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Anatomia específica da fisioterapia Universidade do Vale do Itajaí Curso de Fisioterapia Prof. Me. Ana Ligia Oliveira . Trilhos Anatômicos “Os rios não bebem a sua própria agua ; as árvores não comem seus próprios frutos . O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza (...). A vida é boa quando você está feliz , mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa” (´’Papa Francisco). Tecido conjuntivo /conectivo Tecido conectivo ou tecido conjuntivo (TC) é considerado uma das quatro maiores classes de tecido do corpo humano. As outras três são tecido epitelial, muscular e neural. Tc TC dá forma ao corpo e aos órgãos, propiciando coesão, conexão e suporte estrutural a diversos tecidos do organismo. Ele está presente em todas as partes do corpo. Os 3 principais componentes do TC são: 1. Células: Fornecem as propriedades metabólicas do tecido; 2. Fibras: São responsáveis pelas propriedades mecânicas; 3. Substância Fundamental Amorfa: Promove a plasticidadade e a maleabilidade do tecido. Fáscia Humana Composição tecido conjuntivo Para classificar o TC deve-se levar em consideração a quantidade e organização dos seus 3 principais componentes. Quando o TC precisa de maior resistência, como nos ligamentos e tendões, a quantidade de colágeno é maior do que a quantidade de células. Por outro lado, um TC composto na sua maioria por células, como o tecido adiposo (adipócitos), não é muito resistente. Funções do tc Suporte estrutural e função mecânica, de sustentação, proteção e isolamento e compartimentalização. O TC forma as cápsulas que dão forma e compartimentalização aos órgãos e sistemas. Função de conexão e união dos tecidos do corpo, como ligamentos, tendões e fáscias. Proteção dos órgãos, promovendo preenchimento e amortecimento entre as vísceras. Resposta imunológica, inflamatória e proteção contra infecções Intercâmbio metabólico entre o sangue e os tecidos, tendo papel importante na nutrição celular. O TC está presente nas membranas dos capilares e regula este intercâmbio de nutrientes. Regula a difusão das substâncias do organismo. Reparação tecidual depois de lesão, na função de formar o tecido cicatricial. Transporte de sangue e reserva energética (o tecido adiposo é um TC especializado). Classificação do Tc: Aponeurose /fascia O TC do sistema fascial é o Propriamente Dito Denso Regular; É o único tecido que mantém uma relação direta com os tecidos epitelial, muscular, visceral e nervoso; Os termos “fascia” e “aponeurose” já foram usados como sinônimos, mas há diferenças : A aponeurose apresenta agrupamentos de fibras colágenas dispostas em paralelo, já a fáscia profunda possui multicamadas de fibras de colágeno (cada camada possui fibras dispostas em paralelo; entretanto, quando as camadas são sobrepostas, as fibras de colágeno de cada camada são dispostas de forma não paralela). Outra diferença é que as aponeuroses conectam músculos aos ossos e a fáscia profunda liga músculos entre si. Propriedades do tc Viscoelasticidade: O tecido tem a capacidade de voltar ao ponto inicial de forma gradual após uma deformação (ENGLES, 2001); Creep: É a capacidade de deformação contínua durante a aplicação de uma carga constante em um determinado período de tempo (ENGLES, 2001; OAKAYA, 2001); Histerese: É uma propriedade física diretamente relacionada com a energia perdida pelo tecido na forma de calor após um ciclo de aplicação e retirada de carga. Isso ocorre porque a energia absorvida pelo tecido para poder se deformar é maior que a energia dissipada após a remoção da força externa (TAYLOR,1990); Relaxamento ao Estresse: Quando o tecido é mantido em deformação constante, a resistência oferecida pelo material diminui progressivamente com o tempo (TAYLOR, 1990); Tixotropismo: É um fenômeno que altera a viscosidade do tecido conjuntivo após ser agitado, passando do estado de sol para gel e vice-versa (ENGLES, 2001). Matrix extra celular A matrix extracelular (MEC) refere-se aos componentes extracelulares do tecido conectivo ou conjuntivo (TC) e dos tecidos de suporte. Essa matriz distribui tensões de estresse mecânico e fornece o ambiente estrutural para as células presentes. A MEC é um arcabouço composto por substância fundamental amorfa (SFA) e fibras, em que as células se aderem e podem se mover (STRANDING, 7 2008). MEC Nos organismos pluricelulares é o espaço formado por fibras de colágeno e elastina, íons extracelulares (responsáveis por determinar a expressão genética celular), diversos polímeros, complexos glicoproteicos, proteoglicanos (PG), glicoaminoglicanos (GAG), elastina, células imunológicas como macrófagos, fibroblastos, colágeno, vasos sanguíneos, hormônios de crescimento, metabólitos, catabólitos e citocinas presentes em todo o corpo. (PISCHINGER, 2004 SFA A substância fundamental amorfa (SFA) é uma substância em forma de gel que, como o próprio nome diz, não apresenta forma, organização e estrutura definida. Resumidamente, podemos dizer que a SFA é a MEC sem as fibras de colágeno e elastina, por isso, pode ser também chamada de matriz extrafibrilar. Ela é responsável por dar suporte e nutrição às células. Além disso, ela é um lubrificante para os diversos elementos da MEC (HUKINSA & ASPDEN, 1985). A presença de macromoléculas (PG e GAG) na SFA permite que a fibras de colágeno deslizem com pouco atrito até que os cross-links interfibrilares se tensionem. SFA Fibras do tecido conjuntivo : colágenas e elásticas Colageno: As fibras colágenas são flexíveis e apresentam alta força tênsil. Os tipos de fibras mais importantes são: Tipo I: É a fibra mais prevalente, constituindo 90% do total de colágeno do corpo. É encontrada na derme, ossos, tendões, fáscia, cápsula de órgãos e em muitas outras regiões. Tipo II: São as principais fibras que constituem as cartilagens. Tipo III (ou fibras reticulares): Suas fibras apresentam uma disposição desorganizada e servem de suporte para as células de vários tecidos e órgãos. Além disso, estão presentes nos limites de epitélios, em TC frouxos, ao redor de adipócitos, pequenos vasos sanguíneos, nervos, tendões e TC intramuscular. Elas são secretadas durante a formação e desenvolvimento de todos os TC, inclusive na formação de cicatriz. Tipo IV: Suas fibras são componentes fundamentais da lâmina basal do epitélio. Abordagens Terapêuticas bottom up e top down Pensamentos Emoções SNA Biológico Físico Craig, 2016 e Molina, 2014. Tecido Conjuntivo O tecido conjuntivo, está presente em todos os órgãos e abaixo da epiderme. Suas funções principais são: preencher os espaços entre os órgãos e outros tecidos; dar suporte e apoio aos epitélios de revestimento e glândulas, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, nervos e componentes do tecido muscular; unir os músculos, ossos ,tendões; protege/envolve os órgãos , servir de meio de troca para restos metabólicos, nutrientes e gases; auxiliar na defesa e proteção do organismo ( Mayers, 2010). Tecido Fascial está distribuído por todo o corpo, envelopando, Interagindo com vasos sanguíneos, nervos, vísceras, meninges, ossos e músculos, criando várias camadas de diferentes profundidades, e formando uma matriz metabólica e mecânica (FINDLEY & SHALWALA, 2013). trilhos Anatômicos /faciais /meridianos faciais Tecidos conjuntivos representam 70% dos tecidos humanos; A fáscia pertencente ao tecido conjuntivo de CONEXAO entre as diferentes estruturas ; A fáscia é uma matriz contínua e única de tensão restritiva, porém ajustável, em torno dos ossos e cartilagens; Representa nossa forma estrutural ; Responsávelpela transmissão de forças (quanto mais livre, melhor a funcionalidade); ÚNICO tecido que mantem uma relação direta com o tecido epitelial, muscular, vascular , visceral e nervoso; Possui propriedades plásticas/elásticas, viscosas/tixotrópicas; Há contração ativa de baixa energia, devido à presença de células contráteis intra-fasciais ; Inervada SNA. (SCLEIP et al, 2005; FINDLEY e SCHLEIP, 2007; OLIVEIRA, 2008; BIENFAT, 2009; MYERS, 2010; PRENTICE, 2011) Biotensegridade . Fáscia : derivado do Latim significa: “ Banda” Anatomicamente : membrana de tecido conjuntivo que envelopa todo o corpo e suas partes assegurando sustentação e forma. (Mayers, 2010) Fascia /Forma corporal A palavra “miofáscia” denota a natureza agrupada, inseparável do tecido muscular (mio-) e sua teia acompanha o tecido conjuntivo (fáscia) ( Mayers, 2010). trama FASCIAL O músculo NUNCA se insere ao osso. As células musculares são apanhadas dentro da REDE FASCIAL como peixe em uma rede. Seu movimento puxa a fáscia, a fáscia é inserida ao PERIOSTEO , o periósteo puxa o osso. “Benditos sejam os laços que fazem as ligações”: a fáscia mantém nossas células juntas Para serem ativos, os meridianos miofasciais devem seguir uma direção e profundidade coerentes, através de ligações fasciais ou mecânicas (através de um osso). Também é clinicamente útil observar onde os trilhos fasciais se fixam, dividem ou apresentam vias alternativas ( Mayers, 2010). JOURNAL OF BODYWORK AND MOVEMENT THERAPIES JANUARY , 2003 Sistemas de fluxo A FASCIA faz parte de um dos três sistemas Fluxo do corpo humano : Rede Neural , Rede Circulatória e a Rede Fibrosa . Princípio fascial : de que “tudo conecta a-tudo-mais”, (Mayers, 2010). Cadeias Fisiológicas Trilhos Anatômicos Trilhos anatômicos O mapa dos Trilhos Anatômicos prevê, uma anatomia longitudinal – um esboço das fibras de tração longas e profundas na musculatura como um todo. Isto é um ponto de vista sistêmico , que serve para análise do padrão da ação muscular. Para serem ativos, os meridianos miofasciais devem seguir uma direção e profundidade coerentes, através de ligações fasciais ou mecânicas (através de um osso). Também é clinicamente útil observar onde os trilhos fasciais se fixam, dividem ou apresentam vias alternativas Para procurar um Trilho Anatômico, procuramos “faixas” feitas de unidades de tecido miofascial ou conjuntivo; Essas estruturas devem mostrar uma continuidade de fibras fasciais, de modo que, como um verdadeiro trilho de trem, estas linhas de tração ou linha de transmissão através da miofáscia devem seguir uma direção reta ou mudar de direções apenas gradualmente; Algumas ligações miofasciais são tracionadas em linha reta apenas em uma determinada posição ou por atividades específicas. Trilhos Anatômicos Continuidade Trilhos anatômicos profundidade Trilhos anatômicos estações ósseas Trilhos anatômicos quais são? Linha Superficial Posterior LSP Linha Superficial Anterior LSA Linha Lateral LL Linha Espiral LE Linha SUPERFICIAL POSTERIOR lsp A Linha Superficial Posterior (LSP) conecta e protege toda a superfície posterior do corpo, como uma carapaça debaixo dos pés até o topo da cabeça; Dividi-se em duas partes – dos pés aos joelhos e dos joelhos até a crista supraorbital ; Quando joelhos estão estendidos, como na posição de pé, a LSP funciona como uma linha contínua de miofáscia integrada; A LSP pode ser dissecada como uma unidade. LSP Linha superficial posterior lsp Galea aponeurótica/fáscia epicranial Fáscia sacrolombar/eretores da coluna Ligamento sacrotuberal Isquiotibiais Gastrocnêmio/tendão do calcâneo Fáscia plantar Estações ósseas lsp Osso frontal, crista supra orbital Crista occipital Sacro Tuberosidade isquiática Côndilos femurais Calcâneo Superfície plantar das falanges dos artelhos Função postural lsp lordose /extensão Suportar o corpo na posição de pé; Prevenir a tendência de se curvar em posição de flexão ; Função postural exige uma alta proporção de fibras musculares de contração lenta e resistência nesta porção da banda miofascial. A demanda postural constante também requer lâminas e bandas extrafortes nesta porção da fáscia, como no tendão do calcâneo, isquiotibiais, ligamento sacrotuberal, fáscia toracolombar, os “cabos” do eretor da coluna e na crista occipital. A exceção da função de extensão está nos joelhos, que, diferentemente de outras articulações, são flexionados para trás pelos músculos da LSP; Quando de pé, o tendão intertravado da LSP auxilia o ligamento cruzado na manutenção de uma postura alinhada entre a tíbia e o fêmur. Função de movimento extensão Com exceção da flexão dos joelhos para baixo, a função de movimento global da LSP é proporcionar extensão e hiperextensão; No desenvolvimento humano, os músculos da LSP levantam a cabeça do bebê da flexão embriológica, o que propicia progressivamente maior campo de visão, suportada pela LSP ao longo do resto do corpo para o chão – abdome, nádegas, joelhos, pés; À medida que a criança atinge estabilidade em cada um dos estágios de desenvolvimento, alcançando a posição ereta de pé aproximadamente um ano após o nascimento. Lsp A LSP é uma linha cardeal que medeia principalmente a postura e o movimento no plano sagital; Há duas LSP, uma à direita e uma à esquerda, e os desequilíbrios entre as duas LSPs devem ser observados e corrigidos; Padrões comuns de compensação postural associados à LSP incluem: limitação da dorsiflexão do tornozelo, hiperextensão do joelho, isquiotibiais encurtados (substituiçãopor rotadores laterais profundos), limitação suboccipital levando à hiperextensão cervical superior deslocamento anterior ou rotação do occipital sobre o atlas e desconexão do movimento olho-coluna. Lsp Do calcanhar ao joelho lsp Lsp Lsp Epicranio Lsp: Alongamento; palpação; tratamento; Linha superficial anterior LSA Fascia do couro cabeludo Esternocleidomastóideo Fáscia esternal/esternocondral Reto abdominal Reto femoral/quadríceps Tendão patelar Extensores curto e longo dos dedos Tibial anterior Região dorsal dos pé Estações ósseas lsa Processo mastoide Manúbrio esternal 5ª costela Tubérculo púbico Espinha ilíaca Patela Tuberosidade tibial Superfície dorsal das falanges dos dedos dos pés Função postural A LSA equilibra a Linha Superficial Posterior (LSP) , fornece suporte de tração de cima, para levantar aquelas partes do esqueleto que se estendem à frente da linha de gravidade – o púbis, caixa torácica e face. A miofáscia da LSA também mantém a extensão postural do joelho. Os músculos da LSA estão prontos para defender as partes moles e sensíveis que adornam a superfície frontal do corpo humano e proteger as vísceras da cavidade ventral Lsa/ proteção Movimento A LSA cria a flexão do tronco e quadris, extensão do joelho e dorsiflexão do pé ; A LSA precisa criar movimentos de flexão súbitos e fortes em várias articulações exige que a parte muscular da LSA contenha uma maior proporção de fibras musculares de contração rápida; A interação entre a LSP predominantemente orientada para a resistência e a LSA rapidamente reativa pode ser observada na necessidade de contração em uma quando a outra está alongada . Relação lsa e lsp Relação lsa e lsp A LSP e a LSA têm uma relação de reciprocidade, não muito diferente do equipamento de um veleiro. A LSP foi concebida para puxar para baixo a parte traseira da base ao topo, e a LSA é concebida para puxar a frente para cima, do pescoço até a pélvis. Detalhes da lsa : Os tendões que se originam na parte de cima dos dedos do pé formam o início da LSA. Na lateral, fibular terceiro originário do 5º metatarso; No lado medial, está o tendão do tibial anterior do 1º metatarso no lado medial do pé; A LSA inclui tanto os músculosextensores curtos no dorso do pé como os tendões longos da parte inferior da perna. Linha Lateral LL Esplênio da cabeça/esternocleidomastoide Intercostais externos e internos Oblíquos abdominais laterais Glúteo máximo Tensor da fáscia lata Trato iliotibial Músculos abdutores Músculos fibulares Compartimento lateral do pé Estações ósseas ll Crista occipital Processo mastoide Costelas Crista ilíaca, EIAS EIPS Côndilo lateral da tíbia Cabeça da fíbula Bases do 1ªe 5ª metatarsiano Linha espiral le Esplênios da cabeça Romboides maior e menor Serrátil anterior Oblíquo externo Aponeurose abdominal Oblíquo interno Tensor da fáscia lata Trato iliotibial Bíceps femoral Tibial Anterior Fibular longo Miofáscia rombóide maior menor e serrátil anterior Estações ósseas le Coluna Cervical e torácica Borda medial da escápula Crista ilíaca/EIAS Côndilo lateral tibial Cabeça fibular Base do primeiro metatarsiano Exercício: Utilizando tecidos , retalhos de malhas fazer o caminho da Linha Espiral no Esqueleto . Após fazer no esqueleto se juntar em pares e desenhar a LE , apontando as miofascias e as estações ósseas . Exemplo prático da aplicação da biotensegridade Diretrizes e regras para os trilhos anatômicos • Sinta o tecido conjuntivo, mantendo um sentido bastante estável, sem pular articulações, ou níveis, ou cruzar através de planos de intervenção da fáscia. • Sinta as estações onde essas faixas miofasciais prendem-se aos tecidos subjacentes. • Sinta quaisquer outras faixas que divergem ou convergem com a linha. • Sinta músculos subjacentes de única articulação que podem afetar o funcionamento da linha. Os vingadores e suas linhas fasciais : Referências Bibliográficas 1. Referências Básicas 1.1 MYERS, Thomas. Trilhos Anatômicos. Elsevier Editora: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. 2. Referências Complementares 2.1 HODGES, Paul W.; TUCKER, Kylie. Moving differently in pain: a new theory to explain the adaptation to pain. Pain, v. 152, n. 3, p. S90-S98, 2011. Acesso em 21 de abril de 2019. http://dx.doi.org/10.1016/j.pain.2010.10.020. 2.2. SCHLEIP, Robert. Fascial plasticity–a new neurobiological explanation: Part 1. Journal of Bodywork and movement therapies, v. 7, n. 1, p. 11-19, 2003. Acesso em 21 de abril de 2019. http://dx.doi.org/10.1016/s1360-8592(02)00067-0. 2.3 Univali (www.univali.br/biblioteca) 2.4 www.anatomytrains.com 2.5 3D4Medical.com (App Complete Anatomy para iOS e Android) 2.6 3D4Medical.com (App Essential Anatomy para iOS e Android)
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