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Sistema Genital Feminino - Anatomia Veterinária

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Sistema Genital Feminino
Anatomia dos animais domésticos (II)
Funções
· Produção de gametas, hormônios sexuais que dão características morfológicas sexuais secundárias.
· Associado à recepção de gametas masculinos;
· Local de fertilização de ovócitos;
· Ambiente propício para o crescimento, desenvolvimento e nutrição do embrião (formação do concepto). Se tem duas fases importantes, uma delas é fase embrionária que o indivíduo não apresenta elementos morfológicos importantes, ainda indiferenciados e a fase fetal.
Ovários – são as gônadas sexuais femininas, análogas ao testículo no macho porque tem a mesma estrutura de função e produção de gametas e hormônios sexuais, porém eles migram pouco em posição na cavidade abdominal, diferente dos testículos que na maioria das espécies eles saem da cavidade abdominal e vão para uma cavidade vaginal no escroto). 
Localizados na parte dorsal da cavidade abdominal, também surge caudal ao polo caudal dos rins, porém em cada espécie ele vai sofrer algum grau de retração dentro da cavidade podendo chegar até a entrada da cavidade pélvica (também sofre uma descida ovariana, porém essa descida é limitada).
Superfície externa – apresenta folículos em desenvolvimento.
Morfologia externa
· Ovário de ruminantes que é descrito com formato de amêndoa (na imagem tinha um folículo ovariano bem desenvolvido prestes a sofrer a sua ovocitação – rompimento da túnica albugínea para liberar o ovócito – então ele fica bastante grande e bastante desenvolvido (então quando ele se rompe libera o ovócito no seu interior onde tem bastante liquido antral que é a cavidade antral onde o ovócito fica nadando dentro dessa estrutura do folículo. Quando ele se rompe, o ovócito sai e ele regride formando o corpo lúteo e outras estruturas). 
· Ovóide em carnívoros;
· Riniforme/formato de feijão/formato de rim em éguas;
· Formato de amora em suínos (cheio de ovócitos na superfície);
As espécies que são ditas politocas ou pluríparas são espécies que tem vários conceptos por gestação. Elas ovocitam vários ovócitos ao mesmo tempo, como por exemplo, as cadelas e as porcas (vários ovócitos acontecendo ao mesmo tempo nesse animal). Animais que nunca pariram são chamadas de nulíparas.
Órgãos internos 
1) Ovários
2) Tubas uterinas
3) Útero
4) Placenta
5) Envoltórios fetais 
6) Vagina
Órgãos externos 
1) Vestíbulo da vagina
2) Vulva
3) Glândula mamária
Ovários - os ovários se originam caudal ao polo caudal dos rins. Envolvendo ele tem a tuba uterina, o útero, estrutura de vagina e vulva que é a parte externa. Ele vai ter posição/situação diferente em cada espécie animal.
· Ovários de gatas e cadelas tem o mesmo formato. São espécies naturalmente pluríparas então vão ter uma morfologia externa bastante acidentada com vários ovócitos acontecendo. Nelas, o ovário é o que sofre a menor migração, então ele se origina caudal ao polo caudal dos rins e lá vai continuar só que descendo um pouco ficando justaposto a parede dorsal do abdome (justaposto a musculatura hipoaxial embaixo do processo transverso das vértebras lombares passando próximo ao ureter, preso/fixado a essa estrutura de parede dorsal do abdome não descendo muito). Na cavidade abdominal justaposto a parede dorsal do abdome e caudal ao polo caudal dos rins.
· Na vaca, é que ocorre a maior migração dos ovários. O útero da vaca quando se forma acaba formado uma espécie de ventroflexão e arrasta os ovários junto com ele. O útero é originado de dois ductos paramesonéfricos embrionários/separados que vão se fundindo de baixo para cima (da parte caudal para cranial). Na maioria das espécies domésticas, o útero fica com duas partes separadas, apenas o corpo que é a união e dois cornos vão separadamente porque não houve fusão completa como acontece na mulher e na fêmea de primata que faz o útero balonoso. Então nas fêmeas de animais domésticos fica separado e ele enrola para baixo os cornos uterinos e arrasta consigo os ovários trazendo-o do polo caudal dos rins para entrada da cavidade pélvica na parte mais ventral. Os ovários da vaquinha são arrastados por ventroflexão para entrada da cavidade pélvica na parte mais ventral por isso vai ser mais difícil palpar o ovário dela. 
· Na porca e na égua os ovários descem até uma posição intermediária na entrada da cavidade pélvica. Eles se afastam do polo caudal dos rins, mas não descem completamente ficando numa posição intermediária (metade da distância) na entrada da cavidade pélvica. Na égua, o aspecto do ovário é liso externamente e apresenta uma fossa de ovulação. Tem uma característica histológica diferente na égua em relação a outras espécies. Todas as espécies vão ter cortical para fora e medular interna – ovocitando na superfície do ovário (ovário cheio de folículo na sua superfície), enquanto que na égua a ovocitação acontece dentro porque nela a cortical e medular são invertidas – medular do lado de fora (externa) e cortical dentro (interna) em volta da fossa de ovulação por isso não vai ser possível observar folículo ovariano na superfície do ovário da égua.
2 extremidades
· Uterina – voltada para o corpo do útero;
· Tubárica – voltada para o infundíbulo da tuba uterina;
2 bordas
· Livre
· Inserida ou mesovárica – ligamento mesovário se insere nessa borda.
2 faces
· Lateral – voltada para lateral da cavidade pélvica (para a face sacro pélvica)
· Medial – voltada para o ligamento largo do útero
Fisiologia ovariana
Ovogênese – produção de ovócitos que são produzidos dentro do folículo ovariano. Ao nascimento ou logo após os ovários já estão formados com todos os ovócitos, uma vez que a quantidade é limitada na fêmea. Alguns irão ser maturados formando a célula ovo ou não (nem todo o ovócito vai ser fecundado. A fêmea pode ovocitar e esse ovócito pode ser perdido nas secreções que vão descer no seu útero).
Produção hormonal – estrógeno produzido pelos folículos tem função de maturação sexual secundária é o que da a forma identificável, desenvolve o corpo, causa dimorfismo sexual entre fêmeas e machos, alterações físicas (morfologia, tamanho de mama, desenvolvimento corporal e distribuição de gordura – estrógeno tem influência nessas características) e comportamentais.
· Progestágenos tem função de manutenção do concepto/da gestação. 
Estrutura ovariana – Córtex, medular e na égua essas regiões são invertidas. No córtex, folículos em desenvolvimento (folículos primários, secundários, terciários e folículo maduro (de Graaf). Esse folículo que vai liberar/ovocitar.) Á medida que o antro vai aumentando e como no testículo, o ovário também tem túnica albugínea que é composta por musculatura recobrindo essa estrutura toda, só que ela é bem delicada, então como o folículo está crescendo, ela fica frágil, se rompe e o ovócito é liberado e o folículo aberto se a gestação acontecer se transforma em corpo lúteo que é quem vai secretar progesterona para manter a gestação. Se não acontecer, esse folículo regride para formar o corpo hemorrágico e depois o corpo albicans ou corpo branco, cicatricial (ou ele regride e forma o corpo albicans ou forma o corpo lúteo que produz progesterona). Na égua somente ocorre a ovocitação na fossa ovariana.
Fossa de ovulação – A característica da medular é conter vasos, nervos, ductos linfáticos e estroma (tecido de sustentação). Então a artéria ovárica, por exemplo chega no centro (medular). Na égua, essa medular é externa e a cortical é interna. Então pela fossa de ovulação, o ovócito vai se romper, ser liberado e vai ser captado pela tuba uterina por essas fímbrias dessa parte chamada ampola da tuba uterina que é dilatada e vai abraçar a fossa de ovulação que vai ficar fixada a ela. Esse ovócito vai ser captado passando por um orifício denominado óstio abdominal da tuba uterina, caso ele não consiga captar e passar para tuba, um ovócito desse pode cair fora da tuba e dentro da cavidade abdominal e lá ele vai ser ou reabsorvido ou vai formar um encapsulado fibroso em torno do ovócito que pode ser reconhecido como corpo estranho. 
· Corpo lúteo – acontece com o objetivode manter a gestação 
Ligamentos
Ligamento próprio do ovário – vai da extremidade uterina do ovário até o ligamento largo do útero.
Ligamento tubo ovárico 
Mesovário
· Ligamento próprio do ovário, tubo ovárico e mesovárico são os mais importantes na fixação do ovário.
Bolsa ovariana – na cadela e na gata ela envolve completamente o ovário, tem revestimento parcial na égua e nas fêmeas de ruminantes nulíparas tem apenas um vestígio dessa bolsa, mas quando ela pari já não fica mais. Formada pelo mesovário e pelo mesosalpingi (espaço). 
Irrigação
· Artéria ovárica – irriga o ovário, ramo direto da aorta abdominal. 
Inervação
· Plexo pélvico de nervos, tem relação parassimpática. Existem gânglios associados a essa região dos contribuintes que vem da parte sacral, do sacro especificamente que vão formar alguns gânglios do lado de fora (ao lado do sacro) que vão mandar radículas de nervo para essa região que vai tanto para o útero, quanto pra tuba e quanto para ovário (nervos derivados do plexo pélvico).
Tuba uterina – tubos contorcidos que se estendem desde o ovário ao útero, capta o ovócito, recebe e conduz o ovo ao útero e local onde ocorre a fertilização. Derivado dos tubos paramesonéfricos.
Contém três partes:
1. Infundíbulo – contém fímbrias (empurra em movimento ondulatório o ovócito para o óstio abdominal da tuba) que vão ajudar a levar o ovócito em direção ao óstio abdominal da tuba uterina, posteriormente esse ovócito chega na ampola que é a parte mais dilatada e na parte final, chega no istmo que é o elemento de ligação entre a tuba e o corno uterino – óstio uterino da tuba. No caso da égua, fica completamente fixado a fossa de ovulação, mas nas outras espécies fica um pouco afastado (próximo ao ovário) fixado/preso por um ligamento denominado de tubo-ovárico (fixa a tuba uterina, mais especificamente o infundíbulo ao ovário). 
2. Ampola – porção mais dilatada e geralmente onde ocorre a fecundação. 
3. Istmo – porção de transição que vai ligar ao útero. Estreito e entra no corno uterino.
· Tuba, útero e parte cranial da vagina tem a mesma origem que são os ductos paramesonéfricos.
· Ligamento Mesosalpingi – fixa a tuba uterina;
Bolsa ovariana
O ovário de algumas espécies pode estar completamente envolto por parte de dois ligamentos que vão formar uma bolsa. Ela está presente em todas as espécies só que de forma completa, incompleta e até ausente vai depender da espécie animal. 
· Essa bolsa envolve completamente o ovário na cadela e na gata (completa nos carnívoros).
Útero 
· Órgão de concepção, onde acontece a nidação fetal (quando o embrião chega no útero e encontra um ponto para se fixar e se desenvolver). Nas espécies monótocas (apenas uma gestação por concepto), a gestação é cornual, ou seja, ocorre em apenas um corno e em outro não. 
· Quem já teve gestação vai ter uma estrutura uterina maior do que quem não teve.
· Órgão muscular oco
· Local onde desenvolvimento pré-natal do embrião 
· Forma parte da placenta (porque a placenta tem parte que é da mãe e parte que é do feto) 
Divisão:
Cornos (2) – onde ocorre desenvolvimento do embrião (em um corno, se for monotoca – vaca, égua e nos dois cornos se for politoca – cadela, gata, porca). 
· Ligamento interconual (parte do largo) – fixa os dois cornos uterinos.
· Os cornos do útero da porca são flexuosos (grandes).
· Ligamento Largo do útero
Corpo (1) – pequeno/intermediário. Liga os cornos a cérvice.
Cérvice (1) – é a parte mais estreita. Porção final que se comunica com a vagina.
Ramos da artéria uterina (prática)
· Projeção vaginal da cérvice
· A porca não tem projeção vaginal da cérvice. Tem interdigitações que vão ocluir a cérvice que forma um formato espirilado (a cérvice da porca é espiralada pela presença dessas projeções que são interdigitadas fechando/ocluindo a cérvice).
· A cérvice fica fechada durante todo tempo e só se abre no cio e no parto, em outros momentos ela é fechada por um tampão mucoso e por essas interdigitações.
Três camadas que reveste o útero
Epimétrio – camada serosa que recobre o útero por fora;
· O mesométrio que é uma parte do ligamento largo voltada para o corpo do útero, quando recobre o útero que é a parte muscular forma o chamado epimétrio que é a camada mais externa e serosa. 
Miométrio – camada média (muscular)
Endométrio – túnica mucosa mais interna (voltada para dentro)
Observações:
· Na porca, cornos flexuosos e longos, dentro do útero é septado, o corpo é separado em duas partes, ele é relativamente curto e não há projeção vaginal da cérvice.
· No útero da égua, os cornos são mais divergentes e retilíneos e o da vaca faz uma voltinha (ventroflexão);
· O corpo do útero da égua é maior do que o da vaca que é menor e corno é mais longo na vaca e mais curto na égua;
· Na cadela e gata, os cornos são longos e divergentes e o corpo é relativamente curto;
· Na fêmea de ruminantes tem as carúnculas uterinas no útero.
Ligamentos
Ligamento largo do útero (mesométrio) – derivado do peritônio e envolve todas as estruturas (ovário, tuba, útero até a parte mais cranial da vagina). Só será chamado de mesométrio a parte próxima ao corpo do útero.
· Ele é um ligamento só e fixa várias estruturas, o que está perto da estrutura que fixa recebe nomes diferenciados. 
· Fixa todo aparelho reprodutor na cavidade abdominal e parte da pélvica, formado pela junção dos vários ligamentos.
1. Mesovário - reveste ovário
2. Mesosalpingi – reveste tuba
3. Mesométrio – reveste útero (próximo da musculatura do útero: epimétrio – serosa; média/ Miométrio – muscular; média/ endométrio - interna)
· Unidos formam o ligamento largo do útero;
· Mesosalpingi (fixando a tuba) e mesovário (envolvendo o ovário) unidos formam a bolsa ovariana; 
· Ruminante tem bolsa ovariana, só que incompleta. 
Cérvice uterina – faz a transição do útero para a vagina (pertence ao útero). Pode ser parte do elemento copulatório, já que a ejaculação de alguns animais acontece no interior da cérvice. Ela tem função de manter o útero estéril, já que ela fica fechada impedindo que microrganismos cheguem no interior do útero, porém no momento de copula ou de cio, ela se abre permitindo a produção de infecções. (Piometra – inflamação - produz leucócitos, gera infecção, acumula células, prostaglandinas, secreções – fechada: cérvice se fecha guardando as secreções no útero ou aberta: a cérvice fica um pouco aberta, a secreção escorre e sai da vulva da fêmea).
· A cérvice é mais consistente e muscular do que o corpo pois tem fibras dos dois sentidos, tanto longitudinais quanto circulares.
· Tem anéis circulares, projeções internas e serve pra estreitar a comunicação entre o meio interno e o meio externo. O ambiente do útero é estéril e a parte da vagina é um ambiente contaminante então a cérvice só se abre no cio e no parto. 
· Se comunica com útero e a vagina. Dentro, voltado para o útero tem o óstio uterino da cérvice e voltado para a vagina o óstio vaginal da cérvice. Todo o canal recebe o nome de canal cervical.
· Forma um esfíncter muscular fechado ou aberto durante cio e parto;
· Nos ruminantes é formada por anéis circulares. Na porca, esses anéis são com um formato de interdigitações, são coxins interdigitados. Enquanto que na égua e na cadela é relativamente lisa, o pregueamento na égua é longitudinal e na cadela e na gata é radial (projeções da cérvice).
· Projeção vaginal da cérvice – a cérvice uterina se projeta dentro da vagina forma o óstio vaginal da cérvice e fórnice vaginal (a projeção faz parte da cérvice, mas o fórnice é um acidente/espaço que acontece na vagina).
· Canal cervical – óstio vaginal da cérvice e o óstio uterino da cérvice – todo o caminho é denominado de canal cervical. 
Útero septado na porca, mais especificamente o corpo, útero bicornual típico na cadela, gata, égua e vaca (dois cornos bem característicos), nas primatas o útero é balonoso que é simples e nas coelhas o útero é duplo (uma cérvice única, duplo corpo e dois cornos separados). 
Vagina - órgão copulatório; elástica e muscular; está entre o útero e o vestíbulo, é revestidade tecido erétil, fica ingurgitado de sangue, além de ser contrátil. É canal do nascimento. 
· Recebe esse nome porque significa bainha para o pênis. 
· Revestimento com glândulas mucosas que é responsável pela lubrificação no momento do acasalamento. Existe dois grupos de glândulas chamadas de glândulas vestibulares maiores e menores que vão estar no vestíbulo da vagina. 
· E no interior da vagina propriamente dita que é a parte mais sacular dela vai conter várias glândulas e células caliciformes que vão secretar o muco para deixá-la umedecida pra o processo de cópula. 
· Tem parte peritoneal e retroperitoneal; 
A vulva da vaca é angulada ventralmente e estreita e da égua é arredondada. O clitóris da égua é grande e o da vaca é pequeno.
Óstio uretral 
A parte ventral da vagina é separada pelo hímen que separa a vagina propriamente dita do vestíbulo da vagina e fica mais ou menos na linha onde fica o óstio uretral externo (voluntário – controle da micção).
Divertículo suburetral nas fêmeas de ruminantes
Vestíbulo da vagina – localizada entre vagina propriamente dita e genitália externa (vulva). Local de desembocadura da uretra. Vai ter o compartilhamento da estrutura genital e urinária na fêmea que é curta (a uretra vai chegar na transição entre vagina e vestíbulo). Funciona como trato urinário, demarcado pelo hímen, mas nem sempre vai estar presente. 
· Presença da glândula vestibular maior e menor que secreta substância mucosa, gordurosa, serosa, deixando o vestíbulo bastante úmido. 
· Na transição entre vagina e vestíbulo da vagina fica o óstio uretral é onde fica o hímen quando ele acontece.
Vulva (genitália externa) – inclui os lábios direito e esquerdo que equivale aos lábios internos das primatas. Pode conter pelos ou não na espécie animal. E em geral, as vacas e as éguas não possuem muitos pelos na região da vulva. 
· A vulva da vaca é mais angulada na comissura dorsal e estreita na comissura ventral. Na égua é estreita dorsalmente e angulada ventralmente. 
2 comissuras vulvares
· Dorsal
· Ventral – encontra–se o clitóris: prepúcio da glande do clitóris, glande do clitóris (formada por tecido esponjoso) e fossa da glande do clitóris. Além de ter corpo cavernoso formado por dois ramos de tecido cavernoso similar ao pênis.
2 lados vulvares
· Direito
· Esquerdo
1 rima do pudendo ou vulvar
No clitóris (comissura ventral da vulva), tem a fossa do clitóris, além da glande e do prepúcio. Ele é análogo e homologo ao pênis do macho pois tem corpo cavernoso, glande e prepúcio e também pela função de estimulação sexual igual à do órgão masculino. 
· Estrutura de tecido erétil e é bem suprido de terminações nervosas e sensitivas. 
A distância entre o ânus e a vulva é curta na fêmea (períneo muito curto – distância entre ânus e genital externo). A fêmea vai ter nessa região nas espécies mais desenvolvidas, formação dos ramos de tecido cavernoso (passando pelo lado do arco isquiático) que vai formar o clitóris que fica na comissura ventral da vulva. 
Glândula mamária – pares e secretoras de leite; presença em ambos os sexos, porém é funcional nas fêmeas; 
Número de glândulas varia com a espécie:
· Égua, cabra e ovelha – 1 par (2 glândulas) na região inguinal. Na cabra e na ovelha apenas 1 orifício e na égua 2 orifícios. 
· Porca – 7 pares (em média 14 glândulas. Até 18). Cada teto tem dois orifícios. Disposição torácica, abdominal e inguinal.
· Gata, cadela e porca tem diversos pares de mamas desde a região inguinal a abdominal e torácica; as fêmeas de ruminantes e égua que tem glândulas parcialmente fundidas formando úberes (no geral, cada glândula é isolada).
· Cadela – 5 pares (10 glândulas). Podendo ter de 5 até 12 orifícios cada teto. Disposição torácica, abdominal e inguinal.
· Gata – 4 pares (8 glândulas). Disposição torácica, abdominal e inguinal.
· Vaca – 2 pares (4 glândulas na região inguinal). 1 orifício em cada teto.
· Os machos possuem glândula mamária mais fibrosa e gordurosa e na fêmea vai depender da fase gestacional.
· Dentro da glândula vai existir um conjunto de ácinos que vão produzir leite. Um conjunto de estruturas/espaços são chamados de seio lactífero que é onde vai armazenar o leite até ser solicitado pelo nenê. Tem uma parte chamada de porção glandular do seio lactífero (voltada para a glândula) e outra chamada de porção papilar do seio lactífero (voltada para o teto - parte final/juntos formam o seio lactífero). Além do ducto papilar e óstio do ducto papilar (abertura).
Sulco mamário – separa as duas glândulas externamente.
· As glândulas podem se fundir parcialmente nas éguas e nas fêmeas de ruminantes fazendo a união entre elas, mas geralmente são separadas pelo sulco mamário.
Ligamentos
· Suspensório da mama é um conjunto formado por lâminas: duas laterais (fixando a pele do animal) e duas mediais.	.
Vascularização
· Artéria mamária - ramo da epigástrica caudal (égua, ovelha, cabra e vaca) e também pode ser derivada da pudenda interna.
· Nas espécies que tem várias mamas tem a epigástrica cranial (irriga as primeiras mamas) contribuindo com as mamas torácicas, craniais e abdominais. Já das inguinais pra cima a epigástrica caudal.
Inervação
· É regional e vem dos plexos axilares e pélvicos de nervos. Se for égua e ruminantes só vai ser o plexo pélvico, enquanto se for gata, cadela ou porca vai ter os dois plexos inervando, tanto o axilar quanto o pélvico. 
Mamas torácicas craniais e caudais, abdominais craniais e caudais e inguinais.
Drenagem linfática
· As mamas mais craniais são drenadas pelos linfonodos axilares, são 2 ou 3 depende da espécie animal e as mamas mais caudais pelos linfonodos ileofemorais e todos os ileofemorais formam um conjunto de linfonodos que drenam especificamente a mama que são chamados linfonodos mamários.
Placenta
É um órgão que pertence tanto a mãe quanto ao filhote. Possui envoltórios fetais e maternos (é uma estrutura formada pelas membranas dos dois indivíduos, materno no caso o endométrio que vai oferecer as vilosidades endometriais e a parte fetal que são três membranas).
Função: nutrição, respiração, troca de alimentos, menos células (as células não devem ser trocadas porque é placentária). 
· Se houver troca de células entre mamãe e nenê, nenê passa a ser reconhecido como corpo estranho ou se as células de mamãe passa pra nenê, também é reconhecido como corpo estranho, então ele começa a se defender contra essas células criando anticorpos contra mamãe que começa a ter problemas e aborta o nenê, ou pode nascer apresentando problemas como por exemplo, a eritroblastose fetal que é quando a hemácia de mamãe passa para nenê e ele se defende contra essa hemácia produzindo anticorpo. 
Produção de progesterona e relaxina associados à gestação (a progesterona mantém a gestação e relaxina favorece o relaxamento do miométrio para que aconteça o parto e início do processo de contração).
Partes do envoltório placentário de nenê 
Córion – forma a placenta e a parte mais externa. A parte mais externa é denominada de córion que tem vilosidades na sua composição chamadas de vilosidades coriônicas. Então o córion vai ser cheio de vilos histologicamente que se relacionam/interdigitam com o endométrio de mamãe e vão ajudar na fixação, mas a disposição desses vilos é diferente em todas as espécies domésticas e isso vai ajudar a caracterizar os tipos de placenta.
· Confere proteção térmica;
· Faz ligação com o endométrio;
· Mantém a placenta fixada a estrutura uterina;
· Nem todo o endométrio vai entrar em contato com o córion do feto. Somente nas carúnculas uterinas que vai manter união e as trocas maternas e fetais. Isso na fêmea de ruminantes. 
Alantoide – está fixado ao córion e forma parte da placenta, porém é uma bolsa/estrutura que vai conter excretas do embrião. No indivíduo perto de nascer, ele desaparece/regride.
Âmnio (reveste/envolve nenê) – membrana interna repleta de liquido; produz o líquido amniótico; isso confere proteção mecânica e física a esse feto. Ele fica imerso a esse meio liquido; faz trocas gasosas através da placenta com a mamãe.Saco vitelino – mais característico em repteis e aves. Nos mamíferos aparece rapidamente, mas nas aves e nos repteis perdura até o final da encubação. Contém a gema do ovo e regride completamente e só resta o divertículo vitelino que fica entre alças de jejuno e íleo
Tipos de placenta-Âmnio: parte interna da placenta, voltada para o feto. Apresenta artérias.
-Córion: parte externa da placenta. Onde estão os cotilédones nas vacas. Nas demais espécies existem vilosidades coriônicas (pequenas papilas ao longo de todo córion, que adere ao útero/endométrio da mãe).
· Difusa – quando os vilos ocupam/dispersos toda parte do córion (vilosidades coriônicas dispersas em todo o córion). Se prende em todo endométrio (semidecídua – uma parte sai e outra fica). Ex: porca e égua. 
· Cotiledonária – quando estão organizadas em partes denominadas de cotilédones que vão se unir as carúnculas do útero da fêmea de ruminantes para formar o placentoma que é uma unidade fisiológica. Ex: fêmea de ruminantes. 
· Zonária – características dos carnívoros. Só tem uma zona da placenta (parte circular onde os vilos estão dispersos, somente nessa parte vai haver troca entre mamãe e nenê). Sai inteira (decídua). Ex: cadelas e gatas.
· Discoide – Acontece só um disco onde vai fazer interação com o útero de mamãe que vai fazer troca de nutrientes. Ex: mulher, coelhas e fêmea de roedores.
Cordão umbilical – é formado por duas artérias umbilicais (rica em CO2) e uma veia umbilical que traz sangue da placenta rico em O2 que vai chegar pelo cordão umbilical no interior do abdome e seguir pelo fígado, se unindo a veia cava caudal direto pro coração.

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