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Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 
 
96 
CAPÍTULO IX 
 
GRELHAS ISOSTÁTICAS 
 
I . ASPECTOS GERAIS 
 
Já sabemos que um sistema de forças em equilíbrio no espaço obedece as seis equações 
fundamentais da estática: 
 
ΣΣΣΣ Fx = 0 ΣΣΣΣ Fy = 0 ΣΣΣΣ Fz = 0 
 
ΣΣΣΣ Mx = 0 ΣΣΣΣ My = 0 ΣΣΣΣ Mz = 0 
 
 
Admitamos um caso particular de um sistema de forças no espaço paralelas entre si: 
 
 
Sendo todas as forças paralelas ao eixo z, verificamos 
que as equações da estática : 
 
ΣΣΣΣ Fx = 0 ΣΣΣΣ Fy = 0 ΣΣΣΣ Mz = 0 
 
se transformam em meras identidades, pois se todas as 
forças são paralelas à z elas não terão componentes na 
direção x , y e nem formarão momentos em torno do 
eixo z, por lhe serem paralelas. 
 
 
 
 
Permanecerão válidas como equações de equilíbrio apenas as tres restantes, isto é: 
 
 ΣΣΣΣ Fz = 0 ΣΣΣΣ Mx = 0 ΣΣΣΣ My = 0 
 
Podemos afirmar, então, que um sistema de forças paralelas no espaço é regido por tres equações da 
estática, sendo duas de momentos nulos em relação a dois eixos situados no plano perpendicular ao 
das cargas e a terceira de força nula em relação ao eixo paralelo as cargas. 
 
II . DEFINIÇÃO 
 
Definiremos como grelha a uma estrutura plana submetida a um carregamento perpendicular a seu 
plano, regida pelas equações: 
 
ΣΣΣΣ Fz = 0 ΣΣΣΣ Mx = 0 ΣΣΣΣ My = 0 
 
Observando o funcionamento de uma grelha podemos afirmar que suas barras, em uma seção 
genérica qualquer, podem estar sujeitas a tres esforços simples: 
 
 
 
Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 
 
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 Esforço Cortante (Q), Momento Fletor (M) e Momento Torsor (Mt), que devem ser calculados e 
expressos sob a forma de um diagrama. 
 
convenção de sinais: 
 
 
 
O Esforço Cortante é soma de todas as cargas que atuam perpendiculares a eixo da barra em estudo. 
 
O Momento Fletor é a soma de todos os momentos que provocam o giro da seção em torno de um 
eixo contido pela seção tranversal da barra em estudo. 
 
O Momento Torsor é o momento que provoca o giro da seção em torno do seu eixo longitudinal. 
 
A. REAÇÕES VINCULARES 
 
Uma grelha será isostática quando tivermos apenas tres incógnitas a serem determinadas, pois 
dispomos de tres equações de equilíbrio para esta determinação. 
 
Exemplos: 
 
 
1. 
 
 
 
 
Neste caso, temos uma grelha engastada e livre, cujas reações de engaste são VD , MD e MtD , 
obtidas pelas equações disponíveis: 
 
 
ΣΣΣΣ Fz = 0 ΣΣΣΣ Mx = 0 ΣΣΣΣ My = 0 
 
 
É conveninte nos casos de grelhas engastadas que se localize a referência junto ao engaste. 
 
 
2. 
 
Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 
 
98 
 
 
 
Neste segundo caso, temos uma grelha triapoiada, cujas reações de apoio também podem ser 
determinadas pelas equações da estática que regem este tipo de estrutura. 
 
Podemos usar o artifício de deslocar os eixos x e y de referência fazendo-os coincidir com barras 
convenientes da grelha. 
 
Neste caso podemos iniciar fazendo a barra AB coincidir com o eixo x e dizer que: 
 
Σ MAB = 0 
 
Com a aplicação desta equação de equilíbrio, determinamos VD. 
 
A seguir o eixo y será coincidente com a barras BD e aplicando a equação 
 
Σ MBD = 0 o que nos fornecerá VA . 
 
Finalmente por Σ Fz = 0 , calculamos VB. 
 
 
 
B. APLICAÇÕES 
 
Para se obter os diagramas solicitantes para a grelha, cujas barras formam em todos os nós angulos 
retos, devemos analizar, por exemplo, pelo método direto, cada barra, levando-se em consideração 
os seus pontos de transição e em cada nó fazermos a conversão das solicitações devido a mudança 
de direção. 
 
O momento fletor que atua em uma determinada barra, fará o efeito de torsor em uma barra 
perpendicular a citada e vice-versa. 
 
 
 
 
Exemplo 1: 
 
Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 
 
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Em uma grelha engastada e livre, não é necessário o cálculo prévio das reações vinculares, pois os 
diagramas solicitantes podem ser obtidos à partir da parte livre (Balanço) até o engaste. 
 
Fazemos sempre o estudo barra por barra, iniciando-se, no caso pela barra AB que funcionará como 
uma viga engastada em B e livre em A. 
 
Os demais passos serão como nos demais casos, percorrendo a estrutura toda, passando por todas as 
barras. 
 
 
 
A partir dos esquemas vistos podemos obter facilmente os diagramas dos esforços solicitantes para 
a grelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 2: Grelha triapoiada 
 
Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 
 
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Cálculo das reações de apoio: 
 
Σ MBC = 0 
10 x 4 + 30 x 4 + 40 x 2 - 4 VE = 0 ∴ VE = 60 kN 
 
Σ MCE = 0 
2 VB + 30 x 2 - 10 x 2 - 40 x 2 = 0 ∴ VB = 20 kN 
 
ΣFV = 0 
VC + VB + VE - 40 - 10 - 30 = 0 
VC = 80 - VB - VE ou VC = 0 
 
Diagramas de Solicitações:

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