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Semântica 2

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Semântica: Sinonímia, Antonímia, Homonímia e Paronímia
Você sabe a diferença entre APRENDER e APREENDER?
E a diferença entre incipiente e insipiente? E incontinente e incontinenti? E despercebido e desapercebido?
Veja se acertou: incipiente significa “principiante”; insipiente, “ignorante”. Incontinente significa “imoderado”, já incontinenti, “imediatamente”. Por fim, despercebido significa “não percebido”, ao passo que desapercebido, “desprovido”.
A diferença que você observou acima é comum quando se trata da significação das palavras. É o que chamamos de Fenômenos Semânticos e estão diretamente ligados ao conhecimento de vocabulário da língua.
Sinonímia é um processo muito utilizado por falantes de uma língua. Sabe quando não queremos repetir o mesmo termo ou palavra a todo momento? Uma das maneiras de sanarmos esse problema é com uso de sinônimos. Por exemplo, se digo: “Passe um dia na minha casa.” e quiser referir-me novamente ao termo sublinhado “casa”, posso lançar mão de um sinônimo para não o ter que repetir: “Passe um dia na minha casa e verá como meu lar é aconchegante.”
Antonímia nada mais é do que palavras que possuem significados contrários, como largo e estreito, dentro e fora, grande e pequeno.
O importante, aqui, é saber que os significados são opostos, ou seja, excluem-se.
Homonímia é a identidade fonética e/ou gráfica de palavras com significados diferentes. Existem três tipos de homônimos:
Homônimos homógrafos – palavras de mesma grafia e significado diferente.
Exemplo: jogo (substantivo) e jogo (verbo).
Homônimos homófonos – palavras com mesmo som e grafia diferente.
Exemplo: cessão (ato de ceder), sessão (atividade), seção (setor) e secção (corte).
Homônimos Perfeitos – palavras com mesma grafia e mesmo som.
Exemplo: planta (substantivo) e planta (verbo); morro (substantivo) e morro (verbo).
Observe a diferença:
Apreender (com “e” duplo) significa prender, fixar, aprisionar.
Aprender (com “e” simples) significa tomar conhecimento de algo, saber, entender.
“Sessão” supõe uma reunião de pessoas: sessão de cinema, sessão espírita, sessão da assembléia.
“Seção” (ou ‘secção”) supõe uma divisa, uma repartição: seção de vendas, seção de crédito, seção pessoal
“Cessão” é o ato de ceder alguma coisa: cessão de direitos (cedência de direitos).
“Conserto” (com “s”) significa “reparo”: conserto de sapato, conserto do carro, conserto da torneira, etc.
“Concerto” (com “c”) significa “sessão musical”
Paronímia é a semelhança gráfica e/ou fonética entre palavras. É o caso dos pares de palavras anteriormente expostas.
Outros exemplos de parônimos: Acender (atear fogo) ascender (subir), acento (sinal gráfico) assento (cadeira), acerca de (a respeito de) a cerca de (distância aproximada) há cerca de (aproximadamente), afim (parente) a fim (para), ao invés de (ao contrário de) em vez de (em lugar de), apreçar (tomar preço) apressar (dar pressa), asado (alado) azado (oportuno), assoar (limpar o nariz) assuar (vaiar), à-toa (ruim) à toa (sem rumo), descriminar (inocentar) discriminar (separar), despensa (depósito) dispensa (licença), flagrante (evidente) fragrante (perfumoso), incipiente (principiante) insipiente (ignorante), incontinente (imoderado) incontinenti (imediatamente), mandado (ato de mandar) mandato (procuração), paço (palácio) passo (marcha), ratificar (validar) retificar (corrigir), tapar (fechar) tampar (cobrir com tampa), vultoso (volumoso) vultuoso (rosto vermelho e inchado).
Observe a diferença:
Por que - Por quê - Porquê – Porque
O emprego dos “porquês” está relacionada também com o fenômeno da homônimia já que são vocábulos que têm a mesma pronúncia mas que são grafados de diferentes maneiras.
Veja:
Grafa-se “por que” (separado e sem circunflexo) em dois casos:
a) Nas frases interrogativas (não no fim).
EXEMPLOS:
Por que saíste agora?
E nós, por que ficamos?
b) Quando for substituível por “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais”.
EXEMPLO:
As dificuldades por que passei foram muitas.
(As dificuldades pelas quais passei foram muitas)
Grafa-se “por quê” (separado e com circunflexo), quando essa expressão “bater contra” um ponto final.
EXEMPLOS:
Saíste agora por quê?
Ninguém sabe por quê.
Grafa-se “porquê” (junto e com circunflexo) quando essa palavra estiver substantivada (antecedida de artigo).
EXEMPLOS:
O porquê da questão não foi esclarecido.
Um porquê pode ser grafado de quatro modos.
Grafa-se “porque” (junto e sem circunflexo) nos demais casos.
Não esquecendo que a grafia dessa forma tem caráter explicativo.
EXEMPLOS:
Não fui à aula porque estava doente.
Nota:
Após os vocábulos “eis” e “daí”, subentende-se a palavra “motivo” o que justifica a grafia da palavra separadamente.
EXEMPLOS:
Daí por que não aceitei as reclamações.
(Daí o motivo pelo qual não aceitei as reclamações). Eis por que sou muito feliz.
(Eis o motivo pelo qual sou muito feliz).
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