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Introdução
A classificação dos materiais visa estabelecer a identificação de forma
inequívoca de cada item de material da empresa, a codificação, o
cadastramento e a catalogação de todos os materiais e produtos da
empresa, para simplificar os controles, facilitar os procedimentos e dar
apoio às atividades de identificação, distribuição, gestão de estoques
e ao controle na cadeia logística e ou de suprimentos dos materiais e
produtos.
Identificação
Busca estabelecer a identidade do material e ou produto, através da
especificação de suas principais características. Principais
informações que identificam um material ou um produto, sem,
entretanto, a estas se limitar: descrição do material; quantidade,
medidas; voltagem, potência, tipo de material ou produto, normas
técnicas, referências comerciais, cor, aplicação do material e nome do
fabricante.
Codificação
Após identificado o material, realiza-se a codificação do mesmo, que
consiste em atribuir um código ao material ou produto que represente
os elementos identificadores do material e/ou produto e que simboliza
a identidade do mesmo. Sistema de codificação utilizado pela maioria
das empresas – sistema americano Federal Supply Classification. 
Cadastramento 
É a etapa que sucede à identificação e codificação e consiste em
registrar, em um banco de dados, a codificação dos materiais e dos
produtos pela qual o material passará a ser conhecido na empresa. O
cadastramento também inclui a unidade de controle, carga unitária,
fornecedores, código dos fornecedores, e outras informações julgadas
necessárias no cadastro do item. 
Catalogação
É a última fase do processo de classificação de materiais e consiste
em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos
itens identificados, codificados e cadastrados, de modo a facilitar a
sua consulta pelas diversas áreas da empresa e também pelos
clientes. Os principais objetivos da catalogação são: a) fazer com que
o usuário saiba, com certeza, o item que deseja requisitar e/ou utilizar;
b) facilitar ao setor de compras a obtenção correta dos materiais; c)
evitar catalogação de um mesmo material com códigos diferentes; d)
possibilitar a fácil localização dos materiais em estoque e as
conferências de inventário.
Código de Barras
O código de barras veio revolucionar e simplificar enormemente as
operações e surgiu como uma evolução no sistema de codificação em
decorrência do desenvolvimento da tecnologia que permitiu o
reconhecimento ótico de caracteres. Esses números de identificação
exclusivos podem ser representados por símbolos de código de barras.
Isso possibilita a captura de dados precisa e com baixo custo,
fornecendo, desse modo, as informações necessárias em todos os
pontos da cadeia de suprimento. 
O código de barras é constituído por uma série de linhas e de
espaços de larguras diferentes que permite identificar produtos através
de uma leitora ótica. Existem dois padrões reconhecidos oficialmente:
Universal Product Code (UPC), nos Estados Unidos e Canadá e o
European Article Numbering (EAN), nos países Europeus.
file:///C:/Users/paulo.bogado/Desktop/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUE_E_COMPRAS_901150/resources/Videoaula07_P01.mp4
O Brasil adotou o padrão de código de barras do sistema EAN e tem a
supervisão da EAN Brasil – Associação Brasileira de Automação
Comercial, criada pelo Decreto 90.095/84 e Portaria 143 do Ministério
da Indústria e Comércio.
Um dos conceitos principais do sistema EAN é o European Article
Numbering Uniform Code Council (UCC), para qualquer item (produto
ou serviço) para o qual haja uma necessidade de se recuperar
informações predefinidas e que possa ser custeado, pedido ou
faturado em qualquer ponto da cadeia de suprimento, pode ser
alocado um número de identificação exclusivo ─ o número global de
item comercial, ou Global Trade Item Number (GTIN). Um GTIN pode
ser construído usando quatro estruturas de numeração (explicadas
abaixo), dependendo da aplicação exata e da simbologia de código de
barras a serem usadas. No entanto, nos bancos de dados, todos os
GTIN são exclusivos e não ambíguos, quando justificados à direita em
um campo de 14 dígitos.
 
Itens Comerciais
file:///C:/Users/paulo.bogado/Desktop/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUE_E_COMPRAS_901150/resources/Videoaula07_P02.mp4
GTIN EAN.UCC - Global Trade Item Number ou Número Global de
Item Comercial, são quatro modalidades de numeração padronizadas
pela EAN e pelo UCC, cada uma delas com aplicação específica
conforme segue: 
Numeração EAN/UCC-13 ─ utiliza-se para produtos e materiais
que são comercializados no mercado, como por exemplo a
maioria dos produtos de prateleira dos supermercados.. Também é
aplicado em embalagens multi-packs, e algumas caixas que
constam no catálogo de vendas de um fornecedor. 
Numeração EAN/UCC ─ 14 ─ é uma estrutura de código que
migrou do EAN-13 que inclui mais um dígito que identifica a
quantidade de produtos em embalagens secundárias e/ou cargas
unitizadas, tais como, caixas; fardos e contenedores. Tipo de
codificação muito usada para controlar toda a movimentação da
carga, até o recebimento e estoque do varejo. Numeração
 EAN/UCC ─ 8 codificação muito pouco utilizada e aplica-se em
unidades de consumo muito pequenas. 
Numeração UCC ─ 128 - codificação utilizada para conter um
maior número de informações sobre os produtos, tais como data
de fabricação, data de validade, que são importantes no caso de
produtos peresíveis. 
O código EAN –13 é o mais usado e identifica o país de origem do
produto, a empresa e o produto por ela produzido. O último dígito serve
para o controle da composição total do código e é obtido através do
seguinte cálculo algoritmo:
Somatório das posições ímpares = 7 + 9 + 3 + 7 + 1 + 0 = 27
Somatório das posições pares = 8 + 8 + 5 + 4 + 0 + 1 = 26 x 3 = 78
Total do Algoritmo = 105
O valor do dígito de controle será igual ao valor que falta para
completar a próxima dezena obtida no total do algoritmo. No exemplo,
o número será 5 pois é o valor que falta para 110 (próxima dezena).
Vantagens e Benefícios Obtidos com a
Automação pelo Código de Barras
A grande vantagem do código de barras é sua rapidez de leitura, por
equipamentos denominados de scanner, pistolas laser ou canetas
ópticas. A leitura é efetuada instantaneamente colocando-se o facho
de laser do equipamento sobre o código de barras.
As aplicações do código de barras melhoraram sensivelmente a
produtividade de identificação, manuseio e despacho de produtos e
cargas. Listam-se a seguir as principais vantagens apresentadas pela
utilização do código de barras, segundo Gonçalves (2007, p.316-318).
Redução dos custos de atendimento, de logística e compras; 
redução do tempo de atendimento ao cliente; 
melhor comunicação com a clientela, emissão de cupons fiscais,
discriminando os produtos comprados, exibição clara e correta de
preços e condições; 
redução de erros de identificação de produtos; 
comunicação ágil e segura com fornecedores via transmissão de
dados; 
facilidade e rapidez no gerenciamento de estoques, tais como
giro de estoque por departamento, grupo ou família de produtos,
de compradores, de vendedores, etc.; 
segurança e rapidez no inventário de mercadorias e no controle
físico financeiro dos estoques. 
A tabela 7.1, a seguir, apresenta, através dos três primeiros dígitos
do código de barras EAN-13, o país de origem do produto.
Tabela 7.1 ─ Codificação EAN-UCC (Identificação dos países pelos 3
primeiros dígitos)
000 - 139 UCC (U.S.A. &
Canadá)
628 EAN Saudi Arabia
200 - 299 In-store numbers 629 EAN Emirates
300 - 379 GENCOD-EAN
France
640
-
649
EAN Finland
380 BCCI (Bulgaria) 690
-
695
Article Numbering Centre of
China - ANCC (China)
383 EAN Slovenija 700
-
709
EAN Norge (Norway)
385 EAN Croatia 729 Israeli Bar Code Association
– EAN Israel
387 EAN-BIH (Bosnia-
Herzegovina)
730
-
739
EAN Sweden
400 - 440 CCG (Germany) 740 EAN Guatemala
450 - 459
& 490 -
499
Distribution Code
Center - DCC
(Japan)
741 EANEl Salvador
460 - 469 UNISCAN - EAN
Russia (Russian
Federation)
742 EAN Honduras
470 EAN Kyrgyzstan 743 EAN Nicaragua
471 EAN Taiwan 744 EAN Costa Rica
474 EAN Eesti (Estonia) 745 EAN Panama
475 EAN Latvia 746 EAN Republica Dominicana
476 EAN Azerbaijan 750 AMECE (Mexico)
477 EAN Lithuania 759 EAN Venezuela
478 EAN Uzbekistan 760 EAN (Schweiz, Suisse,
-
769
Svizzera)
479 EAN Sri Lanka 770 IAC (Colombia)
480 PANC (Philippines) 773 EAN Uruguay
481 EAN Belarus 775 EAN Peru
482 EAN Ukraine 777 EAN Bolivia
484 EAN Moldova 779 EAN Argentina
485 EAN Armenia 780 EAN Chile
486 EAN Georgia 784 EAN Paraguay
487 EAN Kazakstan 786 ECOP (Ecuador)
489 HKANA (Hong Kong) 789
-
790
EAN Brasil 
500 - 509 e.centre (UK) 800
-
839
INDICOD (Italy) 
520 HELLCAN-EAN
HELLAS (Greece)
840
-
849
AECOC (Spain) 
528 EAN Lebanon 850 Camera de Comercio de la
Republica de Cuba (Cuba)
529 EAN Cyprus 858 EAN Slovakia
531 EAN-MAC (FYR
Macedonia)
859 EAN Czech
535 EAN Malta 860 EAN YU (Yugoslavia)
539 EAN Ireland 865 GS1 Mongolia
540 - 549 EAN
Belgium.Luxembourg
867 EAN DPR Korea (North
Korea)
560 CODIPOR (Portugal) 869 Union of Chambers of
Commerce of Turkey–
UCCE(Turkey)
569 EAN Iceland 870
-
879
EAN Nederland
(Netherlands)
570 - 579 EAN Danmark 880 EAN Korea (South Korea)
590 EAN Poland 884 GS1 Cambodia (Cambodia)
594 EAN Romania 885 EAN Thailand
599 EAN Hungary 888 SANC (Singapore)
600 - 601 EAN South Africa 890 EAN India
608 EAN Bahrain 893 EAN Vietnam
609 EAN Mauritius 899 EAN Indonesia
611 EAN Maroc
(Morocco)
900
-
919
EAN Austria
613 EAN Algeria 930
-
939
EAN Australia
616 EAN Kenya 940
-
949
EAN New Zealand
619 Tunicode (Tunisia) 955 EAN Malaysia
621 EAN Syria 958 EAN Macau
622 EAN Egypt 977 Serial publications (ISSN)
624 EAN Libya 978 Books & Paperbacks (ISBN)
625 EAN Jordan 979 Books & Paperbacks (ISBN)
& Printed Sheet Music
(ISMN)
626 EAN Iran 980 Refund receipts
627 EAN Kuwait 981
-
982
Common Currency Coupons
990
-
999
Coupons
Fonte: GS1 Brasil, 2009
Localização e Endereçamento de Materiais 
Um bom gerenciamento de armazenagem, além da codificação do
material, exige a identificação da localização ou endereçamento do
material no armazém. A figura 36 fornece a estrutura mais usual para
codificação do endereçamento do material no estoque.
O código de endereçamento, usualmente, é identificado por cinco
dígitos alfanuméricos e cada um deles com a seguinte representação: 
o 1º dígito identifica o armazém ou uma área dentro do armazém; 
o 2º dígito fornece a rua do armazém; 
o 3º dígito identifica o número da prateleira ou estante; 
o 4º dígito fornece o nível ou andar da posição vertical; 
o 5º e último dígito indica a posição horizontal dentro da posição
vertical. 
O objetivo de um sistema de localização de materiais deve estabelecer
meios necessários à rápida e perfeita localização dos materiais
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estocados.
Inventário de Materiais
Uma gestão de armazém deve conter um controle e guarda do
material, de tal forma que se obtenha o melhor índice de acuracidade
(relação entre a quantidade física do material e a quantidade
registrada). Como uma das funções da armazenagem é o registro de
todas as movimentações de entrada e saída dos materiais, é
recomendável que de tempos em tempos seja feita a realização de
inventários para verificar discrepâncias em valor e quantidades entre o
estoque físico e o estoque registrado contabilmente. Segundo Dias[i],
existem dois tipos de inventários: 
inventário geral – efetuado no último dia do ano, para o devido
levantamento e registro contábil dos valores dos estoques no
balanço patrimonial da empresa; 
inventário rotativo – realizado várias vezes ao ano, distribuindo a
contagem total dos itens ao longo do ano, promovendo, assim,
melhores condições de controle e análise das discrepâncias
encontradas e suas causas. Os inventários rotativos devem ser
programados por grupos de categorias de materiais, conforme as
políticas de cada empresa. Exemplos de grupos de materiais:
grupo 1 (materiais mais significativos e importantes, inventariados
de 4 a 6 vezes ao ano); grupo 2 (materiais de importância
intermediária, inventariados de 2 a 3 vezes ao ano); grupo 3
(materiais de baixo valor e alto giro, inventariados de 1 a 2 vezes
ao ano). 
O inventário rotativo é mais recomendável, pois um controle mais
frequente fará com que as não conformidades ou erros possam ser
detectados e corrigidos em menores prazos de tempo. Por outro lado,
deve-se analisar também a relação custo benefício do inventário
rotativo.
file:///F:/ADMINISTRACAO_DE_ESTOQUES_E_COMPRAS.doc#_edn1
Planejamento do Inventário 
A execução de inventário exige um planejamento e preparação prévia
para que seja bem realizado. Suas etapas, segundo . Dias(1993,
p.192) compõem 
organização das equipes de contagem e explicação sobre os
procedimentos, sequência, registros e metas de contagem; 
definição dos meios de registro da contagem – cartão de
inventário ou registro por scanner; 
estabelecimento de cronograma de trabalho por equipe das
atividades de inventário por hora, turno ou dia de trabalho. 
Hoje, com o auxílio da informática, o resultado de um inventário torna-
se muito facilitado pela rapidez com que o sistema informatizado o
 processa, na medida em que as quantidades inventariadas são
informadas no sistema e as compara com as que estão registradas. O
relatório de anormalidades encontradas emitido pelo sistema deve
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ser analisado item a item, para encontrar a(s) causa(s) das
discrepância(s) e buscar formas de eliminá-la(s).
 
DIAS, M.A.P. Administração de Materiais – Uma abordagem Logística.
4ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.
FRANSISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de Materiais e
Patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. 
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.

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