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49
	
	UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Escola Politécnica de Pernambuco
Coordenação Setorial de Pós-graduação e Pesquisa
		
	
LUIZ MARIO DE JESUS BORGES
ADEQUAÇÃO DE MAPEAMENTO DE SOLDAS EM DESENHOS DE TUBULAÇÕES PARA PROJETOS DE OFFSHORE
Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação Lato Sensu, da Escola Politécnica de Pernambuco da Universidade de Pernambuco para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Soldagem.
Orientador: Prof. Dr. Francisco Ilo B. Cardoso
Recife, PE
2017
LUIZ MARIO DE JESUS BORGES 
ADEQUAÇÃO DE MAPEAMENTO DE SOLDAS EM DESENHOS DE TUBULAÇÕES PARA PROJETOS DE OFFSHORE
Banca Examinadora:
Orientador: 
_____________________________________
Prof. Dr. Francisco Ilo Bezerra Cardoso
Universidade de Pernambuco
Examinador:
					 	_____________________________________
Prof. Valdézio José Pininga de Souza
Universidade de Pernambuco
	 	 
	
Recife, PE
2017
 
DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia, primeiro ao Criador do Universo Jeová, pois sem ele nada disso seria possível, em seguida aos meus avós maternos Djalma e Cordélia que não estão em presença, mais em minha memória de profunda gratidão, por tudo que me ensinaram e por ter chegado até aqui em mais uma etapa acadêmica, bem como a minha família, que tantas vezes foi sacrificada para me dar tempo para estudar, aos meus filhos, a meu primogênito Yule e aos meus caçulas Emily e Gregory, que são minha razão extra para me manter sempre diferenciado no mercado e com vontade de aprender mais, bem como minha companheira e amada esposa Jucilene, que tanto me ajudou nesta luta de estudar e me aperfeiçoar a cada dia.
AGRADECIMENTOS
Aos professores Francisco Ilo, Mota e Valdézio pela orientação e pelo constante estimulo transmitido durante a elaboração da dissertação. Além da Equipe da Coordenação, Neuza e os demais meu muito obrigado!
Aos familiares e amigos como Arimatéia, Luis Tiago e a todos que colaboraram direta ou indiretamente, na execução deste trabalho. 
A Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, pela oferta deste curso, em uma área carente de mão de obra qualificada na região do nordeste. 
	 “.... Nunca deixem que te digam que não vale apena acreditar no sonho que se tem, e que seus planos nunca vão dar certo, e que você não vai ser alguém...“ 
(Renato Russo,1986).
 
RESUMO
Pretende-se neste estudo mostrar que a Engenharia de Soldagem ainda é muito insipiente em projetos de tubulações, e que é possível acrescentar nas ferramentas já disponíveis informações que só aparecem em relatórios de qualidade expedido por inspetores de solda, que podem ter um outro efeito com inserção da engenharia de projetos, criando um nicho único para o Engenheiro de Soldagem. Também será mostrado o papel da construção naval para os países onde a atividade tem importância para o seu crescimento, e como o Brasil está inserido neste contexto. Também será exposto a importância e a realização do mapeamento de juntas soldadas das tubulações, bem como o incremento da ferramenta 3D, e como facilita e agiliza os projetos e a interpretação de execução dos serviços de solda em trechos de linhas a bordo de uma embarcação. Serão apresentadas as tratativas de execução de mapeamento das tubulações e como criar um nicho de melhora do processo pela Engenharia de Soldagem em embarcações OffShore. 
 
Palavras-chave: Ferramenta 3D. Tubulação, Mapeamento de Solda, Engenharia de Soldagem.
 
ABSTRACT
This study intends to show that Welding Engineering is still very insipient in piping projects, and that it is possible to add in the available tools information that only appears in quality reports issued by welding inspectors, which may have another effect with Insertion of engineering projects, creating a unique niche for the Welding Engineer. Will also be shown the role of shipbuilding to the countries where the activity is important for its growth, and how Brazil is inserted in this context. It will also be exposed the importance and the accomplishment of the mapping of welded joints of the pipes, as well as the increment of the 3D tool, and how it facilitates and streamlines the projects and the interpretation of execution of the services of welding in stretches of lines aboard a boat. The pipeline mapping execution negotiations will be presented and how to create a niche for improvement of the process by Welding Engineering in Offshore Boats.
Keywords: 3D tool. Tubing, Weld Mapping, Welding Engineering.
 
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 – Resultado de imagem para o homem primitivo	Erro! Indicador não definido.
Figura 02 – Desenho das Grutas do Piauí	Erro! Indicador não definido.
Figura 03 – Desenho de Arranjo Geral Pub-06	Erro! Indicador não definido.
Figura 04 – Desenho de Arranjo Geral	Erro! Indicador não definido.
Figura 05 – Desenho de Arranjo Geral	Erro! Indicador não definido.
Figura 09 – Fluxograma de Engenharia ou Diagrama de Detalhamento	Erro! Indicador não definido.
Figura 15 – Plantaforma de Petroleo PUB-06	Erro! Indicador não definido.
Figura 16 – Estrutura Simplificada Software	Erro! Indicador não definido.
Figura 17 – Solda em Tubos	Erro! Indicador não definido.
Figura 18 – Tabela de atribuições em Soldagem	Erro! Indicador não definido.
Figura 19 – Tabela das Propriedades Químicas dos Tubos API5L	Erro! Indicador não definido.
Figura 20 – Tabela de Consumo de Eletrodos –Vertical Descendente	Erro! Indicador não definido.
Figura 21 – Tabela de Consumo de Eletrodos –Vertical Ascendente	Erro! Indicador não definido.
Figura 22 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 1/3	Erro! Indicador não definido.
Figura 23 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 2/3	Erro! Indicador não definido.
Figura 24 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 3/3	Erro! Indicador não definido.
Figura 25 – Proposta EPS 01 – Fabricante ESAB	Erro! Indicador não definido.
Figura 26 – Proposta EPS 02 – Fabricante ESAB	Erro! Indicador não definido.
Figura 27 – Comparativo de Processos – Fabricante ESAB	Erro! Indicador não definido.
Figura 28 – Plantaforma PUB-06	Erro! Indicador não definido.
Figura 29 – Escolha na Lista de Linhas - 6”-PCW-H11-602	Erro! Indicador não definido.
Figura 30 – Modelo Utilizado – Linha 6”-PCW-H11-602	Erro! Indicador não definido.
Figura 31 – Linha 6”-PCW-H11-602 – Destacada	Erro! Indicador não definido.
Figura 32 – Gerenciador de Desenhos Isométricos	Erro! Indicador não definido.
Figura 33 – Extração Interativa de Isométrico	Erro! Indicador não definido.
Figura 34 – Extração ISOGEN	Erro! Indicador não definido.
Figura 35 – Caminho de Extração ISOGEN	Erro! Indicador não definido.
Figura 36 – Isométrico	Erro! Indicador não definido.
Figura 37 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 1/3	Erro! Indicador não definido.
Figura 38 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 1/2	Erro! Indicador não definido.
Figura 39 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 3/3	Erro! Indicador não definido.
SUMÁRIO
1 Introdução ……………………………………………....…......……..……….....…01
Objetivo …..............................................................................………….…..…....04
1.1.1 Objetivo Geral ...........................................................…………...…………...….04
1.1.2 Objetivos Específicos......................................................………...………….….04
1.1.3 Motivação ................... …...............…………………………...……..…….….…..05
Justificativa …........................................................................………….…......…04
2 revisão Bibliografica ……....................…………………….…………..…….06
2.1 A indústria naval e offshore no mundo ….......................................................06
2.2 Construção Naval Moderna - Brasil …...............................................………...09
2.3 Do Brasil da virada, á crise atual …........................................………….…...…10
2.4 Detalhamento de Projetos ....................................................………...….…...…132.4.1 Desenhos de Arranjo Geral .......................................…………...…………...….13
2.4.2 Desenho de Arranjo….....................................................………...………….….15
2.4.3 Desenho de Detalhamento ….........…………………………...……..…….….…..16
2.4.4 Desenho de Diagrama Esquemático….........................................................….17
2.4.5 Desenho de Diagrama de Esforços …........................................................…..19
2.4.6 Desenho de Curvas ...............................................................................…..….19
2.4.7 Desenho de Listas...................................................................................….….20
2.4.8 Desenho de Tubulação (Isométricos).....................................................…..….21
2.4.9 Mapeamento de Juntas Soldadas...............................................................…..23
2.5 Acabamento Avançado …........................................................………….…..….23
2.6 Histórico do Estudo do CAD ....................................................…..………..…..23
2.7 Detalhamento de Projetos....................................................………….…....…...24
2.8 Ferramentas CAD 3D.....................................................…………..........…....….24
2.9 Ferramentas Inteligentes.......................................................………….….....…25
2.10 Soldagem em Tubulações......................................................………….…......26
2.11 Sistemas atuais de Soldagem em Projetos..........................………….…......31
3 Matériais e métodos…...............................………………………...……..….. 36
3.1 Localização do Estudo de Caso ……............................……………………….. 36
3.2 Ferramentas para Mapeamento Inteligente ….....…………………………..…. 36
3.3 Melhoria de Produtividade com a Engenharia de Soldagem….....…...….… 37
3.4 Uso das Ferramentas Inteligentes no Mapeamento de Soldas….…....….... 38
4 Resultados..............……………………………….…………...............……..…...45
4.1. Divulgação e Prática dos Resultados…...............……………….………..……45
5 CONCLUSÕES………....................………………………………………....…………46 
6 Considerações Finais………………………………………………....……….…47 
Referências……..…………....…….…………………………………………….….…48
I
1. 
2. INTRODUÇÃO 
Desde os primórdios o homem sempre tentou fazer uma representação gráfica daquilo que via, seja pela grandiosidade de um feito, seja para marcar territórios ou para deixar registrado para futuras gerações. Essas representações outrora nos ajudam hoje a desvendar ações e mistérios que não estão escritos em outros lugares, mais também para confirmar o que foi escrito. O desenho tem o poder de perpetuar um momento quer de maneira simples ou detalhada, seu papel é eternizar, continuando assim a ser usado nos dias de hoje, principalmente na indústria de óleo e gás, na construção civil ou em geoprocessamento, na construção de plataformas e navios, na indústria aeronáutica e automobilística. 
 Figura 01 – Resultado de imagem para o homem primitivo
 (Desconhecido, 2017)[footnoteRef:1] [1: Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/448671181608049837/> acesso em maio de 2017.
] 
No entanto, é importante ser lembrando que não são mais os animais pintados à mão livre nas paredes de uma caverna ou a história pintada de um faraó na parede do palácio ou de uma pirâmide, mais sim representações técnicas que irão ser usadas para diversas atividades de construção, que em vez de ser de forma rudimentar, hoje possui outra qualidade de representação.
 Figura 02 – Desenho das Grutas do Piauí
 (Desconhecido, 2017)[footnoteRef:2] [2: Figura referenciada e aplicada conforme pesquisa na internet. Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/448671181608049837/> acesso em maio de 2017.
] 
Essa representação gráfica evoluiu para diversas técnicas que o elevaram para não mais as representações artísticas, que mesmo no Egito antigo o desenho técnico ganhou força com a construção das pirâmides, precisando assim de instrumentos e simbologias especificas para entendimento dos seus usuários. Com o tempo cada disciplina passou a adotar seu código de simbologias, através de normas técnicas homologadas, com o objetivo de que através desses ficassem mais fácil a leitura para descrever o que o indivíduo técnico queria dizer. 
Já no século XX evoluímos para os computadores e a evolução da representação gráfica veio junto com os softwares CAD, que com sua representação em duas dimensões (2D), passou a aposentar as pranchetas e os instrumentos que era usado outrora, esquadro, canetas nanquim e escalímetro, no entanto ainda no final deste século as ferramentas em três dimensões (3D) passaram a ser usadas criando outra evolução na qual vivemos hoje. 
Os desenhos de acabamento avançado de tubulações são uma destas representações que tem como função mostrar ao profissional qualificado os documentos dos diversos isométricos e spools a serem montados para interligação com diversos equipamentos, quer de processo quer para as diversas utilidades usadas a bordo.
Portanto esta monografia irá abordar por meio de um estudo de caso o uso das ferramentas 3D, mostrando softwares como os comerciais Aveva Marine, SmartPlant Marine e outros, podem ser úteis para as equipes de construção e montagem ou planejamento para auxiliar no cumprimento de atividades.
Na ferramenta Intergraph que iremos trabalhar com o módulo de Piping e Outfiting (tubulações e acessórios), através do Software PDS (Plant Design System), aplicativo utilizado para modelagem de equipamentos, tubulações e acessórios em plantas OnShore e OffShore, conforme Figura 03, uma plataforma de petróleo.
 Figura 03 – Desenho de Arranjo Geral Pub-06
 (Elaborado pelo autor, 2017)[footnoteRef:3] [3: Desenho elaborado a partir de print screen do autor da plataforma PUB-06 da monografia , conforme recomendação da referenciada pelo pelo material de referencia na internet. Disponível em: <http://nead.uesc.br/arquivos/pedagogia/seminario_integrador_7/material_apoio/contornos-pesquisa_e_gestao_de_conteudo-como_referenciar%20figuras_e_imagens.pdf> acesso em julho de 2017.
] 
Com aplicação semelhante, esse módulo permite a criação de equipamentos (máquinas), tubulações e acessórios para o projeto da praça de máquinas em navios ou plataformas, visto que o uso das ferramentas 3D tem dado melhores resultados na produtividade e velocidade dos profissionais que lidam diretamente ou indiretamente com os projetos, trazendo assim, maior envolvimento de partes importante como operadores de processo e até profissionais qualificados de SMS (segurança, meio ambiente e saúde ocupacional), que não tem como pré-requisito de sua função visão espacial e entendimento tridimensional, passam a tirar bom proveito do uso destes dispositivos. Logo, com as ferramentas 3D é mais evidente a visualização dos detalhes e dificuldades do projeto principalmente quando se fala de espaço reduzido e quantidade de equipamentos e tubulações. 
Portanto, ao transformar o projeto em uma plataforma tridimensional passamos a enxergar muitos detalhes que não seria possível no bidimensional, possibilitando a cada um dos indivíduos envolvidos no processo de avaliação do local, melhor visualização dos problemas e melhor planejamento de montagem de componentes.
1.1. OBJETIVOs
1.1.1. Objetivo geral
Estudar a adequação de mapeamento de soldas em desenhos de tubulações para projetos OffShore.
1.1.2. Objetivos Específicos 
O objetivo especifico desta monografia é:
a) Apresentar o uso da ferramenta 3D no Módulo de Piping e Outfitings do software PDS;
b) Estudar sua aplicação em tubulações na plataforma de petróleo PUB-06;
c) Realizar um estudo de caso especifico para a linha 6”-PCW-H11-602.
1.2. Justificativa
Pode-se verificar neste estudo de caso como o uso do módulo desta ferramenta poderá facilitar a compreensão dos isométricos extraídos e seus spools a serem mapeados, independente de conhecimento de leitura doprofissional envolvido, pois o uso de anexos 3D é possível obtermos desenhos de fácil compreensão e conseguindo assim agilidade nas montagens. 
1.3. motivação
O estudo tem como motivação mostrar que no estudo de caso, é possível montar pastas com isométricos e anexos tridimensionais, possibilitando assim que todos os profissionais, indiferentes da sua área de atuação, possam avaliar o que será montado, avaliando além das dificuldades de montagem como posicionamento de acessórios e válvulas, e melhor locação de arranjos para as tubulações.
2. revisão bibliográfica
2.1.INDUSTRIA NAVAL E OFFSHORE NO MUNDO	
	Embora os maiores construtores de navios do mundo como o Japão, Coréia do Sul e Espanha possuam números de causar inveja, o Brasil também cresceu muito nas últimas décadas os números asiáticos e europeus são impressionantes segundo relatórios do BNDES. Por exemplo o Japão (ARAUJO,2011):
· Possui uma Produtividade - alta, VLCC. 500.000 H.H.
· Produção - acabamento avançado, navio lançado com índice elevado de completação > 90%
· Qualidade - ISO 9000, CCQ e TQ.
· Prazos de Entrega – Pequenos - Aframax 110.000 t.d. - 16 meses, na produção 6 meses;
· Tecnologia - VLCC - 9 meses na produção - projeto próprio
· CAD - CIM, ZoHaku web, estaleiros c/ Centro de Pesquisa
· MEGA-FLOAT, 1000x60X3m
· TSL - Techno Super Linear - 50 nós 
· Automação - Marcação, corte, soldagem e pintura.
· Subsídios - Pesquisa e desenvolvimento
· Mão de Obra - Própria - estrutura, solda, corte e tubulação - terceirizada - acabamento, pintura, superestrutura e chaminé.
· Salários - US$ 45.000/ano
· Tipos de Navios - Graneleiros, navios tanques, containers, militar, tendência passageiros e LNG.
· Suprimento - Constante melhoria, grande produtor mundial de equipamentos, Just in time.
· Competitividade - Fusões, NKK + HITACHIZOSEN, IHI + KAWASAKI
· Offshore - Algumas unidades
		Em outro pais asiático os números também impressionam, podemos observar isso no relatório abaixo (ARAUJO, 2011):
• Produtividade - 80 - 90% JAPÃO
• Produção - acabamento avançado, completação no lançamento > 90% 	Hyundai 50.000 t.aço/mês, 600.000 t.aço/ano + 55 navios/ano.
• Equipamentos Navais - fabricação própria, sob licença
• Qualidade - ISO 9000, CCQ e TQ.
• Prazo de Entrega - pequeno ≈ JAPÃO
• Tecnologia - Japonesa, projeto próprio, CAD.
• PMS - Production Management System.
• Inteligência Artificial na Produção.
• Estaleiros com Centro de Pesquisa
• Automação - marcação, corte, soldagem e pintura. Robôs na soldagem.
• Subsídios - pesquisa e desenvolvimento
• Mão de Obra- Própria / terceirizada - 8h/dia + 2 h extra - 5 dias 1/4 / semana - 2 sábados no mês.
• Salários - US$ 30.000.00/ano
• Tipos de Navios - Todos, especialização por estaleiro. Iniciaram graneleiros e petroleiros, atualmente Containers e LNG.
• Suprimento - Índice alto de fabricação licenciada, Just in time Hyundai (Motors):
	- 12 Bancadas de teste
	- 70 Motores / ano
	- 35% produção mundial
	- 85.500 BHP em teste
	- Fabricação 3 meses
• Offshore - Algumas unidades – iniciando
	Até o ano de 1965, a Europa dominava a construção naval em todo mundo. Nos dias de hoje, exploram outros nichos de mercado que valorizam a superespecialização e sofisticação nos projetos de engenharia. Tratam-se de estaleiros de grande porte que, frequentemente, terceirizam a montagem de blocos (principalmente blocos curvos) e superestrutura e, também, acabamento avançado (tubulações), (ARAUJO,2011). Desta forma podem assim ser caracterizados como “estaleiros montadores”, com prática gerencial voltada para a gestão da cadeia de suprimentos e integração de sistemas produtivos, com o objetivo de aumentar a produção e diminuir custo semelhante a indústria automobilística. 
Por causa dos altos custos de mão-de-obra e consequente perda de competitividade para a indústria asiática, teve de passar uma série de transformações e, atualmente, se organiza em clusters para se tornar mais competitiva e obtêm-se vantagem comparativa (ARAUJO, 2011). 
Podemos citar alguns dos principais clusters europeus entre eles estão: o cluster belga (destaque em engenharia hidráulica); cluster italiano (construção de navios-cruzeiro); cluster alemão (construção de navios cruzeiros; ferry boats, frota militar) e o cluster francês (construção de cruzeiros de luxo e construção de mega yachts) (ARAUJO, 2011).
 	Dessemelhante dos europeus os Japoneses possuem sua estrutura competitiva baseada na padronização de produtos e eficiência produtiva. Eles possuem uma carteira simplificada de produtos; elevados níveis de produtividade nos estaleiros e projetos fortemente orientados ao mercado.
	Em outro país asiático a Coréia do Sul, baseiam sua estratégia competitiva no binômio flexibilidade de manufatura (customização) e eficiência produtiva da seguinte forma:
· Possuem uma carteira complexa de produtos, com ênfase em navios de grande porte; 
· Grande aporte de recursos em projeto, engenharia de produção e P&D; 
· Produção em escala; 
· Desenvolvimento contínuo de projeto e melhoria em processos. 
	Sendo assim a Coréia do Sul é acusada de praticar preços até 40% abaixo dos custos de produção (dumping) (ARAUJO, 2011).
	Outro país que vem se destacando como potência mundial, é a China que representa o mais novo entrante no mercado de construção naval, apresentando a estrutura produtiva mais moderna. Compete com custos muito baixos de mão-de-obra. Podemos destacar pontos fortes dessa conquista, meios arrojados para se manter em um alto nível com baixo custo:
· Seus projetos de estruturas e navios são fornecidos pelo armador ou por empresas externas aos estaleiros; 
· Baixos investimentos em desenvolvimento de projetos e processos; 
· Níveis baixos de produtividade;
· Estaleiros que têm acelerado a curva de aprendizagem e cujos desempenhos se aproximam do modelo sul coreano (ARAUJO, 2011).
2.2. CONSTRUÇÃO NAVAL MODERNA - BRASIL
	A indústria naval moderna teve como principal protagonista o Brasil, que passou a participar do cenário mundial no final dos anos 50 e início dos anos 60, com o plano de metas do governo de Juscelino Kubistchek que tinha como metas arrojadas a meta 11 e 28 sendo elas (ARAUJO, 2011):
	•Meta no 11 – Renovação da Marinha Mercante;
	•Meta no 28 – Implantação da Construção Naval.
	Com as Metas, se faziam necessário a implantação dos estaleiros, naquele momento a necessidade de tecnologia estrangeira sendo assim tivemos as implementações: 
· ISHIBRAS (IHI) - Japão
· VEROLME – Holanda
· EMAQ (EISA), CANECO, MAUÁ - Brasileiros com tecnologia alemã e inglesa, inicialmente.
	Na década seguinte. Iniciou-se a colheita de todo trabalho, investimento e qualificação de profissionais com os avanços, para a indústria naval (ARAUJO, 2011):
· I PCN, II PCN;
· Brasil entre os Maiores Construtores Navais do Mundo;
· 40.000 empregos diretos.
	Nos anos 80 começa os problemas que afetaria todo o progresso de um povo, uma nação, se dá início a Crise e Falência dos Estaleiros, na década seguinte os problemas não terminam e podemos destacar como os pontos altos da crise dos anos 90 (ARAUJO, 2011):
· 3.000 empregos diretos
· Auge da Crise
· Poucas Construções Novas
· Conversões Offshore (P-8, P-13, P-19, P-25, P-31, P-34)
2.3. DO BRASIL DA VIRADA, À CRISE ATUAL
	No final do ano 2000 e início de 2001, o governo federal retoma a indústria naval com o Plano Navega Brasil, que tem como finalidade reerguer e reviver os tempos áureos da indústria naval no Brasil, retomando antigos estaleiros e iniciando e construindo novos, para uma demanda de navios e plataformas de norte a sul do país. Dentre eles estão os estaleiros com o desafio de construir embarcações de apoio marítimo como os AHTS, PSV, LH (ARAUJO, 2011):
• SERMETAL - (ISHIBRAS)
• FELLS/SETAL - (VEROLME)
• MAUÁ-JURONG- (MAUÁ)
• EISA - (EMAQ)
• ITAJAÍ - (CORENA)
• PROMAR - (MACLAREN) – AKER
• CRUZEIRO DO SUL - (RODRIGUEZ)
• TRANSNAVE
• WILSON SONS
• INACE
• ERIN
• ETN
 	O projeto Navega Brasil é bastante arrojado para isso seria necessário manter a tecnologia no país, e commais força do que tempos atrás se fez uma grande força tarefa para envolver os órgãos como a universidade, centros de pesquisa, associações, empresas do setor, além de diversos congressos e encontros para disseminação de informação, entre os órgãos estão (ARAUJO, 2011):
• UNIVERSIDADES - UFRJ / USP;
• CENTROS DE PESQUISA - IPT / COPPE;
• MARINHA DO BRASIL - DEN / ARSENAL / CASNAV;
• PETROBRAS - CENPES, ENGENHARIA, E&P;
• EMPRESAS DE NAVEGAÇÃO – TRANSPETRO, ALIANÇA, 	CBO, WILSON SONS, ASTROMARÍTIMA, FROTA OCEANICA, 	NORSUL, METALNAVE, DOCENAVE, GLOBAL;
	• ESCRITÓRIOS DE PROJETO/CONSULTORIA – PROJEMAR, 	KROMAV, CONSULNAV, MATOS ASSOCIADOS, UTC, IR;
	• ESTALEIROS - EISA, ITAJAÍ, PROMAR, SERMETAL;
	• SOCIEDADES CLASSIFICADORAS: ABS, BV, LRS, DNV, GL, 	REGISTRO BRASILEIRO E BUREAU COLOMBO;
	• SOBENA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA NAVAL.
	
Existia então uma demanda de Navegação Interior, Embarcações de Pesca, Embarcações de Apoio, Unidades de Produção – Plataformas/FPSO, Navios Mercantes – Petroleiros, Gaseiros, Container, Rebocador/Barcaça, Navios para Marinha, Conversões, Reparos que deveriam ser executados no país, e parte fora dele, nos quais possuíam características diferenciadas em relação as antigas construções de embarcações, pois tinha uma Engenharia na qual o projeto seria integrado casco/ equipamentos/ sistemas de acabamento avançado (tubulação, elétrica, eletrônica) com otimização do arranjo de tanques, estrutura e condições de operação. Na C&M previsibilidade do processo de Construção e Montagem com processos de fabricação controlados visando alta produtividade. Os Departamentos de Segurança Meio Ambiente e Saúde (SMS) deveriam zelar pela diminuição dos riscos, sendo esses, menos andaimes e serviços em espaços confinados, menos inexistência de materiais inapropriados e tóxicos, bem como pintura em ambientes apropriados. A qualidade deveria assim estar presente em todas as etapas da construção.
	A prática para redução custo e prazo deve estar presente em toda a obra, quer seja, nos suprimentos de materiais, equipamentos. Prever insumos a tempo para construção blocos e em todo o acabamento avançado, na padronização do projeto estrutural, na otimização do processo de C&M, na excelência no P&C (Produção e Controle) da produção, além da diminuição da exposição ao risco no dia a dia do SMS, pois, custo baixo se faz necessário.
	Tudo isso se fazia necessário se levando em contas as seguintes recomendações:
1. Grande demanda de novas unidades de produção de petróleo, assim seria necessário apoio marítimo e transporte marítimo serão construções novas;
2. Há orientação do Governo Federal de aumentar o conteúdo nacional de bens e serviços progressivamente;
3. A retomada da produção do parque industrial requer grande quantidade de mão de obra qualificada e treinada, novos equipamentos, métodos e processos produtivos.
Entretanto, com as recomendações vem junto os desafios a enfrentar dentre eles podemos destacar:
· Programas de Treinamento, Qualificação e Requalificação de Mão de Obra, Laboral, Engenharia e Gerencial
· Investimento em Tecnologia de Projetos
· Métodos Modernos de Gerenciamento, Suprimento,
· Planejamento e Controle da Produção
· Modernização do Parque Industrial
· Implantação de Sistema de Gestão QSMS, ISO 9001,
· ISO 14001, OSHAS 18001.
	No entanto, vivemos um momento de uma nova crise de parada de todos os processos de construção de grande porte, navios, plataformas, apenas os navios de apoio, militares não pararam de ser produzidos, tudo que nos últimos 14 anos vinha alavancando o mercado da indústria naval, sofreu um revés, a partir dos escândalos de corrupção do governo Federal e Petrobras esperamos que isso seja resolvido um tanto antes para vermos o crescimento do país novamente.
2.4. Detalhamento de Projeto
	O Detalhamento de Projetos é de suma importância para a facilidade das equipes de construção e montagem, pois a partir do detalhamento passamos a criar facilidades para a construção e montagem, podemos citar uma série de documentos que podem facilitar a montagem de todo o acabamento avançado (FONSECA, 2005).Podemos citar os documentos associados a construção e seu papel na edificação das embarcações:
· Desenhos de arranjo geral
· Desenhos de arranjo
· Desenhos de detalhamento
· Desenhos de diagramas esquemáticos
· Desenhos de diagramas de esforços
· Desenhos de curvas
· Desenhos de lista
2.4.1 - Desenhos de Arranjo Geral
	Nos desenhos de arranjo geral contém informações que visam dar uma ideia geral do conjunto (FONSECA, 2005), não servem para confecção de peças ou partes neles representadas neles podemos encontrar a planta dos compartimentos, a planta da operação dos aparelhos ou dos mecanismos representados (FONSECA, 2005).
	Podemos usar os Desenhos de arranjo geral para representar:
· Aparelhos de governo da embarcação;
· Aparelhos de fundear e suspender;
· Compartimentagem, acessos;
· Convés, cobertas e superestruturas;
· Embarcações (disposição e manobra);
· Guindastes e paus-de-carga;
· Cabrestantes;
· Máquinas propulsoras e caldeiras;
· Máquinas auxiliares;
· Perfil externo e interno;
· Tubulações.
Figura 04 – Desenho de Arranjo Geral
 (FONSECA, 2005)
Podemos ver na Figura 04 um desenho de arranjo geral de uma embarcação de porte médio, mostrando os níveis de decks e vistas. 
Em seguida Figura 05, vê-se outro desenho de arranjo geral contendo informações estruturais das diversas seções tanto longitudinais como transversais e dos diversos níveis de conjunto.
Figura 05 – Desenho de Arranjo Geral
(FONSECA, 2005)
2.4.2. Desenho de Arranjo
Outra etapa do projeto de construção são os desenhos de arranjo, nesta etapa os estudos onde o conjunto que será detalhado deverá se comportar nas embarcações para representa (FONSECA, 2005):
· Compartimentos
· Grupos de compartimentos (Indicando posição exata de todas as peças, máquinas, instrumentos, mobília, etc.)
· Tubulações
· Instalações
Logo, na maioria das vezes, os desenhos de arranjo são combinados com desenhos de montagem de detalhes, para melhor discussão dos envolvidos no projeto, da equipe de construção e fiscalização, esses desenhos são uma combinação de plantas, vistas, cortes e isométricos para melhor entendimento dos que irão construir.
Na Figura 06, pode-se ver um desenho isométrico detalhado para fabricação, com suas respectivas quantidades, materiais e peso.
 
	Figura 06 – Isométrico Detalhado
(Elaborado pelo autor, 2017)
2.4.3. Desenho de Detalhamento
Nesta etapa do projeto os desenhos têm uma conotação bem mais detalhada do que os desenhos de arranjo geral e dos desenhos de arranjo, esses desenhos são destinados à fabricação e montagem das peças, mostrando em escalas maiores aquilo que será executado, conforme podemos ver na figura 07. Eles são distribuídos nas oficinas da produção do estaleiro podendo ser classificados em (FONSECA, 2005):
Desenhos estruturais; Referem-se principalmente ao casco e suas partes;
· Desenhos de montagem; Referem-se principalmente a máquinas e equipamentos.
· Desenhos de detalhes gerais; Referem-se ao acabamento avançado
	
	Figura 07– Desenho de Detalhamento de Estrutura
(FONSECA, 2005)
	
2.4.4. Desenho de Diagramas Esquemáticos
	Os desenhos de diagramas esquemáticos apresenta-se de forma simplificada o fluxograma da: instalação, tubulações, máquinas e equipamentos. As interligações das instalações de sistemas de combate a incêndio, água potável, elétrico, instrumentação, suspiros, sondas enchimento de óleo combustível, purificação da água dos porões, ar comprimido, controle de avarias, alagamento de paióis, drenos do porão, dreno de convés, alagamento e esgoto, aparelho de governo, rede hidráulica, ventilação e óleo de lubrificação.
	De acordo figura 08 pode-se ver um fluxograma de processo mostrando os diversos equipamentos deste processo como torres, vasos, permutadores e bombas descrevendo parâmetros de temperatura, pressão e outros, bem como seu fluxo no processo.
	
	Figura 08 – Diagrama ou Fluxograma de Processo
(TELLES, 2001)
Já Figura09 podemos observar outro fluxograma, que podemos chamar de engenharia ou detalhamento mostrando sinais de processo e telemetria, ate detalhes de linhas e instrumentos do processso.
Figura 09 – Fluxograma de Engenharia ou Diagrama de Detalhamento
(TELLES, 2001)
2.4.5. Desenho de Diagramas de Esforços
	Os desenhos de diagramas de esforços mostram graficamente a composição de forças e os esforços individuais em cada peça, bem como os respectivos fatores de segurança de estruturas que sofrem esforços como os guindastes, turcos, paus-de-carga, escadas, cabrestantes e molinetes, mastros e vergas, leme ou aparelho de governo, Treliças (FONSECA, 2005).
.
2.4.6. Desenho de Curvas
	Podemos observar já nos desenhos de curvas, os planos de linhas do navio, os planos de formas, as curvas hidrostáticas, as curvas de estabilidade e as curvas de capacidade dos tanques. Estes planos e curvas tem a finalidade de observar e mostrar os limites da embarcação em seus diversos trabalhos no mar. Nas Figuras 10 e 11 a seguir veremos os desenhos de linhas de uma embarcação e o plano de linhas de um navio respectivamente (FONSECA, 2005).
	
	Figura 10 – Linhas de uma Embarcação
(FONSECA, 2005)
	
Figura 11 – Plano de Linhas de um Navio
(FONSECA, 2005)
2.4.7. Desenho de Lista
	Os desenhos de listas, tabelas ou relatórios são quadros sem figuras que contém listas de componentes como as portas, escotilhas, mobiliário, válvulas, acessórios, gaxetas, quadros elétricos, Instrumentos, Etc ( TELLES, 2001).
2.4.8. Desenho de Tubulação (Isométricos)
	O desenho de tubulação tem como objetivo traçar o encaminhamento de uma linha, indicando sua saída e entrada. Para melhor compreensão dos montadores os projetos são detalhados a partir de isométricos onde juntamente com o traçado da linha orientado pelo norte de referencia, conhecido como norte de Projetos (NP), que pode ou não ser o norte verdadeiro (NV), que é desenhado a partir de uma planta de tubulação, e suas vistas e cortes, nele é feito a descrição dos materiais envolvidos, além dos equipamentos ou linhas onde os mesmos estão conectados ( TELLES, 2001).
	Podemos ver a seguir um arranjo de tubulação em planta conforme Figura 11, mostrando os equipamentos e linhas em vista superior, orientados por um norte de projeto (NP).
	
	
Figura 12 – Arranjo de Tubulação em Planta
 (TELLES, 2001)
	Para auxiliar vemos na Figura 12, uma vista para o norte mostrando os equipamentos em elevação, orientando para detalhar de forma isométrica.
Figura 13 – Arranjo de Tubulação em Elevação
 (TELLES, 2001)
Na Figura 13, vemos o desenho isométrico para auxilio mais preciso da equipe de montagem das linhas.
Figura 14 – Arranjo de Tubulação em Isométrico
(TELLES, 2001)
	
2.4.9. Mapeamento de Juntas Soldadas
	O Mapeamento de Juntas Soldadas é o dispositivo utilizado pelos inspetores de solda, a partir dos projetos de tubulação, em especifico, a partir do isométrico de tubulação para montagem onde é identificado todas as juntas quer de campo (SC), quer seja as juntas de oficina, Pipe Shop (SP). Esse mapeamento tem também como objetivo identificar através de sinete (números de identificação) os soldadores responsáveis pela junta ou pela soldagem do isométrico (PETROBRAS, 2014).
2.5. Acabamento Avançado
	O acabamento avançado é uma das etapas mais esperadas da construção de uma embarcação, visto que a partir de seu termino se torna possível o funcionamento das máquinas e equipamentos, quer pela interligação das tubulações, como a instalação elétrica de força e iluminação, quer pelos sistemas de combate incêndio ou pela instalação de instrumentos nas tubulações (FONSECA, 2005).
	Todo trabalho de acabamento depende de um detalhamento das etapas do funcionamento descrito nos diagramas ou fluxogramas da embarcação, onde guiados pelos projetos de engenharia são feitas as montagens. 
2.6. Histórico do Uso do CAD
	Após a corrida espacial e com o fim da Guerra Fria, NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) é uma agência do Governo dos Estados Unidos da América responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Sua missão oficial é "fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial", disponibilizou na década de 80 e 90 uma série de programas de Desenho Assistido por computador (DAC) ou CAD,que é o nome genérico de sistemas computacionais (software) utilizados pela engenharia, geologia, geografia, arquitetura, e design para facilitar o projeto e desenho técnicos, que era de uso exclusivo do governo para o mercado de Engenharia de Projetos em todo os EUA, e na década de 90 iniciou-se também aqui no Brasil, proporcionando assim ganho de tempo e bancos de dados que poderia ser de grande utilidade para os projetos em andamento e os que viriam mais tarde. Destes softwares 2D se destacam até hoje o AutoCad e Microstation programas das grandes empresas de softwares do mercado americano a Autodesk e Bentley Systems, poderosas empresas que com suas ferramentas mudaram os conceitos de projetar e simular projetos antes de sua execução.
2.7. Detalhamento de Projetos
	O Detalhamento de projetos embora não tenha muita força em países europeus e americanos tem uma grande carga de trabalho no mercado Brasileiro, pois apesar das ferramentas de modelagem 3D, a disposição de detalhamento do que se quer construir no nosso país tem grande importância, pois desde a década de 70, isto tem sido a melhor prática de engenharia de detalhamento usada, para se entender as minúcias do que se quer construir conforme vimos nas Figuras 12, 13 e 14. 
2.8. Ferramentas CAD 3D
	O uso das ferramentas de modelagem 3D tem sua utilização em projetos de plantas industriais datados em meados da década de 90, no entanto essas ferramentas de visualização fácil foram usadas com muita ênfase nas indústrias automobilísticas e aeronáutica, também na construção e montagens da industria de petróleo e gás, para simulação de peças, interferências e até nos novos designs dos carros e aviões que vemos nos nossos dias.
Poderíamos citar alguns muitos destes programas que fizeram a diferença e acabaram influenciando o jeito de projetar e gerenciar projetos de plantas industriais, mas, o que é mais importante é o que eles têm feito com a sua influência ainda hoje, modificando e aperfeiçoando os programas e como é isso importante.
Podemos ver diretamente essas influencias a partir das versões com suas Interfaces dinâmicas e de fácil visualização tomaram conta do que entendemos hoje como projetos de plantas industriais 3D (Figura 15).
Na Figura 14 podemos ver uma plataforma de Petroleo modelada em um software 3D, o PDS da Intergraph.
Figura 15 – Plantaforma de Petroleo PUB-06
 (Elaborado pelo autor, 2017)
2.9. Ferramentas Inteligentes 
	 Com o advento de softwares como Aveva Marine, PDS, SmartPant Marine softwares de tecnologia Britânica e Norte Americana, com o objetivo de criação de modelos 3D para a indústria naval e OffShore, com uma estrutura de módulo dedicada que possibilitam o trabalho de várias disciplinas ao mesmo tempo, se reduziu drasticamente o tempo da execução dos serviços possibilitando maior aproveitamento do tempo, podemos exemplificar módulos como os de Structures, Outfiting e Piping.
	O módulo Piping tem origem no software de petróleo e gás o (PDMS/AVEVA Marine) é um sistema com ambiente totalmente integrado, permitindo o gerenciamento automático tanto da parte gráfica do projeto quanto dos dados.
	Portanto, por se tratar de uma base de dados centralizada, existe a possibilidade de que usuários atuem apenas em sua área de interesse, garantindo assim a consistência e integridade de todos os dados do projeto. 
	Esse software de arquitetura robusta é composto por vários módulos, sendo que alguns são produtivos e outros destinados apenas a tarefas administrativas. A estrutura de dados simplificada mostrando os imput (entradas) e outputs (saídas) é mostrada na Figura 16 (SENAI, 2006).Figura 16 – Estrutura Simplificada Software
 (SENAI, 2006)
2.10. Soldagem em Tubulações
	 As tubulações desde sempre formam imensas malhas na transferência de gases, fluidos, e materiais pastosos sendo necessários investimentos em muitas toneladas de aço, consumível e pessoal qualificado. Sendo assim, a normalização dos procedimentos é muito importante nos processos utilizados, transformando uma atividade complexa em uma atividade simplificada. Na Figura 17 podemos ver o resultado do trabalho intelectual da engenharia na execução da soldagem.
Figura 17 – Solda em Tubos
(Monteiro, 2016)[footnoteRef:4] [4: Figura referenciada e aplicada conforme pesquisa na internet. Disponível em:< https://tubulacaoindustrial.com.br/index.php> acesso em maio de 2017.
] 
No entanto, com o aumento da responsabilidade da Engenharia de Soldagem como um campo novo para qualificação, surge mais uma força para socorrer as decisões de engenharia no campo da Soldagem, que não podem ser solucionada pelos engenheiros e inspetores N2 que não especialistas no assunto.
Podemos citar que hoje todo processo de mapeamento de soldas feito como elemento ou procedimento de qualidade, não como etapa de engenharia, pois todo o processo é feito através de procedimento de construção e montagem, atrelada a procedimentos qualitativos e quantitativos, sem usar engenharia das decisões para casos específicos, mais apenas submeter a casos gerais de qualidade e medição de serviços. A sequência de Tabelas nas Figuras a seguir irá mostra que a ideia de generalizar terá de ser revista, com o objetivo de que o Engenheiro de Soldagem possa ocupar o seu lugar, nessa cadeia.
Na figura 18 podemos notar as atribuições principais de uma equipe de soldagem, tem-se na figura a atividades dos envolvidos os inspetores N1 e N2, que são bem definidas no mercado e a do Engenheiro de Soldagem esta sendo sugerida pela especialização que o mesmo foi submetido.
Inspetor N1 Inspetor N2 Eng. Soldagem
 (
- Aprovar t
udo o que o inspetor de solda N1 faz também pode ser realizado pelo 
N1 e 
N2;
- Aprovar 
Especifica
ção, analise
 e defini
ções
 
realizadas pelo 
N2
;
- Definir Geometria das soldas;
- Aprovar projetos de 
soldagem ,
 calcular e verificar esforços nas soldas;
) (
- 
Tudo o que o inspetor de solda N1 faz também pode ser realizado pelo N2;
- 
Especificar, analisar e definir
 através das 
normas e especificações técnicas
 são atividades típicas do N2
;
- Todas as funções relativas 
a
 qualificação
 do procedimento de soldagem são de responsabilidade exclusiva do N2
;
) (
- 
Qualificação de procedimento de soldagem e de soldadores/operadores de soldagem;
-
 
 
Verificar a conformidade com a quantidade especificada das peças de teste.
 
- 
Verificar os resultados dos ensaios 
não-destrutivos
.
- 
Verificar se os ensaios 
não-destrutivos
 foram executados por pessoal qualificado, procedimento aprovado e na extensão requerida.
- 
Determinar a dureza por meio de medidores portáteis.
- 
Acompanhar a execução da qualificação dos soldadores/operadores de soldagem.
)
Figura 18 – Tabela de atribuições em Soldagem
(Elaborado pelo autor, 2017)[footnoteRef:5] [5: Figura referenciada e aplicada conforme pesquisa na internet. Disponível em:< https://gelsonluz.com/diferenca-entre-o-inspetor-de-soldagem-n1-e-n2/> acesso em julho de 2017.
] 
Na figura 19 vemos a tabela das propriedades químicas dos tubos da Norma API (American Petroleum Institute), utilizados e exigido pela indústria de petróleo, na sequência temos nas Figuras 20 e 21 as tabelas para consumo de eletrodos nas posições verticais ascendentes e descendentes, respectivamente. 
Sendo assim, de uma forma geral, todos os materiais de adição são tabelados e especificados conforme Norma e procedimentos de qualidade, dependendo assim apenas dos dados de cada fabricante, de seu consumo que pode ser maior ou menor para que a qualidade possa alterar os procedimentos de cada empresa ou empreendimento.
Figura 19 – Tabela das Propriedades Químicas dos Tubos API5L
(ESAB, 2003)
Figura 20 – Tabela de Consumo de Eletrodos –Vertical Descendente
(ESAB, 2003)
Figura 21 – Tabela de Consumo de Eletrodos –Vertical Ascendente
(ESAB, 2003)
2.11. Sistemas atuais de Soldagem em Projetos
	 Como mencionado anteriormente, nos sistemas atuais de qualidade o mapeamento de soldas para tubulações são usados sistemas simplificados de desenhos para sua execução, nas figuras 22, 23 e 24 pode-se ver que um isométrico extraído de um sistema inteligente, modificado para conter as informações de soldagem, sempre tendo como visão as EPS (Especificações de Procedimento de Soldagem) emitidas pelos inspetores de nível 2. Nas figuras 25 e 26 tem-se as EPS utilizadas e sugeridas pelos fabricantes que em geral são as mesmas utilizadas pelos inspetores sem levar em conta uma verificação de Engenharia para cálculos específicos de cada obra. Na figura 27 temos um comparativo de 3 processos de soldagem, conforme vemos a seguir.
Figura 22 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 1/3
(Elaborado pelo autor, 2017)
Figura 23 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 2/3
(Elaborado pelo autor, 2017)
Figura 24 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 3/3
(Elaborado pelo autor, 2017)
Figura 25 – Proposta EPS 01 – Fabricante ESAB
(ESAB, 2003)
Figura 26 – Proposta EPS 02 – Fabricante ESAB
(ESAB, 2003)
Figura 27 – Comparativo de Processos – Fabricante ESAB
(ESAB, 2003)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Localização do Estudo de Caso
	O Estudo de Caso que será abrangido nesta monografia, se trata de parte de uma unidade de processamento de petróleo, localizada numa plataforma de Petróleo PUB-06, no município de Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil.
No caso desta embarcação temos algumas particularidades a ressaltar esta parte da unidade possui diversos hidrocarbonetos tóxicos que é de suma importância para o processamento com traços encontrados neles de H2S. O sulfeto de hidrogênio (H2S) é um gás incolor, de cheiro desagradável característico que devido a sua toxidez é capaz de irritar os olhos e/ou atuar no sistema nervoso e respiratório podendo matar, de acordo com a concentração, um ser humano em questão de minutos. 
Ocorrências de H2S podem ser encontradas nas jazidas de petróleo e gás natural, na extração de sal (cloreto de sódio), nas águas subterrâneas, em esgotos sanitários, etc. Nos segmentos industriais o H2S é oriundo de processos de remoção de gases ácidos, de tratamento de efluentes, de fermentações, além disso possui um tratamento de água produzida onde sua salinidade pode ser superior 10 vezes a água do mar. Que deverá ser tratada e lançada no mar.
3.2. Ferramentas para Mapeamento Inteligente 
	Para iniciar nossos trabalhos precisaremos de uma licença de um software que tenha características inteligentes para Engenharia de Soldagem, como não possuímos, ainda podemos utilizar um que nos permita parte disso, nesse caso para facilitar nosso acesso ao software usaremos o módulo especifico de modelagem de tubulações (pipings) do PDS, onde iremos extrair o isométrico e fazer a rotina que necessitamos para termos o isométrico conforme necessário a Engenharia de Soldagem, usaremos um computador de configurações mínimas de 500 GB de HD, 4MB de RAM, processador duo Core 1.3 Hz. 
Como o PDS se trata de um software robusto e licença integrada de dados é possível alimentá-lo de várias formas, além de podermos trabalhar no próprio programa como falamos anteriormente neste estudo de caso, podemos transformar a maquete em um arquivo mais leve, usando a exportação do programa, desta forma teremos as características da planta da embarcação em formato não editável com a possibilidade de fazer simulações e animações com o objetivo de melhorar e mostrar pontos onde serão apresentadas e serão para tomada de decisões de alteração pela gerencia ou pela operação, na figura 28, podemos ver em uma das vistas do modelo as tubulações que fazem parte do processo desta plataforma..
Figura 28 – Plantaforma PUB-06
 (Elaborado pelo autor, 2017)
3.3. Melhoria da Produtividade com a Engenharia de Soldagem
	Podemos usar o modelo de forma bem básica (para usuários que possuem conhecimento do modulo Piping) desde que o usuário tenha habilidade de destacar os pontos importantes usando as ferramentas do software, pois não será necessário sair do mesmo ou exportar para outros programas, tão pouco criar isométricos por meio da cópia de imagens do programa (comando: copy image) ou até mesmo um print screen da tela, conforme mencionamos anteriormente, pois iremos utilizar a própria plataforma para criação do nosso estudo de caso.
A partir de agora chamaremos nosso modelo de Projeto de Melhoria de Produtividade para o Acabamento Avançado de Tubulações. Através deste modelo que será estudado na monografia poderemos expandir e ser utilizado mais tarde como possível acréscimo de sequenciamento de pastas para montagem e sistema de teste (comissionamento) de montagem em embarcações, uma mudança significativa nos desenhos auxiliados por computador (CAD) de 2D para 3D.
Com esse modelo munido de formas e dimensões reais, podendo ser animado e exposto de forma virtual nas empresas que trabalham ou estão locadas em unidades de exploração de petróleo quer seja no mar, quer seja em terra firme.
	A partir de agora iremos mostrar de forma simplificada algumas etapas do projeto, utilizando o modelo para que se possa tomar decisões e facilitar a montagem das tubulações nas embarcações através desta planta 3D, aplicando conhecimento de Engenharia de Soldagem hoje não utilizado na construção e montagem (C&M) nem em Engenharia Consultiva.
3.4. Uso das Ferramentas Inteligentes no Mapeamento de Soldas
	Para iniciarmos a construção de nosso modelo para mapeamento, primeiro iremos utilizar um modelo na plataforma PDS, mostrado na figura 28, iremos então baseado nos arquivos de processo uma linha de sua lista conforme indicado com uma seta em vermelho na figura 29, escolheu-se uma de suas linhas, como demonstrado na figura seguinte, figura 30 a linha 6”-PCW-H11-602, onde faremos o passo a passo da extração dos documentos e exportação para o 2D, a partir de então.
 
Figura 29 – Escolha na Lista de Linhas - 6”-PCW-H11-602
 (Elaborado pelo autor, 2017)
Esta aplicação da disciplina de Engenharia de Soldagem, que no nosso caso especifico será otimizado para a disciplina de tubulação.
 	Conforme descrito no item 2.11 desta monografia, iremos mostrar como seria feito o processo de extração do documentos caso os softwares inteligente possuíssem a aplicabilidade de Engenharia de Soldagem para Tubulações e as melhorias que podem ser aplicadas desmistificando a ideia de que os profissionais de uma indústria não devem trabalhar em outra, mais sim que a experiência de industrias diferentes pode ser de avanço para ambos, principalmente quando falamos de modelos tridimensionais.
Figura 30 – Modelo Utilizado – Linha 6”-PCW-H11-602
 (Elaborado pelo autor, 2017)
No nosso modelo da PUB-06 foi escolhida a linha 6”-PCW—H11-602, conforme mostrado e destacado na lista de linhas na figura 30 e realçado com a ferramenta de transparência da figura 31 e32 para melhor compreensão de nosso projeto.
Figura 31 – Linha 6”-PCW-H11-602 – Destacada
 (Elaborado pelo autor, 2017)
Após selecionar a linha passa-se para a etapa de extração do isométrico e em seguida exportação, indo neste momento para o gerenciador de desenhos isométricos conforme figura 32.
Figura 32 – Gerenciador de Desenhos Isométricos
 (Print screen da aplicação no sistema PDS, 2017)
A seguir ao gerar o isométrico indicado na figura 32, inicia-se a extração do isométrico com a indicação em azul de sua localização de caminho na rede conforme indicada pelos textos em vermelho, em seguida gera-se o isométrico clicando no botão de ticket verde onde tem-se uma seta vermelha conforme figura 33.
 
Figura 33 – Extração Interativa de Isométrico
(Print screen da aplicação no sistema PDS, 2017)
Em seguida será transportado para o ISOGEN modulo que fará a extração do documento, figura 34.
 Figura 34 – Extração ISOGEN
(Print screen da aplicação no sistema PDS, 2017)
Tem-se então na figura 35, o caminho temporário onde serão enviados os arquivos com a extensão ( *.iso) e a quantidade de arquivos extraídos.
 Figura 35 – Caminho de Extração ISOGEN
 (Elaborado pelo autor, 2017)
Em seguida na Figura 36, tem-se o isométrico extraído e aberto na plataforma 2D, no caso no MicrostationV8i, para as inserções da Engenharia de Soldagem conforme o objeto do nosso estudo.
 
 Figura 36 – Isométrico
 (Elaborado pelo autor, 2017)
Na sequência as figuras 34,35 e 36 pode-se ver o tratamento, inclusão de simbologias, tabelas que enriquecem o documento e apresentam a disciplina de soldagem. 
	Após apresentados toda a sequencia de extração, escolha, tratamento tem-se os documentos de Engenharia de soldagem que serão muito úteis para as equipes de construção e montagem, que não só irão se fixar em padrões de procedimentos, mais também em casos específicos com soluções de Engenharia em loco, transformando a Engenharia de soldagem em projetos uma realidade. 
Figura 37 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 1/3
(Elaborado pelo autor, 2017)
Nas Figuras 37, 38 e 39 podem-se ver as paginas 1/3, 2/3 e 3/3 do mapeamento da linha 6”-PCW-H11-602 escolhida para no estudo de caso, os isométricos retratando um mapeamento de soldas em tubulações, com as recomendações necessárias de simbologia, faixa de tensão utilizada e seus respectivos eletrodos de acordo com o fabricante utilizado na obra.
Figura 38 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 1/2
(Elaborado pelo autor, 2017)
Figura 39 – Mapeamento de Solda Isometrico Fl 3/3
(Elaborado pelo autor, 2017)
	
4.RESULTADOS
4.1. Divulgação e Pratica dos Resultados
		Com o uso prático das ferramentas e com as sugestões exemplificadas fica evidente a necessidade da normatização ou padronização, pois a partir desses pontos de partida pode-se saber a real amplitude do seu uso, as diversas dificuldades a serem encontradas, podem-se sugerir os seguintes pontos altos a serem observados:
	O estudo de caso mostrou que a automatização da criação de bibliotecas e interface dos softwares para aplicação da solução sugerida;
	O estudo de caso descrito nesta monografia foi um treinamento manual de conhecimento de um software que poderá ser expandido e aperfeiçoado para outras plataformas, como ideia de uso que poderá ser uma exigência de projeto ampliando um item de existência do projeto que irá facilitar o trabalho de localização de linhas abordo;
	Este estudo de caso foi elaborado de forma simplificada com uma abordagem direta, por se tratar de um trabalho acadêmico de pouco tempo para conclusão, no entanto os estaleiros que constroem plataformas e navios hoje em dia já possuem as maquetes de projetos em andamento, e a padronização de seus projetos na grande maioria já são em 3D, embora alguns só extraiam documentos e não desenvolvam os projetos;
Podemos salientar que visto que hoje, nas embarcações em maquete eletrônica, em sua maioria, já se encontram prontas para outros objetivos, agora é adaptar as maquetes a outras necessidades assim como fez este Estudo de Caso, principalmente que esse estudo vem mostrar que é prático, pertinente e acertivo o uso da Engenharia de Soldagem em projetos dessa natureza;
	Portanto, todos os resultados, quer simplificados, quer complexos, têm como objetivo munir de dados para melhor aperfeiçoar esses estudos para melhor uso das ferramentas.
5. Conclusões
	È possível transformar um projeto 3D de uma unidade de processamento de Petróleo em uma ferramenta ainda mais poderosa para o acabamento avançado de tubulações em suas representações de mapeamento de juntas soldadas, mais para isso é necessário melhor entendimento para usuários em geral mesmo sem formação especifica, para que seja ajudado pela ferramenta por meio das figuras do modelo;
	Espera-seque se torne um padrão a ser testado para que possivelmente possa ser aplicado em novos projetos de FPSOs (Floating Production Storage and Offloading - Unidade flutuante de armazenamento e transferência), plataformas e navio e para facilitar a montagem de unidades novas a bordo, a ampliação desta ferramenta pode facilitar a identificação mais fácil das soldas nos trechos de tubulação envolvidos, facilitando as aplicações mostradas no estudo de caso;
6. Consirerações finais
Como sugestão alternativa para melhoria da Engenharia de Soldagem podemos e torna-la ainda mais ampla, pode-se utiliza-la na montagem de estruturas de outfiting e bandejas de elétrica/instrumentação para mostrar a posição e as possíveis interferências sem contar os dutos de ventilação que também podem ter relevância, ou seja tudo que tenha elemento soldagem podemos transformar ou transportar para um ambiente 3D e engenheirar.
Portanto o uso da ferramenta apresentada é eficaz e de boa visualização, agilidade de localização, melhor identificação de interferências, proporcionando uma nova maneira de representação gráfica para montagem de acabamento avançado de tubulações em embarcações e um novo nicho de atividade para o Engenheiro de Soldagem.
REFERENCIAS
SENAI, Manual AVEVA VANTAGE, Plant Design Management System PDMS 11.6.sp2, 2006,São Paulo; Endpoit.
ARAUJO, Fernando Oliveira de, A indústria de construção naval no Brasil. PROPOSTA METODOLÓGICA PARA ANÁLISE DE SISTEMAS SETORIAIS DE INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO NAVAL. Rio de Janeiro, PUC-RIO, 2011, Cap.5, p.101-133. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/18183/18183_6.PDF>.Acesso em: 02 ago. 2016. 
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