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APOL 1 - Inquerito Policial

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Questão 1/10 - Inquérito Policial
Como estudamos na disciplina, o contraditório está atrelado ao princípio do audiatur et altera pars, sendo dever do magistrado conferi-lo às partes na audiência.
O princípio do audiatur et altera pars no processo penal impõe que:
Nota: 10.0
	
	A
	As partes não sejam ouvidas, para não influenciarem o juiz.
	
	B
	A defesa (isto é, o réu) não seja ouvida, para não influenciar o juiz.
	
	C
	O agente da acusação (normalmente o Ministério Público) não seja ouvido, para assegurar a plena defesa.
	
	D
	Que a outra parte (ambas as partes) seja também ouvida; e, para haver imparcialidade no julgamento, deve-se ouvir a defesa depois da acusação.
Você acertou!
O princípio do audiatur et altera pars preceitua que a outra parte seja também ouvida (ou seja, ambas as partes sejam ouvidas); e, para haver imparcialidade no julgamento, deve-se ouvir a defesa depois da acusação.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.)
	
	E
	Que ambas as partes sejam ouvidas, sendo que, para haver imparcialidade e justiça no julgamento, deve-se ouvir a acusação depois da defesa.
Questão 2/10 - Inquérito Policial
Em um caso de morte, a autoridade policial que chega ao local pode ter dúvidas se houve homicídio (que deve ser investigado) ou suicídio (que não constitui crime). Assim, caso um inquérito policial tenha sido instaurado sob suspeita de homicídio e, ao final, concluir-se ter havido suicídio, não deverá ser instaurado um processo penal.
Pergunta-se: a autoridade policial pode arquivar o Inquérito Policial?
Nota: 10.0
	
	A
	Sim, desde que a requerimento do Ministério Público.
	
	B
	Sim, desde que a mando do juiz de Direito.
	
	C
	Não, mas pode opinar pelo arquivamento.
Você acertou!
Somente o juiz pode arquivar o Inquérito Policial, mediante promoção (ato favorável nesse sentido) do Ministério Público (MP) (arts. 17, 18 e 28 do CPP).
No relatório final, o delegado pode apenas opinar pelo arquivamento, o que não vincula o MP. A opinião do MP também não determina o arquivamento, pois essa decisão cabe ao juiz.
Em caso de ser instaurado inquérito para investigar homicídio e ao final se concluir que ocorreu suicídio, deve igualmente enviar os autos ao Ministério Público, para que seja oportunamente arquivado pelo juízo.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 95.)
	
	D
	Não, e também não pode opinar a respeito.
	
	E
	Sim, uma vez que constate ser caso de arquivamento.
Questão 3/10 - Inquérito Policial
“A verdade real é aquela que mais se aproxima da realidade dos fatos.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
O que prenuncia o princípio da verdade real?
Nota: 10.0
	
	A
	Basta que os fatos tenham aparência de verdade, não importando a verdade real.
	
	B
	O juiz deve averiguar os fatos além dos limites artificiais da verdade formal.
Você acertou!
O princípio da verdade real impõe que o juiz deve averiguar os fatos além dos limites artificiais da verdade formal, ou seja, daquilo que os sujeitos processuais levam ao processo criminal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 44).
	
	C
	Somente as provas levadas ao processo criminal pelo autor devem ser consideradas.
	
	D
	Somente devem ser consideradas as provas levadas ao processo criminal pelo réu.
	
	E
	Toda verdade deve ser documentada por escrito, sob pena de não ser válida.
Questão 4/10 - Inquérito Policial
Acerca das provas no processo penal, analise o conceito abaixo e assinale a que ele se refere:
“Pessoa dotada de conhecimentos técnicos sobre determinado assunto, chamada a prestar esclarecimentos sobre sua especialidade, com o objetivo de orientar a investigação e o julgamento da infração penal.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Nota: 10.0
	
	A
	Prova.
	
	B
	Autoridade policial.
	
	C
	Testemunha ocular.
	
	D
	Perito.
Você acertou!
	
	E
	Magistrado.
Questão 5/10 - Inquérito Policial
“Vida pregressa significa aquilo que aconteceu antes. É tornar a vida de um indivíduo conhecida até o momento em que é investigada; saber como era a vida da pessoa antes da infração penal”. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
A investigação da vida pregressa no inquérito policial pode ser classificada em três campos. Indique a qual campo se refere cada descrição e assinale a alternativa com a ordem correta:
(   ) Avalia-se a aceitação do indiciado no meio em que sempre viveu, procurando apurar os problemas por quais já passou, sua condição econômica etc.
(   ) Verifica-se se o suspeito é casado ou vive em união estável, se tem filhos, se os membros da família já passaram por alguma tragédia, qual o grau de instrução deles.
(   ) Investiga-se nome, prenome, filiação, se é filho biológico ou adotivo, se já foi tutelado ou curatelado, se tem algum tipo de vício ou apresenta alguma enfermidade mental.
 
Nota: 10.0
	
	A
	Campo social, campo individual, campo familiar.
	
	B
	Campo social, campo familiar, campo individual.
Você acertou!
Campo social: Avalia-se a aceitação do indiciado no meio em que sempre viveu, procurando apurar os problemas por quais já passou, sua condição econômica etc.
Campo familiar: Verifica-se se o suspeito é casado ou vive em união estável, se tem filhos, se os membros da família já passaram por alguma tragédia, qual o grau de instrução deles.
Campo individual: Investiga-se nome, prenome, filiação, se é filho biológico ou adotivo, se já foi tutelado ou curatelado, se tem algum tipo de vício ou apresenta alguma enfermidade mental.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 137-138).
	
	C
	Campo familiar, campo social, campo individual.
	
	D
	Campo familiar, campo individual, campo social.
	
	E
	Campo individual, campo familiar, campo social.
Questão 6/10 - Inquérito Policial
Leia abaixo a notícia de uma chacina: 
“A técnica em contabilidade Isamara Filier, de 41 anos, registrou quatro boletins de ocorrência contra o ex-marido Sidnei Ramis de Araújo, de 46, por crimes de agressão e ameaça, além de denunciá-lo por abuso sexual contra o filho na Justiça. As queixas na polícia começaram em 2012 e foram até 2015. Na noite de réveillon, ele matou a ex-mulher, o filho, João Victor, de 8, e mais dez pessoas que comemoravam o ano-novo na casa de parentes dela, em Campinas, São Paulo. Depois, Araújo se matou.” (Fonte: HISAYASU Alexandre; RAMIREZ, Alenita. Mulher prestou cinco queixas contra autor de chacina em Campinas. 02 jan. 2017. Disponível em: <http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/mulher-prestou-cinco-queixas-contra-autor-de-chacina-em-campinas/>. Acesso em: 27 nov. 2017.)
Qual é o limite de vítimas que pode haver na investigação de um ou mais criminosos em um Inquérito Policial (IP)?
Nota: 10.0
	
	A
	Não há limites pré-definidos para a quantidade de vítimas que podem constar em um IP.
Você acertou!
Não há limite legal para a investigação, até porque o procedimento do inquérito policial é livre, de caráter inquisitivo e não sujeito a nulidades.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 92.) 
Em termos de lógica, se houvesse limite de vítimas, um agente que houvesse lesado mais de determinado número de pessoas em um ato criminoso não poderia ser investigado!
	
	B
	Três.
	
	C
	Cinquenta.
	
	D
	Vinte e cinco.
	
	E
	Oitenta e duas.
Questão 7/10 - Inquérito Policial
De acordo com determinado princípio processual penal, a autoridade policial não pode desistir de suas investigações e o Ministério Público não pode desistir da ação penal.
Qual é o princípio que determina a impossibilidade de tal desistência?
Nota: 10.0
	
	A
	Princípio do contraditório.
	
	B
	Princípio da ampla defesa.
	
	C
	Princípiodo duplo grau de jurisdição.
	
	D
	Princípio da inadequação.
	
	E
	Princípio da indisponibilidade.
Você acertou!
Pelo princípio da indisponibilidade, a autoridade policial não pode desistir de suas investigações e o Ministério Público não pode desistir da ação penal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 47).
Questão 8/10 - Inquérito Policial
Conforme a obra da disciplina, leia o conceito abaixo e diga, precisamente, a que ele se refere:
É o “conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial para obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovem a materialidade das infrações penais investigadas, permitindo, assim, ao Ministério Público (nos crimes de ação penal pública) e ao ofendido (nos crimes de ação penal privada) o oferecimento da denúncia e da queixa-crime.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Nota: 10.0
	
	A
	Investigação.
	
	B
	Diligências.
	
	C
	Inquérito policial.
Você acertou!
Trata-se do inquérito policial, na definição de Norberto Avena apresentada no livro.
Não é, tecnicamente, “investigação” ou “investigação policial” pois a investigação é o termo genérico para as diligências, sendo que a formalização necessária no conceito trazido traduz-se no inquérito. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 90.)
	
	D
	Investigação policial.
	
	E
	Processo penal.
Questão 9/10 - Inquérito Policial
O art. 184 do Código de Processo Penal afirma: “Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.”
Acerca do exame do corpo de delito, assinale V para o que for verdadeiro e F para o que for falso e, em seguida, assinale a alternativa que aponta a sequência correta:
(   ) Se um envolvido requerer a realização do exame, ele não pode ser negado.
(   ) Se um envolvido requerer a realização do exame, ele só pode ser negado pelo juiz da causa.
(   ) Pode ser realizado o exame no infrator e na vítima, conforme o caso.
(   ) O infrator é obrigado, quando solicitado, a se submeter ao exame.
Nota: 10.0
	
	A
	F, V, V, F.
	
	B
	V, F, V, V.
	
	C
	V, F, F, V.
	
	D
	V, F, V, F.
Você acertou!
O art. 184 do Código de Processo Penal afirma: “Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.” Desta maneira, “o exame de corpo de delito, uma vez requerido por qualquer dos envolvidos, não poderá ser negado”.
O exame pode ser realizado tanto na vítima quanto no infrator, conforme o caso, e o infrator não pode ser obrigado a se submeter ao exame, pelo princípio do nemo tenetur se detegere.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 135.)
	
	E
	F, V, V, V.
Questão 10/10 - Inquérito Policial
“[O] estado de inocência de qualquer pessoa é indisponível e irrenunciável, devendo ser respeitado, sobretudo, por manter relação direta com o princípio da dignidade da pessoa humana.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, destaques no original.)
Sobre o princípio da presunção de inocência acima explicado, pode-se afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O princípio da presunção de inocência não se aplica ao inquérito policial.
	
	B
	O princípio da presunção de inocência somente se aplica ao processo penal.
	
	C
	O ser humano é inocente até que seja condenado criminalmente.
Você acertou!
O ser humano é inocente até que seja condenado criminalmente e, mais particularmente, com trânsito em julgado (sem mais direito a recurso).
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 35.)
	
	D
	Se uma pessoa for condenada por um crime, será devedora ao Estado até o fim de sua vida.
	
	E
	A pessoa condenada perde para sempre seu estado de inocência.

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