Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 1 EQ651 – Operações Unitárias I Capítulo II – Dinâmica de Sistemas Sólido-Fluido E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 2 Dinâmica da Partícula Sólida A 2o lei de Newton estabelece que o que atuam em um sistema é igual a taxa de mudança de momentum linear do sistema. F ou vm.P onde , dt Pd F Para uma partícula de massa m, que atuam na partícula é a taxa de mudança de momentum linear da partícula ( quantidade de movimento da partícula). F dt vd mF E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 3 Para uma partícula caindo em um fluido, dp eF kF pF s kep FFF dt vd m kFg.V.ρg.m dt vd m ou ks Fg.V.ρg.V.ρdt vd m ks Fg.Vρρ dt vd m E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 4 ?Fk v u u velocidade do fluido velocidade da partícula v Força de atrito está relacionada à velocidade relativa ( ) vu Define-se o coeficiente de arraste: CD vuvuρ 2 1 A/F C KD vuvu.C.A.ρ 2 1 F DK E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 5 onde: A – área da partícula projetada na direção do escoamento Esfera : 4 d A 2 p CD é função do fluido (,m) e da partícula (s,dp e forma) CD=f(Rep, forma) onde: m vud Re p p Caso particular da equação do movimento: 0 dt vd m E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 6 ou 0 dt vd Escoamento da partícula sem aceleração 0F Movimento uniforme Velocidade Terminal: velocidade atingida pela partícula em condições de equilíbrio de forças ( ) em um fluido em repouso. 0F 0u e vv t E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 7 2tDs vAC 2 1 Vg0 Equação do movimento tv D st AC gV2v Parâmetro importante no projeto de equipamento de separação * Partindo do repouso, há um período de aceleração da partícula de velocidade terminal uniforme. E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 8 Estimativa de CD CASO 1: Escoamento lento de uma esfera caindo em um fluido em repouso (também chamado Regime de Stokes) 0 < Rep < 1 m tp p vd Reonde tpK vd3F m (solução analítica para escoamento Lento de Stokes, em 1901) 2 tDtpK vAC 2 1 vd3F m 2 t 2 p tp D vd2/1 4vd3 C m E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 9 tp D vd 24C m p D Re 24 C Substituindo na expressão de vt 2/1 ts 2 p 2/1 tp 2 p s 3 p t 18 gvd vd 24 4 d g 6 d 2 v m m m 18 gd v s 2 p t Expressão de vt para o Regime de Stokes E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 10 CASO 2: Região Intermediária: 1<Rep<500 Allen: 6,0 p D Re 5,18 C 3/1 p p D Re4 Re 24 C Klyachko: para 3 < Rep < 400 Langmuir e Blodgett: 39,1p63,0p p D Re0026,0Re197,01 Re 24 C 1<Rep<100 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 11 CASO 3: Regime de Newton: 500 < Rep< 2 10 5 cteCD CD=0,44 2/1 sp t gd3 v CASO 4: Turbulento Rep> 2 10 5 CD=0,20 2/1 sp t gd 58,2v E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 12 Rep CD Stokes Interm. Newton esfera turbulento 1 500 2.105 24/Rep 0,44 0,20 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 13 Rep CD 1 500 2.105 F=1 (esfera) F’s diferentes Perry - 5a. Edição – Tabela 5-22: f para diferentes materiais Foust - p. 539 : CD x Rep (f’s) E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 14 Resolução de problemas 1. Dados dp, s, , m, e calcular vt Utilizando novos grupos adimensionais Temos que: D 2 p s 3 p D s t C 4 d g 6 d 2 AC gV2 v 2 t ps D v gd 3 4 C e m tp p vd Re E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 15 Novo grupo adimensional: 2 p D Re 2 C 2 s 3 p 2 2 p 2 t 2 2 t ps2 p D gd 3 2dv v gd 6 4 Re 2 C m m (não contém vt) F=1 F=0,8 leio Rep vt Rep 2 p D Re 2 C Coulson e Richardson, vol II ou problemas em Sistemas Particu- lados, G. Massarani COPPE/UFRJ Tentativa ou pelo Método do Foust E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 16 2. Dados vt,, s, , m, e calcular dp Grupo Adimensional: 3 t 2 s p D v g 3 2 Re 2/C m (não contém dp) leio Rep dp E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 17 Método do Foust 1. Calcular vt 2 t ps D v gd 3 4 C t ps D vlog2 gd 3 4 logClog m tp p vd Re t p p vlog d logRelog m ou, m p pt d logRelogvlog (1) (2) Substituindo (2) em (1) E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 18 m 2 s 3 p pD gd 3 4 logRelog2Clog CD* Reta de coeficiente angular(-2) e que passa pelo ponto: Rep=1,0, 2 s 3 p* D gd 3 4 C m em papel log-log E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 19 Juntando essa reta com o gráfico CDxRep para a esfericidade, obtém-se Rep e, portanto, vt CD Rep CD* 1,0 leio Rp vt coefc. angular -2 F (*relação de 1x para 2y) 2 1 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 20 2. Calcular dp Da equação de CD p2 t s D dlog v g 3 4 logClog m tpp v logRelogdlog (1) (2) Subst. (2) em (1): m 3 t 2 s pD v g 3 4 logRelogClog CD* E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 21 Reta de coefc. Angular (1) e que passa pelo ponto Rep=1,0 e 3 t 2 s* D v g 3 4 C m CD Rep CD* 1,0 leio Rep dp coefc. angular 1 F (*relação de 1x para 1y) 1 1 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 22 vt dp ar s s H2O Perry- pág. 5-65, 5a. Ed. , Gráfico vt x dp para esferas com diferentes s caindo em água e ar a 20 o.C E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 23 Exemplos 1. Dada uma partícula de areia de 700 mm de diâmetro, esfericidade de 0,8 e massa específica 2,65 g/cm3. Obter sua vt caindo em água. Método de Foust: dado dp, calcular vt 2. Calcular o diâmetro de uma partícula de galena(PbS) que possui densidade igual a 7,5 e que cai em água com velocidade terminal igual a 4 cm/s. Método de Foust: dado vt, calcular dp E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 24 Partícula escoando entre 2 placas paralelas Comportamento de um partícula em um fluido escoando entre duas placas planas u x y vx vy v vuvuACρ 2 1 gVρρ dt vd m Ds Simplificações: - fluido escoa apenas na direção x (uy=0) - não há aceleração da partícula E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 25 Direção x: 0 dt vd m x gx=0 0vuvuAC 2 1 xxxxD ux=vx a velocidade da partícula é igual à velocidade do fluido Direção y: a velocidade da partícula é igual à sua velocidade terminal uy=0 2yDs vAC 2 1 Vg0 0 dt vd m y D s y AC gV2 v E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 26 Equipamento de Separação Gás-Sólido e Líquido- Sólido Partículas grandes, com vt >1ft/s se separam facilmente de um fluido, enquanto que as partículas finas tendem a seguir o mesmo percurso do fluido tornando a separação difícil. Porque separar partícula-fluido? Para evitar o desperdício de materiais de valor Para manter a atmosfera ao redor da fábrica e/ou a água (líquido) descartada limpos Para eliminar riscos de explosão, pois alguns materiais finos(pós) formam misturas explosivas com o ar, em determinadas concentrações E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 28 Câmara de Poeira H B L partícula + gás x y u coletor E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 29 Velocidade Média do Fluido x)direção( A Q u Qual o diâmetro da menor partícula que fica retida na câmara? câmara pela passagem de temporesidência de potem Tempo de queda depende de vt Se tres.> tqueda partícula fica retida Se tqueda>t res. partícula passa com o gás E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 30 t queda.res v H t e u L t Condição mais desfavorável para a separação: tv H u L L uH v t Como: D s t AC gV2 v D s AC gV2 L uH Então: Expressão geral para a Câmara de Poeira E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 31 Para partícula esférica e Regime de Stokes 0<Rep<1 m 18 gd v s 2 p t e Mas BH Q A Q u Q LBH gd H18 s 2 p m u L gd H18 s 2 p m Volume da câmara V tv H u L E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 32 2/1 s p g HQ18 d m V Menor partícula retida na câmara O mesmo pode ser feito para os outros regimes. Entretanto, para a faixa de tamanhos de partículas utilizadas e u em câmara de poeira, o Regime é geralmente de Stokes. Dados práticos: separação para dp>50mm e u<10 ft/s. E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 33 Exemplo 1 ft 10 ft 3ft 3ft 3ft O separador de poeira esquematizado opera com 3 compartimentos. Determinar a faixa de diâmetro das partículas retidas em cada compartimento. Considere Qar=500ft 3/min (1atm, 20ºC), s=3g/cm 3 e esfericidade igual 1. E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 34 Elutriador (Classificador Hidráulico) alimentação Sólidos de vários tamanhos e/ou materiais água (Q) Partículas finas e leves Partículas intermediáriasPartículas grandes e pesadas D1 D2>D1 Partículas com vt >vágua caem e são recolhidas por baixo. O líquido(normalmente água) escoa para cima e a alimentação de sólidos a separar é alimentada por cima. E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 35 Exemplo Uma mistura de galena(PbS) e calcáreo, na proporção de 1:4 em peso é submetida à elutriação com uma corrente ascendente de água com velocidade 0,5 cm /s. A distribuição de tamanhos nos materiais é a mesma. dp(mm) %peso <dp 20 30 40 50 60 70 80 100 15 28 48 54 64 72 78 100 Calcular a % de galena no material arrastado e no produto de fundo. Dados: G=7,5 g/cm 3 C= 2,7 g/cm 3 H2O= 1g/cm 3 fG=0,8 fC=0,7 mH2O= 1 cp E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 36 Partícula em um Meio Fluido Sujeita a um Campo Centrífugo Equação do Movimento: coordenadas cilíndricas, componentes tangencial e radial Fluido e partículas R r Carcaça sólida Força de campo centrífugo na direção radial E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 37 Considerações: • para o fluido: ur=0 (velocidade radial nula) ru (velocidade tangencial com perfil linear em r=R ; Ru • para a partícula: vr e v existem e 0 dt dv dt dvr Força de campo centrífugo 2cc rmmaF dt dv E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 38 Componente radial rrrrDcs r vuvuAC 2 1 Va dt dv m 0 0 2r (1) 2rD 2 s vAC 2 1 rV0 (2) D 2 s r AC rV2 v Velocidade teminal radial da partícula vr=vr (r), pois a intensidade do campo é função de r (3) 0 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 39 Componente tangencial 2D vuAC 2 1 dt dv m (4) 2D vuAC 2 1 dt dv m (4) rvu (5) E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 47 Equação Geral para a Sedimentação Centrífuga Centrífuga Tubular Alimentação (suspensão sólido-líquido) Descarga de líquido Trajetória de uma partícula Fluxo da alimentação r1 rB r2 L E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 48 A alimentação é descartada no fundo da centrífuga e supõe-se que todo líquido tem movimento asdendente uniforme, carregando consigo as partículas, as quais se movem radialmente com velocidade radial terminal vr. Uma partícula de um determinado tamanho será separada do líquido se o tempo de residência for suficiente para a partícula atingir a parede da centrífuga. Ao fim do tempo de residência, a partícula está a uma distância rB do eixo de rotação. E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 49 Se rB< r2 : partícula sai com o fluido Se rB = r2 : partícula fica sedimentada na parede e não deixa a centrífuga com o fluido Vamos admitir inicialmente sedimentação no regime de Stokes: por analogia a expressão de vt, com “g” substituido por r 2 dt dr 18 rd v 22 ps r m ou r dr d 18 dt 22 ps m E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 50 Integração, entre r = r1 para t=0 e r = r2 para t m 2 1 r r 22 ps t 0 r dr d 18 dt ou 1 2 22 ps r r ln d 18 t m Tempo que uma partícula de diâmetro dp leva para ir de r1 a r2 O tempo de residência na centrífuga será : Q t r V onde V= volume da centrífuga = L(r2 2-r1 2) Q = a vazão da alimentação E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 51 Para tr = t Qr r ln d 18 1 2 22 ps V m V Q r r ln 18 d 1 2 2 s 2 p m )rπL(r Q r r ln 18 d 2 1 2 21 2 2 s p m Partículas com dp > que o calculado pela equação anterior serão separados Regime de Newton V s 2 2 12 p Qrr33,1 d E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 52 Diâmetro Crítico ou Diâmetro de Corte É definido como o diâmetro de uma partícula que alcança a metade da distância entre r1 e r2. Esta partícula percorre uma distância da metade da camada líquida ou (r2-r1)/2, durante o tempo que ela permanece na centrífuga. Para o caso especial, em que a espessura da camada líquida é pequena comparada ao raio da centrífuga, pode-se considerar praticamente constante a intensidade do campo centrífugo, ou 2 22 rr m 18 rd dt dr v 2 22 ps r dt 18 rd dr 2 22 ps m E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 53 Seja dr a distância percorrida pela partícula de diâmetro dpc no tempo t disponível Q t V m t 0 2 22 pcs 2/rr 0 dt 18 rd dr 12 Q18 rd 2 rr 2 22 pcs12 V m 2 2 s 122 pc r Q 2 rr18 d m V E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 54 2 2 s 12 pc r rrQ9 d m V Equação simplificada Quando dp>dpc, a partícula irá sedimentar predominantemente. Para dp=dpc, a eficiência de coleta é 50%. h dp/dpc E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 61 Figura 1. Padrão de fluxo do gás no interior de um ciclone Mistura gás-partículas entra tangencialmente Movimento centrífugo Partículas se aproximam da parede e caem Ciclones aceleração gravitacional Movimento helicoidal E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 62 Ciclones Figura 2. Dimensões de um ciclone A eficiência de coleta depende do tipo de partícula e das dimensões do ciclone Restrições: a < S evitar a passagem direta das partículas S < h evitar que o vortex penetre na parte cônica e partículas depositadas não subam e saiam E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 63 Ciclones a = Dc/2 S = Dc/1,6 h = 2Dc B = Dc/4 b = Dc/4 De = Dc/2 H = 4Dc Ciclone Lapple: Dc dimensão base Outras configurações também utilizadas geram eficiência de coleta e perda de carga diferente. Ciclone Stairman (Bastante popular) E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 64 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 65 Por analogia à expressão para a centrífuga chega-se ao dpc de ciclones Expressão para centrífuga Por analogia: Espessura da suspensão: (r2 – r1) Espessura da mistura gás partícula: b Velocidade do fluido: r2 u = Q/ab Velocidade de rotação: Tempo de residência: )r(Vρρ rrQμ9 rVρρ rrQμ9 dp 2s 12 2 2 s 12 c QV Nπ2 e Ne número efetivo de voltas Para ciclones Lapple, Ne 5 Diâmetro de corte, dpc E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 66 Substituindo as analogias propostas, QNπ2Vuρρ V Qbμ9 dp es c es c Nπ2uρρ bμ9 dp Diâmetro de corte, dpc E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 67 Ciclones Para ciclones Lapple – Gráfico h x dp / dpc Xerox Perry – p. 20-85 Foust – p. 547 E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 68 Dados de Eficiência de Coleta Como em geral a mistura gás-partícula que entra no ciclone contém partículas de tamanhos diferentes, podemos calcular a eficiência de coleta para cada tamanho de partícula E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 69 Ciclones A eficiência média ou eficiência global de coleta depende da análise granulométrica da mistura alimentada η Eficiência média ou global Para obter a eficiência média, monta-se a seguinte tabela: Análise granulométrica Calculado Gráfico ou tabela X*: % de partículas com diâmetro > dp E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 70 Ciclones Eficiência global de coleta Quando as áreas 1 e 2 são iguais ou: * 1 0 dX ηη Ou ainda: i i iηxη xi: fração retida % peso partículas com diâmetro >dp) E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 71 Velocidades de entrada u entre 20 e 70 ft/s Perda de carga normalmente permitida: até 10 in H2O - Cálculo de hL ciclone é considerado um acidente: g2 u Nh 2 HL - Em coluna d’água: O2H 2 HL ρ ρ g2 u Nh NH é função da geometria do ciclone. Para ciclone Lapple, NH = 8,0 - Faixa usual de separação: 5 a 1000 mm Dados práticos para o cálculo de ciclones E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 72 Ciclones Lapple, NIIGAS-11 e CBV-DEMCO E Q 6 5 1 - M a te ri a l E la b o ra d o p e la P ro fa . K a ti a T a n n o u s e S a n d ra C .S . R o ch a 2o Semestre de 2004 73 Exemplo Deseja-se projetar um ciclone Lapple para manipular 2100 ft3/min de ar a 300 oC, contendo partículas em suspensão. O ciclone deve operar com uma perda de carga de 3 in H2O. Estimar a eficiência de coleta e fornecer as dimensões do ciclone. A densidade do sólido é 2,6 e a granulometria é: mar (300 oC)=0,029 cp ar (300 oC)=6,14.10-4 g/cm3
Compartilhar