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Manejo de pragas - fornecedores Broca comum 9.89 8.95 5.61 0 2 4 6 8 10 12 1º corte 2º corte 3º corte II ( % d e e n tr e n ó s b ro c a d o s ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2006 2007 2008 2009 2010 2011 C a n a c ru a ( % d a á re a ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 II ( % e n tr e n o s b ro c a d o s ) cana crua (%) ii (%) Controle químico + biológico Perdas (%) para 1% de Intensidade de Infestação: TCH Açúcar Álcool Copersucar 1988 0,77 0,25 0,20 Copersucar 2002 1,14 0,42 0,21 IAC 2014 2,9 3,3 (TPH) Ocorrência Ano todo Maiores populações: meses quentes e úmidos Cana muito adubada Cana com vinhaça Figura 2. Machos de D. saccharalis coletadas em armadilhas com fêmeas, em Sertãozinho, SP (Adaptado de Almeida e Arrigoni, 1989). 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 01 /8 7 03 /8 7 05 /8 7 07 /8 7 09 /8 7 11 /8 7 01 /8 8 03 /8 8 05 /8 8 07 /8 8 09 /8 8 11 /8 8 mês M a c h o s c o le ta d o s Lagartas de D. saccharalis Área 1 – Usina Moema = 0,54 lagartas/m Área 2 – Usina Moema = 5,2 lagartas/m Lagartas de D. saccharalis Manejo Levantamentos populacionais Controle Liberação de parasitóides Controle químico Outras medidas Levantamentos de II Levantamento de Intensidade de Infestação final (II %) Feito durante colheita, no campo ou no pátio CAMPO 20 colmos/ha Contar número de entrenós Contar entrenós brocados Média: _____% de entrenós brocados nº entrenós brocados II (%) = --------------------------------- x 100 nº total de entrenós Intensidade de infestação, % de entrenós brocados Finalidades do levantamento de II Mapeamento das áreas infestadas Acompanhar a flutuação ao longo dos anos (verificar eficiência de medidas de controle) Direcionar o levantamento populacional para liberação Ideal: II < 1 % de entrenós brocados Aceitável: 1% < II < 3% Alto: II > 3% Quantificação das populações de broca, visando adoção de medidas de controle (liberação de parasitóides ou uso de inseticidas químicos) Levantamentos populacionais de broca para liberação de Cotesia flavipes Feitos em canaviais em estado vegetativo; pontos de 2m (ideal: 6 pontos/ha) Coletam-se e anotam-se todas as formas biológicas da broca e dos parasitóides encontrados. Levar para “laboratório” para obtenção do parasitismo ANOTAR Brocas pequenas (< 1,5 cm) Brocas médias e grandes (≥ 1,5 cm) Pupas (crisálidas) Parasitóides encontrados Informações: Brocas aptas/ha (brocas médias e grandes) - 1a liberação Brocas pequenas/ha - 2a liberação 15-20 dias depois parasitismo = _________________ x 100 P> 20% está bom P< 20% está baixo Lagartas parasitadas Formas biológicas totais Brocas (> 1,5cm) por ha Quantidade de vespas Liberação de C. flavipes 2 vespinhas por lagarta Quando 70-80% dos indivíduos já emergiram nos copos; Final de tarde ou bem cedinho Condições ideais para C. flavipes ▪ 26 a 28 oC ▪ 60 a 70 % UR ▪ Sem chuva forte ▪ Sem vento forte ….. sobrevivência e dispersão • C. flavipes = voo médio 34 m; a maioria 25 - 48 m (Botelho et al., 1980) • 15 m (área 1) a 25 m (área 3) (DM et al., 2014) • 22 m (Volpi, 2011) Liberar em 9 pontos/ha Entrar no talhão, no sentido das linhas de cana, caminhando com o copo ABERTO e depositá-lo, aberto, na bainha da cana, em posição horizontal. Quando o caminhamento interno for difícil, canas deitadas p.ex., fazer as liberações circundando os mesmos e penetrando cerca de 25m os carreadores. 37 Cuidados na Liberação Usar saco de telinha Não usar saco plástico 3) Levantamentos populacionais para aplicação de inseticida •125 colmos por talhão homogêneo, coletados em 5 pontos • ponto: 5 colmos e 5 passos + 5 colmos e 5 passos + 5 colmos e 5 passos + 5 colmos e 5 passos + 5 colmos e 5 passos Infestação: ___% de colmos com broquinhas Aplicações de inseticidas 3% a 5% de canas com presença de lagartas vivas, independente do no. de lagartas/colmo. (lagartas pequenas até 1cm que não tenham penetrado na cana) PULVERIZAR EM 3 a 4 DIAS Após 30 a 60 dias (depende do inseticida) voltar a monitorar a área para verificar necessidade de outra pulverização E366 – Usina Colorado Aplicação com 9,7% de colmos com broquinha no palmito E391 – Usina Colorado Aplicação com 30% de colmos com broquinha no palmito Áreas muito infestadas: Controle químico – reduzir populações Controle biológico (Cotesia) logo depois Reduzem 80 a 90 % de ovos, brocas pequenas, etc… Formigas predadoras, tesourinhas, moscas, etc. Selecionar adequadamente o inseticida a ser usado no controle de broca Usar os de menor impacto sobre inimigos naturais Fazer rotação de produtos Fisiológicos (Certero) Altacor Áreas de MPB Áreas de infestação muito alta Áreas com restrição para aplicação aérea Cigarrinha das raízes Mahanarva spp. Danos Dependem de: Variedade Idade da planta ao sofrer ataque População (número e pico populacional) Etc. Média de danos causados pela cigarrinha Redução Época de colheita de produtividade de açúcar Início de safra .................... 8 a 10% Meio de safra ..................... 20 a 30% Final de safra ..................... 30 a 50% Como amostrar ? 01/02/05 Amostragem – Logo após (20 dias) o início das chuvas, pois começam a aparecer as ninfas no campo; – 2 pontos por ha (ideal: 6 pontos por ha); – ponto de 1m; – anotar: • número de adultos e ninfas nas raízes. Levantamento populacional de cigarrinha-das-raízes Fazenda________________ Talhão_____ Variedade________________ Corte:______ Data do corte__/__/__ Data do levantamento__/__/__ Ponto Insetos Ponto Insetos Ponto Insetos 01 11 21 02 12 22 03 13 23 04 14 24 05 15 25 06 16 26 07 17 27 08 18 28 09 19 29 10 20 30 Insetos/m = ______ Quando controlar ? Qual é o NDE? Qual é o NC? - Considerar NDE e NC para iniciar controle 0 2 4 6 8 10 12 14 2 4 6 8 10 In fe st aç ão ( in se to s/ m ) Idade da cultura (meses) NDE NC Infestações de 0,5 a 1 inseto/m controle biológico (?) (aplicações de Metarhizium anisopliae) 74 Aplicações a partir de 0,5 ninfa/metro Final da tarde, à noite, dias nublados 2 ou 5 kg arroz lavado/ha via liquida 8 a 10 kg/ha arroz via sólida Aplicação fungo Metarhizium anisopliae Assis, RB855453 colhida em junho Fungo: 9.108 esporos/ha em cada aplicação Ribeirão Preto, SP80-1816 colhida em outubro Fungo: 1.1013 esporos/ha em cada aplicação Depois da aplicação do fungo, É PRECISO amostrar a área novamente RECOMENDAÇÕES: - Populações ≈ >>> NDE – usar inseticida 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 01/dez 16/dez 05/jan 04/fev 03/mar 31/mar 15/maiP o p u la ç ã o d e c ig a rr in h a ( in s e to s m -1 ) Data da amostragem Testemunha etiprole Imidacloprid Thiamethoxan 16,5 17 17,5 18 18,5 19 115 120 125 130 135 140 Testemunha etiprole Imidacloprid Thiamethoxan P ro d u ti v id a d e d e a ç ú c a r ( T P H , t h a -1 ) P ro d u ti v id a d e d e c o lm o s ( T C H , t h a -1 ) Tratamento TCH TPH 0 2 4 6 8 10 12 14 1618 20 28/nov 29/dez 29/jan 03/mar 06/abr 18/mai P o p u la ç ã o d e c ig a rr in h a (i n s e to s m -1 ) Data da amostragem Testemunha etiprole Imidacloprid Thiamethoxan 0 2 4 6 8 10 12 14 16 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Testemunha etiprole Imidacloprid Thiamethoxan P ro d u ti v id a d e d e a ç ú c a r (T P H , t h a -1 ) P ro d u ti v id a d e d e c o lm o s ( T C H , t h a -1 ) Tratamento TCH TPH Ocorrendo nível de dano, quanto antes tratar, melhor Detalhe importante : 15,5 16 16,5 17 17,5 18 18,5 19 19,5 90 95 100 105 110 115 120 4,2 7,1 16,3 Testemunha (20,0) P ro d u ti v id a d e d e a ç ú c a r T P H , t h a -1 ) P ro d u ti v id a d e d e c o lm o s (T C H , t h a -1 ) População de cigarrinha (insetos m-1) TCH TPH RECOMENDAÇÕES: - Fazer aplicações bem feitas: - Em jato dirigido 70 x 30; - Não aplicar área total (herbicida); - Não usar subdoses de inseticidas; - Populações iniciais muito acima do NDE, aumentar dose (15 a 20%); - Aplicações aéreas, aumentar a dose (15 a 20%); - Não misturar produtos (inseticidas/herbicidas) no tanque; -Não aplicar onde não for necessário (população muito baixa) -….. 0 5 10 15 20 25 30 0 7 15 21 28 35 44 P o p u la ç ã o d e c ig a rr in h a (i n s e to s /m ) Dias após aplicação dos tratamentos Testemunha Base (50) Base (70) Base (150) Folhas (50) Folhas (70) Folhas (150) RECOMENDAÇÕES: - Fazer aplicações bem feitas - Em jato dirigido 70 x 30; - Aplicações aéreas, aumentar a dose (15 a 20%); - Não aplicar área total (herbicida); - Não usar subdoses de inseticidas; - Populações iniciais muito acima do NDE, aumentar dose (15 a 20%); - Não misturar produtos (inseticidas/herbicidas) no tanque; -Não aplicar onde não for necessário (população muito baixa) -….. RECOMENDAÇÕES: - Depois da aplicação: - Retornar na área para verificar se houve bom controle (amostrar de novo); - Se tiver que reaplicar, trocar inseticida; - ….. RECOMENDAÇÕES: - Importantíssimo: fazer rotação de produtos Neonicotinoides fenilpirazol Actara Evidence Engeo Pleno Cigaral Imidacloprid Curbix - Na rotação, considerar também as outras pragas na área (Sphenophorus levis). RECOMENDAÇÕES: - usar variedades mais resistentes IACSP96- 7569 Mahanarva sp. Afastamento da palha 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 dez/00 jan/01 fev/01 in s e to s /m e tr o com palha com enleiramento da palha Com palha Sem palha • Colletotrichum Sphenophorus levis Usina Costa Pinto 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 P o p u la ç ã o ( in s e to s p o r tr in c h e ir a ) Mês larvas pupas adultos 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 5 10 15 20 25 30 35 meses após plantio in s e to s p o r c o v a População de S. levis (L+P por cova), em canavial da variedade SP81-3250, implantado em 15/02/05 O QUE ACONTECEU COM A EXPANSÃO DA CANA CRUA ? 0 5 10 15 20 25 30 35 0 2 4 meses após a colheita % d e r iz o m a s d a n if ic a d o s 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 in s e to s /c o v a rd cana crua rd cana queimada in in Danos causados por Sphenophorus levis • redução acentuada de produtividade e da longevidade do canavial Disseminação/ dispersão da praga • Muda – MPB • Colhedora: – Pequenas distâncias: pelo ventilador da colhedora – Distâncias mais longas: material vegetal “carregado” pela máquina • Transporte de cana – Comum (destino final e caminho) Amostragem de ROTINA – Época seca e fria do ano (abril a setembro) logo após última colheita (antes da reforma do talhão); – 6 pontos/ha (em área de alta infestação de S. levis pode ser menos); – ponto: cova de 50 x 50 x 30cm, na linha de cana; – anotar dados em ficha apropriada: • Nota populacional; • Dano nos toletes ou na touceira. Área para reforma Nota populacional de cupins • Nota 0 1 2 3 • Número de indivíduos 0 1 a 10 11 a 100 Mais de 100 NO PLANTIO S. levis Sempre Medidas adotadas por ocasião do plantio e/ou nas soqueiras Controle 1) Destruição mecânica das soqueiras na época seca do ano De uma só vez Não é necessário fazer 2 sulcos x 2 sulcos SE BEM FEITA (época seca do ano, destruindo bem os rizomas) E COM VAZIO SANITÁRIO LONGO (6 meses ou mais): Não é preciso aplicar inseticidas no plantio; DÚVIDA: Reamostre antes do novo plantio Destruição mecânica de soqueira velha entre maio e outubro (época seca do ano); Plantio de soja ou amendoim (nunca milho e sorgo); Plantio de cana a partir de março/abril. Controle 2) Uso de mudas sadias Controle 3) Inseticida no plantio áreas muito infestadas, com destruição da soqueira não muito bem feita (pouca destruição do rizoma; feita em época chuvosa), vazio sanitário curto (destruição tardia; plantio de cana de ano), etc.. 5 ensaios (E124, 127, 141, 142, 144) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 1o corte 2o corte Δ P ro d u ti vi d ad e ( t h a- 1 ) Colheita Testemunha Fipronil Imidacloprid Thiamethoxan Bifentrina 3 ensaios (E162, 165, 175) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 Testemunha Fipronil Imidacloprid D a n o ( % d e r iz o m a s d a n if ic a d o s ) o u p o p u la ç ã o ( in s e to s t ri n c h e ir a -1 ) P ro d u ti v id a d e ( T C H , t h a -1 ) Tratamento TCH insetos danos Imidacloprid ou Fipronil ou fipronil + alfacipermetrina (RD) ou Thiamethoxan ou thiamethoxan + lambdacialotrina (EP) Qualquer um deles Rotacionar sempre Há outros produtos em teste Amostrar logo depois da colheita; Fazer 2 ou 4 pontos/ha (ideal: 6 pontos/ha em área de baixa infestação); Arrancar as touceiras, contar tocos totais e tocos danificados; contar formas biológicas da praga Canavial em condução 50 cm 3 a 5 % de rizomas (tocos) danificados X 1 1 3 ,2 1 1 7 ,4 1 2 1 ,4 108 110 112 114 116 118 120 122 124 Testemunha laterais da soqueira cortando a soqueira T C H Influência do local de aplicação do inseticida na soqueira – dados médios de 5 tratamentos inseticidas X drench x cortando a soqueira canavial cortado em 10/07; aplicações em 30/07 drench x cortando a soqueira canavial cortada em 10/07; aplicações em 30/07 drench x cortando a soqueira canavial cortado em 01/12; aplicações em 19/12 drench x cortando a soqueira canavial cortado em 01/12; aplicações em 19/12 drench x cortando a soqueira canavial cortado em 01/12; aplicações em 19/12 Logo após o corte Cortando a soca (canaviais de começo e meio de safra) e em drench (canaviais de nov/dezembro) Inseticidas ▪ Imidacloprid ou Talismã ou Regent ou Regent Duo ou Actara ou Engeo Pleno ▪ Furadan tem efeito de controle, se usado na soqueira = usar em misturas, se preciso Áreas pequenas Monitorar usando iscas tóxicas: Toletes de cana, 20 a 30cm, cortados longitudinalmente, embebidos em solução de inseticida, melaço (1L) e água (1L); 150 a 200 iscas/ha; Coletas após 5 a 10 dias. Colocar nos locais onde a praga ainda não foi encontrada; Colocar nos viveiros de mudas; Colocar de novembro a fevereiro ; Armadilhas somente com melaço (sem inseticida ). leiladinardo@iac.sp.gov.br 16 981526242 mailto:leiladinardo@iac.sp.gov.br
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