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Orgânicos EDIÇÃO ANO 4 N° 002

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CAPA 
Edição Nº 02/2020 trazemos entendi-
mento sobre soluções para desperdício 
de alimentos 
A Revista Orgânicos é uma publicação 
mensal, digital, gratuita da 
Plataforma Orgânica. 
 
Editor Técnico: Marcos A.M.Ary 
Diretora Financeira: Aldrie E. Silva 
Equipe Técnica.: Andreia C. Reina 
 
 
 
Contato.: 
Tel.: 19 3557-4471 
Tel.: 11 95372-8745 
 
www.revistaorganicos.com.br 
E-mail.: contato@revistaorganicos.com.br 
EXPEDIENTE 
AGRO | MANEJO DE SOLO.................. ..........04 
AGRO | MERCADO ORGÂNICO.....................06 
AGRO | BRASIL ORGÂNICO...........................08 
 
PRODUÇÃO ORGÂNICA 
BIOINSUMOS................................................12 
°BRIX - UM POMAR DE OPORTUNIDADE.......13 
PECUÁRIA ORGÂNICA....................................14 
CULTIVO EM GRANDE ESCALA.......................15 
HF | ORGÂNICOS ..........................................16 
AGRONEGÓCIO 
CONSULTORIA AGRONÔMICA 
ESPECIALIZADA EM AGRICULTURA 
ORGÂNICA | BIOINSUMOS. 
 
www.plataformaorganica.agr.br 
 
MATÉRIA DE CAPA 
30% de perda de alimentos e o impacto 
no bolso do produtor orgânico 
 Pós- colheita 
Poucos são os produtores que 
investem na tecnologia de pós-
colheita uma ciência que tem por 
objetivo aumentar a durabilidade 
dos produtos colhidos. 
Por não investirem tem 20% de 
perda da sua produção. A pós 
colheita assegura ao produtor se 
bem definida incremento financei-
ro em torno de 40%. Como? 
Tomemos por exemplo o alface: 
1. Alface Higienizado; 
2. Alface Fracionado; 
3. Alface em embalagens bag; 
4. Alface Mix (crespa, roxa); 
5. Alface a granel embalado; 
6. Alface enriquecido; 
 Manejo Agrícola 
A perda da produção já começa 
no plantio, ou seja, o produtor por 
desconhecer as funcionalidades 
dos insumos acabam os utilizan-
do empiricamente assim não ex-
ploram com eficiência a tecnolo-
gia o que gera custo e o resulta-
do também não é satisfatório. 
Tomemos por exemplo plantio de 
alface, o produtor compra uma 
semente de baixa resistência ou 
uma semente não apta ao mer-
cado, assim é natural aumentar 
custo para controlar doenças e 
pragas, somado ao uso da irriga-
ção inadequada, fertilização foliar 
em descompasso de tempo, um 
conjunto de falhas onde o resul-
tado são plantas fora de padrão, 
plantas com danos físicos e fisio-
lógicos e no final perdas... 
Consultor, Eng° Agr° Marcos A.M.Ary 
 Mercado 
Há mercados para os mais varia-
dos produtos, por exemplo alface. 
Temos alfaces vermelha, lisa, ame-
ricana, crespa e muitos outros ti-
pos. Para atender os diferentes 
mercados. 
Alface mimosa atende a bares e 
restaurantes, já uma alface ameri-
cana atende melhor indústria de 
lanches, já alface crespa e roxa 
consumo de doméstico. 
Quando ocorre “distorção” de mer-
cado é natural que ocorra perdas, 
pois, o produto não é o adequado 
para o processo. 
Para se reduzir esta perda é definir 
claramente com seu comprador 
qual produto ele precisa e qual 
quantidade. Assim pode especiali-
zar sua produção orgânica 
30% de perda na produção de alimentos orgânicos impacta diretamente no bolso do produtor orgânico, vamos 
analisar se o produtor investiu R$ 1.000,00 na produção, com a perda de alimentos ele já perdeu R$ 300,00 re-
ais. Somando as outras despesas e perdas a produção orgânica não consegue inclusão alimentar. Nesta edição 
vamos elucidar três pontos essenciais para reduzir estes 30% de perdas na produção orgânica o que também 
ocorre na produção convencional. 
CONTEÚDO TÉCNICO 
A importância do Magnésio e Silício 
Na produção orgânica 
Na busca por canais de vendas o produtor orgânico aca-
ba negligenciando um manejo de solo assertivo. Sabe-
mos que a calagem é essencial aos cultivos orgânicos. 
Mas quando “focamos” em uma nutrição nutricional de 
alto desempenho. Nos deparamos o quanto é funda-
mental fornecimento de Magnésio e Silício no solo. 
O alicerce da produção orgânica e a atividade biológica 
do solo, onde os compostos orgânicos atuam direta-
mente na interação solo/planta que por sua vez na solu-
bilização dos minerais. 
O principal benefício da liberação controlada e a possi-
bilidade de realizar uma aplicação antecipada o que 
proporciona menor custo ao produtor que pode realizar 
compra conjunta com outros produtores e uma aplica-
ção em dose única reduzindo ainda o custo com meca-
nização. 
Um ponto crucial na aplicação de fonte de Magné-
sio e Silício no solo visando uma produção orgâni-
ca de alto desempenho. 
Quantidade a ser aplicada no solo, “ao olharmos “ 
os resultados da análise de solo em suas proprie-
dades químicas, temos que consideram também a 
“cinética de absorção” no cultivo a ser implemen-
tado. 
O ideal é implementar na propriedade um calen-
dário nutricional para que se possa efetuar um 
planejamento de produção baseado nas condições 
nutricionais reais. Ou seja, executar uma gestão 
nutricional dos minerais em estoque no solo. 
Com Dunito 
SEM DUNITO 
Imagem fornecida pela empresa CMAG FERTILIZANTES 
Por Marcos A.M.Ary 
Engenheiro Agrônomo 
AGRO | PÓS-COLHEITA 
O período de pós-colheita se entende da 
colheita do produto in natura até a finaliza-
ção do produto para o consumo; a maioria 
da perda nessa etapa ocorre no início da 
manipulação, na etapa de secagem, trans-
porte (local ou regional) e armazenagem do 
produto finalizado. A maioria dos produtos 
agrícolas continuam com seu metabolismo 
vivo após colheita, assim suas funções 
continuam vitais, sendo cada vez mais im-
portante que se conheça processos pra 
manuseio eficientes de pós colheita. 
:Todo o processo depende da tecnologia e 
para qual uso o produto se define; o ponto 
de colheita é intrínseco para todo o destino 
do produto, pois a vida útil do produto e 
tempo de armazenamento depende do es-
tádio de maturação da colheita. O momen-
to em que se há maior deterioração é no 
transporte, onde ocorre deterioração física, 
esse transporte deve ser em feito com sis-
tema correto e eficiente, mantendo a circu-
lação de ar, reduzindo o máximo a etapa 
de colheita e distribuição, evitar manuseio 
excessivo e as horas mais quentes do dia, 
para evitar a diminuição do tempo útil da 
pós colheita. O Armazenamento correto 
varia de produto para produto, consideran-
do sua atividade respiratória, perda de umi-
dade e resistência a microrganismos. 
A EMBRAPA nós diz que a maioria do des-
perdício de alimentos no BRASIL ocorre, 
cerca de 10%na colheita, 50% no manu-
seio e transporte, 30% no armazenamento 
e pra finalizar 15% em supermercados, 
restaurantes e casas, isso corresponde 8 
% do alimento produzido. As maiores per-
das do início das etapas ocorrem pela bai-
xa infraestrutura no processo: variedades 
inadequadas, aplicações improprias de 
agroquímicos sejam herbicidas ou agrotóxi-
cos, correção de solo inadequada, manu-
seio errado na pós-colheita. As perdas em 
pós-colheita representam uma ineficiência 
em todo processo: econômico, ambiental e 
social na cadeia de produção; afetando a 
economia e a cadeia total de produção. 
Andreia R. Cardoso 
Engenheira Agrônoma 
A variação de clima e temperatura no país influencia na ca-
deia total, o conhecimento da fisiologia da planta, assim 
como adaptação a variação de locais de plantio é diferencial 
para uma logística de produção adequada. 
Toda a perda nos processos, tem um custo que acaba por 
ser repassado ao consumidor final, assim acaba-se pagan-
do pelos desperdícios. A forma mais eficaz para evitar es-
sas perdas são investimentos em infraestrutura, como in-
centivos e alianças estratégicas. A redução dessas perdas 
evitam a pressão sobre os recursos naturais e sobre os pro-
cessos agronômicos, compactuando para a maior sustenta-
bilidade na agricultura, e para métodos que se preocupam 
mais com qualidade do que quantidade. 
AGRO| MANEJO DE SOLO 
Nesta 2ª edição vamos comentar sobre 
os argissolos. É o “tipo” de solo presen-
te em 24% do território brasileiro. 
Sua principal característica é um solo 
com maior teor de argila e uma nítida 
separação entre horizonte, cor, textura 
e estrutura. 
Solo que propicia boa drenagem, fertili-
dade química baixa, alto teor de acidez, 
 Portanto conhecer a categoria do 
seu solo é como fazer saber o tipo 
“sanguíneo” e não saber é receber um 
sangue inadequado em uma transfusão 
de sangue. Já parou para pensar? 
 Conhecer a categoria do seu solo 
em sua propriedade é essencial. 
Foto: 
O ARGISSOLO E A PRODUÇÃO 
ORGÂNICA 
Classificamos que sua propriedade 
tem como base produtiva um argis-
solo. 
O que fazer agora? 
Cultivar orgânicos de forma que os 
atributos deste solo contribua para 
um menor custo de produção. 
1. Realizar diagnóstico detalha-
do alicerçado em análises 
químicas, físicas e biológicas 
do solo; 
2. Integrar o planejamento de 
produção ao mercado orgâ-
nico. 
3. Implementar tecnologia na 
área de irrigação. 
Marcos A. M. Ary 
Engenheiro Agrônomo 
Segundo dados da EMBRAPA 
os Argisolos representam 24% 
do território brasileiro. 
ARGISSOLO 
AGRO | MERCADO ORGÂNICO 
O multimercado do mercado orgânico 
no Brasil consiste em várias opções de 
acesso ao mercado. Dentre elas pode-
mos destacar: 
01. AGRO | INDUSTRIA 
02. AGRO | VAREJO ( Lojas ) 
03. AGRO | ATACADO 
04. AGRO | MERCADO EXTERNO 
05. AGRO | FEIRAS ORGÂNICAS 
06. AGRO | DELIVERY 
07. AGRO | CSA 
08. AGRO | MERCADOS LOCAIS 
09. AGRO | DISTRIBUIDORES 
10. AGRO | INDUSTRIA HOTELEIRA 
Cabe ao produtor e seu consultor reali-
zar planejamento de acordo a necessi-
dade do seu mercado. 
AGRO | INDUSTRIA é uma valio-
sa oportunidade de negócio cons-
truir relacionamento com uma 
agroindústria de alimentos orgâni-
cos, pois, tem canal de comerciali-
zação estável, com preços e condi-
ções de pagamento definido. 
As opções para o produtor são inú-
meras como industrias de: sorve-
tes, molhos, sucos, chips, massas, 
biscoitos, geleias, chocolates, ves-
tuário, higiene pessoal, condimen-
tos, fármacos e outras. 
Há ainda industrias que bonificam 
o produtor com preço melhores ao 
que lhe entregar matéria-prima em 
qualidade superior. Por exemplo a 
indústria de molho de tomate que 
paga melhor preço se o ºbrix do 
tomate estiver alto. 
Marcos A. M. Ary 
Engenheiro Agrônomo 
Consultoria agronômica e 
mercadológica especializada 
Agricultura Orgânica 
 
11 9.5372-8745 
BIOINSUMOS 
Ao falar de insumos sejam estes para pro-
dução orgânica ou convencional estamos 
falando de custo de produção. 
Se sua área de produção pequena ou gran-
de os insumos estão e são essenciais para 
uma produção de alta performance. 
Hoje com a necessidade de obter alimentos 
mais sustentáveis, aumenta a procura por 
insumos orgânicos e biológicos seja para 
nutrição vegetal, proteção de plantas e/ou 
sanidade e conforto animal. 
Neste contexto os bioinsumos (insumos 
orgânicos e biológicos) se posicionam de 
forma assertiva no mercado brasileiro. Seja 
para a produção orgânica e convencional. 
Até por que os solos brasileiros apresentam 
baixa fertilidade, alta atividade biológica e 
cultivo estratégicos para produção de pro-
teína e energia ( soja, milho e cana-de-
açúcar) 
Como usar os insumos orgânicos e 
biológicos para uma produção de alta 
performance? 
Vou me atentar a produção orgânica, 
para a agricultura orgânica os insumos 
orgânicos precisam ser explorados de 
forma adequada. Uma vez que o ali-
cerce da produção orgânica e a ativi-
dade biológica do solo. O produtor 
orgânico que busca eficiência produti-
va deve em primeiro lugar obter um 
diagnóstico geral da área com deta-
lhamento por talhões. Obter núme-
ros (análise química do solo, análise 
física do solo e análise biológica e mi-
crobiológica do solo) implementação 
de sensoriamento de dados para re-
dução de mão-de-obra e principal-
mente conhecer os insumos orgânicos 
e biológico. 
Marcos A.M.Ary 
Engenheiro Agrônomo 
 
A agricultura está a cada 
dia mais biológica e à pas-
sos certos para método de 
produção que assegure 
competitividade , sustenta-
bilidade, rentabilidade e 
globalização com interface 
digital. 
ww.plataformaorganica.agr.br 
°BRIX - UM POMAR DE OPORTUNIDADE 
O mercado busca diariamente fruta 
orgânica, para atender as necessidades 
de seus clientes. Mas não encontra e o 
que encontra tem suas limitações: volu-
me, preço, regularidade, qualidade e 
muitos outros fatores. Quais as solu-
ções, quais as oportunidades, quais os 
acesso de mercado para o produtor. 
Como solução é aumentar o número de 
pomares orgânicos no Brasil , uso ade-
quado da tecnologia em produto e apli-
cação, para atender mercado doméstico 
e o mercado internacional. 
A fruticultura orgânica é uma 
valiosa oportunidade de in-
vestimento a curto, médio e 
longo prazo. 
Sua viabilidade flexível permi-
te cultivo de frutas de valor 
agregado de ciclo curto com 
prazo de 90 DAP - Dias Após 
Plantio, Ciclos de 180 DAP e 
ciclos anuais ou plantas pere-
nes. 
Outro ponto positivo da fruti-
cultura que dependendo do 
cultivo favorece a fruticultura 
é a mecanização. A irrigação 
em pomares permite uma me-
lhor fertilização e o uso de 
adubação verde associada ao 
uso de remineralizadores e/ 
ou rochas moídas também 
garantem um pomar saudá-
vel. 
Marcos A.M.Ary 
Engenheiro Agrônomo 
 
Consulte a Plataforma 
Orgânica e obtenha 
orientação de como melhor 
investir nesta cultura. 
PITAYA 
ORGÂNICA 
1. Frutas Cítricas; 
2. Frutas Vermelhas; 
3. Frutas Exóticas; 
4. Frutas de Clima Tropical; 
5. Frutas de Clima Temperado; 
PECUÁRIA ORGÂNICA 
O uso de rochas na formação de 
pastagem orgânicas. 
 
Na formação de pastagens orgâni-
cas o uso adequado da rochagem 
assegura um leite de ótima qualida-
de e também benefícios a sanidade 
do animal. 
Rochagem é a aplicação de rochas 
moídas como “banco de nutrientes” 
as mesmas podem ser de base fos-
fática (rica em fósforo) potássica 
(rica em potássio) silícaticas (rica 
em silício) calcaria (rica em cálcio) 
magnesiana (rica em magnésio) e 
rochas especiais que agregam multi-
nutrientes como fosforo, potássio, 
silício, magnésio e cálcio. 
As rochas moídas são insumos 
orgânicos que incrementam a fer-
tilidade do solo a curto, médio e 
longo prazo, tem elevado custo 
benefício, são aprovadas para 
uso na produção orgânica. 
Facilidades 
1. São doses únicas o que 
reduz custo de mecaniza-
ção; 
2. Pode ser aplicada antecipa-
damente; 
3. Apresenta sinergismo com 
entre rochas; 
Exemplos: 
www.cmag.com.br 
www.kpfertil.net.br 
www.cysy.com.br 
www.verde.ag 
Marcos A.M.Ary 
Engenheiro Agrônomo 
Manejo Orgânico de 
base agroecológica é o 
segredo para obter uma 
produção de leite de 
alta qualidade. 
PASTAGEM 
ORGÂNICA 
ORGÂNICOS EM GRANDE ESCALA 
Como controlar as plantas da-
ninhas em grandes áreas? 
 
Antes de se falar de controle de plan-
tas daninhas é preciso entender e ter 
ciência sobre a regulamentação dos 
produtos orgânicos. 
Outro ponto necessário ao controle de 
ervas invasoras é ter ciência que a 
produção orgânica requer manejo dife-
renciado ou seja totalmente diferente 
da agricultura convencional. 
1. Fazer diagnóstico de quais er-
vas estão presente no ambiente 
de cultivo e como se propagam. 
2. Correlacionar a leitura do diag-
nóstico das ervas com o diag-
nóstico da fertilidade do solo, 
pois as ervas também conso-
mem nutrientes do solo, água e 
outros elementos e em muitos 
casos de forma mais eficiente 
que a própria cultura. 
3. Sistematizar ferramentas de 
controle de ervas invasoras, 
pois em muitos casos uma cala-
gem correta, aplicação de remi-
neralizadores ou rochas especi-
ais equalizam os nutrientes dosolo e assim criam ambiente 
desfavorável ao emergência de 
plantas invasoras no ambiente 
cultivado. 
4. Uso associado de outras técni-
cas de controle de plantas inva-
soras como eletroerva 
(aplicação de corrente elétrica 
nas plantas invasoras), promo-
ver atividade biológica de modo 
que os microorganismo “ataque” 
as plantas daninhas ainda como 
semente. 
CANA ORGÂNICA 
Atualmente a ciência agronômica 
tem comprovado que é totalmente 
economicamente viável produzir 
cana orgânica. 
Existem sim seus segredos... Mas 
isso não impede que mais usinas 
venham adotar o manejo orgânico, 
assegurando melhor preço. 
Os solos brasileiros mesmo sendo 
intemperizados e com baixa fertili-
dade química é favorável em sua 
fertilidade física e biológica o que 
permite ao país se posicionar a 
frente em nível mundial na produ-
ção de álcool e açúcar. 
Há ainda muito a percorrer na 
área da fertilidade química uma 
vez que é dependente de fontes 
de Nitrogênio, Fósforo e Potássio 
em acordo a regulamentação bra-
sileira de agricultura orgânica 
Produzir cana orgânica é viável 
sim, mas alguns pontos são ne-
cessários suporte especializado 
como por exemplo o controle de 
ervas daninhas. 
Por se tratar de grandes áreas é 
possível implementar tecnologi-
as e técnicas de forma eficiente 
como o controle biológico por 
meio de drones, mapas de bio-
fertilidade, gestão total de custo 
por área, fertilizantes orgânicos e 
muitos outros insumos que asse-
guram ao cultivo de cana orgâni-
ca viabilidade econômica e ambi-
ental. 
Outro benefício da cana orgânica 
é o diferencial competitivo no 
mercado externo e até mesmo no 
mercado interno. Com todas 
estas ferramentas é possível ob-
ter cana orgânica. 
Ervas daninhas no cultivo de cana 
orgânica era o maior desafio. Ha-
via necessidade de mobilizar inú-
meros trabalhadores para controle 
das ervas daninhas, que na verda-
de “nomeio” por ervas espontâ-
neas. 
Hoje com avanço da agroecologia 
associada a ciência agronômica é 
possível controlar as ervas espon-
tâneas bem como avaliar e mesu-
rar estratos da fertilidade integrada 
em suas propriedades químicas, 
físicas e biológicas, buscando me-
lhor aproveitamento dos nutrientes 
no solo. 
Mesmo com todo este portfólio tec-
nológico há uma resistência sobre 
o cultivo de cana orgânica. Que 
dentro em breve aumentará área 
de cultivos orgânico no país. 
Com um manejo adequado e acompanhamento certo, o produtor 
de cana orgânica pode atingir a mesma produtividade dos canavi-
ais convencionais, garantindo ainda preços melhores no mercado 
Marcos A. M. Ary 
Engº Agrº pela UFRRJ, Especialização em Manejo de 
Solos pela ESALQ/USP. Editor técnico da Revista Orgânicos 
Executivo da www.plataformaorganica.agr.br 
Não é porque se cultivado sob manejo orgânico que deve produzir 
menos, pelo contrário o conjunto de técnicas e tecnologias ade-
quadas vem possibilitando 70t/ha com maior eficiência energética 
HF | ORGÂNICOS 
As hortaliças e frutas conhecido 
como HF como oportunidade de 
negócio. 
 
Não importa o tamanho da área, pode 
ser uma área pequena ou grande área 
os HF asseguram ao produtor renda 
rotativa. (toda semana se planta, toda 
semana se colhe). Um ponto importan-
te é apurar adequadamente o custo de 
produção. Pois de todos os indicado-
res econômicos a mão-de-obra é o 
mais significante no manejo orgânico. 
A viabilidade dos HF como agronegó-
cio orgânico se consolida quando se 
consegue posicionamento no merca-
do. Vamos destacar: (1) produtor pe-
queno trabalha ele e a família adota 
técnicas simples e normalmente baixa 
tecnologia. (2) produtor grande a esca-
la de produção permite que o negócio 
tenha tônus. (3) produtor médio apre-
senta um certo capital, área e imple-
menta tecnologia. Quanto ao posicio-
namento de mercado o pequeno faz 
venda direta ao consumidor, o grande 
produtor ou entrega a supermercados 
ou tem lojas próprias. Já o médio não 
faz venda direta e não tem lojas e não 
tem escala para entregar à mercado. 
Hoje no Brasil 70% são os médios pro-
dutores, por isso o mercado de HF 
Orgânico está estagnado. Enquanto 
vemos crescer o aumento de produtos 
orgânicos processados nas pratelei-
ras. 
Uma alternativa aos 70% destes pro-
dutores é a sua inserção em coopera-
tivas ou associações de marca pró-
pria. Assim podem se especializar, ter 
escala, abertura de mercado e/ou bus-
car empresas que fazem este trabalho 
de comercialização integrado. 
 Compra Empresa de São Paulo processadora 
de molho de tomate em fase de expansão busca relaci-
onar com novos fornecedores orgânicos. 
Atuando sob contrato bonifica produtores que entrega-
rem tomate com °brix dentro das exigências de proces-
samento da empresa. 
Compra Empresas de São Paulo e Paraná em fase 
de expansão busca relacionar-se com novos fornecedores 
de grãos orgânicos como: feijão jalo, feijão carioca, feijão 
preto, feijão branco, feijão rosa, grão de bico, milho de pi-
poca, 
Atuando sob contrato de compra e bonifica produtores que 
entregarem feijão dentro das exigências de processamento 
da empresa. 
Compra Empresas de São Paulo, Paraná e Mi-
nas Gerais em fase de expansão busca relacionar-se 
com novos fornecedores de frutas como: manga, mara-
cujá, goiaba, pêssego, melância, melão e abacaxi. 
Atuando sob contrato de compra e bonifica produtores 
que entregarem frutas dentro das exigências de comer-
cialização da empresa 
 
 Compra Empresas Paranaense em fase de 
expansão busca relacionar-se com novos fornecedo-
res de café 
Atuando sob contrato de compra e bonifica produto-
res que entregarem dentro das exigências de comerci-
alização da empresa 
FAÇA NEGÓCIO 
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