Prévia do material em texto
MÁQUINAS OPERATRIZES Alysson Régis de Freitas Barros, MSc. Natal, 12/09/2017 1 FURADEIRA • O eixo porta-ferramentas também é conhecido como cabeçote ou árvore da furadeira As furadeiras podem ser identificadas por características como: – potência do motor; – variação de rpm; – deslocamento máximo do eixo principal; – deslocamento máximo da mesa; – distância máxima entre a coluna e o eixo principal. TORNO • Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre à peça e à ferramenta. Elas são: – Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. – O movimento é rotativo e realizado pela peça. – Movimento de avanço: é o movimento que desloca à ferramenta ao longo da superfície da peça. – Movimento de penetração: é o movimento que determina profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular à profundidade do passe e a espessura do cavaco. TORNO • 1 – Rotação da peça – CORTE • • 2 – Translação da ferramenta – AVANÇO • • 3 – Transversal da ferramenta – PROFUNDIDADE 4 TORNEAMENTO FRESAMENTO • É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem. FRESADORA • O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro do dente da fresa. É o chamado movimento discordante. • Quando o movimento da peça é no mesmo sentido de movimento do dente da fresa, é chamado de movimento concordante. PLAINA LIMADORA • A – Movimento de Corte: executado pela ferramenta de aplainar é divido entre curso útil e curso vazio, que juntos constituem o curso duplo. • B – Curso vazio: como o nome diz é a parte do curso que a ferramenta volta sem arrancar cavacos. • C – Movimento de Avanço: gera a espessura do cavaco. Semelhante ao movimento de profundidade no torneamento. • D – Movimento Lateral: Deslocamento da peça para aplainamento no sentido transversal. 8 FURAÇÃO 9 A – movimento de corte. B – movimento de avanço. MÁQUINAS OPERATRIZES • VISITA AO CTGAS-ER no dia 19/09/2017 • O assunto tratado seria uma exposição prática das seguintes máquinas operatrizes: – Torno horizontal; – Torno CNC*; – Fresadora; – Plaina limadora; – Furadeira de bancada. • O relatório da visita será elaborado no dia 22/09/2017 e apresentado no dia 26/09/2017. – Os pontos a serem apresentados são: • Partes da máquina operatriz selecionada; • Principais comandos; • Principais operações realizadas. 10 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA PLANA – A retificação é um processo de usinagem por abrasão que retifica a superfície de uma peça. Retificar significa corrigir irregularidades de superfícies de peças. Assim, a retificação tem por objetivo: • Reduzir rugosidades ou saliências e rebaixos de superfícies usinadas a) com máquinas-ferramenta, como furadeira, torno, plaina, fresadora; • Dar à superfície da peça a exatidão de medidas que permita obter peças; • Semelhantes que possam ser substituídas umas pelas outras; • Retificar peças que tenham sido deformadas, deformadas ligeiramente durante um processo de tratamento térmico; • Remover camadas finas de material endurecido por têmpera, cementação; • ou nitretação. 11 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA PLANA – Esse tipo de máquina retifica todos os tipos de superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas. 12 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA PLANA – A retificadora plana pode ser tangencial de eixo horizontal e de topo de eixo vertical. 13 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA PLANA – Na retificadora plana, a peça é presa a uma placa magnética, fixada à mesa da retificadora. – Durante a usinagem, a mesa desloca-se em um movimento retilíneo da direita para a esquerda e vice-versa, fazendo com que a peça ultrapasse o contato com o rebolo em aproximadamente 10 mm. – Há também o deslocamento transversal da mesa. O movimento transversal junto com o movimento longitudinal permitem uma varredura da superfície a ser usinada. – O valor do deslocamento transversal depende da largura do rebolo. 14 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA CILÍNDRICA UNIVERSAL – A retificadora cilíndrica universal retifica superfícies cilíndricas, externas ou internas e, em alguns casos, superfícies planas em eixos rebaixados que exijam faceamento. 15 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA CILÍNDRICA UNIVERSAL – A peça é fixa, por exemplo, a uma placa universal como a utilizada no torno, que é dotada de um movimento de rotação. O rebolo em movimento de rotação entra em contato com a peça e remove o material. 16 MÁQUINAS OPERATRIZES 17 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA SEM CENTROS (CENTER LESS) – Esse tipo de retificadora é muito usado na produção em série. A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste. 18 MÁQUINAS OPERATRIZES • O disco de arraste gira devagar e serve para imprimir movimento à peça e para produzir o avanço longitudinal. Por essa razão, o disco de arraste possui uma inclinação de 3 a 5 graus, que é responsável pelo avanço da peça. • O desgaste do material a ser usinado é muito pequeno, porque o rebolo arranca minúsculos cavacos durante a operação de corte, quando a aresta dos grãos abrasivos incide sobre a peça. 19 MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA – TIPOS DE REBOLOS 20 MÁQUINAS OPERATRIZES 21 • O disco de arraste gira devagar e serve para imprimir movimento à peça e para produzir o avanço longitudinal. Por essa razão, o disco de arraste possui uma inclinação de 3 a 5 graus, que é responsável pelo avanço da peça. • O aglomerante vitrificado, utilizado na maioria dos rebolos fabricados, está entre 70% e 80% do total. MÁQUINAS OPERATRIZES • RETIFICADORA • https://www.youtube.com/watch?v=5Rc7PVjmDD8 • https://www.youtube.com/watch?v=ov4-0X-6V9Y • https://www.youtube.com/watch?v=uj22sprtBq8 • https://www.youtube.com/watch?v=BrEbJ9tHVN8 • https://www.youtube.com/watch?v=_BK8t6y8XLQ 22 https://www.youtube.com/watch?v=5Rc7PVjmDD8 https://www.youtube.com/watch?v=ov4-0X-6V9Y https://www.youtube.com/watch?v=uj22sprtBq8 https://www.youtube.com/watch?v=BrEbJ9tHVN8 https://www.youtube.com/watch?v=_BK8t6y8XLQ MÁQUINAS OPERATRIZES • Bibliografia Básica: – Ferraresi, D., FUNDAMENTOS DA USINAGEM DOS METAIS, Edgard Blücher Ltda; – Cunha, L. S., Manual Prático do Mecânico – São Paulo, Hemus, 2006; – Mecânica - Processos de Fabricação – SENAI/ES, 1999. 23