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Calagem, Gessagem e Fosfatagem em Solos Arenosos ESALQ SLIDES

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CALAGEM, GESSAGEM E FOSFATAGEM CALAGEM, GESSAGEM E FOSFATAGEM 
EM SOLOS ARENOSOS
Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti
Profa Dra. Letícia de Abreu Faria
Prof. Dr. Carlos Tiritan
Presidente Prudente, 01 de outubro de 2014
Clima
Genótipo
Plantas Invasoras
Doenças
Pragas
Fatores de Produtividade
Fatores de Produção
Produtor
Solo
Clima
Pragas de solo – solos arenosos
CALAGEM
GESSAGEMAdubação
Corretiva
Preparo do 
Solo
SOL
OXIGÊNIO
AVES
TERBUFÓS - Nematóides e cupins 
CARBOFURAN - Cupins, Migdólus,
Nematóides – Sphenoforus
FIPRONIL - Cupins, percevejo castanho
GESSAGEM
FOSFATAGEM
Defensivos
Adubação
Corretiva
FERTILIZANTE
Conceito de adubação 
PLANTA
ADUBAÇÃO = PLANTA - SOLO
SOLO
B (H3BO3)
Queimada: N e N O 
Absorção x Competição
Queimada: N2 e N2O 
S (SO2)
Cl- > H3BO3 > NO3
->SO4
=> MoO4
=
K+ > NH4
+ >Mg2+ >Ca2+
Cu2+, Mn2+, 
Zn2+, Fe2+, H2PO4
-
Adubação = ( Planta – Solo ) x f
Ureia: N ( NH3 )
f : Eficiência do uso do fertilizante
• Sistemas de plantio
Plantio Direto 
Cultivo Mínimo
Convencional
• Práticas conservacionistas;
• Fontes e parcelamento dos nutrientes;
• Agricultura de Precisão (GPS)
Nutriente Aproveitamento (%) Fator (f)
N, S e B 50 a 60 2,0
P 2O5 ,Zn, Cu, Mn 20 a 30 3,0 a 5,0
K 2O 70 1,5
• Agricultura de Precisão (GPS)
• Práticas corretivas (calagem, gessagem e fosfatagem) 
ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f
CHAVE PARA TOMADA DE DECISÃO
DO PREPARO DO SOLO
TALHÕES PARA
RENOVAÇÃO
INÍCIO
NÃO
Luz, Pedro (2011) - USP
PREPARO
CONVENCIONAL
SIM
N
Ã
O
PRAGAS
DE 
SOLO
COMPACTAÇÃO
DE SOLO
FERTILIDADE
SUBSUPERFÍCIE
V > 35%
S
I
M
PREPARO 
REDUZIDO
PREPARO 
DIRETO
S
I
M
NÃO
Sistema Radicular
• Práticas corretivas (calagem, gessagem e fosfatagem) 
Absorção
de água
Absorção
Nutrientes
Práticas corretivas
(calagem, gessagem e fosfatagem)
Al x Sistema radicular
Ca x Sistema radicular
Fórmula geral da adubação
Práticas corretivas
Sistema radicular profundo
Profundidade de enraizamento de diversas culturas
Local Cultura
Profundidade do
Sistema Radicular
cm
Brasil
Milho 20
Feijão 20Brasil
Milho 20
Feijão 20
Cana-de-açúcar 60
Outros Países
Feijão 50 – 70
Milho 100 – 170
Cana-de-açúcar 120 – 200
(1) Calagem (*)
(2) Gessagem (*)
(3) Fosfatagem (*)
(4) Adubação Verde/Manejo do Mato (*)
(5) Adubação orgânica (*)
(6) Adubação mineral
(6.1) Via solo
Manejo químico do soloManejo químico do solo
(6.1) Via solo
(6.2) Via foliar
(6.3) Via muda
(*) Práticas que visam aumentar a eficiência da adubação mineral, 
isto é, diminuir o valor de “f”
ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f
1. CALAGEM
SOLOS TROPICAIS
REAÇÃO ÁCIDA
PRECIPITAÇÃO MATERIAL DE ORIGEM
pH < 7,0 (solo ácido) H+ > OH-
pH = 7,0 (solo neutro) H+ = OH-
pH > 7,0 (solo alcalino) H+ < OH-
H+ + OH- ���� H2O
SOLOS TROPICAIS
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
LIXIVIAÇÃO
EROSÃO
Solos tropicais
Bw
Latossolo Argissolo
Bt
* Argissolos
Alfissolo
PVA - Marília
Ultissolo
PVA - Lins
Distrófico: V < 50%
- Álico: Al (m%) > 50
- Não Álico : Al (m%) < 50
Eutrófico: V > 50%
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS SOLOS ARENOSOS: 
QUÍMICA, FÍSICA E BIOLÓGICAS
Latossolo Vermelho-Amarelo
Pirassununga-SP
Neossolo Quartzarêmico
Analândia-SP
SOLOS DISTRÓFICOS (V% < 50)
ÁLICOS (Al ���� m% > 50)
m (%) = Al 
CTC efetiva
CTC efetiva = K + Mg + Ca + Al
a) Calcário agrícola Ca e Mg (CO3)2
MECANISMOS DE AÇÃO
Ca, Mg (CO3)2 Ca
++ + Mg++ + 2CO3
2-
H2O
CO3
2- + H2O HCO3
- + OH-
HCO3
- + H2O H2CO3 + OH
-
H2CO3 H2O + CO2
OH- + H+ H2O
3 OH- + Al +++ Al(OH)3
Calcário “filler”
– calcário micropulverizado (100% RE) 
Calcário “calcinado” 
– calcário micropulverizado (100% RE)
CaMg (CO ) � CaO + MgO + Ca(OH)2 + Mg(OH) + COCaMg (CO3)2 � CaO + MgO + Ca(OH)2 + Mg(OH)2 + CO2
Cal hidratada agrícola 
Escórias industriais 
• Redução na absorção de Al, Mn e Fe
• Fornecimento de Ca e Mg
• Aumento na disponibilidade dos 
nutrientes
Efeitos da calagem no aumento da 
produção
nutrientes
• Aproveitamento de P, K, S e Mo
• Melhoramento da estrutura do solo
• Aumento na atividade de 
microrganismos
• (1) mineralização da matéria 
orgânica
• (2) fixação do N
Maior
produção
Produção de grãos de soja (var. UFV-1), em função de doses de fósforo e
níveis de calcário (efeito residual, adubação com fósforo e calcário feita em
maio de 1977), em Latossolo Vermelho Escuro argiloso (SOUZA, 1984).
EFEITO DO MAGNÉSIO NA ABSORÇÃO E 
TRANSPORTE DO FÓSFORO
EFEITO DO MAGNÉSIO NA ABSORÇÃO E 
TRANSPORTE DO FÓSFORO
 
Dose de Mg P absorvido 
(ppm) (ppm) 
Mg = Carregador de P
(ppm) (ppm) 
00,,00 70 
2,0 120 
5,0 150 
 
Fonte: Malavolta & Ponchio (1987)
EFEITO DO MAGNÉSIO NA ABSORÇÃO E 
TRANSPORTE DO FÓSFORO
EFEITO DO MAGNÉSIO NA ABSORÇÃO E 
TRANSPORTE DO FÓSFORO
(A
B
SO
R
Ç
Ã
O
)
Fonte: Adaptado de Vitti (2011)
H
2
P
O
4
-
(A
B
SO
R
Ç
Ã
O
)
Mg2+ (mmolc.dm
-3)5 a 8
Mg2+ + H2PO4
- [MgH2PO4]
� Maior disponibilidade 
dos nutrientes
�↓ solubilidade do Al e Fe 
Aplicação de calcário e gesso em soqueira de solos de elevada 
CTC na Usina Passatempo em MS.
Tratamentos Soqueira
Calcário Gesso P 2O 5 3 corte 4 corte 5 corte
Acréscimo
----------- t/ha ----------- kg/ha -------------------- t/ha -------------------- t/ha
0 0 0 52 76 54
2 0 0 56 85 62 21
2 0 40 60 93 66 37
0 0 40 56 77 55 6
0 3 0 60 90 56 19
0 3 40 60 85 60 18
Instalação: Nov/91 (2 corte); 7/92 (3 corte); 10/93 (4 corte); 10/94 (5 corte)
CTC na faixa de 112 mmolc.dm
-3, teor de Ca + Mg na faixa de 32 mmolc.dm-3 e V% de 29
• O tratamento calcário e fósforo diferenciou dos demais
Demattê, J. L. I.
Germinação do tolete em condições
propícias a fixação biológica do N2 do ar
(pH H2O = 5,5 a 6,5)
Benefícios da calagem
Glucoacetobacter diazotropichus
Herbaspirillum seropedicae
Herbaspirillum rubrisubalbicans
Azospirillum amazonense
Burkholderia tropica
Efeito na estrutura do solo
dispersão
Ca++ > Mg++ > K+ > Na+
agregação
Determinação da necessidade de 
calagemcalagem
Equivalência de unidades
meq.100cm-3
cmolc dm
-3
mmolc dm
-3 mg dm
-3
(ppm)
Elemento 
(kg ha-1)
Óxidos 
(kg ha-1)
Carbonatos 
(kg ha-1)
1 Ca 10 200 400 560¹ 1000²
1Mg 10 120 240 400¹ 840²
1 K 10 300 800 960¹ -
1 = CaO, MgO, K2O e P2O5, respectivamente
2 = CaCO3 e MgCO3, respectivamente
1,0 t/ha CaCO3 (PRNT = 100%) →→→→ 10 mmolc.dm
-3 Ca = 1 cmolc.dm-3 Ca
1 ha = 2.000.000 dm³ (0-20cm) densidade = 1
1 K 10 300 800 960¹ -
1 Al 10 90 180 - -
1 P - 100 200 460¹ -
Neutralização do Al e/ou elevação dos teores de Ca e Mg
(CEFSEMG, 1999)
NC (t/ha) = Al3+ (cmolc.dm
-3) x f
Determinação da necessidade de 
calagem
onde:
NC = t/ha de calcário (PRNT=100%) a ser aplicado, considerando a camada de 0-20cm.
Al3+ = cmolc.dm
-3 revelado pela análise do solo, lembrando que cmolc.dm
-3 = meq.100 cm-3 =
mmolc dm
-3 x 10.
f (fator de correção) = 1,5 para culturas tolerantes a acidez.
f (fator de correção) = 2,0 para culturas não tolerantes a acidez.
Região de cerrado: Culturas
� Argila > 200 g kg-1 e Ca + Mg < 2,0 cmolc dm
-3
NC (t/ha)= [2 x Al+3 + 2 – (Ca2++Mg2+)]*
� Argila > 200 g kg-1 e Ca + Mg > 2,0 cmolc dm
-3
NC (t/ha) = 2 x Al+3*NC (t/ha) = 2 x Al *
� Argila < 200 g kg-1 (*): Solos Arenosos
NC (t/ha) = 2 x Al3+* ou
NC (t/ha) = 2 – (Ca2+ + Mg2+)*
(*) Utilizar a expressão com maior recomendação
* Unidade em cmolc dm
-3
EMBRAPA (2004)
CRITÉRIOS
Elevação da saturação por bases
pH(H2O) x V%
V = SB . 100
CTC
Ex.(1) 
SB = 15 mmolc/dm³
CTC = 30 mmolc/dm³
V = 50%
Ex.(2)
SB = 30 mmolc/dm³
CTC = 60 mmolc/dm³
V = 50%
Figura 11. Relação entre os cátions trocáveis e os
valores de pH (RAIJ, 1981).
V% pH em CaCl2 pH em água m%
4 3,8 4,4 90,0
12 4,0 4,6 68,0
20 4,2 4,8 49,0
28 4,4 5,0 32,0
36 4,6 5,2 18,0
Valores de pH e saturação por alumínio em função da saturação 
por bases – V% (RAIJ et al., 1985).
36 4,6 5,2 18,0
444,8 5,4 7,0
52 5,0 5,6 0,0
60 5,3 5,8 0,0
68 5,4 6,0 0,0
76 5,6 6,2 0,0
84 5,8 6,4 0,0
92 6,0 6,6 0,0
100 6,2 6,8 0,0
Método da saturação por bases
NC (t/ha) = (V2 – V1) T/ (10 PRNT) 
onde:
NC = t . ha-1 de calcário para a camada de 0-20cm.
V1 = saturação por bases atual do solo =
(SB/T) x 100(SB/T) x 100
V2 = saturação por bases mais adequada para algumas culturas (Tabela
10, RAIJ et al., 1996)
T = capacidade de troca catiônica potencial do solo (T = SB+H+Al) em
mmolc/dm
3
PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário (%)
10= devido ao valor T estar expresso em mmolc dm
-3
Culturas Faixa de V%
Cereais
Arroz 50
Sorgo 50(+) - 70 (++)
Trigo 60 - 70
Valores de saturação por bases (V2%) recomendado para algumas
culturas no Estado de São Paulo (RAIJ et al., 1996).
Milho 50(+) - 70 (++)
Frutíferas
de clima temperado 70
Abacaxi 50
Banana 60
Citros 70
(+) Solos com M.O. > 50 g.kg-1
(++) Solos com M.O. < 50 g.kg-1
Culturas Faixa de V%
Hortaliças
Folhosas 70 - 80
Tuberosas 80
Solanáceas 80
Bulbos 80
Valores de saturação por bases (V2%) recomendado para algumas
culturas no Estado de São Paulo (RAIJ et al., 1996).
Bulbos 80
Leguminosas
Feijão(1) e Soja(1) 60(2) - 70(1)
Amendoim 60
Estimulantes
Cacau 50
Café 50
Fumo 50
Culturas Faixa de V%
Fibrosas
Algodão 70
Rami 60
Sacarinas e amido
Batatinha 60
Cana-de-açúcar 60
Valores de saturação por bases (V2%) recomendado para algumas
culturas no Estado de São Paulo (RAIJ et al., 1996).
Cana-de-açúcar 60
Mandioca 50
Industriais
Seringueira 50
Amendoim 60
Estimulantes
Cacau 50
Café 50
Fumo 50
CALAGEM – SELEÇÃO DO MÉTODO
PASTAGEM EXCLUSIVA
ESPÉCIES: TOLERÂNCIA À ACIDEZ
B. humidicola Panicum maximumTOLERANTES SUSCEPTÍVEISB. humidicola
B. decumbens
Andropogon
Panicum maximum
B. Brizantha
Hyparrenia rufa
ARENOSO ARGILOSO
Al e Ca + MgCa + Mg Al e Ca + Mg Sat. por Bases – V%
Vilela - EMBRAPA
ARENOSO ARGILOSO
Cálculo da necessidade de calagem
I ) SATURAÇÃO POR BASESI ) SATURAÇÃO POR BASES
A) Cana planta: VITTI e MAZZA (2002)
NC = ((60 – V1) CTC
(1) )x1,25 + ((60 – V1) CTC
(2)x1,25
10.PRNT
Cana-planta
10.PRNT
NC = t/ha de calcário (0 – 50 cm)
(1) CTC = 0 a 25 cm (mmolc.dm
-3)
(2) CTC = 25 a 50 cm (mmolc.dm
-3)
1
Cana planta: solos muito arenosos; (CTC < 3,5 cmolc.dm
-3 ou 35
mmolc.dm
-3)
NC = 30 - ( Ca + Mg ) x 10 x 1,25
PRNT
NC = t/ha de calcário 
II ) MÉTODO DO Ca e Mg (COPERSUCAR)II ) MÉTODO DO Ca e Mg (COPERSUCAR) Cana-planta
NC = t/ha de calcário 
Ca + Mg (mmolc.dm
-3 ) (25 a 50 cm)
Em solos muito arenosos aplicar as 2 fórmulas (V% nas duas camadas e Ca +
Mg na camada superficial) utilizando a que apresentar maior valor.
30
14 mmolc.dm
-3 de Ca
09 mmolc.dm
-3 de Mg
07 mmolc.dm
-3 perdas por lixiviação
Nível crítico no solo
BENEDINI, M. 
BENEDINI, M. 
Correlação entre a capacidade de troca catiônica, teor 
de cálcio e magnésio e pH.
CTC Ca + Mg V pH
cmolc/dm
3
cmolc/dm
3
%
3 3 100 7,0
4 3 75 6,3
5 3 60 6,0
6 3 50 5,8
7 3 42 5,6 4,2 -1,2
Ca+Mg para V= 60%
cmolc/dm
3
Adicional de Ca+Mg
cmolc/dm
3
1,8
2,4
3,0
3,6
1,2
0,6
0,0
-0,6
• Ca + Mg = 3 (valor fixado em todos os casos)
• CTC = 3 cmolc.dm-3 => V% = 100 e pH = 7,0
• Aumentando a CTC => diminui V% e pH
• Penati e Forti (1993 e 1994) => CTC > 7 cmolc.dm-3; Ca < 0,4
cmolc.dm-3; V% < 10 => utilizar 2t/ha a mais do que
recomenda a fórmula ou calcular NC pelo método da
saturação por bases (V%)
Comparação entre os critérios de recomendação de calagem
BENEDINI, M. 
Análise 
de solo
Preparo 
do solo
Plantio
1º 
corte
2º 
corte
3º 
corte
4º 
corte
Amostragem de solo e práticas 
corretivas
de solo
Calagem
Gessagem
Fosfatagem
NPK
Análise 
de solo
Calagem
Gessagem
Análise de 
solo e 
Fosfatagem
Calagem
Gessagem
Período de extração desconsiderado para cálculos de práticas 
corretivas em soqueira
Sequência de operações
A fosfatagem pode ser realizada no terceiro corte.
NC = (70 – V1) x CTC
10.PRNT Cana Soca
CTC expressa em mmolc dm
-3 
I ) SATURAÇÃO POR BASES (VITTI; MAZZA, 1998)
Necessidade de calagem (0 - 25 cm)*
NC = 40 - ( Ca + Mg ) x 10
PRNT
CTC expressa em mmolc dm
Ca e Mg expresso em mmolc/dm3
Obs: Usar critério que apresentar maior dose em solos muito arenosos 
Dose máxima = 3,0 t/ha
II ) Critério do Ca + Mg (COPERSUCAR)
* Amostragem do solo em anos impares e calagem anos pares
QUALIDADE DO PRODUTO 
�Poder de Neutralização (PN) 
�Reatividade (RE) 
APLICAÇÃO 
FATORES DE SUCESSO
� Equipamentos 
� Condições climáticas (vento)
Incorporação do calcário
Com AraçãoSem Aração
Tratamento Estágio TCH SOLO
Ganho 
TCH
Gradagem 1C 54,43 AQ-II
Aração 1C 75,18 AQ-II
20,75
MAZZA, 2010.Mazza, 2007
Mecanismos envolvidos na correção da 
acidez do subsolo pela calagem superficial
� Formação e migração de Ca(HCO3)2 e Mg(HCO3)2
� Deslocamento mecânico de partículas de calcário (canais de
raízes mortas – intactos – ausência de preparo)
� Adição de calcário e fertilizantes nitrogenados
� Manejo de resíduos orgânicos� Manejo de resíduos orgânicos
ML0 ou ML-1 ( M = Ca ou Mg) - mobilidade no solo
Subsolo: M – complexos orgânicos – deslocado pelo Al+3 :
complexos mais estáveis – redução de acidez trocável
(CAIRES, 2009)
Distribuição relativa do Al complexado com ânions 
orgânicos de alta e baixa massa molecular na solução de 
solos sob plantio direto
80% 81% 76%
Rondonópolis/MT Ponta Grosa/PR Botucatu/SP
80% 81% 76%
Alta massa molecular Baixa massa molecular
Fonte: Cambri (2004) - Tese de doutorado
Mudanças no sistema 
Solo-planta no plantio direto
C H O N P S B
H2PO4
-
SO4
--
NO3
-
H3BO3
CO3
-
HCO3
-
Microrganismos 
Heterotróficos
O2 Umidade HCO3
-Heterotróficos
pH=6,0
*Calagem: CaMg (CO3)2 Ca
++ + Mg++ + HCO3
- + OH-
Calcário
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
///////////////////////////////////
----------------------------------
CaHCO3
-
CaNO3
-
Gradiente de pH em solos de plantio 
direto
pH
6,8
< Disponibilidade de B 
– Mn – Fe - Zn
0 cm
4,5
< Disponibilidade de P
– N – K – Ca - Mg
30 cm
IA = 58 (100 kg MAP => 58 kg de Calcário – PRNT 100%) Fonte: Valduga, 2011
2NH4
+ + 3O2 →→→→ 2 NO2
- + 4H+ + 2H2O 
NH4H2PO4 NH4+ + H2PO4
-
Mineralização da matéria orgânica
Matéria 
Orgânica Plantas
NH4
+
m
iOrgânica 
do solo
Plantas
NO3
-
i
Barraglough, 1991
2NH4
+ + 3O2 →→→→ 2 NO2
- + 4H+ + 2H2O 
i
Necessidade de calagem para o sistema plantio direto 
Estado do Paraná
Amostragem de solo: 0-20 cm
Calcular a dose de calcário pelo método da elevação da saturação por
bases para 70%
Distribuir a dose de calcário calculada sobre a superfície do solo em
uma única aplicação ou de forma durante até 3 anosuma única aplicação ou de forma durante até 3 anos
A calagem na superfície somente deve ser recomendada para solo
com pHCaCl2 <5,6 ou saturação por bases < 65% na profundidade de 0-5
cm
O monitoramento da acidez na camada superficial do solo (0-5cm)
serve para auxiliar a avaliação da frequência da aplicação de calcário na
superfície
(CAIRES, 2009)
Cana-de-açúcar
Critérios
Saturação por bases (V%) Ca + Mg
V = 70
Milho
Algodão X = 3,0
Cana-de-açúcar
Algodão
Citros
X = 3,0
Soja
Milho
Feijão
X = 2,0
Pastagem
Eucalipto
Utilizar critério que recomendar maior dosagem
V2 = 70 Algodão
Citros
V2 = 60
Soja
Trigo
Batatinha
Cana-de-açúcar
Feijão
V2 = 50
Pastagem
Eucalipto
* Teores em cmolc dm
-3 Fonte: Vitti & Machado, 2014
V% K%T Mg%T Ca%T
40 3 9 28
50 4 11 35
60 5 15 40
70 5 16 48
Tabela. Porcentagem de saturação de K, Mg e Ca em relação ao valor T do
solo, na faixa de V% mais adequada para as plantas (VITTI et al., 2000).
Dispersão crescente
Porcentagem de Ca e Mg na CTC do Solo
Dispersão crescente
Ca
2+
> Mg
2+
> NH4
+
> K
+
> Na
+
Agregação crescente
K : Mg : Ca : Ca/Mg Mg (mmolc dm
-3)
1 3 9 3/1 Baixo < 5
a Médio 5 a 9
1 5 25 5/1 Alto 10 a 12
2.GESSAGEM
1995 � 200 mil t/ano
Atualmente � 3 milhões t/anoFoto: revistacafeicultura
Gesso Agrícola (Fosfogesso)
S
H2O O2
Concentrado Apatítico – P + H2SO4 ���� Ca (H2PO4)2 + CaSO4 . 2H2O
Superfosfato Simples
H3PO4
Concentrado Apatítico – P
Ca (H3PO4)2
Superfosfato Triplo
NH3
NH4 H2PO4 (MAP)
(NH4 )2 H2PO4 (DAP)
MALAVOLTA (1979)
Gesso Agrícola (Fosfogesso)
a) Origem
Ca10(PO4)6F2 + 10H2SO4 + 20H2O 10CaSO4.2H2O + 6H3PO4 + 2HF
Concentrado fosfático Gesso Agrícola Ac. Fosfórico
1 t P2O5 4 a 5 t de Fosfogesso
BRASIL: 1.843.000t H3PO4
(56% P2O5) 4.500.000 t gesso
b) Caracterização
b.1) Composição
CaSO4.2H2O.................................................... 96,50%
CaHPO4.2H2O................................................. 0,31%
[Ca (PO ) ].3CaF ............................................ 0,25%
Gesso agrícola (Fosfogesso)
[Ca3(PO4)2].3CaF2............................................ 0,25%
Umidade livre................................................ 17%
CaO................................................................ 26 - 28 %
S.................................................................... 15%
P2O5............................................................... 0,75%
SiO2(insolúveis em ácidos).............................. 1,26%
Fluoretos (F)................................................... 0,63%
R2O3(Al2O3+F2O3)............................................. 0,37%
c) Solubilidade
Gesso agrícola (Fosfogesso)
Produto
Solubilidade
g / 100 mL
Produto
g / 100 mL
CaCO3 (PRNT = 100%) 0,0014
CaSO4.2 H2O (gesso) 0,204
0,204
0,0014
150 vezes mais solúvel o gesso agrícola
d) Forma física
Gesso agrícola (Fosfogesso)
Pó Branco (Farelado)
Deposição de fosfogesso em pilhas
Fonte: (Cajazeiras & Júnior)
Gesso agrícola (Fosfogesso)
a) Comportamento do gesso no solo
a.1) Dissociação
CaSO42H2O Ca
2+ + SO4
2- + CaSO4
0H2OCaSO42H2O Ca + SO4 + CaSO4H2O
Fertilizantes Condicionador 
de subsuperfície
Ca2+ + SO42-
CaSO40
Troca iônica
Lixiviado
Gesso agrícola (Fosfogesso)
a.2) Gesso e pH
CaSO4.2H2O Ca
++ + SO4
=
H2O
SO = + 2H+ H SOSO4
= + 2H+ H2SO4
H2SO4 (ácido forte) 2H
+ + SO4
=
Obs.: Calcário = OH- + H+ H2O 
OH- + Al+++ Al(OH)3
Gesso agrícola (Fosfogesso)
a.3) Correspondência entre o gesso aplicado e 
os teores de Ca no solo
1 t /ha Gesso Agrícola (17% umidade)1 t /ha Gesso Agrícola (17% umidade)
5,0 mmolc Ca / dm -3 ou 0,5 cmolc Ca / dm -3
200 kg/ha de Ca = 260 kg/ha de CaO
150 kg/ha de S
Emprego do gesso agrícola
a) Efeito fertilizante
b) Condicionador de subsuperfície
c) Correção de solos sódicosc) Correção de solos sódicos
d) Condicionador de estercos
e) “Preventivo” de enfermidade de 
plantas
a) Fonte de enxofre
Classes
S (mg dm-3)
NH4OAc.HoAc. Ca(H2PO4)2 - 500 ppm P
Muito baixo 0,0 - 5,0 0,0 - 2,5
Baixo 5,1 - 10,0 2,6 - 5,0
Interpretação dos teores de S do solo
Baixo 5,1 - 10,0 2,6 - 5,0
Médio 10,1 - 15,0 5,1 - 10,0
Adequado > 15,0 > 10,0
Fonte: Vitti, 1989.
Obs: 8500 amostras 75% teores B e MB
1 S (mg dm-3) = 2 S kg ha-1
Portanto, 15 mg dm-3 = 30 S kg ha-1
Conteúdo de S em algumas culturas
Cultura
Produção S total
t ha-1 kg ha-1
Arroz 8,0 12
Trigo 5,4 22
Milho 11,2 34Milho 11,2 34
Amendoim 4,5 24
Soja 4,0 28
Algodão 4,3 34
Capim (Pangola) 26,4 52
Abacaxi 40,0 16
Cana-de-açúcar 224,0 96
Resposta na produção de várias culturas ao gesso 
agrícola como fonte de S
Cultura Aumento (%)
Feijoeiro 9
Repolho 9
Citros 10
Cafeeiro 22-40
Algodoeiro 42
Milho 15
MALAVOLTA & VITTI (1986).
Milho 15
Colonião 25
Colza 50
Arroz 15
Soja 20-30
Cana 08-20
Amendoim 30
Sorgo sacarino 9
Trigo 20
Efeitos da aplicação de gesso agrícola na 
produção de grãos de soja e feijão em solos do 
Estado de São Paulo (*).
Tipo de Solo Cultura
Kg ha-1
+ Gesso __ Gesso Diferença
Latossolo Roxo Soja 1789 1306 + 483
Latossolo Vermelho Amarelo fase arenosa Soja 1608 1258 + 350
Latossolo Vermelho Escuro fase arenosa Soja 1616 1130 + 426
(*)Em todos os ensaios foi utilizado 100 kg/ha de gesso, exceção ao último no qual 
foi empregado 250 kg/ha.
Fonte: Vitti & Malavolta (1985)
Latossolo Vermelho Escuro fase arenosa Soja 1616 1130 + 426
Arenito Botucatu Soja 1608 1258 + 350
Podzólico Vermelho Amarelo Var. Laras Feijão 2216 1961 + 255
Podzólico Vermelho Amarelo Var. Laras Feijão 872 550 + 322
Latossolo Vermelho Escuro fase arenosa (*) Feijão (*) 1699 1104 + 595
Enxofre na soja
N2 + 3H2 2NH3
Nitrogenase
2H2O S/Fe 2H2 + O2
Ferrodoxina
Fe / Mo
Fatores de sucesso na fixação biológica do
N2 do ar
• Inoculação eficiente
• Acrescentar Mo, Co e Ni nas sementes ou via foliar
N2 + 3H2 2 NH3
Mo / Fe
• Fornecimento adequado de P e S
2 H2O 2 H2 + O2
• Calagem adequada: Ca e Mg
• Sanidade da Soja
S
Sem gesso
Conceição das Alagoas/MG
SOJA
Com gesso
SOJA
SOJA
“Calagem e gessagem em diferentes sistemas de produção”
SOJA
DEFICIÊNCIA DE S
Fonte: Dirceu L. Broch (Fundação MS)
Influência de gesso e fosfato em pastagem de brachiária
Tratamento Matéria seca 
(kg/ha) 
Proteína 
Bruta (%) 
Taxa de lotação 
(UA/ha) 
kg de peso 
vivo/ha/ano 
Fosfato+Gesso 2775 7,19 0,70 161,3 
Fosfato 2304 6,25 0,58 110,1 
Testemunha 1851 6,19 0,47 69,1 
Enxofre – aumenta leguminosas nativas
(ex. Stylozanthes, Centrosema)
Testemunha 1851 6,19 0,47 69,1 
 
Efeito Fertilizante – Fonte de Enxofre
N2 + 3H2 2NH3
Nitrogenase
Fe / M o 2H2O S/Fe 2H2 + O2
Ferrodoxina
S x LignificaçãoS x Nodulação
Sintomas de deficiência nutricional na Cana-de-açúcar
Enxofre
Potafos
EMPREGO DO GESSO AGRÍCOLA
Efeito fertilizante - Fonte de enxofre
b) Recomendações
Dose 1000 kg.ha
-1 de gesso agrícola
150 kg.ha-1 de S
Nº de cortes: 2,5 a 3,0 (50 kg/ha de S por corte)
Quando ?
Área de expansão (0-25 cm)
Área de reforma (25-50 cm)
S < 15 mg dm-3
S elementar + Bentonita (90% de S) 50 kg/ha S
Enxofre no cafeeiro
Cafeeiro com deficiência de enxofre, com
sintomatologia semelhante à deficiência de
nitrogênio.
Fonte: Lott et al., 1960
Cafeeiro que recebeu enxofre na forma de
gesso.
Fonte: Lott et al., 1960
a) Dados experimentais
a1) Freitas et al. (1961)
Respostas ao cafeeiros às doses de S com gesso em kg há em café 
beneficiado. Média de 8 produções em solo de cerrado de Matão – SP.
Enxofre no cafeeiro
beneficiado. Média de 8 produções em solo de cerrado de Matão – SP.
S (kg ha-1) Produção média (kg ha-1)
0 1.345
16,8 2.079
33,6 2.386 (82%↑↑↑↑ )
67,2 2.446
134,5 2.214
Fonte: Freitas et a l., 1961
Recomendações para culturas anuais
• Dose 1000 kg.ha-1 de gesso agrícola
150 kg.ha-1 S
• Quando ?• Quando ?
• Efeito residual
Anuais: 40 kg ha-1 S (3 a 4 colheitas)
S < 15 mg dm-3 (20 – 40 cm)
b) Condicionador de sub-superfície
Mecanismos / Resultados
Consequências:
(1) aumento do cálcio em profundidade;
(2) diminuição na saturação por alumínio isto é, pelo aumento 
do Ca na CTC efetiva;
(3) diminuição na absorção de Al pelas raízes devido a
formação de AlSO4
+ .
Dissociação do CaSO4
0 em profundidade
Troca iônica entre o Ca2+ do gesso e o Al3+
adsorvido a fração argila
CaSO4.2H2O Ca
++ + SO4
= + CaSO4
0
H2O
≡ Ca++
ARGILA + 3Ca++ ARGILA ≡≡≡≡ Ca++ + 2Al3+
≡ Al3+
≡ Al3+ ≡ Ca
++
≡ Ca++
Al3+ + SO4
2- AlSO4
+
Tóxico Não Tóxico
Complexação do Al3+ pelo SO4
2-
Dissociação do CaSO4
0 em profundidade
“Calagem e gessagem em diferentes sistemas de produção”
Complexação do Al3+
Al3+ + OH- AlOH2+
(tóxico)
AlOH2+ + OH- AlOH+
(Não tóxico)
CaSO4.2H2O x CaCl2
AlOH + OH AlOH
(Não tóxico)
AlOH+ + OH- AlOH0
(Não tóxico)
Al3+ + 3OH- Al(OH)3
Al3+
(Não tóxico)
AlSO4
+
(tóxico)
AlCl2
+
(Não tóxico)
Complexação do Al3+ pelo SO4
2-
Distribuição relativa do sistema radicular do milho (Cargill III) cultivado no
período seca de 1983, 90 dias após a emergência (lançamento de espiga), com e
semaplicação de gesso, no perfil de um solo LE argiloso (Souza & Ritchey, 1986).
Utilização relativa da lâminade água disponível no perfil de um latossolo argiloso,
pela cultura do milho, após um veranico de 25 dias, por ocasião do lançamento de
espigas, para tratamentos sem e com aplicação de gesso.
Gesso
N P K Ca Mg S
kg ha-1
Nutrientes absorvidos (contidos na palha e grãos) pela cultura do trigo, submetida a
veranico na época da floração, em função da aplicação de gesso agrícola ao solo.
kg ha-1
Sem 80 15 53 12 11 7
Com 120 22 80 16 16 12
Fonte: Sousa et al., 1996
Produção em t ha-1 na cana planta (LVd) m = 80% e Argila > 70% - PE
Colheita 1 - Trapiche
98,75
127,5
117,75
147
TCH
12,27 15,13 14,46 18,15
Testemunha Calcário 2ton Gesso 2 ton Gesso 1 ton
+calcário 1 ton 
TCH
TAH
Oliveira et al., 2005
Controle
set-14Correção do Solo e Adubação da Cana-de-Açúcar 96
Efeito Residual, Produção em t ha-1 na 1° soca
Colheita 2 - Trapiche
72,31
80,57
88,84
103,3
TCH
Testemunha Calcário 2ton Gesso 2 ton Gesso 1 ton
+calcário 1 ton 
TCH
TAH
Controle
Oliveira et al., 2005
set-14Correção do Solo e Adubação da Cana-de-Açúcar 97
Critério de recomendação
Culturas anuais NG (kg/ha) = 50 x argila (%) ou
5,0 x argila (g.kg-1)
(1) do teor de argila da(s) amostra(s) de terra(s) da(s)
camada(s) sub-superficiais do solo, segundo os seguintes
critérios:
5,0 x argila (g.kg-1)
Culturas perenes NG (kg/ha) = 75 x argila (%)
ou
7,5 x argila (g.kg-1)
SOUSA et al., (1996)
V < 35 % (20 a 40 ou 25 a 50 cm)
NG (t/ha) = (V2 – V1) x CTC
50* ou 500**
(2) Saturação por Bases
Fonte: Vitti et al., 2004
50* ou 500**
V2 = saturação por bases desejada em subsuperfície (50%)
V1 = saturação por bases atual do solo em subsuperfície
CTC = capacidade de troca catiônica em subsuperfície em cmolc/dm
-3*
ou mmolc/dm
-3**
Viabilidade econômica
• Polos de distribuição de Gesso
GESSO AGRÍCOLA GESSO AGRÍCOLA 
UberabaUberaba -- MGMG
GESSO NATURAL GESSO NATURAL 
CubatãoCubatão -- SPSP
JacupirangaJacupiranga –– SPSP
CatalãoCatalão –– GOGO
ImbitubaImbituba-- SCSC
Preço dependente do frete
GESSO NATURAL GESSO NATURAL 
PernambucoPernambuco
MaranhãoMaranhão
3. FOSFATAGEM
3. FOSFATAGEM3. FOSFATAGEM
FASE 
SÓLIDA 
DO SOLO
DESTINO DO P NO SOLO
P NO 
FERTILIZANTE
P NA SOLUÇÃO DO 
SOLO
P 
LÁBIL
P NA EROSÃO E 
NA ÁGUA DE 
DRENAGEM
P NÃO 
LÁBIL
DO SOLO
P- LÁBIL
SO
LU
Ç
Ã
O
RELAÇÕES P - SOLO/PLANTA/ADUBO
3. FOSFATAGEM3. FOSFATAGEM
P- NÃO LÁBIL
P
-S
O
LU
Ç
Ã
O
P- PLANTAP-SÓLIDO
Resposta à fosfatagem (cana-de-açúcar)
= 25 t/ha
SISTEMA RADICULAR
BEM DISTRIBUÍDO
> Acesso a água e nutrientes
> Resistência a danos de pragas do solo 
(percevejo castanho, migdollus…)
> Resistência a verânicos MAIOR PRODUTIVIDADE
(1) Presina (VITTI & MAZZA, 2000)
CTC < 60 mmolc.dm-3 (6 cmolc.dm-3 )
ou argila < 30%
P resina ≤ 15 mg.dm-3
Quanto:Quanto:
Fosfatagem - critérios
5 kg P2O5 / 1% argila
Quanto:Quanto:
Argila
%
kg/ha 
P2O5
20 100
30 150
1 mg.dm-3 P = 10 kg/ha P2O5
Critérios: P Mehlich 1 (Souza & Lobato), 1996
FOSFATAGEM
Teor de 
Argila1
Teor de P no solo
Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% mg/dm³
≤15
0 a 6,0 
(60)
6,1 a 12,0
(30)
12,1 a 18,0
(15)
18,1 a 25,0 > 25≤15
(60) (30) (15)
18,1 a 25,0 > 25
16 a 35
0 a 5,0 
(100)
5,1 a 10,0
(50)
10,1 a 15,0
(25)
15,1 a 20,0 > 20
36 a 60
0 a 3,0 
(200)
3,1 a 5,0
(100)
5,1 a 8,0
(50)
8,1 a 12,0 > 12
> 60
0 a 2,0 
(280)
2,1 a 3,0
(140)
3,1a 4,0
(70)
4,1 a 6,0 > 6,0
(kg.ha-1 P2O5)
Usina E.S.P.
- 5 t/ha de calcário
- 3 t/ha de gesso
- Grade intermediária
- Grade niveladora
- Fosfatagem
Aplicação de FNR por caminhão
USINA E.S.P.
* Localização:
Área total, incorporado superficialmente (grade 
niveladora) ou sobre a palhada
Critérios
FOSFATAGEM
niveladora) ou sobre a palhada
* Época: Pré plantio, após calagem e gessagem
Fontes de P2O5 para Fosfatagem (Sugestões)
Produto Empresa
P2O5
Origem
Dose da fonte 
(kg ha-1)
Total
CNA + água HCi
% Arenoso Argiloso
Supraphós Nutrion 14 9 - Catalão - GO 850 1000
Agrofós Agronelli 14 9 - Uberaba - MG 850 1000
*: S=8% Mg=1%
Agrofós Agronelli 14 9 - Uberaba - MG 850 1000
Fofato 18 Fosbrasil 18 16 - Vale do Ribeira - SP 650 800
Hinove Fosfato 
Magnesiano*
Hinove 28 16 - Vale do Ribeira - SP 450 550
Bayóvar Heringer 29 - 14 Peru 400 500
Gafsa Fertipar 29 - 9 Tunisia 400 500
FOSFATO NATURAL REATIVO – NORTE DA ÁFRICA
9% P O HCi9% P2O5 HCi
FOSFATO NATURAL REATIVO (BAYÓVAR)
14 % P2O5 HCi
Adubação Verde
VANTAGENS:
a) Melhora propriedades químicas do solo
b) Diminui o assoreamento dos sulcos de plantio, facilitando a germinação dos 
toletes
c) Redução total/parcial da adubação nitrogenada de plantio
d) Reciclagem de nutrientes percoladosd) Reciclagem de nutrientes percolados
e) Controle da erosão
f) Diminuição da incidência de ervas daninhas
g) Controle de pragas do solo
h) Solubilização de: Ca, Mg, S e P (Práticas corretivas)
i) Aumento da produtividade
Efeito das práticas corretivas na adubação verde
Crotalária juncea
Com fósforo 
1,2m de altura
Ex. Experimento com Adubos verdes na UFAL
Sem fósforo 
0,8m de altura
Efeito das práticas corretivas na adubação verde
Agrícola Ouro Verde - SP
Benefícios Benefícios da Fosfatagemda Fosfatagem
> maior volume de P em contato com o solo (>fixação)> maior volume de P em contato com o solo (>fixação)> maior volume de P em contato com o solo (>fixação)> maior volume de P em contato com o solo (>fixação)
> volume de solo explorado pelas raízes> volume de solo explorado pelas raízes
> absorção de água> absorção de água
> absorção de nutrientes> absorção de nutrientes
> convivência com pragas de solo> convivência com pragas de solo
CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE 
EM SOLOS ARENOSOS NA EM SOLOS ARENOSOS NA 
CULTURA DE CANACULTURA DE CANA--DEDE--AÇÚCARAÇÚCAR
GRUPO CERRADINHO
USINA PORTO DAS ÁGUAS - GO
1-3 de Setembro 2014
� Usina Porto das Águas
Fazenda Quero-Quero / Aporé – GO
Prof. pH P S Ca Mg K Al H+Al SB CTC V m
cm CaCl₂ --- mg dm⁻³ --- ------------------------- mmolc dm⁻³ ------------------------- ----- % -----
0 - 25 4,6 13 - 3 2 2,9 7 28 8 36 22 47
25 - 50 4,5 9 - 2 1 2,4 6 27 5 32 17 52
*Argila = 8% / Ambiente E
(1) CALAGEM (V%)(1) CALAGEM (V%)
NC (t ha⁻¹) = [(60-V₁) x CTC₁ x 1,25] + [(60-V₂) x CTC₂ x 1,25]
10 x PRNT
Onde: 
NC = Necessidade de calagem (t ha⁻¹) 
V₁ = Saturação por bases atual do solo (%) [0-25 cm]
V₂ = Saturação por bases atual do solo (%) [25-50 cm]
CTC₁ = Capacidade de Troca de Cátions em mmolc dm⁻³ [0-25 cm]
CTC₂ = Capacidade de Troca de Cátions em mmolc dm⁻³ [25-50 cm]
PRNT = Poder relativo de neutralização total do corretivo
(1.1.) CALAGEM (V%) – CÁLCULOS 
NC (t ha⁻¹) = [(60-22) x 36 x 1,25] + [(60-17) x 32 x 1,25]
10 x 80
NC (t ha⁻¹) = 2,13 + 2,15 = 4,3 t ha⁻¹
_______________________________________________________
(1.2) CALAGEM (Ca + Mg)(1.2) CALAGEM (Ca + Mg)
NC (t ha⁻¹) = [30 – (Ca + Mg) x 10 x 1,25]
PRNT
Onde: 
NC = Necessidade de calagem (t ha⁻¹) 
Ca = Teor de cálcio no solo dado pela análise [(0-25 cm) mmolc dm⁻³]
Mg = Teor de magnésio no solo dado pela análise [(0-25 cm) mmolc dm⁻³]
PRNT = Poder relativo de neutralização total do corretivo
(1.2) CALAGEM (Ca + Mg) - CÁLCULOS
NC (t ha⁻¹) = [30 – (2 + 1) x 10 x 1,25]
80
NC (t ha⁻¹) = 4,2 t ha⁻¹
_______________________________________________________
(2) GESSAGEM
NG (t ha¯¹) = [(50-V₁) x CTC]
500500
Onde: 
NG = Necessidade de gessagem (t ha⁻¹) 
V₁ = Saturação por bases atual do solo (%) 
CTC = Capacidade de Troca de Cátions em mmolc dm⁻³
NG (t ha¯¹) = [(50-17) x 32]
500
NG (t ha¯¹) = 2,0 t ha⁻¹
(3.) FOSFATAGEM
(P₂O₅ TOTAL = 14%; P₂O₅ CNA + H₂O = 9%) 
NP (t ha¯¹) = 1,0 t ha⁻¹ = 140 kg ha¯¹ P₂O₅ TOTAL 
(4.) PLANTIO DE CROTALÁRIA JUNCEA
(5.) CAMA DE PERÚ
(6.) PLANTIO DE CROTALÁRIA JUNCEA
(7.) PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR(7.) PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR
(7.1.) ADUBAÇÃO - SULCO DE PLANTIO
10 t ha⁻¹ TORTA + CINZA
500 kg ha⁻¹ 04-28-16 + 0,5% Zn + 0,4% B
N P₂O₅ K₂O B Zn
-------------------------------------------kg ha⁻¹ -------------------------------------------
20 140 80 2,0 2,5
(7.2.) ADUBAÇÃO – COBERTURA
150 kg ha⁻¹ KCl + 0,3% Zn + 0,3% B
(8.) CANA: RB 86-7515
PLANTIO: DEZEMBRO / 2013
COLHEITA: MARÇO / 2015
K₂O B Zn
-------- kg ha⁻¹ --------
90 0,45 0,45
COLHEITA: MARÇO / 2015
FOTO: SETEMBRO 2014
RB 86-7515 – 9 meses
*Argila = 8% / Ambiente E
• CTC (0-25 cm) = 36 mmolc dm⁻³ 
• CTC(25-50 cm) = 32 mmolc dm⁻³ 
� Usina Porto das Águas
Fazenda Chapadão do Rio Corrente / Chapadão do Céu - GO
Prof. pH P S Ca Mg K Al H+Al SB CTC V m
cm CaCl₂ --- mg dm⁻³ --- ------------------------- mmolc dm⁻³ ------------------------- ----- % -----
0 - 25 4,7 4 9 5 2 0,4 1 28 7,4 35,4 21 12
25 - 50 4,3 3 5 2 1 0,6 3 28 3,6 31,6 11 46
(1.1.) CALAGEM (V%) – CÁLCULOS 
NC (t ha⁻¹) = [(60-21) x 35,4 x 1,25] + [(60-11) x 31,6 x 1,25]NC (t ha⁻¹) = [(60-21) x 35,4 x 1,25] + [(60-11) x 31,6 x 1,25]
10 x 80
NC (t ha⁻¹) = 2,1 + 2,4 = 4,5 t ha⁻¹
________________________________________________________
(1.2) CALAGEM (Ca + Mg) - CÁLCULOS
NC (t ha⁻¹) = [30 – (2 + 1) x 10 x 1,25]
80
NC (t ha⁻¹) = 4,2 t ha⁻¹
(2) GESSAGEM
NG (t ha¯¹) = [(50-11) x 31,6]
500
NG (t ha¯¹) = 2,5 t ha⁻¹
(3.) FOSFATAGEM
(P₂O₅ TOTAL = 14%; P₂O₅ CNA + H₂O = 9%) (P₂O₅ TOTAL = 14%; P₂O₅ CNA + H₂O = 9%) 
NP (t ha¯¹) = 0,8 - 1,0 t ha⁻¹ = 112 - 140 kg ha¯¹ P₂O₅ TOTAL 
(4.) PLANTIO DE CROTALÁRIA JUNCEA
(5.) CAMA DE PERÚ / CAMA DE FRANGO (3 t ha⁻¹)
(6.) PLANTIO DE CROTALÁRIA JUNCEA
(7.) PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR
(7.1.) ADUBAÇÃO - SULCO DE PLANTIO
10 t ha⁻¹ TORTA + CINZA
500 kg ha⁻¹ 04-28-16 + 0,5% Zn + 0,4% B
(7.2.) ADUBAÇÃO – COBERTURA
150 kg ha⁻¹ KCl + 0,3% Zn + 0,3% B
N P₂O₅ K₂O B Zn
------------------------------------------- kg ha⁻¹ -------------------------------------------
20 140 80 2,0 2,5
150 kg ha⁻¹ KCl + 0,3% Zn + 0,3% B
(8.) CANA: RB 86-7515
PLANTIO: NOVEMBRO / 2011
1 COLHEITA: MARÇO / 2013 * 125 t ha⁻¹
2 COLHEITA: ABRIL / 2014 * 117 t ha⁻¹
FOTO* SETEMBRO 2014 (4 meses após o corte)
K₂O B Zn
-------- kg ha⁻¹ --------
90 0,45 0,45
1 COLHEITA: MARÇO / 2013 * 125 t ha⁻¹
2 COLHEITA: ABRIL / 2014 * 117 t ha⁻¹
MANEJO QUÍMICO DO SOLO ESQUEMA DO “FUNIL” MANEJO QUÍMICO DO SOLO ESQUEMA DO “FUNIL” 
PRÁTICAS CORRETIVASPRÁTICAS CORRETIVAS
ADUBAÇÃOADUBAÇÃO
N N –– P P –– K K 
CALAGEM 
Ca + Mg
GESSAGEM
Ca + S
FOSFATAGEM 
P (Ca + S)
4. CONCLUSÃO
M
I
C
R
O
ADUBAÇÃO 
MINERAL
MICRONUTRIENTES
LUZ, P. H.

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