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Ciências Econômicas e Administrativas-Macroambiente ( 2081 - CIÊNCIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS ) CRUZEIRO DO SUL

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Ciências Econômicas e Administrativas-Macroambiente 
[Ano] 
Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 
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2 
 
Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
 
 
 
Ciências Econômicas e Administrativas-Macroambiente 
 MATERIAL TEÓRICO 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Ms. Andressa Guimarães Rego 
 
Revisão Textual: 
Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcante 
 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
 Nesta unidade estudaremos como as variáveis macroeconômicas 
podem interferir no dia-a-dia das empresas. Já temos noção do microambiente 
em que a empresa está inserida e, agora veremos como o macroambiente 
possibilita algumas ameaças e oportunidades para as empresas. 
É fundamental entender a situação econômica e as principais variáveis 
que podem interferir no ambiente microeconômico, isto é, no setor de uma 
empresa e por conseqüência, na própria empresa. 
 
Mercados e agentes 
A macroeconomia considera a economia dividida em cinco mercados e a 
presença de quatro agentes econômicos. Os mercados são o de produto, o de 
trabalho, o de moedas, o de títulos e o de câmbio. Os agentes econômicos são 
os indivíduos, as empresas, o governo e o setor externo. Em cada mercado, 
assim como na microeconomia, é definido um preço e uma quantidade. 
O mercado de produtos (bens e serviços) representa uma agregação de 
todos os bens produzidos pela economia durante certo período de tempo, 
definindo-se o chamado produto agregado. 
O preço desse produto, uma média de todos os bens produzidos, é o 
chamado nível geral de preços. É como qualquer outro índice de inflação, qual 
é a variação média de preços do produto agregado? 
Quando falamos em produto agregado, estamos nos referindo ao PIB, 
sendo que o nível de preços é o deflator implícito do produto. 
O mercado de trabalho também representa uma agregação de todos os 
tipos de trabalho existentes. Nesse mercado se determina a taxa salarial e o 
nível de emprego. 
Como toda a análise é desenvolvida em uma economia cujas trocas são 
efetuadas em moeda, no mercado monetário, são determinadas as taxas de 
juros e a quantidade de moeda necessária para efetuar as transações 
econômicas. 
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4 
 
Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
Nas economias existem agentes superavitários e agentes deficitários. 
Existe uma série de títulos (títulos do governo, ações, debêntures, duplicatas 
etc.) que permitem aos agentes superavitários emprestarem recursos aos 
agentes deficitários. 
Como a taxa de juros é determinada, na realidade, tanto no mercado 
monetário quanto no mercado de títulos, costuma-se analisar esses dois 
mercados conjuntamente, constituindo o mercado financeiro. 
E, por último, como o país realiza uma série de transações com o resto 
do mundo, envolvendo mercadorias, serviços e transações financeiras. A taxa 
de câmbio permite calcular a relação de troca, ou seja, o preço relativo entre 
diferentes moedas. 
 
Representação do sistema econômico 
A ciência econômica procura elaborar modelos que explicam o 
comportamento da realidade. Chamamos de sistema econômico a forma com a 
qual o mercado ou a macroeconomia estão organizados. As representações 
simplificadas do sistema econômico mostram como os agentes se relacionam e 
como funcionam os mercados em que eles interagem. 
Enquanto na microeconomia, normalmente tratamos da interação entre 
as empresas e os consumidores, a macroeconomia além desses dois agentes, 
também considera o governo e o setor externo. 
No modelo de representação do sistema econômico simplificado supõe a 
não interferência do governo, e que a economia é fechada. Este modelo é 
chamado de Fluxo Circular de Renda. 
 
Fluxo Circular de Renda 
Como só existem indivíduos e empresas, esses agentes se comunicam 
por meio dos mercados de produtos e fatores. Também temos a hipótese de 
não existir poupança, daí advém o nome “Fluxo Circular de Renda”. 
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Unidade: Colocar o nome da unidade aqui 
 
Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
Figura 1 
 
Os indivíduos ofertam os fatores de produção às empresas, por meio do 
mercado de trabalho, e as empresas, utilizando os fatores, produzem os bens 
para ofertá-los aos indivíduos. 
Os indivíduos recebem remuneração pelos fatores de produção 
ofertados às empresas na forma de salários, juros, aluguéis e também lucro. 
O fluxo em vermelho é chamado de fluxo real ou parte real da economia, 
composto pelos fatores de produção ofertados por meio do mercado de fatores, 
as empresas e os produtos ofertados pelo mercado de bens aos indivíduos. 
Já o fluxo em azul é chamado de fluxo monetário ou até de fluxo fictício. 
Representa a remuneração dos fatores e os pagamentos dos indivíduos às 
empresas pelo consumo dos produtos. 
Como só há indivíduos e empresas e não há poupança, toda a renda é 
gasta no consumo. Tudo o que é produzido é consumido! Assim, o produto 
dessa economia iguala a renda. 
Isso nada mais é do que igualar a oferta agregada e a demanda 
agregada. A oferta é a quantidade de bens produzidos e a demanda é o 
consumo. 
Apesar do Fluxo Circular de Renda ser bastante divulgado, exclui dois 
agentes econômicos importantes, que são o governo e o setor externo. 
 
 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
Representação completa com quatro agentes 
Na representação completa temos os indivíduos, as empresas, o 
governo e o setor externo. Os indivíduos obtêm renda com a venda dos 
serviços prestados pelos seus fatores de produção. A renda obtida é 
despendida na compra de bens e serviços finais e no pagamento de tributos. 
As empresas vendem seus produtos e serviços, por meio do mercado de 
produtos, aos indivíduos, ao governo e ao setor externo. Com essas vendas, as 
empresas constituem receitas, que são gastas no pagamento pelo uso dos 
fatores de produção, pertencentes aos indivíduos e no pagamento de impostos 
ao governo. 
O governo adquire serviços de fatores de produção pertencentes aos 
indivíduos e bens e serviços elaborados pelas empresas. Esses serviços e 
bens são transformados em novos bens e serviços (como construção de 
escolas e de estradas, prestação de serviços de segurança, etc.) que são 
oferecidos aos indivíduos e às empresas. As despesas do governo são 
cobertas com a arrecadação de impostos, com a tomada de empréstimos e/ou 
com a emissão de moedas. 
O setor externo engloba todo o resto do mundo. As transações, 
envolvendo o setor externo, os indivíduos e as empresas se fazem por meio 
dos mercados de fatores e de produtos. 
Da representação do sistema econômico com quatro agentes, podemos 
deduzir a chamada equação macroeconômica básica. 
 
Equação macroeconômica básica 
A equação macroeconômica básica é a igualdade entre a oferta 
agregada e a demanda agregada. Ela mostra como se distribuem os gastos 
pelos quatro agentes (consumidores, empresas, governo e setor externo). 
A oferta agregada é a quantidade de bens disponíveis, tanto o que foi 
produzido internamente (Y) como as importações (M) que são os bens 
produzidos fora do país. 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-MacroambienteA demanda agregada é a soma da demanda por cada agente 
econômico. O consumo (C) é a demanda pelos indivíduos, o investimento (I) é 
a demanda pelas empresas, o gasto do governo (G) e a demanda pelo setor 
externo é a exportação (X). 
Assim: 
Oferta agregada (OA) = Y + M 
Demanda Agregada (DA) = C + I + G + X 
OA = DA 
 Y + M = C + I + G + X equação 1 
É útil demonstrar como é composto o produto da economia, já que 
representamos a equação macroeconômica básica conforme a equação 
abaixo. 
 Y = C + I + G + X – M equação 2 
O produto iguala a soma do consumo, investimento, gastos do governo, 
exportação menos a importação. A diferença entre as exportações e as 
importações também é chamada de exportações líquidas ou saldo da balança 
comercial. 
 
Objetivos de política econômica 
Os principais objetivos perseguidos por uma economia, um país e, 
portanto por seus governantes são: pleno emprego de recursos; estabilidade 
de preços; distribuição equitativa de renda; e crescimento econômico. 
 
Pleno emprego de recursos 
O pleno emprego de recursos é a busca pela total ou plena utilização 
dos recursos disponíveis. Um país procura utilizar o máximo dos recursos 
capital, terra e trabalho, mas a ênfase recai sobre o recurso trabalho. Este é 
comumente citado nos indicadores de emprego. 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
Estabilidade de preços 
A estabilidade de preços é a busca pelo controle da inflação. A inflação é 
o aumento contínuo e generalizado do nível de preços, de que resulta uma 
contínua perda do poder de compra da moeda. 
Repare que o objetivo é controlar e não acabar com a inflação. Existem 
condições inflacionárias inerentes ao processo de crescimento econômico. 
Apesar de não desejar inflação, trata-se de uma espécie de sintoma da 
economia, podendo indicar se a economia está ou não aquecida. 
Dentre as causas da inflação ou teorias para explicar a inflação, temos: 
a inflação de demanda, de custos, a teoria monetarista, a teoria keynesiana e a 
inflação inercial. 
As duas primeiras, inflação de demanda e de custos, são puras. Quando 
é identificado apenas um fator são os tipos fundamentais da inflação. Estão 
associadas aos modelos monetarista e keynesiano, respectivamente. Nas 
demais a inflação é causada por mais de um fator, inflação impura ou mista. 
A inflação de demanda ocorre quando há um excesso de demanda 
agregada em relação à produção disponível. Os meios de pagamentos 
crescem além da capacidade de expansão da economia, impedindo que a 
maior demanda seja atendida. 
A inflação de custos ocorre quando os custos de certos insumos 
importantes aumentam, além de ser mantido praticamente o mesmo o nível de 
demanda; esse elementos são repassados aos preços dos produtos. Os 
seguintes fatores são exemplos de pressões de custo: as elevações dos 
salários reais a taxas superiores ao crescimento da produtividade do trabalho, 
os aumentos das margens de lucros das empresas, elevação dos preços dos 
insumos. 
Para a teoria monetarista a causa da inflação é sempre o excesso de 
demanda agregada. Eles só consideram a existência de demanda a partir da 
expansão monetária. Esse excesso de demanda agregada é causado pelos 
déficits orçamentários do governo, que são financiados pela emissão de 
moedas. 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
Para os keynesianos, o nível de preços não é determinado pela 
quantidade de dinheiro que existe na economia, mas sim pelos custos de 
produção. O aumento nos custos de produção leva as empresas a aumentarem 
os preços de seus produtos, gerando inflação na economia. Um excesso de 
demanda (aumento de salários ou dos preços dos insumos) e/ou choques de 
oferta (quebras de produção agrícola, crise do petróleo,...) gera aumentos nos 
custos de produção. 
Por último, a inflação inercial é um processo inflacionário intenso 
causado pelo reajuste de preços, de acordo com a inflação observada no 
período anterior. Há uma auto-reprodução das elevações de preços. 
 
Principais consequências da inflação 
Distribuição de renda: redução do poder aquisitivo das classes com 
rendimentos fixos, pois não têm condições de se proteger. Os que mais 
perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm aplicação 
financeira, pois tudo que ganham, gastam na subsistência). Os empresários, 
que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, 
garantem os lucros. 
Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços 
internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no 
exterior. Assim, provocam o estímulo às importações e desestímulo às 
exportações, diminuindo o saldo da balança comercial. 
O processo inflacionário deteriora o poder de compra da moeda e, 
portanto há um estímulo à aplicação em imóveis e desestímulo à aplicação no 
mercado de capitais financeiros. 
Outra consequência é que há instabilidade e imprevisibilidade quanto ao 
futuro, o que inviabiliza as decisões de investimento. A produção futura e, 
consequentemente, o nível de emprego ficam comprometidos. O setor privado, 
em particular o setor empresarial, é bastante sensível em relação aos 
investimentos. 
 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
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Distribuição de renda 
Outro objetivo de política econômica é a distribuição de renda, buscando 
amenizar ou diminuir a diferença entre as rendas da população. O fator 
educacional seria a principal causa da piora distributiva. 
 
Crescimento econômico 
O crescimento econômico é o aumento da capacidade produtiva da 
economia e, portanto, da produção de bens e serviços. 
A taxa de crescimento sinaliza um dos mais importantes objetivos da 
política econômica. O crescimento econômico é condição necessária, mas não 
suficiente para outros objetivos. 
O Produto Interno Bruto (PIB) é o valor monetário de todos os bens e 
serviços finais produzidos em um país, em dado período de tempo. Reflete 
claramente a atividade econômica interna do país. 
O PIB pode aumentar em decorrência de maior produção de bens e 
serviços e também se houver aumento no nível de preços. É importante 
distinguir as alterações no produto físico das alterações nos níveis de preços. 
Para isso, a partir do PIB nominal, calculamos o PIB real que é o PIB nominal 
descontando os efeitos da inflação. 
produto do implícitodeflator 
nominal PIB
real PIB  
A medida de crescimento econômico é a variação do PIB real. Qual seria 
a taxa de crescimento satisfatória? 
A taxa de expansão requerida para um bom desempenho econômico 
difere entre países e ao longo do tempo, por isso deve ser definida a partir da 
potencialidade de expansão da economia. 
Os resultados da política econômica são mensurados por diversos 
indicadores de desempenho. No entanto, o resultado desses indicadores pode 
ser conflitante (ex. inflação x crescimento). Conciliar os objetivos é um desafio 
para a política econômica. 
equação 3 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
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Vistos os principais objetivos de política econômica, estudaremos agora 
os instrumentos ou ferramentas que o governo tem para interferir na economia, 
procurando alcançá-los. 
 
Instrumentos de política econômica 
Os instrumentos podem ser agrupados em política fiscal,política 
monetária, política cambial e comercial e política de rendas. 
 
Política Fiscal 
A política fiscal envolve dois instrumentos que são: 
 Política tributária: decide a forma de arrecadação de tributos. Qual 
tipo de tributo? Qual taxa? 
 Política de gastos: nesta política o governo decide basicamente 
quanto e onde, em que área, gastará os recursos arrecadados. 
 
Política Monetária 
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de 
crédito e das taxas de juros. Seus instrumentos são: 
 Emissões: é a quantidade de moeda emitida. 
 Reservas compulsórias: é o percentual sobre depósitos à vista dos 
bancos comerciais junto ao Banco Central. A alíquota é determinada 
pelo Banco Central. Serve como instrumento de gerenciamento de 
liquidez; a mudança na alíquota do compulsório gera um efeito que é 
distribuído igualmente sobre todos os bancos; resultando em forte 
efeito sobre a oferta de moeda. 
Sua eficácia tem sido reduzida pelas inovações financeiras, aumentando 
os depósitos a prazo. A tendência mundial é a redução ou abolição do 
compulsório. Assim, é raramente usada como instrumento de política 
monetária: 
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 Operações de Mercado Aberto: são intervenções diretas no mercado 
de reservas pelo Banco Central por meio de operações de 
compra/vendas de títulos públicos. É o instrumento de maior 
eficiência no mercado financeiro para ajustar a liquidez do mercado 
monetário. 
Quando o Banco Central compra títulos públicos do mercado ele injeta 
reais, elevando a liquidez da economia devido ao aumento da oferta de moeda. 
Do contrário, quando o Banco Central vende títulos públicos do mercado 
ele retira reais, diminuindo a liquidez da economia devido à redução da oferta 
de moeda. 
 Redesconto: são os empréstimos de assistência financeira de 
liquidez do Banco Central aos bancos como emprestador de última 
instância. É uma segurança para necessidades inesperadas de 
liquidez de bancos individuais. 
 Regulamentação sobre o crédito e taxa de juros: é o controle do 
volume e destinação do crédito e controle da taxa de juros. Nestes 
instrumentos são determinados os prazos, limites e condições dos 
empréstimos. 
Não há uma forma única de operacionalização deste instrumento, 
podendo ser utilizado de uma forma ampla sempre que a Autoridade Monetária 
desejar afetar a disposição dos bancos em conceder crédito, a destinação, 
prazos e custos para política de crédito. 
 
Política Cambial e Comercial 
A existência do comércio internacional está intrinsecamente associada 
às diferenças nos custos de produção e na disponibilidade dos recursos. No 
entanto, sabemos que existem dificuldades que se apresentam para o 
comércio entre os países. Existem barreiras que buscam, dentre outros 
aspectos, a proteção aos meios de produção domésticos. 
 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
Administrativas-Macroambiente 
A política cambial e comercial são as políticas que atuam sobre as 
variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Os instrumentos são: 
 Política Cambial: neste instrumento é definida a taxa de câmbio e 
sua forma de administração. 
A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de 
moeda estrangeira. Sua variação altera diversas variáveis, sobretudo aquelas 
relacionadas ao comércio exterior. 
Alterações do câmbio também afetam o mercado interno. Uma 
desvalorização da taxa de câmbio aumenta a competitividade, podendo 
aumentar as exportações, a produção e o emprego, mas pode levar a 
aumentos de preços, provocando inflação. 
A determinação da taxa de câmbio reflete várias determinantes, sendo 
uma das principais o regime cambial adotado pelo país. O regime cambial é a 
regra que a autoridade monetária de um país adota para determinar a taxa de 
câmbio. Há basicamente dois tipos de regimes: câmbio fixo ou câmbio 
flutuante. 
No regime de câmbio fixo, o Banco Central fixa o preço da moeda 
estrangeira em moeda nacional, garantindo-lhe a conversibilidade. Assim, a 
autoridade monetária deve estar disposta a intervir passivamente no mercado 
de câmbio, vendendo ou comprando divisas à paridade oficial. Para 
desempenhar tal papel, deve-se possuir um estoque suficiente de reservas em 
moeda estrangeira. 
Em geral, a taxa de câmbio de um país é fixa em uma moeda 
estrangeira forte, que pode ser considerada uma âncora. Portanto, adotar o 
regime de taxas fixas significa ancorar o valor de uma moeda a outra, ou em 
uma cesta de moedas. 
No regime de câmbio flutuante as formas de intervenção do governo no 
mercado cambial seguem as regras do mercado. O governo compra e vende 
divisas como se fosse um agente qualquer, dependendo do efeito sobre o 
mercado de câmbio e na balança comercial. O risco desse regime consiste em 
uma maior variância cambial, o que acarreta diversos problemas. 
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Unidade: Ciências Econômicas e 
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O Banco Central permite que o mercado estabeleça o preço da moeda 
estrangeira, podendo assumir as formas: 
 Flutuação limpa: neste caso não há nenhuma interferência do 
governo. Raramente ocorre, pois há uma estreita correlação entre o 
mercado de câmbio e a política monetária. Assim, o governo 
perderia a possibilidade de utilizá-lo como instrumento de política 
monetária. 
 Flutuação suja: o Banco Central faz intervenções no mercado 
cambial quando o preço da moeda estrangeira se afasta daquele 
que a autoridade julgue conveniente. 
 Bandas cambiais: é fixado um intervalo de flutuação da taxa de 
câmbio, com um limite inferior e superior, dentro do qual as taxas de 
câmbio podem flutuar livremente. Porém, caso seja ultrapassada a 
banda cambial, o governo promoverá a compra ou a venda de 
moeda estrangeira, visando a restabelecer o equilíbrio. 
 Política Comercial: são as políticas relacionadas ao setor externo, 
exceto a taxa de câmbio. São os acordos comerciais, as barreiras ou 
restrições ao comércio, etc. 
 Política de Rendas: são intervenções diretas que geralmente 
complementam a atuação dos demais instrumentos de política 
econômica. Atua no controle de preços e salários. 
 
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 Anotações 
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Referências 
 
 
MANKIW, N. G. Introdução à Economia: princípios de micro e 
macroeconomia. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 
 
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Economia. 4 ed. São 
Paulo: Saraiva, 2004. 
 
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro: teoria e exercícios. 3 
ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
VASCONCELLOS, M. A. S.; ENRIQUEZ GARCIA, M. Fundamentos de 
Economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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