Gestão dos Tributos Diretos E Indiretos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Avaliativo 
 
Fábio Santana Cirino 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina 
Gestão dos Tributos Diretos, 
Indiretos, Simplificados e 
Internacionais. Tutor: Prof 
RAFAEL ALTAFIN GALLI. 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu 
2019 
 
 
 
 
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AULA 01 - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) 
 
A aula tem como temática o que é o Imposto sobre serviços de qualquer natureza 
(ISSQN), também conhecido como ISS. Este imposto tem como diligenciador os municípios 
de todo o território nacional (Art. 156, III, Constituição Federal). 
Há de se destacar o conceito do que é Serviço mediante a semântica jurídica. De 
acordo com a natureza jurídica, o que determina se um bem é produto, mercadoria ou 
serviço é a etapa do circuito econômico em que está atravessando (se da produção, da 
circulação ou do consumo) e ainda a natureza do bem, se material ou imaterial. 
Correlacionando com a concepção de Melo (2003) que diz que a distinção entre produto 
industrializado, mercadoria e serviço para fins de determinação do fato gerador do IPI, do 
ICMS e do ISS, respectivamente, deve ser feita pela aplicação dos conceitos das obrigações 
de dar de fazer, portanto, a prestação de serviço é uma obrigação de "fazer", O Comércio é 
uma obrigação de "dar" e a indústria de "fazer" e "dar". De qualquer forma, para dirimir 
possíveis dúvidas quando a incidência do fato gerador, a Lei 116/2003 apenas elaborou uma 
lista de serviços que devem sofrer incidência de ISS. 
A alíquotas para base de cálculo giram em torno de 2% e 5%, a apuração é mensal e 
a incidência deste imposto se dá no local onde é realizado o serviço. Os contribuintes são 
todas as pessoas, físicas ou jurídicas, prestadoras dos serviços. 
 
AULA 02 - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
 
O IPI tem incidência sobre produtos nacionais e estrangeiros que forem 
industrializados e importados. No DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010 em seu 
artigo 4º, a industrialização é caracterizada como qualquer operação que modifique a 
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o 
aperfeiçoe para consumo, tal como, Beneficiamento, Montagem, Transformação, 
Acondicionamento e Renovação. 
Existem alguns processos que não são considerados como industrialização mediante 
de acordo com o artigo 5º do decreto 7.212/10 tais como O preparo de produtos alimentares, 
não acondicionados em embalagem de apresentação; preparo de refrigerantes, à base de 
extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e 
estabelecimentos similares, para venda direta ao consumidor; confecção ou preparo de 
produto de artesanato; confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou 
usuário, em oficina ou na residência do confeccionador; o preparo de produto, por 
encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou oficina, desde 
que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; A manipulação em 
farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante 
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_156_.asp
 
 
 
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receita médica; A moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista 
como atividade acessória; A operação efetuada fora dos estabelecimento industrial, 
consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte: Edificação, Instalação 
de oleodutos, Usinas hidrelétricas, Torres de Refrigeração, Estações e centrais telefônicas, 
Fixação de unidades ou complexos industrias ao solo; A montagem de óculos, mediante 
receita médica são algumas destas exclusões de incidência de IPI. 
O contribuinte do IPI é o consumidor e as alíquotas são Fixadas com base no princípio 
da seletividade, ou seja, em razão inversamente proporcional da imprescindibilidade dos 
produtos de consumo generalizado. O IPI é de competência da UNIÃO. 
AULA 03 - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transportes 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS) 
O ICMS é um imposto que é regido pelo estado e tem como sistemática a política 
creditícia, ou seja, Ao adquirir bens ou serviços tributados pelo ICMS, o contribuinte adquire 
um crédito (direito de compensação futura) junto ao fisco, relativo ao imposto pago em sua 
aquisição, em contrapartida, ao realizar uma operação sujeita a incidência de ICMS, e passa 
a ter um débito (obrigação de pagamento futuro) junto ao fisco. A incidência deste imposto é 
embutida no preço. 
Os fatos geradores ,de acordo com a Lei 87/1996 (Lei Kandir), são a saída de 
mercadorias do estabelecimento, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em 
bares, restaurantes e estabelecimentos similares; serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal; serviços onerosos de comunicação; fornecimento de mercadorias com 
prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios; 
entradas de mercadorias (exterior e interestaduais) e aquisições de serviços (exterior e 
interestaduais). 
As operações e prestações que destinem ao mercadorias ao exterior não tem 
incidência de ICMS. 
A apuração do ICMS é mensal e suas alíquotas tem vínculo direto com o NCM. As 
alíquotas adotadas terão como parâmetro o movimento da mercadoria, ou seja, se a 
circulação for dentro do estado a alíquota será uma, porém, se a alíquota for interestadual, a 
alíquota será outra. 
AULA 04 - Substituição Tributária do ICMS (ICMS-ST) 
 
Nesta aula são abordados os conceitos de DIFAL e ICMS-ST. DIFAL é o acrônimo de 
Diferencial de Alíquota que ocorre mediante a uma necessidade de tornar justo a tributação 
de ICMS uma vez que, devido ao ICMS ser de competência estadual, os estados tem 
autonomia quanto a escolha da alíquota a ser adotada. Para a efetiva justiça tributária, Todos 
os contribuintes do ICMS são obrigados a recolher o ICMS relativo à diferença existente 
entre a alíquota interna (praticada no Estado destinatário) e a alíquota interestadual nas 
 
 
 
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seguintes operações e prestações: na entrada, de mercadorias de outra Unidade da 
Federação destinadas para uso e consumo; e na entrada, de mercadorias de outra Unidade 
da Federação destinadas para o ativo imobilizado. 
O ICMS-ST é uma forma de antecipação do ICMS dependendo do processo 
operacional em quem ele estiver vinculado. Consiste em um sistema tributário onde um único 
contribuinte fica responsável pela retenção e recolhimento do ICMS, por todas operações 
subseqüentes, sendo denominado: SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO.” A premissa básica para 
aplicabilidade de ICMS-ST é que só haverá retenção se houver processo subsequente, ou 
seja, tendo com exemplo apenas relação entre Indústria e Consumidor Final, não haverá 
possibilidade de ocorrência de tributo substitutivo uma vez que o processo é findado na 
ocorrência de uma etapa apenas. 
AULA 05 - Programa de Integração Social (PIS), Programa de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público (PASEP) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social (COFINS). 
 
O PIS/PASEP são contribuições sociais que tem como objetivo integrar as os 
trabalhadores na vida e no desenvolvimento das empresas de modo a trazer benefícios para 
o trabalhador. O PIS têm vínculo com a iniciativa privada e é diligenciado pela Caixa 
Econômica já o PASEP para o setor público e tem como diligente o Banco do Brasil. O 
COFINS também é uma contribuição social e tem como objetivo arrecadar fundos para fins 
da seguridade social em suas esferas básicas, como assistência social, previdência social e 
saúde pública. 
Os contribuintes destes impostos são as pessoas jurídicas e a sistemática de 
tributação da receita bruta das empresas pelo PIS/PASEP e pela COFINS pode se dar de 
duas formas: cumulativa, caso a empresa opte pelo Lucro Presumido, e Não Cumulativa,optando pelo Lucro Real. Nos casos de cumulatividade as alíquotas de PIS e COFINS são 
0,65% e 3% respectivamente e em não cumulatividade 1,65% e 7,60%. 
AULA 06 - SIMPLES Nacional 
O Simples Nacional é um regime tributário facilitado e diferenciado que contempla 
empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões( este limite limite entrou em vigor 
em 2018 em atendimento à Lei Complementar nº 155). Nesse limite de receitas brutas, se 
encaixam as microempresas, conhecidas pela sigla ME, e também as Empresas de Pequeno 
Porte, que recebem a sigla EPP. O Simples Nacional permite o recolhimento de vários 
impostos federais, estaduais e municipais em apenas uma guia, a DAS( Documento de 
arrecadação do simples Nacional). 
O Microempreendedor Individual também se vale de adesão para o Simples Nacional, 
entretanto, para se valer da condição de MEI é há alguns pré-requisitos tais como ter 
faturamento limitado a R$ 60.000,00 por ano, Que não participe como sócio, administrador 
ou titular de outra empresa; Contrate no máximo um empregado; Exerça uma das atividades 
econômicas previstas no Anexo XIII, da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional de 
nº 94/2011, o qual relaciona todas as atividades permitidas ao MEI. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/lcp/Lcp155.htm
 
 
 
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AULA 07 - Retenções Obrigatórias 
A retenção de tributos na fonte é uma ferramenta de benefício para os entes estatais 
de modo que desta forma é possível antecipar as receitas que seriam quitadas em períodos 
subsequentes e concomitantemente evitar a sonegação de impostos. Existem dois tipos de 
retenção na fonte, antecipação do imposto e tributação exclusiva na fonte. 
A antecipação do Imposto é quando o contribuinte apurar na sua declaração, sendo 
pessoa física ou jurídica, e o valor retido será considerado um adiantamento desse. Na 
tributação exclusiva na fonte, a fonte pagadora faz a retenção no ato do pagamento, sendo a 
responsabilidade exclusiva desse, mesmo que ele não tenha retido os referidos valores e 
esses valores não serão recompensados. 
Os tipos de retenção de tributos são retenções de entidades públicas (órgãos da 
administração federal direta, as autarquias e as fundações federais reterão, na fonte, IRPJ, 
CSLL, a COFINS e o PIS sobre os pagamentos que efetuarem a pessoas jurídicas), 
Retenção de IR sobre multas, Retenção na Fonte de IR sobre serviços profissionais, 
Retenção de PIS/COFINS e CSLL e Retenção de Imposto de Renda sobre aplicações 
financeiras. 
AULA 08 - Tributação Internacional 
Nesta aula são abordadas as temáticas de Impostos de Importação e Exportação, 
Drawback e Subcaptalização que são conceitos inerentes as relações comerciais que o 
Brasil possui com o exterior. 
Antes, para falarmos especificamente sobre impostos de importação e exportação, é 
preciso entender que estes impostos influenciam a política econômica, possuem forte 
vinculação ao câmbio e podem servir como incentivo ou desincentivo da indústria nacional. 
Os impostos de Importação são incidentes sobre a importação de mercadorias 
estrangeiras e sobre a bagagem de viajantes procedentes do exterior e há 03 tipos de 
importação, própria, importadora adquire mercadorias do exterior em nome próprio e a utiliza 
do modo que lhe convier; por conta e ordem, empresa promove, em seu nome, o despacho 
aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por outra empresa, em razão de contrato 
previamente firmado; por encomenda, empresa adquire mercadorias no exterior com 
recursos próprios e promove o seu despacho aduaneiro de importação, a fim de revendê-las, 
posteriormente, a uma empresa encomendante previamente determinada, em razão de 
contrato entre a importadora e a encomendante. 
O imposto de exportação é de competência da União e o fato gerador é o próprio 
envio e consequentemente saída do produto do território nacional. 
O Regime Aduaneiro Especial de Drawback é considerado, nos termos da Lei nº 
8.402/1992, um incentivo fiscal à exportação. O regime consiste na suspensão ou eliminação 
 
 
 
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de tributos incidentes sobre a aquisição de insumos utilizados na produção de bens a serem 
exportados. 
A subcapitalização é efetuada quando uma empresa estrangeira, ao decidir investir no 
Brasil, opta por realizar empréstimos a essa subsidiária do que aportar dinheiro a fundo 
perdido (capital social, na linguagem contábil) 
Tema de Notícia: Caixa e BB começam a pagar cotas do Fundo PIS-Pasep nesta 
segunda-feira – Por G1 - 19/08/2019 
 
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil começam a pagar nesta segunda-feira (19) os 
recursos das cotas do Fundo PIS-Pasep – uma modalidade diferente do abono salarial – para 
beneficiários de todas idades e que não precisam se enquadrar nos critérios anteriores como 
aposentadoria ou doenças graves. 
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