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Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativo2

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Gestão e Fiscalização de Contratos 
Administrativos 
Notas 7,00/10,00 
Avaliar 21,00 de um máximo de 30,00(70%) 
Questão 1 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014 (ano 
X). Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e preço são 
favoráveis à administração. 
Qual o procedimento que a Administração deve adotar. 
 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de vigilância não 
podem ter sua vigência prorrogada. 
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade de 
prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência 
do crédito orçamentário da despesa. 
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida prorrogar por 
tantos iguais e sucessivos períodos quanto as condições de execução e preço se mostrem 
favoráveis à Administração. 
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência esteja 
adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano 
seguinte até 31 de dezembro. 
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal 
dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses. 
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância 
podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 
meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a 
Administração. 
Feedback 
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de vigência 
de contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes créditos 
orçamentários. É por meio da lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma 
autorização legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer 
investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e serviços públicos. 
Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários) para cada tipo de despesa, e, ao 
executar essa despesa, deve-se indicar qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) 
correspondente, abatendo aquela despesa do valor total autorizado. Com isso, garante-se 
que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma autorização para que fosse 
realizada, bem como um valor limite. 
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade 
permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótese de sua vigência 
não coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro 
a dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12 meses, e apenas os 
meses em que forem executados no mesmo exercício terão o crédito orçamentário indicado 
(de acordo com a lei orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei 
orçamentária, basta um apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos 
quais as despesas daquele novo exercício correrão. 
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de 60 
meses de vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de estender 
extraordinária e justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no § 4º 
do art. 57, da Lei 8.666/1993. 
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a 
prerrogativa legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 
meses. 
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de 
vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o 
limite de 60 meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam 
vantajosas para a Administração. 
Questão 2 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
Texto da questão 
A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das alterações contratuais: a lavratura 
de termo aditivo e o apostilamento. Usa-se uma ou outra forma de acordo com a alteração 
contratual havida, de modo que se atenda aos princípios da publicidade, da economicidade 
e da eficiência. 
Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento utilizado está de acordo com a 
alteração efetuada no contrato. 
 
a. Termo aditivo, no caso de suplementação de dotação orçamentária da despesa havida 
com o contrato até o limite do valor corrigido. 
b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo de vigência do contrato de natureza 
continuada. 
c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada. 
d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do contrato em razão do aumento de 
quantitativo de serviços, dentro dos limites legais. 
e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do contrato por aplicação da cláusula de 
reajuste. 
Essa resposta está errada. O termo aditivo é desnecessário, pois não há alteração 
substancial das condições inicialmente pactuadas, pois a previsão de reajuste já existia 
desde o edital, bastando tão somente a aplicação do índice definido no contrato. Na 
essência, não houve modificação do valor do contrato, apenas a sua atualização monetária. 
Feedback 
A escolha dentre as opções de formalização, além do caráter obrigatório, em face de 
disposições legais que regram a matéria, tem que ser vista também sob o ponto de vista do 
controle social em articulação com princípios administrativos como o princípio da 
economicidade, da eficiência e da formalidade moderada. 
Simples alterações ou correções de erros materiais, sem impacto na execução do contrato, 
se fossem feitas por meio das formalidades exigidas para os termos aditivos, além de ferir 
a eficiência administrativa, imporiam à Administração gastos com publicação de extratos 
que em nada contribuiriam para o controle social que o princípio da publicidade visa 
privilegiar. No caso de apostilamento, basta o registro em adendo ao próprio termo de 
contrato ou documento que o vincule. 
De modo diverso, quando a alteração muda as condições iniciais pactuadas, que foram 
amplamente conhecidas na fase da licitação, há que se formalizar por meio de termo aditivo 
e proceder a correspondente publicação. 
Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada nos seguintes casos: 
 variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no 
contrato; 
 atualizações, compensações ou penalizações financeiras 
decorrentes das condições de pagamento; 
 empenho de dotações orçamentárias suplementares até o 
limite do valor corrigido. 
Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada. 
Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo 
que, se houve alteração admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, 
inclusive com a respectiva publicação. 
Questão 3 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da Lei 8.666/1993, todo contrato 
administrativo deve ser escrito, sendo nulo o contrato verbal firmado com a Administração. 
O artigo 60 diz o seguinte: "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, 
salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não 
superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, 
feitas em regime de adiantamento". 
Assim, os contratos administrativos, em regra, são formalizados por meio de um instrumento 
escrito, documento em que são colocadas as informações acerca da contratação e descritos 
os direitos e as obrigações das partes que o integram. No entanto, nem toda contratação do 
poder público é feita por meio de um Termo de Contrato. 
Acerca do tema, escolha a alternativa correta. 
 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626
a. Os contratos administrativos devem obedecer às formalidades prescritas na Lei de 
Licitações e Contratos, exceto aqueles decorrentes de dispensa e inexigibilidade. 
b. Para compras com entrega imediata, o Termo de Contrato pode ser substituído por outro 
instrumento, desde que a licitação tenha sido na modalidade Pregão. 
c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a assunção de 
obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de licitação 
escolhida. 
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um bem, as 
obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei dispensar 
a formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente, quando haverá 
a assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de serviços que se prolongue por um 
determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de formalizar as condições de 
execução e fiscalização do contrato. 
d. A substituição do Termo de Contrato por instrumentos como Nota de Empenho, permitida 
pela Lei quando a contratação for decorrente de um Convite, por exemplo, libera o 
contratado das obrigações próprias dos Termos de Contrato. 
e. Dos contratos decorrentes de licitações na modalidade Pregão não são exigidas 
formalidades específicas por falta de referência da Lei do Pregão quanto aos contratos. 
Dessa forma, aplicam-se as disposições do Código Civil para tais contratos 
Feedback 
A principal questão a ser enfrentada quando da verificação da obrigatoriedade ou não de 
um Termo de Contrato é a existência de obrigações futuras pelo contratado, a exemplo de 
fornecimento de bens com entrega parcelada ou quando há a prestação de assistência 
técnica em garantia, ou ainda a prestação de serviços ao longo de determinado período de 
tempo. Nesses casos, o Termo é o instrumento adequado, pois as suas cláusulas irão 
determinar as condições de execução, direitos e obrigações de forma mais detalhada e 
específica, lembrando que a minuta desse Termo deve integrar o chamamento, sendo 
inserida na forma de documento anexo ao edital. 
A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações decorrentes do Pregão (lembrando que 
o Pregão foi introduzido na nossa legislação bem depois da Lei Geral de Licitações). 
Entretanto, como a Lei de Licitações também trata de contratos, aplicam-se seus 
dispositivos para os contratos decorrentes do Pregão. Vale dizer que os contatos 
decorrentes de Pregão, independente de valor, se importarem em obrigações futuras, 
devem ser formalizados por meio de Termo de Contrato. 
Em suma, devemos observar que nem todo contrato é formalizado por meio de um Termo. 
Conceitualmente, "contrato" é todo ajuste entre duas pessoas com o objetivo definido, no 
qual são fixados os direitos e obrigações. Já o "termo de contrato", é o instrumento em 
que, obedecendo a formalidades legais traz em seu conteúdo o registro do detalhamento 
desses direitos e obrigações. 
Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a 
assunção de obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da 
modalidade de licitação escolhida. 
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um 
bem, as obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a 
Lei dispensar a formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. 
Diversamente, quando haverá a assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação 
de serviços que se prolongue por um determinado tempo, há que se ter o Termo como 
meio de formalizar as condições de execução e fiscalização do contrato. 
Questão 4 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado, 
unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais permitidas é 
a de quantitativos do objeto contratado. 
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de 
decorrências para as partes contratantes como consequência dessas alterações. 
Acerca do tema, indique a alternativa correta. 
 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser 
firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no 
edital. 
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente 
contratado, ainda que por acordo entre as partes. 
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões até 
o limite de 50%. 
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o 
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de 
obrigação previamente assumida. 
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas 
vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o 
contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos 
nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado. 
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá 
indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente 
comprovados. 
Feedback 
As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de 
cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes 
desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado 
em condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as 
quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos 
contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado, na mesma proporção 
dos aumentos e das supressões. 
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público, 
evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa 
limitação, um determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e 
majorado posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente, desvirtuando e 
contornando a obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar a 
execução do contrato caso as quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta 
que impedisse a contratada de cumprir as novas exigências. 
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra 
proteção para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de 
aquisição de materiais necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a 
Administração ao suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o 
prejuízo causado por essa supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar 
por eventuais prejuízos comprovados pelo particular. 
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das 
quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar 
descumprimento de obrigação previamente assumida. 
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando 
muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua 
redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os 
ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao 
contratado. 
Questão 5 
Incorreto 
Texto da questão 
A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o fornecimento 
de 10 (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com entrega programada de 8 (oito) 
trens em 24 (vinte e quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2 
(dois) em 36 (trinta e seis)meses. Iniciada a operação da linha, o poder público verificou 
que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não 
haveria mais necessidade dos 2 (dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues. 
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a 
Administração deverá tomar: 
 
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução 
do objeto. 
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instrumento 
convocatório. 
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial 
atualizado, com a anuência do contratado. 
A alternativa está errada. Embora o valor máximo permitido para redução ou acréscimo seja 
de 25% do valor inicial atualizado, não há necessidade da anuência do contratado, visto que 
o contrato administrativo permite que esse tipo de alteração seja realizada unilateralmente. 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adquirido os 
trens e sempre limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato. 
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior, 
regularmente comprovado, assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio 
econômico-financeiro. 
Feedback 
Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como por 
meio de acordo entre as partes, resta importante ressaltar que as alterações devem ser 
realizadas com a devida formalização. 
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o 
planejamento eficiente e adequado das licitações, associado a estudos prévios sobre as 
reais demandas existentes, reduzem significantemente as demandas por alterações 
contratuais. 
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a 
aceitar a redução do objeto. 
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos 
administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos 
limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como 
haver a comprovação da existência de motivos de interesse público. 
Questão 6 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa correta. 
 
a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada poderão ter suas vigências 
prorrogadas por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, findo os quais, em 
hipótese alguma, poderão ser novamente prorrogados. 
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual 
poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que 
essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório. 
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a vigência 
dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que integram os 
programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a essa regra, 
conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993. 
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão dentre as exceções do art. 
57, da Lei 8.666/1993, razão pela qual a vigência desses contratos não está adstrita ao 
respectivo crédito orçamentário, podendo ser prorrogados por até 60 meses. 
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato administrativo atende ao 
critério qualitativo, ou seja, depende do objeto do ajuste, podendo variar de um mínimo de 
12 meses até os de prazo indeterminado, sempre com vistas à obtenção das melhores 
condições de execução. 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem coincidir com o dos créditos 
orçamentários das despesas incorridas por esses contratos 
Feedback 
Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados no art. 57 da Lei 
8.666/1993, devendo-se atentar para as quatro exceções à regra geral quanto à vinculação 
aos créditos orçamentários (incisos I a V)*: 
 - projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA) 
 - serviços de natureza continuada 
 - aluguel de equipamento e utilização de programas de informática 
 - material de segurança e defesa nacional, inovação e 
complexidade tecnológica 
 * o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei 
Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se pode sequer licitar 
sem que se tenha os recursos orçamentários necessários para cobrir as despesas 
decorrentes da contratação. Os créditos orçamentários são definidos e fixados na lei 
orçamentária anual (LOA) que tem vigência coincidente com o ano civil, que vai de 1º de 
janeiro a 31 de dezembro. 
Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do crédito 
orçamentário que irá 'cobrir' as despesas decorrentes da contratação, daí o que a Lei 
chamou de vinculação (adstrito) aos respectivos créditos orçamentários. 
Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II, IV e IV a Lei abriu 
exceções, disciplinando os prazos de vigência de acordo com suas peculiaridades ou 
necessidades. 
Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano 
Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram 
iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento 
convocatório. 
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a 
vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que 
integram os programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a 
essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993. 
Questão 7 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
Em um contrato de reforma de um imóvel onde funciona o arquivo morto de órgão público, 
decidiu-se pela paralisação do contrato, em razão de não haver mais o interesse na reforma 
que demandou a contratação, haja vista que uma nova avaliação do estado da edificação 
demonstrou que a reforma seria antieconômica, em razão da idade avançada do imóvel (que 
implicava em constantes intervenções), da localização inadequada, e da digitalização de 
documentos em curso no órgão, o que diminuiria significativamente a demanda por espaço 
físico para arquivo. 
O contrato firmado teve valor de R$ 300.000,00. Até o último boletim de medição já tinha 
sido executado e pago o equivalente a R$ 215.000,00. 
Usando a prerrogativa dada pela Lei 8.666/1993, expressa na possibilidade de alteração 
unilateral dos contratos até os limites permitidos no art. 65, a Administração informou a 
supressão dos serviços restantes e deu por encerrado o contrato. 
De acordo com o que foi estudado no curso, indique a alternativa correta. 
 
a. O procedimento da Administração está correto, pois os contratos decorrentes de reforma 
de edifícios poderão ter supressões unilaterais de serviços de até 50% do valor inicial do 
contrato. 
b. A Administração deveria ter utilizado a prerrogativa dada pelo inciso XII do art. 78 da Lei 
8.666/1993 e rescindido unilateralmente o contrato, invocando razão de interesse público, 
evitando assim pedidos de ressarcimento de prejuízos pelo contratado. 
c. A empresa poderá pedir o ressarcimento do valor restante do contrato, em função da 
alteração unilateral do contrato, conforme previsto no § 4º do art. 65, da Lei 8.666/1993. 
d. O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse consensual. 
Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a 
supressão de valores em percentuais acimado definido no § 1º. Ou seja, para as 
supressões, decorrente de alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. Se for 
por acordo entre as partes, pode-se exceder esse limite. 
e. A administração deverá pagar, a título de indenização, o valor restante para ficar dentro 
do limite de 25% autorizado para as supressões unilaterais, que importa em R$ 10.000,00, 
evitando assim o pedido de ressarcimento da empresa em face da rescisão do contrato. 
Feedback 
Quem contrata gostaria que não houvesse alteração do contrato inicialmente firmado, com 
vistas a executar o orçamento na forma como foi planejado e receber a obra de acordo com 
o cronograma estabelecido. No entanto, as alterações são corriqueiras e vão desde a 
necessidades técnicas surgidas ao longo da execução, até problemas de má qualidade dos 
projetos ou falha no planejamento orçamentário-financeiro do contratante. 
O legislador não descuidou de prever tais ocorrências, permitindo que os contratos 
administrativos tivessem a possibilidade de promover alterações, mas impuseram algumas 
condições para minimizar a possibilidade de favorecimentos indevidos ou de arbitrariedades 
que prejudicassem indevidamente o interesse do contratado. 
Apesar de ser uma das cláusulas exorbitantes, a alteração unilateral dos contratos 
administrativos conta com mecanismos de proteção para o particular e para a própria 
Administração, pois se não houvesse limites, poderia ensejar condutas impróprias, por 
exemplo, de modo a inviabilizar o cumprimento do contrato pelo particular. 
Gabarito: O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse consensual. 
Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a 
supressão de valores em percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as 
supressões, decorrente de alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. 
Se for por acordo entre as partes, pode-se exceder esse limite. 
Questão 8 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas 
disposições dos contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos 
contratos de natureza privada, pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual 
entre as partes, naqueles há disposições que colocam a Administração Pública contratante 
em posição de superioridade, com fundamento no princípio da supremacia do interesse 
público. 
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja 
decorrência pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria 
Administração contratante. 
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, assinale 
a alternativa correta. 
 
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas 
quando é exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto da 
empresa contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 da Lei 
8.666/1993. 
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare 
essa prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é 
fundamentada nos princípios da supremacia do interesse público e de sua indisponibilidade. 
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da 
autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei 
8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida. 
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do 
qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. 
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais 
de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal 
para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei. 
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do 
fiscal do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta de 
disposição legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade. 
Feedback 
É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento 
das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, 
consoante o disposto no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de 
contrato são medidas poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse 
público (Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU). 
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da 
economicidade e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos 
administrativos tem comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode 
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110629
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esquivar o administrador público, sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como também 
e principalmente, colocar em risco um dos objetivos principais da licitação, que é a obtenção 
da proposta mais vantajosa para a Administração. 
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar 
de formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que 
coíba os nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de 
designação do fiscal deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente 
registradas em documento e as comunicações deverão ser por escrito e protocolares, 
garantindo a recuperação das informações ou sua utilização, no caso de imposições de 
medidas sancionatórias. 
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos 
administrativos, do qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de 
contratos dessa natureza. 
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas 
gerais de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece 
a base legal para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei. 
Questão 9 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
Texto da questão 
Das opções abaixo, assinale a alternativa que não é uma característica do contrato 
administrativo. 
 
a. Possibilidade de modificação unilateral de cláusulas 
b. Presença de cláusulas exorbitantes 
Essa resposta está errada. Apesar de não haver disposição expressa na Lei 8.666/1993, 
referenciando as cláusulas exorbitantes, é a presença de cláusulas que colocam a 
Administração em posição diferenciada em relação ao particular, no exercício do interesse 
público. 
c. Garantia de equilíbrio econômico-financeiro 
d. Procedimento legal e forma prescrita em lei 
e. Presença de interesses convergentes das partes 
Feedback 
Os contratos administrativos se diferenciam dos contratos em geral pela presença da 
Administração Pública em um dos polos da relação. Essa presença os torna peculiares, 
quando comparados com os contratos de direito privado, ante o desequilíbrio da relação 
contratual, no sentido de dar à Administração prerrogativas inadmitidas se a relação fosse 
firmada entre particulares. 
As chamadas cláusulas exorbitantes propiciam a aplicação do princípio da prevalência do 
interesse público sobre o interesse privado. Isso não significa, no entanto, que a 
Administração possa atuar com excesso de poderes, fora dos ditames da lei, ignorando 
direitos do particular. O maior exemplo dessa limitação, em que pese a presença das 
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cláusulas exorbitantes éa impossibilidade de administração alterar unilateralmente 
cláusulas do contrato, com impacto na relação econômico-financeiro estabelecida 
inicialmente, sem recompô-la, pois essa relação deve se manter inalterada ao longo do 
contrato, ainda que se tenha ocorrido alterações na quantidade ou qualidade dos produtos 
e serviços contratados incialmente pela Administração. 
Gabarito: Presença de interesses convergentes das partes 
Essa é a resposta correta. A presença de interesses convergentes entre os partícipes 
é uma característica dos convênios e não dos contratos. A propósito, esse é um dos 
principais fatores que os diferencia. 
Questão 10 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Texto da questão 
Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com vigência inicial de 
12 meses, o órgão público contratante solicitou da empresa, no décimo mês de iniciada a 
execução, manifestação por escrito quanto ao interesse na prorrogação do contrato, 
conforme previsto no edital. A empresa concordou com a prorrogação, mas fez um pedido 
de reajuste de preço, indicando a variação do salário mínimo como o indexador de correção 
dos valores do contrato. 
Com base no que foi estudado, escolha a opção correta. 
 
a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois nos contratos de 
fornecimento de mão-de-obra, o salário mínimo pode ser usado como referência de valor. 
b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois 
nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação. 
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível 
e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções 
à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos 
orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação dos preços, com base 
nos elementos fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as 
variações dos custos desde o orçamento ou da última repactuação. 
c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei 8.666/1993 impõe que a vigência 
dos contratos administrativos deverá ser a mesma dos créditos orçamentários pelos quais 
as despesas foram realizadas, obedecendo ao princípio da anualidade adotado no 
orçamento público no Brasil. 
d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de ofício (ou seja, por iniciativa 
própria), conceder o reajuste. Deve verificar, no entanto, a variação dos insumos que 
compõe o preço do serviço, em vez de utilizar a variação do salário mínimo, ante a 
impossibilidade de usá-lo como indexador. 
e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação implicaria em aceitação do 
pedido de reajuste com base no salário mínimo, o que acarretaria em uma contratação a 
preços maiores do que o praticado no mercado em razão de os índices de correção do 
salário mínimo serem maiores do que a inflação do período. 
Feedback 
O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá, ordinariamente, por meio 
do instituto da repactuação, quando a empresa pleiteia a alteração de preços com base na 
apresentação da variação dos preços dos insumos desde a data-base da proposta até a 
data do pedido. 
Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por iniciativa própria), a 
variação de custos dos insumos do serviço, sendo obrigação da empresa contratada 
demonstrar essa variação, por meio da apresentação de planilha com essa variação, quando 
do pleito de repactuação de preços do contrato. 
Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução se estender por 
mais de 12 meses, aplica-se o instituto do reajustamento de preços, que consiste na 
aplicação de um índice setorial, previamente definido, sobre o valor original da contratação. 
O mecanismo objetiva, em verdade, à manutenção do valor contratado ao longo da vigência 
do ajuste, ou seja, os efeitos da inflação do setor são anulados por meio da correção do 
valor inicial do contrato. 
Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença 
entre repactuação e reajuste é que este é automático e deve ser realizado periodicamente, 
mediante a simples aplicação de um índice de preço, que deve, dentro do possível, refletir os custos 
setoriais. Naquela [repactuação], embora haja periodicidade anual, não há automatismo, pois é 
necessário demonstrar a variação dos custos do serviço" 
Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser 
atendido, pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços 
é a repactuação. 
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é 
possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma 
das exceções à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos 
créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação dos 
preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa contratada nos quais 
estejam demonstradas as variações dos custos desde o orçamento ou da última 
repactuação.

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