/tudo/separacao 12 CAPITAL SOCIAL A equivalência do capital social aos 100 salários mínimos deve considerar o valor vigente na data da integralização, sem necessidade de modificação posterior a cada reajuste do segundo. Por exemplo, no ano de 2016 o salário mínimo é de R$ 880,00, o que corresponde a um capital social de no mínimo R$ 88.000,00. Caso seja integralizado nesse total quando da constituição de uma EIRELI em 2013, não haverá necessidade de aumentar o capital social a cada reajuste do salário mínimo. Pode o sócio instituir EIRELI com capital social equivalente a 150 salários mínimos e integralizar inicialmente apenas o valor que corresponder aos 100 salários mínimos? Não, tendo em vista que o caput do art. 980-A não exige uma integralização mínima de 100 salários mínimos, mas sim um capital social de pelo menos 100 salários mínimos e a integralização inicial de todo o capital social. NOME EMPRESARIAL Sobre o terceiro requisito específico citado, relembra-se que o nome empresarial é o elemento identificador do empresárioou da sociedade empresária (arts. 1.155/1.168 do Código Civil), e divide-se em firma e denominação: a firma contém o nome do empresário ou dos sócios da sociedade (“firma social” ou “razão social”), enquanto a denominação é composta pelo nome empresarial (de modo facultativo) e por expressão que indique o objeto social. Exemplificando, uma empresa individual de responsabilidade limitada pode ter o nome empresarial de “Chicó Bramais EIRELI” (firma) ou de “Chicó Bramais Alimentos EIRELI” (denominação). SOCIEDADE EM MAIS DE UMA EIRELI A restrição de participação em apenas uma EIRELI também é controversa em virtude das lacunas legais: o § 2º do art. 980-A do Código Civil prevê que a pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. Portanto, caso se admita que pessoas jurídicas sejam sócias de EIRELI, não incidirá sobre elas essa limitação, que abrange apenas as pessoas naturais. SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO Uma sociedade de propósito específico (SPE), é uma sociedade empresária cuja atividade é bastante restrita, podendo em alguns casos ter prazo de existência determinado, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro da atividade desenvolvida. 13 PREVISÃO LEGAL Até o advento do novo Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002), a legislação não previa expressamente a Sociedade de Propósito Específico como um tipo societário mercantil, o que veio ser delimitado no parágrafo único do art. 981 que prevê: "Art. 981. (...) Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados." A Lei de Falências (Lei 11.101/2005), que regula a recuperação judicial e extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, faz menção à SPE, ao prever: "Art. 50. Constituem meios de recuperação judicial, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre outros: (...) XVI - constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor." Trata-se então, de modelo de negócio com origem em institutos tipicamente norte- americanos, como a "joint venture", por meio do qual duas ou mais pessoas físicas e/ou jurídicas unem suas habilidades, recursos financeiros, tecnológicos e industriais, para executar objetivos específicos e determinados. Em regra, é o resultado da união de esforços para a consecução de um empreendimento específico, o que a faz lembrar os consórcios e as sociedades em conta de participação. Constituição A SPE não constitui um novo tipo societário na ordem jurídica brasileira. Ela se organiza, sempre, sob uma das formas previstas pela legislação. Pode ser uma sociedade limitada, uma companhia fechada ou aberta. Nesse sentido, o tipo societário escolhido para amparar a SPE definirá as suas características básicas, já que deverão ser respeitadas as disposições legais de constituição e funcionamento do referido tipo societário, se sociedade limitada, Lei 10.406/2002; se sociedade anônima, Lei 6.404/1976, e assim sucessivamente. Uma vez constituída, a SPE adquire personalidade jurídica própria e, portanto, estrutura destacada das sociedades que a constituíram, diferentemente de uma Sociedade em Conta de Participação (SCP) que se fundamenta na relação jurídica em que um empreendedor (denominado sócio ostensivo) associa-se a investidores (sócios participantes) para a exploração de certa atividade econômica, na qual ao sócio ostensivo caberá a realização - em nome próprio - dos negócios objeto da SCP e, consequentemente, a responsabilidade direta por eles. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.rtf http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei11101.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.rtf http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.rtf http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/scp-sociedade-conta-participacao.htm 14 O capital social da SPE pode ser integralizado pelos sócios com dinheiro, bens móveis e imóveis e, ainda, com direitos, desde que a estes possam ser atribuído valor econômico e, uma vez integralizado o capital, as contribuições dos sócios passam a compor o patrimônio da sociedade, que desses se torna legítima proprietária. Ademais, a SPE tem uma contabilidade própria e sem qualquer peculiaridade em relação aos demais tipos societários personificados previstos no ordenamento jurídico brasileiro, ao contrário da SCP onde se abre uma "conta" nos livros do sócio ostensivo, na qual são anotadas as entradas de cada sócio, e lançadas sucessivamente as diversas operações realizadas em proveito comum. Personalidade jurídica A SPE não constitui uma espécie de societária autônoma, como é o caso das S/A ou das sociedades limitadas. Dessa forma, para assumir personalidade jurídica, deve adotar um dos modelos societários já existentes, bem assim observar os requisitos inerentes a cada espécie. A constituição dessas sociedades será feita por meio de contrato social ou estatuto social. Caso tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário (Art. 966 do CC/2002), será considerada uma sociedade empresária, como é exemplo a sociedade por ações; todavia, se não tiver por objeto atividade empresarial, deverá se constituir como sociedade simples. O Art. 9º, § 2º da Lei das PPP's (Lei 11.079/2004) prevê que "a sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários admitidos a negociação no mercado" . A responsabilidade dos sócios em relação à SPE depende da forma societária adotada por esta. Se for uma sociedade limitada, a responsabilidade dos sócios será restrita ao valor de suas quotas (Art. 1.052 do Código Civil de 2002). Da mesma forma, será limitada a responsabilidade se o modelo adotado for o das sociedades anônimas (Art. 1º da Lei das Sociedades Anônimas). Todavia, se assumir a forma das sociedades simples, a responsabilidade dos sócios será ilimitada, podendo atingir seu patrimônio (Art. 1.023 do Código Civil de 2002). Restrições A sociedade de propósito específico não poderá: a. Ser filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; b. Ser constituída sob a forma de cooperativas, inclusive de consumo; c. Participar do capital de outra pessoa jurídica; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.rtf http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11079_2004.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.rtf http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei10406.rtf http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/cooperativas.htm 15 d. Exercer atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; e. Ser resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos- calendário anteriores; f. Exercer a atividade vedada às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional. A SPE e as MPES Segundo a Lei Complementar 123/2006, com as alterações da Lei Complementar 128/2008, as microempresas ou as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda de bens, para o mercado nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico. O artigo 56 da LC 123/2006 prevê que as microempresas ou as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda debens, para os mercados nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo federal. Assim, destaca-se que a participação na SPE é restrita às micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional, ou seja, não basta apenas ser micro ou pequena empresa, é necessária a opção pelo regime tributário unificado. O objetivo desse dispositivo é aumentar o poder de mercado das micro e pequenas empresas, que isoladamente teriam grandes dificuldades para fazer frente a grandes fornecedores e consumidores, o que as colocaria em desvantagem se comparadas às grandes organizações. Com a SPE, essa defasagem pode ser corrigida pela união de esforços de micro e pequenas empresas. Também é previsto que a SPE poderá exercer atividades de promoção dos bens produzidos pelas micro e pequenas empresas, ou seja, utilizar mecanismos para desenvolver o comércio desses produtos. A microempresa ou a empresa de pequeno porte não poderá participar simultaneamente de mais de uma sociedade de propósito específico. A inobservância dessa restrição acarretará a responsabilidade solidária das microempresas ou empresas de pequeno porte sócias da sociedade de propósito específico, na hipótese em que seus titulares, sócios ou administradores conhecessem ou devessem conhecer tal inobservância. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc123_2006.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc128_2008.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc128_2008.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc123_2006.htm 16 É importante destacar ainda, que a SPE é uma entidade diversa dos seus sócios, conforme determina o princípio da entidade. Isso significa, por exemplo, que a falência da SPE não importa na falência de seus sócios e, da mesma forma, que a falência de seus sócios não importa em sua falência. TRANSFORMAÇÃO EM UNIPESSOAL 1ª ALTERAÇÃO CONTRATO SOCIAL. OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIAL DE GAS LTDA ME Pelo presente instrumento particular de alteração contratual, Senhor “SELEONE PINTO RIBEIRO”, brasileiro, casado sob o regime da comunhão parcial de bens, maior, capaz, empresário, portador da Carteira de Identidade de n .º 165.3314- 2º via, expedida pela DGPC/GO, e regularmente inscrito no C.P.F. (MF) sob n.º 469.761.751-72, nascido aos 29/10/1967, residente e domiciliado na cidade de Trindade – Goiás, a Rua Rubens Mendonça Qd 2, Lt 1, Casa 3, Setor Rio Vermelho, CEP: 75.380-000, e a Senhora “CINTHYA GABRIELA DE OLIVEIRA RIBEIRO”, brasileira, casada sob o regime da comunhão parcial de bens, maior, capaz, empresária, portadora da Carteira de Identidade de n .º 4834033, expedida pela DGPC/ GO, e regularmente inscrita no C.P.F. (MF) sob n.º 737.748.391-15, nascida aos 06/05/1987, residente e domiciliado na cidade de Trindade – Goiás, a Rua Rubens Mendonça Qd 2, Lt 1, Casa 3, Setor Rio Vermelho, CEP: 75.380-000;, únicos sócios componentes da empresa OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIAL DE GAS LTDA ME, empresa de direito privado, com sede e estabelecimento na Cidade de Trindade – Goiás, a Rua J L 01 com Rua Washington Luiz nº 138, Centro CEP: 75.380-000, regularmente inscrita no C.N.P.J.(MF) sob n.º 08.388.926/0001-08, conforme Contrato Social, devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de Goiás, sob n.º 522.02340701, por despacho em 19 de outubro de 2006, mediante as seguintes cláusulas: CLÁUSULA PRIMEIRA O sócio SELEONE PINTO RIBEIRO, não desejando mais permanecer na sociedade, retira-se da mesma, cede e transfere a totalidade de suas quotas a sócia remanescente, Por este ato também, o sócio que se retira da a mais ampla e rasa quitação de seus direitos, nada mais tendo a reclamar em tempo algum quanto a seus direitos na sociedade. 17 CLÁUSULA SEGUNDA A empresa que tem o Capital Social registrado no valor de R$ 5.000,00 ( cinco mil reais) divididos em 5000 (cinco mil) quotas no valor unitário de R$ 1,00 (um real) cada que passa desta data adiante o valor de 30.000,00 (trinta mil reais) divididos em 30.000 (trinta mil) quotas no valor unitário de R$ 1,00 ( um real ) cada. O sócio Senhor SELEONE PINTO RIBEIRO, que possui a quantia de 2500 ( dois mil e quinhentos ) quotas no valor unitário de R$ 1.00 (HUM REAL) cada, perfazendo o valor total de R$ 2500,00 ( dois mil e quinhentos reais), vende e transfere neste ato a sócia remanescente Senhora CINTHYA GABRIELA DE OLIVEIRA RIBEIRO. Em razão da alteração havida, o capital social, atual e no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), dividido em 30.000 (trinta mil) quotas de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, passa a ser dividido entre a sócia na seguinte proporção: SOCIA QUOTAS VR. UNIT. VR. TOTAL CINTHYA GABRIELA DE OLIVEIRA RIBEIRO 30.000 R$ 1,00 R$ 30.000,00 TOTAL 30.000 R$ 1,00 R$ 30.000,00 Parágrafo Primeiro - Nos termos do artigo 1033, IV, da lei 10.406/02, a sociedade permanecerá unipessoal, devendo recompor seu quadro societário no prazo Máximo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de dissolução. Parágrafo segundo - A responsabilidade da sócia é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do Capital Social, conforme art. 1.052 do Código Civil; CLÁUSULA TERCEIRA O sócio cedente desiste de eventuais ativos existentes na empresa, em favor da sócia remanescente e da própria sociedade. Quanto o passivo existente, é de responsabilidade exclusiva da sócia remanescente. CLÁUSULA QUARTA 18 A sócia administradora declara, sob as penas da Lei, de que não está impedida de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência, contra as relações de consumo, fé publica, ou propriedade. (art.1.011,§ 1º, CC/2002). CLÁUSULA QUINTA A empresa passará ter o objetivo social, COMERCIO ATACADISTA E VAREJISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA, PRESTACAO DE SERVICOS DE PINTURA, ALVENARIA, SERRALHERIA E DETETIZAÇÃO, COMERCIO VAREJISTA DE GAS LIQUEFEITO DE PETROLEO GLP E BEBIDAS, SEVICOS DE REPAROS ELETRICOS. COMERCIO VAREJISTA DE ULTILITARIOS, PAPELARIA, COMERCIO VAREJISTA DE MATERIAL ELETRICO, HIDRAULICO. CLÁUSULA SEXTA A denominação do estabelecimento nome de fantasia passará a ser ESTAÇÃO TEND TUDO CLÁUSULA SETIMA A empresa, passará a ter o nome empresarial de “OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIO DE PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA ME”. As demais cláusulas do Contrato Social Primitivo continuam inalteradas e em pleno vigor, sendo que as da presente Alteração passarão a fazer parte integrante dos mesmos; E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 3(três) vias de igual teor e forma para que produza seus jurídicos e legais efeitos. 19 Goiânia (GO.), 06 de JANEIRO de 2.014. ___________________________________ SELEONE PINTO RIBEIRO Sócio retirante ______________________________________________ CINTHYA GABRIELA DE OLIVEIRA RIBEIRO Sócia remanescente TRANSFORMAÇÃO EM EIRELI 2ª ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE TRANSFORMAÇÃO EM EIRELI EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIO DE PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA - ME CINTHYA GABRIELA DE OLIVEIRA RIBEIRO, nacionalidade BRASILEIRA, empresaria, Casada, regime de bensComunhão Parcial, nº do CPF 737.748.391-15, documento de identidade 4834033, DGPC, GO, com domicílio / residência na Rua RB 8 QD 50, LOTE 51, S/N RESIDENCIAL RECANTOS BOSQUES, município GOIANIA - GO, CEP 74.474-317, única sócia componente da empresa OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIO DE PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA - ME, empresa de direito privado, com sede e estabelecimento na R J L 01 COM RUA WASHINGTON LUIZ , número 138, QD. 01 LT. 21, bairro / distrito SETOR RESIDENCIAL JD. DA LUZ, município TRINDADE - GO, CEP 75.380-000, regularmente inscrita no C.N.P.J.(MF) sob n.º 08.388.926/0001-08, conforme Contrato Social, devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de Goiás, sob n.º 522.02340701, por despacho em 19 de outubro de 2.006., consoante a 20 faculdade prevista no parágrafo único do artigo 1.033, da Lei 10.406/2002 ( código civil ) resolve transformar a sociedade limitada em EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA-EIRELI, mediante as condições seguintes: 1º ALTERAÇÃO Fica transformada esta sociedade limitada em Empresaria Individual de Responsabilidade Limitada EIRELI, nos termos da lei 10.406/2002, parágrafo único do art. 1.033, sob o nome empresarial de : OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIO DE PRODUTOS DE LIMPEZA EIRELI - ME , com sub-rogação de todos os direitos e obrigações pertinentes. 2º ALTERAÇÃO O acervo desta empresa no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), passará desta data adiante o valor de 72.400,00 ( setenta e dois mil e quatrocentos reais) e a constituir o capital do Empresário Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI mencionado na clausula anterior. ATO CONSTITUTIVO Cláusula Primeira - A empresa adotará o nome empresarial de OLIVEIRA & RIBEIRO COMERCIO DE PRODUTOS DE LIMPEZA EIRELI - ME. Parágrafo Único: A empresa tem como nome fantasia ESTACAO TEND TUDO . Cláusula Segunda - O objeto será COMERCIO ATACADISTA E VAREJISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA , PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PINTURA, ALVENARIA, SERRALHERIA E DETETIZAÇÃO, E BEBIDAS , SERVIÇOS DE REPAROS ELETRICOS. COMERCIO VAREJISTA DE UTILITARIOS , PAPELARIA, COMERCIO VAREJISTA DE MATERIAL ELETRICO, HIDRAULICO, BRINQUEDOS, ELETRODOMESTICOS, EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA, COSMETICOS, ARTIGOS ESPORTIVOS, SERVICOS CARPINTEIRO, CHAVEIRO. Cláusula Terceira - A sede da empresa é na R J L 01 COM RUA WASHINGTON LUIZ , número 138, QD. 01 LT. 21, bairro / distrito SETOR RESIDENCIAL JD. DA LUZ, município TRINDADE - GO, CEP 75.380-000. 21 Cláusula Quarta - A empresa iniciou suas atividades em 03/10/2006 e seu prazo de duração é indeterminado. Cláusula Quinta - O capital é R$ 72.400,00 (SETENTA e DOIS MIL e QUATROCENTOS reais), totalmente integralizado neste ato em moeda corrente do País. Cláusula Sexta - A administração da empresa caberá ao seu titular já qualificado acima, com os poderes e atribuições de representação ativa e passiva, judicial e extrajudicial, podendo praticar todos os atos compreendidos no objeto. Cláusula Sétima - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, proceder-se- á a elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico. Cláusula Oitava - A empresa poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante ato de alteração do ato constitutivo. Cláusula Nona - O titular da empresa declara, sob as penas da lei, de que não está impedido de exercer a administração da empresa, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. Cláusula Décima - O titular da empresa declara, sob as penas da lei, que não figura como titular de nenhuma outra empresa individual de responsabilidade limitada. Cláusula Décima Primeira - Fica eleito o foro de TRINDADE para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste instrumento. TRINDADE , 19 de Março de 2014. 22 _________________________________________ CINTHYA GABRIELA DE OLIVEIRA RIBEIRO dministradora ___________________________________ ALEXANDRO MOREIRA DE SOUSA 921.882.301-91 ___________________________________ FABIANO MOREIRA MATOS 002.710.321-89 Sociedade Anônima Na sociedade anônima ou companhia, o capital é divido em ações, obrigam-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. A sociedade anônima rege-se por Lei Especial Lei 6.404/76) A Sociedade anônima ainda possui normas, regulamentos e obrigações acessórias muito complexas sendo utilizadas principalmente por grandes corporações, as empresas menores que necessitam de maior agilidade nas tomadas de decisões preferem a Sociedade Limitada, que ainda é bem mais simples, mesmo com as alterações introduzidas pelo Novo Código Civil. Sociedade em Comandita por Ações A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, e opera sob firma ou denominação. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. Sociedade Cooperativa 23 A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no Novo Código Civil, ressalvada a legislação especial. São características da sociedade cooperativa: I - variabilidade, ou dispensa do capital social; II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; V - quórum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; II - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações. É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. No que a lei for omissa, aplicam-se as disposições referentes à sociedade simples, resguardadas as características estabelecidas no art. 1.094. TIPOS DE EMPRESAS Empresa Familiar 24 A empresa familiar é toda aquela que esteja ligada a uma família durante pelo menos duas gerações. Isto, se essa ligação resulta em uma influência recíproca, tanto na política geral do empreendimento, como nos interesses e objetivos da família. Tem como característica básica a sucessão do poder decisório de maneira hereditária a partir de uma ou mais famílias. A estrutura familiar quando alocada a uma empresa, leva uma série de interações específicas da família, provocando particularidadesna atuação na empresa, tornando-a diferente das demais empresas. Empresa de capital aberto Uma empresa de capital aberto é uma empresa cujo capital é formado por ações - títulos que representam partes ideais - que são livremente vendidas ao público sem necessidade de escrituração pública de sua propriedade (por parte da pessoa física compradora). Assim, as pessoas compradoras das ações são proprietárias apenas de uma parte ideal da empresa e respondem por dívidas assumidas pelo corpo diretivo da empresa, o Conselho de Administração e os gerentes executivos ou diretores, os membros da Diretoria Executiva, apenas e tão somente em função do valor monetário da parte ideal quantificada pelas ações sob sua posse. Empresa de economia mista Empresa de economia mista ou, mais precisamente, "sociedade de economia mista" é uma sociedade na qual há colaboração entre o Estado e particulares, ambos reunindo recursos para a realização de uma finalidade, sempre de objetivo econômico. A sociedade de economia mista é uma pessoa jurídica de direito privado e não se beneficia de isenções fiscais ou de foro privilegiado. O Estado poderá ter uma participação majoritária ou minoritária; entretanto, mais da metade das ações com direito a voto devem pertencer ao Estado. A sociedade de economia mista é uma sociedade anônima, e seus funcionários são regidos pela CLT e não são servidores públicos. Frequentemente têm suas ações negociadas em Bolsa de Valores como, por exemplo, o Banco do Brasil, Petrobrás, e Eletrobrás. Difere-se das Empresas Públicas, eis que nestas o capital é 100% público. Difere-se também das Sociedades Anônima sem que o governo tem posição acionária minoritária, pois nestas o controle da atividade é privado. 25 Empresa estatal As "empresas estatais" são de dois tipos e se denominam, corretamente, de: 1 - empresa pública, que se subdivide em duas categorias: 1.1 - empresa pública unipessoal, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União; 1.2 - empresa pública de vários sócios governamentais minoritários, que unem seus capitais à União, tendo, esta, a maioria do capital votante. A empresa pública tanto pode ser criada, originariamente, pelo Estado, como ser objeto de transformação de autarquiaou de empresa privada. No Brasil, durante o programa de desestatização, houve acentuada transferência de empresas públicas para o capital privado através da política de privatizações. A mais recente onda mundial de desestatização teve inicio no Chile dePinochet na década de 1970, ganhou publicidade durante governo de Margaret Thatcher, na Inglaterra, nos anos 80 e passou a ser recomendada pelo Consenso de Washington em 1989. Por influência de ideologias vindas do norte tornou-se intensa na década de noventa tanto no Brasil como em toda a América Latina. No Brasil a Caixa Econômica Federal e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos são exemplos de empresas públicas. 2 - Empresa de economia mista, ou sociedade de economia mista, que é uma empresa cujo capital é majoritariamente detido pelo Governo, mas que tem sócios privados e, geralmente, têm suas ações negociadas em Bolsas de Valores. Exemplos: Petrobras, Sabesp, Banco do Brasil e Eletrobrás e, até 1997, antes de sua privatização, a Companhia Vale do Rio Doce. Empresa pública Empresa pública é a pessoa jurídica de capital público, instituído por um Ente estatal, com a finalidade prevista em Lei. A finalidade é sempre de natureza econômica, eis que, em se tratando de 'empresa', ela deve visar ao lucro, ainda que este seja utilizado em prol da comunidade. No Brasil as empresas públicas, que se subdividem em duas categorias: empresa pública unipessoal, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União e empresa pública devários sócios governamentais minoritários, que unem seus capitais à União, tendo, esta, a maioria do capital votante. A empresa pública tanto pode ser criada, originariamente, pelo Estado, como ser objeto de transformação de autarquia ou de empresa privada. 26 Quanto ao capital, difere-se das sociedades de economia mista, porquanto nestas, ainda que a titularidade também seja do Poder Público, o capital social é dividido também entre particulares, que adquire suas quotas por meios da compra de ações. É a pessoa jurídica criada com força de autorização legal, como instrumento de ação do estado, dotada de personalidade de direito privado mas submetida a certas regras decorrente da finalidade pública, constituídas sob qualquer das formas admitidas em direito, cujo capital seja formado por capital formado unicamente por recursos públicos de pessoa de administração direta ou indireta. Pode ser Federal, municipal ou estadual. Características: Criação e extinção dependem de autorização especifica, quanto a organização pode ser uma soc. Comercial ou Civil, sendo organizada e controlada pelo poder público. RESPONSABILIDADE DO CONTADOR O contabilista responde pela veracidade das informações contábeis e financeiras da empresa, pelas obrigações de ordem legal e pelas assumidas contratualmente. A natureza jurídica da responsabilidade pode ser contratual e extracontratual. A primeira se aplica ao profissional liberal, onde as obrigações fazem parte das cláusulas de um contrato; a segunda se aplica ao profissional que violar o dever legal, previsto pelas normas do Conselho Federal de Contabilidade. Caso o contabilista pratique atos dolosos (com intenção ou que assume o risco de provocar danos à sociedade ou a terceiros), será responsável solidário com o empresário, isto é, respondem o contador e o empresário pelos prejuízos causados a terceiros. O novo Código Civil, na Seção III - Do Contabilista e outros Auxiliares, tratam das responsabilidades civis dos contadores (prepostos), definindo que são os mesmos responsáveis pelos atos relativos à escrituração contábil e fiscais praticados e ao mesmo tempo, respondendo solidariamente quando praticarem atos que causem danos a terceiros (clientes, por exemplo). Nesse sentido, os artigos 1.177 e 1.178: Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos. 27 Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito. Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor. De Plácido e Silva, in Vocabulário Jurídico, V III, Forense, 11ª ed., p. 431, ensina que: “Preponente, entende-se, na linguagem jurídica e comercial, a pessoa que pôs ou colocou alguém em seu lugar, em certo negócio ou comércio, para que o dirija, o faça ou o administre em seu nome. Preponente é propriamente o patrão, o empregador, quando se apresenta no duplo aspecto de locatário de serviços e de mandante. Juridicamente, o preponente é, em regra, responsável pelos atos praticados por seus prepostos: caixeiros, feitores, viajantes, quando no exercício da propositura, isto é, quando em desempenho das funções ou dos encargos, que se mostrem objetos da preposição". “Preposto: designa a pessoa ou o empregado que, além de ser um locador de serviços, está investido no poder de representação de seu chefe ou patrão, praticando atos concernentes à locação, sob direção e autoridade do preponente ou empregador". De acordo com o art. 1.182 do Novo Código Civil, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilistalegalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade. No exercício de suas funções, os prepostos (contabilistas) são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito (art. 1178 do Novo Código Civil). Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 981. Celebram contratos de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a constituir, com bens ou serviços, para o exercício de atividades econômicas e partilhar, entre si, dos resultados. Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócio determinados. Art.982. Salvo as execuções expressas, considera -se empresária a 28 sociedade que tem por objetivo o exercício de atividades própria de empresário sujeito a registro (art.967); e ,simples,as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera–se empresária a sociedade por ações; e simples, a cooperativa. Art.983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo uns dos tipos regulados nos arts. 1.39 a 1.092; a sociedade simples –pode constituir-se de conformidade com um desses tipos,e não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias. Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como as constante de leis especiais que, para o exercício de certas atividades, impunham a constituição da sociedade segundo determinado tipo. Art.984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode , com as formalidades do art.968, requerer inscrições no Registro Público de empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todo os efeitos, à sociedade empresária. Parágrafo único. Embora já constituída a sociedade segundo um daqueles tipos, o pedido de inscrição se subordinará, no que for aplicável, às normas que regem a transformação. Art.985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivo (art.45 e 1.150) Capítulo I Sociedade não personificada Da sociedade em comum Art.986.Enquanto não inscrito os atos constitutivos,reger-se à a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. Art.987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. Art.988. Os bens e dívidas sócias constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. 29 Art.989. Os bens sociais respondem Art.989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer sócio, salvo pacto, expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. Art.990.Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art.1.024, aquele que contratou pela sociedade. Capítulo II Da sociedade em conta de participação Art.991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes Parágrafo único. Obriga-se perante terceiros tão-somente o sócio ostensivo, e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. Art.992. A constituição da sociedade em conta de participação independente de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito. Art.993. O contrato social produz efeito somente entre sócio, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade. Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar partes nas relações do sócio ostensivo com terceiros, bob pena de responder solidariamente com estes pelas obrigações em que intervier. Art.994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa ao negócio social §1º A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios §2º A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografários. §3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido. Art.995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais. 30 Art.996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiareamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação reger- se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual. Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo. Capítulo III Da sociedade simples Do contrato Social Art.997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará. I – Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios,se jurídicas. II – Denominação, objeto, sede e prazo da sociedade. III – Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens suscentíveis de avaliações pecuniárias . IV – A cota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-las. V – As prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços. VI – As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições. VII – A participação de cada sócio nos lucros e nas perdas. VIII – Se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais. Parágrafo único. È ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato. Art.998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no registro civil das pessoas jurídicas do local de sua sede. 31 §1 O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade competente. §2 Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a inscrição tomada por termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número de ordem contínua para todas as sociedades inscritas. Art.999. As modificações do contrato social, que tenha por objeto matéria indicada no artigo 997, dependem do consentimento de todos os sócios;as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos,se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime. Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, cumprindo-se a formalidade prevista no artigo antecedentes. Art.1.000. A sociedade simples que constitui sucursal, filial ou agência na circunscrição de outro registrocivil das pessoas jurídicas, neste deverá também inscrevê-la,com a prova da inscrição originária. Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição da sucursal, filial ou agência deverá ser averbada no registro civil da respectativa sede. Seção II Dos Direitos e Obrigações dos sócios Art.1001. As obrigações dos sócios começaram imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais. Art.1.002. O sócio não pode ser substituídos no exercício das suas funções,sem o consentimento dos demais sócios,expresso em modificação do contrato social. Art.1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a este e à sociedade. Parágrafo único Até dois anos depois de averbação a modificação do contrato, reponde o cedente solidariamente com o censsionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio. Art.1.004. Os sócio são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social. 32 Parágrafo único. Verificada Quais as exigências para os sócios (de acordo com o novo código civil) Seção III Da Administração Art. 206, § 3º, VII, b, deste código. Art. 1.060 – A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Art. 1.061 – Se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização. Art. 1.062 – O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. Art. 1.063 – O exercício do cargo de administrador cessa pela distituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. Art. 1.064 – O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes. Art. 1.065 – Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico. Seção IV Do Conselho Fiscal Art. 1.066 – Sem prejuízo dos poderes da assembléia dos sócios, pode o contrato instituir conselho no livro fiscal composto por três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no País, eleitos na assembléia anual prevista no artigo 1.078. Art. 1.067 – O membro ou suplente eleito, assinando termo de posse lavrado no livro de atas e pareceres do conselho fiscal, em que se mencione o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência e data da escolha, ficará investido nas suas funções, que exercerá, salvo cessação anterior, até a subseqüente assembléia anual. 33 Art. 1.068 – A remuneração dos membros do conselho fiscal será fixado, anualmente, pela assembléia dos sócios que os eleger. Art. 1.069 – Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente. Art. 1.070 – As atribuições e poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser outorgadas a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à regra que define a dos administradores. Seção VI Do Aumento e da Redução do Capital Art. 1.081 – Ressalvado o disposto lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato. Art. 1.082 – Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação o contrato: I – depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis; II – se excessivo em relação ao objeto da sociedade. Art. 1.083 – No caso do inciso I do artigo antecedente, a relação do capital será realizada com a diminuição proporcional do valor nominal das quotas, tornando-se efetiva a partir da averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata da assembléia que a tenha aprovado. Art. 1.084 – No caso do inciso II do art. 1.082, a redução do capital será feita restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do valor nominal das quotas. Seção VII Da Resolução da Sociedade em Relação a Sócios Minoritários Art. 1.085 – Ressalvado disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. 34 Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. Art. 1.086 – Efetuado o registro da alteração contratual, aplicar-se-á o disposto nos arts. 1.031 e 1.032. Seção VIII Da Dissolução Art. 1.087 – A sociedade dissolve-se, de pleno direito, por qualquer das causa previstas no art. 1.044. Capítulo V Da Sociedade Anônima Arts. 206, § 3º, VII, a, 989, parágrafo único, 1.126 e 1.160 deste código. Seção Única Da Caracterização Art. 1.088 – Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão da ações que subscrever ou adquirir. Art. 1.089 – A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as disposições deste código. Capítulo VI Da Sociedade em Comandita por Ações Art. 1.161 – deste código. Arts. 280 a 284 da Lei nº 6.404, de 15-12-1976, sobre sociedades por ações. Art. 1.090 – A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste capítulo, e opera sob firma ou denominação. 35 Art. 1.091 – Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responder subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Art. 1.092 – A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias. Capítulo VII Da Sociedade Cooperativa Art. 982, parágrafo único, 983, parágrafo único, e 1.159 deste código.Lei nº 5.764, de 16-12-1971, sobre sociedades cooperativas. Art. 1.093 – A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente capítulo, ressalvada a legislação especial. Art. 1.094 – São características da sociedade cooperativa: I – variabilidade, ou dispensa do capital social; II – concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; III – limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; IV – Intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; V – quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado. VI – direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; VII – distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo, ser atribuído juro fixo ao capital realizado; VIII – indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. 36 Art. 1.095 – Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.Art. 1.096 – No que a lei for omissa, aplicam-se as disposições referentes à sociedade simples, resguardadas as características estabelecidas no art. 1.094. Capítulo VIII Das Sociedades Coligadas Art. 1.097 – consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes. Art. 1.098 – É controlada: I – a sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas deliberações dos quotistas ou da assembléia geral e o poder de eleger a maioria doa administradores; II – a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de outra, mediante ações ou sociedades por esta já controlada. Art. 1.099 – Diz-se coligadas ou filiadas a sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento ou mais, do capital da outra, sem controlá-la. Art. 1.100 – É de simples participação a sociedade de cujo outra sociedade possua menos de dez por cento do capital com direito de voto. Art. 1.101 – Salvo disposição especial de lei, a sociedade não pode participar de outra, que seja sua sócia, por montante superior, segundo o balanço, ao das próprias reservas, excluída a reserva legal. Capítulo IX Da Liquidação da Sociedade Arts. 51, 206, § 3º, VII, c, 1.038, § 2º, e 1.155, parágrafo único, deste código. Art. 1.102 – Dissolvida a sociedade e nomeado o liquidante na forma do disposto neste Livro, procede-se à sua liquidação, de conformidade com os preceitos deste Capítulo, ressalvado o disposto no ato constitutivo ou no instrumento da dissolução. Art. 1.103 – Constituem deveres do liquidante: 37 I – averbar e publicar a ata, sentença ou instrumento de dissolução da sociedade; II – arrecadar os bens, livros e documentos da sociedade, onde quer que estejam; III – proceder, nos quinze dias seguintes ao da sua investidura e com a assistência, sempre que possível, dos administradores, à elaboração do inventário e do balanço geral do ativo e do passivo; IV – ultimar os negócios da sociedade, realizar o ativo, pagar o passivo e partilhar o remanescente entre os sócios ou acionistas; V – exigir dos quotistas, quando insuficiente o ativo à solução do passivo, a integralização de suas quotas e, se for o caso, as quantias necessárias, nos limites da responsabilidade de cada um e proporcionalmente à respectiva participação nas perdas, repartindo-se, entre os sócios solventes e na mesma proporção, o devido pelo insolvente; VI – convocar assembléia dos quotistas, cada seis meses, para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação, prestando conta dos atos praticados durante o semestre, ou sempre que necessário; VII – confessar a falência da sociedade e pedir concordata, de acordo com as formalidades prescritas para o tipo de sociedade liquidanda; VIII – finda a liquidação, apresentar aos sócios o relatório da liquidação e as suas contas finais; IX – averbar a ata da reunião ou da assembléia, ou o instrumento firmado pelos sócios, que considerar encerrada a liquidação. Art. 1.104 – As obrigações e a responsabilidade do liquidante regem-se pelos preceitos peculiares às dos administradores da sociedade liquidanda. Art. 1.105 – Compete ao liquidante representar a sociedade e praticar todos os atos necessários à sua liquidação, inclusive alienar bens móveis ou imóveis, transigir, receber e dar quitação. Art. 1.106 – Respeitados os direitos dos credores preferenciais, pagará o liquidante as dividas sociais proporcionalmente, sem distinção entre vencidas e vincendas, mas, em relação a estas, com desconto. Art. 1.107 – Os sócios podem resolver, por maioria de votos, antes de ultimada a liquidação, mas depois de pagos os credores, que o liquidante faça rateios por antecipação da partilha, à medida em que se apurem os haveres sociais. 38 Art. 1.108 – Pago o passivo e partilhado o remanescente, convocará o liquidante assembléia dos sócios para a prestação final de contas. Art. 1.109 – Aprovadas as contas, encerra-se a liquidação, e a sociedade se extingue, ao ser averbado no registro próprio a ata da assembléia. Art. 1.110 – Encerrada a liquidação, o credor não satisfeito só terá direito a exigir dos sócios, individualmente, o pagamento do seu crédito, até o limite da soma por eles recebida em partilha, e a propor contra o liquidante ação de perdas e danos. Art. 1.111 – No caso de liquidação judicial, será observado o disposto na lei processual. Art. 1.112 – No curso de liquidação judicial, o juiz convocará, se necessário, reunião ou assembléia para deliberar sobre os interesses da liquidação, e as presidirá, resolvendo sumariamente as questões suscitadas. Capítulo X Da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades Art. 1.113 – O ato de transformação independente de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se. Art. 1.114 – A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se previsto no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá reiterar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, o disposto no art. 1.031. Art. 1.115 – A transformação não modificará, em qualquer caso, os direitos dos credores. Art. 1.116 – Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-las, na forma estabelecida para os respectivos tipos. Art. 1.117 – A deliberação dos sócios da sociedade incorporada deverá aprovar as bases da operação e o projeto de reforma do ato constitutivo. Art. 1.118 – Aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio. Art. 1.119 – A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações. 39 Art. 1.120 – A fusão será decidida, na forma estabelecida para os respectivos tipos, pelas sociedades que pretendem unir-se. Art.1.121 – Constituída a nova sociedade, aos administradores incumbe fazer inscrever, no registro próprio da sede, os atos relativos à fusão. Art. 1.122 – Até noventa dias após publicados os atos relativos à incorporação, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá promover judicialmente a anulação delas. Capítulo XI Da Sociedade Dependente de Autorização Art. 1.123 – A sociedade que dependa de autorização do Poder Executivo para funcionar reger-se-à por este título, sem prejuízo do disposto em lei especial. Art. 1.124 – Na falta de prazo estipulado em lei ou em ato do poder público, será considerada caducada a autorização se a sociedade não entrar em funcionamento nos doze meses seguintes à respectiva publicação. Art. 1.125 – Ao poder Executivo é facultado, a qualquer tempo, cassar a autorização concedida a sociedade nacional ou estrangeira que infringir disposição de ordem pública ou praticar atos contrários aos fins declarados no seu estatuto. Seção IV Da Sociedade Nacional Art. 1.126 - Nacional a sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração. Art. 1.127 – Não haverá mudança de nacionalidade de sociedade brasileira sem o consentimento unânime dos sócios ou acionistas. Art. 1.128 – O requerimento de autorização de sociedade nacional deve ser acompanhado de cópia do contrato, assinada por todos os sócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, de cópia, autenticada pelos fundadores, dos documentos exigidos pela lei especial. Art. 1.129 – Ao Poder Executivo é facultado exigir que se precedam a alterações ou aditamento no contrato ou no estatuto, devendo os sócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, os fundadores, cumprir as formalidades legais para revisão dos atos constitutivos, e juntar ao processo prova
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