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Direito Ambiental - Resumo Geral

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Direito Ambiental 
Revisão Final – Aula 3 parte 2 – meio ambiente do trabalho
!- Teoria do Meio Ambiente
a. Meio Ambiente
Meio Amente (225) _ É constituído pela atmosfera, pelos elementos da biosfera, pela água, pelo solo, pelo subsolo (inclusive os recurso minerais), pela fauna e pela flora
M.A. – Natural é aquele que não sofreu significativas mudanças
M.A Artificia – sofreu significativas mudanças
M. A. Artificial Urbano
M. A Cultural – Vinculado ao modo de viver e seus elementos, está ligado a maneira de viver. Ao que está culturalmente inserido na sociedade
M. A. do trabalho – Tutela a relação existente entre o trabalhador e o meio onde se realiza o trabalho, circunda qualquer atividade laborativa. Diz respeito a segurança, higiene e saúde do trabalhador) Art. 7o XXXII CF
Art. 225 – Trata do Meio Ambiente ecologicamente equilibrado como um Direito Fundamental de Todos
O Meio Ambiente não é bem público; é bem de uso comum, de titularidade difusa (Não se prende a idéias de cidadania (transindividual) e é Atemporal.)
Visões do direito Ambiental
- Visão antropocêntrica do direito ambiental - coloca o homem como centro das atenções, vez que todas as ações de preservação do meio ambiente levam em consideração a preservação essencial da espécie humana. 
- Visão biocêntrica / ecocêntrica- diz respeito da preservação do meio ambiente como um todo, sendo o homem apenas mais um elemento do ambiente.
II - Direito Ambiental
· Princípios
a) Princípio do Desenvolvimento Sustentável: De acordo com este princípio, a geração presente deve buscar atender suas necessidades sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades 
b. Princípio do Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado como Direito Fundamental: Este princípio preceitua que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito fundamental, estando atrelado ao princípio da dignidade da pessoa humana. 
c. Princípio da Prevenção: Já este princípio, determina a atuação preventiva, de modo a se evitar o risco de uma atividade humana que se sabe ser danosa ao meio ambiente. 
d. Princípio da Precaução: O referido princípio pressupõe a ausência de informações ou a existência de incertezas científicas sobre a potencialidade de danos sérios e irreversíveis de uma intervenção no meio ambiente. 
e. Natureza pública da proteção ambiental - é dever irrenunciável do Poder Público e da coletividade promover a proteção do meio ambiente, por ser bem difuso, indispensável à vida humana sadia. 
f. - Princípio da Participação Comunitária - as pessoas tem o direito de participar da formação da decisão ambiental, existindo vários instrumentos nesse sentido, como a audiência pública e o EIA/RJMA. 
g. - Princípio da Função Sócio-Ambiental da Propriedade - um dos requisitos para que a propriedade rural alcance a sua função social é o respeito à legislação ambiental (art. 186, II, da CRFB) bem como a propriedade urbana, pois o plano diretor deverá necessariamente considerar a preservação ambiental, a exemplo da instituição das áreas verdes. Restringe a 
h. - Princípio da Informação - independente da demonstração de interesse específico, qualquer indivíduo terá acesso às informações dos órgão ambientais, ressalvado o sigilo industrial e preservado os direitos autorais. 
i. - Princípio do Protetor-Recebedor - é necessária a criação de benefícios em favor daqueles que protegem o meio ambiente com o desiderato de fomentar e premiar essas iniciativas. 
j. - Princípio da Vedação ao Retrocesso ecológico - é defeso o recuo de patamares legais de proteção ambiental, salvo temporariamente em situações calamitosas. 
k. - Princípio da Responsabilidade Comum, mas Diferenciada - todas as nações são responsáveis pelo controle da poluição e a busca da sustentabilidade, mas os países mais poluidores deverão adotar as medidas mais drásticas. Ou seja a responsabilidade apesar de ser todos, devem ser diferenciadas de acordo com a intensidade do dano 
l. - Princípio da Responsabilidade - é o princípio o pelo qual o poluidor da maneira mais ampla possível responderá por suas ações ou omissões que prejudiquem o meio ambiente, de forma que se possa promover a recuperação da área degradada independente das sanções administrativas e criminais - Art. 225 § 3° CRFB. 
m. Princípio do Poluidor-Pagador - decorre do princípio 16 da Declaração do Rio de Janeiro de 1992 - as autoridades nacionais devem assegurar a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando em conta o critério de que quem contamina deve, em princípio, arcar com os custos da contaminação, levando-se em conta o interesse público e sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais. É objrtiva mediante ao nexo de causalidade comprovado
Vê-se, pois que o poluidor deverá arcar com o prejuízo causado ao meio ambiente da forma mais ampla possível. Impera em nosso sistema, a responsabilidade objetiva, ou seja, basta a comprovação do dano ao meio ambiente, a autoria e o nexo causal, independentemente da existência da culpa - 
A TENÇÃO:
Não confundir os princípios da prevenção e da precaução:
- Prevenção: o dano é certo e de consequências conhecidas;
- Precaução: o dano é incerto e de consequências desconhecidas. 
n. Princípio do Poluidor-Pagador: De acordo com este princípio, aquela pessoa (física ou jurídica) que causa direta ou indiretamente degradação ao meio ambiente deve arcar com as despesas de prevenção, reparação e repressão dos prejuízos causados. 
o. Princípio Usuário-Pagador: Decorre do princípio anterior, de modo que, em sendo os recursos naturais escassos e passiveis de valoração econômica, será admitida a cobrança por sua utilização.
p. 
Princípio do Limite: Este princípio é voltado essencialmente para a Administração pública, que no exercício do poder de polícia, tem o dever de fixar parâmetros ou limites para o exercício de determinadas atividades potencialmente nocivas ao meio ambiente, levando em conta a proteção da vida e a manutenção, preservação e restauração dos recursos ambientais. 
q. Princípio da Informação Ambiental: As informações sobre os procedimentos, públicos ou privados, que intervenham no meio ambiente em regra devem ser tornadas públicas, democratizando-se as discussões sobre o tema e permitindo a participação popular na tomada de decisões sobre o meio ambiente. 
r. Princípio da Educação Ambiental: Tal princípio possui basicamente dois aspectos: - a educação ambiental deve existir em todos os níveis de ensino; além disso, o poder público deverá promover políticas de conscientização da população sobre questões ambientais. 
s. Princípio da Cooperação: A todos é dado o dever de preservar o meio ambiente, e isso deve ocorrer por meio de cooperação no âmbito internacional e nacional para atingir este objetivo. 
III - Danos Ambientais
Dano: Prejuízo causado a um bem juridicamente tutelado
Dano Individual ou ambiental reflexo – o dano reflete-se no âmbito do indivíduo (saúde, subsistência, patrimônio individual) e na natureza (petróleo x fauna e flora marinha);

Dano Patrimonial – deterioração dos bens materiais da vítima, dano físico;

Dano moral ambiental, dano extrapatrimonial – afeta a qualidade de vida, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
IV - Responsabilidade
Dar-se a pela atividade (ação ou omissão) ilícita, ou meramente sujeita ao risco criado por determinada atividade, levando a atribuição da responsabilidade
Não se analisa a vontade do agente, mas tão somente a relação entre o dano e causalidade (responsabilidade objetiva)
As sanções penais e administrativas, são independentes da reparação do dano causado
P.1º IV – O Poder executivo tem competência para exigir o EPIA / EIA (Estudo Prévio de Impacto Ambiental), para atividades potencialmente significativa degradação ambiental.
P. 3º - As condutas e atividades lesivas ao Meio Ambiente sujeitarão os infratores a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar o dano, ou seja, mesmo após reparação do dano persistemestas sanções.
	Responsabilidade Penal
	 (Lei 9.605/98)
	Responsabilidade Administrativa
	 (Lei 9.605/98) art. 70 a 76)
	Responsabilidade Civil
	É objetiva, ou seja, independe de culpa. Obriga a reparação do dano causado ou indenização (Lei 6938/81 art. 14 P. 1o )
P. 4o - Trata do Patrimônio nacional (Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato Grossense e Zona Costeira), áreas que precisam de proteção especial e devem possuir lei infraconstitucional para disciplinar as condições de uso e utilização dos recursos naturais, de modo a garantir a preservação do Meio ambiente
A da Pessoa jurídica de direito público interno deve ser responsabilizada pelos danos causados ao ambiente quando por omissão na fiscalização ou pela concessão irregular de licenciamento ambiental. Porém o verdadeiro causador do dano tb deve ser responsabilizado.
Na dificuldade de identificar o causador, adota-se o principio da solidariedade passiva. Sendo assim, havendo mais de um causador do dano, todos responderão solidariamente e caso somente um responda, este terá direito de regresso.
A reparação do dano ambiental se dará em espécie ou in natura – (preferencial) deve ser feito no local onde ocorreu o dano e integral; caso não seja possível, poderá ser por indenização pecuniária. A ação de reparação de danos ambientais é imprescritível. O crime ambiental e a infração administrativa têm prescrição. 
Responsabilidade penal da pessoa jurídica 
Requisitos: 1° - uma decisão tomada pelo representante legal, contratual ou pelo colegiado da empresa; 2° que a empresa seja beneficiada por esta decisão. Para a responsabilização deve preencher todos os requisitos. 
A ação não será intentada apenas contra o ente moral, mas também contra os autors, coautores e partícipes
Art. 3o 4o – Responsabilidade da pessoa jurídica ocorre quando seu representante legal ou contratual ou de seu órgão colegiado, no interesse ou em benefício da entidade decide cometer infração. Poderá se desconsiderar a pessoa jurídica, quando sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados ao M.A. Não excluindo, a responsabilidade das pessoas físicas autoras, coautoras ou participes do fato.
V- Crimes Ambientais L.9.605/98
Regulamenta sansões administrativas, civis e penais em relação as pessoas físicas e jurídicas
As penas serão aplicadas isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas previstas nos arts. 21 ao 23 da LCA
As penas restritiva de direitos das pessoas jurídicas - art. 22
São em geral consideradas normas em branco, depedem de complementação, o que vem a ocorrer de acordo com necessidade. Exe.: Crime contra espécies raras
A ação penal é publica incondicionada (competência determinada em razão do lugar do crime)
Tipos penais, ambientais de s descrevem crimes de perigo abstrato, que se consumam com a própria criação do risco, efetivo ou presumido, independentemente de qualquer resultado danoso
Responsabilidade objetiva não alcança a responsabilidade penal
A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ocorre quando tratar-se de crime culposo (art. 7o)
Multas aplicadas de acordo com o CP – Art. 19
Penas Restritivas de direito da pessoa jurídica – Art. 21 e 22
Penas Restritivas de direito da pessoa física – Art. 8
Prestação de serviço a comunidade por pessoa jurídica – art. 23
Liquidação forçada da pessoa jurídica – art. 24
 A ação penal será pública incondicionada – art. 26
Sentença Penal Condenatória – art. 20 Esta, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente
Transação penal – art. 27 (v. Tb l. 9.099) 
· Consiste na substituição de um pena restritiva de liberdade por uma restritiva de direito ou multa
· Ocorre quando a pena máxima for até 2 anos
· Necessária reparação de dano, pelo menos de comprometer a repara-lo -> Súmula Vinculante n 35 -> se não cumprido o ministério público continuará a perseguir.
· Necessária a aceitação pelo individuo
· Ao se tratar da pessoa física, em se havendo transação, ocorrerá a substituição de penas restritivas de direito, conforme art. 8o.
· Art. 9o – Pena através de Prestação de Serviços a comunidade
· Art. 10 – Pena de interdição temporária 
· Art. 11 – Pena de Suspensão de atividade
· Art. 12 – Pena de Multa (não pode ser inferior a 1 salário mínimo e nem superior a 300)
· Art. 13 – Pena de recolhimento domiciliar – O condenado deverá trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade, permanecendo nos dias e horários de folga em moradia , conforme estabelecido em sentença condenatória.
Se for pessoa jurídica existe possibilidade de pena restritiva de liberdade? Não, caberia pena restritiva de direito e de liberdade.
- Local onde se consumar a infração
Suspensão condicional do processo (art.28)
· Consiste na suspensão processual no período de 2 a 4 anos para reparação do dano ambiental causado (1o período de reparação)
· Necessita que a pena aplicada seja de até 1 ano (art. 89 da l. 9.605/98)
· Dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental. Não havendo reparação total do dano, o prazo para reparação será acrescido de mais 1 ano. (2o período de reparação)
· Não sendo reparado o dano, demonstrado através de novo laudo de constatação, poderá ser acrescido novo tempo para reparação, até o período máximo – 5 anos. (3o período de reparação)
· Não sendo reparado o dano, findo o prazo do 3o período de reparação, o processo voltará a correr
A transação não realizada é requisito para solicitação de suspensão condicional do Processo? Não seria a suspensão condicional do processo mais vantajosa para as empresas, que tentam ludibriar a legislação? 
Ver Sumula V. 35 -
Suspenção condicional da pena (art. 16)
· Consiste na suspensão da pena privativa de liberdade
· Necessita q a pena aplicada seja de até 3 anos
Competência Administrativa
São competências de realização de atividades
Art. 21 – competência (administrativa) privativa da União
Inciso XIX – Instituir o sistema nacional de recursos hídricos e definir os critérios de outorga
Inciso XXIII b – Responsabilidade Civil por dano nuclear – Decorre diretamente da constituição, por isso é objetiva.
Art. 22 – competência (legislativa) privativa da União para legislar
Inciso iV – legislar sobre águas
P.U. – A união poderá delegar ao Estados o poder de legislar
Art. 23 – Competência (administrativa) comum a União, Estados, Distrito Federal e Municípios
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

P.U. – Através de lei complementar serão fixadas normas para cooperação entre os entes
Competência Legislativa.
São competências para criar leis reguladoras
Art. 24 - Competência (legislativa) concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
N​ão cabe ao município legislar sobre meio ambiente. 
Art. 30 – Compete aos Municípios
I  legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
Inciso VIII – Promover planejamento e controledo uso, parcelamento e ocupação do solo urbano 
Art. 170 – (...)a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
(...)
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;  
P.U. – Em regra é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos. Salvo nos casos com lei especifica como os dispostos no art. 10 da Lei 6.938/81, que dependerão de Licenciamento Ambiental.
LC 140 – Regulamenta o p. U. do art. 23 da CF
Art. 7o -
Art. 8o –
Art 9o –
Art. 10o -
Art. 15 – 
Art. 16 –
Art. 17 – 
Dec. 99.274/90 – regulamenta parte da lei 6.493/81
Art. 9o licenças especificas
Resolução CONAMA:
001/86 - Regulamente o EIA/RIMA
006/86 
009/87 - Versa sobre Audiência Pública
é requisito formal essencial, uma vez solicitada, deve ser realizada. Sob pena de macular a licença concedid 
Legitimados para pedir audiência pública: órgão ambiental; MP; Entidade da sociedade civil; 50 cidadãos ou mais. Pode haver mais de uma audiência pública, caso o impacto se dê em mais de um Estado. 
237/97 – Versa sobre o licenciamento ambiental
art. 8o - Definição LP, LI e LO
art. 19
350/04
**Se a união entender que Estado o município legislaram fora da competência, podem fazer nova lei em substituição.
· Espaços Territoriais Especialmente Protegidos – ETEP’s
P. 1º III - Cabe aos poderes Executivo ou Legislativo, determinar os espaços territoriais e seus componentes especialmente protegidos, ( parques, portos florestais, zoológicos, jardins botânicos, Unidades de Conservação, APAs, Reservas Legais, APP, RL, Áreas de patrimônio nacional ...). A alteração e supressão (Diminuição da proteção) somente é permitida através de lei. Para aumentar a proteção não será obrigatória por lei.
São definidos por leis ou decretos
Obs.: Patrimônio Nacional – P. 4º do art. 225 CR
1 - Unidades de Conservação (L. 9985/2000) 
Conceito
	Zona de Amortecimento
	É o entorno de uma UC ,onde as atividades humanas estão sujeitas a normas específicas, com o propósito de minimizar os impactos sobre a unidade (art. 02o XVIII e 25)
Delimitações especiais que visam a proteção de 1 ou mais recursos ambientais
Criação (art.22)
- Ocorre por ato do poder público (executivo/decreto ou legislativo/lei), exceto a RPPN, que é criada por ato de filantropia do particular, o poder publico apenas chancela a criação.
- Através da Realização de Estudos Técnicos (sempre exigido) + Consulta Pública (dispensável para ESEC e REBIO), se nos casos obrigatórios não houver a consulta, o ato será considerado nulo
· Necessária criação de Zona de Amortecimento, que é o redor da UC, exceto na APA e RPPN (art. 25)
	Corredor Ecológico
	São porções de ecossistemas ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de animais e a recolonização de áreas degradadas (art. 2o XIX)
Espécies
	De Proteção Integral (art. 08 I ao V)
	De Uso Sustentável ( art. 14 I ao VII)
	ESEC – Estação Ecológica
	APA – Área de Preservação Ambiental
	REBIO – Reserva Biológica
	ARIE – Área de Relevante Interesse Eco
	PN - Parque Nacional
	FLONA – Floresta Nacional
	MONAT – Monumento Nacional
	RDS – Reserva de Desenvol. Sustentável
	RVS – Refugio da Vida Silvestre
	REFAN – Reserva da Fauna
	
	RESEX – Reserva Extrativista
	
	RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Nat
	Uso indireto dos recursos naturais, ou seja a contemplação da natureza
	Pode-se, parcialmente fazer o uso direto
Obs.: As UC’s podem ter seus limites reduzidos, através de lei específica. – art. 225 p. 1o III 
RPPN – São uc’s criadas em áreas de posse e domínio privados , gravada com perpetuidade, e deverão ser averbadas por intermédio de termo compromisso. No registro público de imóveis – art. 21
1.1 - Área de Preservação Permanente - APP (L. 12.651/2012 – art. 4º e 6o )
Criação
· Através de demarcação Legal (legislador) _ APP Ex e Leiis – Delimitada por normas constitucionais. (art. 4o )
- Pode ser demarcada por ato do chefe do poder executivo (art. 6o )
- Pode ser em Área urbana ou Rural
- Art. 61 A – nao será necessário cumprimento ao art. 4º desde que a área tenha sido utilizada até 22/07/08 – Não será necessária a recomposição total da APP
Características
· Permitido acesso nas APPs à pessoas e animais para obtenção de água e realização de atividades de baixo impacto ambiental (art.9o )
· A obrigação de manter a APP é uma obrigação real, ou seja, permanente que se transmite com a coisa, prorterren. Art. 7º p. 2º Art. 2º.
Espécies 
a. APP de Mata Ciliar – Matas em beiras de rios, esta tem medida variável de 30 a 500 metros. A medida é realizada a partir da borda do leito regular. Seu tamanho depende da largura do curso d’água perenes (corrente, sempre) + intermitentes (jorram água só em determinada época do ano) _ art .4º I
	Curso d’água
	Área de APP
	- 10 m
	30 M de mata p/ cada lado
	De 10 a 50 m
	50 M de mata p/ cada lado
	De 50 a 200 m
	100 M de mata p/ cada lado
	De 200 a 600 m
	200 M de mata p/ cada lado
	+ 600 m
	500 M de mata p/ cada lado
b. APP ao redor de Nascente e Olhos d’água Perenes – Nascente e o raio de 50 metros ao seu redor/ Perene – com fluxo continuo de água.
é 50 metros demarcado da beira do olho d’agua perene ou da nascente 
c. APP de topo do Morro – O 1/3 superior do morro, monte, montanha ou serra. Deve possuir altura mínima de 100 metros, ter angulação inferior maior que 25 graus, devendo ser marcado a partir da curva de 2/3.
1.1.1 - Área de Preservação Permanente - APP (L. 12.651/2012 – art. 6º )
· Criada por ato do poder do chefe executivo (Presidente, governador e prefeito). Apenas, poder legislativo não pode.
· Consistem em áreas declaradas de interesse social ato do poder do chefe executivo(através do poder de policia- Lei 5.771/65), áreas cobertas com florestas ou outras de vegetação, com destinação especifica descrita nos incisos de I a IX do art. 6o 
1.2 – Área de Reserva Legal - RL ( L. 12.651/12 – art. 12º e 3o)
- Somente em área de imóvel rural
- Criada pelo legislador 
- Art. 2º 
Deve ser reservado um percentual da propriedade 
- 80% do imóvel como área de reserva legal - região da Amazônia legal c/ área de floresta
- 35% do imóvel como área de reserva legal – região da Amazônia legal c/ área de vegetação Cerrado
- 20% do imóvel como área de reserva legal – em qualquer região do país c/ área de vegetação Campos gerais
OBS.: Art. 15 – Admite cômputo das áreas das APPS no cálculo do percentual da Reserva legal, desde de que sejam respeitadas as condições impostas nos incisos desse artigo, dispensando-se a exigência imposta pelo inciso I, quando a área de APP conservada ou em processo de recuperação, somadas as demais formas de vegetação ultrapassarem 80 % do imóvel rural localizado na Amazônia legal.
· Licenciamento Ambiental (L. 6.938)
Procedimento administrativo, com finalidade de obter a concessão de uma licença ambiental, realizada por parte do órgão ambiental competente.
L. 6938/81 
Art. 2o - Objetivo do L.A. – Preservação, melhoria e recuperação da qualidade de vida do meio amb
Art, 9. -
Inciso IV –
Art. 10 - Dependerão de prévio licenciamento: Construções, Instalações, Ampliações e Funcionamento de estabelecimentos e atividade utilizadoras de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação ambiental, sob qualquer forma.
Licença Ambiental é a forma documental que autoriza localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividade utilizadoras de recursos ambientais
Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA/EIA (Res Conama 001 c/c 237 de 97 c/c art. 225 § 1°, IV, CF) 
· Em regra é público
· Exigido pelo poder executivo
- Deve ser realizado previamente nos casos em que a obra ou atividade for causadora de significativa degradação ambiental
- É realizado por equipemultidisciplinar (engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, arquiteto, biólogo e/ ou antropólogos)
- É custeado e realizado sob responsabilidade do empreendedor, o qual pode inclusive eleger os membros da equipe multidisciplinar. confere a licença previa ao empreendedor.
1 – Licença Previa – atesta a viabilidade ambiental – tem prazo de máximo de até 5 anos – Pode ser prorrogada dentro do prazo máximo de 5 anos. Então se já tiverem sido concedidos os 5 anos, não poderá haver prorrogação.
2 - Licença de Instalação – Necessária para instalação do empreendimento – Tem prazo máximo de até 6 anos – Pode ser prorrogada dentro do prazo máximo de 6 anos.
3 – Licença de Operação – Necessária para se iniciar a atividade do empreendimento – Tem prazo máximo entre 4 e 10 anos – Pode ser renovada – Para ser renovada deve haver solicitação, protocolo do pedido, com antecedência mínima de 120 dias.
Obs.: Caso a licença seja protocolada depois de 120 poderá ficar com a atividade suspensa, porém se o protocolo for realizado 120 dias antes do vencimento da licença e o órgão não julgar a tempo, o prazo da LO é prorrogada. Art. 14 p. 4o da LC 140
L. 6938/82 - Art. 14. O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. 
§ 1o - A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. 
Competência para licenciamento (LC 140 – art. 7o 8o )
Art. 7o da União
XIV – a) e) g) pelo critério de extensão do impacto ou dano ambiental
b) e c) Critério da dominialidade do bem público afetado. (v. 231)
f) critério de segurança pública 
h)
Art. 8o - Estadual
Órgãos competentes para licenciar
Órgão federal (IBAMA): Para impacto nacional (Brasil e outros países) e regional (que abrange mais de um Estado da Federação). Atividades nucleares, empreendimento militar e matéria indígena são licenciadas pelo IBAMA. Pré-sal, tudo que se refere à Plataforma Continental também é de competência do IBAMA. 
Órgão estadual: quando o impacto atingir mais de um município dentro de um mesmo estado. 
Órgão municipal: quando os impactos de restringirem ao município. 
· Competências Ambientais (arts. 21 a 24, 30 I, II e VIII da CR)
1. Exclusiva da União (art. 21)
- IX - Institui o sistema nacional de recursos hídricos e define os critérios de outorga
- XXIII “d” – Reponsabilidade civil, objetiva (independe de culpa), por dano nuclear
- IV – Águas, podendo delegar a competência aos Estados, para legislar sobre questões especificas.
2. Comum entre União, Estado, Distrito Federal e Município (art. 23)
- A competência comum será definida através de Lei Complementar
3. Comum entre União, Estado, Distrito Federal (art. 24)
- Neste caso a união tratará das normas de maneira geral e os Estados e DF irão suplementar essa leis de acordo com interesse local, em assuntos como Florestas, caça.
- Caso a União não crie norma, o Estado e DF, havendo necessidade poderão legislar livremente.
· Politica Nacional de Meio Ambiente – L. 6938/81 
Responsabilidade administrativa (art. 70 a 76 da Lei 9605/98). 
Todos os órgãos e entes do SISNAMA e a Capitania dos Portos, podem lavrar o auto de infração e exercer a competência legislativa.
Prazos: 
- 20 dias – defesa/impugnação
- 30 dias – para a autoridade julgar 
- 20 dias para recorrer

- 05 dias para pagar. 
Novo Código Florestal
Consiste na junção das leis 12.651 /12 + 12. 727/12.
 Bibliografia:
por Rodrigo Mesquita rodrigomesquitaalcantara@gmail.com )
 Bbliografia:
aula gabaritando
aula reta fina (aula 1 e 2)’
Aula CO ( aula 01
 por Rodrigo Mesquita rodrigomesquitaalcantara@gmail.com )
Responsabilidades
· 
Responsabilidade penal ambiental – tanto a pessoa física quanto a pessoa jurídica, de direito público ou privado, poderão ser responsabilizadas penalmente pelas suas condutas, comissivas, que causarem damos ao meio ambiente. 

· 
Responsabilidade penal da pessoa jurídica – as pessoas jurídicas serão responsabilizadas penalmente conforme o disposto na Lei 9.605/1998, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. (art. 3.o da Lei 9.605/1998). 
Obs: A pessoa jurídica somente poderá ser responsabilizada penalmente pela ocorrência de crimes dolosos. 

· 
Requisitos legais explícitos necessários para a responsabilização penal da pessoa jurídica, (art. 3.o da Lei 9.605/1998). 
a) Ainfraçãodeverásercometidapordecisãoderepresentantelegaloucontratualoude órgão colegiado da pessoa jurídica; 

· b)  O autor material do crime deverá ser vinculado à pessoa jurídica; e 

· c)  Adecisãodeverásertomadanointeresseoubenefíciodapessoajurídica. 
Obs: Segundo a doutrina, existem outros três requisitos, agora implícitos, que devem ser observados: 

· a)  Oautormaterialdocrimetenhaagidocomaanuênciadapessoajurídica; 

· b)  Aaçãoocorranoâmbitodasatividadesdaempresa;e 

· c)  Apessoajurídicasejadedireitoprivado. 
Obs: A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato, já que a empresa, por si mesma, não comete crime. 
Obs: Em razão de alguns crimes previstos na LCA serem considerados de menor potencial ofensivo (art. 61 da Lei 9.099/95), é permitido à aplicação do (art. 89 da Lei dos Juizados Criminais). 

· As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

· haverá obrigação de reparar o dano independente da culpa dos casos especificados em lei quando as atividades normalmente desenvolvidas pelo autor do dano implicar por natureza riscos para o direito de outrem. 
· Nãoseaplicamasexcludentesdenexocausaleacláusuladenãoindenizar.
Ex: Não se exclui a responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente caso 
se verifique a ocorrência de caso fortuito ou força maior. 

Bem difuso
Princípios
Classificação de Meio Ambiente 
a) Meio ambiente natural: engloba os elementos bióticos e abióticos; aquele que não sofreu alteração humana.
b) Meio ambiente cultural: compreende os bens de natureza material e imaterial;

c) Meio ambiente artificial: compreende o espaço urbano construído;

d) Meio ambiente laboral: está relacionado diretamente às condições de saúde e segurança do local em que o trabalhador exerce 
Conferencias da ONU
1a Conferência sobre meio ambiente humano (Estocolmo/72) – pela primeira vez o mundo se reúne para discutir as questões ambientais. Desta conferência resultou a Declaração de Estocolmo, nela temos que o meio ambiente é um direito humano. O que é confirmado na nossa Constituição Federal em seu art. 225. 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
Relatório "nosso futuro comum" relatório Brundtland – escrito por Gro Brundtlad que teve papel fundamental na sua elaboração – traz o conceito clássico de desenvolvimento sustentável: "é aquele que atende às necessidades da presente geração, sem comprometer as necessidades das gerações futuras". Princípio da solidariedade intergeracional. Para a FGV O desenvolvimento sustentável pode ser também chamado de princípio da solidariedade intergeracional. 
2a Conferência mundialsobre meio ambiente e desenvolvimento (ECO/Rio/92) – Declaração do Rio trouxe os princípios ambientais, momento máximo da proteção ambiental. 
3a Conferência sobre o meio ambiente – Cúpula mundial sobre desenvolvimento sustentável (Rio+10/ Johanesburgo/2002) – discutiu o resultado das conferencias anteriores. 
2016
órgãos Ambientais
SISNAMA – Sistema nacional do Meio Ambiente: são os entes e órgãos responsáveis pela proteção ambiental no Brasil. 
Competência para licenciar
Órgão superior: Conselho de Governo – tem função de assessorar o Presidente da República na política governamental para o Meio Ambiente, formado pelos Ministros de Estado e os Secretários Especiais; 
Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) – auxilia o Conselho de Governo (aspecto consultivo), mas sua principal função se relaciona com seu aspecto deliberativo: "estabelece, no seu âmbito de competência, normas e padrões compatíveis para o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado – o CONAMA edita resoluções (ato administrativo típico deste órgão) com estas normas". Os conselheiros do CONAMA não são remunerados. 
Estrutura:
a) Plenário – órgão deliberativo, onde há as discussões;
b) Comitê de integração de políticas ambientais (CIPAM) – secretaria executiva;
c) Câmaras técnicas – câmaras temáticas, iniciam as discussões sobre uma resolução, antes do plenário;
d) Grupos de trabalho – responsável por iniciar discussões de novos temas;
e) Grupos assessores;
f) Câmara especial recursal (criada em novembro de 2008) – última instância em grau administrativo para julgar as multas e penalidades aplicadas pelos fiscais do IBAMA. Multa aplicada por fiscal do IBAMA só chega ao CONAMA se a multa for aplicada por fiscal Federal.
Órgão central: Ministério do Meio Ambiente – tem por finalidade planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional para o meio ambiente; 
Órgão executor: IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) – autarquia federal – exerce o poder de polícia, executa a Política Nacional de Meio Ambiente.
Apesar de na lei apenas aparecer o IBAMA como órgão executor (na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente) há um decreto que determina que O ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) é outro órgão executor, também é autarquia federal, responsável palas Unidades de Conservação (Lei 9985/00) no âmbito federal; 
Órgãos seccionais: Órgãos Ambientais Estaduais; 
Órgãos locais: Órgãos Ambientais Municipais; 
Visões do direito Ambiental
- Visão antropocêntrica do direito ambiental - coloca o homem como centro das atenções, vez que todas as ações de preservação do meio ambiente levam em consideração a preservação essencial da espécie humana. 
Visão biocêntrica / ecocêntrica- diz respeito da preservação do meio ambiente como um todo, sendo o homem apenas mais um elemento do ambiente. 
Patrimônio Ambiental 
Características 
 Supraindividual – É um bem intangível, transindividual, não está vinculado a fronteiras, é um direito de todos. 
 Transtemporal – É um bem difuso, metaindividual, não há como temporizar. Art. 225, CFRB. 
Tipos de Patrimônio 
 Patrimônio Natural – Ar, água, fauna e flora, abrange a catalogação das espécies de fauna e flora. 
 Patrimônio Cultural – Composto de obras, objetos, criações, culturas, etc. Dependem de lei específica para sua proteção (tombamento, desapropriação, etc.) Art. 215 e 216, CFRB 
 Patrimônio Artificial – Conjunto de edificações tutelado por leis de ordenamento territorial, o município edita as leis de acordo com a necessidade local, obedecendo as diretrizes impostas pela União. 
 Meio ambiente do trabalho – É um tipo de meio ambiente artificial, protegido pela CFRB nos artigos 7°, XXXIII e 200, VIII da CFRB, com o intuito de promover o ambiente de trabalho salubre e seguro. A competência jurisdicional será da justiça do trabalho, conforme a súmula 736 do STF. 
Estrutura de órgãos
Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA – É um programa de ação governamental que visa realizar políticas públicas para proteger o meio ambiente, observando-se o princípio da reserva do possível. 
Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA -> Responsável por haver o efetivo exercício das politicas de MA. O que faz através de seus órgãos. 
Órgão do Sisnama:
Conselho de Governo – É órgão superior de assessoramento ao presidente da república em todas as atribuições constantes da formação de políticas e diretrizes vinculadas ao meio ambiente. 
Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) – Tem função consultiva e deliberativa. 
Secretarias de Meio Ambiente – Órgão diretamente ligado a presidência da república que visa tratar de questões administrativas relacionadas ao meio ambiente. 
Órgão Executor – Fiscaliza e aplica sanções, a lei complementar 140/11 repartiu essa competência para execução do poder de polícia entre a União e os outros entes federativos, com o intuito de melhorar seu funcionamento. 
O IBAMA continua sendo órgão fiscalizador federal, e os Estados criarão órgãos seccionais e os municípios órgãos locais de fiscalização. 
Órgãos Seccionais – Estaduais - Responsável pela execução de programas, projetos e controle de atividades capazes de gerar degradação ambiental
Órgãos locais – âmbito municipal -> Responsável pelo controle e fiscalização de atividades capazes de gerar degradação ambiental local.

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