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AVA- Etica, politica e sociedade

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Etica. Politica e sociedade
Os filósofos pré-socráticos buscavam explicar a diversidade e a transitoriedade das coisas do universo por meio de princípios elementares de sua constituição e transformação. Considere as assertivas:
I – São chamados também de cosmológicos, pois investigavam a origem e a ordem do mundo pela busca da Arkhé: que seria o elemento comum a todas as coisas
II – Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a tratar da origem e do desenvolvimento do universo; antes deles já existiam cosmogonias. Embora estas fossem de tipo mítico, descreviam a história do mundo como uma luta entre entidades personificadas.
III – Os pensadores do período pré-socrático foram capazes de avançar para questões da moral e virtude humana, integrando suas explicações sobre a natureza com o comportamento da sociedade integrado às formas do universo.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas:
Escolha uma:
a. Apenas II e III.
b. Apenas I e III.
c. Apenas I e II. 
d. Apenas I.
e. I, II e III.
Para Marilena Chaui, quando somos capazes de apreender a realidade, estamos realizando uma atitude filosófica de questionamento ao senso comum. Segundo esse princípio, adotar uma postura de questionamento:
I. Não tem relação entre o que “eu acho” sobre o mundo e “do que eu gosto”.
II. É o resultado de um trabalho intelectual de reflexão sobre nossas experiências e até sobre fragmentos das cenas cotidianas para ultrapassar o senso comum e buscar correlações para nosso desejo de saber.
III. Não é simplesmente fazer uma pesquisa de mercado para saber a preferência dos consumidores, mas decifrar o sentido das ações humanas.
É correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Apenas em I e III.
b. Em I, II e III. 
c. Apenas em II e III.
d. Apenas em I e II.
e. Apenas em I.
Homero, em seus poemas, narra grandes aventuras em que os atores são humanos vivendo dramas humanos sob a interferência dos deuses. A Ilíada trata do cerco que os gregos fizeram à cidade de Troia (Ílion), pois o príncipe troiano Paris raptou a esposa do rei grego Menelau.
Pensando que essa foi uma importante obra para a disseminar mitos, e considerando-os uma forma de conhecimento, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. Divulgava-se a mitologia grega por meio de obras escritas e muito bem elaboradas para que a herança grega pudesse ser fielmente transmitida às demais gerações.
b. A mitologia representou o início da filosofia, pois as histórias dos deuses permitiam interpretar defeitos da humanidade e explicar a origem do universo.
c. A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de não contradição entre suas divindades.
d. O mito e a filosofia têm naturezas semelhantes, pois levam ao questionamento sistemático sobre as virtudes e os fenômenos da natureza.
e. O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas. 
Antes do surgimento da Filosofia, a humanidade pautou-se pelos mitos na constituição de explicações sobre o homem e a natureza.
 
Qual das afirmativas é a mais adequada com relação às diferenças entre mito e filosofia?
Escolha uma:
a. O mito é uma narrativa em que a origem do mundo é apresentada imaginativamente, enquanto a filosofia caracteriza-se como a explicação dos sentidos.
b. O mito não se importa com contradições, com o fabuloso e o incompreensível. A confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos. 
c. O mito é a filosofia em questão são frutos das origens gregas. Tanto os mitos, como a filosofia, tiveram como foco as explicações sobre a humanidade, os fenômenos da natureza, as virtudes e defeitos. Na verdade, não há diferenças entre as duas formas de explicar as questões da humanidade.
d. O mito é a expressão do coerente. Todas as explicações, apesar de não terem uma base científica, possuem um raciocínio lógico.
e. O mito descreve nascimentos sucessivos, incluída a origem do ser, e a filosofia descreve a origem do ser, a partir do dilema insuperável entre caos e medida.
Leia o texto a seguir sobre um importante filósofo do período pré-socrático:
 
O filósofo X transforma em solução o que aos outros era problema. Para ele, o mundo explica-se não apenas por meio das mudanças de seus aspectos, muitas vezes contraditórios, mas exatamente por causa dessas mudanças. [...] A divergência e contradição não só produz a unidade do mundo, mas também a sua transformação. O mundo é um eterno fluir, como um rio, e é impossível banhar-se duas vezes na mesma água. Fluxo contínuo de mudanças, o mundo é como um fogo eterno, sempre vivo”. (ABRÃO, Bernadette Siqueira. A história da filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 2004, p. 32).
 
O texto se refere ao pensador:
Escolha uma:
a. Tales.
b. Parmênides.
c. Heráclito. 
d. Pitágoras.
e. Aristóteles.
Tales de Mileto, filósofo antigo que se dedicou ao estudo da arkhé como o princípio basilar do universo, pertenceu ao período da Filosofia grega denominado:
Escolha uma:
a. sistemático ou racional.
b. pré-socrático ou cosmológico. 
c. socrático ou antropológico.
d. helenístico ou greco-romano.
e. pré-socrático ou antropológico.
Os sofistas foram acusados por Platão e por Aristóteles de serem comerciantes do saber. No entanto, hoje se reconhece suas contribuições em diversas áreas do conhecimento, como, por exemplo, na retórica. Sobre os sofistas, podemos afirmar que:
Escolha uma:
a. Foram sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a arte da retórica e do discurso, garantindo o sucesso dos jovens na vida política. 
b. Foram os primeiros filósofos do período socrático e buscavam desenvolver o conceito de verdade e consciência política das classes por meio da educação de massa.
c. Fundamentaram o conhecimento pela razão, aprimorando pelo discurso o pensamento pitagórico e o do racionalismo platônico.
d. Eram sábios que buscavam ensinar as habilidades de oratória aos gregos, graças ao interesse pelo saber sem interesse monetário, dedicando a vida ao compartilhamento do conhecimento.
e. Questionavam Sócrates porque a filosofia é limitada em desenvolver a percepção da verdade, embora utilizassem métodos semelhantes de argumentação para chegar aos mesmos resultados.
Considere as alternativas seguintes sobre o período Socrático e indique a correta:
Escolha uma:
a. Sócrates, para não ser condenado à morte, negou, diante dos seus juízes, os princípios éticos da sua filosofia.
b. A filosofia teve seu nascimento determinado pela consolidação da pólis, com um modelo de democracia defendido em sua integralidade por pensadores como Sócrates e Platão por permitir que todo habitante participasse dos debates na condição de cidadão grego.
c. Enquanto a filosofia pré-socrática se preocupava com o conhecimento da natureza (physis), Sócrates procura o conhecimento, indagando o homem para que avalie o limite das suas certezas. 
d. Como discípulo de Sócrates, Aristóteles utilizou o método do mestre para elaborar as teorias sobre lógica e empirismo da análise formal.
e. Em polêmica com os sofistas, para quem a cidade nasce de um acordo ou de um contrato social, Sócrates escreveu a República, obra na qual demonstra ser o homem um animal político.
Alguns autores chamam de “milagre grego” a passagem do pensamento mítico para o pensamento racional e filosófico, que ocorreu principalmente com as teorizações dos pensadores pré-socráticos sobre a origem do universo e as transformações do cosmos.
I. Dentre as novidades que transformam a visão do homem para que tome consciência de si, temos a escrita, a moeda, a lei e a pólis, culminando com o aparecimento da filosofia no século VI a. C.
II. No
entanto, é importante perceber que esse processo histórico é resultado de um longo amadurecimento das ideias e não acontece em um salto dado por um povo privilegiado (ARANHA; MARTINS, 1991).
III. Dentre os vários fatores, Vernant (2002) destaca que o surgimento da pólis (cidade-estado grega) foi decisivo, pois através dela as relações entre os homens tomam novas formas, em particular por ser a ágora (praça pública) um espaço onde se discutem problemas de interesse comum.
É correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Somente em I e III.
b. Somente em I.
c. Em I, II e III. 
d. Somente em II e III.
e. Somente em I e II.
Sócrates foi um dos mais importantes filósofos da antiguidade. Para ele, a filosofia não era um simples conjunto de teorias, mas uma maneira de viver. Sobre o pensamento e a vida de Sócrates, considere V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) O instrumento adotado por Sócrates para o exercício de sua atividade filosófica foi o diálogo, e sempre com o intuito de despertar em todos os homens, a importância de examinar sua vida e suas ideias através da razão.
( ) Sócrates fazia uso de um método refutativo de investigação, o que significa que seu principal intento era levar o interlocutor à contradição, independentemente se o último estivesse ou não com a razão, pois demonstrava que a retórica e argumentação são capazes de prevalecer sobre a verdade.
( ) Em polêmica com Aristóteles, para quem a cidade nasce de um acordo ou de um contrato social, Sócrates escreveu a República para discutir aspectos da participação política dos cidadãos.
( ) O exercício da filosofia, para Sócrates, consistia em questionar e em investigar a natureza dos princípios e dos valores que devem governar a vida. Com isso, contraiu inimizades de poderosos que pediram sua execução sob a acusação de corromper a juventude.
( ) A maiêutica socrática é a arte de trazer à luz, por meio de perguntas e de respostas, a verdade ou os conhecimentos mais importantes da vida em sociedade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:
a. V, F, F, V, V. 
b. V, V, F, V, F.
c. F, F, F, V, V.
d. V, F, V, F, V.
e. F, F, V, V, V.
Platão, em seu livro “A República”, apresenta o célebre mito (ou alegoria) da caverna. Pode-se afirmar que com ele pretendia demonstrar que:
Escolha uma:
a. Há evidências da imortalidade da alma humana, que consiste na dualidade entre o mundo das ideias e o mundo da razão.
b. A condição de quem vive nas sombras é de completa vida enganada e a importância do filósofo para fazer com que ele enxergue um mundo que está além das sombras e da caverna. 
c. Os cidadãos são geralmente injustos com a minoria que quer ser justa e buscar a verdade sobre a natureza das coisas e da política.
d. Os mitos preservam sua centralidade para as explicações filosóficas para o desejo e necessidade de preservação das virtudes humanas.
e. A democracia não é o mesmo sistema de governo porque nem todos eram considerados cidadãos gregos com direito à participação na vida pública.
Na Grécia antiga, principalmente na cidade de Atenas no século V a.C., desenvolveu-se uma corrente de pensadores conhecidos como sofistas. Tidos como “sábios”, eram pagos para ensinar aos jovens, principalmente a arte da argumentação.
Sobre estes pensadores, considere as assertivas a seguir:
I - Os sofistas eram mestres que viajavam de cidade em cidade e realizavam aparições públicas (discursos) para atrair estudantes, de quem cobravam taxas para ensinar a arte da argumentação.
II - Os sofistas acreditavam que através dos argumentos era possível se chegar à melhor solução em cada caso.
III - Os sofistas destacaram-se porque estavam preocupados em ajudar voluntariamente os cidadãos a desenvolverem as habilidades de discurso, que para os gregos eram fundamentais para a política.
IV - A retórica dos sofistas não se propunha a levar o interlocutor a questionar-se sobre a verdade dos fatos, dos princípios éticos ou dos sentimentos, mas em demonstrar a efetividade dos argumentos, o que tornava motivo de crítica por resvalar ao uso do discurso para a manipulação.
Estão corretas as afirmações:
Escolha uma:
a. II e IV.
b. I, II e III.
c. I, II e IV. 
d. I, II, III e IV.
e. II e III.
Tomás de Aquino é um representante da Escolástica e, em suas obras, apresenta uma intensa retomada da filosofia grega, mas com o objetivo de compatibilizar e reinterpretar o conhecimento clássico de Aristóteles à luz das crenças religiosas.
De acordo com os pressupostos tomistas, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. Tomás de Aquino parte da revelação divina que já estão presentes nas obras de Aristóteles no período anterior.
b. Pela limitação do ser humano, as verdades reveladas não podem de forma alguma ser compreendidas pela razão.
c. A lógica aristotélica foi apropriada por Tomás de Aquino como forma de promover a ciência no período medieval.
d. A obra de Tomás de Aquino foi capaz de reproduzir com fidelidade os conceitos presentes em Aristóteles.
e. Tomás de Aquino considera necessário procurar a concordância entre razão e fé, apesar da distinção entre ambas. 
A filosofia de Santo Agostinho é essencialmente uma fusão das concepções cristãs com o pensamento platônico. Ele considera que é a ação de Deus que leva o homem a atingir as verdades superiores. Para isso, desenvolveu explicações por meio do que foi chamado de:
Escolha uma:
a. Teoria da Providência Divina.
b. Teoria da Emanação Etérea.
c. Teoria da Iluminação. 
d. Teoria Maniqueísta.
e. Teoria da Predestinação.
Embora o debate central da Filosofia Medieval tenha se centrado na questão da religiosidade e sua razão para explicar a fé durante a Idade Média, houve um desdobramento com o sincretismo entre as crenças religiosas e o conhecimento que ainda não era científico, baseado apenas em crenças abstratas (ARANHA; MARTINS, 1986, p. 143).
Com base no exposto, leia as afirmações a seguir:
I. Os filósofos medievais foram influenciados pelas obras de Aristóteles.
II. As obras de Aristóteles foram conservadas e traduzidas pelos árabes Averróis e Avicena.
III. Platão também influenciou o pensamento medieval, embora os filósofos da época só conhecessem o pensamento neoplatônico, pela Filosofia de Plotino do século VI d.C.
É correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Somente em II e III.
b. Somente em I e III.
c. Em I, II e III. 
d. Somente em I e II.
e. Somente em I.
Escolha a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase a seguir:
“Durante o ____________, um dos grandes problemas debatidos pelos filósofos da época foi o uso da _____________ para explicar a fé. O principal pensador da Escola Patrística, ___________________, protagonizou uma tese que se pode resumir na frase: "Credo ut intelligam" (Creio para entender).
Escolha uma:
a. Período Greco-romano - verdade – Platão.
b. Período Medieval - razão - Santo Agostinho. 
c. Milagre Grego - filosofia - São Tomás de Aquino.
d. Período Greco-romano - razão - São Tomás de Aquino.
e. Período Helenístico - filosofia - Santo Agostinho.
A filosofia medieval possuía suas características próprias, o que contribuiu para a compreensão do momento histórico, de acordo com os temas das principais obras do período. Considere as assertivas a seguir:
I – O principal tema abordado foi a relação entre a razão e a fé.
II – Buscava-se evidenciar a existência e a natureza de Deus pelo uso da razão.
III – Entre os temas de interesse no período estava a individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
IV – Foram construídas interpretações da razão em novas abordagens, o que não permite integrar obras dos pensadores gregos à análise da filosofia medieval.
Estão corretas:
Escolha uma:
a. I, II e III. 
b. I, II, III e IV.
c. I e II.
d. II e IV.
e. I, II e IV.
A Escola Patrística é o primeiro momento da filosofia cristã. Sobre esta tendência filosófica, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. O trabalho de São Tomás de Aquino inicia
a escola Patrística ao discutir os conceitos da liberdade do homem em detrimento do rigor cristão que dominou o período Medieval.
b. Foi um movimento de pensadores cristãos que procuravam justificar teórica e filosoficamente a concepção de vida pelo uso do livre arbítrio nas decisões seculares, que muitas vezes privilegia a razão e não os princípios da Bíblia.
c. Por defender uma integração da existência divina, a Patrística rejeitou a filosofia greco-romana em seu todo.
d. A patrística resultou do esforço feito pelos primeiros padres da Igreja para conciliar a nova religião – o Cristianismo – com o pensamento filosófico dos gregos e romanos. 
e. Santo Agostinho é um dos principais pensadores da Patrística e sua importância se deve ao fato de questionar os dogmas da Igreja Católica para propor uma aproximação com o pensamento da dialética grega.
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No tocante ao racionalismo, analise as afirmações a seguir:
I. A explicação para os fenômenos da natureza e sociedade passam a se dar por meio da razão e da lógica.
II. O homem passa a ser o centro do universo na visão antropocentrista, em contraposição ao teocentrismo, que é a visão de Deus como o centro do universo e a explicação para todos os fenômenos naturais e sociais.
III. O principal expoente do racionalismo foi o filósofo, matemático e físico René Descartes, considerado o personagem central na Revolução Científica por ser o criador do que é conhecido hoje como o método científico.
Está correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Somente em I e II.
b. Somente em II e III.
c. Em I, II e III. 
d. Somente em I e III.
e. Somente em I.
A respeito dos pensadores do Iluminismo, movimento filosófico que se difundiu na Europa no Século XVIII, podemos afirmar que:
I – Defendiam a doutrina de que a soberania do Estado Absolutista era a mais adequada à defesa dos direitos individuais ao eliminar os resquícios feudais ainda existentes.
II – Possuíam, como valores predominantes, a defesa do racionalismo como uma perspectiva de confronto ao domínio das visões religiosas do século anterior.
III – Apoiavam os pressupostos políticos e as práticas econômicas do Estado do Antigo Regime em defesa da centralização política.
É correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Somente em I.
b. Somente em I e II.
c. Somente em I e III
d. Em I, II e III.
e. Somente em II. 
Sobre os pensadores da Filosofia Moderna, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. Com sua operação filosófica denominada “dúvida metódica”, René Descartes acabou instituindo um paradigma filosófico que foi identificado como pragmatismo conceitual.
b. John Locke, representante da corrente empirista, e René Descartes, fundador do método cartesiano, convergiam em suas teorias ao afirmarem que o conhecimento válido provém da experiência e dos sentidos, pois são inatos à alma.
c. Imannuel Kant, importante autor racionalista, escreveu a obra chamada Crítica da Razão Pura para defender as diferenças entre conhecimento religioso e o conhecimento ateu.
d. O empirismo britânico, ao contrário da proposta cartesiana, defendia que o conhecimento da realidade se efetiva principalmente por meio da experiência sensível, isto é, por meio dos cinco sentidos. 
e. O pensador Diderot foi o principal representante do empirismo e afirmava que todo conhecimento provém da experiência, o que chamou de experiência sensível.
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Considere a frase a seguir:
O empirismo é a corrente filosófica para a qual a __________ é critério ou norma da verdade. Tendo o pensador __________ como um dos principais representantes desta corrente filosófica, parte-se da negação do caráter absoluto da verdade, pois o reconhecimento desta pode e deve ser posta à prova para sua validação. Parte, portanto, do uso da ____________ para explicar a relação entre homem e natureza, como parte da evolução do pensamento ocidental e da Revolução Científica.
Assinale a alternativa que melhor preenche as lacunas:
Escolha uma:
a. Cosmologia – Locke – filosofia.
b. Metafísica – Montesquieu – ciência.
c. Liberdade – Kant – metafísica.
d. Experiência – Locke – razão. 
e. Teologia – Kant – metafísica.
Assinale a alternativa que apresenta um princípio filosófico no período iluminista:
Escolha uma:
a. Crença na razão como fonte para a crítica social e política. 
b. Integração do pensamento clássico greco-romano ao modelo político absolutista.
c. Comprovação pela ciência do Direito Divino dos Reis para legitimar o Absolutismo.
d. Apoio à revolução ideológica da aristocracia.
e. Defesa do ideal monárquico para a garantia da unidade política.
Considere as afirmações a seguir sobre o período histórico conhecido como Iluminismo:
I – O pensamento iluminista teve forte influência não apenas na Europa, mas chegou até o Oriente por meio das viagens marítimas decorrentes da expansão comercial para amplos mercados baseados no liberalismo econômico.
II – O Iluminismo foi o movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, também chamado de Século das Luzes.
III – As críticas feitas ao Absolutismo por pensadores ingleses, como John Locke, influenciaram também muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, que adotaria a tema em suas obras sobre política.
 
IV – A descoberta de métodos científicos durante o Iluminismo colaborou para justificar os temas religiosos, que marcaram as expressões artísticas neste período histórico.
Estão corretas as afirmativas:
Escolha uma:
a. II, III e IV.
b. I, II, III e IV.
c. I, II e III.
d. II e III. 
e. II e IV.
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TERMINAR REVISÃO
5. Assinale a alternativa com a sequência de termos que preenchem corretamente as lacunas seguinte:
“O pensamento ___________, ao fundamentar e defender o direito à liberdade e a igualdade de direitos e a importância da razão, se contrapunha ao ___________ e estabeleceu as bases teóricas para as revoluções que levariam ao surgimento de governos representativos, além de contribuir significativamente para o avanço ___________.”
Escolha uma:
a. empirista – absolutismo – científico.
b. racionalista – absolutismo – científico.
c. iluminista – mercantilismo – religioso.
d. racionalista – mercantilismo – religioso.
e. iluminista – absolutismo – científico. 
A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os chamados pré-socráticos. Apesar das diferenças entre suas obras, o que eles apresentavam de comum?
Escolha uma:
a. A democracia como forma de gestão da pólis.
b. O uso da mitologia grega na construção das suas teorias sobre o universo.
c. A importância da ética para o ideal de felicidade coletiva.
d. O naturalismo, que se manifestava na mitologia e foi aperfeiçoado pela fusão entre a religiosidade grega e a busca da razão filosófica.
e. A cosmologia como investigação sobre a origem e ordem do mundo. 
Considere as afirmações sobre a Filosofia Medieval:
I – Tanto a escola Patrística quanto a Escolástica se inspiraram na filosofia de Sócrates.
II – Para Santo Agostinho, a irradiação da luz divina atua imediatamente sobre o homem, deixando-o ativo para o conhecimento das verdades eternas, que são necessárias, imutáveis, estão em seu interior e tornam-se perceptíveis com a aceitação da iluminação divina.
III – O mérito da filosofia de Tomás de Aquino foi a capacidade de aliar o pensamento lógico e racional de raiz aristotélica com a fé cristã.
É correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Somente em III.
b. Somente em I e III.
c. Somente em II e III. 
d. Somente em I e II.
e. Em I, II e III.
Sobre o pensamento de René Descartes e sua obra Discurso sobre o Método, podemos afirmar:
Escolha uma:
a. Descartes propôs um novo método de investigação baseado em quatro regras fundamentais, inspiradas na matemática: evidência, análise, síntese, controle. 
b. A regra da síntese orienta a acolher como verdadeiro apenas aquilo que é evidente, deixando o conhecimento
sensível para a fase da refutação das provas.
c. A dúvida metódica permite reconhecer, por meio da experiência sensível, aquilo que possui existência real e pode ser estudado pela ciência.
d. A regra da síntese orienta prosseguir dos objetos mais complexos aos mais simples.
e. A obra é uma continuação do pensamento lógico-aristotélico quanto aos sofismas.
O conceito de dialética é complexo e muda sua formulação dependendo daquele que faz uso dela.
Sobre a obra de Platão, um dos principais pensadores gregos que influenciaram profundamente a filosofia ocidental, é correto afirmar:
Escolha uma:
a. Platão, dentre suas várias obras, escreveu um tratado sobre lógica e classificação das espécies, que serviu como apoio para Aristóteles.
b. No platonismo, mostra o plano das ideias como um ideal que não pode ser alcançado pelo ser humano no limite de sua sabedoria.
c. Dedicou parte de suas obras para explicar a imortalidade da alma humana.
d. Platão, por ser muito questionador da democracia ateniense, foi julgado em audiência pública e obrigado a tomar cicuta, um tipo de veneno que o levou à sua morte.
e. Trabalhou a dialética, a partir da análise de ideias contrárias sobre um mesmo assunto. 
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Definiu o campo das ações éticas: são definidas pela virtude, pelo bem e pela obrigação, mas também compõem um campo especial no qual a decisão e a escolha são essenciais. Deu importância à vontade, à deliberação e à escolha o levou a considerar uma virtude como condição de todas as outras: a sabedoria prática, a prudência.
O filósofo que trabalhou sobre essas reflexões foi:
Escolha uma:
a. Pitágoras.
b. Protágoras.
c. Aristóteles. 
d. Sócrates.
e. Platão.
Sócrates nunca escreveu. O que sabemos de seus pensamentos encontra-se nas obras de seus vários discípulos, e Platão foi o mais importante deles.
Considere as afirmações analisando se são (V) verdadeiras ou (F) falsas. Sobre as características do período socrático podemos dizer que:
( ) Apresenta a confiança no homem como um ser racional, capaz de conhecer-se a si mesmo e, portanto, capaz de reflexão. Reflexão é a volta que o pensamento faz sobre si mesmo para conhecer-se; é a consciência conhecendo-se a si mesma como capacidade para conhecer as coisas, alcançando o conceito ou a essência delas.
( ) Busca compreender a capacidade de conhecimento do homem, a preocupação se volta para estabelecer procedimentos que nos assegurem que a verdade foi encontrada, isto é, o pensamento deve oferecer a si mesmo caminhos próprios, critérios próprios e meios próprios para saber o que é o verdadeiro e como alcançá-lo em tudo o que investigamos.
( ) Considera a opinião, as percepções e imagens sensoriais como falsas, mentirosas, mutáveis, inconsistentes, contraditórias, devendo ser abandonadas para que o pensamento siga seu caminho próprio no conhecimento verdadeiro.
Escolha a alternativa que contém a resposta correta, respectivamente:
Escolha uma:
a. V – V – V. 
b. V – V – F.
c. V – F – F.
d. F – V – F.
e. F – F – V.
Platão se dedicou a definir as formas de conhecer e as diferenças entre o conhecimento verdadeiro e a ilusão. Para ele há diferentes maneiras de conhecer, diferentes graus de conhecimento. Sobre as formas de conhecimento para Platão podemos afirmar que:
I – Há quatro formas diferentes, quatro graus de conhecimento que vão do grau inferior ao superior: crença, opinião, raciocínio e intuição intelectual.
II – Os graus de conhecimento, por sua vez, se dividem em dois grupos: conhecimento sensível e conhecimento inteligível.
III – Devemos nos aproximar do conhecimento sensível e nos afastar do conhecimento inteligível.
Está correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a. Apenas II.
b. Apenas I.
c. I e II. 
d. II e III.
e. I, II e III.
Descartes está convencido de que é possível vencer os efeitos das origens dos erros ao apelar para uma reforma do entendimento e das ciências. É o próprio sujeito do conhecimento que vai agir contra os efeitos do erro ao decidir e optar pela necessidade de encontrar fundamentos seguros para o saber. Para tal, Descartes criou que procedimento?
Escolha uma:
a. O conhecimento sensível, que é composto pela sensação, percepção, imaginação, memória e linguagem.
b. A prevenção, que é a facilidade com que nosso espírito se deixa levar pelas opiniões e ideias dos outros sem a preocupação de analisar e verificar se são ou não verdadeiras.
c. A precipitação, que é a facilidade e a velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas antes de verificarmos se nossas ideias são ou não são verdadeiras.
d. A verdade, mas que não está no domínio do homem, pois pertenceria apenas a Deus.
e. A dúvida metódica, conforme nos explica Chauí (2012, p. 167): “[...] procedimento [...] pelo qual o sujeito do conhecimento, analisando cada um de seus conhecimentos, conhece e avalia as fontes e as causas de cada um, a forma e o conteúdo de cada um, a falsidade e a verdade de cada um e encontra meios para livrar-se de tudo quanto seja duvidoso perante o pensamento”. 
Aristóteles organizou a distinção dos campos do conhecimento verdadeiro em três tipos:
I. O teorético (que se refere aos seres que nós só podemos observar sem agir sobre eles, sem interferir).
II. O prático (que diz respeito às ações humanas, como ética, economia e política).
III. O técnico (que se refere ao trabalho humano, que cria artefatos, produtos, instrumentos, alterando a natureza, como: poesia, medicina, arquitetura, artesanato, retórica).
Está correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Apenas em I.
b. Apenas em I e III.
c. Apenas em II e III.
d. Apenas em I e II.
e. Em I, II e III. 
Analise as afirmações a seguir.
Para Santo Agostinho:
I. O pensamento é ao mesmo tempo a essência do ser humano e a fonte dos erros que podem afastá-lo da verdade.
II. O conhecimento é a capacidade de concluir verdades imutáveis por meio dos processos mentais.
III. Ao considerar que o homem nunca é sujeito ao erro, uma verdade imutável poderia provir dele mesmo, que é a perfeição.
Está correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Apenas em I e III.
b. Apenas em I e II. 
c. Apenas em I.
d. Em I, II e III.
e. Apenas em II e III.
Método _______________ é uma forma de investigação da natureza. Para isso, não considera _______________ ou sentimentos religiosos. Baseia-se na observação sistemática dos fenômenos estudados e na lógica. Qualquer pessoa, tendo acesso aos experimentos, deve poder obter os mesmos resultados. Teorias baseadas em _______________, que se fundamentam em dogmas de fé, permeadas de superstições, não podem fornecer resultados ou aplicações. É, por exemplo, o caso da Teoria Criacionista, segundo a qual um ser sobrenatural criou o Universo e a vida.
As palavras que completam o texto corretamente, na sequência são:
Escolha uma:
a. científico - provas - fatos
b. clássico - fatos - ciência
c. científico - evidências - provas
d. socrático - fatos - misticismo
e. científico - superstições - misticismo 
Veja essas três tarefas principais, segundo Chauí (2012):
1. Separar fé de razão, indicando que cada uma estava destinada a conhecimentos diferentes e sem qualquer relação entre si.
2. Explicar como a alma, que é diferente dos corpos, pode conhecer os corpos. Consideraram que a alma pode conhecer os corpos porque os representa intelectualmente por meio das ideias e estas são imateriais como a própria alma.
3. Explicar como a razão e o pensamento podem ser mais fortes do que a vontade a ponto de controlá-la para que evite o erro.
Essas foram as tarefas enfrentadas pelos:
Escolha uma:
a. Defensores do cristianismo.
b. Filósofos modernos. 
c. Sofistas.
d. Adeptos do senso comum.
e. Filósofos da Grécia Antiga.
Leia as asserções a seguir:
Para Santo Agostinho uma verdade imutável só poderia provir de Deus, que é a perfeição,
UMA VEZ QUE
o homem é sempre sujeito ao erro.
As asserções indicadas se referem à concepção de
Agostinho quanto ao conhecimento. Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta sobre a filosofia de Agostinho:
Escolha uma:
a. A asserção II se contrapõe à asserção I.
b. As duas asserções são falsas.
c. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
d. A asserção I é verdadeira e a asserção II a complementa e explica. 
e. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
Parte superior do formulário
Leia as afirmações a seguir:
Segundo Kant,
I. O sujeito transcendental compõe-se de aparelho cognitivo universal, que é comum e presente em todos os homens, o que significa dizer que todo ser saudável possui tal aparato cognitivo formado por três campos: a razão, o entendimento e a sensibilidade.
II. O sentimento é que assegura os princípios que articulam intenção e dever, conforme a autonomia do indivíduo.
III. Sem liberdade não pode haver ato moral; para sermos livres, precisamos ser obrigados pelo dever de sermos livres.
Está correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a. Apenas em I e III. 
b. Apenas em I.
c. Apenas em I e II.
d. Apenas em II e III.
e. Em I, II e III.
Segundo Immanuel Kant, as três máximas morais que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever, conforme Chauí (2012), são:
I. Aja como se a máxima de tua ação devesse ser eleita por sua vontade em lei universal da Natureza.
II. Aja de tal forma que trate a humanidade, tanto na sua própria pessoa como na pessoa de outro, sempre como um fim e nunca como um meio.
III. Aja como se a máxima de sua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais.
Está correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Apenas em II e III.
b. Apenas em I.
c. Em I, II e III. 
d. Apenas em I e III.
e. Apenas em I e II.
Rousseau é um importante filósofo do Iluminismo, do Século das Luzes, o Século da Razão, ainda que se colocasse contra a razão. Na verdade, ele não se coloca contra a razão de forma absoluta, mas defende que o percurso traçado pela sociedade, conduzida pela razão, está corrompido e pode ser corrigido desde que a razão se curve ao coração, ao sentimento.
Sobre suas teorias, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. O sentimento de piedade – comportando a compaixão e a comiseração – permitia que o homem em estado de natureza fizesse mal aos outros.
b. O filósofo acreditava na ciência e no progresso como percurso supremo da humanidade para conquistar a felicidade.
c. Somente se seguir convenções sociais o homem poderá exercer então sua bondade nata.
d. Nas contribuições de Rousseau, em todos os campos aos quais se dedicou (desde a antropologia filosófica até a música, a educação, o romance e a política), a razão tem sempre primazia sobre o sentimento.
e. A razão engendra os males sociais, inibe os sentimentos naturais do homem, como os que ele chama de "sentimento de piedade" e "amor de si". 
Leia as asserções a seguir:
Kant lutou para evitar o dilema das diferentes ideias que cada pessoa tem sobre o que gostaria que se fizesse a elas. Enfrentou o "relativismo moral"
QUE SE COMPÕE
pela moralidade circunstancial tão difundida inclusive em nossos dias: a noção de que o que é certo depende da situação ou do contexto. Kant não aceitava a doutrina do utilitarismo que se apoia na máxima "os fins justificam os meios".
Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta sobre as concepções filosóficas de Kant:
Escolha uma:
a. As duas asserções são falsas.
b. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
c. A asserção I é verdadeira e a asserção II a complementa e explica. 
d. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
e. A asserção II se contrapõe à asserção I.
(UFU – 2005 – Adaptado) “O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: ‘Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém!’”
(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Tradução: Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1997, p. 87).
A partir do texto e dos conhecimentos sobre o pensamento de Rousseau, é correto afirmar:
Escolha uma:
a. A desigualdade é um fato natural, autorizada pela lei natural, independentemente das condições sociais decorrentes da evolução histórica da humanidade.
b. A finalidade da instituição da sociedade e do governo é a preservação da individualidade e das diferenças sociais.
c. Rousseau valoriza a fundação da sociedade civil, que tem como objetivo principal a garantia da posse privada da terra.
d. A sociabilidade tira o homem do estado de natureza onde vive em guerra constante com os outros homens.
e. Rousseau faz uma crítica ao processo de socialização, por ter corrompido o homem, tornando-o egoísta e mesquinho em relação aos semelhantes. 
Texto da questão
A qual filósofo pertencem essas reflexões?
- O interesse nos lança à ilusão de que somos racionais e livres.
- Nossas ações são um impulso cego determinado pela causalidade natural.
- Agir por interesse é agir à maneira dos animais: somos determinados por motivações vitais, físicas, psíquicas.
- Desejos, impulsos, apetites, comportamentos naturais, geralmente são muito mais fortes do que a razão.
- A razão prática e a verdadeira liberdade precisam superar nossa parte natural para imporem-se ao nosso ser moral.
- O dever é uma forma que precisa valer para toda e qualquer ação moral. Tal forma não é meramente indicativa, mas imperativa.
- O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade.
Assinale a resposta correta:
Escolha uma:
a. Aristóteles.
b. Descartes.
c. Sócrates.
d. Platão.
e. Kant. 
Analise as asserções a seguir:
Jean-Paul Sartre diz que a liberdade é como a necessidade e a fatalidade, não há como fugirmos dela.
Por isso,
Podemos dizer que a liberdade define, sem possibilidade de escaparmos, a nossa própria humanidade enquanto seres humanos.
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
b. As duas asserções são verdadeiras e a asserção II se contrapõe à asserção I.
c. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
d. As duas asserções são falsas.
e. As duas asserções são verdadeiras e a asserção II explica a asserção I. 
A concepção ética, contrária à racionalista, contesta a razão, não aceita que ela tenha qualquer domínio sobre paixões e desejos, apontando a liberdade como a plena manifestação do sujeito que deseja. Essa concepção encontra-se em Nietzsche e em vários outros filósofos contemporâneos, sendo muitas vezes chamada de irracionalista por se opor à razão.
Considerando tal visão, assinale (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as afirmações falsas:
( ) A moral racionalista foi erguida com a finalidade de reprimir, e não de garantir o exercício da liberdade.
( ) A moral dos fracos é produto do ressentimento, que odeia e teme a vida, envenenando-a com a culpa e o pecado, voltando contra si mesma o ódio à vida.
( ) A sociedade governada por fracos hipócritas impõe aos fortes modelos éticos que os enfraqueçam e os tornem prisioneiros dóceis da hipocrisia da moral vigente.
( ) É preciso manter os fortes dizendo-lhes que o bem é tudo o que fortalece o desejo da vida e que o mal é tudo o que é contrário a esse desejo. A sequência correta é:
Escolha uma:
a. F, F, F, F.
b. V, F, F, V.
c. V, V, V, V. 
d. V, F, V, F.
e. F, V, F, V.
O filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel:
I. Critica Rousseau por este ter dado mais valor e atenção à relação sujeito humano e natureza, deixando em segundo plano
a relação sujeito humano e cultura ou história.
II. Critica Kant por este admitir a relação entre ética e sociabilidade considerando vínculos muito frágeis, isto é, as relações pessoais diretas entre indivíduos independentes ou isolados.
III. Diz que, além de nossa vontade individual subjetiva (que Kant nomeou como razão prática e Rousseau como coração), há uma outra, que tem muito mais poder, determina aquela e está inscrita na cultura ou nas instituições: a vontade objetiva.
Está correto o que se afirma:
Escolha uma:
a. Somente em I e III.
b. Somente em II e III.
c. Somente em I e II.
d. Em I, II e III. 
e. Somente em I.
“Se nascemos numa sociedade que nos ensina certos valores morais – justiça, igualdade, veracidade, generosidade, coragem, amizade, direito à felicidade – e, no entanto, impede a concretização deles porque está organizada e estruturada de modo a impedi-los, o reconhecimento da contradição entre o ideal e a realidade é o primeiro momento da liberdade e da vida ética como recusa da violência. O segundo momento é a busca das brechas pelas quais possa passar o possível, isto é, uma outra sociedade que concretize no real aquilo que a nossa propõe no ideal”. (CHAUÍ, Marilena. Estudo da Filosofia. São Paulo, Saraiva, 1999, p. 306.)
Esse texto está em consonância com:
Escolha uma:
a. A concepção de Nietzsche e de vários outros filósofos contemporâneos chamada de irracionalista por se opor à razão.
b. A vontade objetiva de Hegel.
c. Os questionamentos de Marx acerca da dominação do homem pelo homem.
d. As análises de Kant e Rousseau sobre a vontade e a moral.
e. As reflexões de Sartre sobre a liberdade. 
Nietzsche e Freud que criticaram a violência oculta sob a moral em nossa cultura. Essa mesma análise foi feita por _____________ contra a ideologia burguesa.
Foi também _____________ que analisou que os valores da moral vigente – racionalidade, liberdade, felicidade, respeito à subjetividade etc. – eram hipócritas. Mas, diferente de Nietzsche, não em si mesmos, mas porque eram impossíveis, irrealizáveis no contexto de numa sociedade violenta como é a nossa, fundada na exploração do trabalho, na desigualdade, na exclusão de muitos dos direitos culturais e políticos.
Ainda segundo _____________, a sociedade precisava mudar para que a ética tivesse oportunidade de se concretizar. A moral da burguesia, para ele, pretendia ser um racionalismo humanista, porém, as condições materiais concretas na qual vive a maioria da sociedade impossibilitam a existência plena de um ser humano que realize os valores éticos.
O filósofo responsável por tais análises e reflexões, cujo nome completa corretamente as três lacunas do texto é:
Escolha uma:
a. Hegel.
b. Sartre.
c. Kant.
d. Marx 
e. Nietzsche.
Para Hegel, somos seres históricos e culturais.
POR ISSO,
além de nossa vontade individual subjetiva (que Kant nomeou como razão prática e Rousseau de coração), há uma outra, que tem muito mais poder, que determina a nossa e que está inscrita na cultura ou nas instituições: é a vontade objetiva.
Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta sobre as concepções filosóficas de Hegel:
Escolha uma:
a. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
b. A asserção I é verdadeira e a asserção II a complementa e explica. 
c. As duas asserções são falsas.
d. A asserção II se contrapõe à asserção I.
e. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
Nietzsche empreendeu uma Genealogia da moral e trouxe à tona a discussão sobre os valores da tradição judaico-cristã. Para Nietzsche:
Escolha uma:
a. Os fracos devem ser protegidos da vontade dos fortes.
b. A vontade de vingança deve superar os valores morais.
c. O próprio valor dos valores morais deve ser questionado. 
d. É preciso descobrir a verdade dos valores morais e a Filosofia é que pode conduzir tal descoberta.
e. A vontade de saber deve prevalecer sobre todas as outras.
No século XIX, o filósofo Hegel, ao examinar a natureza humana e sua dimensão ético-moral, analisa o conteúdo universal da moral e a questão do dever atento à realidade histórica. Tendo criticado as posições de Kant e Rousseau, elaborou um entendimento distinto. Na visão hegeliana vida ética é:
Escolha uma:
a. O acordo entre a vontade e o dever de cada cidadão nas ações sociais.
b. O acordo e a harmonia entre as virtudes/valores humanos e a prudência no agir.
c. O acordo entre liberdade, poder volitivo e valores morais.
d. O acordo e a harmonia entre a vontade subjetiva individual e a vontade objetiva cultural. 
e. O acordo entre os valores morais como princípios e os costumes de uma sociedade.
(UEM, 2013 – Adaptada) “‘Se Deus não existisse, tudo seria permitido’. Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. (...) Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada ou definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre.” (SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Tradução de Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9.)
Com base no trecho, avalie as seguintes afirmações:
I. O existencialismo é uma filosofia teológica que procura a razão de ser no mundo a partir da moral estabelecida.
II. A afirmação “o homem está condenado a ser livre” é uma contradição, pois não há liberdade quando há a obrigação de ser livre.
III. O existencialismo fundamenta a liberdade independentemente dos valores e das leis da sociedade.
IV. Ser livre significa, rigorosamente, ser, pois não há nada que determine o ser humano, a não ser ele mesmo.
V. A existência de Deus é necessária, pois, sem ele, o homem deixaria de ser livre.
Está correto apenas o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I, II, IV e V.
b. I, III e V.
c. II
d. III e IV. 
e. II e III.
Jean-Paul Sartre foi uma das figuras mais famosas e controvertidas da Filosofia no século XX. No núcleo de seu pensamento, esteve o problema da liberdade, especialmente tematizada no texto O existencialismo é um humanismo, de 1946. Para Sartre, a liberdade:
Escolha uma:
a. Tem limitações graças à razão, que conduz o homem de forma íntegra e correta pelos caminhos mais acertados.
b. Está revestida de imposições, já que os sujeitos são obrigados a viver em sociedade sempre fazendo concessões.
c. É concebida como uma força e como espontaneidade total da pessoa que oferece para si mesma os motivos e os fins de sua ação sem ser forçada ou constrangida – interna ou externamente – por ninguém e por nada. 
d. Constitui-se como uma grande utopia, uma vez que nenhum homem é totalmente livre.
e. É uma conquista social e, portanto, só pode ser exercida também no âmbito social, no grupo, de forma coletiva.
Friedrich Nietzsche critica a tradição da religião judaico-cristã e os pensamentos de Sócrates e Platão por terem desenvolvido uma razão e uma moral que subjugaram as forças instintivas e vitais do ser humano, a ponto de domesticar a vontade de potência do homem e de transformá-lo em um ser fraco e doentio:
I. Ao criticar a moral tradicional racionalista, considerada hipócrita e decadente, Nietzsche propõe uma moral não repressiva, que permita o livre curso dos instintos, de modo que o homem forte possa, ao mesmo tempo, acompanhar e superar o movimento contraditório e antagônico da vida.
II. Para Nietzsche, o super-homem deveria ter a missão de criar uma raça capaz de dominar a humanidade, sendo, por isso, necessário aniquilar os mais fracos.
III. Nietzsche identifica dois grandes tipos de moral: a moral aristocrática de senhores e a moral plebeia de escravos. A moral de escravos é caracterizada pelo ressentimento, pela inveja e pelo sentimento de vingança; é uma moral que nega os valores vitais e nutre a impotência.
IV. Os valores que constituem a moral aristocrática de senhores são, para Nietzsche, eternos e invioláveis. Devem orientar a humanidade com uma força dogmática, de modo que o homem não se perca.
Está correto apenas o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I e III. 
b. II e IV.
c. III
d. III e IV.
e. I, II e III.
2 Bimestre
Parte superior do formulário
Leia esses textos:
Texto 1
“(...) a finalidade da vida política era a justiça na comunidade. A noção de justiça fora, inicialmente, elaborada em termos míticos, a partir de três figuras principais: themis, a lei divina que institui a ordem do Universo; cosmos, a ordem universal estabelecida pela lei divina; e dike, a justiça entre as coisas e entre os homens, no respeito às leis divinas e à ordem cósmica. Pouco a pouco, a noção de dike torna-se a regra natural para a ação das coisas e dos homens e o critério para julgá-las”.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2012. p. 444
Texto 2
“(...) a polis nasce por convenção entre os seres humanos quando percebem que lhes é mais útil a vida em comum do que em isolamento. Convencionam regras de convivência que se tornam leis, nomos. A justiça é o consenso quanto às leis e a finalidade da política é criar e preservar esse consenso”.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2012. p. 444
Texto 3
“A finalidade da política era a justiça entendida como concórdia, conseguida na discussão pública de opiniões e interesses contrários. O debate dos opostos, a exposição persuasiva dos argumentos antagônicos, deviam levar à vitória do interesse mais bem argumentado, aprovado pelo voto da maioria”.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2012. p. 444
Escolha a alternativa que apresenta na sequência correta a quem se devem tais explicações:
Escolha uma:
a. Gregos - gregos – gregos.
b. Gregos - sofistas – sofistas. 
c. Sofistas - sofistas – gregos.
d. Gregos - sofistas – gregos.
e. Sofistas - gregos – gregos.
Segundo Chauí (2012), podemos fazer a distinção entre o uso vago e generalizado da palavra política e um outro, mais específico e preciso, que fazemos quando damos a ela três significados principais e inter-relacionados:
I. O significado de governo, compreendido como administração e direção do poder público, sob a forma do Estado. Governo e Estado são diferentes: governo está relacionado aos projetos e programas que uma parte da sociedade propõe para o todo, enquanto Estado é formado por um conjunto de instituições permanentes que permitem a ação dos governos.
II. O significado de atividade realizada por especialistas, dentre eles os políticos, que pertencem a um tipo de organização sociopolítica: os partidos políticos. São esses partidos que disputam o direito de governar, ocupando cargos no Estado.
III. O significado derivado do segundo sentido, que é de conduta duvidosa, repleta de interesses particulares disfarçados e quase sempre contrários aos interesses gerais da comunidade e conseguidos por meios ilegítimos ou ilícitos.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I e III.
b. II e III.
c. I, somente.
d. I, II e III. 
e. I e II.
A justiça se configurava não apenas na conservação das leis, mas também em permitir e viabilizar sua mudança sem destruir a comunidade política. A única maneira de realizar mudanças na ordem política, sem destruição, é através do debate para chegar ao consenso, isto é, a expressão pública da vontade da maioria, obtida pelo voto dos cidadãos reunidos em assembleia.
PORTANTO,
a atuação dos sofistas, que ofereciam seus préstimos como professores da arte da discussão e da persuasão, tinha muito valor e importância. Os jovens que pudessem pagar pelo trabalho dos sofistas eram orientados a discutir em público com excelente retórica, combater ou defender opiniões, aprendiam a usar argumentos persuasivos tanto para os prós como para os contras em todas as questões.
Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta sobre a importância dos sofistas nos debates em busca da justiça:
Escolha uma:
a. A asserção I é verdadeira e a asserção II a complementa e explica. 
b. As duas asserções são falsas.
c. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
d. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
e. A asserção II se contrapõe à asserção I.
Parte inferior do formulário
Do ponto de vista do “kratos”, os regimes políticos são centrados no poder que está em diferentes mãos. A _______________ é o poder do povo, a _______________ é o poder de uma pessoa reconhecida como rei e a _______________ é o poder dos melhores.
As palavras que completam o texto corretamente, na sequência são:
Escolha uma:
a. Democracia – poliarquia – aristocracia;
b. Democracia – autocracia – aristocracia; 
c. Democracia – autocracia – monarquia;
d. Monarquia – autocracia – oligarquia;
e. Democracia – monarquia – aristocracia;
Leia as asserções a seguir:
A justiça se configurava não apenas na conservação das leis, mas também em permitir e viabilizar sua mudança sem destruir a comunidade política. A única maneira de realizar mudanças na ordem política, sem destruição, é através do debate para chegar ao consenso, isto é, a expressão pública da vontade da maioria, obtida pelo voto dos cidadãos reunidos em assembleia.
PORTANTO,
a atuação dos sofistas, que ofereciam seus préstimos como professores da arte da discussão e da persuasão, tinha muito valor e importância. Os jovens que pudessem pagar pelo trabalho dos sofistas eram orientados a discutir em público com excelente retórica, combater ou defender opiniões, aprendiam a usar argumentos persuasivos tanto para os prós como para os contras em todas as questões.
Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta sobre a importância dos sofistas nos debates em busca da justiça:
Escolha uma:
a. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
b. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
c. A asserção I é verdadeira e a asserção II a complementa e explica. 
d. A asserção II se contrapõe à asserção I.
e. As duas asserções são falsas.
Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira indicando os regimes políticos do ponto de vista da “arché”:
(1) Monarquia.
(2) Oligarquia.
(3) Poliarquia.
(4) Anarquia.
( ) Governo de muitos.
( ) Governo de ninguém.
( ) Governo de um só.
( ) Governo de alguns.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
Escolha uma:
a. 1 – 4 – 3 – 2.
b. 3 – 4 – 1 – 2. 
c. 4 – 3 – 1 – 2.
d. 3 – 4 – 2 – 1.
e. 2 – 4 – 1 – 3.
Considere as afirmações analisando se são (V) verdadeiras ou (F) falsas sobre a teoria política de Aristóteles:
(___) Para analisar e apontar o que é justiça, Aristóteles nos conduz a refletir sobre dois tipos de bens: os partilháveis e os participáveis.
(___) Um bem é partilhável porque se relaciona à uma quantidade que não pode ser repartida, e é participável quando indica uma qualidade divisível.
(___) A riqueza é um bem partilhável – já que pode ser dividida e distribuída –, o poder político é um bem participável, porque é uma qualidade indivisível.
(___) Há dois tipos de justiça na polis: a justiça distributiva, relacionada aos bens econômicos partilháveis; e a justiça participativa, relacionada ao poder político participável. A cidade será justa ao fazer a diferença entre essas duas formas de justiça e possibilitar a concretização de ambas em igualdade.
Escolha a alternativa que contém a resposta correta, respectivamente:
Escolha uma:
a. F - V - F - V
b. V - V - F - V
c. V - F - V - V 
d. F - F - V - F
e. V - V - V - F
Por que uma cidade é injusta quando há diferença entre ricos e pobres?
Escolha uma:
a. Segundo Platão, a justiça distributiva tem a finalidade de dar a todos os seres humanos o que lhes é devido. O direito dos pobres de ter acesso às riquezas, na cidade injusta, é impedido por várias limitações. A consequência é ter, na cidade injusta, uma parte dos cidadãos sem poder exercer o direito à vida com regalias.
b. Para Aristóteles, o objetivo da justiça distributiva que é o de igualar os desiguais, por meio da distribuição desigual dos bens, para dar a todos o que lhes é devido como seres humanos. Na cidade injusta, o direito dos pobres em ter acesso às riquezas é vedado por limitações. A consequência é ter, na cidade injusta, uma parcela dos cidadãos sem o direito à vida boa garantido. 
c. Porque a injustiça social se instaura com grande dificuldade de igualar os pobres por meio da obtenção e remuneração do trabalho como forma de obter riqueza.
d. Ao desrespeitar o modo pelo qual a comunidade estabeleceu a participação no poder, para Aristóteles, a cidade torna-se injusta. Não se leva em conta o que a cidade mais valoriza, como o direito dos pobres em ter acesso às riquezas vedado por limitações impostas à extensão da propriedade, de fixação da boa remuneração do trabalho dos trabalhadores pobres, de impostos e tributos que recaiam sobre os ricos apenas, etc.
e. Há limitações às quais pobres e ricos são expostos e que justificam a diferença entre esses, tais como a fixação da boa remuneração do trabalho dos trabalhadores pobres e a obrigatoriedade para que impostos recaiam apenas sobre os ricos.
Leia:
I – O que faz uma cidade feliz são as decisões assumidas na esfera comum, considerando o que for melhor para todos preservando assim a justiça e o direito.
II – A política justa é feita com ciência, com ética e obtida através de uma base pedagógica sólida.
Essas afirmações apresentam algumas das reflexões de:
Escolha uma:
a. Sócrates e Platão.
b. Aristóteles.
c. Platão. 
d. Platão e Aristóteles.
e. Sócrates.
Parte superior do formulário
Platão indicava que os Estados eram mal governados e que apenas a Filosofia poderia ajudar a discernir todas as formas de justiça política e individual.
UMA VEZ QUE
a justiça é concretizada pelo homem, deve ser intensamente buscada para que a ordem se estabeleça no convívio entre os iguais. O que faz uma cidade feliz, para Platão, são as decisões assumidas na esfera comum, considerando o que for melhor para todos preservando assim a justiça e o direito.
Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. As duas asserções são falsas.
b. A asserção II se contrapõe à asserção I.
c. A asserção I é verdadeira e a asserção II a complementa e explica. 
d. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
e. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
Aristóteles afirma haver dois tipos de justifica. a distributiva e a participativa.
Sobre a justiça participativa, assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. Exige que as decisões sejam tomadas diretamente, sem representantes.
b. Está relacionada com Platão.
c. Exigem que os participantes tenham uma renda para participar das decisões.
d. Tipo de justiça onde todos os participam. 
e. Nunca foi praticada de forma concreta.
Considere as afirmações analisando se são (V) verdadeiras ou (F) falsas sobre a teoria política de Aristóteles:
( ) Para analisar e apontar o que é justiça, Aristóteles nos conduz a refletir sobre dois tipos de bens: os partilháveis e os participáveis.
( ) Um bem é partilhável porque se relaciona a uma quantidade que não pode ser repartida, e é participável quando indica uma qualidade divisível.
( ) A riqueza é um bem partilhável – já que pode ser dividida e distribuída –, o poder político é um bem participável, porque é uma qualidade indivisível.
( ) Há dois tipos de justiça na polis: a justiça distributiva, relacionada aos bens econômicos partilháveis; e a justiça participativa, relacionada ao poder político participável. A cidade será justa ao fazer a diferença entre essas duas formas de justiça e possibilitar a concretização de ambas em igualdade.
Escolha a alternativa que contém a resposta correta, respectivamente:
Escolha uma:
a. V – V – V – F.
b. V – V – F – V.
c. F – V – F – V.
d. F – F – V – F.
e. V – F – V – V. 
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Chauí (2012) ressalta quatro pontos nos quais podemos notar a ruptura maquiavelista com a tradição política:
I. Para Maquiavel não há qualquer fundamento anterior e exterior à política: nem razão, nem Deus ou Natureza.
II. Já que a sociedade é dividida na sua origem, jamais poderá se compor como uma comunidade homogênea, única, lutando por um objetivo como o bem comum. Maquiavel diz que essa imagem falsa de unidade social é uma arma que os poderosos utilizam para ludibriar, oprimir e comandar o povo, como se os interesses dos grandes e dos populares fossem únicos, como se todos fossem irmãos vivendo em harmonia na comunidade.
III. Maquiavel recusa a figura do Bom Governo encarnada no príncipe virtuoso, portador das virtudes cristãs, das virtudes morais e das virtudes principescas. O que significa que o príncipe deve ser respeitado e temido – o que só é possível se não for odiado. A virtude política do príncipe aparecerá na qualidade das instituições que souber criar e manter e na capacidade que tiver (fortuna ou sorte) para enfrentar as ocasiões adversas.
IV. Maquiavel rejeita a divisão clássica dos regimes políticos, assim como suas formas ilegítimas. Na visão maquiavelista, todo regime político, com qualquer origem ou forma, poderá ser legítimo ou ilegítimo. O critério para medir a legitimidade ou a ilegitimidade é a liberdade.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a. I, II, III e IV. 
b. II e IV.
c. I, II e III.
d. I e IV.
e. I, II e IV.
As análises de Santo Agostinho quanto ao direito divino de governar indicam:
I – Que o exercício da função política abrange a pessoa humana inteira tomando seu corpo e alma. Traça um caminho teológico para aqueles que se sentem chamados para exercer cargos de governo.
II – Defende que o objetivo relativo da política é garantir a tranquilidade, a ordem e o bem comum de todos os cidadãos. Para ele esses são bens necessários, porém, não absolutos.
III – A legitimidade do poder está na relação com Deus, de onde origina todo o poder.
IV – Todas as instituições sociais, incluindo a política, tem como finalidade fazer os homens inflamarem o desejo expresso na oração do Pai-Nosso: “venha a nós o vosso reino.” Por isso, defende que amar a Deus e aos homens é a mesma coisa.
Estão corretas as afirmações:
Escolha uma:
a. I, II e IV.
b. I e II.
c. II, III e IV.
d. III e IV.
e. I, II, III e IV. 
Maquiavel altera a noção de virtude política que é considerada por ele como:
Escolha uma:
a. A realização dos desejos dos governados na busca por uma sociedade mais justa, igualitária, na qual o bem comum e a paz sejam os maiores objetivos.
b. A capacidade de impor os desejos do governante sobre os governados de forma que esses reconheçam que estão sendo manipulados.
c. A concretização dos modos de produção favorecendo as camadas populares.
d. A possibilidade de superar, junto à sociedade, o direito divino de governar.
e. A capacidade e a astúcia para se moldar às circunstâncias e aos tempos, como ousadia para reconhecer e aproveitar a boa ocasião e força para não ser levado pelas más. 
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(Adaptado de ENEM 2010) “O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.” (MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009).
No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social,
para Maquiavel, baseava-se na:
Escolha uma:
a. Bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
b. Neutralidade diante da condenação dos servos.
c. Conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe. 
d. Inércia do julgamento de crimes polêmicos.
e. Compaixão quanto à condenação dos servos.
Leia as asserções a seguir:
Para Agostinho, o governante precisa agir de forma que o povo veja e reconheça nele alguém preocupado com sua vida temporal, sem medir esforços para construir uma sociedade fraterna e justa. Os cidadãos devem se sentir amparados pelas leis e sistemas de governo que assegurem uma vida social digna, com condições de crescimento espiritual, visando ao pleno desenvolvimento de todas as dimensões do ser humano.
SENDO QUE
isso só pode ocorrer se Deus estiver no centro e na base dos interesses políticos.
Considerando as duas asserções, assinale a alternativa correta sobre as concepções filosóficas de Santo Agostinho:
Escolha uma:
a. A asserção I é verdadeira, e a asserção II a complementa e explica. 
b. As duas asserções são falsas
c. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
d. A asserção II se contrapõe à asserção I.
e. A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Agostinho aponta que a função política só será corretamente vivenciada quando:
Escolha uma:
a. For pautada pelo interesse dos governantes em servir e prestar culto ao verdadeiro Deus. 
b. A desigualdade histórica da humanidade for superada.
c. A sociedade civil tiver assegurada a posse igualitária de terras.
d. O principal objetivo do governante for atingido.
e. O homem não for mais corrompido pelas condições excludentes de trabalho.
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O que Rousseau (1712-1778) afirma na sua obra Do Contrato Social?
Escolha uma:
a. Que o pacto social ocorre quando cada um concorda em ceder todos os seus direitos à comunidade. 
b. Que é impossível estabelecer um pacto social, uma vez que os homens são naturalmente egoístas.
c. Que o pacto social não precisa ser estabelecido ou combinado, uma vez que naturalmente os homens se regulam ao viver em sociedade.
d. Que apenas através do pacto social é possível atender às vontades individuais e relegar as coletivas a um segundo plano.
e. Que o pacto social precisa considerar a vontade divina e o direito divino de governar.
Para Rousseau, quando saímos do estado de natureza e adentramos no estado civil:
Escolha uma:
a. Retrocedemos como sociedade, uma vez que o estado de natureza está muito acima do estado civil. No estado civil, precisamos lutar muito mais para defender a vida e os bens.
b. Não é possível estabelecer uma diferença concreta e perceptível porque os homens continuam lutando com as mesmas armas pelos mesmos objetivos tanto no estado de natureza como no estado civil.
c. Passamos a contar muito mais com a providência divina, já que os homens não têm o poder de assegurar seus próprios bens.
d. Cada um dos participantes, no estado civil, só tem a ganhar. No estado de natureza, o homem precisava se proteger somente com as próprias forças. Com a nova comunidade, estabelecida através do pacto, ele passa a ter sua vida e seus bens garantidos. 
e. O egoísmo e a ganância dos homens ficam diluídos. No estado civil todos lutam pelo bem de todos, sem gerar conflitos.
 “Uma cidade (...) é uma pessoa cuja vontade, pelo pacto de muitos homens, há de ser recebida como sendo a vontade de todos eles; de modo que a cidade possa utilizar todo o poder e as faculdades de cada pessoa particular, para a preservação da paz e a defesa comum.” (HOBBES, T. Do cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992, p. 109.)
Hobbes faz esta associação entre a cidade e a pessoa, apontando que, nesta associação:
Escolha uma:
a. Tanto a vontade da cidade como a vontade de cada pessoa estão em consonância, formando uma vontade única.
b. Através do pacto, as vontades individuais serão buscadas diferentemente para cada homem.
c. Pode haver consonância de vontades desde que todos se voltem à vontade divina.
d. A vontade da cidade deve ser entendida como distinta da vontade de todos. 
e. É necessário o estabelecimento de um pacto para criar, assim, uma nova ordem social.
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 (UFSM 2013) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. (Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008).
Considere as afirmações:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Está(ão) correta(s):
Escolha uma:
a. Apenas III. 
b. Apenas I e II.
c. Apenas II.
d. Apenas II e III.
e. Apenas I.
 (UNIOESTE 2011) “A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça dando às suas ações a moralidade que antes lhes faltava. É só então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até aí levando em consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a agir baseado em outros princípios e a consultar e ouvir a razão antes de ouvir suas inclinações. Embora nesse estado se prive de muitas vantagens que frui da natureza, ganha outras de igual monta: suas faculdades se exercem e se desenvolvem, suas ideias se alargam, seus sentimentos se enobrecem, toda sua alma se eleva a tal ponto que [...] deveria sem cessar bendizer o instante feliz que dela o arrancou para sempre e fez, de um animal estúpido e limitado, um ser inteligente e um homem”. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores). p. 36).
Com base no texto, seguem as seguintes afirmativas:
I. A mudança significativa que ocorre para o homem, na passagem do estado natural para o estado civil, é a de que o homem passa a conduzir-se pelos instintos, como um “animal estúpido e limitado”.
II. A conduta do homem, no estado natural, é baseada na justiça e na moralidade e em conformidade com princípios fundados na razão.
III. Ao ingressar no estado civil, na sua conduta, o homem substitui a justiça pelo instinto e apetite, orientando-se, apenas, pelas suas inclinações e não pela “voz do dever” e sem “ouvir a razão”.
IV. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem passa a agir baseado em princípios da justiça e da moralidade, orientando-se antes pela razão do que pelas inclinações.
V. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem obtém vantagens que o faz um “ser inteligente e um homem”, obtendo, assim a “liberdade civil”, submetendo-se, apenas, “à lei que prescrevemos a nós mesmos”.
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. Apenas I e II estão corretas.
b. Apenas I e V estão corretas.
c. Apenas II e V estão corretas.
d. Apenas II e III estão corretas.
e. Apenas IV e V estão corretas. 
 (Adaptado – UNIOESTE 2012) “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, porque abrirá ele mão dessa liberdade, porque abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta
e está constantemente exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos reis tanto quanto ele, todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da propriedade e dos bens a que chamo de 'propriedade'”. (John Locke. In: Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991).
Sobre o pensamento político de Locke e o texto acima, seguem as seguintes afirmativas:
I. No estado de natureza, os homens usufruem plenamente, e com absoluta segurança, os direitos naturais.
II. O objetivo principal da união dos homens em comunidade, colocando-se sob governo, é a preservação da “propriedade”.
III. No estado de natureza, falta uma lei estabelecida, firmada, conhecida, recebida e aceita mediante consentimento, como padrão do justo e injusto e medida comum para resolver quaisquer controvérsias entre os homens.
IV. Os homens entram em sociedade, abandonando a igualdade, a liberdade e o poder executivo que tinham no estado de natureza, apenas com a intenção de melhor preservar a propriedade.
Das afirmativas feitas:
Escolha uma:
a. As afirmações I e III estão corretas.
b. As afirmações II e III estão corretas.
c. As afirmações II, III e IV estão corretas. 
d. As afirmações III e IV estão corretas.
e. Somente a afirmação I está correta.
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A práxis de Aristóteles pode ser definida como a:
Escolha uma:
a. Ação coercitiva sobre cada indivíduo com a finalidade de transformá-los em cidadãos da pólis.
b. Ação voluntária de um agente racional em vista de um fim considerado bom. É, por excelência, a política. 
c. Constante busca pela felicidade plena na pólis.
d. Prática sistemática da convivência em sociedade respeitando-se as diferentes classes sociais.
e. Atitude política do homem que, por natureza, não é um ser político, mas que se torna político no seio da pólis.
Qual filósofo defende as seguintes premissas?
I. O homem é, por natureza, um ser político que não consegue viver sozinho, por isso realiza a sua felicidade plena na pólis.
II. É na cidade que se concretiza a felicidade, já que não teria sentido algum para o homem ser virtuoso se não fosse com o objetivo de compartilhar com os demais cidadãos.
III. Quem age buscando o bem comum vive feliz. Então, a felicidade seria a arte de viver bem e se compõe como o bem supremo à luz do qual todas as ações do homem se voltam.
Escolha a alternativa correta:
Escolha uma:
a. Hobbes.
b. Rousseau.
c. Platão.
d. Locke.
e. Aristóteles. 
Na visão agostiniana, política e teologia são indissociáveis. Inclusive, quando se refere a questões religiosas, é perceptível uma leitura de sua visão de sociedade, de homem e de Estado. Ainda na concepção de Agostinho, podemos afirmar que:
I. Ele não acredita que seja possível ao Estado chegar a uma justiça verdadeira se não for regido pelos princípios morais do cristianismo.
II. Há uma primazia do Estado sobre a Igreja.
III. A vida feliz é inseparável do social: a vida moral e a felicidade pressupõem uma vida em comunidade.
IV. A função do Estado é uma fusão das necessidades objetivas e preocupações espirituais para com o povo.
Está correto o que se afirma apenas em:
Escolha uma:
a. I, III e IV. 
b. II e III.
c. I, II e III.
d. I e IV.
e. II, III e IV.
A finalidade da política é a tomada e a conservação do poder. Este não provém nem de Deus nem da razão nem de uma ordem natural feita de hierarquias fixas. Essa é a finalidade da política para:
Escolha uma:
a. Maquiavel. 
b. Aristóteles.
c. Hobbes.
d. Rousseau.
e. Platão.
Leia os três tópicos apresentados a seguir:
I. A distinção entre regimes políticos e não políticos: só consideramos regime político se este for instituído por um conjunto de leis reconhecido publicamente e sob o qual todos estejam sujeitos, até os governantes. Ter ou não um corpo de leis nos leva à ideia de regimes políticos legítimos e ilegítimos. Um regime legítimo é aquele que, além de atuar na legalidade, possui leis feitas à luz da justiça. Quando a lei é injusta ou quando o regime é contraditório à lei estabelecida, temos um regime ilegítimo, ilegal.
II. A de causa da variação de regimes políticos: a variação dos regimes políticos é atribuída a dois fatores principais: a natureza do povo e a extensão do território. Foram os filósofos gregos que legaram para o Ocidente a ideia de regimes políticos naturais, isto é, a ideia de que a instituição de um regime político depende de fatores produzidos pela natureza (a índole natural de um povo e o tipo de território em que se instala).
III. A transformação de um regime político em outro: a partir de mudanças econômicas, tais como diminuição do número de ricos e aumento do número de pobres ou o inverso, e também como resultado de guerras, os regimes políticos se transformam. A ausência ou a presença da lei, a variação militar e econômica geram como consequência a decadência ou então a corrupção dos regimes políticos.
Esses três tópicos se referem:
Escolha uma:
a. O paradoxo que Rousseau apresenta considerando a distinção entre regimes políticos e não políticos, a causa da variação de regimes políticos e a transformação de um regime político em outro.
b. Aos estudos e pesquisas de Locke acerca da distinção entre regimes políticos e não políticos, a de causa da variação de regimes políticos e a de transformação de um regime político em outro.
c. À crítica dos sofistas ao debater a distinção entre regimes políticos e não políticos, a causa da variação de regimes políticos e a transformação de um regime político em outro.
d. À tipologia platônico-aristotélica que analisa a distinção entre regimes políticos e não políticos, a de causa da variação de regimes políticos e a de transformação de um regime político em outro. 
e. À teoria de Maquiavel ao analisar posturas do príncipe frente aos regimes políticos e não políticos, a de causa da variação de regimes políticos e a de transformação de um regime político em outro.
-2 bimestre 2 ° parte
(Cesgranrio 94) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):
Escolha uma:
a. Transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.
b. Procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.
c. Substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.
d. Manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.
e. Busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados. 
 (Fuvest 91) "A crise atingiu o mundo inteiro. O operário metalúrgico de Pittsburgo, o plantador de café brasileiro, o artesão de Paris e o banqueiro de Londres, todos foram atingidos". (Paul Raynaud - LA FRANCE A SAUVÉ L'EUROPE, T. I. Flamarion)
O autor se refere à crise mundial de 1929, iniciada nos Estados Unidos, da qual resultou:
Escolha uma:
a. O abalo do liberalismo econômico e a tendência para a prática da intervenção do Estado na economia. 
b. A imediata valorização dos preços da produção industrial e o fim da acumulação de estoques.
c. O crescimento acelerado das atividades de empresas industriais e comerciais, e o pleno emprego.
d. A expansão do sistema de crédito e do financiamento ao consumidor.
e. O aumento do número das sociedades acionárias e da especulação financeira.
 (Ufrs 2000) Sobre o imperialismo do século XIX, são feitas as afirmações abaixo:
I. Constituiu uma marca do capitalismo em sua etapa monopolista financeira.

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