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SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Clédima Costa RA: 004201600281 Enilton Costa Silva RA: 004201600289 Simone Luana Savi RA: 004201400737 Talita Natalia Miguel RA: 004201400118 Vinícius Laiatti RA: 004201601512 Disciplina: Laboratório de operações unitárias Professor: Filipe Alves Coelho CAMPINAS , 22 de FEVEREIRO de 2019 2 RESUMO Este relatório tem a finalidade de determinar a eficácia e a importância da centrífuga como método de separação sólido-líquido. Existem muitos tipos de centrifugação entre as principais estão a centrífugação analítica, a centrifugação preparativa e a centrifugação por gradiente de densidade. A operação unitária de separação de misturas sólido-líquido utilizando o equipamento centrífuga e o utilizando o método gravitacional foram comparados através dos experimentos laboratoriais e verificou-se que o método de sedimentação gravitacional é um processo lento, sendo inviável sua utilização em nivél industrial. Através dos experimentos também foi constatado a importância de se utilizar um aditivo para acelerar o processo de sedimentação facilitando assim a separação das partículas sólidas. Palavras-chave: relatório, separação de misturas sólido-líquido, laboratório de operações unitárias 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 OBJETIVOS 5 2.1 Geral 5 2.2 Específico 5 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6 4 MATERIAIS E MÉTODOS 7 4.1 Materiais 7 4.2 Métodos 7 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 12 6 CONCLUSÃO 20 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 4 1 INTRODUÇÃO Para a separação de misturas sólido-líquido utilizamos diferentes tipos de métodos/ equipamentos. São utilizados os métodos: decantação e sedimentação, centrifugação, filtração e evaporação. Mas neste experimento foi realizado o método da centrifugação e da decantação. A centrifugação se baseia basicamente na aceleração da sedimentação onde o recipiente cilíndrico gira em alta velocidade,como mostra na figura 1, assim criando um campo de força e causando a sedimentação das partículas além de utilizar técnicas para a separação de partículas em uma solução de acordo com seu tamanho, forma, densidade, viscosidade do meio e velocidade do rotor. O fator mais importante neste método é a densidade, pois separa um material mais denso ou menos denso. Sendo assim, a substância de maior densidade fica concentrada na parte inferior do recipiente de forma que a substância menos densa fica concentrada na parte superior. Portanto quanto maior a diferença de densidade, mais rápido eles se movem. E se não ocorrer a diferença na densidade as partículas permanecem inaltera. Figura 1. Funcionamento de uma centrífuga. Fonte: Sóq. Virtuous Tecnologia da. 2008. Existem muitos tipos de centrifugação e as principais são: Centrífugação Analítica: Um sistema óptico a centrifugação analítica, analisa as propriedades físicas de partículas que sedimentam na centrifugação; 5 Centrifugação Preparativa: Isola as partículas específicas de uma solução e utilizá depois em algum outro procedimento; Centrifugação por Gradiente de Densidade: Utilizada na purificação de partículas, sendo classificada como zonal, separando as partículas que possuem densidades similares e massas diferentes, e isopícnica que separa partículas com tamanhos similares e densidades diferentes; Já no caso da sedimentação se baseia na separação pela diferença da densidade entre compostos de uma amostra ou substância onde o recipiente é deixado em repouso em uma superfície plana e estável, assim ocorrendo a força da gravidade sobre a substância e ocorrendo a sedimetação a fase mais densa para o fundo e a menos densa na superfície. Portanto a grande diferença entre esses dois métodos, centrifugação e sedimentação é a velocidade em que o processo ocorre. 2 OBJETIVOS 2.1 Geral Verificar a eficiência dos métodos de separação sólido-líquido. ● Centrífuga e Gravitacional. 2.2 Específico Determinar a eficácia e a importância da centrífuga como método de separação sólido-líquido. 6 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O processo de separação sólido-líquido, se baseia em um mistura de duas fases e a maneira de separar essa mistura é por diferença de densidade, pois cada componente da solução apresenta uma densidade específica e isso facilita a operação unitária de separação de misturas. O método da centrifugação é muito utilizado em processos industriais e análises analíticas, isso se dá devido ao processo ser rápido onde o principal objetivo é separar partículas que não são facilmente separadas por sedimentação, a diferença entre o processo de centrifugação e sedimentação é a velocidade, pois através do rocedimento realizado foi contatado que o processo de sedimentação é lento e inviável para níveis industriais. 7 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Materiais Equipamentos: - Estufas - Centrífuga - Balança analítica - Cronômetro - Sistema de filtração à vácuo (Kitassato, rolha, bomba de vácuo, funil, vacuômetro, mangueira de silicone, borrachas de vedação) Vidrarias: - 6 Tubos de ensaios (Próprios da centrífuga) - 1 Bastão de vidro - 3 Vidros relógio - 6 Papéis de filtro - 2 Provetas - 2 Pinças Reagentes: - Leite Integral - Leite Desnatado - Leite Semi-desnatado - Vinagre de álcool 4.2 Métodos Determinação da densidade do leite (solução) Utilizando uma balança analítica pesou-se uma proveta vazia e anotou-se a sua massa. Em seguida foi adicionado na proveta 3 mL de leite integral e pesou-se a proveta novamente, anotou-se sua respectiva massa novamente. Esse mesmo procedimento foi 8 realizado para os demais tipos de leite, o semi-desnatado e desnatado para a determinação da densidade dos três tipos de leite. Figura 2. Leite Integral, Semi desnatado e Desnatado Separação sólido-líquido Foi identificado os seis tubos de ensaio da seguinte maneira: (1) Leite Integral - Centrífuga (2) Leite Integral - Gravitacional; (3) Leite Semi-desnatado – Centrífuga; (4) Leite Semi-desnatado - Gravitacional; (5) Leite Desnatado - Centrífuga (6) Leite Desnatado – Gravitacional. Na mesma ordem foram identificados os seis papéis de filtro, na balança analítica pesou-se um dos papéis e anotou-se. Após a identificação dos mesmos e com o auxílio de uma pinça os papéis foram colocados em uma estufa a 50°C durante 15 minutos para garantir que os papéis estejam livres de umidade, diminuindo potenciais erros. Anotou- se o tamanho total do tubo de ensaio vazio. 9 Método Gravitacional No tubo (2) com auxílio de uma proveta foi adicionado 4 mL de leite integral , no tubo (4) foi adicionado 4 mL de leite semi-desnatado e no tubo (6) foi adicionado 4 mL de leite desnatado. Posteriormente adicionaram-se em cada tubo de ensaio 2 mL de vinagre e agitou-se levemente a solução, logo em seguida foi ativado o cronômetro do celular. Após a observação da sedimentação dos tubos foi realizado a filtração no sistema à vácuo utilizando-se os respectivos papéis de filtro já identificados para garantir que somente o sólido fique retido no papel de filtro como mostra a figura abaixo. Figura 03. Sistema de filtração à vácuo Após o término da filtração e com auxílio de uma pinça pegou-se o papel filtro com cuidado e colocou-se o mesmo em vidro relógio, o mesmo foi transportado para uma estufa onde foi colocado sem o vidro relógio a 80°C durante 15 minutos. A primeira observação foi realizada após 5 minutos. Após a inteira secagem dos papeis de filtro com o sólido dos respectivos leites os mesmos foram levados para a bancada com o auxílio de pinça e vidro relógio. Com auxílio da balança analítica pesou-se a massa do resíduo sólido juntamente com o papel de filtro e anotou-se a massa para cada tipo de leite. Papel defiltro 10 Método com Centrífuga No tubo (1) com auxílio de uma proveta adicionou-se 4 mL de leite integral , no tubo (3) foi adicionado 4 mL de leite semi-desnatado e no tubo (5) foi adicionado 4 mL de leite desnatado. Posteriormente adicionaram-se em cada tubo de ensaio 2 mL de vinagre e agitou-se levemente a solução. Os tubos de ensaios foram levados para a centrífuga numa condição de 3500 rpm durante 5 minutos. Após retirar os tubos da centrífuga os mesmos foram levados para a bancada onde aferiu-se e anotou-se a altura que a mistura sólido-líquido ocupou no tubo de ensaio. Figure 4. Tubos de ensaio após passar pela centrífuga Posteriormente os tubos foram levados para a filtração no sistema a vácuo, logo em seguida os três papéis de filtro com resíduo sólido foram pesados na balança analítica e anotaram-se as respectivas massas de resíduo sólido juntamente com o papel de filtro. 11 Densidade da uma amostra (1) Leite Integral Centrífuga Em uma proveta de 5 mL, colocou-se um volume conhecido de 2 mL de água destilada e anotou-se. Após o processo de secagem do papel de filtro juntamente com o resíduo sólido do leite integral amostra (1), raspou-se o resíduo sólido com o auxílio de uma espátula e adicionou-se o mesmo na proveta. Anotou-se o volume deslocado para o cálculo da densidade da amostra. 12 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Determinação da densidade do leite (solução) Após a realização do procedimento para determinar a densidade de cada tipo de leite, obteve-se os seguintes resultados: Equação (1) Fórmula para encontrar a densidade (kg/m 3 ): 𝝆 = 𝒎 𝒗 m = massa da amostra v = volume Tabela 1. Densidade de cada tipo de leite Amostra de Leite Massa (g) Proveta vazia Massa (g) proveta + amostra Massa da amostra (g) Volume (mL) Densidade (g/mL) Densidade (kg/m 3 ) Integral 31,3877 34,1955 2,8078 3 mL 0,9359 935,9 Semi-desnatado 31,5657 34,6434 3,0777 3 mL 1,0259 1025,9 Desnatado 31,3268 34,4101 2,8884 3mL 1,0278 1027,8 Os resultados das densidades de cada tipo leite foram comparados com os resultados dos demais grupos, observando-se assim uma similaridade com os dados obtidos, pois a densidade do leite desnatado foi a que teve maior semelhança entre os resultados. Observou-se também que a densidade do leite desnatado é maior devido esse tipo de leite conter uma quantidade de água maior que os demais. Calcularam-se também as massas e as concentrações dos resíduos sólidos de cada solução conforme as tabelas abaixo: 13 Equação (2) Fórmula para encontrar a massa do resíduo sólido 𝑚𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎= 𝑚𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜+ 𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 – 𝑚𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 m = massa da amostra Tabela 2. Massa dos resíduos sólidos de cada solução Papel Leite Centrífuga / Sedimentação Massa Papel (g) Massa papel + Resíduo sólido (g) Massa Leite (g) 1 Integral Centrífuga 0,9452 1,3400 0,3948 2 Integral Gravitacional 0,9435 1,2734 0,3299 3 Semi-desnatado Centrífuga 0,9389 1,2868 0,3479 4 Semi-desnatado Gravitacional 0,9529 1,1433 0,1904 5 Desnatado Centrífuga 0,9476 1,2177 0,2701 6 Desnatado Gravitacional 0,9501 1,0931 0,1430 Equação (3) Fórmula para encontrar a concentração (g/mL) 𝑪 = 𝒎 𝒗 m = massa da amostra v = volume Tabela 3. Concentrações dos resíduos sólidos de cada solução Papel Leite Centrífuga / Sedimentação Massa (g) Volume (mL) Concentração (g/mL) 1 Integral Centrífuga 0,3948 4 0,0987 2 Integral Gravitacional 0,3299 4 0,0825 3 Semi-desnatado Centrífuga 0,3479 4 0,0870 4 Semi-desnatado Gravitacional 0,1904 4 0,0476 5 Desnatado Centrífuga 0,2701 4 0,0675 6 Desnatado Gravitacional 0,1430 4 0,0358 14 Compararam-se o tempo de sedimentação e as massas contidas nos tubos de ensaio dos dois métodos de separação sólido-líquido, gravitacional e centrífuga. Foi observado que no método gravitacional o tempo de sedimentação ocorreu em 1 hora e 15 minutos, já o tempo de separação sólido-líquido utilizando-se a centrífuga o tempo foi de 5 minutos, também foi observado a quantidade de massa de cada tubo de ensaio dos dois métodos e verificou-se que no método da centrífuga obteve-se uma massa maior em relação ao método gravitacional para todos os tipos de leite. Os três tipos de leite foram comparados e observou-se que no método gravitacional o leite integral apresentou a maior massa e o leite desnatado apresentou a menor massa, isso pode ser explicado devido a quantidade de água e gordura presente em cada tipo de leite, pois o leite desnatado apresenta uma quantidade de água mais elevada em relação aos demais, por isso a sua densidade é maior, foi observado também que o leite integral apresentou a menor densidade e maior concentração em g/mL. Verificou-se a ordem de densidade crescente da seguinte maneira: Leite desnatado; Leite Semi-desnatado e por fim o Leite Integral. Comparou-se os dados obtidos experimentalmente com os dados da literatura e verificou-se que as densidades dos leites Integral, Semi-desnatado e Desnatado foram bem coerentes com os resultados encontrados na literatura como mostra a figura abaixo. Figure 5. Valores das características físico-químicas dos três tipos de leites. Fonte: Artigo Sedimentação em leite UHT integral, semidesnatado e desnatado durante armazenamento 15 Também foi cálculado a densidade do resíduo sólido da amostra (1) de leite integral centrífuga. Tabela 4. Densidade a amostra (1) Leite Integral Amostra de Leite Massa leite (g) Volume água (mL) Volume deslocado (mL) Densidade (g/mL) Densidade (kg/m 3 ) Integral 0,3948 2 2,1 3,948 3948 Através do experimento realizado concluí-se que a performance do método da centrífuga é mais eficiente do que o método gravitacional para o uso de separação sólido-líquido, tornando-se o método gravitacional inviável para utilização na indústria visto que é um processo muito lento, pois o tempo de duração foi de 1 hora e 15 minutos até que não houvesse mais mudanças em relação à sedimentação do sólido, isso ocorre devido a vários fatores como densidade próxima da partícula e do fluído e dentre outros. A importância do ativido nos processo de separação de misturas sólido-líquido é que eles aceleram o processo de separação através de mudanças físico-químicas. No experimento o vinagre foi utilizado como um aditivo coagulante, pois o leite tem a proteína caseína, essa proteína em solução quando essa solução tem o seu pH reduzido ocorre modificações físico-químicas nas micélas de caseína, pois as pequenas particulas de sólidos começam a se aglomerar facilitando assim a separação dos sólidos e líquidos presente em solução. Esse processo ocorre devido a acidificação da solução atravé do ácido acético. 16 Cálculos Equação (4) Velocidade angular equação ω = 2.π.rpm 60(s) 2.π.3500 60(s) ω = 366,5 rad s ω = velocidade angular ( 𝑟𝑎𝑑 𝑠 ) N = velocidade rotacional (rpm) Equação (5) Aceleração da Centrífuga equação rm = 𝟐 𝟑 . 𝒓𝟐 𝟑− 𝒓𝟏 𝟑 𝒓𝟐 𝟐− 𝒓𝟏 𝟐 2 3 . 0,1543− 0,1043 0,1542− 0,1042 rm = 0,131 m rm = raio médio equivalente (𝑚) r1 = raio do centro da centrífuga até o líquido (𝑚) r2 = raio do centro da centrífuga até a base do tubo de ensaio (𝑚) Logo a aceleração da centrífuga foi de aC = r. ω 2 0,131. (366,5)2 aC = 17.596,2 m s2 aC = aceleração da centrífuga ( m s2 ) 17 Equação (6) Força Centrífuga equação Amostra de Leite Massa da amostra (g)Massa da amostra (kg) Integral 0,3948 394,8.10−6 Semi-desnatado 0,3479 347,9. 10−6 Desnatado 0,2701 270,1. 10−6 ∑massa 1,0128 1,0128. 10 −3 Logo, a força centrífuga se deu através da equação abaixo: FC = m. ae 1,0128 x10 −3 . 17.596,2 FC = 17,82 N FC = força centrífuga (N) m = massa de leite utilizada (kg) Equação (7) Razão entre a força centrífuga e gravitacional equação Através do cáculo verificou-se que a força centrífuga é 1.794,1 vezes maior do que a força gravitacional. 𝑭𝒄 𝑭𝒈 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟏𝟏𝟖 . 𝒓𝒎 .𝑵 𝟐 0,001118 . 0,131 . (3500)2 𝐹𝑐 𝐹𝑔 = 1.794,1 18 Equação (8) Calculando o Diâmetro médio das partículas te = 𝟏𝟖.µ (𝝆𝝆−𝝆).𝝎𝟐.𝒅𝒑𝟐 . ln ( 𝒓𝟐 𝒓𝟏 ) 300 = 18 .0,00163 (1828,94−996,53).(366,5)2.𝑑𝑝2 . ln ( 0,154 0,104 ) 183.148,08 dp = 0,0234 . ln(1,48) 7,82x106 dp = 0,39 dp = 5,0110-8 𝑚 µ = 1,63 cp = 0,00163 ( 𝑘𝑔 𝑚.𝑠 ); média das viscosidades teóricas dos leites te = 5 min = 300 (s); tempo em que as amostras ficaram na centrífuga 𝝆𝝆 = 1828,94 ( 𝑘𝑔 𝑚3 ); média das densidadesdo do leite (todas as equipes) ρ = 996,53 ( 𝑘𝑔 𝑚3 ); média das densidades do sólido do leite O diâmetro médio das partículas é de 5,0110-8 𝑚 Equação (9) Cálculo do tempo teórico de sedimentação tr = 𝟏𝟖.µ (𝝆𝝆−𝝆).𝝎𝟐.𝒅𝒑𝟐 . ln ( 𝒓𝟐 𝒓𝟏 ) 18 . 0,00163 (1828,94−996,53).(366,5)2.5,01𝑥−8 . ln ( 0,154 0,104 ) tr = 2,19 s Compararam-se o tempo de sedimentação teórico e o experimental e verificou-se que o tempo de sedimentação experimental foi de 5 minutos sendo o tempo teórico de 2,19 segundos, verificou-se que o método da centrífuga é um processo eficiênte, pois na prática o tempo de sedimentação utilizando o equipamento se comportou próximo ao tempo teórico, confirmando assim que o uso da centrífuga é essencial para este tipo de separação sólido-líquido. Já o tempo de sedimentação gravitacional foi de 1 hora e 15 minutos, constatando-se que esse método é inviável devido ser um processo lento. 19 Equação (10) Fator sigma para a centrífuga do laboratório ∑ laboratório = 𝝎𝟐 . 𝒗 𝒍𝒏( 𝟐.𝒓𝟐 𝒓𝟐+𝒓𝟏 ).2 .𝑔 (366,52 . (4x10−6) ln( 2 . 0,154 0,154+0,104 ).2 .9,8 ∑ laboratório = 0,16 𝑚2 V = 4x10-6 (𝑚3); volume da amostra na centrífuga g = 9,8 ( 𝑚 𝑠2 ); aceleração da gravidade O fator sigma foi calculado utilizando os seguintes dados, velocidade rotacional de 3500 rpm, raio do centro da centrífuga até o líquido 0,104 (𝑚) e raio do centro da centrífuga até a base do tubo de ensaio 0,154 (𝑚). 20 6 CONCLUSÃO Através do experimento de separação de mistura sólido-líquido realizado em laboratório conclui-se que o desempenho do método da centrífuga é mais eficiente do que o método gravitacional, visto que em escala industrial utiliza-se mais o método da centrífuga, já que o método gravitacional é um processo lento sendo inviável para indústria. Verificou-se também a importância do uso do aditivo para a separação de mistura, pois com acidificação com ácido acético da amostra foi possível à aglomeração das pequenas partículas de sólidos facilitando sua sedimentação. 21 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VESCONSI, Cintia Neuwald; VALDUGA, Alice Teresa; CICHOSKI, Alexandre José. Sedimentação em leite UHT integral, semidesnatado e desnatado durante armazenamento. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cr/v42n4/a9412cr5501.pdf>. Acesso em: 16 fev. 2019. MATÉRIA, Toda. Centrifugação. 2016. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/centrifugacao/>. Acesso em: 16 fev. 2019. INFORMAÇÃO, Sóq. Virtuous Tecnologia da. Separação de sólidos e líquidos. 2008. Disponível em: <https://www.soq.com.br/conteudos/ef/misturas/p2.php>. Acesso em: 19 fev. 2019. QUEVEDO, Renata Tomaz. Decantação. 2016. Disponível em: <www.infoescola.com/quimica/decantacao/>. Acesso em: 19 fev. 2019. CARVALHO, Giovanna Cappellano Amaral de; LICCO, Eduardo Antonio. Valorização de resíduos: Produção de galalite a partir de leite não comercializado. 2017. Disponível em: <http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wp- content/uploads/2017/11/2-245_ARTIGO_ORIGINAL_FINAL.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2019.
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