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Ponte estaiada Isidoro França Teresina - PI MÓDULO 3 – COMPONENTES DE CUSTOS 2 3 – COMPONENTES DE CUSTOS 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS 3.2 - COMPONENTES DOS CUSTOS DIRETOS DE CONSTRUÇÃO 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DE CONSTRUÇÃO 3.4 - PRODUÇÃO DAS EQUIPES 3.5 - CUSTO DO TRANSPORTE 3.6 - CUSTOS INDIRETOS 3.7 - CUSTOS UNITÁRIOS TOTAIS • Texto e Observações Este slide relaciona os tópicos que serão abordados no Módulo. 3 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações Custo é o preço pelo qual se obtém um bem ou um serviço. O custo somente ocorre quando existir “consumo” ou “aplicação”. O dinheiro gasto na compra de um equipamento/veículo não é um custo, mas um investimento. O desgaste deste equipamento/veículo, em função de seu uso, é um custo, porque existe o consumo, que é a deterioração do bem. Produção é a quantidade de serviço realizada num determinado período de tempo. 4 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações Custo Unitário é a relação direta entre o custo e a produção. Custo Custo Unitário = Produção Em serviços rodoviários o numerador desta expressão é o somatório dos custos diretos de utilização de máquinas, equipamentos e veículos, dos materiais consumidos e da mão-de-obra necessária à realização de um determinado serviço, acrescidos dos valores dos impostos governamentais incidentes e demais custos indiretos e do lucro daquele que é contratado para a realização do serviço. 5 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações (cont.) Custo Custo Unitário = Produção O denominador representa o número de unidades de serviço produzidas pela aplicação dos equipamentos, materiais e mão-de- obra na realização do serviço. O custo unitário de cada serviço é calculado na mesma unidade em que será medido o serviço. 6 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações (cont.) Para se definir o custo unitário de um determinado serviço deve ser conhecido detalhadamente o sistema de produção deste serviço, isto é, os tipos de equipamentos empregados, os materiais e a mão-de-obra necessários. O desconhecimento da tecnologia da produção pode provocar o aparecimento de impropriedades de vulto no cálculo dos custos unitários de construção. 7 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações Componentes de custos são todos os elementos de custos que incorrem na execução de uma obra , tais como: - Custos de materiais e equipamentos incorporados à obra - Custos de utilização de mão de obra e equipamentos - Custos de transporte s - Custos de serviços - Custos administrativos e financeiros - Taxas, licenças e impostos - Seguros e garantias - Outros custos 8 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações (cont.) Os componentes de custos são numerosos e variados em sua essência, necessitando de uma caracterização segundo sua finalidade e de uma estruturação lógica para sua melhor determinação. A formação do Preço de Venda ou Preço Total de uma obra, em geral, e das obras rodoviárias, em particular, apresenta, na sua origem, estrutura assemelhada à seguinte: 9 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS Componentes de custos • Texto e Observações (cont.) Estrutura de Custos Custo Direto dos Serviços Administração Local Mobilização e Desmobilização Canteiro e Acampamento Riscos e Contingências Despesas Financeiras Seguros e Garantias Contratuais Administração Central Lucro Operacional Impostos sobre o Faturamento PREÇO DE VENDA 10 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações De modo geral, um Sistema de custos constitui-se dos tópicos abaixo: - Fundamentos - Insumos referenciais - Composições de custos unitários (CCU) referenciais - Preços referenciais - Pesquisa de preços de mercado 11 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações (cont.) Sistema de custos - Exemplos: - SICRO 2 (DNIT) - SICRO 3 (DNIT) - SINAPI (IBGE/CEF) - SCO/RJ (Sistema de Custos de Obra/RJ) - PINI 12 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações (cont.) O Sistema SICRO (Sistema de Custos Rodoviários) do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) tem-se mostrado o mais adequado para obras de infraestrutura e o utilizado para obras públicas com recursos dos orçamentos da União por imposição da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). 13 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS • Custo • Produção • Custo Unitário • Componentes de custos • Sistema de custos • Texto e Observações (cont.) A Lei Nº 12.465/2011 (LDO/2012), de 12 de agosto de 2011, em seu artigo 25 dispõe: Art. 125. O custo global de obras e serviços de engenharia contratados e executados com recursos dos orçamentos da União será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - SICRO, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil (grifo nosso). 14 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS SICRO 2 ESTRUTURA DE CUSTOS: - Custos de equipamentos - Custos de mão de obra - Custos de materiais - Custos de transporte - Custos de serviços - Composição de custos unitários - Produção de equipe mecânica - Perdas de produção - LDI (BDI) 15 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS SICRO 2 CONCEITOS • O SICRO define os custos de referência para as atividades e serviços rodoviários por meio de um processo gradativo de composição de valores. Objetivos: - Servir como custos referenciais aos orçamentos para licitações de obras rodoviárias; - Servir de balizador dos preços apresentadospelos licitantes; - Servir de balizador de custos de obras delegadas aos estados e municípios para acautelar o DNIT de eventuais distorções nos preços licitados. 16 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS SICRO 2 CONCEITOS Particularidades: - Adotar o preço mínimo de insumos obtido pela pesquisa; - Os encargos sociais estão incluídos nos custos da mão de bra; - Só considera o custo do operador pra equipmentos em estado improdutivo; - O transporte de materias é considerado no custo dos serviços; - A parcela de carga, descarga e manobras do ciclo dos caminhões no transporte de materiais é considerada à parte nas composições de custos, como um item do conjunto de equipamentos que compõem a equipe do serviço. 17 3.1 - CONCEITOS BÁSICOS SICRO 2 HISTÓRICO 1946 – Implantação da Tabela de Preços 1963 – Tabela Geral de Preços 1972 – Lançamento do Manual de Composição de Custos Rodoviários 1980 – Atualização e Complementação Manual de Composição de Custos Rodoviários 1992 – Organização da Gerência de Custos Rodoviários – GEC e Lançamento do SICRO 1 1998 – Revisão do Manual de Composição de Custos Rodoviários e Lançamento do SICRO 2 2000 – Implantação do SICRO 2 2003 - Publicação do Manual de Custos Rodoviários 2004 – Em utilização o SICRO 2 18 3.2 - COMPONENTES DOS CUSTOS DIRETOS DE CONSTRUÇÃO CUSTOS DIRETOS • Texto e Observações Podemos considerar como custos diretos: - Custos de utilização de equipamentos - Custos de utilização de mão de obra - Custos de materiais - Custos de equipamentos incorporados à obra - Custos de transporte s - Custos de serviços 19 3.2 - COMPONENTES DOS CUSTOS DIRETOS DE CONSTRUÇÃO CUSTOS DIRETOS • Texto e Observações Podemos também considerar como custos diretos: - Custos de mobilização e desmobilização de equipamentos e mão de obra - Custos de Instalação do canteiro de obra - Custos de manutenção do canteiro de obra - Custos de administração da obra 20 3.2 - COMPONENTES DOS CUSTOS DIRETOS DE CONSTRUÇÃO • Equipamentos e Veículos • Materiais • Mão-de-Obra • Texto e Observações EQUIPAMENTOS Compreendem todos os equipamentos e veículos, dos mais diversos tipos e modelos, utilizados na construção de rodovias, tais como: - Tratores - Moto-Escavo Transportadores - Motoniveladoras - Carregadeiras - Escavadeiras - Rolos Compactadores - Conjuntos de Britagem - Centrais de Concreto - Usinas de Asfalto e de Solos - Distribuidores de Asfalto, de Concreto, de Agregados e Vibro- Acabadoras - Caminhões - Perfuratrizes e todos os demais equipamentos auxiliares necessários à execução dos serviços. 21 3.2 - COMPONENTES DOS CUSTOS DIRETOS DE CONSTRUÇÃO • Texto e observações (cont.) MATERIAIS Compreendem todos os tipos de insumos a serem comprados e utilizados na construção de rodovias, tais como: - Areia - Brita - Asfalto e Derivados - Aço - Madeira - Cimento - Explosivos e todos os demais materiais secundários necessários a realização dos serviços. MÃO-DE-OBRA Compreende todas as categorias de pessoal envolvidas na construção, tais como: - Engenheiros - Encarregados - Operadores de Equipamentos - Motoristas de Veículos - Topógrafos - Laboratoristas - Apontadores - Almoxarifes - Administradores e todos os demais tipos de pessoas de profissões auxiliares que são necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos. 22 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado A partir do conhecimento da tecnologia da produção de um determinado serviço, o engenheiro de custos deve relacionar todos os componentes a serem utilizados neste serviço. Estes elementos (equipamentos, materiais e mão-de-obra) deverão ser, então, objeto de uma pesquisa de preços de mercado. 23 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Na metodologia do SICRO a pesquisa de preços de mercado de equipamentos e veículos deve ser feita nas principais cidades da região onde se localiza a obra rodoviária e, para aqueles de maior preço unitário, nas principais praças comerciais do país e, inclusive, quando se justificar, no exterior. 24 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Neste item, devem ser verificados os preços de aquisição de equipamentos e veículos novos, nacionais e importados, computando-se sempre todos os custos adicionais referentes às comissões de venda, impostos, fretes, etc. Para os equipamentos e veículos de maior porte, utilizados nos serviços pesados, é importante conhecer o custo de aquisição também dos acessórios que possam ser incorporados ao modelo básico. 25 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais O custo dos materiais é o preço de aquisição, geralmente “posto na obra”, dos materais empregados. O preço, conforme a metodologia adotada, pode ser desagregado no custo de aquisição, impostos e no custo do transporte (frete). 26 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) O custo dos materiais pode ser obtido por meio de: - Cotações - Tabelas de custos - Sistemas de custo 27 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) Nas cotações, o preço é determinado junto aos fornecedores preferencialmente mais próximos à obra. Fornecedores lternativos podem ser consultados no caso de inexistência do material na região ou de grandes disparidades em relação ao preço médio do mercado. 28 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) Os pedidos de cotação devem ter claramente definidos: - Identificação do solicitante - Local da obra - Descrição pormenorizadado produto - Indicação de norma de qualidade quando houver - Quantidade a ser fornecida - Preço de venda - Informações sobre o frete - Prazos de entrega 29 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) Devem ser evitadas cotações realizadas por meio da Internet, que podem no entanto servir de referência para a valiação das cotações recebidas. No caso de cotações por telefone, o pesquisador, devidamente identificado, deve apresentar relatório com todas as informações já descritas. 30 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) Tabela de custos, geralmente de publicações especializadas, fornecem um referencial que pode ser adotado, dependendo da aceitação do cliente. 31 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) No uso de tabelas de custos, é importante conhecer a metodologia de pesquisa de preços utilizada: - Pesquisa por item individualmente - Pesquisa pos famílias de insumos - Preço médio, preço mínimo ou tratamento estatístico - Periodicidade da pesquisa - Utilização de índices para atualização dos preços 32 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) Os sistemas de custos, quase sempre ge4renciados por entidades, são baseados em metodologias consistentes e fornecem preços não só de custos de materiais como de serviços, mão de obra e equipamentos. 33 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) No uso de sistemas de custos, é importante conhecer a metodologia de pesquisas de preços utilizadas: - Método de pesquisa de preços de mercado - Tratamento estatísticos dos preços - Periodiciadde da pesquisa - Distorções impostas administrativamente 34 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado Observações gerais (cont.) Especial atenção deve ser dada à unidade de medida do material, que deve ser a mesma da utilizada na estimativa de custos. Caso a unidade de medida seja diferente, a transformação de unidades deve ser realizada, registrando-se os parâmetros adotados. 35 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado - Salário Observações gerais Os salários devem ser pesquisados em: - Referências oficiais - Convenções coletivas de trabalho - Pesquisas de mercado - Padrões salariais 36 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado - Salário Observações gerais (cont.) - Referências oficiais . Salários mínimos regionais/federal (leis) . CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Ministério do Trabalho) . Planos de Cargos e Salários do serviço público . Sistemas de custo (SINAPI, SICRO etc) 37 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado - Salário Observações gerais (cont.) - Convenções coletivas . São pactuadas entre sindicatos de trabalhadores e empregadores de cada setor . Não cobrem todas as classes de trabalhadores .Podem existir conflitos entre convenções de sindicatos assemelhados. Exemplo: sindicatos da construção civil x sindicatos da construção pesada . Nem sempre ostrabalhadores são contratados pelo piso salarial, especialmente em épocas de aquecimento da economia 38 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado - Salário Observações gerais (cont.) - Pesquisa de mercado . Pesquisa de jornais (Data Folha, O Globo etc) . Pesquisas de empresas de recursos humanos (Catho, Mananger etc) . Pesquisas de institutos econômicos (FGV, DIEESE, IBGE etc) 39 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações (cont.) Pesquisa de Preços de Mercado - Salário Observações gerais (cont.) - Padrões salariais . SICRO: Tabela de padrões salarias referenciadas ao salário mínimo 40 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado Veja em slides seguintes, 42 a 48, a metodologia do SICRO para pesquisa de preços de EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E MÃO DE OBRA. 41 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado - SICRO EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Na metodologia do SICRO a pesquisa de preços de mercado de equipamentos e veículos deve ser feita nas principais cidades da região onde se localiza a obra rodoviária e, para aqueles de maior preço unitário, nas principais praças comerciais do país e, inclusive, quando se justificar, no exterior. 42 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado - SICRO MATERIAIS A pesquisa deve ser feita nos centros comerciais próximos ao local da obra, e quando se justificar, para grandes quantidades de materiais e/ou para materiais menos usuais, nas principais praças de região onde se insere a obra rodoviária. Os materiais pétreos, areia e solos de jazida, devem ser pesquisados nas fontes de produção, tomando-se o cuidado de assinalar as distâncias das mesmas ao centro deaplicação na obra. 0 materiais asfálticos e cimentos devem ter seus preços pesquisados nas fábricas mais próximas, discriminando-se sempre a sua origem e a distância de transporte até a obra. 43 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • 3.3.2 - MATERIAIS • 3.3.3 - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Pesquisa de Preços de Mercado - SICRO MÃO-DE-OBRA A pesquisa deverá ser desenvolvida na região onde se localiza a obra. A mão-de-obra especializada deverá ser pesquisada no centro econômico próximo mais importante e, quando se justificar, deverá ser estendida aos grandes centros urbanos do país. Vide nos dois slides seguintes tabela de padrão salarial de mão de obra. 44 45 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 46 Vide nos dois slides seguintes modelos de planilhas utilizadas nas pesquisas de preços de mercado para equipamentos e materiais. 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS PADRÃO SALARIAL DA MÃO DE OBRA (CONT.) Pesquisa de Mercado - Materiais Local de Pesquisa Item Material Unidade Firma Fornecedora Endereço da Firma Local de Pesquisa Preços sem taxas Valores das taxas Preços com taxas OBRA: PESQUISA DE MERCADO - MATERIAIS DATA: 47 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Pesquisa de Mercado - Equipamentos Local de Pesquisa Item Equipamento HP Vida Útil Marca Firma Fornecedora Endereço da Firma Local de Pesquisa Preços sem taxas Valores das taxas Preços com taxas OBRA: PESQUISA DE MERCADO - EQUIPAMENTOS DATA: 48 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo de Utilização de Equipamentos • Texto e Observações A maneira habitual de se computar o custo dos equipamentos é por hora de utilização, pois permite a apropriação do tempo em que a máquina é usada nos diversos serviços específicos dentro de uma só obra, facilitando a distribuição correta dos custos entre eles. É evidente que para se atigir esse objetivo será necessário conhecer as diferentes despesas que incidem na propriedade e operação de um equipamento ou veículo, determinando o seu custo horário provável de utilização. 49 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Estimativa do Custo Horário de um Equipamento • Texto e Observações A determinação do custo horário de um equipamento é tarefa bastante difícil, em função de: . Variedade dos equipamentos e de suas características próprias . Condições específicas de uso da máquina (topografia, tipo de solo, características especiais dos serviços etc) . Determinação prévia dos custos por estimativa: dependem da correção dos parâmetros adotados e da experiência pessoal do orçamentista . Diversas formas de identificar e estimar os custos parciais: números divergentes para o custo final de utilização de um equipamento 50 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Estimativa do Custo Horário de um Equipamento • Texto e Observações (cont.) Implantação de um sistema de apropriação dos custos reais obtidos no uso da máquina: . Determinação de dados práticos . Correção de falhas dos parâmetros disponíveis adotados previamente Recorrer aos manuais técnicos dos fabricantes ou publicações especilizadas Os custos que normalmente ocorrem são classificados em três grupos: . Propriedade . Manutenção . Operação 51 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo de Utilização de Equipamentos • Texto e Observações (cont.) Definições: . Valor de aquisição: constituído pela soma de todas as despesas concernentes à aquisição da máquina . Valor residual: é o valor de revenda da máquina ao final de sua vida útil . Vida útil provável: é o tempo necessário para o retorno do capital investido . Depreciação: é a diminuição do valor do equipamento decorrente do desgaste pelo uso, ação do tempo e obsolescência normal 52 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo de Utilização de Equipamentos • Texto e Observações (cont.) Métodos empregados no cálculo da depreciação: . Função linear . Soma dos dígitos . Exponencial . Fundo de amortização (“sinking fund”) Prof. Antonio Lages 53 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos e Veículos • Texto e Observações Nos slides seguintes, de n.ºs 55 a 126, são descritos os critérios adotados e os parâmetros utilizados e demonstrados os cálculos da metodologia utilizada pelo SICRO 2 para a apropriação dos custos horários de utilização dos equipamentos e veículos e de materiais. 54 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos • Custos de Propriedade - Depreciação - Juros - Seguros e Impostos • Manutenção • Operação - Material - Mão-de-obra • Texto e Observações A unidade de tempo em que se mede o custo de utilização de equipamentos e veículos empregados nas obras rodoviárias é a hora. No cálculo do custo horário de utilização dos equipamentos/veículos são considerados três itens distintos: - Custos de Propriedade (Depreciação, Juros e Seguros e Impostos) - Manutenção - Operação: material e mão de obra 55 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO • Texto e Observações Conceitos básicos: Entende-se como depreciação a perda ou decréscimo do valor de um bem ou equipamento, ao longo do tempo, em decorrência de: - Desgaste pela ação do tempo e das intempéries; - Desgaste pelo seu próprio uso; - Tornar-se obsoleto em função de avanços tecnológicos. Em nível nível contábil, a depreciação é uma estimativa de perda de valor anual sofrida pelo equipamento, registrada nos livros contábeis legais da empresa. - Juro é a remuneração do capital investido na compra do equipamento. 56 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO • Texto e Observações (cont.) Critério de Depreciação (Método de Cálculo): Para prover recursos para a substituição do bem depreciado, a empresa proprietária do equipamento/veículo deverá constituir um fundo de reserva para a sua reposição. O método da “linha reta” é o adotado como critério da depreciação,cujos procedimentos de cálculo são muito simples, visto que o valor horário da depreciação é dado pela fórmula linear: Dh = Vo – R , em que n x HTA Dh = depreciação horária Vo = Valor de aquisição R = Valor residual n = Vida útil em anos HTA= Quantidade de horas trabalhadas por ano 57 58 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO • Texto e Observações (cont.) Período de Vida Útil do Equipamento O conceito de vida útil de um equipamento é eminentemente econômico. Para ilustrá-lo, construiu-se o gráfico a seguir, que representou a evolução dos seus principais componentes de custo ao longo de certo período. 59 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO • Texto e Observações (cont.) Período de Vida Útil do Equipamento De acordo com o gráfico apresentado abaixo, pode-se ver que os valores de depreciação vão diminuindo com o número de anos em que o equipamento é utilizado, enquanto o custo dos reparos para mantê-lo em condições de utilização, vai aumentando com o passar dos anos (na metodologia do SICRO 2, para evitar que o equipamento tenha custo horário variável ao longo de sua vida útil, tanto a depreciação como a manutenção são computadas em parcelas iguais, mas a realidade seria melhor representada por um comportamento como mostrado na figura do slide seguinte). 60 61 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS CUSTOS DE DEPRECIAÇÃO E CUSTO DE REPAROS x TEMPO 62 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS . Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO 63 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Tabela - Vida Útil dos Equipamentos (cont.) . Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO • Texto e Observações (cont.) Período de Vida Útil do Equipamento (cont.) O conceito de vida útil é ligado à vida econômica do equipamento, isto é, o período de tempo decorrido entre a data da aquisição e a data em que as despesas decorrentes de seu uso sejam equilibradas pelo rendimento econômico de seu trabalho. 64 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - DEPRECIAÇÃO • Texto e Observações (cont.) Período de Vida Útil do Equipamento (cont.) Geralmente, são consideradas condições normais de operação dos equipamentos, uma vez que estes já são fabricados para serem usados nestes serviços. É muito mais difícil para o engenheiro rodoviário definir critérios de avaliação de condições diferentes de serviço para os equipamentos e a sua aplicação deverá ser feita somente em casos excepcionais; estes casos, que refletirão alterações significativas na vida útil do equipamento, deverão ser bem justificados. 65 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custos de Propriedade - JUROS • Texto e Observações Dentre os diferentes itens tradicionais que compõem a estrutura de custos de construção encontram se os juros sobre o capital imobilizado para o desenvolvimento da atividade. Eles representam o custo, incorrido pelo empresário, pelo fato de aplicar, num negócio específico, seu capital próprio ou o capital captado de terceiros. 66 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custos de Propriedade - JUROS • Texto e Observações (cont.) A taxa de juros assinalada deveria incidir sobre o valor médio do investimento em equipamento, durante sua vida útil, que é fornecido pela expressão: Im = [(n+1) x Vo]/2n; obtendo-se o valor horário dos juros pela fórmula: Im x i Jh = , em que todos os símbolos já foram identificados. HTA 67 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - IMPOSTOS E SEGUROS • Texto e Observações Para complementar os custos de propriedade, resta considerar os custos oriundos de Impostos e Seguros. Regra geral, devido ao alto custo envolvido, os grandes frotistas de equipamentos não fazem seguro de todos seus equipamentos em companhias seguradoras, a não ser em casos especiais. 68 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - IMPOSTOS E SEGUROS • Texto e Observações (cont.) Eles próprios bancam os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de maior porte são raros. Já com relação aos veículos o procedimento é distinto. A porcentagem dos que são segurados tende a crescer, mas é muito variável de empresa para empresa. Este Manual considera, a título de Seguros e Impostos, somente o IPVA e o Seguro Obrigatório necessário para a regularização do veículo. 69 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - IMPOSTOS E SEGUROS • Texto e Observações (cont.) O IPVA, (Imposto de Propriedade de Veículos Auto Motores), imposto estadual relativo a licenciamento de veículos, varia com a idade do mesmo, segundo regras próprias para cada Estado, além do SEGURO OBRIGATÓRIO, ligado a ele, seriam os únicos valores a ser considerados nessa rubrica, totalizando incidência total de 2,5% sobre o investimento médio em veículos. Seu valor é calculado pela aplicação da seguinte fórmula: 70 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custos de Propriedade - IMPOSTOS E SEGUROS • Texto e Observações (cont.) (n + 1)Vo x 0,025 IS = , onde: 2n x HTA IS = custo horário relativo a Impostos e Seguros (somente para os veículos) Vo = valor de aquisição do veículo HTA = quantidade de horas de trabalho por ano n = vida útil em anos 0,025 = taxa média sugerida. Obs.: O caminhão fora de estrada não é considerado veículo normal para emplacamento, e, portanto, não está sujeito ao IPVA. 71 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - MANUTENÇÃO • Texto e Observações Conceitos Básicos: Manutenção é o trabalho necessário para manter o equipamento funcionando nas mesmas condições de eficiência para as quais foi projetado e construído. Considerando-se que todo equipamento precisa ter uma manutenção adequada, desde a primeira hora de sua utilização até o fim de sua vida útil, é necessário provisionar o seu custo neste período. 72 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - MANUTENÇÃO • Texto e Observações (cont.) ConceitosBásicos (cont.): Sob este título estão incluídos todos os custos de manutenção preventiva e corretiva, decorrentes do uso do equipamento, tais como: - Reparos de pequena ou grande monta, incluindo materiais, peças e acessórios de reposição, gastos de oficina e mão-de-obra necessários; - Reapertos, regulagens, limpeza, pintura e lavagem; - Substituição de peças de desgaste efetivo durante a operação (câmaras de ar, pneus, lâminas, esteiras, rodas motrizes, correias, etc). 73 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - MANUTENÇÃO • Texto e Observações (cont.) Avaliar estes custos com precisão é uma tarefa muito difícil e de conclusão duvidosa, pois cada equipamento trabalha sob condições diferentes e nunca ideais. Para simplificar a quantificação dos gastos totais com a manutenção, adota-se um coeficiente de proporcionalidade (K), variável para cada equipamento e considerado na faixa de 50 a 100% do investimento (custo de aquisição do bem) 74 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - MANUTENÇÃO • Texto e Observações (cont.) Assim, o custo horário de manutenção poderá ser obtido através da expressão: Vo x K Mh = n x HTA onde: Mh = Custo horário de manutenção Vo = Valor de aquisição n = Vida útil, em anos HTA = Quantidade de horas de trabalho por ano K = Coeficiente de manutenção 75 • MANUTENÇÃO (cont.) A tabela adiante apresentada mostra os novos valores de K adotados pelo SICRO2: 76 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • MANUTENÇÃO (cont.) A tabela adiante apresentada mostra os novos valores de K adotados pelo SICRO2: 77 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • MANUTENÇÃO (cont.) A tabela adiante apresentada mostra os novos valores de K adotados pelo SICRO2: 78 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO - MATERIAL - MÃO-DE-OBRA • Texto e Observações Neste item são considerados os custos com os materiais e com a mão- de-obra necessários à operação dos equipamentos/veículos. Materiais considerados: - Combustíveis - Óleo lubrificante de cárter - Graxas - Óleo lubrificante para o sistema hidráulico, transmissão e comandos finais - Filtros para combustíveis e lubrificantes. 79 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont.) a) Combustível Os fabricantes fornecem índices de consumo horário de combustível para três condições de carga do motor: baixo, médio e alto. No quadro a seguir, mostram - se os valores estimados pelos fabricantes, para os tipos de equipamentos selecionados. Em trabalho feito por firma de consultoria para o DNIT, foram realizados levantamentos de consumos de materiais, com base nos manuais de operação e de serviço de alguns equipamentos usados correntemente nos serviços rodoviários. 80 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 81 - OPERAÇÃO - MATERIAL 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 82 - OPERAÇÃO - MATERIAL 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont) a) Combustível (cont.) Os consumos horários de combustível por kw são muito variáveis; seus valores médios são considerados apenas estimativa dos fabricantes. Entretanto, quando se verifica o quadro acima, nota-se que os consumos previstos variam, também, conforme o tipo de equipamento. 83 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont) a) Combustível (cont.) Isso porque, o trabalho que realiza em cada hora poderá exigir maior tempo de aceleração próxima do máximo, ou isto não ser possível devido a constante manobras, com diminuição sensível da aceleração, inversão de marcha ou deslocamento sem carga, etc. Os fabricantes fornecem um guia para explicar variações do fator de carga do motor, de cada um dos tipos de equipamento acima, em função dos serviços que realizam: 84 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 85 - OPERAÇÃO . MATERIAL a) Combustível (cont.) 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont) a) Combustível (cont.) Com base em pesquisas em Manuais de Fabricantes e Revistas Técnicas especializadas, o SICRO2 adotou as seguintes taxas de consumo específico de combustíveis, valores esses que incluem as despesas com lubrificantes e filtros: 86 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont) a) Combustível (cont.) Para os equipamentos a gasolina, elétricos ou a álcool, as taxas de consumo adotadas são as seguintes: 87 Assim, optou-se em considerar para os equipamentos, somente um consumo médio de combustível, função da potência do motor. 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações b) Filtros e Lubrificantes Esta parcela representa, na maioria dos casos, de 1 a 3% do custo horário total do equipamento. A determinação de seu valor pode ser referida, com precisão razoável, ao consumo horário do combustível. É como faz o SICRO2, que adota as seguintes simplificações, para considerar os custos de lubrificantes e filtros: • preço médio único para todos os óleos lubrificantes utilizados; • preço do óleo lubrificante médio igual a 6 vezes o do óleo diesel ou 5 vezes o da gasolina; • preço unitário da graxa igual ao dobro do óleo lubrificante; • despesa horária com filtros corresponde a 50% da despesa com óleo lubrificante. 88 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont.) b) Filtros e Lubrificantes (cont.) Apresenta-se, a seguir, exemplo teórico do procedimento metodológico utilizado para estimativa dos custos de lubrificantes e filtros em função do custo do combustível.Sejam os seguintes consumos médios: - óleo diesel 0,15 l/HP - óleos lubrificantes 0,002 l/HP - graxa 0,001 kg/HP - gasolina 0,225 l/HP 89 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont.) b) Filtros e Lubrificantes (cont.) Considerando o preço do combustível como referência, encontramos os seguintes parâmetros: - óleo diesel = 0,15 - óleos lubrificantes 0,002 l x 6= 0,0126 - graxa 0,001 x 6 x 2= 0,012 - filtros 0,002 x 6 x 0,5 = 0,006 - total 0,180 l/HP , logo - Mt = 0,18 x HP x Custo de 1 litro do óleo diesel 90 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MATERIAL • Texto e Observações (cont.) b) Filtros e Lubrificantes (cont.) Considerando o preço do combustível como referência, encontramos os seguintes parâmetros: - gasolina ............................................... 0,225 - óleos lubrificantes .............. 0,002 l x 5= 0,010 - graxa ..............................0,001 x 5 x 2= 0,010 - total ........................................................ 0,245 l/HP - Mt = 0,245 . HP . Custo de 1 litro de gasolina O SICRO 2 adota, assim, para os motores a óleo diesel, acréscimo de 20% sobre o custo de combustível, para incluir as despesas de óleos lubrificantes e filtros, e para motores a gasolina, acréscimo de 10%. 91 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MÃO-DE-OBRA DE OPERAÇÃO • Texto e Observações A mão-de-obra de operação, constituída por motoristas e operadores de equipamentos, foi classificada em diversas categorias, de acordo com a complexidade dos equipamentos em que atua e com as diferentes escalas salariais praticadas no mercado de trabalho, conforme Quadros a seguir: 92 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Motorista de veículos leves • Automóvel até 100 HP • Veículo caminhonete • Motorista de caminhão • Caminhão basculante • Caminhão basculante para rocha • Caminhão carroceria • Caminhão distribuidor de asfalto • Caminhão equipado com guindaste • Caminhão pipa • Caminhão tanque • Motorista de veículos especiais • Caminhão betoneira • Caminhão com vassoura aspiradora • Cavalo mecânico com reboque • Operador Máquinas Leves 1 • Jateadora de areia • Régua vibratória de concreto • Martelete • Moto serra • Placa vibratória • Seladora de junta • Roçadeira manual • Serra de disco • Serra de junta de concreto • Soquete vibratório • Texturizadora e lançadora de concreto • Vibrador de imersão 93 Categorias Profissionais da Mão-de-Obra de Operação 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Operador de Máquina Leve 2 • Bate estaca • Betoneira • Bomba de concreto • Compactador • Compressor • Grupo gerador • Micro trator com roçadeira • Perfuratriz de esteira • Transformador de solda • Trator de pneus • Trator de pneus com roçadeira • Tripé de sonda • Operador de Máquina Pesada • Carregadeira de pneus • Chata com rebocador • Distribuidor de agregado • Draga de sucção • Hidrosemeadora • Motoscraper • Retroescavadeira de pneus • Trator de esteira 94 Categorias Profissionais da Mão-de-Obra de Operação 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Operador de Máquinas Especiais • Acabadora de concreto • Central de concreto • Conjunto de britagem • Demarcadora de faixa • Distribuidora de concreto • Equipamento p/lama asfáltica • Escavadeira de esteiras • Espalhadora de concreto • Extrusora • Fresadora de pavimento • Guindaste sobre pneus • Motoniveladora • Usina de asfalto • Usina de reciclagem • Usina misturadora de solos • Vibro-acabadora • Aplicadora material termoplástico por extrusão • Distribuidor lama asfáltica ruptura controlada em cavalo mecânico • No custo horário da mão-de-obra de operação devem ser incluídos o salário horário dos motoristas e operadores, os encargos sociais e o adicional à mão de obra, conforme descrito adiante. • A determinação precisa do valor dos encargos sociais é matéria controversa, muitas vezes apresentada de forma parcial para atender interesses, e varia de acordo com a atividade econômica da empresa. 95 Categorias Profissionais da Mão-de-Obra de Operação 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MÃO-DE-OBRA DE OPERAÇÃO • Texto e Observações (cont.) A coleta dos custos da mão-de-obra será feita, em todos os estados, através de: • pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de Trabalho, celebradas entre os Sindicatos dos Trabalhadores e Patronais, da Construção Pesada e, na ausência deste, no da Construção Civil • pesquisa dos valores médios praticados, obtidos junto aos Sindicatos regionais ou em outras fontes 96 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MÃO-DE-OBRA DE OPERAÇÃO • Texto e Observações (cont.) SALÁRIO Os custos referentes a mão-de-obra receberão o seguinte tratamento para serem inseridos nos custos dos serviços: • Para as categorias de servente e operário qualificados, que têm o piso básico determinado nas convenções coletivas de trabalho serão adotados, para a região, o maior valor encontrado nos diversos estados que o compõem. • Para as demais categorias serão calculados pela fórmula: salário mínimo salário horário = padrão salarial x 220 97 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MÃO-DE-OBRA DE OPERAÇÃO SALÁRIO (cont.) • Texto e Observações (cont.) A seguir relacionam-se os padrões salariais das categorias para as diversas regiões que compõem o SICRO2: Vide item 3.3 - Pesquisa de Preços de Mercado (slides 45 e 46) 98 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MÃO-DE-OBRA DE OPERAÇÃO SALÁRIO (cont.) • Texto e Observações (cont.) ENCARGOS SOCIAISSobre os salários incidem encargos sociais de acordo com a legislação vigente e a prática usual da administração de pessoal, conforme indicado abaixo: 99 TAXAS DE ENCARGOS SOBRE A MÃO-DE-OBRA Tipo de Contrato: Contratação Direta de Serviço Regime de trabalho: horista /horas normais de trabalho Percentual: 126,30% 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos - OPERAÇÃO . MÃO-DE-OBRA DE OPERAÇÃO ENCARGOS SOCIAIS (cont.) • Texto e Observações (cont.) Os encargos são determinados e regulamentados por lei, entretanto, os que se referem aos direitos dos empregados, têm incidência variável de acordo com a freqüência com que são exercidos . Nos itens seguintes são detalhados, em resumo, os quatros grupos que compõem os encargos sociais: 100 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 101 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos - TEMPO OPERATIVO E TEMPO IMPRODUTIVO • Texto e Observações Os conceitos e o modelo matemático adotados no cálculo dos preços unitários consideram dois períodos de tempo diferentes na atuação dos equipamentos: a hora operativa e a hora improdutiva. Durante a hora operativa, o equipamento está operando normalmente, sujeito às restrições que são levadas em conta quando se aplica o fator eficiência. Na hora improdutiva, o equipamento está parado, com o motor desligado, aguardando que o equipamento que comanda a equipe permita-lhe operar. 102 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos - TEMPO OPERATIVO E TEMPO IMPRODUTIVO • Texto e Observações (cont) Em conseqüência desses conceitos, o custo horário operativo é calculado somando-se os custos horários de depreciação, operação, manutenção e mão-de-obra. O custo horário improdutivo é igual ao custo horário da mão-de-obra. Não se consideram os outros custos, pois se admite que estes ocorram somente ao longo da vida útil, expressa em horas operativas. 103 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos (RESUMO): a) Custos de Propriedade Vo – R - Depreciação - Dh = n x HTA - Juros - Jh = Im x i HTA (n + 1)Vo x 0,025 - Seguros e Impostos - IS = 2n x HTA Vo x K b) Manutenção - Mh = n x HTA c) Operação - Material - Mt = 0,18 x HP x custo de 1 l de óleo diesel Mt = 0,245 x HP x custo de 1 l de gasolina - Mão-de-obra - MO = padrão salarial x salário mínimo +ESO 220 OBS.: ESO = Encargos Sociais sobre a Mão-de-Obra 104 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos Os custos horários Operativo e Improdutivo dos equipamentos são então assim calculados: Custo Horário Operativo = CHO = Dh + Jh + IS + Mh + Mt + MO Custo Horário Improdutivo = CHI = MO 105 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO) Calcular os Custos Horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina, considerando os seguintes dados: - Valor de aquisição (Vo): R$ 1.874.937,00 - Potência: 310 HP (consultar ficha técnica) - Combustível: diesel - Condição de trabalho: média - Taxa de juros (i): 10% - Salário mínimo (SM): R$ 545,00 - Encargos sociais (ESO): 126,30% 106 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO)(cont.) Calcular os custos horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina (cont.) RESOLUÇÃO 1 - Depreciação - Dh = Vo – R = 1.874.937,00 = 104,16 n x HTA 9 x 2.000 Vo = R$ 1.874.937,00 R = 0,00 n = 9 anos (vide tabela – slide 62) HTA = 2.000h/ano (vide tabela – slide 62) 107 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO)(cont.) Calcular os custos horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina (cont.) RESOLUÇÃO (cont.) 2 - Juros - Jh = Im x I = 1.041.631,66 x 0,10 = 52,08 HTA 2.000 Im=[(n+1)Vo]/2n=[(9+1) x 1.874.937,00]/2 x 9 = 1.041.631,66 Vo = R$ 1.874.937,00 n = 9 anos (vide tabela – slide 62) HTA = 2.000h/ano (vide tabela – slide 62) i = Taxa de juros 108 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO)(cont.) Calcular os custos horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina (cont.) RESOLUÇÃO (cont.) 3 – Manutenção - Mh = Vo x K = 1.874.937,00 x 1,0 = 104,63 n x HTA 9 x 2.000 Vo = R$ 1.874.937,00 n = 9 anos (vide tabela – slide 62) HTA = 2.000h/ano (vide tabela – slide 62) K = Coeficiente de reparo = 1,0 (vide tabela – slide 78) 109 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO)(cont.) Calcular os custos horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina (cont.) RESOLUÇÃO (cont.) 4 – Material - Mt = 0,18 x HP x Custo de 1 litro de diesel Mt = 0,18 x 310 x 1,98 = 110,48 P = Potência = 310HP Custo de 1 litro de diesel = R$ 1,98 110 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS• Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO)(cont.) Calcular os custos horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina (cont.) RESOLUÇÃO (cont.) 5 – Mão de obra – MO = SM x R + ESO 220 MO = 622,00 x 3,5 (1,0 + 1,263) = 22,39 220 R = Padrão salarial = 3,5 (vide tabela – slide 45) SM = Salário mínimo = R$ 622,00 ESO = Encargos sociais sobre mão de obra = 126,3% (vide slide 101) 111 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.1 - EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos (EXEMPLO)(cont.) Calcular os custos horários Operativo e Improdutivo de Trator de Esteiras Caterpillar D8T - com lâmina (cont.) RESOLUÇÃO (cont.) CHO = Dh + Jh + Mh + Mt + MO = = 104,16 + 52,08 + 104,63 + 110,48 + 22,39 = 388,16 CHI = MO = 22,39 CHO = Custo Horário Operativo CHI = Custo Horário Improdutivo 112 RESPOSTA: CHO = R$ 393,74 CHI = R$ 22,39 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS ESTUDO DE CASO Uma empresa que sempre faz obras de saneamento básico está hesitante entre comprar uma escavadeira ou alugá-la de empresas de locação. Há prós e contras para ambas as opções, mas a decisão gerencial precisa estar respaldada em critérios técnicos. A maneira de resolver o impasse é verificar o custo horário do equipamento próprio e compará-lo com o custo de locação de mercado. A decisão deve ser tomada da seguinte maneira: calcular o número de horas de utilização anual para que o custo horário do equipamento próprio equivalha ao custo horário de locação. Se o equipamento trabalhar por ano mais do que essa quantidade, vale a pena comprá-lo; se a tendência for trabalhar menos horas por ano, a locação é mais aconselhável. 11 3 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS ESTUDO DE CASO (cont.) 11 4 EQUIPAMENTO PRÓPRIO Preço: R$ 500.000,00 Valor residual: 10% Vida útil: 5 anos Taxa de juros: 12% ao ano EQUIPAMENTO ALUGADO Custo de locação: R$ 80,00/h OBS.: construtora arca com as despesas de operação e manutenção Os custos de operação e manutenção não precisam ser computados porque são iguais nos dois casos. Depreciação: Dh = Vo – Vr = 0,90 . Vo = 0,90 . 500.000/5.a n x a n x a Juros: Jh = i x [(Vo – Vr) (n+1) + Vr] = 0,12 x [(450.000 x 0,6 + 50.000] = 38.400 a x 2n a a Comparando comprar com alugar: 128.400/a = 80 a = 1.605 horas Os dados tabulados são: CONCLUSÃO: Se a empresa conseguir empregar a escavadeira mais de 1.605 horas por ano, é preferível comprar o equipamento. Caso contrário, a locação sai mais em conta. 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos - PLANILHA DE CUSTO HORÁRIO • Texto e Observações Com a finalidade de se resumir em uma única folha todos os elementos descritivos dos equipamentos/veículos envolvidos e os custos incidentes na utilização dos mesmos, foi padronizada uma planilha de custo horário de utilização de equipamentos, anexa adiante. 115 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos - PLANILHA DE CUSTO HORÁRIO • Texto e Observações (cont.) Finalmente, para o cálculo do custo horário de utilização dos equipamentos deverão ser consultadas as FICHAS TÉCNICAS dos mesmos no Manual de Custos Rodoviários do DNIT. No slide seguinte, apresenta-se modelo de Planilha de Custo Horário de Utilização de Equipamentos. 116 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 117 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos - PLANILHA DE CUSTO HORÁRIO • Texto e Observações (cont.) A planilha de custo horário é formada por 15 colunas, contendo os itens a seguir discriminados: Coluna 1 - Código do equipamento Coluna 2 - Discriminação do equipamento Coluna 3 - A potência, em HP, do motor do mesmo Coluna 4 - A vida útil, em anos Coluna 5 - O número médio de horas trabalhadas, por ano Coluna 6 - O valor de aquisição Coluna 7 - O valor horário de Depreciação Coluna 8 – O valor horário dos Juros Coluna 9 – O valor horário dos Impostos e Seguros Coluna 10 - O valor horário de Manutenção 118 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • Custo Horário de Utilização de Equipamentos - PLANILHA DE CUSTO HORÁRIO • Texto e Observações (cont.) Coluna 11 - O valor horário do custo do material de operação Coluna 12 - O valor horário do custo da mão-de-obra de operação Coluna 13 - O custo horário improdutivo, que é a soma dos custos de depreciação, juros e seguros e impostos(Colunas 7, 8 e 9) mais os custos mão-de-obra de operação (Coluna 12). Coluna 14 - O custo horário produtivo, que é a soma de todos os custos decorrentes da utilização do equipamento (soma das colunas 7, 8, 9, 10, 11 e 12) Coluna 15 - Reservada para as observações que se fizerem necessárias, tais como condições de serviço, valores residuais e quaisquer outras 119 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.2 - MATERIAIS • Texto e Observações Ao contrário dos demais insumos - mão-de-obra e equipamentos - que requerem uma série de cálculos preliminares, a fim de que seus valores de mercado possam ser utilizados no cômputo dos custos de obras e serviços, os preços de aquisição dos materiais levantados pelo sistema de coleta são empregados diretamente nas composições de custo, desde que satisfaçam às seguintes condições: 120 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.2 – MATERIAIS • Texto e Observações (cont.) • se refiram a preços para condições de pagamento à vista; • contenham toda a carga tributária que sobre eles incide; • expressem o preço relativo à mesma unidade de medida em que é empregado na composição de custo. (O sistema de coleta de preço dispõe de recursos para transformar preços referentes a unidades de acondicionamento comercial para unidades técnicas, quando necessário). 121 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.2 – MATERIAIS • Texto e Observações (cont.) 3.3.2.1 PREÇOS LOCAIS E PREÇOS REGIONAIS Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletadas informações de preço para cada material, em pelo menos três estabelecimentos. São considerados como informantes os estabelecimentos comerciais credenciados, preferencialmente atuando no comércio atacadista, que comercializem regularmente os materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local. Para os estados onde não seja possível a pesquisa de umitem, será considerado o preço unitário estimado para a região. 122 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.2 – MATERIAIS • Texto e Observações (cont.) 3.3.2.1 MATERIAIS BETUMINOSOS Para a aquisição de materiais betuminosos deve-se utilizar os preços praticados pelas distribuidoras de produtos asfálticos no país, disponíveis no sítio da ANP (www.anp.gov.br). 123 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS 124 •3.3.2 – MATERIAIS •Texto e Observações (cont.) 3.3.2.1 MATERIAIS BETUMINOSOS (cont.) 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.2 – MATERIAIS • Texto e Observações (cont.) 3.3.2.1 MATERIAIS BETUMINOSOS (cont.) Aos preços pesquisados deve-se incluir o ICMS e serão considerados no orçamento das obras com um LDI de 15%, de acordo com a PORTARIA Nº 709, DE 1o DE JULHO DE 2008 (Vide NORMATIVO DO DNIT). Preço de aquisição de material betuminoso = Preço ANP x1,15 1 – %ICMS/100 Os custos dos materiais betuminosos ou asfálticos são apropriados separadamente nos orçamentos de obras rodoviárias. 125 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.2 – MATERIAIS • Texto e Observações (cont.) 3.3.2.2 CUSTO DOS MATERIAIS POSTOS NA OBRA Os preços dos materiais, levantados pelo sistema de coleta, não incluem fretes para seu transporte até o local da obra, uma vez que aqueles se destinam à inclusão nas tabelas do SICRO2 para uso genérico e não para o caso de qualquer obra em particular. O engenheiro de custos, ao elaborar um orçamento específico, deverá utilizar composições de transporte comercial, para levar em conta o custo desse deslocamento. (vide Custos de Transporte – Item 3.5) 126 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Salário • Texto e Observações A pesquisa de preços de mercado de salário será feita de acordo com o exposto nos slides 36 a 41. 127 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Encargos sociais e trabalhistas • Texto e Observações - Encargos sociais . Taxas e contribuições pagas pelo empregador para financiamento das políticas pública que beneficiem de forma indireta o trabalhador. - Encargos trabalhistas . Valores pagos diretamente ao empregado mensalmente ou ao final de seu contrato de trabalho, que incluem também benefícios não expressos em valores. 128 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Encargos complementares • Texto e Observações - Encargos complementares .Benefícios oferecidos ao trabalhador que não são considerados como salário (EPI, educação, transporte, auxílio alimentação, cesta básica, assistência médica, hospitalar e odontológica, seguros de vida e de acidentes pessoais, previdência privada, participação nos lucros). 129 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Encargos adicionais • Texto e Observações - Encargos adicionais . Existe ainda encargos adicionais, previstos em lei, que não são contemplados no cáculo dos encargos sociais e trabalhistas (insalubridade, periculosidade, licença maternidade, aviso prévio trabalhado, trabalho noturno, contribuições sindicais) 130 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Adicionais • Texto e Observações - Adicionais . Existe ainda custos praticados pelo mercado, não previstos em lei, que geralmente não são contabilizados no cálculo da mão de obra (treinamento, paralisação de serviços). 131 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas • Texto e Observações O cálculo dos encargos obedece a uma fundamentação legal decorrente da legislação vigente, como também de acordos ou convenções coletivas firmados entre os sindicatos dos empregados e patronais. O valor total dos encargos, geralmente expresso em porcentagem, varia de acordo com cada atividade econômica. Muitas vezes, o cálculo do encargo depende de parâmetros obtidos por meio de dados estatísticos, de hipóteses ou de certas premissas, o que torna a própria metodologia de cálculo um fator de variação a mais na variação da taxa de encargos. 132 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas • Texto e Observações (cont.) Premissas: - Contrato: contratação direta de serviço - Regime: horistas com hora normais de trabalho - Dias por ano: 365 - Dias da semana: 7 - Dias trabalhados por semana: 6 - Meses por ano: 12 - Horas trabalhadas por semana: 44 133 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas • Texto e Observações (cont.) Premissas: - Semanas por mês: 365/12/7 = 4,3452 - Semanas por ano: 365/7 = 52,1429 - Horas trabalhadas po dia: 44/6 = 7,3333 - Horas remuneradas por semana: 7 x 7,3333 - Horas remuneradas por mês: 51,3331 x 4,3452 = 223,0526 - Horas trabalháveis por ano: 365 x 7,3333 = 2.676,6545 134 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas • Texto e Observações (cont.) Os encargos, como taxas de acréscimo da mão de obra, serão discriminados por tipo, em cinco grupos a saber: GRUPO A - Encargos Institucionais ou Sociais, que incidem diretamente sobre a folha de pagamento GRUPO B - Encargos Trabalhistas, são classificados nesse grupo os valores devidos e pagos ao empregado, como salário, nos dias em que não há prestação de serviços. Receberão, portanto, a incidência dos encargos do Grupo A. 135 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas • Texto e Observações (cont.) GRUPO C - Encargos Indenizatórios, que são pagos diretamente aos empregados, e não receberão, portanto, a incidência dos encargos do Grupo A. GRUPO D - Incidências, que são encargos referentes à incidência sobre outros encargos. GRUPO E – Encargos complementares, conforme definido no slide 127 136 3.3 - DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DOS SERVIÇOS • 3.3.3 – MÃO-DE-OBRA Cálculo da mão de obra • Texto e Observações Nos slides seguintes,
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