Buscar

ATPS- Administração Micro e Peq Empresas (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade de Ensino: UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Curso: ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Administração de Micro e Pequenas Empresas
Nomes dos Alunos com RA: 
Título da Atividade: ATPS Administração de Micro e Pequenas Empresas
Professor: Mônica
Cidade: Macaé-RJ
Data da entrega: 
Introdução:
Muitas pessoas juntam suas poupanças acumuladas a duras penas ou mesmo suas verbas indenizatórias quando da exoneração de seus empregos e partem para uma aventura. Com pouca ou nenhuma avaliação sobre a viabilidade do novo empreendimento, essas pessoas constituem um pequeno negócio que terá alta probabilidade de tombar frente ás dificuldades do mercado.
No Brasil, 49,4% das micro e pequenas empresas encerram suas atividades com até dois anos de existência, 56,4% com três anos e 59,9% não sobrevivem além de quatro anos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2007, o conjunto de micro e pequenas empresas chega a 99,2% do total de empresas em atividade no país. É evidente o despreparo profissional dos minúsculos gestores, em parte , da culpa dos próprios empreendedores que pouco têm se esforçado para buscar conhecimentos mínimos sobre como administrar suas empresas.
A pequena empresa contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil, gerando riqueza, democratizando o acesso ao trabalho, além de incrementar a democratização dos meios de produção para maior número de pessoas dispostas a investir por sua própria conta e risco.
À microempresa não basta apenas sobreviver, será preciso vislumbrar-se alguma probabilidade de crescimento. Com a sobrevivência dessas organizações, podemos visualizar a possibilidade de melhorar o desempenho do setor privado e por consequência do setor público. O sucesso microempresarial importa na redução de problemas sociais, na diminuição de taxas de desemprego, no desenvolvimento de pequenas e médias comunidades, incapazes de atrair empresas de grande porte.
 No contexto das sociedades modernas, na chamada era da globalização, da competição e da larga escala de produção, o mundo empresarial assume cada vez mais um papel preponderante. Nesse sentido, quando o assunto diz respeito ao crescimento das economias locais, os pequenos negócios tornam-se exponenciais. 
ETAPA 1 
O fundamental papel da Micro e Pequena Empresa no nosso país.
As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado
Os envolvimentos com as grandes corporações:
O modo de negociar converte as empresas de pequeno porte a ferramentas à disposição dos grandes grupos econômicos. Nesse caso deve ser revisto e abandonado o caráter racional prático dessas relações, eis que se trata de um dos fatores decisivos para o insucesso das minúsculas organizações.
Os grandes fornecedores praticam preços elevados e curtos prazos inegociáveis, que relacionados aos longos prazos impostos pelos compradores, geram um descasamento que compromete a liquidez e mais tarde a solvência da pequena empresa. É evidente que há de se conseguir tempo de pagamentos maior do que o de recebimentos, que se torna uma condição básica para o bom desempenho da microempresa.
As grandes empresas, fornecedores e clientes das organizações de pequeno porte com seu extraordinário poder de barganha, quando exigem curtos prazos para pagamento, quando impõe alongados prazos para o recebimento das vendas e quando obrigam a aceitar seus preços, impactam negativamente sobre o volume do capital de giro e sobre os resultados.
Com estas condições, observando por um ponto de vista gerencial, podemos considerar que a área mais sensível dentro das finanças corporativas, o Caixa da empresa será afetado negativamente, comprometendo a capacidade de geração e poupança de dinheiro.
É um cenário difícil de reverter nas micro e pequenas empresas, pela desconectividade de suas entradas e saídas de dinheiro, só podendo haver reversão se houver uma evolução favorável via geração de lucros praticamente inatingíveis para a maioria, com o capital de giro reduzindo com os meses e a destruição dos negócios chegando em pouco tempo.
Numa situação de falta de recursos e depois de exaurida a capacidade de financiamento de seus proprietários, a microempresa para se manter funcionado busca dinheiro onde ele se encontra disponível, nos bancos. 
Com taxas de juros nada civilizadas, torna-se incessante a busca de lucros acima da conta para suportar o financiamento operacional dos grandes fornecedores e clientes e ainda contribuir na geração de absurdos resultados financeiros dos bancos, com seus lucros extraordinários na casa dos bilhões de reais. É preciso livrar a microempresa da sangria de recursos além do limite de sua capacidade de pagar. 
Não se pode admitir que os critérios adotados para amortizar dívidas junto a fornecedores imponham que administradores façam mágicas impossíveis para o fechamento de contas.
A micro e pequena empresa e o Estado Brasileiro
O nascimento e desenvolvimento das pequenas empresas deve ser compreendido como um instrumento à disposição do Estado capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, pois são elas que fornecem grande parte dos novos postos de trabalho. 
Em 2005 foram constituídas 722 mil novas empresas, destas, 544 mil foram extintas, onde 94,4 % das empresas criadas e 97,2% das empresas extintas são de menor porte. Como a média de empregabilidade dessas empresas é de três a quatro empregados no mínimo, 1,632 milhão de pessoas perderam seus empregos naquele ano.
Comparando esse número com a quantidade de 39,6 milhões de trabalhadores formais, a quebradeira de pequenas empresas foi responsável pela baixa de 4,12% do total de empregados ativos, além de R$18,3 bilhões de salários que não foram pagos.
Uma sequência de regulamentações e políticas adotadas pelo governo que exigem procedimentos em demasia, criam gargalos às vezes intransponíveis que interferem no processo do empreendedor, assim como os lentos trâmites das autorizações e da expedição de documentos e as restrições e complexidades de nossa legislação. 
Enquanto isso, se deixa de faturar com entraves impostos por órgãos públicos e empresas privadas, com vigilâncias para licenciamentos e para cobranças de taxas, tarifas e controles burocráticos caros e complexos. Mesmo no regime de tributação do Simples Nacional o sistema acaba por gerar uma série de impasse e retrabalho.
Uma das maiores evidências do impacto de uma legislação tributária injusta é o fantástico crescimento da economia informal – Longenecker, Mooree e Petty(1997). Faz-se necessário romper com a política da privatização das estatais brasileiras (derramamento de recursos do BNDES) que impacta os grandes e desestimula os pequenos contribuintes. 
È impossível ter uma consciência de que somente com mecanismos tributários estejam solucionados os problemas do pequeno empresariado. O acesso ao financiamento a longo prazo, especialmente para capital de giro, que não é disponível, deve ser considerada para alavancar melhor o progresso das micro e pequenas empresas.
A Centralidade do Modelo
O micro e pequeno empreendedorismo:
A atividade empreendedora caminhou devagar durante muito tempo, até que nos últimos anos de modo geral, as pessoas passaram a valorizar a atividade empresarial e o empresário, mudando os rumos e o fascínio pelo empreendedorismo que resultou em mais pessoas escolhendo esta atividade como carreira.
O campo dos pequenos negócios alcança um leque bastante extenso de oportunidades passíveis de sucesso, onde pequenas empresas podem competir eficazmente com grandes corporações. A área do empreendedorismo começa com sonhos, quando uma ou mais pessoas formula uma ideia criativa ou inovadora, ou pelo reconhecimento de uma oportunidade potencialmente útil e economicamente viável, passando pela reunião de recursos e avança com a fundação de uma empresa que começa pequena.
Uma próxima fase seria o processo que desenvolve ao longo do tempo, capaz de produzir lucros sustentáveis, com conquista de recursos e com o lançamento da pequena corporação conduzidacom habilidade e competência, com sabedoria técnica e científica.
A habilidade de pessoas criativas revelam oportunidades de negócios a uma variedade de situações, criando novos modelos de gestão e planejamentos estratégicos, uma inovadora sistemática de distribuição e logística, novo ramos de negócios, soluções de baixo custo dos bens e dos serviços oferecidos.
A micro e pequena empresa:
A empresa tradicional clássica caracteriza-se pela produtividade, sua dimensão é puramente econômica com padronização dos produtos, dos processos, dos preços e dos gostos, da linha de montagem , da economia de escala, do consumismo, da concentração de grandes massas de trabalhadores assalariados. É uma organização hierarquizada, da centralização das informações e dos poderes. É uma indústria da sincronização dos tempos de vida e de trabalho, do trabalhados reduzido a simples acessório da máquina, do chegar pontualmente ao trabalho, do operar de modo perfeitamente predefinido.
A formatação de pequenos negócios está ligada a movimentos distintos e sincronizados entre si, tendo como consequência a criação de uma microempresa começando com a perspectiva de uma boa ideia de negócio alinhada ao reconhecimento da oportunidade como primeiro passo na formatação de um pequeno negócio.
Para o segundo passo é necessário os recursos financeiros mínimos disponíveis, assim como é realizada a tarefa de elaboração do projeto organizacional para o terceiro passo.
A quarta contribuição é no qual depende o sucesso da microempresa são os colaboradores, com suas emoções, predicados e imperfeições, suas paixões e inclinações peculiares.
Na tentativa de aumentar solidamente as chances de vencer, será necessário analisar a apropriação das melhores possibilidades do mercado como também, as características, o tamanho, a agressividade e o acirramento da concorrência como sua quinta escolha.
No sexto passo é crucial acertar na dimensão da estratégia empresarial como pré-requisito para garantir um lugar no futuro. O alinhamento desta perspectiva espera encontrar guarida na versão de que a escolha da estratégia antecede o produto, a mercadoria ou o serviço que se pretende fabricar e vender.
No sétimo passo será consolidada a caminhada com a dimensão gerencial e na geração de lucros, procurando alinhar experiências e habilidades técnicas de um lado; saber científico e conhecimento prático do outro.
Abordamos as franquias como uma alternativa assimilável e mitigadora de riscos. É um modo de negócio no qual uma parte, o franqueador, desenvolve um plano para fornecimento de um produto ou serviço para o consumidor final. A outra parte, o franqueado, obtém os direitos de uso dos planos do franqueador mediante pagamento de direitos e concordando coma supervisão do franqueador.
Os franqueados se beneficiam da experiência do franqueador que identificou um modelo de negócios lucrativo e eficaz, e em decorrência, o franqueador oferece uma linha de negócios de sucesso, um modelo testado e comprovado. A estratégia de conceber alianças com empresas estabelecidas está ancorada na habilidade, na competência e na dinâmica dos pequenos empreendedores e dos parceiros.
Antes mesmo de estabelecer a lógica do negócio, uma etapa também relevante será conceber que tipo de formato jurídico que a nova firma assumirá. Os custos envolvidos na constituição da uma firma individual são muito baixos, sendo uma forma mais simples e barata de começar uma microempresa.
A pequena empresa de propriedade de uma única pessoa está condenada à estagnação, como consequência, a responsabilidade pessoal e solidária é um vetor importante de retração dos negócios, realçando estas desvantagens. A firma individual não é o formato mais adequado se o seu fundador quer transformá-la em uma empresa maior.
Um outro formato nos leva ás sociedades, ou seja, as associações de duas ou mais pessoas que se tornam proprietárias e que dividirão os lucros , os ativos e os passivos da empresa, de acordo com os termos acordados em contrato social. Na sociedade é adotado um nome ou firma coletiva para o exercício das suas atividades sociais e comerciais, porém a responsabilidade também é pessoal e solidária.
Avançamos para uma abordagem da sociedade por quotas de sociedade limitada, onde muitas pequenas empresas operam sob uma razão social que é o nome adotado no exercício das suas atividades. Concluindo, partimos para uma análise-síntese sobre as sociedades por ações ou sociedade anônima. Este tipo de organização trata de um engenhoso dispositivo para obter lucros de forma individual, sem assumir a responsabilidade individualmente.
O micro e pequeno empreendedor:
Na iniciativa privada, os empregos andam escassos, o trabalho assalariado está desaparecendo. Outro perigo iminente e mais devastador trata da perda do emprego aos 45, 50 anos de idade ou ainda mais velho. Outro fator diz respeito ao valor dos proventos da aposentadoria e das pensões.
Diante destes fatos paramos para refletir sobre uma questão intrigante: onde investir nosso dinheiro poupado ás duras penas? Apontamos para a alternativa da caderneta de poupança, mais adiante sinalizamos para a aquisição de imóveis para alugar e para aplicações de títulos públicos e privados com taxas livres de risco.
Um montante de dinheiro poupado poderá ser o catalisador, o passo da iniciação de um minúsculo e bem-sucedido negócio por conta e riscos próprios.
Por necessidade, por opção ou por conveniência precisamos escolher entre trabalharmos por conta e risco próprio ou sermos empregados no setor público ou junto a uma empresa privada.
Fica fácil entender que o empreendedor arrisca entrar num perigoso e desconhecido túnel que o leva para uma viagem praticamente sem volta. A inclinação à falência anunciada atordoa a vida de tantos que investiram e precisam se manter no mercado e crescer. 
Quase sempre á beira da falência, o pequeno empreendedor é desafiado a cada instante e operar mágicas para garantir o equilíbrio mensal das contas da empresa. De forma criativa, com determinação e confiança a boa notícia em meio a isso tudo é que, sem sombra de dúvidas, vale a pena apostar. Esse mundo remete ao microempresariado, á superação do susto final, perpassa para uma missão desafiadora da sobrevivência e o pequeno gestor precisa centrar esforços no sentido de alcançar seu crescimento e longevidade.
Os gestores são os únicos donos dos estabelecimentos que administram, representando simultaneamente a cúpula da pirâmide e a base do sistema. Podemos defini-los como os sócios, as pessoas que também sonham e têm características curriculares que se aproximam dos fundadores. No mundo corporativo são os parceiros que, além de fornecer dinheiro, também oferecem ajuda às novas empresas. 
Escolher cofundadores excelentes e desenvolver com eles boas relações de trabalho são tarefas complexas que exigem um esforço considerável, porém muito bem aplicado.
Fundamentos do Microempreendedorismo
Dinheiro
Esse passo reporta á injeção de certa quantia mínima de dinheiro necessária para o início da jornada do microempreendedor. É esse alinhamento que determina o tamanho da firma, a magnitude ajustada à capacidade financeira do empreendedor, medida em termos de capitais próprios e do volume de recursos de terceiros possíveis de captação. A máquina corporativa deve ser leve, flexível e enxuta.
A maioria dos novos empreendimentos, mesmo aqueles com alto potencial, não exige muito capital inicial. Os limites da disponibilidade monetária não se esgotam com o dinheiro do dono do negócio. Na maioria das vezes a quantidade de capital investido vai mais além dos recursos do empreendedor.
Vamos salientar dois pressupostos básicos para as demonstrações contábeis: 
a) Todas as operações da empresa serão suportadas por documentação fiscal idônea; 
b) Toda a documentação fiscal será objeto de registro fiscal. Resumindo: não haverá sonegação fiscal nem previdenciária.
Introduzimos a primeira demonstração contábil que é o Balanço Patrimonial, a fotografia da posição financeira e patrimonialda empresa. 
É uma demonstração estática e sintética que tem por finalidade apresentar os bens, direitos, obrigações e o capital pertencente aos proprietários da microempresa num ponto específico do tempo.
O capital social é simplesmente o dinheiro que os proprietários investem nos negócios. Não se pode confundir o dinheiro da microempresa com o dinheiro do seu dono. Como regra básica, o dinheiro dos sócios não entra na contabilidade da empresa e, como contrapartida, os sócios não metem a mão no dinheiro da empresa.
Tecnologia
Uma fase importante desse processo trata-se da tecnologia, que trata especificamente dos conhecimentos acumulados dos fundadores e/ou dos colaboradores mais próximos sobre a tecnologia de produção e sobre as práticas de gestão disseminadas ao longo do tempo.
A microempresa moderna precisa estar atenta as novas tecnologias e aos novos conceitos de modelos de gestão. São fontes de oportunidades que possibilitam que as pessoas façam coisas de forma nova e mais produtiva. Quanto mais conhecimento o empresário tiver, maior a probabilidade de identificar melhorias no produto e nos processos produtivo e gerencial.
Todas as evidências sugerem que dois fatores são decisivos á promoção de uma posição vantajosa da pequena empresa diante da concorrência. O primeiro é o processamento eletrônico, o segundo é a capacitação dos seus recursos humanos.
Relação
É imprescindível ao sucesso do empreendimento, o mínimo de relacionamentos interpessoais. Uma microempresa bem relacionada e comunicativa, o apoio das autoridades regionais e da mídia local, a facilidade de acesso aos meios empresariais e públicos e a capacidade de mobilizar pessoas em torno do novo empreendimento são questões importantes para a maioria dos negócios.
Para um bom desempenho da pequena empresa em mercados concorridos e disputados, é fundamental conhecer as pessoas certas para ajudar, além de ter e manter um relacionamento saudável com a comunidade local. Saber gerar um clima saudável e bem amigo torna o ambiente leve, e todos tendem a ganhar com isso. As relações se multiplicam, porque se sente o espírito honesto e alegre que rege as relações.
A percepção social em termos de influenciar ou persuadir pessoas é um importante meio para gerar entusiasmos nos outros. A inteligência social é ingrediente-chave na obtenção dos recursos financeiros e humanos necessários ao pequeno negócio.
Os riscos do pequeno negócio
São variados os riscos que os empreendedores assumem. Ao investir seu próprio dinheiro, eles assumem risco financeiro. Muitos abandonam empregos seguros arriscando suas carreiras. A tensão e o tempo exigido para iniciar e dirigir um negócio podem ainda colocar suas famílias em risco.
Analisando os riscos financeiros a que se submetem os gerentes-proprietários, tratamos de um misto do caráter de moderada, média ou alta propensão aos riscos que as pessoas estão dispostas a enfrentar. É importante salientar que o retorno sobre o capital aplicado na microempresa é incerto e que o investimento é bastante arriscado. Porém quanto maior o grau de incerteza e insegurança, maior será o prêmio exigido pela aplicação.
A percepção do risco de qualquer negócio é substancial, todavia, alguma expectativa que aponte para a possibilidade de sucesso altera a expectativa de investidores. 
De um lado aquelas pessoas com maior grau de aversão ao risco investem seus recursos em ativos menos atraentes, todavia, mais seguros em termos de rendimento, refletindo uma postura defensiva perante o futuro. Do outro lado, os iniciadores de negócios estão dispostos a arcar com iniciativas arriscadas para aproveitar as oportunidades de rendimentos mais elevados, inaugurando novos negócios e assim levam o país ao progresso econômico e social, gerando renda e criando milhares de empregos anualmente.
ETAPA 2 
Como administrar os recursos financeiros da empresa.
Gestão Financeira
Capital de giro
O capital de giro é o valor líquido investido nas atividades operacionais correntes dos pequenos negócios, tratando-se da diferença entre o Ativo Circulante menos o Passivo Circulante (AC – PC). O capital de giro expressa o ativo circulante, enquanto o capital de giro positivo ou líquido representa a parcela líquida de recursos disponíveis para fazer face aos compromissos assumidos a curto prazo, tendo relevância para o controle interno das pequenas empresas em termo de análise do seu valor absoluto, do seu relacionamento com o risco e de sua contribuição para a geração de retorno dos investimentos ativados.
Quando a soma do ativo e o passivo circulantes resultar em valor negativo, significa que a empresa opera com passivo circulante a descoberto, implicando que existem menos ativos e mais passivos de curto prazo.
Muitas vezes o resultado negativo implica numa acertada política financeira praticada pelo gestor empresarial. Podendo esse resultado representar que não há necessidade permanente de fundos para financiar o fluxo monetário das operações, podendo ser financiada com recursos de terceiros não onerosos.
O custo do capital
O custo do capital é a taxa de retorno dos investimentos que uma empresa tem de obter para satisfazer seus credores e proprietários. É o rendimento necessário à remuneração dos recursos utilizados no financiamento dos pequenos negócios de modo a manter inalterado o valor atual do Patrimônio Líquido.
O prêmio de liquidez independe do risco e significa a remuneração básica pelo retorno de renúncia de consumo durante determinado período. Outrora, o prêmio pelo risco reflete a remuneração adicional pela sujeição ao risco associado ao pequeno negócio, sendo que o custo do capital decorre:
(1) Dos defeitos da restrição da liquidez, porque o financiamento próprio microempresarial tem prazos longos e indeterminados de tempo de retorno;
(2) Do prêmio pelo perigo da inadimplência e insolvência, porque qualquer negócio é sempre bastante arriscado.
De maneira geral o capital próprio proporciona dois tipos de ganhos: os ganhos correntes e os ganhos de capital. O primeiro corresponde às retiradas de parcelas de lucros gerados anualmente pela pequena empresa. 
Os ganhos de capital ou ganhos indiretos são representados pelas taxas de valorização da microempresa. A soma desses dois ganhos equivale ao que se denomina custo do capital próprio ou custo do Patrimônio Líquido.
Estrutura de capitais
A estrutura de capital aponta para a questão do mix de financiamento ideal e sinaliza para as várias alternativas de fundos. È essencial buscar a melhor estrutura financeira, na proporção que torne o custo do capital da empresa o menor possível. O retorno do investimento é imprescindível para garantir a viabilidade empresarial. `
Os elementos da estrutura de capital:
Estrutura de capital é a composição, segundo a origem, dos fundos de longo prazo que irão financiar o ativo permanente e parte do ativo circulante. Esses fundos podem ter como origem o capital próprio ou o capital de terceiros .
Segundo Schoroeder, Clark e Cathey (2005), estrutura de capital é o resultado de uma combinação (mix) entre capital de terceiros (dívidas) e o capital próprio de uma empresa. Os autores acrescentam que, ao longo dos anos, tem-se debatido consideravelmente se o custo de capital de uma firma varia conforme a composição da sua estrutura de capital. Modigliani e Miller (1958) concluíram que o custo do capital de uma empresa não é afetado por essa combinação entre dívida e capital próprio, porém eles próprios refutaram a tese e concluíram que, se há imposto de renda creditado no resultado sobre as despesas financeiras, a estrutura de capital ótima tende ao endividamento até ao ponto onde os custos do endividamento superem os benefícios do endividamento.
Os custos do endividamento são: conflito de interesses entre acionistas e credores, custos (implícitos ou não) de falência, risco de subinvestimento e aumento da tendência ao risco. Os benefícios do endividamento são: redução da assimetria informacional entre o gestor e o acionista, o aumento da exigência sobre aqualidade da gestão (o que os teóricos chamam de "disciplina da dívida"), etc.
Dado isso, surgiu a teoria da Pecking Order que hierarquiza (sem a preocupação de procurar um ponto ótimo de estrutura de capital) as fontes de financimento do ponto de vista do gestor. Nessa teoria, o gestor prefere, primeiramente, financiar-se com recursos internos, depois com dívida e depois com emissões de capital.
Elaborar uma tabela, contendo os elementos da estrutura de capital. A tabela deverá ser
desenvolvida em formato de tópicos, com duas colunas, uma delas informando o componente, e a outra contendo uma breve explicação de sua finalidade:
	ESTRUTURA DO CAPITAL
	ATIVO FIXO OU PERMANENTE
	o ativo fixo ou ativo imobilizado de uma empresa é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das suas atividades, sendo caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). São, portanto, bens que a empresa não tem intenção de vender a curto prazo ou que dificilmente podem ser convertidos imediatamente em dinheiro. Têm, pois, um caráter de permanência, sendo chamados bens patrimoniais. O ativo imobilizado compreende, portanto, os ativos tangíveis que são mantidos por uma empresa para serem usados na produção ou na comercialização de mercadorias ou serviços, para locação ou para finalidades administrativas. 
	ATIVO CIRCULANTE
	Ativo circulante, em contabilidade, é uma referência aos bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em curto prazo. Os ativos que podem ser considerados como circulantes incluem: dinheiro em caixa, conta movimento em banco, aplicações financeiras, contas a receber, estoques, despesas antecipadas, numerário em caixa, depósito bancário, mercadorias, matérias-primas e títulos. De acordo com a Lei 6.404/76 (modificada pela Lei 11.941/2009), o Ativo no Balanço Patrimonial se constituirá dos seguintes grupos: Ativo Circulante e Ativo Não-Circulante. O ativo circulante é aquele que irá se realizar até o final do exercício social seguinte ao do balanço que está sendo elaborado e é equivalente ao "capital em giro". O Capital de giro ou Capital Circulante Líquido é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
	CAPITAL PRÓPRIO
	O Patrimônio Líquido (português brasileiro) ou Capital Próprio (português europeu) representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa o Patrimônio Líquido, que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade. No Brasil, conforme disposto pela Lei 6404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em: CAPITAL SOCIAL, RESERVAS DE CAPITAL, AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL, RESERVAS DE LUCROS, AÇÕES EM TESOURARIA E PREJUÍZOS ACUMULADOS.
Como administrar e qual a importância do capital de giro da Micro e Pequena
Empresa?
A frequente falta de capital aliada aos problemas de baixa liquidez afeta diretamente o fluxo monetário das pequenas empresas e é a causa de muitos problemas financeiros. 
Quando há carência de capital de giro, o planejamento e as decisões de longo prazo, também vitais para a sobrevivência das minúsculas firmas, transformam-se em algo de baixa prioridade no esquema global da administração. Por isso é preciso encontrar a lógica do equilíbrio financeiro para a perspectiva de sua sobrevida.
O termo capital de giro, precisa ser entendido como o valor líquido investido nas atividades operacionais correntes dos pequenos negócios. Na sua formulação tradicional trata-se da diferença algébrica entre o Ativo Circulante menos o Passivo Circulante (AC - PC).
Em outro ponto de vista podemos dizer que o capital circulante ou de giro às vezes é compreendido como o valor do Ativo Circulante. Nesse caso a fórmula AC – PC expressa o valor do capital de giro positivo ou capital circulante líquido, chegando ao seguinte conceito: o capital de giro expressa o ativo circulante, enquanto o capital de giro positivo ou líquido significa outro conceito bem diferente. 
Sendo assim o capital de giro positivo representa a parcela líquida de recursos disponíveis para fazer face aos compromissos assumidos a curto prazo. O valor do capital do juro líquido tem relevância singular para o controle interno das pequenas empresas. Ou seja, quanto mais adequado e líquido for o capital circulante da firma pequena, maior será sua força financeira.
O princípio da administração eficiente do capital de giro de uma empresa é minimizar o volume dos investimentos em ativos não lucrativos, como duplicatas a receber, e estoques, e maximizar o uso de crédito grátis, como pagamentos recebidos dos clientes, salários provisionados e duplicatas a pagar.
 ETAPA 3 
 Os fatores relevantes para a tomada de decisão sobre a formação de preços e mix de produtos na Micro e Pequena Empresa.
GESTÃO DE CUSTOS
Conceitos Básicos
Com a intensificação da competição das indústrias no começo do século XX, a Contabilidade de Custos ganhou corpo e passou a ser considerada como um instrumento de peso, possibilitando apropriar além dos custos diretos também os custos indiretos de produção ao valor dos produtos, dos serviços prestados e dos inventários.
Atualmente os custos devem ser medidos tendo em vista a determinação dos resultados e também para tomada de decisões gerenciais.
Conceitos básicos de gasto, desembolso, investimento, custo, despesa e perda: O gasto é o esforço econômico com que a entidade arca na realização de uma atividade ou transação qualquer, representada pela entrega ou promessa de entrega de ativos. 
Investimento é o gasto ativado. É o gasto realizado na obtenção de um bem ou direito para o ativo da pequena entidade. Investimento é o gasto referente a aquisição de bens que serão consumidos mais adiante, pela baixa ou amortização no momento da sua venda, de seu consumo ou de sua desvalorização.
O desembolso refere ao esforço associado ao pagamento financeiro, á saída de dinheiro, podendo ocorrer antes, durante ou depois da entrada do item comprado ou do serviço consumido.
 Custo é um gasto relativo ao consumo de recursos destinados á produção de bens e serviços. Exemplo: embalagens, seguros das instalações da fábrica, depreciações dos equipamentos utilizados no processo de fabricação dos produtos ou execução dos serviços, os salários dos supervisores da indústria, etc
Despesa é o esforço econômico-financeiro que ocorre fora da área de produção e que é utilizado para a obtenção de uma receita, para a manutenção da empresa ou para a remuneração do capital de terceiros. Exemplos: fretes e o seguro para o transporte das mercadorias vendidas, salários, gratificações e encargos dos empregados, etc...
A perda expressa o gasto ocorrido de forma involuntária, anormal ou inesperada, ou seja, a anormalidade e a involuntariedade do gasto caracteriza a perda. Exemplos: os estragos, as avarias, os materiais deteriorados, o obsoletismo, etc... Todas as perdas precisam ser consideradas como componentes redutores do resultado do exercício, reduzindo o Patrimônio Líquido.
Classificação dos Custos
Classificamos os custos basicamente em quatro tipologias principais: quanto à alocação aos produtos, quanto ao volume de produção, quanto á fase de produção e quanto à ocorrência.
Os custos podem ser diretos e indiretos. Os diretos são referentes aos produtos ou aos serviços prestados, podendo ser facilmente apropriado às unidades produzidas. A mão de obra direta diz respeito ao pessoal que trabalha e atua diretamente ao produto que está sendo fabricado, assim como, as matérias-primas aos materiais diretos usados no processo de produção.
Os custos indiretos são apropriados às diversas unidades produzidas através de critérios técnicos. Não podem ser identificados com objeto de custeio de maneira economicamente viável, pois são comuns a duas ou mais áreas ou produtos. Exemplos: aluguel do prédio industrial, depreciação e manutenção de máquinas e prédios e instalaçõesindustriais, energia elétrica, etc..
Quanto ao volume de atividade, os custos podem ser fixos ou variáveis. São fixos aqueles gastos que guardam nenhuma relação com o volume de produção, acontecendo dentro das mesmas medidas, qualquer que seja a quantidade produzida. Os custos indiretos de fabricação correspondem aos custos fixos.
Custos variáveis são aqueles relacionados com o volume de produção ou de atividade da empresa, variando com a unidade produzida – mão de obra direta e materiais diretos. Os custos diretos são os custos primários e correspondem aos custos variáveis.
As principais características dos custos variáveis são: variabilidade em proporção à quantia total produzida; custo comparativamente constante por unidade. Com relação a cada unidade produzida, os custos variáveis tornam-se fixos e os custos fixos variam.
Fazendo mais uma análise, o custo fixo dá a ideia de volume e ociosidade, o custo variável dá a ideia de eficiência, eficácia e produtividade. Chegando a conclusão que produtos são artigos que a empresa produz e vende; despesa é gasto, dispêndio que provoca diminuição na situação líquida da microempresa; custo é despesa imputada a um produto.
Quanto à fase de custos podemos classificar os custos em:
(a) Custo primário ou direto = materiais diretos consumidos + mão de obra direta
(b) Custo secundário = materiais diretos consumidos + mão de obra direta + gastos gerais de fabricação;
(c) Custo terciário ou comercial = custos secundários + as despesas
Quanto à ocorrência, temos: Custo básico (CB), custo de transformação ou conversão (CTr), custo fabril (Cfa), custo dos produtos em fase de fabricação (CPff), custo dos produtos prontos (CPp), e o custo dos produtos vendidos (CPV).
O custo básico refere-se ao consumo de matérias-primas, materiais e consumos. Os custos de transformação são os demais custos como a mão de obra direta e os gastos gerais de fabricação (GGF). O custo fabril são os custos totais da fábrica ocorridos no período. Os custos dos produtos prontos corresponde ao custo da fábrica ajustado pela representação dos estoques iniciais e finais de produtos em fase de fabricação (EIPff e EFPff), representando a soma dos custos da produção acabada no período. Esse custo representa a soma dos custos da produção acabada no período, nela considerados os custos de produção anteriores existentes em unidades que só foram completadas nesse período-base e, também, os dispêndios incorporados aos produtos e que ficaram inacabados. CPp = EIPff + CFa – EFPff.
O custo dos produtos vendidos corresponde à soma dos custos dos produtos que foram vendidos no período, que é calculado considerando-se as diversas fases por que passa a matéria-prima até ser vendida como produto pronto, representados por: CPV = EIPp + CPp – EFPp. 
EIPp = Estoque inicial de produtos prontos (ou elaborados);
EFPp = Estoque final de produtos prontos (ou elaborados).
O custo de oportunidade representa quanto a empresa sacrificou de recursos em termos de remuneração por ter aplicado seu dinheiro numa alternativa ao invés de outra, sendo qualquer custo associado à desistência de uma atividade para se envolver em outra.
O custo marginal significa o acréscimo nos gastos variáveis totais quando a empresa produz mais uma unidade de produto, sendo utilizado no caso de a empresa estar operando com capacidade ociosa.
Ponto de equilíbrio contábil (PEc)
Evidencia em termos quantitativos, qual volume de mercadorias, produtos ou serviços deve ser produzido e vendido para que a pequena empresa possa conseguir cobrir todos os seus custos e despesas. A análise do ponto de equilíbrio permite calcular o aumento no volume de vendas necessário caso sejam aumentados os custos fixos, para o planejamento de curto prazo incluindo as cinco principais variáveis de operações da pequena empresa: custo, despesa, receita, saídas físicas e lucros.
Para iniciarmos a análise, é necessário a separação das despesas e dos custos operacionais fixos e variáveis, onde os custos fixos são tipicamente contratuais e são uma função de tempo, enquanto que os custos variáveis dependem diretamente da produção e das vendas e são uma função do volume produzido.
É uma prática perigosa quando as empresas frequentemente desconsideram a diferença entre custos fixos e variáveis e os tratam de forma idêntica para a determinação de preços. Um segundo passo vem da necessidade de apurar a margem de contribuição unitária calculada pela diferença entre o preço de venda unitário e custo variável unitário.
Margem de contribuição unitária = preço de venda – custo variável unitário.
A margem de contribuição é importante para definir o preço de um produto, para a identificação da real rentabilidade do produto e para medir o melhor aproveitamento da capacidade instalada.
Ponto de equilíbrio econômico (PEe)
O ponto de equilíbrio econômico acontece quando o pequeno negócio precisa produzir e vender uma quantidade de produtos suficientes para cobrir todos os custos e despesas e ainda obter um ganho contábil igual ao custo de oportunidade do capital próprio aplicado.
PEe = Custos e despesas fixos + Lucro econômico
 Margem de contribuição
Ponto de equilíbrio financeiro (PEf)
Neste, a geração líquida de caixa é nula, se igualando ao caixa consumido. Isso acontece quando a pequena empresa tem dívidas junto a terceiros por financiamentos feitos, a formulação do ponto de equilíbrio financeiro passa, ao menos, pela adição das parcelas mensais de pagamento dos empréstimos e pela subtração do custo e das despesas de depreciação e amortização, porque são gastos que não correspondem a desembolsos imediatos.
PEf = Custos e desp.fixos totais – Depreciação e Amortização + Pgto. De financiamentos
 Margem de contribuição
 Quando a empresa estiver atingindo o PEf, estará conseguindo equilibrar os recebimentos e pagamentos, porém estará operando com prejuízo contábil igual ao valor dos custos e das despesas de depreciação e amortização.
O ponto crítico identifica o nível de atividade em que a empresa operará sem perdas. É uma ferramenta essencial para dar uma visão geral do planejamento de curto prazo; auxilia a estratégia de fixação do preço unitário. O PE é relevante também para a seleção da combinação do mix de vendas; é um instrumental para estabelecimento da política de lucro estimado; serve de guia para a percepção sobre a aceitação do produto pelos clientes e para avaliação da lucratividade associada aos vários níveis de suas receitas de vendas.
Custeio Variável e sua importância na tomada de decisão sobre o Mix de Produtos na Micro e Pequena Empresa:
O custeio variável é particularmente aproveitado pela administração com sucesso nos casos em que se deseja saber, com segurança, quais produtos, linhas de produtos, departamentos, territórios de vendas, clientes e outros segmentos que são lucrativos e onde a Contabilidade de Custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos e despesas. O custeamento variável apresenta imediatamente a margem de contribuição.
Ele determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma negociação com o cliente, o limite de desconto permitido. A maior parte das despesas e custos variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na área industrial. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento variável também é facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento.
Esse custeio enfatiza a análise dasdespesas e custos variáveis de qualquer objeto de custeio. As despesas e os custos variáveis são suscetíveis de maior controle por parte de gerencia porque possuem unidades de medida operacionais e físicas que os governam. São os direcionadores de recursos e de atividades privilegiados na aplicação do custeio ABC. Com as despesas e os custos fixos, indiretos, respectivos e periódicos, pela própria natureza, não possuem seus direcionadores visíveis, fica mais difícil seu controle.
 É claro que, como sempre, vale lembrar que estamos referindo-nos a horizontes de curto alcance, porque as despesas e os custos são fixos dentro de determinada faixa relevante de volume e porque, levando-se em consideração prazos mais longos, as despesas e os custos certamente apresentarão de outra forma. 
As despesas e custos variáveis são controlados pelos responsáveis de cada departamento, seção ou setor. Quando separamos os custos pela responsabilidade em custos controláveis e não controláveis, se tiver adotado o custeamento variável, pode-se ter constatado que as despesas e os custos variáveis são quase sempre itens controláveis pela gerência do componente organizacional.
A separação das despesas e dos custos em fixos e variáveis e o conceito do custeamento variável destinam-se a desenvolver informações que auxiliam a gerencia no desempenho de suas funções de planejamento e de tomada de decisões. Embora tanto o planejamento como as decisões sejam baseados no curto prazo, o conceito do custeio variável fornece maiôs para que a Contabilidade de Custos e as gerências de qualquer nível e de qualquer segmento possam visualizar as interações existentes entre alguns fatores significativos presentes nas atividades que influenciam os resultados: receitas, volumes de produção e de vendas e despesas e custos variáveis e fixos.
Referências Bibliográficas:
FERRONATO, Airto J. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
SANTOS, Lucas Maia dos; FERREIRA, Marco Aurélio Marques. Risco de liquidez e
condicionantes da gestão de capital de giro em micro e pequenas empresas. Revista
Economia & Gestão
.
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 2. Ed.São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998.
LEONE. G.G. Curso de Contabilidade de Custos. 3º Edição. São Paulo: Atlas, 2009..

Continue navegando