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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TÊXTIL CONTROLE DE QUALIDADE II DOCENTE: PROF. DR. MOISÉS VIEIRA DE MELO LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS TÊXTIL (LACTEX) DOCENTE: Prof. Dr. Moisés Vieira de Melo NATAL/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TÊXTIL DET0129 - CONTROLE DE QUALIDADE II DOCENTE: PROF. DR. MOISÉS VIEIRA DE MELO LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE TÊXTIL DOCENTE: PROF. Dr. MOISÉS VIEIRA DE MELO NATAL/2018 1. OBJETIVO DO CURSO Enfatizar a importância do laboratório de Controle de Qualidade Físico e Químico no gerenciamento do processo têxtil, para que a qualidade nos artigos têxteis esteja garantida e de acordo com a exigência no mercado atual. Figura 1: LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS TÊXTEIS (Físico Químico Têxtil - LABCTEX) 2. RESUMO O controle de qualidade de materiais têxteis tem por objetivo, avaliar ou classificar se um determinado artigo está ou não dentro dos requisitos mínimos para que possa ser utilizado sem trazer prejuízo em sua função. A falta de qualidade e a presença de defeitos nos fios podem resultar na perda de clientes. Normalmente, reduzem a margem de lucro e, em longo prazo, prejudicam seriamente o sucesso empresarial das fiações, tricotagens e tecelagens. Por isso, hoje em dia, o objetivo de uma fiação bem-sucedida é produzir, em estreita parceria com malheiros e tecelões, fios de elevada qualidade, de forma econômica, algo que só é possível com uma utilização orientada e controlada da matéria-prima na fiação. Figura 2: Fiação na indústria têxtil.·. 3. INOVAÇÕES O mundo têxtil, como os demais, está sintonizado com as competências atuais em termos de aumento da produção, qualidade e redução de custos. Para atender ao tempo de respostas exigido pelo mercado, necessita-se de providências eficazes. Dentro desse enfoque surgem os controles “on-line”, aparelhos de velocidade, aparelhos simuladores dos comportamentos reais que ocorrem nos processos, além de varias outras evoluções que serão apresentadas no decorrer do curso. Esses avanços contribuem para a constante busca constante do “MÍNIMO CUSTO E MÁXIMA QUALIDADE”. Figura 3: Classificação manual do algodão. Figura 4: Classificação do algodão com o sistema HVI modelo 1000 USTER. 4. O LABORATÓRIO DE CONTROLE DA QUALIDADE FÍSICO E QUÍMICO O laboratório constitui-se num importante suporte tecnológico ao processo de fabricação, visto que é através da análise dos resultados dos ensaios físicos que torna-se possível atingir índices de qualidade compatíveis com as exigências do mercado atual. O laboratório é, também, um banco de dados capaz de armazenar informações confiáveis que subsidiem a tomada de decisões para o alcance de melhores índices de produtividade. Sendo assim, é vital enxergar o laboratório como parte integrante de todas as etapas do processo de fabricação, pois utilizando- o em toda sua potencialidade, é possível mensurar apropriadamente as características dos materiais têxteis em suas diversas formas de produto (fibra, fita, pavio, fio, tecido plano, tecido de malha e confeccionado). Aliada a essa visão sistêmica (veja figura 01) destaca-se, também, a estreita relação do laboratório com os clientes e fornecedores externos, auxiliando-os na seleção e aquisição de matérias-primas e desenvolvimento de novos produtos. O ambiente laboratorial têxtil, geralmente, é composto pelas: sala de recepção das amostras, sala da gerência (escritório), sala de condicionamento das amostras, sala de ensaios, normalmente geminada com a sala de condicionamento das amostras (câmara), antecâmara (ante-sala), sala de máquinas do sistema de climatização, sala de compressor, sala para almoxarifado, sala de arquivo (depósito) das amostras ensaiadas e documentos de processos concluídos, refeitório, sanitários e vestiários. Abaixo segue alguns dos testes realizados pelo laboratório: 5. AS CONDIÇÕES PADRÕES DO AMBIENTE LABORATORIAL A Atmosfera padrão para ensaios em materiais têxteis são exatamente: Umidade relativa do ar = 65+/- 2% Temperatura = 20 +/- 2°C. 6. TEMPO DE CONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS Antes de serem determinadas as propriedades físicas ou mecânicas de um material têxtil, este deverá ser condicionado, colocando-o em uma atmosfera padrão para testes, de tal forma que o ar passe livremente através dele. O material têxtil deverá permanecer nesta atmosfera padrão até alcançar o equilíbrio de umidade com a mesma. O tempo necessário para esse condicionamento é função do tipo de fibra (natural, artificial ou sintética), do material têxtil (fibra, fio ou tecido), das suas características geométricas, dentre outras. Portanto, o tempo é muito variável, e a menos que seja especificado de outra forma no método de teste, o equilíbrio de umidade (regain padrão) deverá ser considerado alcançado quando, em sucessivas passagens a intervalos de não menos de 2hs, o produto têxtil não apresentar trocas progressivas em massa maiores do que 0,25% da massa do corpo de prova. 6.1 SISTEMA DE CONDICIONAMENTO RÁPIDO (EM DESENVOLVIMENTO) São sistemas que aceleram o processo de condicionamento do material para testes no HVI, ou seja, o material o absorve ou desabsorve água em um curto espaço de tempo. Há alguns laboratórios equipados com instrumentos de alto volume (HVI) que estão sendo usando o condicionamento rápido, inclusive no Brasil. O sistema united states departamento of agriculture (USDA), terá uma maior importância, e, permitirá uma maior uniformidade de umidade nas amostras de algodão e, por conseguinte, os testes de resistência serão mais cofiáveis. Além disso, o fluxo de material para amostras, antes dos testes de HVI pode ser otimizado e poderá diminuir o tempo de armazenamento, como já experimentaram os laboratórios de testes do USDA. Atualmente existem duas versões de condicionamento rápido: o sistema “rapidcon” projetado pelo Dr.Fred Schaffner, da Shaffner Technogies, Knoxville (USA) e distribuído pela firma Premier Technologies e o High Volume Instrument (HVI) Rapid Conditioner da Shirley Developments Limited (SLD). 7. ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL PARA SALAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ALGODÃO Nível de iluminação: recomenda-se um mínimo absoluto de 800 lux e um Maximo de 1100 lux. Figura 6: Nível de iluminação interna em laboratório. Distâncias das luminárias em relação às paredes mais próximas: de 1 m de distancia das paredes laterais e tão longas quanto possíveis e conveniente. Figura 7: Distância entre luminárias. Distancia das luminárias em relação ao piso: de 2,80m do vidro de difusão de espectro neutro das luminárias até o piso. Distancias entre as luminárias: as luminárias são estaladas com extremidades em contato, em fileiras paralelas distanciadas de 2m umas das outras. Dimensão da mesa de classificação: comprimento= 3m, largura= 0,9 a 1m e altura = 0,8 a 0,86m. Figura 8: Mesa de classificação. 8. COR DO MEIO AMBIENTE LABORATORIAL As salas de classificação devem ser pintadas com cores neutras, para que nenhum tom de cor seja realçado ou diminuído mais do que o outro. As cores neutras vão do branco, passando por uma serie de cinzas, até o preto. Todos os tons de cinzas, usados numa sala de classificação, devem ser verdadeiramente neutros, isto é, não devem apresentar nenhum traço de coloração, e o tom de cinza vai depender da quantidade de luz que entra na sala e chegar à superfície da mesa de classificação. As cores cinza são especificadas pelo grau de ajustes visual e constituem a “escala cinza”,por exemplo, do preto N 0 até o branco N 10. O neutro N 7,0 é um cinza claro que reflete cerca de 40% da luz, o cinza N 8,0 (60% de refletância) e o cinza N 8,5 (68% de reflectância), enquanto que o neutros N 9,5% (90% de refletância) é um branco aceitável. A Escala de Munsell de valores neutros foi usada como referencial. Cor das paredes: preferencialmente cinza N 8,5 e não mais escuro que 8,0 na escala munsell; Cor dos tetos: brancos ou mais próximo possível do branco, de qualquer modo nunca mãos escuro que o cinza N 8,5 escala munsell; Cor dos pisos: preferivelmente preto N 7,0. Pisos mais escuros são também satisfatórios; Cor da mesa de classificação: preferencialmente preta fosca. Figura 9: Sala de classificação do algodão. 9. GERENCIAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA Gerenciamento da matéria-prima pode ser estruturado com os seguintes tópicos: →Sistema de seleção da matéria-prima para compra; →Sistema de recepção dos fardos da matéria-prima; →Sistema de classificação e categorização dos fardos; →Sistema de estabelecimento das misturas entre os fardos para alimentar o processo de fiação. Sistema de seleção da matéria-prima para compra pode ser por: amostras contratipos, take-up, listagem do sistema HVI dentre outros. Atendendo os limites das características físicas das fibras determinados pelo departamento técnico que estão em função dos produtos a serem produzidos e da maquinaria. Sistema de recepção dos fardos da matéria-prima compõe-se de: receber a carga. Conferencia imediata do tipo do algodão, descarregar o veiculo, conferencia do peso e regain, estocagem na área temporária de retenção, retirada das amostras para analise e categorização no laboratório. Figura 10: Recepção dos fardos. Sistema de classificação e categorização dos fardos compõe-se de: testar as características físicas das amostras conforme o sistema de classificação e categorização adotado, analisar os resultados para aprovação ou não da carga recebida. Sistema de estabelecimento das misturas entre os fardos compõe-se de: determinar as misturas entre os fardos categorizados em função do critério estatístico adotado, e tendo como referencial a curva normal. As características físicas do algodão analisadas são: comprimento e sua uniformidade, conteúdo das fibras curtas, resistência e alongamento à ruptura, tipo, conteúdo dos materiais não fibrosos, cor (reflectância e amarelamento), índice de micronaire, finura, maturidade, pegajosidade, ataque de microrganismo (cavitoma), conteúdo de neps e de umidade dentre outras. Figura 11: Conferência das características ou propriedades da fibra de algodão. As características físicas de fibras artificiais e sintéticas analisadas são: corte transversal, vista longitudinal, diâmetro, título, crimp, comprimento, uniformidade, do comprimento, resistência e alongamento á ruptura e também a microrganismo e ao calor dentre outras, módulo de elasticidade, opacidade. Figura 12: Fibra do algodão. 10. OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO Após o processo de ultima fase do gerenciamento da meteria-prima, que é o estabelecimento das misturas entre fardos, objetivando estabilizar a fiação faz- se necessário: →Programa de ensaios de acompanhamento do comportamento das características físicas das fibras ao longo do processo, determinando, por pesquisas, as ajustagens das máquinas que melhor se adequem as características das fibras e, consequentemente, a qualidade do produto final; →Programa de gerenciamento da manutenção (preventiva, preditiva e corretiva) de todo o sistema fabril; →Programa de acompanhamento da condição atmosférica ambiental (condições termo higrométricas); →Programa de otimização pessoal. Atualmente o mercado está oferecendo sistemas eletrônicos/informatizados de vigilância permanente, que supervisionam vários indicadores de qualidade e produção. Esses podem ser programados para interromper o processo de produção, quando os limites de controle preestabelecidos forem ultrapassados. Os sistemas de vigilância continuam são mais um passo para a busca do “zero defeito”, visto que o tempo de resposta é reduzido drasticamente e o campo amostral é de 100%. Logo, alguns dos testes descritos a seguir podem ser realizados de forma off-line e/ou on-line. Porém, seja qual for à forma de vigilância é de fundamental importância o tratamento estético dos dados encontrados nos testes, não só de imediato mais também ao longo do tempo, com o objetivo de dar suporte ao planejamento de ações de eliminação dos problemas que afetam a qualidade, a produção e consequentemente, o custo do processo. 10.1 Ensaios realizados na linha de abertura e limpeza ou na linha de abertura, limpeza e cardagem (alimentação direta); →Controle da condição atmosférica ambiental (condições termohirométricas- temperatura, umidade relativa e absoluta do ar); Na indústria têxtil, os efeitos da umidade se fazem sentir sobre: a massa e a resistência da matéria–prima, produtos intermediários e acabados; o índice de rupturas e desperdícios dos diversos setores; as condições de trabalho para mão-de-obra (produtividade humana). Um sistema de ar condicionado instalado numa indústria têxtil deve ser capaz de manter dentro dos parâmetros desejados não só a umidade relativa, mas também a umidade absoluta, a temperatura e a limpeza do ar, o que representa um grande avanço na direção do aumento da produtividade, da melhor qualidade do produto e de condições saudáveis de trabalhos. Aos colaboradores que atuam na produção devem ser conscientizados da importância fundamental do controle das condições climáticas, visto que afetam diretamente o desempenho do processamento dos materiais nas máquinas, bem como o rendimento do ser humano. Normalmente, faz-se pelo menos, três medições em pontos distintos do ambienta, utilizando um psicrônometro, ou instalam-se termohigrômetros indicadores e registradores em pontos centrais do ambiente, que representem a mediadas condições atmosféricas. Um exemplo das condições ambiental recomendável para o processamento do algodão está na tabela abaixo: Parâmetros Mínima Máxima Recomendável Temperatura do ar (°C) 20 28 23 Umidade relativa do ar (%) 45 75 45 Umidade absoluta do ar (g de vapor de água/ kg de ar seco) 6,5 18,0 7,5 11. 2 Controle de variação de massa intra-rolo de manta (CVw) para linha de abertura e limpeza. Analisar o comportamento da distribuição da massa de fibras ao longo do rolo de manta em função da densidade superficial (massa/ unidade área) nominal. O lap-meter é o aparelho utilizado para este teste. 11.3 Controle da variação de massa entre os rolos de manta (CVb) para linha de abertura e limpeza Acompanhar as variações da massa total de cada rolo produzido e entre rolos ao final de um determinado período de tempo, em função da massa total nominal projetada e da tolerância previamente determinada. 11.4 Métodos de teste: A curto termo (amostral): pesar pelo menos dez rolos de manta em estoque de forma randômica aleatória. A longo tempo (populacional): pesar todos os rolos produzidos, recusando os rolos fora da tolerância previamente determinada. 11.5 Tolerância para o peso dos rolos de manta A tolerância é determinada por pesquisa, aplicando a fórmula matemática e as orientações a seguir: Tolerância= Pl ± 2C%/100x Pl Onde: Pl= peso líquido nominal do rolo O peso líquido nominal projetado é função da densidade superficial (título nominal), que é determinado em função do projeto do plano de estiragem (plano de titulação) e dos limites técnicos das maquinas. 11.6 Controle de correlação de funcionamento entre o abridor alimentador e batedor formado de manta ou de carda (sincronismo de fluxo). →Analisar o equilíbrioda produção do abridor alimentador em função da produção do batedor; →Analisar o equilíbrio da produção do trem de limpeza com o alimentador de flocos e a produção desde com a carda (alimentação direta); →A alimentação deve ocorrer durante 85% do tempo de trabalho pra que o produto sai com uma boa uniformidade. 11.7 - Controle dos tamanhos dos flocos Para um processo de abertura /limpeza cuidadoso da matéria-prima os abridores alimentadores e as demais máquinas que compõem a linha de abertura, limpeza e cardagem são programados para fornecer flocos com determinados tamanhos, que normalmente é recomendado pelos fabricantes de maquinas. Cabe cita que os flocos vão reduzindo de tamanhos de forma progressiva após a massa de fibras serem processada por cada maquina, chegando as fibras às cardas quase que individualizadas. 11.8 Controle das velocidades dos principais órgãos Analisar as velocidades angular e periférica dos principais órgãos, que normalmente são determinadas em função do tipo de matéria – prima em processo, a fim de evitar danos as fibras ou perda de produção. Normalmente, os fabricantes das maquinas recomendam as velocidades, ou estas são determinadas por experimentos.O tacômetro e o estroboscópio são aparelhos utilizados para a medição das velocidades angular ou periférica. 11.9 - Percentual de resíduo retirado por maquinas e processo Analisar o quanto o trem de abertura, limpeza e cardagem estão eliminando de resíduos, por maquinas e processos. 11.10 - Teste ao longo termo (populacional) Pesar o fardo e processá-lo, recolher os resíduos, retirados em cada máquina, os desperdícios e os rolos de manta ou fitas de cardas produzidas durante cada turno, pesá-los e determinar os percentuais em função do somatório dos pesos dos resíduos, desperdícios e rolos de manta ou fitas de cardas produzidas, que equivalem a 100%. Desta forma não haverá perda nem ganho invisível. 11.11 - Controle qualitativo/ quantitativo dos resíduos 1- Analisar o quando de material fibroso e materiais não-fibrosos compõem os resíduos retirados pelas maquinas do trem de abertura, limpeza e cardagem. 2- Analisar se o material fibroso do resíduo tem condições de fiabilidade e que destino pode tomar, através da mensuração das características ficas das fibras. Coletar amostras nos porões das máquinas, ou após a pesagem dos resíduos, no ensaio que determina o percentual de resíduos retirados pela linha de abertura limpeza e cardagem. Processar o resíduo no “analisador Shirley” ou aparelho similar, com o objetivo de determinar a massa do material fibroso e não-fibroso individualmente. Testar as características físicas do material fibroso, a fim de avaliar as ajustagens das maquinas e dar destino ao material fibroso em função do tipo de algodão, da eficiência da limpeza das máquinas, dos indicadores qualitativos e quantitativos de qualidade, produção e custo de todo o processo. 11.12 - Controle da eficiência da limpeza As impurezas do resíduo contido no algodão em pluma são denominadas de materiais não-fibrosos e são geralmente de origem vegetal, resultante de colheita, tanto manual como mecânica e do beneficiamento (descaroçamento). A colheita mecânica apresenta mais impurezas do que a colheita manual. Os tipos de contaminação podem ser pedra, cordas e etc. cada tipo padrão tem uma correspondente percentagem de impurezas crescendo com o tipo. O tipo 3 deverá estar praticamente isento de impurezas ao passo que o tipo 9 apresenta uma percentagem muito maior de impurezas. A quantidade de impurezas interferirá diretamente na intensidade da limpeza e na quantidade de maquinas que o compõem o processo de abertura e limpeza. As impurezas remanescentes na massa de fibras poderão comprometer o andamento dos processos subseqüente a abertura e limpeza e a qualidades dos produtos finais. Os métodos de determinação da quantidade de impurezas contidas no algodão são: Visual – feito pelos classificadores, em comparação com os padrões físicos de tipo comercial. Sistema gravimétrico – aparelhos que efetuam a separação mecânica (analisador Shiley ou USTER MDTA3), o corpo de prova retirado da amostra do algodão é pesado e processo num aparelho de laboratório provido de órgãos de aberturas de fibras e separação dos elementos mais pesados por um acorrente de ar. As impurezas e as fibras limpas são recolhidas e pesadas separadamente e determina-se o percentual de impurezas contidas no algodão em função da massa total do corpo de prova processado 100%. O analisador Shiley ou indicador de neps e trash, determina o conteúdo do material fibroso e não-fibroso que são denominados de impurezas visível e invisível, compostas de pó, micro pó e das perdas incontroláveis do processo do teste. A impureza invisível é determinada matematicamente por diferenças dos valores de massa ou percentual, sendo a massa do corpo de prova equivalente a 100%. Com a evolução e utilização da fiação a rotor (open-end) nos anos 60, se percebeu que o conteúdo de pó e micro pó influencia fortemente no desempenho desse sistema de fiar. O acumulo de impurezas, nos sulcos dos rotores de fiação (aonde se forma o fio) conduz a produção de um fio com alto valor de irregularidade e variação de massa quase periódica (distúrbios de estiragem) e variação de massa periódica e harmônica (defeito mecânico – alterações na periferia interna do rotor). Também contribuem no aumento no aumento do índice de roturas, desperdícios e nas condições ambientais que afetam negativamente tanto o processo produtivo quanto o bem estar das pessoas envolvidas com o processo. A partir de então, surge à necessidade e de quantificar de forma mais precisa as poeiras e as sujeiras. Consequentemente se dá a evolução dos aparelhos de laboratório, tais como o Trash Meter da Shirley, o MDTA3 da SDL, NATI (INDICADOR DE NEPS E TRASH) dentre outros. Sistema elétrico-ótico (aparelho USTER AFIS-T) – o corpo de prova retirado da amostra de algodão é pesado e processado no aparelho AFIS, que individualizam as fibras, as impurezas maiores que 500µm denominadas de Trash e as impurezas maiores que 50µm denominadas de Dust. Determina o número e o tamanho das impurezas. Faz previsão do conteúdo gravimétrico das impurezas. NATI (indicador de neps e trash), por meio de um sistema óptico-elétrico neps e trash são medidos e classificados em três classes de acordo com seu tamanho (0,50mm; 0,70mm; 1,00mm para neps e 0,25mm e 0,50mm para Trash). Projetado especificamente para ser rápido , confiável e facilmente transportável para o ensaios na fábrica para avaliação contínua de neps e trash em diferentes fases do processo. Sistema ótico (Trash Meter do sistema HVI) – A amostra é submetida a um foco de luz e a imagem superficial é enviada a um microprocessador e é projetada na tela de um computador, registrando o numero de impurezas e a percentagem da área ocupada pelas impurezas em função da área total preenchida pela amostra de algodão analisada. 11.13 - Controle do comportamento das características do comprimento das fibras (comprimentos, uniformidade do comprimento e conteúdo de fibras curtas) ao longo do processo da linha de abertura e limpeza Os comprimentos, uniformidade do comprimento e conteúdo de fibras curtas são características fundamentais no desempenho do processamento das fibras nas zonas de estiragens, que conseqüentemente influenciam diretamente no índice de roturas das maquinas e na s características dos fios e tecidos. Logo, devem-se acompanhar essas características correlatas ao comprimento, desde a seleção da matéria-prima para compra ate o processamento, pois o conteúdo de fibras curtas pode aumentar de forma indesejada no processo de abertura/limpeza. Os corpos de prova deverão ser processadosno “fibrografo”, ou no “AFIS- L” ou aparelho que analise o comprimento das fibras, com o objetivo de observar a evolução dos comprimentos das fibras e suas propriedades entre órgão de cada máquina, máquinas e processos (a parti da mistura até os pavios ou fitas que irão alimentar os falatórios). 11.14 Controle do comportamento do conteúdo de “neps” na massa de fibras ao longo do processo da linha de abertura, limpeza e cardagem Definem-se como neps os emaranhados de fibras que, normalmente, são ocasionados por fibras imaturas e que não se desfazem durante os processos subseqüentes á colheita. Definem-se de seed- coat neps- (snc) ou seed-coat fragments os fragmentos de sementes de algodão com fibras. Os neps estão presentes nas operações de colheita mecanizada, descaroçamento, abertura, cardagem e penteagem; O índice micronaire (complexo finura maturidade) é a características da fibra de algodão que possui forte correlação com o conteúdo de neps. O trabalho de abertura e limpeza na fiação tornou-se cada vez mais difícil com a introdução de métodos radicais de colheita e descaroçamento. A despeito da boa classificação do algodão, tornou-se necessário tratar as fibras de forma agressiva, a fim de pelos menos, remover a maior parte das sujeiras remanescentes. Conseqüentemente, um aumento significativo da quantidade de neps foi o resultado de tudo isso, a par com uma extração das sujeiras. Porém, o “ideal” é limpar o algodão sem danificar as fibras. Os neps contribuem para uma série de problemas no processo têxtil. Sua presença nos fios afeta a qualidade e o valor do produto acabados, bem como eleva os índices de roturas e desperdícios nos processos de fiação e tecelagem. Logo, devem-se acompanhar os neps desde a seleção da matéria-prima para compra até o processamento. Isto porque, pode-se ter a matéria-prima com um conteúdo aceitável de neps e esse conteúdo aumentarem de forma indesejável no processo de preparação para a fiação. Há um limite aceitável de incremento de neps na massa de fibras após o processo de abertura e limpeza, e uma redução drástica no processo de cardagem. 12. ENSAIOS REALIZADOS NOS PROCESSOS DE FIAÇÃO, TECELAGEM. 12.1 Ensaios realizados na linha de abertura e limpeza. Figura 12: Sala de abertura. ENSAIO REALIZAÇÃO Teste de Resíduo nos Filtros. 1 vez por mês. 12.2 Ensaios realizados nas cardas Figura 14: Carda. CARDA: Quantidade 40 TÍTULO: Por exemplo: Linha 1 – da carda 1 a 20 é feito teste de título. Linha 2 – da carda 21 a 40 é feito teste de título. Tolerância do teste 0,100Ne +/- 2% ENSAIO REALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO Teste de título 2 x por dia 6 jardas cada amostra Teste USTER 1 x por semana Nas 40 cardas Canal de carda Puxar um fluxo de produção da carda até o filatório Lim. de neps ± 100 Resíduo 2 x por mês Nas 40 cardas 12.3 Ensaios realizados nos passadores Figura 15: Passador. PASSADOR DE 1ª PASSAGEM ROWA: Quantidade 8 com 2 cabeças. ENSAIO REALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO Teste USTER 3 x por semana Título saída 0,100Ne PASSADOR DE 2 ª PASSAGEM VOUK: Quantidade 1 com uma cabeça e 5 com duas cabeças. ENSAIO REALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO Título 3 x por dia Título saída 0,100Ne Teste USTER Todos os dias 1x - 12.4 Ensaios realizados na preparação à penteagem →Controle das velocidades dos principais órgãos; →Controle do comportamento das características do comprimento das fibras (comprimentos, uniformidade do comprimento e conteúdo de fibras curtas) ao longo do processo de preparação a penteagem; → Controle do comportamento do conteúdo de neps na massa de fibras ao longo do processo de preparação a penteagem; → Controle da variação do título; →Controle de variação de massa intra-rolo de manta (CVw) para a reunideira e laminadeira ou formador de rolo; →Controle da irregularidade de massa (Um% / CVm%) índice de irregularidade de massa (ll) e analise dos gráficos (diagrama, espectrograma, histograma e curva comprimento variância); →Controle de desperdício da matéria-prima processada (retorno); →Coesão das fibras nas fitas; →Controle do revestimento de borracha dos cilindros de pressão semelhante ao setor de passadores. 12.5 Ensaios realizados na penteadeira Figura 16: Penteadeira. → Controle da condição atmosférica ambiental (condições termo higrométricas temperatura, umidade relativa e umidade relativa do ar); → Controle das velocidades dos principais órgãos; → Percentual de resíduos (strip ou noils) retirado pela penteadeira; → Teste a curto termo (amostral); → Teste a longo termo (populacional); → Controle qualitativo/quantitativo dos resíduos (strip ou noils); →Controle da qualidade de impurezas contida na fita produzida e da eficiência de limpeza; →Controle do comportamento das características do comprimento das fibras (comprimentos, uniformidade do comprimento e conteúdo de fibras curtas) ao longo do processo de penteagem colocado no item da carda; →Controle do comportamento do conteúdo de neps na massa de fibras ao longo do processo de duplicação, paralelização e estiragem; →Controle da variação do título; →Controle da irregularidade de massa (Um% / CVm%) índice de irregularidade de massa (ll) e analise dos gráficos (diagrama, espectrograma, histograma e curva comprimento variância); →Controle de desperdício da matéria-prima processada (retorno): semelhante ao setor da sala de abertura e limpeza; →Coesão das fibras nas fitas: semelhante ao setor das cardas; →Controle do revestimento de borracha dos cilindros de pressão: semelhante ao setor dos passadores. 12.6 Ensaios realizados nas maçaroqueiras Figura 17: Maçaroqueira. ENSAIO REALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO Teste de título 1 x por dia Em 30 jardas, 0,70Ne; Teste USTER 2 x por semana Em 5 amostras 12.7 Ensaios realizados nos filatórios Figura 18: Filatório. Quantidade: 10 filatórios São feitos testes de título em 5 filatórios por dia tamanho de 120 jardas; ENSAIO REALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO Teste de título 1 x por dia Em 1 amostras Teste USTER 5 filat/dia 1 x por semana Em 10 amostras Teste de resistência 2 x por semana Em 10 amostras Teste de ruptura Fuso/hora 2 máq/dia Máx. de 15 rupt/fuso/h Contagem de fusos improdutivos - Máx. de 0,5% dos fusos 12.8 Ensaios realizados nas conicaleiras Figura 19: Conicaleira. Quantidade : 4 Resistência da Emenda: Resistência da emenda no mínimo 85% da Resistência do Fio. 12.9 Ensaios realizados nas engomadeiras Figura 20: Engomadeira. Controle feito a cada rolo de urdume formado, e visto pelo supervisor de controle de processos uma vez por turno. Parâmetros do Processo Concentração de Sólidos Média Caixa de Goma Viscosidade Umidade Residual Estiragem Número Total de Rupturas Média de Fios Cruzados 12.10 Ensaios realizados na tecelagem Figura 21: Tecelagem. Quantidade: 258 Eficiência é feita cada 2hs em todos os teares. Nos teares que tiverem eficiência abaixo do esperado é verificado a quantidade de paradas por trama e por urdume desses teares. Testes Realizados no Tecido Acabado Resistência a tração; Teste de Crescimento; Teste de Resistência ao rasgo; Teste de stretch; Teste de urdume e trama; Teste de densidade de urdume e trama; Teste de título de urdume e trama; Teste de Rigidez; Esgarçamento; Gramatura; Ligamento; Diagonal; Análise da amostra acabada com amostra padrão. 13. NORMAS PARA ENSAIOS São muitos os agentes que causam variações no aspecto de uma amostra tinta ou estampada. Além disso, dentro de cada caso existe uma série de possibilidades, por exemplo: a lavagem doméstica pode ser feita com sabõesde diferentes procedências e que por tanto será diferente em cada caso, da mesma forma pode ser feita em diferentes concentrações e temperaturas. Por isso é necessária uma normalização dos ensaios de solidez. Esta normalização foi levada a cabo por comissões internacionais como a ISO (Organização Internacional de Padronização). No Brasil quem trata deste trabalho de normalização é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Nas normas técnicas de solidez existem umas séries de ítens que fixam ou definem as condições do ensaio de que se trata. * Objetivo e Campo de Aplicação * Princípio do Método: onde se descreve de maneira reduzida o princípio em que está baseado o método, é uma forma comprovar se se trata verdadeiramente do que se necessita. * Equipamentos e reagentes: descreve o tipo dos equipamentos que deverão ser utilizados, a concentração das soluções, qualidade dos produtos, etc. * Corpos de prova: indica-se o tamanho do corpo de prova e o tipo do tecido testemunha a ser utilizado. * Procedimento: indica a forma de executar os ensaios. Chamamos corpo de prova a amostra preparada para ser submetida ao ensaio, e tecido testemunha o tecido branco (100 % algodão ou Multifibra) que acompanhará o corpo de prova durante o ensaio e sobre o qual iremos fazer a avaliação de transferência de cor. O tecido MULTIFIBRA N1 é formado por Acetato, Algodão alvejado, Nylon 6.6, Seda, Viscose e Lã. O N2 é formado por Acetato, Algodão alvejado, Nylon 6.6, Acrílico, Poliéster e Lã. LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS TÊXTEIS FÍSICOS E QUÍMICOS - LABCTEX Moisés Vieira de Melo: Professor da Disciplina do Controle da Qualidade II E-mail: moisesvmelo@yahoo.com.br UFRN PROCEDIMENTO DE ENSAIO PADRÃO LABCTEX/ DET/UFRN Ensaios e Caracterizações Têxteis Tem a finalidade de relatar as anomalias relacionadas à caracterização dos materiais têxteis disponibilizados pela empresa supracitada e outras análises referente à conformidade dos materiais, solicitadas a este Departamento. O laboratório constitui-se num importante suporte tecnológico ao processo de fabricação, visto que é através da análise dos resultados dos ensaios físicos que torna-se possível atingir índices de qualidade compatíveis com as exigências do mercado atual. O laboratório é, também, um banco de dados capaz de armazenar informações confiáveis que subsidiem a tomada de decisões para o alcance de melhores índices de produtividade para a conquista continua da qualidade e a garantia de sobrevivência na competitividade do mercado. Para atender a esta necessidade, LABCTEX(Laboratório de Caracterização de Materiais Têxteis) do Departamento de Engenharia Têxtil está estruturado com o objetivo de realizar ensaios e análises têxteis, contando com Professores especializados e equipamentos específicos. Objetivando a acreditação do laboratório junto ao INMETRO, adotamos como modelo de gestão os conceitos da norma: ABNT ISO/IEC 17025 - Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração. Colocamos nosso Laboratório a disposição para as visitas, bastando para tanto agendamento prévio. Os tecidos possuem características e propriedades diferenciadas que determinam sua qualidade e permitem avaliar a sua adequação à produção têxtil de cada empresa. Reguladas por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – características como gramatura, peso linear, densidade, espessura, ligamento, alongamento, elasticidade, entre outros, foram descritas na cartilha de conservação de tecidos em função do elevado grau de exigência do ensino de Graduação e posteriormente de Pós- Graduação no DET, dos consumidores, da normalização em vigor e da crescente concorrência dos têxteis importados, as empresas nacionais necessitam cada vez mais atestar a garantia das conformidades e qualidade de seus produtos. Outras informações pelo telefone (84) 9 9993.5530 ou Email: https://controlequalidadel.wixsite.com/labctex Comparando tecidos de malha com tecidos planos Custo Os tecidos de malha são mais baratos para produzir que os tecidos planos, porém requerem fios de melhor qualidade e o custo dos fios pode ser recuperado com os processos mais baratos para a produção dos tecidos de malha. Conforto Os tecidos de malha são bem conhecidos pelo seu conforto e bom caimento. Sua estrutura em laçadas permite uma maior elasticidade e boa recuperação em relação aos movimentos do corpo. Em geral os tecidos planos são mais rígidos e menos capazes de oferecer maior conforto. O uso de fios mais elásticos nos tecidos planos pode aumentar o conforto. Por serem os tecidos de malha mais volumosos, oferecem um melhor isolamento térmico, e são mais quentes em relação aos tecidos planos. Poucos são os tecidos planos que oferecem uma resistência superior ao vento. Conservação A recuperação a vincos dos tecidos de malha é superior a dos tecidos planos, os quais fixam muito mais facilmente os vincos e dobras (exemplo: vinco de calças). Um problema muito significante nos tecidos de malha é a tendência à deformação em relação a sua forma original. Por essa razão, é importante que roupas de malha sejam dobradas e não penduradas durante o armazenamento. Deformações, nos tecidos de malha, podem ocorrer em certos pontos de esforço, como cotovelo e joelho. Algumas vezes a forma original pode ser recuperada se usados procedimentos apropriados durante as operações de lavagem e secagem. Um outro problema sério com malhas é a tendência para fios puxados. A estrutura em forma de laçadas dos tecidos de malha, especialmente na malharia por trama, faz com que os fios possam ser facilmente puxados por objetos ásperos. Algumas vezes fios puxados podem ser recuperados, contudo buracos, malha corrida e má aparência são resultados de fios puxados e que não podem ser corrigidos. Os tecidos de malha apresentam um encolhimento maior que os tecidos planos, e por esse motivo devemos ler e seguir cuidadosamente as instruções fornecidas na etiquetas dos artigos de malha. https://controlequalidadel.wixsite.com/labctex Emissão de Parecer Técnico ou Laudo Os artigos têxteis, algumas vezes por descontrole no processo produtivo, irregularidades na matéria-prima ou problemas com os insumos utilizados, ocorrem problemas de qualidade e nem sempre é possível descobrir a causa real do problema apresentado, pois bem, nosso LABCTEX(Laboratório de Caracterização de Materiais Têxteis), através de ensaios físicos, químicos e análises através de professores capacitados com doutorado e experiência profissional na área Têxtil e das demais áreas envolvidas tem condições de emitir Parecer Técnico com levantamento da causa real e caracterização do problema. Mais detalhes, favor entrar em contato com o LABCTEX(Laboratório de Caracterização de Materiais Têxteis), através do telefone (84) 9 9993.5530 Caracterizações Têxteis Ensaios utilizados para a caracterização dos materiais têxteis analisados. Material Ensaios Tecidos Determinação da gramatura (Norma ASTMD 3776); Determinação da espessura do Tecido ou Malha (Norma: ASTM D 3776/3887). Determinação dos Ensaios de Título de Urdume e Trama (ISO 2060, AFINOR NF G07 077 , ASTM-D-1907) Determinação da Densidade de Urdume e Trama(Norma ASTMD 3775) Determinação da Densidade de colunas e carreiras em malhas(Norma ASTMD 3775) Solidez da Cor a Lavagem (Norma ISO 105/C06) Solidez da cor a Fricção (Norma AATCC8/ ISO 105 X12) Solidez da cor ao Suor (NORMA ISO 105 E04) Solidez Água do Mar (Norma AATCC15 e ISO 105 – E02) Solidez da cor a luz (Norma ISO 105 – B02 /AATCC16E) Estabilidade Dimensional (NormaAATCC135/ NBR 10320/referência ISSO 6758) Pilling (Norma ASTMD 3512) Resistência à Tração (Norma ASTM D 5034) Resistência ao Rasgo (Norma ASTMD 2261- 81) Resistência ao Esgarçamento de Costura (Norma ISO 13935/2 – EN ISO 13935/2 – Grab Meth – Sewn fabic traction 1 st Ed.1999- 02-15); Determinação do desvio de trama em tecido planos Norma: NBR 13995 Determinação resistência ao Esgaçamento de Costura(Norma ISO 13935/2 – EN ISO 13935/2 – Grab Meth – Sewn fabic traction 1 st Ed.1999-02-15). ISO 13935-2: 2014 especifica métodos para a determinação da força máxima da costura das costuras cosidas quando a força é aplicada perpendicularmente à costura. ISO 13935-2: 2014 descreve o método conhecido como teste de captura. O método é principalmente aplicável aos tecidos têxteis, incluindo tecidos que apresentam características de estiramento conferidas pela presença de uma fibra elastomérica, tratamento mecânico ou químico. Pode ser aplicável a tecidos produzidos por outras técnicas. Normalmente não é aplicável a geotêxteis, tecidos não tecidos, tecidos revestidos, tecidos de tecido têxtil e tecidos feitos de fibras de carbono ou fios de fita de poliolefina. Os tecidos cosidos podem ser obtidos a partir de artigos anteriormente costurados ou podem ser preparados a partir de amostras de tecido, conforme acordado pelas partes interessadas nos resultados. Este método é aplicável somente para costuras diretas e não para costuras curvas. O método é restrito ao uso de máquinas de teste de taxa de extensão constante (CRE). Determinação da resistência ao tratamento (Pilling) Norma: ASTM-D-4970 Método Martindale ASTM D 3512 – Método Pilling Tester Determinação da carga de ruptura e alongamento (Marinha) Norma: 039/2000 Marinha Determinação da Resistência à pressão hidrostática – ensaio coluna d’água (Permeabilidade à água) Norma: NBR 12999 Determinação da resistência da costura em materiais têxteis confeccionados ou não Norma: NBR 13374 Referência: ISO DP 9238 Determinação da resistência à abrasão Norma: ASTM-D-3885 – Método de flexão e abrasão ASTM-D-3886 – Método do diafragma inflado ASTM-D-4966 - Método Martindale. Determinar a potencialidade do tecido à Solidez Fricção Seco e Molhado: NORMA TÉCNICA: ISO 105 - X12 Determinação das variações dimensionais na lavagem em máquina doméstica automática (Estabilidade Dimensional) Norma: NBR 10320 Referência: ISO 6758 Determinação do ligamento (Armação ou Estrutura) Norma: NBR 12996 e NBR 12546 – Tecidos Planos NBR 13460 e NBR 13462 – Tecidos de malha, processo trama Determinação da largura de tecidos Norma: NBR 10589 Referência: ISO 3932 Determinação da espessura Norma: ASTM D 3776/3887. Determinação do desvio de trama em tecido planos Norma: NBR 13995 Determinação das dimensões de tecidos felpudos e aveludados confeccionados Norma: NBR 12849 Determinação da hidrofilidade em tecidos felpudos e aveludados Norma: 12853 Determinação da hidrofilidade em tecidos Norma: NBR 13000 LFA - Determinação do comprimento do fio absorvido em malhas do processo trama Norma: MP-LET-015 Referência: NF G 07 101/71 Custos dos Ensaios e Caracterizações ou Emissão de Parecer Técnico ou Laudo Devido o custo de tecidos testemunha e multifibra importados e produtos químicos para execução dos ensaios: Custo de cada ensaio será= R$ 100,00(cem reais) - fora taxas. Ou Laudo Técnico ou parecer de Engenharia=3.500,00 (Tres mil e quinhentos reais) - fora taxas. Ficamos a disposição para qualquer esclarecimento sobre o pleito. Natal, 10 de Novembro de 2017 PROF. Dr. MOISÉS VIEIRA de Melo Professor do Departamento de Engenharia Têxtil Mat. SIAPE 2322134 LABORATÓRIO FÍSICO Tecido Determinação da gramatura de tecidos planos ou malha ● Descrição: Este ensaio consiste em determinar o peso do tecido em g/m² ou linear, por meio de corpos de prova com dimensões padronizadas. ● Equipamento: BALANÇA. Normas aplicáveis: ASTM D 3776/3887; ISO 3801/7211 PARTE6; NBR 10591. Determinação da densidade de fios em tecidos planos (trama e urdume) ● Descrição: este ensaio tem como objetivo determinar a quantidade de fios (trama e urdume), por unidade de comprimento. ● Equipamento: LUPA CONTA FIO ● Normas aplicáveis: ASTM D 3775; ISSO 7211 – PARTE2; NBR 10588 Determinação de base de armação (tecido plano) ● Descrição: Este ensaio possui o objetivo de determinar o ligamento base do entrelaçamento dos fios que formam o tecido, debuxando a amostra. ●Equipamento: LUPA CONTA FIO. ● Normas aplicáveis: ISO 7211-PARTE I; NBR 12996/12546 Determinação da largura de tecidos planos ● Descrição: Neste ensaio mede-se a largura do tecido de ourela a ourela com uma escala graduada em milímetros. ●Equipamento: ESCALA GRADUADA (RÉGUA). ● Normas aplicáveis: ASTM D 3773; ISSO 3932; NBR 10589 Determinação do desvio de trama em tecidos planos ● Descrição: O ensaio consiste em medir o desvio que a trama apresenta em relação a uma linha perpendicular à ourela do tecido. ●Equipamento: ESCALA GRADUADA (RÉGUA) ● Normas aplicáveis: NBR 13995; ASTM D 3882 Comprimento de tecido (plano ou malha) ● Descrição: O ensaio consiste em medir o comprimento de um determinado corte de tecido enviado pelo cliente. ●Equipamento: ESCALA GRADUADA (RÉGUA). ● Normas aplicáveis: ASTM D 3773; ISSO 3933 Flamabilidade de tecidos (horizontal e vertical) ● Descrição: O ensaio avalia a resistência do tecido, previamente tratado com um acabamento anti-chama, ou não, ao fogo. ●Equipamento: CÂMARA DE FLAMABILIDADE. ● Normas aplicáveis: ASTM 1230; ASTM D 6413; Normas IPEM. Resistência ao esgarçamento de tecidos planos ● Descrição: O ensaio mede a força necessária para promover um esgarçamento de ¼ de polegada em um tecido plano, por meio de dois mordentes que tracionam o tecido. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Normas aplicáveis: ASTM D 434; NBR 9925; ISSO 13.935-2 Resistência à tração e alongamento de tecidos planos (tira) ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 15x5. ● Normas aplicáveis: NBR 11912; ISSO 13934-1; ASTM D 5035 Resistência à tração e alongamento de tecidos planos (grab) ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 15x5. ● Normas aplicáveis: NBR 14727; ISSO 13934-2; ASTM D 5034 Determinação da alteração do comprimento e da largura de tecidos em atmosfera- Padrão ● Descrição: O ensaio consiste na avaliação da alteração dimensional de tecidos confeccionados quando submetidos ao condicionamento de atmosfera padrão. ●Equipamento: APARELHAGEM DE LABORATÓRIO EM GERAL. ● Normas aplicáveis: NBR 10590; AATCC 150; ISSO 6758 Resistência do tecido ao rasgo ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova com um rasgo ao meio 2,5cm até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 15x5. ● Normas aplicáveis: ASTM D 1424- 81 Resistência do tecido ao esgarçamento a costura ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de provacom uma costura no meio do corpo de prova até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 10 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 20x5. ● Normas aplicáveis: ISO 13935/2. ● DETERMINAÇÃO DO DESVIO DE TRAMA EM TECIDO PLANOS Norma: NBR 13995 1)Procedimento: Após condicionamento, estender o corpo de prova sobre a superfície plana, fazendo coincidir a ourela esquerda com a borda do suporte. 2) posicionar a régua “T” sobre o corpo de prova conforme a figura 2. 3) Traçar uma linha de referência ao longo da régua “T” por toda largura do corpo de prova. 4) Fazer um pequeno corte (pique) a aproximadamente 10 cm da linha de referência traçada e rasgar o corpo de prova a partir deste ponto. Determinar a potencialidade do tecido à formação de pilling ● Descrição: O ensaio consiste em 4 corpos de provas, 2 em trama e 2 em urdume, cortados de acordo com o gabarito da norma ISSO, costurados e colocados em tubos de borracha para serem colocados na caixa do pilling tester que realiza o ensaio. ●Equipamento: PILLING TESTER E MÁQUINA DE COSTURA. ● Tamanho do corpo de prova: De acordo com o gabarito da norma ISO. ● Normas aplicáveis: ASTM D 3512. Malha Determinação da gramatura de tecidos planos ou malha ● Descrição: Este ensaio consiste em determinar o peso do tecido em g/m² ou linear, por meio de corpos de prova com dimensões padronizadas. ● Equipamento: BALANÇA. Normas aplicáveis: ASTM D 3776/3887; ISO 3801/7211 PARTE6; NBR 10591. RESISTÊNCIA Á ABRASÃO (Abrasômetro tipo stoll) ● Descrição: O ensaio consiste em determinar o numero de ciclos necessários para promover a ruptura do tecido após o atrito com uma lixa. ●Equipamento: ABRASÔMETRO TIPO STOLL. ● Normas aplicáveis: ASTM D 3885/3886 Determinação de ligamento (tecido de malha, processo trama) ● Descrição: Este ensaio possui o objetivo de determinar o ligamento base dos fios que formam o tecido de malha, desfiando a amostra. ●Equipamento: LUPA CONTA FIO. ● Normas aplicáveis: NBR 13460/13462 Comprimento de tecido (plano ou malha) ● Descrição: O ensaio consiste em medir o comprimento de um determinado corte de tecido enviado pelo cliente. ●Equipamento: ESCALA GRADUADA (RÉGUA). ● Normas aplicáveis: ASTM D 3773; ISSO 3933 Resistência da malha a tração ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 15x5. ● Normas aplicáveis: ASTM D 5034; ISO 13934-2; ABNT NBR 14724 Resistência da malha ao rasgo ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova com um rasgo ao meio 2,5cm até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 22x5 cm. ● Normas aplicáveis: ASTM D 2261- 81 Resistência da malha ao esgarçamento a costura ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova com uma costura no meio do corpo de prova até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ● Distância entre as garras: 10 cm. ● Tamanho do corpo de prova: 20x5. ● Normas aplicáveis: ISO 13935/2. Determinar a potencialidade da malha à formação de pilling ● Descrição: O ensaio consiste em 4 corpos de provas, 2 em carreira e 2 em coluna, cortados de acordo com o gabarito da norma ISSO, costurados e colocados em tubos de borracha para serem colocados na caixa do pilling tester que realiza o ensaio. ●Equipamento: PILLING TESTER E MÁQUINA DE COSTURA. ● Tamanho do corpo de prova: De acordo com o gabarito da norma ISO. ● Normas aplicáveis: ASTM D 3512. Não-tecido Determinação da gramatura de não-tecidos ● Descrição: Este ensaio consiste em determinar o peso do tecido em g/m² ou linear, por meio de corpos de prova com dimensões padronizadas. ● Equipamento: BALANÇA. Normas aplicáveis: NBR 12.984; ISSO 9073 – PARTE 1. Determinação da largura de não tecido ● Descrição: Neste ensaio mede-se a largura total do não tecido de extremidade a extremidade com uma escala graduada em milímetros. ●Equipamento: ESCALA GRADUADA (RÉGUA). ● Normas aplicáveis: NBR 10589/14795 Flamabilidade de não tecidos (horizontal e vertical) ● Descrição: O ensaio avalia a resistência do não tecido, previamente tratado com um acabamento anti-chama, ou não, ao fogo. ●Equipamento: CÂMARA DE FLAMABILIDADE. ● Normas aplicáveis: NBR 14892 Resistência à tração e alongamento de não tecido (tira e grab) ● Descrição: O ensaio consiste em tracionar um corpo de prova até a ruptura, este corpo é preso nos mordentes de um dinamômetro que realiza o ensaio. ●Equipamento: DINAMÔMETRO TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN. ●Distância entre as garras: 7,5 cm. ● Normas aplicáveis: NBR 13041; ISSO 9073-PARTE 3 Outros Determinação das dimensões dos artigos confeccionados para vestuário ● Descrição: Este ensaio consiste em medir artigos confeccionados para serem modelos clássicos que possuem medidas e posições referentes ao corpo humano e sirvam como base para medir modelos derivados. ●Equipamento: ESCALA GRADUADA (RÉGUA). ● Normas aplicáveis: NBR 12071 Determinação de massa de peças confeccionadas ● Descrição: O ensaio consiste colocar uma peça confeccionada sobre o prato de uma balança, com precisão de 0,001g, determinando desta forma sua massa em gramas. ●Equipamento: BALANÇA. ● Normas aplicáveis: Normas IPEM. Resistência á abrasão (Abrasômetro tipo stoll) ● Descrição: O ensaio consiste em determinar o numero de ciclos necessários para promover a ruptura do tecido após o atrito com uma lixa. ●Equipamento: ABRASÔMETRO TIPO STOLL. ● Normas aplicáveis: ASTM D 3885/3886 Ensaio de solidez da cor à água do mar ● Descrição: Para a execução do ensaio, os corpos-de-prova compostos são imersos em solução básica, por 30 minutos, com agitação ocasional, espremidos com auxílio de dois bastões de vidro, e colocados no pespirômetro e depois levados a estufa por 6 horas a 38 +-1°C para secar e depois fazer a análise pela escala cinza. ●Equipamento: SOLUÇÃO BÁSICA, PESPIRÔMETRO E ESTUFA. ● Tamanho do corpo de prova: 10x4 ● Normas aplicáveis: ISO 105 E02 Ensaio de solidez da cor ao suor ● Descrição: Para a execução do ensaio, os corpos-de-prova compostos são imersos em solução ácida, por 30 minutos, com agitação ocasional, espremidos com auxílio de dois bastões de vidro, e colocados no pespirômetro e depois levados a estufa por 6 horas a 38 +-1°C para secar e depois fazer a análise pela escala cinza. ●Equipamento: SOLUÇÃO ÁCIDA, PESPIRÔMETRO E ESTUFA. ● Tamanho do corpo de prova: 10x4 ● Normas aplicáveis: ISO 105 E04 Ensaio de solidez da cor a lavagem ● Descrição: No ensaio de solidez a lavagem, os corpos-de-prova compostos são lavados sob condições apropriadas de temperatura, alvejamento e ação abrasiva, de tal forma que se obtenha a alteração de cor desejada, em curto espaço de tempo. Procedimento:150ml de água para 0,67g de sabão: 4g/l, temperatura: 60°c por 40min ●Equipamento: WASHTESTER. ● Normas aplicáveis: ISO 105 C6 Determinar a potencialidade do tecido à Solidez Fricção Seco e Molhado ● Descrição: Este ensaio foi desenvolvido para se determinar o grau de transferência de cor de um material têxtil tinto ou estampado, para um tecido branco, quando friccionados um contra o outro. ●Equipamento: CROCKMETER TESTER ● Normas aplicáveis: ISO 105 - X12 ● Tamanho do corpo de prova 14x15 cm Ensaios de solidez da cor a luz● Descrição: Com os equipamentos providos de lâmpada de Xenônio podemos realizar, quatro diferentes ensaios a solidez à luz: a) À luz do sol artificial, quando os corpos-de-prova ficam constantemente expostos a fonte luminosa. No Xenotest mod. 150, os suportes dos corpos-de- prova são programados para não girar, só se utiliza uma das faces do suporte, aquela que fica permanentemente exposta à fonte luminosa. b) À luz do dia artificial, quando os suportes dos corpos-de-prova ficam girando sobre seu eixo, de modo que a metade do tempo os corpos-de-prova ficam expostos à luz, e a outra metade do tempo, não ficam expostos, imitando o dia e a noite. Neste caso, ambas as faces dos suportes podem receber corpo-de-prova. Este ensaio é o mais comum. c) Intemperismo, à luz do sol artificial, quando os corpos-de-prova ficam constantemente expostos à fonte luminosa e ainda recebem, de tempos em tempos, borrifos de uma névoa de água. d) Intemperismo, à luz do dia artificial, quando os suportes dos corpos-de- prova ficam girando sobre seu eixo, ou, no caso do aparelho Xenotest 1.200, as lâmpadas ficam desligadas em intervalos de tempo pré-fixados, imitando as condições de dia e noite. Além disto, os corpos-de-prova recebm, de tempos em tempos, (1 min. De borrifo/29 min. Sem; ou 3/17 min.;. 5/25 min. Ou 18/102 min.), o borrifo de névoa de água. ●Equipamento: XENONTESTER ● Conforme gabarito ● Normas aplicáveis: ISO 105 B02 Ensaio de avaliação de estabilidade dimensional ● Descrição: Com o corpo de prova cortado em 10x10cm, colocar no WASHTESTER nas mesmas condições de lavagem, 150ml de água para 0,67 de sabão por 40min a 60°c. Após retirar, levar para estufa para secar e depois de seco comparar as dimensões de antes da lavagem e depois da lavagem. ●Equipamento: WASHTESTER ● Tamanho do corpo de prova: 10x10 cm ● Normas aplicáveis: NBR 10320, ref. ISO 6758. 14. EQUIPAMENTOS PARA ENSAIOS REALIZADOS NO LABCTEX 14.1 EQUIPAMENTOS PARA ENSAIOS EM FIBRAS MICRONAIRE Figura 21: Micronaire Norma: MB 428 Referência: ASTM-D-1448 Procedimento: Coloca-se exatamente 8g no micronaire e baixa-se a alavanca e assim é obtido o valor. Este aparelho serve para medir as características de finura e maturidade da fibra. CLASSIFIBER Figura 22: Classifiber Norma:NBR13154 Referência: ISO 4913 Coloca-se a fibra de algodão no preparador de amostra, e passa-se o “pente” onde é retirada certa quantidade de fibra com precisão e coloca-se no equipamento para analisar, onde será analisado por método óptico automático. Onde nos é dado o ML, UHM, SL 2,5%, SL 50%, UR%, SFC%, e porcentagem de fibras longas e fibras curtas. CARDINHA Figura 23: Cardinha Usada na preparação da amostra da fita, assim coloca-se 1 g de algodão no aparelho formando a fita. NATI Figura 24: NATI (indicador de Neps e Trash) Norma: NBR 12718 Referência: ASTM-D-2812 Indicador de neps e trash do algodão, onde coloca-se a fita de algodão na máquina e realiza-se o ensaio, pode se analisar a amostra pelo peso ou por seu comprimento. Realiza-se normalmente através do seu comprimento, onde ajusta-se no aparelho o comprimento para 11 cm e a quantidade amostras para 10; o aparelho faz a leitura automaticamente e nos fornece os resultados: 0,50mm; 0,70mm; 1,00mm para neps e 0,25mm e 0,50mm para Trash. 14.2 EQUIPAMENTOS PARA ENSAIO EM FIO: MEADEIRA Figura 25: Meadeira Aparelho para medir em jardas ou metros o comprimento do fio, onde prepara- se a meada para teste de titulação. TENSOLAB FIGURA 26: TENSOLAB AUTOMÁTICO 3000 MESDAN Utilizada para realizar análises de tração, como em fios, tecidos, malhas. FIOS Determinar a resistência e alongamento à ruptura do fio individual. 1. Norma: ASTM D 2256-80 Realiza-se o ensaio com fio com os corpos de prova de comprimento 100mm e 300 mm, nas velocidades (100mm/min, 250mm/min e 500mm/min) para cada comprimento do corpo de prova. Onde obtemos os resultados de força em Newtons, alongamento, além dos dados estatísticos com desvio e coeficiente de variação. 2. Norma ISO 2062 Realiza-se o ensaio com fio com os corpos de prova no comprimento 250mm com velocidade 250mm/min e 500mm com velocidade 500mm/min. Obtemos também os resultados de força em Newtons, alongamento, além dos dados estatísticos com desvio e coeficiente de variação. MEADA Determinar a resistência à rotura e o título do fio em meadas. 1. Norma: ASTM D 1578 Utiliza-se um total de 10 meadas para realizar o ensaio, a velocidade a ser ajustada no aparelho é de 300mm/min. Realiza-se o ensaio e a leitura é dada quando a amostra se rompe. TECIDOS OU MALHA 1. DETERMINAR RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Norma: ASTM D 5034, ISO 13934-2, ABNT NBR 14724 Corta-se 5 corpos de prova em cada sentido urdume e trama no tamanho 15 X 5 cm, ajusta-se a distância entre garras de 75mm, coloca-se o tecido no aparelho e realiza-se o ensaio. 2. DETERMINAR A RESISTÊNCIA AO RASGO Norma: ASTM D 1424- 81 ou ASTM 2261 Corta-se 5 corpos de prova em cada sentido urdume e trama no tamanho 15 por 5 cm, cada amostra dever ser cortada no meio do tecido entrando 2,5 cm. Ajusta-se a distância entre garras de 75mm, coloca-se o tecido no aparelho e realiza-se o ensaio. 3. DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO ESGARÇAMENTO DE COSTURA Norma: ISO 13935/2 GRAB METH Corta-se 5 corpos de prova em cada sentido urdume e trama no tamanho de 21 por 5cm, fazendo uma costura no meio do tecido de 1 cm. Ajusta-se a distância entre garras do aparelho para 100mm. Coloca-se o corpo de prova no aparelho e realiza-se o ensaio. TITULADOR AUTOMÁTICO MESDANLAB Figura 27: Titulador automático Para realizar o título do fio, pega-se 5 meadas de 120 jardas e coloca-se na balança e assim achamos o título. TORCÍMETRO “Twistmatic Plus” Torcímetro eletrônico automático: Torcímetro totalmente automático a ser conectado em um computador pessoal para o controle das fases de carregamento, teste de torção, troca do comprimento do fio da bobina sob teste, processamento completo de uma série de dados estatísticos e impressão dos respectivos relatórios. Instrumento, único para alta qualidade, pode executar automaticamente uma série de testes de torção em uma única amostra ( máx. 999 testes) ou, se conectado ao dispositivo “Auto Cop Changer” – cód. 299-A, pode executar múltiplos testes de 1 a 24 amostras. Adequado para todos os tipos de fios fiados ( convencionais ou open end) e fios de filamentos sintéticos, em ambas as torções “S” ou “Z”. Características técnicas: Testes automáticos de uma ou 24 amostras por meio do “Auto Cop Changer”, garantindo alta precisão e repetibilidade dos resultados, eliminando a possibilidade de erro humano. Pré-seleção de 3 métodos de testes: a) método tradicional: destorção e retorção de fios singelos. b) Método Schutz: destorção, retorção e dupla contagem, execução automática em fios O.E. e fios de lã penteada. c) Método direto : destorção de fios singelos e multifilamentos Testes de torção em um determinado comprimento de fio em intervalos pré- selecionados Resultados estatísticos: valores médios, valores mínimos, valores máximos, C.V.%, limites, desvio padrão e coeficiente de torção (- alfa). Resultados de torção disponíveis tanto em rotações por metro ( rpm) ou rotações por polegada. A distancia entre garras é fixa em 50 cm. Porta serial RS232C para conexão ao P.C Construído de acordo com as normas: UNI EN ISO BS 2061, UNI 9277, UNI 9069, ASTM D1422-99, ASTM D1423-02 FIGURA 28: TORCÍMETRO (UNTWIST TESTER MESDANLAB) Norma: ASTM D 1422-82 ou ASTM D 1423 Coloca-se o fio no aparelho e ajusta a máquina para o tipo de torção do fio, e assim teremos o resultado do número de torções no fio, a máquina para automaticamente. MEDIDOR DE ESPESSURA Figura 29: Medidor de espessura Coloca-se o fio na maquina e obtemos a espessura do fio, também serve para medir a espessura do tecido. 14.3 Equipamentos para ensaios em tecidos e malha XENONTESTER Figura 30: Xenontester Determinar a potencialidade do tecido à Solidez luz de xenônio e a degradação do substrato têxtil. Norma: ISO 105 B02 No ensaio de solidez à luz, de uma amostra colorida, influenciam uma série de fatores que podemos dividir em externos e internos. Os fatores externos principais são a iluminação, a temperatura e a umidade do ambiente. Referente a esta última, um aumento de umidade produz uma degradação mais rápida e por tanto uma menor solidez a luz. A temperatura atua diretamente no sentido de aumentar a degradação, porém indiretamente pode produzir uma diminuição da umidade e por este motivo menor degradação e maior solidez. Quanto aos fatores internos são os principais a natureza da reação fotoquímica, o estado físico do corante e os grupos químicos próximos a ele. O corante pode estar no interior da fibra na forma monomolecular ou de agregados de molécula. A solidez a luz é maior quanto maior é o tamanho da partícula, ou seja, quanto maior o número de moléculas que contém o agregado. Com o nome de solidez da cor a luz designamos a resistência a modificação de uma tintura ou estampa aos efeitos da luz diurna. A exposição pode ser feita ou bem a luz natural ou em equipamentos com luz artificial. A exposição à luz solar dura um tempo longo, por isso se recorre ao uso de equipamentos mesmo que tenham um espectro de emissão de luz diferente do espectro solar produzem degradações mais ou menos concordantes com a luz natural. Os equipamentos mais comuns são o Xenolab e o XENOTEST que são os mais utilizados na atualidade, nos quais uma fonte luminosa atua sobre as amostras situadas numa câmara com uma temperatura e umidade determinadas. Wash tester FIGURA 31: WASH TESTER Norma: ISO 105 C6 Corta-se a amostra de tecido no tamanho de 4x10 cm e depois costura- se no tecido multifibra, coloca-se a amostra em uma solução 4g/l de detergente com água, coloca no recipiente hermeticamente fechado e coloca-se dentro da máquina. Posteriormente é feita a análise de transferência e alteração de cor pela escala cinza. PILLING TESTER FIGURA 32: PILLING TESTER Norma:NBR14672 Referência: ASTM D 3512 Procedimento: Corta-se 4 amostras conforme o gabarito, 2 em cada sentido; costura-se o tecido pelo avesso, e coloca no cone com o lado direito para fora, prende com fita adesiva. Coloca na máquina para que realize o ensaio (5h para malha e 10h para tecido). Quando retirada da máquina, analisa-se o grau de pilling de acordo com a quantidade formada. : N.º de pilling Padrão 0 - 4 5 5 - 10 4 11 - 20 3 21 - 40 2 41 - 60 1 Acima de 60 0 CROCKMETER TESTER FIGURA 33: CROCKMETER TESTER Norma: NBR 14581 Referência: ASTM D 4699 Determinar a potencialidade do tecido à Solidez Fricção Seco e Molhado. Corta-se o tecido 15x14 e coloca no aparelho onde ficará em contato com tecido testemunha 100% algodão. Define-se o número de ciclos, 1000 para malha e 2000 para tecido. Analisa-se pela escala cinza. 15. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ZELLWEGER USTER. USTER HVI Spectrum - High Volume Instrument for fiber testing:Application handbook. Knoxville: Zellweger USTER, 1999. MEASUREMENT of the quality characteristics of cotton fibres Uster News Bulleten, nº 41, Jul, 2013. http://www.interface.eng.br/laboratorio-textil.asp QUALITY Managemente In The Spinning Mill ZELLWEGER USTER. USTER HVI Spectrum - High Volume Instrument for fiber testing: Application handbook, Knoxville: Zellweger USTER, 1999. 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Melo – Influência da Finura e Maturidade da Fibra de Algodão no Processo de Fiação – Dissertação de Mestrado ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica – UFRN –1999; - PETER R. LORD, HANDBOOK of YARN PRODUCTION: Science and Economics, Woodhead Publishing Limited, Abington, Cambridge, CB21 6AH, UK e Published in Association With The Textile Institute - July 2003; - USTER® Laboratory Systems – Application Report: Quality management in the textile laboratory, November 2012.Disponibilizado no sítio eletrônico consultado em 16 maio 2015: -Thomas Nasiou, Gabriela Peters, USTER® STATISTICS,Textile Technolog, Janeiro 2013 / SP-668. - Furter, R. - Frey, M. – Análise do processo de fiação mediante a contagem e o tamanho dos neps – Zellweger Uster Ag. – CH – 8610 – Uster Suiça; - Hearle, J. W. S. – Understanding and Control of Fibre Structure: Part 1 Natural Fibre – p. 1 – 50 – 50 th Anniversasary Conference of the Fiber Society, 1994;