O Sistema Previdenciário Francês Prestes

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Resenha Crítica de Caso 
Nome do aluno Edmilson Sales Peixoto 
Trabalho da disciplina Saúde Mental do Trabalhador na terceira Idade
Tutor: Prof. Ralph Ribeiro Mesquita  
Duque De Caxias 
2020
“O SISTEMA PREVIDENCIÁRIO FRANÇÊS PRESTES A SE APOSENTAR? 
Referência: Israelewitz, Erik. O Sistema Previdenciário Francês: Prestesa se aposentar? (Resumido). Veículo [HARVARD/BUSINESS/SCHOOL], 5 de abril de 1999, pág. 1 -23. 
 O presente texto nos relata um aceitável contradição política entre Alain Madeline Juppé; neste contexto podemos ressaltar a renúncia de Madeline no cargo de Ministro da Fazenda da França, após ter permanecido por apenas três meses; alguns analista políticos suspeitam de uma possível demissão, após Madeline ter se pronunciado sobre privilegio de aposentadoria dos funcionários do setor público, este sinalizava que: “ não era ʺnormalʺ que trabalhadores do setor público recebessem aposentadoria integral após terem trabalho apenas 37,5 anos, enquanto que trabalhadores do setor privado tinham que trabalhar 40 anos para conseguir o mesmo benefício.” concomitantemente Juppé afirmava que tal declaração não fazia parte dos interesses do governo.
 Contudo apesar de não concordar com tal ideia após alguns meses o ministro repensou o caso e resolve adotar reforma a mesma que Madelin havia sugerido; então o ministro resolve optar pelo aumento da quantidade de anos que dos trabalhadores do setor publico de forma que estes teriam que trabalhar um pouco mas para conseguir o beneficio integral, logo discurso seria:  ʺA França precisa mudar se não quiser se deteriorar,ʺ anunciou o Primeiro Ministro.2
 No setor privado houve pouca resistência em 1993, já em 1995 a aposentadoria do setor público geraria grande revolução, movimentos grevistas tomaria conta da franca no mês de novembro. “Os trabalhadores do setor público do país foram bem organizados e representados por sindicados. Muitos funcionários públicos incluindo professores e trabalhadores de ferrovias e metrôs ‐ se envolveram em uma greve geral, debilitando a infraestrutura do país e paralisando a nação por quase seis semanas.” Os impactos gerados pela mesma fizeram com que o ministro recuasse 
um pouco com suas propostas de reforma, e no mês de janeiro fica claro a vitória dos sindicatos. Então o problema permanecia e estava cada vez mais difícil ser financiado, o mercado estava desacreditando devido à falta de mudanças efetivas do sistema previdenciário francês. 
 De acordo com grande parte dos países europeus, o sistema francês era administrado no princípio da repartição onde as pessoas que estavam ativos arcavam com os benefícios daqueles que já haviam se aposentado, dessa forma não era possível gerar uma reserva para o futuro pois as contribuições previdenciárias eram gastas de imediato, após a segunda guerra mundial fora estabelecido fornecer renda mínima para cidadãos idosos isso significava que, o sistema previdenciário se tornara um refúgio para gama de aposentados visto na França como alicerce da “ Solidariedade entre as Gerações”. 
 No ano de 1995, o aposentado auferia do sistema público, “mais de 80 por cento de seu lucro líquido anterior à aposentadoria, o que custava à França um total de FF928 bilhões ($186 bilhões), ou 12 por cento do PIB.”
 A previdência francesa foi fundada por volta do século XIX por empresas indústrias com finalidade de regulamentar vínculos trabalhisco, onde empregadores adicionavam junto aos salários alguns benefícios que dependiam de um “bom comportamento” isso era forma de manter fidelidade as empresas diminuindo ausências rotativa de pessoal, a princípio estes eram designados pelos empregadores não possuíam efeitos legais, eram apenas compromissos voluntários assumidos pelos mesmos esses planos tinham pequenos benefícios, concomitantemente no caso de mudanças de empresas não pagavam nada era forma de mante los leal as empresas.
 Então no final do século XIX surge enorme pressão pelos sindicatos trabalhistas e este, exigiam melhorias nas condições de aposentadorias que haviam sido estabelecidas até o presente momento, está ocasião fora marcada pelo tri partidarismo, “a gestão conjunta de planos de previdência social por empregadores, trabalhadores e o Estado. A Lei de Aposentadoria para Trabalhadores e Camponeses de 1910 e a Lei de Previdência Social de 1930 institucionalizaram a 
gestão tripartidária, que durou até o início da Segunda Guerra Mundial.” Vislumbrava que trabalhadores receberiam suas aposentadorias ajustadas de acordo com as diretrizes financeiras e dessa foram assegurar pagamentos que rendessem proventos ideal para necessidade dos aposentados, o Estado teria que formalizar e dinamizar os planos de aposentadoria; viabilizadas pelo sistema tripártidario trabalhadores realizavam suas contribuições obrigatórias para fundo de pensões que permaneciam ajustadas pelos empregadores, estes planos eram regulamentados e definidos ou seja a classe subalterna obtinha a promessa de receber beneficio especifico ao se aposentar. 
 A segunda guerra mundial trouxe um exímio desconforto abalando o sistema previdenciário trazendo desvalorização da moeda que ocasionara um déficit financeiro,era necessário repensar novos conceitos para que a sustentabilidade viesse se reorganizar. Terminada a guerra um grupo de comunistas assumem o poder na franca, instaurando se assim regime de cobertura social (Regime Geral) o regime de orientacação estatal determinando medidas obrigatórias como contribuições anuais que deveriam ser superiores. “Esperava-se que contribuições anuais pagassem os benefícios anuais, e, então, reservas financeiras não eram acumuladas para financiar obrigações financeiras futuras.” 
 Grande parte da população não ficara satisfeito com essas transformações muitos se opuseram as mudanças que foram efetivadas. relutando para manter separar e diferenciar, trabalhadores remunerados no sistema previdenciário. O governo exigira que o Cadres(média e alta gerência)participasse do regime geral estes poderiam se inscrever em aposentadorias sepradas suplementares conduzidas pela Associação Geral das Instituições de Pensões para Executivos (AGIRC).
 “Embora a ambição original de políticos franceses no período pós-guerra tenha sido criar um sistema previdenciário abrangente para todos os cidadãos, eles acabaram criando uma matriz de regimes complexa ilustrada na Imagem A abaixo. Edouard Philippe, juiz do Conselho de Estado, caracterizou adequadamente o sistema previdenciário francês como "uma rede complexa de obrigações recíprocas entre gerações e profissões.”
 No ano de 1961 nasce em novo regime suplementar sob direção dos trabalhadores assalariados impulsionados pela associação de regimes sociais suplementares(ARRCO) o conceito de paritarisme conduzia o desenvolvimento e administração os programas constituíam obrigatórios para empregadores e empregados estes eram oficializados por lei de acordo com o regime geral do governo as contribuições eram obrigatórias e tinham como base a porcentagem de salario sob teto de rendimento especifico que ate presente momento foram determinado o valor o dobro do salário mínimo legalmente previstos 
 “Neste cenário, previsões de uma futura reforma variavam de otimistas ("o sistema já está em processo de mudança") para cínicas ("todos reconhecem o problema, mas político nenhum quer se responsabilizar") e catastróficas ("o sistema terá que quebrar para que uma reforma real seja alcançada"). Capturando a visão catastrófica, Jacques Garello declarou,”
 Este sistema previdenciário ao longo dos anos mesmo sobre forte criticas de grande parte da sociedade praticamente erradicara a miséria e a pobreza dentre as pessoas aposentadas com taxas de reposições publicas entra as mais altas do mundo isto e fato importantíssimo a ser destacado um avanço que fora conquistado pela frente socialista francesa, medida essa que teve destaque no mundo inteiro pelo acesso mais amplo epor sua distribuição de renda mais generosa não encontrada ainda em países desenvolvidos. O ministro socialista Michel Rocard oficializara a um debate sobre a política previdenciária da franca em 1991 ao apresentar o chamado “livro Branco sobre aposentadoria” Rocard reconhece que a não fazer nada ocasionaria a subtração de benefícios pagos a população após 2010. O objetivo geral deste movimento era manter o sistema ativo para benefício de gerações futuras, então estabelecera três princípios centrais para nova ação,que iria garantir os benefícios mantendo-os de forma continua.
 “A escassez da renda de aposentadoria, uma consequência inevitável, poderia ser compensado, de acordo com a reportagem, por meio da "poupança coletiva dos franceses" - isto é, por meio da poupança privada acima e além das contribuições 
previdenciárias públicas. Efetivamente, a ideia de que poupanças de aposentadoria individuais totalmente financiadas deveriam, em algum momento, substituir financiamentos coletivos autofinanciado foi completamente rejeitada.”
Diminuir os benefícios para manter taxas de contribuição compensando por meio de poupanças privadas isso cobriria a falta de proventos previdenciários públicos substituindo no futuro financiamentos coletivos.
 No ano de 1990 número crescente de acadêmicos conservadores aumentam, tinham em vista que sistema previdenciário privado daria melhores condições a economia nacional ao aprofundar os mercados de capitais, oponentes questionavam tais gestos que a lei não passava de passe livre que beneficiaria seguradoras poderosas mesmo as pessoas que apoiavam o conceito de aposentadoria privada refletiram por tantos agentes financeiros. Inclusive empresas do fundo mútuo ficaram desacreditados pela lei a gerenciar novos fundos de pensão, já o desdobramento de fundos de pensão privada fora rejeitado oficialmente pelo partido socialista pois insistiam que o métodos financeiros não causariam nenhum efeito sobre principal problema demográfico. Durante bom tempo o país enfrentara inúmeras resistência para ajustar o sistema previdenciário no pais através de enfrentamentos políticos sociais contudo fora bem sucedido em seu objetivo.