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O fluxo de caixa é um instrumento de utilização da empresa

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O fluxo de caixa é um instrumento de utilização da empresa, importante na gestão da administração financeira, pois serve para dimensionar, com segurança, as tomadas de decisões. Uma vez programada as necessidades financeiras e determinadas as fontes de recursos para o fluxo de caixa, consegue-se fazer uma análise da liquidez da empresa, identificar fatores e prever futuros problemas de caixa. Sem perda de tempo, pois muitas empresas, mesmo apresentando lucros, chegam à falência por falta de caixa. 
O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros da empresa num determinado período (ZDANOWICZ, 1998, p. 19). Tanto no fluxo de caixa quanto na projeção de fluxo de caixa, o detalhamento de entradas e saídas de capital permite uma visão ampla e clara sobre vários aspectos do funcionamento da empresa. Uma das vantagens desse demonstrativo é facilitar a administração financeira das empresas. Com ele se pode saber se os problemas financeiros têm origem no Operacional, nos investimentos, nos financiamentos, ou ainda numa combinação dos três grupos. 
 
O estudo de caso relata a preocupação de John Stacey, estudante de MBA, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation, por causa do atraso de um voo, havia perdido a aula de contabilidade referente à demonstração de fluxo de caixa. John tinha convicção de que o conteúdo dessa aula cairia no teste na semana. Preocupado por não compreender o assunto John pede ajuda a sua colega de trabalho Lucille Barnes uma experiente funcionária da área de controladoria.
No horário combinado os dois se encontraram, John levou suas anotações e dúvidas onde se mostrou bastante confuso em alguns aspectos. Lucille fez questão de falar sobre a importância da demonstração do fluxo de caixa para uma empresa, pois é através dela que podemos visualizar todas as movimentações financeiras de um determinado período, lembrando que a mesma pode ser bem mais eficaz que o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. Lucille apresentou a ele três demonstrações de fluxos de caixas de três empresas distintas. Ela esclarece que a demonstração de fluxos de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada parte mostra as entradas e saídas de caixa agregadas a cada tipo de atividade.
As atividades operacionais, que despontam as entradas e saídas relacionadas as operações fundamentais da empresa. As atividades de investimento mostram fluxos de caixa para a compra e venda de ativos, que geralmente não são mantidos para a venda, bem como para a concessão e cobrança de empréstimos. Já as atividades de financiamento, as quais demonstram fluxos associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investimento e credores da empresa, também inclui dividendos que são fluxos de caixa associados aos investidores e credores da empresa.
John faz alguns questionamentos e Lucille explica que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, onde o lucro líquido é tratado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa e pelo método direto onde a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa. Lucille explicou ainda que a demonstração de fluxos de caixa pode variar de um país para outro, como por exemplo, nas empresas inglesas onde os juros estão incluídos na seção das atividades de financiamento, enquanto nas empresas americanas os pagamentos de juros estão na seção de atividades operacionais. Explica ainda que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidades de caixa, esse motor em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dívidas.
O fluxo de caixa é o movimento de entradas e saídas de caixa, bem como a variação nos saldos dessa conta. É conceituado por Zdanowicz (2004, p. 23) como “[...] o instrumento utilizado [...] com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa, em determinado momento, prognosticando assim se haverá excedentes ou escassez de caixa [...]”. Portanto, não é apenas a movimentação, outrossim, o nome atribuído à ferramenta que a evidencia, podendo essa ferramenta – como orçamento – ser também aplicada ao planejamento empresarial. 
O fluxo de caixa permite a verificação de onde estão sendo empregados os recursos e o controle dos gastos, mas não responde, sozinho, à demanda informacional da gerência de uma empresa. Existe a necessidade de se analisar e planejar também pelo uso de outras demonstrações contábeis, elaboradas com base no princípio da competência. 
Assim podemos observar que a demonstração de fluxos de caixa avalia diversas evidências para gerar um panorama geral. O uso do fluxo de caixa como ferramenta gerencial dará ao gestor uma margem de erro muito reduzida e uma probabilidade de acertos muito grande na sua gestão financeira. Para uma avaliação equilibrada é necessário procurar tanto os pontos positivos quanto os negativos em cada demonstração. É preciso avaliar a importância relativa de cada evidência e sua relação com o panorama geral para chegar ao objetivo.
O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros da empresa num determinado período. (ZDANOWICZ, 1998, p. 19)

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